Olá seja bem-vinda bem-vindo a mais um sala de enfermagem o podcast oficial do COREN São Paulo fique à vontade entre nessa sala que é Nossa porque aqui a Enfermagem tem voz e no episódio de hoje conversaremos sobre um tema que tem afetado a vida dos trabalhadores mas inspirado também se ativas de cuidados no sistema cofen corents e para colaborar com o nosso debate estão comigo a vice-presidente do COREN São Paulo Érica Chagas seja muito bem-vinda Érica muito bom tê-la aqui conosco Obrigada Nati pela oportunidade É sempre um prazer estar aqui prazer é sempre nosso e
o conselheiro Sérgio Cleto Sérgio muito obrigado por ter aceitado esse convite de estar aqui nesse papo tão importante Obrigado Natália eu agradeço imensamente por estar aqui poder contribuir É uma honra enorme tá aqui hoje eu tenho certeza que vai ser um papo enriquecedor né Sérgio e obviamente que a gente agradece a você que está aí assistindo nos acompanhando muito obrigado por estar aqui com a gente nesse papo tão importante e eu tenho uma pergunta importante para fazer para você você já parou para avaliar Como anda sua saúde mental vamos fazer isso juntos começou mais um
episódio na sala de enfermagem em 2021 uma sondagem revelou que mais de 62% dos profissionais de enfermagem tiveram algum tipo de sofrimento mental durante a pandemia os dados foram coletados pelo em São Paulo através de um levantamento que reuniu mais de 10 mil trabalhadores que responderam a um questionário de maneira virtual Érica esse número ela causa um impacto muito grande né sobretudo diante da perspectiva de que estamos falando dos profissionais que estão incumbidos na missão do cuidar a gente sabe que a pandemia Foi bastante traumática mas esse adoecimento ele reflete apenas no momento mais acirrado
ao enfrentamento da covid ou ainda continua como que anda a saúde mental da enfermagem essa é uma pergunta que a gente pode trazer vários momentos da Saúde Mental do profissional de enfermagem quando a gente vê números como esses né nas pesquisas nas sondagens do COREN sempre acende para nós um sinal de alerta sempre acende para nós a necessidade da gente ter iniciativas que venham nesse acolhimento da Saúde Mental do profissional de enfermagem a saúde mental do profissional ela sempre foi uma preocupação mesmo antes da pandemia já haviam sinais de que é uma categoria que vinha
adoecendo em termos de saúde mental teve um tempo da enfermagem que geralmente os afastamentos do serviço eles eram por doenças osteomusculares joelho coluna por conta da força e do posicionamento de pacientes então eles eram afastados geralmente por isso E aí chegou um momento que recente né antes da pandemia isso já começou a aparecer que os profissionais começaram a ser afastados por depressão por ansiedade e isso já acendeu um alerta né o Brasil ele tem dados de saúde mental que são relevantes para a gente entender a gente é o terceiro em 2019 ainda da pandemia a
gente era o terceiro em números de ansiedade e depressão no mundo e Associados a uma característica que conversa muito com perfil da enfermagem né um maior perfil relacionado a mulheres com uma renda com uma faixa salarial não muito elevada uma renda mais baixa e isso conversa com a realidade que a enfermagem em vídeo vive na enfermagem Paulista nós somos 86% de mulheres uma idade entre 35 a 42 anos e mulheres que são chefes de família né com uma faixa salarial ali em torno de dois a quatro mil fica mais ou menos nessa faixa salarial que
se você for analisar é abaixo do que a gente precisa para manter a família com qualidade de vida então essa esse desenho do perfil de adoecimento mental é que existe no nosso país conversa com o nosso perfil de profissional que tem uma carga de trabalho elevada porque a gente tem ali uma carga horária de 40 horas semanais ou plantões de 12 horas ainda profissionais que tem dupla jornada de trabalho uma profissão em que a gente lida com a dor do outro né E não tem como você muitas vezes não fazer contra referência com aquilo que
você tá vivendo com aquilo que você tá cuidando então isso pede tanto é uma sobrecarga tanto física como mental Então essa Associação de fatores né a sobrecarga um salário que não te permite ter uma boa qualidade de vida para você e para sua família mulheres que cuidam da casa do marido dos filhos ainda com essa intensa jornada de trabalho às vezes um profissional que ainda Precisa se aprimorar se aperfeiçoar todo esse combo gera uma sobrecarga que faz com que a saúde mental desse profissional seja algo que a gente precisa precisa e acolher Então antes da
pandemia já era uma questão durante a pandemia foi extremamente desafiadora eu vou dizer para o profissional porque enquanto a população se resguardava o profissional ia na linha de frente na Linha de Frente contato direto com vírus que no começo a gente não sabia como cuidar qual era o tratamento Como se prevenir com falta de material logo naquele primeiro momento profissionais que tiveram que se separar das suas famílias né eu tive colegas que viam o filho pelo vidro que via um filho pelo portão né que tiveram que sair das suas casas para resguardar a família e
então tudo isso teve um impacto a mais numa saúde mental que já merecia um olhar específico é durante a pandemia a gente fez também uma sondagem que apareceu 87% dos profissionais que responderam com sintomas de Burnout no pico da pandemia 2020 né e em 2021 onde a gente já tinha uma situação de maior controle a gente percebe que 62% estão em sofrimento mental então é uma categoria são profissionais que precisam ser acolhidos nas suas necessidades e ser entendido essa saúde mental de uma forma em que a gente consiga trazer recursos para que isso chegue numa
estabilidade porque a pandemia ela intensificou na verdade algo que já já deveria ter um olhar né e prevalece a máxima que diz que quem cuida também precisa ser cuidado não é mesmo e nós temos observado as iniciativas do Conselho no sentido de colaborar com a superação desse momento difícil inclusive e Sérgio você atuou diretamente ali né você estava na assistência durante toda a pandemia na linha de frente no Hospital Emílio Ribas Então queria saber conta pra gente um pouquinho como que foi essa experiência e também como tem sido as experiências do COREN São Paulo em
lidar com adoecimento mental da enfermagem naquele momento de uma doença desconhecida e o e-mail Ribas ele é um hospital que tem um histórico centenário de doenças infecto-contagiosa ou seja nós profissionais já Estávamos acostumados com doenças emergentes com doenças infecciosas vivemos vários surtos epidêmicos de doenças Porém todas com evidências conhecidas que nós sabíamos contratá-la então com essa doença chegou de uma forma brusca inesperada e como a Érica relatou é sem conhecimento de tratamento e somente o que nós vimos na televisão nos países que originaram e que já estavam sendo afetados é houve todo aquele Pânico né
Inicial e o Emílio Ribas foi um dos primeiros hospitais escolhidos para acolher os primeiros pacientes que chegavam São Paulo e como era desafiador tratar de uma doença não conhecida e a história Inicial é que ela é realmente ela poderia ser uma doença letal isso é mexeu o bom senso mexeu com a cabeça mexeu com o espírito mexeu com o eu de cada um que lá se encontrava estratégias tinham que ser tomadas porque era uma realidade e ela já estava presente na atual situação eu estava gerenciando um serviço e a gente tinha os pacientes chegando todos
de uma forma grave diferente do que a gente vê hoje em dia então isso aí mudou todo qualquer cenário do que a gente tinha visto antes porque geralmente os pacientes têm uma pequena quantidade que curso com uma gravidade e nós tínhamos que inventar leite de terapia intensiva certo Ou seja é uma área do hospital aonde cuida de pacientes graves com profissionais preparados capacitados para cuidar de paciente e o quantitativo de pacientes que chegavam com essa gravidade nós não dispunhamos de profissionais capacitados naquele momento e nem de lei disponíveis porém a situação fazia com que nós
criássemos os leitos em tempo recorde nós saímos de uma UTI de 12 leitos em 30 dias nós assistimos que tem um autê de 40 leitos em 70 Dias montei de 70 leitos é numa velocidade Fora do Comum hoje se a gente pensar que a gente tem que aumentar em 10 leitos a gente no mínimo pensaria que nós teremos aí no mínimo um ano de prazo para a gente ter um segmento é porque não é só criar o leito né você tem que ter o profissional habilitado para lidar com a complexidade aí o paciente chega certo
e como a Érica bem colocou é todos sendo orientado a se preservarem em seus ambientes domiciliares e Os Profissionais de Saúde sair e ao encontro doente certo hoje onde todos era orientado a ficar distante dos pacientes contaminados e o processo de saúde era orientado a cuidar é para isso que nós estávamos lá não teve nenhuma queixa até eu faço um grande alertas profissionais assim um grande agradecimento sempre vai causar eu nunca tive um profissional de enfermagem que levantou a mão e falou assim ó eu gostaria de ficar distante eu gostaria de não enfrentar essa doença
nunca tive um profissional de enfermagem que fez isso mesmo os que eram orientados a permanecerem nas suas casas em virtude da idade em virtude de alguma complicação ou gestantes nem esses queriam sair do cenário de cuidado nem isso então eles vinham pela causa porque tudo isso foi realmente abraçado pela enfermagem isso aí vale sempre a pena reforçar durante a minha vivência durante toda a minha que eu tiver que passar aqui até o final da minha vida eu vou relatar esse acontecimento não só de enfermagem como todos os problemas de saúde mas a enfermagem é por
ter presenciado e esse susto eu acredito que desenvolveu os gatilhos que já somavam como a Érica falou problemas de doença de saúde mental já tínhamos frequentemente o contrato em nossas instituições eu falo por isso Natália porque eu fui gestor durante 15 anos e então eu tinha os casos que chegavam para mim que me procuravam como gestor para mostrarem né é o seu problema participarem a gestão dos seus problemas e muitas vezes serem afastados por Orientação médica e como gestor né tratava-se de uma doença abre aspas moderna e a gente não tinha visto no passado esses
problemas e com gestor Eu particularmente não acreditava na questão da Saúde Mental você leva que eu sabia que o profissional tinha algum problema era visível ele ficava tinha problemas visíveis muitas vezes eu achava que era algum problema extras trabalho problemas familiares pessoal mas eu não conseguia entender aquilo como o problema é de saúde para afastamento exatamente entendeu era uma Desconfiança de gestão eu acredito que isso existe até hoje mas eu sou é uma pessoa que eu falo que é fácil de ser convencida quando você tem a prova do que existe e eu precisei ter também
esse gatilho ou seja passando o primeiro ano da pandemia ou seja o momento realmente que a gente se envolveu com a doença e aí começou se a se pensar em vacina começou se pensar já tínhamos o o o o mamão para cuidar do paciente já não era mais tão desconhecida a doença que a gente começou a parar respirar e falar eu acho que essa está acabando ou está controlada um ano depois me disparou um gatilho e eu tive que ter o problema de saúde mental para poder entender como era Ou seja a pior forma possível
eu tive que ter a crise de ansiedade eu tive que ter o gatilho ou seja com certeza é segundo especialista é uma soma de tudo que a gente vivenciou na enfermagem não somente da pandemia mas isso somou certo e tive que vivenciar E aí eu entendo hoje perfeitamente o que significava cada sintomas cada expressão que um dia me foi colocado e Eu muitas vezes não acreditava no que o colega poderia estar me passando e muitas vezes deixando de auxiliar da forma como eu deveria e da forma como hoje o Conselho Regional de termais de São
Paulo aplica aos profissionais aos gestores As instituições então foi da pior forma possível eu tive que vivenciar e dentro dessas aprendizados o que vem primeiro acolheu Por incrível que pareça sendo Conselheiro foi justamente a o projeto cuidando de quem cuida na época tava sendo coordenado pela pela Érica e sendo passado pela Patrícia crivellaro e a Érica foi uma colega que me acolheu e eu hoje eu falo para com toda tranquilidade para todas as pessoas que tiverem é o problema com saúde mental que realmente é são seus colegas são seus familiares é que vão te acolher
que vão te entender certo e podem te ajudar e vão te ajudar e a Érica na época acho que nunca fiz um agradecimento é vou fazer aquele podcast na época pelo acolhimento que ela deu e o desafio ela falou assim então você vai ficar junto com a Patrícia nesse projeto ou seja nada mais é prático do que você ajudar a levar agora a todos os nossos 600 mil profissionais de enfermagem para os que é aberto fora do Estado é essa experiência que eu posso afirmar que é uma experiência exitosa do Conselho Regional de Enfermagem de
São Paulo e levar é ações que levam um bem-estar uma melhoria uma oportunidade Um no mínimo Despertar a cada profissional que tenha esse problema é o entendimento que é um problema que tem tratamento que tem cura acredito que que é uma coisa que pode ser muito bem trabalhada e nós na enfermagem com toda sobrecarga que a gente tem com todo nossos compromissos que a gente tem a gente como você disse a gente esquece que nós também somos passíveis de ter problemas de saúde principalmente porque essa é uma doença que não apresenta sinais físicos então e
aí fica também até a minha o meu questionamento Eu acho que o desafio maior perceber que há algo de errado né entender que aquela insônia assim os sintomas eles aparecem mas são muito sutis é uma insônia é uma irritabilidade É um cansaço eles são uma dor de cabeça sabe uma dor no corpo então eles são sutis até a hora que a pessoa realmente não consegue mais responder as atividades dela e precisa se afastar e esse é o momento que é o sinal de alerta que a gente precisa buscar ajuda né Tá na hora que esses
pequenos sintomas começam a aparecer e a pessoa não percebe E qual é o grande x da enfermagem a enfermagem não se permite ser cuidada essa resistência por se colocar no lugar resistência mas é que o profissional de enfermagem ele é formado para cuidar e durante a sua formação ele nenhum momento ele é empoderado ou ele é despertado para que ele se cuide ele é formado para cuidar do outro e a gente vive numa sociedade que se você pensa muito em você você egoísta e aí junto esse combo né a cultura da sociedade mas o perfil
de Formação mas uma cultura de trabalho da enfermagem onde você tem que estar cuidando o tempo inteiro longe da jornadas e você pouco para se olhar ele não sabe pedir ajuda ele às vezes entra num automático da vida tão grande porque ele tem que dar conta da família do trabalho do aprimoramento que ele deixa de se perceber E aí não sabe a hora de falar assim olha aqui eu preciso parar e preciso de ajuda dos Universitários então é essa a questão a gente não Tem que se cuidar Ou talvez Será que também acontece é muito
é muito potente esse momento muito bonito Sérgio quando você fala que para gente olha antes eu não dava muita atenção para isso e tive que viver isso para então de fato entender que o quanto que é importante porque talvez não pode ser também né que os profissionais Não fiquem atentos porque também acham ou são um pouco desligados ou não tem muita informação ainda é uma doença problema que é que tem um suco que tem a sua palavra resistência que talvez não seja isso a Érica foi muito assertiva nas colocações na colocação aonde os sinais são
Dados só que só em perceptíveis quando você tem A negação certo ainda mais na pandemia né o tempo todo trabalhando então ah tô cansado ai porque tô trabalhando muito Ah tô triste porque eu tô vendo o cenário tô com insônia por conta disso né acaba colocando e ele colocou uma característica que é muito comum nesse perfil de profissional que a gente é de que ele falou isso na hora que eu achei que a coisa estava controlada aí eles desenvolveu sim né porque enquanto ele tava ali na Linha de Frente fazendo negócio acontecer porque tinha que
cuidar porque nem adoecer foi possível né mas é muito potente de verdade Sérgio isso me chamou muita atenção é e eu tive a infelicidade por não acreditar então a primeira coisa que eu tive foi o que negação né ainda bem que hoje a gente tenta colocar muito claro isso a todos os profissionais tanto é que a sondagem do Conselho mostrou bem isso ou seja mais de 50% dos nossos profissionais relataram então ou seja Então hoje já existe uma consciência que é possível e possível e permissível né pode acontecer estou sujeito a isso A princípio eu
tive alegação né Não isso não tá acontecendo quando foi o primeiro relato que poderia estar entrando uma crise de ansiedade que se evolui com a depressão não existe não existe eu sempre achei que isso não existia porque e ainda mais você no lugar de gestão né que é uma responsabilidade gigante né também é bem É bem interessante e aí você eu tive que procurar uma pessoa da minha extrema confiança né que foi uma uma pessoa que sempre me me acompanhou é é ela foi me orientadora do mestrado doutorado uma médica de extrema confiança que quando
é o primeiro papo com ela se não você e aí sabe que me tranquilizou eu tive ai então é normal né normal né mas tipo é legal quando a pessoa procura e a outra pessoa fala eu tenho tá tudo bem eu tive isso pode acontecer com qualquer pessoa quando eu voltei Natália a trabalhar eu comecei a falar para o pessoal porque por incrível que pareça para mim eu me sentia melhor quando eu falava que bom Tem pessoas que não gostam eu me sentia melhor quando eu falava eu me sentia melhor e quando eu falava a
pessoa fala não você fala olha eu também tive mas eu nunca tive coragem de falar eu tinha vergonha certo é que a doença mental ela vem de um histórico de um tabu né antigamente quem apresentasse qualquer traço de doença mental ele era isolado da sociedade então hoje a gente fala de doença mental abertamente assim com esses altos números a pandemia até porque também é um tema muito atual né e é preciso é necessário a sociedade acordou por exemplo o conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde da década de 40 Ele já fala lá de
saúde como um equilíbrio físico mental e social e até então a gente veio trabalhando saúde só com o olhar do Físico agora que a gente tá aberto para tratar da Saúde Mental de forma aberta com a sociedade de se sentir à vontade para falar eu tive e tudo bem mostrar essa vulnerabilidade né e assim e assim gente isso o importante é isso que eu ia falar o melhor de toda a situação difícil é perceber os caminhos para superação e é também ter essa ajuda profissional que é fundamental né mas o autoconhecimento que não é um
caminho muito fácil né Sérgio nérika faz a diferença também é e eu considero a roda da vida uma excelente ferramenta para buscar esse auto entendimento Então eu queria mostrar aqui Érica como que funciona essa roda da vida aí se você pode explicar para a gente a gente tem até aqui a ela é uma das primeiras palestras do cuidando de quem cuida foi essa que a gente usou essa roda da vida ela é uma ferramenta de acesso mente no coaching é o acesso medição ferramentas que mapeiam a necessidade atual porque no Coach a gente parte do
que a gente tem agora e onde a gente quer chegar e essa é uma das Ferramentas mais simples que o coaching usa de avaliação então se você hoje fosse um coaching pessoal a primeira sessão ele faria os acordos com você e numa segunda sessão ou até mesmo na primeira ele te apresentaria uma ferramenta de acesso mente que pode ser essa e a gente começou a aplicar ela nessa primeira palestra que autoconhecimento o primeiro passo para a qualidade de vida porque o cuidado de quem cuida ele foi construído em cima do conceito de promoção da saúde
que não é recente ele da década de 80 que fala que é promover saúde é você da ferramentas para que a população Invista na sua qualidade de vida então eu trazer para os profissionais palestras que traziam ferramentas para que ele se cuidasse era uma forma de melhorar as habilidades humanas para gerir conflitos e não adoecer que vem também numa linha teórica que é da saluntogênese onde eu fortaleço potenciais humanos para que ele possa cuidar dos problemas da vida e se manter saudável então a roda da vida ela foi usada nesse sentido então na palestra a
gente falava sobre qualidade de vida e aplicava a Roda para que ele avaliasse as diversas áreas da sua vida então ele era convidado a sair do automático de faço tudo igual todos os dias e se olhar para emergir nessas palavrinhas aqui que eu vejo aqui amor lazer intelecto saúde vida financeira amigos e família trabalho carreira e espiritualidade as áreas que você coloca nela pode ser bem dinâmica você pode construir a Roda com as áreas que mais são pertinentes a você ela pode ser construída com esse olhar individual mas a gente usava essa que traziam as
áreas básicas da vida de qualquer ser humano E aí o profissional ele se você observar ele tem vários círculos internos que ele vai do centro até a borda Ele tem 10 linhas então o profissional era chamado refletir no quanto que ele estava satisfeito com essas áreas da vida então quanto você está satisfeito com o amor na sua vida e aí a gente faz alguns questionamentos que faz a pessoa refletir nessa área e ele se dá ali de 0 a 10 e isso para cada área E aí ele consegue ver como que tá a satisfação de
vida dele nessas diversas áreas os estudiosos dessa ferramenta eles falam que quando você atinge no mínimo 6 para cada área da vida pode estar um seis outros sete oito nove não precisa estar tudo igual e nunca tá né Eu nunca vi uma roda da vida toda harmônica ela nunca tá E isso é vida Tem hora que você tá investindo numa Área depois você investe na outra e isso vai fazendo com que você atinge a satisfação e a sua vida se movimente você então quando a gente tem no mínimo 6 em cada uma dessas horas eles
relatam que existe uma vida em equilíbrio uma vida boa uma vida de qualidade né que é ali um mínimo de satisfação em cada área e cada e a roda ela permite você entender como está sua vida agora e você fazer planos a partir daí que essa é a proposta do coaching né como está agora tá assim e aonde você quer chegar né E até uma fala que eu sempre trouxe nas palestras que é isso assim não importa como tá agora você já é vitorioso porque você fez o que você podia com que você sabia a
questão é agora Onde você quer chegar e a partir daí a gente criava um projeto uma meta de satisfazer aquela área que ele achava que era onde traria mais satisfação melhor qualidade de vida para ele até porque os sonhos os objetivos eles mudam as circunstâncias né Às vezes a gente se pega na circunstância desse atual Mas a gente não se pega naquilo que a gente tem projetado dentro da gente né mas só que isso e a roda ela é dinâmica né E por exemplo você pode dizer que hoje a sua vida financeira tá redonda mas
teve sei lá quebrou um negócio na sua casa no seu carro você vai ter que investir dinheiro ali aí você sai do equilíbrio então pode ser que naquele momento se você fosse fazer a roda não tivesse tão boa quanto hoje então ela é dinâmica Mas serve para essa autoavaliação porque a gente só consegue trabalhar naquilo que a gente identifica que tem por isso que por isso que a gente está falando aqui desse autoconhecimento que foi um processo fundamental para o Sérgio quando esteve ali na linha de frente quem entendeu que precisava daquele momento provavelmente de
descanso nessa já e voltou energizado é um momento que ele fala você chegou no seu limite E aí onde você tem que procurar ajuda né existem muitas formas de procurar ajudas hoje a terapêutica não vou nem falar o tratamento a terapêutica e empregada são são diversas E aí você fica curioso porque você a primeira coisa engraçada é como você quando você fica bom Natália é uma experiência acho que eu nunca falei quando assim que você fica melhor quando você volta a palavra é voltar realmente quando você volta certo a primeira coisa que você quer fazer
é ajudar os outros é impressionante Eu lembro que entrava num grupos e eu queria ajudar as pessoas que estavam começando o problema até o ponto que as pessoas começavam a melhorar E aí eu via que era sentavam ajudar as outras que estavam começando e é um ciclo É impressionante como quando você volta você quer ajudar a as outras pessoas eu eu desconheço outra coisa a não ser o amor que é a única coisa que cresce a medida que você divide né que você reparte então do Sérgio É bem interessante porque assim hoje o cuidador de
quem cuida ele tem muitos palestrantes né começou com essa palestra e que a gente nem sabia se ia ter aceitação Porque até então o Coren só falava de assunto técnico quando a gente sai com essa palestra teve uma adesão que a gente percebeu que as pessoas estavam pedindo socorro na plateia ou tava quem precisava de ajuda ou quem queria informação para poder ajudar as pessoas e aí a partir daí o projeto cresceu e tem vários vários palestrantes e você não ouve diferente do que ele falou é eu por mim também assim eu eu comecei aplicando
procurando pessoas para fazer comigo e quando eu vi que funcionou em mim enfim não preciso ajudar as pessoas e você ouve isso de vários palestrantes hoje eu faço isso porque eu apliquei na minha vida e deu certo E aí você quer transbordar né você quer ter um termo da Psicologia positiva que eles falam Florescer é a hora que você precisa pôr para o mundo aquilo que você aprendeu Que coisa linda olha eu ficaria aqui por muito tempo falando com vocês esse assunto tão pertinente mas aqui eu quero agradecer demais a participação de vocês Sérgio que
incrível né você o que você trouxe essa Troca o teu grande aprendizado que agora você tem oportunidade de levar com isso e para outras pessoas e ajudar essas pessoas e automaticamente se ajudar também né e eu queria que você fizesse suas últimas considerações aqui agradecendo e dizendo que você sempre muito bem-vindo aqui na sala de enfermagem viu o espaço concedido essa sala de bate-papo né da enfermagem tenho certeza que já começou sucesso e acredito que vai alcançar em Patamares bem bem bem bem bem de excelência porque o que a gente pegando a sua frase Inicial
que aqui a enfermagem em voz então a gente está aqui para falar com a enfermagem né e as considerações do temáticas de hoje justamente é essa é a escolha dessa profissão ela vem com as suas consequências ela vem com seus com seus ganhos né com seus méritos acredito que é a maioria desses profissionais de enfermagem ele colhe mais louros é com essa profissão em relação aos frutos que colhe quando ajuda quando auxilia quando trata quando vê uma recuperação quando promove saúde certo mas sempre pensando que a gente está lidando com pessoas que tem um problema
e muitas vezes é é inerente a sua vontade você acaba dissolvendo parte desses problemas somado com que você já tem né que nós somos todas as pessoas normais somos seres humanos então isso pode acontecer em algum momento da nossa profissão Espero que não aconteça as pessoas podem ter um controle as pessoas hoje tem possibilidades como foi bem ofertadas aqui pela pela Érica é para evitar certo identificações que podem ser feito no começo mas para os profissionais que tiverem problema os profissionais que que identificarem colegas até mesmo familiares certo nós do Conselho na enfermagem se dispomos
a todo momento acolhê-los entre lá as palestras estão alojadas no nosso site no Coren educação e lá tendo contato de todos nós meu da Érica da Patrícia e dos palestrantes e a gente tá aqui disposto propondo realmente que nos procure que pode procurar essa ajuda que a gente tá aqui para ouvi-los e atendê-los e acolhimento importante muita gratidão viu Muita gratidão mesmo Sérgio Érica por favor fica à vontade para falar muito obrigada mais uma vez por estar aqui na sala de enfermagem como sempre você é muito bem-vindo também Eu que agradeço a oportunidade de poder
estar aqui e falar de saúde mental e do cuidando de quem cuida que é uma frente de trabalho que traz uma satisfação para o conselho para gestão é muito grande quando a gente percebe que a gente consegue acolher o profissional né e trabalhar numa lógica não da doença mas da prevenção né o cuidado de quem cuida ele tem um braço de tratamento que leva a instituições que fazem terapia e outros cuidados né para aquele já adoeceu mas ele o cliente cuida trabalha muito forte nessa linha de prevenção né de fortalecer o profissional emocionalmente para que
ele não adoeça e poder fazer esse trabalho e ver adesão em a procura das pessoas é realmente saber que a gente está cuidando né e eu falo isso sempre assim escolhi ser enfermeira porque eu queria cuidar e poder fornecer isso por meio do Conselho é uma forma de continuar cuidando então o Sérgio já falou assim entra no site tem uma abinha escrita para você lá dentro tem o cuidando de quem cuida e lá tem uma série de coisas tem toda a programação que os meninos hoje fazem acompanha o Sérgio media várias delas e é muito
legal porque a gente faz a palestra ou a gente medir a palestra a gente aprende muito com os colegas que a gente se revisita o tempo inteiro é uma forma de da gente se cuidar Também e tá lá disponível para todos os profissionais do Estado fiquem à vontade para participar tem material disponível para acesso tem os dados das sondagens tem tudo lá que é uma forma da gente acolher os nossos colegas de profissão e isso aquece o coração é uma troca tão importante a gente agradece demais olha quanta ferramenta importante que que vocês que o
porém em São Paulo se preocupa com você profissional da saúde é e assim eu tenho certeza que a gente tá chegando ao fim desse Episódio e eu amei a nossa conversa mais uma vez eu agradeço muito do fundo do coração porque eu tenho certeza que a gente conclui nessa sala de enfermagem que a gente precisa se cuidar sim e de modo leve né mas convictos que se cuidar é fundamental gente não se esqueçam que os episódios estão disponíveis em todas as pla taformas de áudio e vídeo fica aqui esse nosso papo sobre esse tema tão
importante mas convido vocês a estarem conosco em todas as outras salas de enfermagem que vai ser incrível os outros papos também e não se esqueçam de seguir o COREN São Paulo nas redes sociais aguardo vocês no próximo episódio até mais [Música]