nós temos motivos para acreditar na existência do homem Jesus Bom se você clicou aqui você sabe que esse é o tema do vídeo de hoje Você está no Dois Dedos de Teologia Eu sou o pastor Iago Martins e nós vamos caminhar juntos em avaliar as fontes que atestam a existência desse personagem histórico chamado Jesus No vídeo de hoje a gente vai falar sobre as teses sobre a origem do cristianismo A gente vai então fazer uma avaliação sobre o consenso acadêmico atual A gente vai fazer uma avaliação sobre a quantidade de fontes que existem sobre Jesus
São coisas importantíssimas tá então a gente vai apresentar as fontes não cristãs sobre Jesus apresentar as fontes cristãs sobre Jesus e vai encerrar discutindo trifo como talvez o primeiro defensor do mito Cristo Será vai ser um vídeo longo Você já viu aí que o vídeo é gigante Então ó leva a sério o nosso esforço nosso trabalho de produzir um conteúdo tão longo tão profundo e de graça para você Tem nem público nesse vídeo vai ter nem ah se o meu cupom nada disso Não vou não vou vender nada no final Não tem um curso meu
para você comprar nada de graça para você no YouTube Então só nos recompense com ó um botãozinho aí de gostei um comentário aqui para encorajar a gente compartilhar aí no grupo da igreja o que que seja e você nos abençoa acima de tudo aprendendo prestando atenção anotando sabendo para você não cair no conto daqueles que tentam te afastar do evangelho através de mentiras e ignorância Então simbora que o vídeo de hoje tá porreta Sim tem gente que não acredita que Jesus existiu Ora que tem gente que não acredita em Deus isso a gente sabe que
tem gente que não acredita que Jesus era o Cristo Salvador isso é verdade todo mundo sabe disso Mas existem pessoas que não acreditam que Jesus são um personagem histórico Por mais que não seja uma posição muito comum no ambiente acadêmico é uma posição que às vezes ganha algum vulto na internet o argumento de que Jesus nunca existiu de fato Mas esse é um argumento um pouco problemático porque é um argumento que tem que conseguir provar a existência do movimento cristão Onde é que surgiu o cristianismo como é que o cristianismo passou a existir como é
que esse monte de Galileu começou a seguir esse homem como se fosse Deus e daí surgiram civilizações vidas transformadas casamentos restaurados a defesa da vida dos fracos das crianças das mulheres o fim da escravidão O que é que explica a existência desse movimento e de todo esse impacto no mundo senão a partir da figura do Deus vivo que encarnado e levando pessoas à fé nele ali na Galileia bom existem três tes principais sobre como o movimento cristão surgiu O primeiro fala sobre Jesus Cristo ser Deus e ter iniciado esse movimento É o que eu acredito
é o que aqueles que seguem esse canal que compartilham da fé cristã acreditam Mas existe uma segunda percepção É a percepção mais comum dentro da academia descrente né descrentes ateus agnósticos pessoas que não seguem a nossa perspectiva cristã vão defender que Jesus foi um homem em Nazaré talvez um pregador comum talvez alguém participante do profetismo judaico que iniciou um movimento talvez político talvez revolucionário talvez religioso talvez tudo isso junto e que com o tempo ele passou a ser tratado inadequadamente como Deus É isso que você vai encontrar na maioria dos materiais acadêmicos que não são
cristãos sobre a origem do cristianismo e a pessoa de Jesus Mas h uma terceira possibilidade que é uma possibilidade que não é não é muito comum mas que existe e que por algum motivo tem vulto na internet Tem vulto na internet brasileira principalmente porque você sabe né o Brasil é um grande cemitério de ideias As ideias vêm para cá para morrer Quando alguma compreensão começa a ficar absolutamente fora do consenso acadêmico quando uma ideia começa a ser rejeitada né pela sabedoria e pela compreensão técnica das coisas ela geralmente vem pro Brasil para poder se aposentar
por aqui e fazer ainda algum estrago em algumas mentes a ideia de que Jesus na verdade é uma invenção Jesus é um mero mito e que o movimento cristão iniciou a partir de algum tipo de complô algum tipo de conspiração algum tipo de invenção seja de Paulo dos apóstolos ou dos romanos As duas primeiras teses são teses que defendem algum tipo de Jesus histórico seja o Jesus Deus do cristianismo seja um Jesus humano que é tratado como Deus posteriormente Mas é essa última visão que defende o que nós chamamos de mito Cristo ou de Jesus
mitológico Essa teoria do mito de Cristo também conhecida como teoria do mito de Jesus ou misticismo de Jesus ou teoria da historicidade de Jesus é uma teoria que vai defender basicamente que nunca houve um personagem chamado Jesus ou nenhum personagem chamado Jesus que tivesse algum poder de liderança que juntou discípulos ali na Galileia ou o quer que seja Segundo o Buff Herman nesse livro aqui que é um livro importante se você quiser conhecer algo sobre a historicidade de Jesus Jesus existiu ou não ele vai argumentar que essa visão do mito Cristo é a visão de
que o Jesus histórico não existiu ou se existiu ele não teve praticamente nada a ver com a fundação do cristianismo O battismo vai citar um outro autor chamado Ear Dy no livro Jesus Neither God nor Man The Case for a Medical Jesus de que essa teoria é a teoria de que não houve nenhum Jesus histórico digno desse nome que o cristianismo começou com uma crença em uma figura espiritual e mítica que os evangelhos são essencialmente alegóricos e ficcionais e que não é possível identificar somente uma pessoa por trás da tradição de pregação na Galileia Essa
ideia não é de um mito Cristo de Jesus que nunca existiu É uma ideia que vai ser remontada principalmente para um autor chamado Constantine François Vuni No século XVI ele era um autor francês membro da Assembleia Constituinte durante a Revolução Francesa Em 1791 o Vuni publicou um ensaio em francês intitulado Ruínas do Império Alguns anos depois sob a influência aqui desse livro um outro livro mais sério e mais influente foi publicado por um outro francês chamado Charras Fano do Poá que foi secretário da Convenção Nacional Revolucionária O livro se chamava Origem de todos os cultos
publicado em 1795 uma obra enorme mais de 2.000 páginas que tinha como objetivo desvendar a divindade original por trás de todas as religiões Agora dentro da crítica bíblica o primeiro estudioso da Bíblia que fosse realmente considerado como tal a alegar que Jesus nunca existiu veio só no século XIX foi um teólogo alemão chamado Bruno Bauer Essas ideias seja no período da Revolução Francesa seja no século XIX foram ideias que nunca fizeram muito sucesso Elas começaram a ressurgir mais comumente de forma recente com o advento da internet e a popularização de militantes de um tipo de
neoateísmo que não representa sequer os ateus dentro do seu ambiente acadêmico mais formal O Bart Erman é um ateu Ele não acredita que a escritura é inerrante Ele não acredita que Jesus é Deus mas ele escreve no seu livro Jesus existiu ou não Pode-se dizer que os miticistas ou seja aqueles que não acreditam que Jesus existiu como personagem histórico tanto como um grupo quanto individualmente não são levados a sério pela grande maioria dos estudiosos nas áreas do Novo Testamento cristianismo primitivo história antiga e teologia Isso é amplamente admitido pelos próprios miticistas para seu desgosto Até
mesmo livros que aparentemente abordariam a discussão da existência de Jesus simplesmente ignoram a polêmica Ou seja a tese de que Jesus nunca existiu é uma tese que tem sido cada vez mais rejeitada dentro do ambiente acadêmico não tem sido seguida por muita gente O Grahan Ston no livro publicado pela Oxford Bible Series diz: "Hoje quase todos os historiadores sejam cristãos ou não aceitam que Jesus existiu e que os evangelhos contêm muitas evidências valiosas que devem ser pensadas e avaliadas criticamente Há um consenso geral de que com a possível exceção de Paulo sabemos muito mais sobre
Jesus de Nazaré do que qualquer professor religioso judeu ou pagão do primeiro ou segundo século O Richard Burrid na obra de Jesus Now vai argumentar que há muita evidência de sua existência seu próprio Bart Herman E uma outra obra ele vai dizer que Jesus certamente existiu como praticamente todo estudioso competente da antiguidade cristão ou não cristão concorda com base em evidências certas e claras Até mesmo os defensores da ideia de O mito Cristo reconhecem de que o consenso acadêmico hoje é que Jesus existiu Vou repetir tá até os defensores da ideia de que Jesus não
existiu os sérios são cientes de que estão fora do mainstream da academia O George Wells por exemplo escreveu The New Enciclopedia ofbelief a nova enciclopédia da discrença junto com Tom Fn Eles vão dizer: "Hoje a maioria dos estudiosos seculares aceita Jesus como uma figura histórica embora uma figura pouco impressionante Ou seja eles reconhecem que a maioria dos estudiosos seculares entendem que Jesus existiu." O Richard Carrier no livro On the story of Jesus ele vai argumentar que Jesus não existiu O subtítulo do livro é Why We might have a Reason to doubt porque nós devemos ter
razões para duvidar Ele vai dizer: "A historicidade de Jesus Cristo é atualmente o consenso padrão Não dá para fugir da ideia de que Jesus existiu Isso é academicamente incontornável" Mas não é algumas pessoas se sentem à vontade em fugir do consenso acadêmico em ter ideias como eu diria fora daquilo que é o padrão estabelecido por anos de estudo de compreensão das coisas E aí vão tentar argumentar que Jesus nunca existiu de fato Mas a verdade é que se a gente quer negar que Jesus existiu a gente tem que negar praticamente toda a historiografia tá por
quê aqueles que vão dizer que Jesus nunca existiu vão dizer que na verdade nós temos pouquíssimas fontes sobre a pessoa de Jesus Já deve ter ouvido falar disso né nós temos pouquíssimas fontes sobre Cristo Então Jesus não deve ter existido Agora isso é verdade existem realmente poucas fontes sobre Jesus existe um material excelente É um livro que você precisa ler se você quiser entender mais sobre esse assunto escrito pelo Paul Rod's Eddie com Gregory Boyd chamado The Jesus Legend a lenda Jesus Um material excelente Os autores vão trazer três argumentos de porque a gente tem
sim uma quantidade de fontes muito relevante sobre a pessoa de Cristo Primeiro eles vão argumentar com aqueles que dizem que ah a pessoa de Jesus deveria suscitar mais fontes acerca dele Eles vão argumentar que há um problema muito sério com a suposição de que se os relatos dos evangelhos forem verdadeiros Jesus teria sido uma espécie de figura internacional um tipo de popstar de quem as pessoas do primeiro século teriam sempre algum conhecimento a respeito dele falariam alguma coisa sobre ele Não há razão pra gente assumir isso Embora os evangelhos falem de multidões ocasionalmente seguindo Jesus
na Galileia não há razão para pensar que a sua reputação teria se expandido para muito além daquela região É um tempo sem televisão sem WhatsApp sem correio sem correo sabe é um tempo muito diferente do nosso Eles vão dizer: "Devemos lembrar que as informações no mundo antigo geralmente eram disseminadas de boca em boca e portanto viajavam lentamente e geralmente de forma aleatória." Mas nem mesmo está claro que Jesus teria capturado a atenção da maioria das pessoas na região da Galileia Devemos ter em mente que o início do primeiro século foi uma época de intensa agitação
social e política na Palestina Sabemos por José e outras fontes que haviam uma série de movimentos e figuras religiosas e políticas competindo pela lealdade das pessoas Então embora seja provável que muitas pessoas na Galileia tenham ouvido falar desse pregador milagroso que estava entregando uma nova mensagem radical e embora grandes multidões tenham assistido um sermão aqui ou ali também é provável que para muitos Jesus fosse apenas mais uma voz na multidão Parece racional então supor que os historiadores romanos no primeiro ou segundo século teriam ouvido falar de Jesus Em segundo lugar eles vão argumentar que mesmo
que os historiadores romanos tivessem ouvido falar de Jesus nós não temos razão para supor que eles teriam interesse na pessoa de Jesus Eles vão dizer que durante esse período havia inúmeras figuras e inúmeros movimentos religiosos existentes em todo o império romano com novos movimentos como esse surgindo o tempo inteiro Por que algum escritor romano teria interesse justamente na mensagem no ministério de Jesus o John Meer vai dizer que Jesus era um judeu marginal liderando um movimento marginal em uma província marginal de um vasto império romano Dessa forma seria surpreendente se qualquer judeu culto ou qualquer
pagão conhecesse Jesus ou se referisse a ele no século ou no início do século II Em terceiro lugar nós temos que lembrar que a maior parte da literatura do mundo antigo foi perdida Por exemplo os escritos do historiador romano Tácito existem em apenas dois manuscritos e se acredita que é ali apenas metade do que ele realmente escreveu Isso deixa em muito aberto a possibilidade de que Jesus tinha sido de fato mencionado por vários escritores romanos e antigos mas que essas obras ou sessões tenham simplesmente sido perdidas Claro que é um argumento do silêncio ninguém pode
provar isso mas é absolutamente possível assim como a gente certamente perdeu informação sobre muito do mundo antigo Claro todos os argumentos dos teóricos de um Jesus lendário é argumento de silêncio também Então se é para argumentar no silêncio o argumento do silêncio também pesa a favor da existência de Jesus Agora além disso e aqui é o Bartman que vai argumentar o verdadeiro mito é acreditar que os romanos possuíam registros detalhados de tudo que acontecia naquele tempo e que por consequência a gente deve ser extraordinariamente muito bem informado sobre o mundo da Palestina romana e que
por isso a gente deveria saber tudo sobre a pessoa desse Cristo se ele realmente existiu Isso não é verdade Se os romanos mantinham tantos registros assim onde é que eles estão a gente não tem acesso a eles Basta por exemplo a gente ponderar o que é que nós sabemos o que é que nós temos de fonte sobre Pôcio Pilatos Ele foi governador da Judeia A gente tem um conhecimento sobre ele através de Flávio Joséo Josepo vai dizer que o governo de Pilatos durou 10 anos entre 26 e 36 depois de Cristo Ele foi tranquilamente a
figura mais importante de toda a Palestina Mas o que é que nós sabemos sobre ele que registros romanos sobre as suas realizações chegaram até nós nós não sabemos sua rotina diária não sabemos dos seus decretos das leis que promulgou os prisioneiros que levou a julgamento a sentenças de morte que assinou seus escândalos entrevistas procedimentos legais Não temos nada absolutamente nada sobre Pôcio Pilatos e foi o homem mais importante da Palestina naquela época Mas que evidências arqueológicas nós temos da existência de Pilatos na Palestina a gente tem algumas poucas moedas cunhadas durante o seu governo Temos
um e apenas um fragmento de inscrição descoberto em Cesareia Marítima em 1961 indicando que ele era um prefeito romano e acabou meu patrão não tem mais nada Quais os textos redigidos por ele subsistiram nenhum Nenhuma única palavra de Pilatos Isso significa então que Pilatos não existiu não porque ele é mencionado em diversas passagens na obra de Josfo Ele é mencionado nos escritos de Filon de Alexandria Ele é mencionado nos evangelhos Isso indica que ele certamente existiu embora assim como Jesus não haja nenhum escrito dele e não haja muitos registros sobre a atuação dele E o
Bartísimo vai argumentar que o mais notável é que nós temos mais informações sobre Pilatos do que sobre qualquer outro prefeito romano da Palestina daquele tempo Assim aqueles que defendem esse mito Jesus na verdade caem no mito de acreditar que personagens antigos possuem muitos registros antigos sobre eles quando na verdade figuras extremamente importantes possuem um punhado de registros a respeito Sabe o que é interessantíssimo pilatos que provavelmente foi o homem mais importante da Judeia no mundo antigo que tem pouquíssimas fontes sobre ele Nós temos menos fontes sobre Pilatos do que temos sobre Jesus Uma das únicas
citações que temos sobre Pilatos vem em um escrito de Tácito o único historiador romano que se refere a ele em uma passagem em Anais 15 onde ele também menciona Jesus Vê só nos textos gregos e romanos essa é a única menção a um governador aristocrático de uma província expressiva E ele só é citado junto de um professor judeu da classe baixa que é a pessoa de Jesus Quais as chances disso de forma natural praticamente nenhuma E vê só até pouco tempo a gente não tinha nenhuma dessas fontes sobre Pilatos E quantos outros personagens históricos a
gente não pode citar sócrates existiu só três autores contemporâneos de Sócrates citaram ele e ele foi talvez o nome mais importante da filosofia grega Alexandre o Grande existiu é um personagem também com pouquíssimas fontes acerca dele Pensa em Pitágoras Não existe nenhuma fonte contemporânea a Pitágoras que o cita Não existe nenhum achado arqueológico sobre Pitágoras Os textos que falam de Pitágoras são todos textos posteriores a ele e textos profundamente mitológicos Falam que Pitágoras voava falam que Pitágoras era filho do Deus Apolo Isso faz com que Pitágoras não tenha existido historicamente porque o texto que o
descreve o descreve em termos mitológicos Se você não acredita no evangelho você não acredita em Cristo Jesus como Deus isso não tem que fazer com que você rejeite os textos que o descrevem como tal como se fontes históricas não o fossem Porque nós consideramos fontes históricas na historiografia muitos textos que descrevem personagens com características mitológicas Então por mais que muitas vezes a gente acredita que existem poucas fontes sobre Jesus coisa que eu vou questionar agora a verdade é que existem pouquíssimas fontes sobre vários personagens históricos que nós tratamos como tendo existido com certeza absoluta Mas
aí Jesus não Jesus não esse aí não existiu Qualquer pessoa que argumente que Jesus não existiu como personagem histórico não pode acreditar que Pilatos existiu não pode crer que Pitágoras existiu que Alexandre Grande existiu não tem que acreditar basicamente na possibilidade da historiografia Você não tem como acreditar que Jesus não existiu e continuar acreditando em historiografia Você tem que mudar a sua visão sobre o passado O passado é inacessível é inalcançável não temos como reconstruí-lo de nenhuma forma porque para negar a existência de Jesus você vai ter que negar a existência de um mundo que
seja um pouco anterior ao seu umbigo Mas sim legal a gente tá argumentando aqui sobre o consenso acadêmico argumentando sobre como nos aproximamos dessas fontes históricas e a quantidade dessas fontes No fim das contas a gente quer saber é das fontes Que fontes são essas eu quero começar citando as fontes não cristãs Depois eu vou citar as fontes cristãs Vou começar com as fontes não cristãs não porque eu acho elas melhores mas já que a gente tá argumentando com pessoas que provavelmente não compartilham da nossa fé é bom começar com um ponto de contato de
fontes que não compartilham da fé em Jesus e depois ir pr as fontes que compartilham que Jesus não só existiu mas como também era Deus A fonte mais antiga preservada que nós temos sobre Jesus assim preservada mais ou menos eu vou explicar isso é de um historiador provavelmente samaritano chamado Thalos a lei de 50 depois de Cristo mais ou menos Ele escreveu uma história do mundo mediterrâneo em três volumes Essa história vai da Guerra de Troia vamos ver se eu sei até a 167ª Olimpíada tá 167 A maior parte da sua literatura da sua obra
se perdeu como quase todo mundo antigo Mas parte dessa obra foi registrada por Júlio Africano uma parte muito pequena obviamente porque Júlio Africano se refere ao terceiro volume da sua história ao fato de Thalos ter dito que a escuridão que se deu na época da crucificação de Cristo foi nada mais que um eclipse solar Júlio Africanos vai dizer o seguinte: no terceiro livro da sua história Talus chama essa escuridão de eclipse do sol Terroneamente na minha opinião é uma simples frase que é preservada aqui da obra de Talos por Júlios Africanos É uma citação pequena
e muito humilde mas é certamente a referência mais antiga fora dos textos cristãos a crucificação de Cristo Jesus É uma citação importante porque ela é claramente independente do relato dos Evangelhos sobre a escuridão que recaiu sobre o mundo romano quando Jesus foi crucificado como registrado em Mateus 27 Marcos 15 Lucas 23 Alguns vão até argumentar que não tá muito claro que o Talus esteja se referindo aqui à crucificação em si Talvez ele tá falando só do eclipse de que a relação com a crucificação e a interpretação dos judos africanos Alguns vão até argumentar que talvez
o ponto aqui de Talos tenha sido dialogar com alguma interpretação cristã e não com um fato histórico Realmente tem duas questões aqui sobre a citação de Thalos Primeiro que embora não seja totalmente impossível é altamente improvável que um historiador romano levasse a sério qualquer alegação de uma seita religiosa recente e totalmente pequena desconsiderada ao ponto de precisar de uma contraexplicação né a menos que ele acreditasse que fosse verdade por outros motivos né a gente tem que lembrar que Talo estava escrevendo apenas duas décadas após aquele eclipse em comum supostamente ter ocorrido O cristianismo não era
uma religião benquista famosa era um grupo muito pequeno de pessoas ainda Porque talos daria atenção a uma coisa que os cristãos argumentam e que não foi realmente um fato histórico ao qual ele precisa registrar de alguma forma contrapor alguma argumentação cristã Em segundo lugar é altamente improvável que Júlios Africanos esteja simplesmente oferecendo uma explicação uma interpretação de que aquele eclipse que o Tos estava falando era o eclipse da crucificação de Jesus e tal Por quê porque ao contrário de nós os Júlios Africanos estava ciente do contexto completo da citação de Thalos Ora por que é
que Júlios Africanos argumentaria que Thalos estava enganado ao explicar a escuridão que ocorreu durante a crucificação como eclipse se isso não tivesse relacionado ao texto original de Thalos se os júos africanos estivess simplesmente encontrando uma referência a um eclipse aleatório e tentando corresponder aquilo ao momento da crucificação de Jesus ele poderia ter usado aquilo para simplesmente argumentar a favor da crucificação de Jesus e não tentar fornecer uma contraexplicação para o qual ele deveria ter que argumentar não é contra aqui o o Talos É uma bobagem A citação de Talos que Júlios Africanos traz é uma
referência a uma obra infelizmente perdida mas que se preserva a ideia de que Thalos estava discutindo a escuridão do tempo da crucificação de Jesus e relacionando isso a um eclipse O que claro não nos dá muita informação sobre o que é que Talus discute não nos dá muita informação sobre os contextos ali do mundo novo Tchamento mas que dá pra gente pelo menos três informações interessantes A partir do que Talos escreveu a gente pode entender que ele tá dialogando com a existência de um Cristo dialogando com o Cristo que foi crucificado E em terceiro lugar
lida com um eclipse com um apagar não é do sol no momento da crucificação desse Jesus Três elementos dos evangelhos que são confirmados por essa simples citaçãozinha aqui de Talos que é preservada por Júlios Africanos Agora temos citações um pouco mais expressivas Uma delas é de Plínio o jovem ainda ali da segunda metade do primeiro século Plínio o jovem foi sobrinho e filho adotivo de Plío o velho que foi um senador romano advogado e administrador civil Plinu publicou nove livros de cartas ali por mais ou menos 110 depois de Cristo enquanto governador da Betinha ele
escreveu uma carta a um imperador chamado Trajano E nessa carta ele pede conselhos sobre como lidar com os cristãos no seu território Esses cristãos se recusavam a adorar o imperador e em vez disso adoravam tal de Cristo Na carta número 10 o Plumon discute o problema dos incêndios e discute justamente sobre esse grupo que estava se reunindo ilegalmente que era os cristãos Ele fala que soube de fontes confiáveis que esses cristãos estavam se reunindo de manhãzinha cedo e fala algumas informações importantes sobre o primeiro grupo de cristãos Eram pessoas de várias condições socioeconômicas faziam refeições
comunitárias cantavam hinos de louvor a Cristo como a um Deus E vai dizer exatamente o seguinte aqui: "Eles os antigos cristãos me garantiram que a soma total do seu erro consistia no fato de que eles se reuniam regularmente em um determinado dia antes do amanhecer Eles recitavam um hino antifonalmente a Cristos como se fosse para um Deus e se comprometeram com o juramento de não cometer nenhum crime mas de se abster de roubo furto adultério violação de fé e apropriação indébita de propriedade confiada a eles Depois disso era costume deles se separarem e então se
reunirem novamente para participar de uma refeição mas de uma refeição comum e inocente Alguns vão argumentar que essa carta não demonstra nada além do que é que os cristãos faziam ali no começo do século no fim do século diz que eles adoravam a Cristo representavam o que acontecia naquela época e só isso Não é o caso de defender Jesus historicamente aqui Ou seja esse é um relato da vida e prática dos cristãos no século II mas não pode ser tratado como fornecendo qualquer informação histórica independente sobre a pessoa de Jesus Sim e isso é verdade
Ao mesmo tempo é interessante que Plío observa que Cristo era adorado pelos cristãos como se fosse um deus No latim aqui era mais ou menos quase um deus como se ele fosse Deus Isso pode sugerir que tanto Plíio quanto os antigos cristãos que ele interrogou presumiram que Jesus era uma pessoa histórica Plího estava simplesmente relatando que os cristãos adoravam esse homem como se fosse um deus e esses homens consideravam Jesus como alguém que de fato existiu E Plío não questiona a existência desse Cristo Ele trata aquilo que os cristãos falam como um pressuposto verdadeiro É
uma fonte valiosa porque mostra que tanto cristãos como não cristãos presumiram que Jesus era uma pessoa histórica e real ali no início do século II Também demonstra que os cristãos Bitinha já eram numerosos o bastante para ser problemático pro governante O testemunho de Plío nos mostra que os cristãos dessa época adoravam Jesus como divindade um ponto que confirma a visão de Jesus que é dada pelo Novo Testamento O que torna essa carta realmente interessante Agora essa carta recebe uma resposta tá o imperador Trajano também ali de 53 depois de Cristo a 117 depois de Cristo
responde ao Plío dizendo: "Você observou o procedimento adequado meu caro Plío ao examinar o caso daqueles que foram denunciados a você como cristãos Pois não é possível estabelecer nenhuma regra geral para servir como uma espécie de padrão fixo Eles não devem ser procurados Se forem denunciados e considerados culpados devem ser punidos Com esta ressalva quem quer negar que é cristão e realmente provar isso isso é adorando nossos deuses mesmo que estiver sob suspeita no passado obterá perdão por meio de arrependimento Mas acusações postadas anonimamente não devem ter lugar em nenhuma acusação pois este é um
tipo perigoso de precedente e está fora de sintonia com o espírito de nossa era Trajano que conhecia mais do cristianismo do que Plínio não questiona se esse Jesus existiu ou não Não levanta como a possibilidade não coloca como uma questão realmente relevante trata o modo como esses homens exaltam esse Cristo como um pressuposto a ser simplesmente aceito e respeitado Depois de Trajano um homem chamado Suetônio escreveu uma biografia dos Césares na obra The Live of the 12 CARS A vida dos 12 Césares Ele fala muitas coisas interessantes mas tem pelo menos duas citações dele aqui
que são realmente notáveis Uma delas fala sobre o reinado de Nero onde ele vai dizer que muitos abusos foram severamente punidos e reprimidos e tal vai falar de punições Ele vai dizer aqui: "A punição foi infligida aos cristãos uma classe de homens dada a uma nova e perniciosa superstição" E aí lá no quinto volume da sua vida dos Césares falando sobre a expulsão dos judeus de Roma durante o reinado de Cláudio em 49 depois decoist ele vai dizer que Cláudio expulsou os judeus de Roma porque estavam sempre causando distúrbios por causa do instigador crestos E
aqui esse Crestos é muito interessante como ele coloca esse indivíduo Ele fala de Crestos como um líder que instigava os judeus algum tipo de distúrbio Primeiro que é notável que o historiador do tamanho do suetônio tendo acesso a bibliotecas a arquivos romanos prestasse atenção séria a uma seita religiosa tão menor O que faz a gente entender que na verdade ele tá se referindo aqui a algum tipo de decreto oficial romano que com toda a probabilidade teria sido registrado em documentos oficiais da corte Esse nome Crestos aqui era um nome muito comum entre os gentios mas
um nome que não existia entre os judeus o que faz com que ele pegue o nome Cristos e registre de uma forma grega É muito fácil entender que Suetônio confundiu o título judaico Cristo que era um nome com o qual ele não estava familiarizado com um nome grego mais comum no caso crestos É significativo que Lucas nos diga que os judeus foram temporariamente expulsos de Roma por Cláudio em 49 depois decoist ali em Atos 18:2 que é justamente o momento que Suetônio tá registrando Aqui é muito fácil supor que Suetônio ou a fonte que Suetônio
usou erroneamente entendeu o motim que havia inclodido por causa da pregação de Cristo como sendo uma rebelião motivada por um tal de Cristo O que faz com que seio seja uma fonte não cristã antiga que confirma a precisão de Lucas sobre a expulsão dos judeus por Cláudio tratando esse Cristo como um personagem que realmente existiu e motivou os judeus a uma pregação do evangelho que os levou a uma situação de ruptura social e civil Agora uma das minhas fontes favoritas é um homem chamado Marabar Serapião A gente tá aqui em 73 depois de Cristo pelo
menos Em algum momento entre o final do primeiro século e o terceiro século um homem chamado Marabar Sarapião escreveu uma carta pro seu filho da prisão Nessa carta ele avisa seu filho que aparentemente era um oficial do governo romano sobre a loucura de perseguir homens que são sábios e bons Ele fala sobre desgraças que recaíram sobre os atenienses após eles assassinarem Sócrates Ele fala das dificuldades que caíram sobre os samosianos após matarem Pitágoras E mais significamente aqui paraos nossos propósitos ele se refere ao erro que os judeus cometeram quando mataram o seu rei sábio porque
o seu reino foi tirado naquele exato momento Ninguém duvida que a referência à perda do reino judeu se refere à destruição de Jerusalém e à dispersão dos judeus em 70 depois de Cristo O que faz com que a interpretação padrão dessa carta seja de que ele tá se referindo à pessoa de Jesus o rei sábio que foi assassinado e que depois disso surge justamente a perda do reino né invasão ali de Jerusalém Ele vai dizer que vantagem os atenienses ganharam assassinar Sócrates A fome e a peste caíram sobre eles como punição por seu crime Que
vantagem os homens de Samos ganharam ao queimar Pitágoras Em um momento sua terra foi coberta de areia Que vantagem os judeus ganharam a executar seu sábio rei Foi logo depois que o seu reino foi abolido Alguns vão dizer: "Ah por que que ele não cita o nome de Jesus?" Então não deve ser de verdade mas a gente sabe por muitos autores do Novo Testamento e também por meio de Flávio Josefo que Jesus era considerado pelos cristãos e até mesmo por alguns não cristãos como um sábio em certo sentido até como um rei É o motivo
pelo qual ele foi crucificado por ser rei dos judeus Além disso Serapião certamente entendia que o seu filho ia saber a quem ele se referia Ele cita por nome Sócrates cita por nome Pitágoras mas ele nem precisa citar o nome de Jesus aqui porque ele já presume que o seu filho ia considerar que esse homem era alguém de conhecimento público Que outro líder judeu teria esse lugar naquele momento além disso compara esse rei sábias Jesus com figuras históricas que realmente existiram que mostra que Serapeão acreditava que esse homem realmente foi um personagem histórico É interessante
porque Serapeão claramente não era cristão E mais Serapeão vai falar algumas coisas meio pagãs ali no livro deles Ele vai falar que Pitágoras continua vivo na estátua de Juno Ele vai dizer que o rei sábio não tá morto por causa das novas leis que ele estabeleceu Ora ele vai entender não é que existe uma vida nesse rei sábio por meio de uma lei que esse rei sábio estabeleceu uma nova lei que vai pra lei dele que lhe garante um tipo de vida não é aqui vê só ele não tá defendendo necessariamente que Jesus ressuscitou mas
as ideias de Jesus já continuavam naquele tempo O que faz com que o marapemão considera esse Cristo não como alguém ressurreto como Deus mas o considera como um rei dos judeus um sábio que morreu e que deixou ensino para além dele próprio É uma fonte que eu acho muito interessante sobre como um judeu daquele tempo considera não é a pessoa de Jesus Flegonte de Tralis é também citado por Júlio Africano por ter escrito uma crônica da história por volta de 140 depois decoist O Júlios Africanos vai dizer que Flegonte registra que no tempo de Tibério
César na Lua Cheia houve um eclipse total do Sol da sexta à nona hora O Flengonte também é mencionado por Origens que é um teólogo estudioso da igreja primitiva nascido Alexandria Em contra Celso Origens vai dizer agora Flegonte no 103º ou 14º livro eu acho de suas crônicas não apenas atribuiu a Jesus um conhecimento de eventos futuros mas também testemunhou que o resultado correspondia à suas previsões Mais à frente Origens ainda diz: "E com relação ao eclipse no tempo de Tibério César em cujo reinado Jesus parece ter sido crucificado e os grandes terremotos que então
ocorreram E aí ele vai argumentar outra coisa Ou seja por mais tenhamos perdido os textos de Flegonte e de Trales tanto júlios africanos como Oigenes o citam como um historiador que fala a respeito de Jesus e o cita como um personagem histórico não apenas Jesus mas elementos em torno de Jesus que são repetidos nos Evangelhos o que faz Flegonte de Trales uma fonte que não temos acesso ao original mas que foi registrado dele o bastante para colocá-lo como uma das testemunhas que foram registradas aí nas páginas da história que trataram Jesus como um personagem histórico
mesmo Flegonte não sendo um cristão Depois de Flegonte de Trales nós temos Flávio Josefo Eu irmão citou Josef o pessoal fica bravo Então vamos devagar aqui com o Josefo O texto que a gente vai ler aqui de José é entre 93 a 94 depois de Cristo um trecho de antiguidade dos judeus livro 18 capítulo 33 Por volta dessa época vivia Jesus um homem sábio se é que se deve chamá-lo de homem pois ele era alguém que realizava feitos surpreendentes e era um professor de pessoas que aceitavam a verdade de bom grado Ele conquistou muitos judeus
e muitos gregos Ele era o Cristo E quando sob a acusação dos principais homens entre nós Pilatos o condenou a uma cruz aqueles que primeiro o amaram não cessaram Ele apareceu a eles passando um terceiro dia restaurado à vida pois os profetas de Deus haviam predito essas coisas e mil outras maravilhas sobre ele E a tribo dos cristãos assim chamada após ele ainda não desapareceu até hoje Qual é o problema dessa citação de Josefo é que muitos vão argumentar que na verdade essa citação é uma interpolação cristã que não é um texto verdadeiramente original de
José Existem pelo menos três grandes ideias aqui sobre o que o José escreveu Uns acreditam que o texto é totalmente autêntico Eu não acredito exatamente nisso mas eu acho que é bem possível Segundo alguns vão acreditar que é uma falsificação inteiramente cristã Todos os defensores do mito Cristo vão por esse caminho Mas uma posição que é muito conhecida hoje a posição que de novo é o consenso acadêmico é que este trecho contém material autêntico sobre Jesus mas que existem interpolações cristãs em algumas partes aqui que não podem ser exatamente identificadas O Paul Meer vai afirmar
que o primeiro caso a ideia de que o texto é totalmente autêntico é um caso que a gente pode abandonar Não tem como ter muita esperança Como judeu José não teria reivindicado Jesus como Messias A segunda opção de que é uma falsificação inteiramente cristã é dificilmente sustentável dada a presença da passagem em todos os manuscritos gregos existentes de Joseph A grande maioria dos estudiosos modernos aceita a terceira alternativa que há aqui uma autenticidade parcial que inclui alguma referência à pessoa de Jesus Então a gente pode acreditar que há aqui uma referência a Jesus como personagem
histórico Um segundo trecho de Josef é um trecho de antiguidade judeus livro 20 capítulo 9 verso 1 O trecho é longo mas ele cita o irmão de Jesus que era chamado Cristo cujo nome era Tiago e alguns outros Aqui a gente tem uma citação que vai falar de Thiago que era irmão de Jesus Essa é uma citação que normalmente não recebe muitos questionamentos críticos não tá alguns tentar argumentar não que é interpolação não sei o quê tal mas assim ok o trecho passado o testemunho flaviano né de José é mais questionado mas esse aqui recebe
pouquíssimo questionamento E aqui a gente tem uma fonte histórica de Jesus chamado Cristo tendo um irmão chamado Tiago Um outro trecho antiguidade dos judeus livro 18 capítulo 5.2 dois ele vai dizer: "Agora alguns dos judeus pensavam que a destruição do exército de Herodes veio de Deus e muito justamente como uma punição pelo que ele fez contra João que era chamado de Batista pois Herodes o matou que era um bom homem" A gente tem aqui vê só João Batista sendo citado logo aquele que foi conhecido por esse nome não é joão chamado Batista por ser aquele
que abria o caminho para a vinda da pessoa de Cristo Jesus O que mostra aqui claro que de forma indireta a ideia de um Cristo que existe que existiu que nasceu que veio ao mundo Aqui é uma passagem que nenhum estudioso moderno considera inautêntico Ou seja o testemunho de Joséfo por mais que seja um tanto debatido e complicado em alguns pontos claro que aqui eu simplifiquei bastante o debate sobre o Josefo é uma fonte histórica importante para definir a historicidade da pessoa de Cristo Jesus Depois de Josefo nós temos um outro personagem chamado Luciano de
Samossata ou de Samossata 115 depois decoist Ele foi um satirista grego um palestrante itinerante que escreveu ironicamente sobre os seguidores de Jesus por causa da ignorância e da incredulidade dos seguidores de Jesus Em uma de suas obras conhecida como a passagem do peregrino ele zomba de Cristo dos cristãos dizendo o seguinte: "Foi então que ele Proteus conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina e o consideraram como protetor e o tiveram como legislador logo abaixo do outro legislador aquele que eles ainda adoram o homem que foi crucificado na Palestina
para dar origem a esse culto Os pobres infelizes estão totalmente convencidos que eles serão imortais e terão a vida eterna Dessa forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento a maior parte deles Além disso seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos uma vez que eles haviam transgredido negando os deuses gregos e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis Os cristãos vocês sabem adoram um homem neste dia a distinta personagem que lhes apresentou suas cerimônias e foi crucificado por esta razão Alguns críticos da ideia da choricidade de Jesus vão
argumentar que na verdade o Luciano tá simplesmente representando aquilo que os cristãos acreditavam sobre eles próprios Mas esse é um argumento que não pode ser sustentado principalmente pelo grego Aqui Luciano se refere à crucificação usando o termo anascolopen um termo que não é usado nos evangelhos para falar da crucificação de Jesus que usa sempre o termo stauron O termo que Luciano usa significa literalmente empalar que é um termo que nenhum cristão primitivo usaria para descrever a morte de Jesus Esse é um desvio da tradição cristã que indica que o Luciano tem as suas compreensões sobre
Jesus vindo de fontes independentes que era fontes não cristãs O Craig Evans vai apontar que isso sugere que o conhecimento de Luciano sobre Jesus o homem crucificado na Palestina não estava limitado à tradição cristã O que faz com que a partir de fontes alheias aos cristãos ele tivesse informações sobre esse homem Jesus Depois de Luciano nós temos Tácito que foi procúnso da Ásia por 2 anos 112 a 113 depois de Cristo Ele escreveu uma obra muito famosa chamada Anais 115 depois decoist como uma história do império romano entre 14 e 68 depois decoist O trecho
mais famoso dessa obra de 16 volumes é quando ele fala sobre o incêndio que consumiu boa parte de Roma durante o reinado do imperador Nero em 64 depois de Cristo Segundo Tito foi o imperador em pessoa que contratou incendiários porque queria implementar seus próprios planos arquitetônicos e aí queria derrubar algumas coisas da cidade E ele vai dizer lá em Anais 15:44 Consequentemente para se livrar do relato Nero fixou a culpa e infligiu as mais requintadas torturas a uma classe odiada por suas abominações chamada de cristãos pela população Cristos de quem o nome teve sua origem
sofreu a pena extrema durante o reinado de Tibério nas mãos de um dos nossos procuradores Pôncio Pilatos E uma superstição muito perniciosa assim verificada por um momento novamente irrompeu não apenas na Judeia a primeira fonte do mal mas até mesmo em Roma onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram o seu centro e se tornam populares Essa citação aqui diz pelo menos três coisas sobre Jesus Primeiro confirma que o momento da sua execução foi durante o reenado de Tibério e durante o governo de Pilatos Em segundo confirma que a
morte de Jesus foi por ordem de execução do governador romano da Judeia Pilatos Em terceiro lugar afirma que o movimento foi temporariamente suprimido mas irrompeu novamente até mesmo em Roma Essa passagem dá pra gente evidências muito boas de que no período de três décadas desde a época de Tibério e Pilatos o movimento cristão cresceu ao ponto de poder ser transformado em um bod expiatório plausível dentro do Império Romano E é importante para confirmar certos aspectos do registro dos evangelhos Alguns argumentos tentam argumentar que isso é uma adição cristã ao texto de Tasso mas até agora
ninguém foi capaz de provar isso A a tradição manuscrita aqui é muito sólida Além disso seria muito difícil né imaginar um cristão se descrevendo escrevendo um cristianismo com uma grande superstição que promove atos vergonhosos Não se esperaria que um interpolador cristão deixasse o relato das origens cristãs só na crucificação de Jesus né talvez quisesse colocar alguma coisa sobre ressurreição né como acontece no caso de José Não parece uma boa interpolação isso aqui Ah Iago mas a passagem de Tito não é citada pelos primeiros escritores cristãos Então os primeiros autores cristãos não conheciam essa passagem foi
adicionada depois Sabe a galera inventa argumento para tentar se livrar das fontes históricas aqui mas não tá claro gente o quão conhecida era a obra de Tasto para autores cristãos posteriores Além disso é difícil imaginar que autores cristãos usariam uma passagem tão claramente degradante para sua fé como prova da existência de Jesus se a existência de Jesus não era questionada em nenhum lugar naquele tempo O John Meer vai concluir que apesar de algumas tentativas fracas de mostrar que esse texto é uma interpolação cristã a passagem é obviamente genuína Agora uma fonte improvável mas muito interessante
é justamente o Talmud babilônico Eu não vou ler aqui todas as citações de trecho do Talmud mas existem muitos momentos que Jesus é citado de forma relativamente negativa no Talmud Jesus é colocado como um feiticeiro com discípulos que há o registro de uma cura em nome de Jesus Ele é tratado como professor da Torá um filho ou discípulo que se saiu mal como um discípulo frívolo que praticava magia e voltou para idolatria Fala sobre a punição de Jesus na vida após a morte a execução de Jesus Jesus como filho de Maria e várias outras referências
Algumas delas são mais polêmicas menos polêmicas mas o tamude babilônico que por mais que seja um texto um pouco posterior registra tradições anteriores dos judeus apresenta Jesus como personagem histórico mesmo que tratado constantemente como personagem odiável Dito isso temos algumas fontes indiretas interessantes Nós temos Celso que escreve no final do segundo século que produziu talvez o primeiro ataque em grande escala ao cristianismo O documento de Celso não sobreviveu mas no terceiro século Origens responde a Celso e tudo que sabemos sobre os escritos de Celso vem da pena de origens E de acordo com origens Celso
acusou Jesus de seu mago e um feiticeiro O que chama atenção para duas coisas Primeiro Celso não critica o cristianismo dizendo que Jesus não existiu O argumento de Celso não é que esse homem foi inventado Em segundo lugar ele não trata esse homem como alguém que não tinha atuações mágicas Ele trata Jesus como um feiticeiro e um mágico Ou seja para Celso Jesus realizava coisas sobrenaturais Mas como a partir de magia a partir de feitiçaria o que é uma evidência não cristã antiga de uma visão de um Cristo que não só existiu mas que também
tá atrelado a algum tipo de sobrenaturalidade Isso lembra até os evangelhos né quando Jesus é acusado de curar né pessoas endemoniadas pelo poder do próprio diabo Uma outra fonte direta que a gente não aí não tem como ter acesso tá em Tertuliano quando no livro quatro da sua obra contra Macião ele fala da existência de um senso realizado durante o tempo de Caio Saturdino que corrobora o nascimento de Jesus nesse tempo Em outra obra em apologética ele se refere a registros dos arquivos romanos que respaldam o relato da escuridão da crucificação São fontes que se
perderam mas não poderia mentir a um público que tinha acesso à aquelas fontes Mas como a gente não tem nenhum registro do que tá escrito aqui é complicado tratar como fontes muito fortes mas são fontes indiretas que t um um peso Existem fontes muito contestadas eu vou citar aqui só por cima que é a correspondência entre Abigar e Tibério É uma carta que tem autenticidade muito contestada entre os estudiosos mas é uma carta que faz referência a Cristo mas são cartas que supostamente foram trocadas entre o imperador romano Tibério e o rei Osroeni Abigar V
discutindo envolvimentos políticos na região perto da Ptia É talvez uma carta pseudoepígrafa mas por que que essa carta discutiria sobre esse homem sabe seri uma evidência de Jesus personagem histórico sendo discutido naquele tempo Aoário de Thiago é uma carta funerária de calcário do século que tem uma inscrição aramaica chamada Thiago filho de José irmão de Jesus A autenticidade é muito contestada O dono doário recebeu até mesmo um processo por falsificação mas em 2012 ele foi considerado inocente não conseguiram provar a falsificação e uma avaliação de 2014 concluiu que ori tinha uma inscrição verdadeira Ainda é
uma fonte muito controversa mas vale a pena pelo menos citar aqui Tem um artigo importante chamado The Authenticity of the James Osorry no Open Journal of Geology de 2014 que vai argumentar que esse ossário tem uma inscrição verdadeira Uma outra fonte que poderia ser cintada é o famoso Santo Sudário mas o Santo Sudário eu hoje não acredito que seja real tá para mim eu sei que isso é muito discutido dentro de alguns ambientes cristãos mas hoje o consenso acadêmico ainda é que o Santo Sudário é uma falsificação da Idade Média Eu teria que fazer um
vídeo inteiro só para argumentar nesse sentido mas só para vocês Ah Tiago esqueceu o Santo Sudário Tô explicando porque que não tô falando dele Essas são as fontes não cristãs que nós temos para se referir à pessoa de Jesus Tem mais fonte aqui do que para se referir a Sócrates Tem mais evidência de Jesus do que tem para Pilatos O que nos faz entender que as fontes são abundantes e parecem poucas fontes são referências meio indiretas mas são mais fontes do que nós temos paraa maioria dos personagens daquele tempo O que nos dá um grau
elevado de convicção de que Jesus existiu como personagem histórico Sim agora que a gente vai entrar nas fontes cristãs ou você aí que tá me assistindo não deixa de clicar em gostei assinar as notificações se inscrever no canal Eu vou vou esperar o vídeo já tá gigante Eu vou esperar você O vídeo vai ficar maior se você não não clicar aí no gostei para poder esse tipo de material que dá tanto trabalho tanta pesquisa longo edição pobre do Gabriel Tá chorando em casa de tanta coisa para editar e você não clicar aí em gostei do
vídeo né não deixar um comentário não se inscrever Então por favor dá essa moral pra gente Você ajuda a manter esses vídeos mais parrudos que geralmente tem menos apelo dentro da plataforma como um material que o YouTube vai entender que é bom e que tem que chegar e mais gente Por favor faça isso e vamos seguir com o nosso vídeo Alguns vão comentar que fontes cristãs não são fontes válidas né só fontes tem que ser rejeitadas Não dá não não pode não Se é você é o cristão falando de Jesus então não vale Mas a
pergunta é por tem dois materiais importantes que seria bom você conferir Um se chama The Historical Ability of the Gospels do Craig Bombled onde ele vai argumentar sobre a confiabilidade histórica dos evangelhos E o livro The Digus Legend que eu tenho usado como bibliografia também nesse vídeo é a lenda Jesus um estudo de confiabilidade histórica da tradição sinótica de Jesus Esse livro é maravilhoso O The Dies Legend ele tenta avaliar o sinódtico submetendo né os evangelhos às mesmas nove questões histórico críticas que os historiadores costumam colocar em qualquer documento antigo a fim de verificar sua
confiabilidade histórica Eles fazem três perguntas então aos textos bíblicos que são comuns aos histórico-críticos Primeiro os autores dos evangelhos pretendiam transmitir uma história confiável a resposta é sim Segundo os autores dos evangelhos estavam em posição de registrar uma história confiável a resposta é sim Eles eram testemunhos oculares Terceiro quanto os compromissos teológicos dos autores dos evangelhos afetam a sua representação de Jesus a resposta é que provavelmente nenhuma Vocês eram testemunhas oculares que seguiram esse Cristo que viveram ao lado dele que morreram não testemunhando de uma fé Isso é muito diferente Eles não morreram testemunhando de
uma fé Ah eu sinto eu acredito Não não Eles não morreram pelo que eles acreditavam Eles morreram sobre aquilo que eles disseram que viram e testemunharam Eles eram fontes absolutamente confiáveis Essas três perguntas nos levam a crer num grau de confiabilidade histórica profundo nos evangelhos Além disso eles vão trazer mais seis perguntas que são comuns na historiografia Os documentos incluem detalhes autodestrutivos ou seja são textos de propaganda não Os documentos incluem detalhes incidentais ou informações casuais características de reminiscências históricas sim Os documentos mostram evidências de uma ampla consistência interna Sim Os documentos contêm eventos inerentemente
improváveis sim Evidências literárias externas corroboram o documento sim Evidências arqueológicas externas corroboram os documentos sim o que nos faz ter uma ótima confiabilidade de que os textos dos evangelhos são textos que podem ser considerados como documentos históricos Em defesa dos evangelhos como documentos historicamente confiáveis o Bart Erman que é ateu e apologeta antecristão vai dizer que os evangelhos suas fontes e as tradições orais que estão por trás deles fornecem um conjunto de razões convincentes para a tese de que Jesus realmente existiu Mais à frente ele vai dizer que os evangelhos do Novo Testamento são ocasionalmente
separados de todas as outras evidências históricas e tratados de maneira especial porque fazem parte da Bíblia A coleção de livros que os cristãos reuniram e consideraram escrituras sagradas seja qual for o uso que se faça dos Evangelhos por exemplo em comunidade de fé eles podem e devem ser considerados fontes históricas de informação Lembrando Bart Airman é um historiador ateu que não acredita na Bíblia Mais à frente ele vai dizer que os autores dos evangelhos cristãos anônimos falantes de língua grega que viveram de 35 a 65 anos após a data tradicional da morte de Jesus estavam
simplesmente redigindo episódios que tinham ouvido sobre a vida de Jesus Alguns desses episódios podem ser historicamente exatos outros não Mais uma vez a questão é que os autores não escreveram pensando que estavam produzindo escrituras sagradas para a tradição cristã Estavam meramente escrevendo livros sobre Jesus E veja por mais que eu discorde do Erman sobre o grau de consciência dos autores bíblicos acerca do que eles estavam produzindo e a gente fala sobre isso no nosso vídeo sobre sola e escritura onde onde a gente discute sobre expectativa canônica tem toda uma playlist sobre esse assunto aqui que
pode ser muito útil para você Os autores bíblicos de fato estavam escrevendo material sobre aquilo que viram acerca de Cristo uma vez aceita a ideia de que os evangelhos podem e devem ser tratados como fontes históricas o irmã vai dizer assim como qualquer outra fonte histórica que carrega a parcialidade do seu autor começa a ficar claro porque há um consenso praticamente universal entre os historiadores de que Jesus de Nazaré viveu na Palestina no século Ieo e foi crucificado pelo prefeito da Judeia independentemente de outras opiniões a seu respeito Não é porque assim dizem os evangelhos
e portanto deve ser verdade a explicação dos fundamentalistas Claro Bom essa aqui é a minha explicação como teólogo é isso que eu acredito É por diversos outros motivos familiares aos estudiosos da área ele vai argumentar Você não tem que crer na fé cristã para acreditar num dado histórico básico Ele continua: "Já vimos que os historiadores na tentativa de estabelecer que um evento passado ocorreu ou que uma pessoa viveu procuram por várias fontes que corroborem os relatos umas das outras sem que haja colaboração entre elas E é essa a situação que temos com os evangelhos e
seus testemunhos sobre Jesus Se Bartirman tem razão Então a gente encontra no Evangelho o registro de muitas fontes anteriores ao próprio evangelho Pense por exemplo nos credos primitivos Os primeiros livros que nós temos escritos no Novo Tchamento foram as cartas de Paulo E essas cartas paulinas muitas vezes se referem a credos ou a confissões de fé que são bem anteriores aos próprios escritos de Paulo Em Primeiro Coríntios 15 por exemplo Paulo fala que transmitiu aquilo que recebeu De modo que o ensino de Paulo não é origem daquilo que ele tá transmitindo mas provém de uma
fonte anterior a ele que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras e que foi sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia segundo as escrituras A estrutura grega de Romanos 13 a 4 quando Paulo fala: "Este evangelho diz respeito a seu filho o qual segundo a carne veio da descendência de Davi e foi designado filho de Deus com poder segundo o Espírito de Santidade pela ressurreição dos mortos a saber Jesus Cristo nosso Senhor." Essa é uma declaração que tem muita característica de credo Tem até o paladar de uma citação aqui o que nos faz crer
que talvez essa frase se refira a uma fonte anterior ao próprio Paulo mostrando que fontes anteriores ao Novo Testamento que foram preservadas no Novo Testamento adicionam peso de testemunho à aquilo que há nas páginas das escrituras Inclusive Paulo também frequentemente cita hinos e poesias nos seus livros provavelmente canções como Colossenses 1 15 a 20 que fala de Cristo como a imagem do Deus invisível e primogênito de toda a criação Filipenses 2 6 a 11 que fala de um Cristo que mesmo existindo na forma de Deus se esvaziou assumindo a forma de servos tornando semelhante aos
seres humanos e indo então até a morte de cruz ou mesmo Filipenses 1 3 a 14 que trata de Jesus Cristo como aquele que nos abençoa nas regiões celestiais escolhido por Deus que derramou o sangue pelos nossos pecados Toda a estrutura desses textos evoca a forma de escrever músicas no mundo helênico o que mostra que Paulo na verdade está fazendo referência a canções que eram cantadas nas igrejas adicionando às suas cartas o peso de registro de fontes anteriores a ele como um testemunho das comunidades cristãs que conviveram com a pessoa Jesus As próprias epístolas paulinas
são fontes históricas muito poderosas Primeira Tessalonicenses foi escrita possivelmente 25 anos após a morte de Jesus O que torna essa carta uma das fontes mais próximas do evento Cristo As cartas de Paulo geralmente datadas de cerca de 48 a 62 depois de Cristo são as primeiras fontes sobreviventes sobre Cristo Paulo é descrito por Lucas que foi seu companheiro de viagem como um antigo perseguidor dos cristãos Ele não conheceu Jesus pessoalmente seu ministério terreno mas foi contemporâneo de Jesus e afirma que conheceu pessoalmente e interagiu com testemunhas oculares de Jesus como seus discípulos mais íntimos no
caso Pedro e João e membros da família de Jesus como seu irmão Tiago a partir de cerca de 36 depois de Cristo Os evangelhos são eles próprios fontes históricas muito poderosas Os quatro Evangelhos canônicos Mateus Marcos Lucas e João são as principais fontes para a biografia da vida de Cristo E veja estudiosos têm concluído que pelo menos Mateus e Marcos usaram uma fonte comum normalmente chamada de fonte que anterior a ambos o que faz com que exista muito provavelmente um documento anterior ao escrito de Marcos e de Mateus adicionando mais uma fonte anterior à data
dos próprios Evangelhos Se a gente toma Atos e as epístolas gerais nós temos 27 documentos compilados no Novo Testamento que pregam ou presumem a historicidade da pessoa de Jesus Inclusive até o século existem outros textos que não fazem parte do Novo Testamento textos apócrifos que totalizam 26 documentos lidando com Cristo como se fosse um personagem histórico São três Evangelhos apócrifos cinco Atos apócrifos três epístolas apócrifas cinco apocalipses apócrifos fora vários outros textos de patrísticos dos primeiros pais da igreja Desses patrísticos alguns muito próximos da pessoa de Jesus Bartirmo vai dizer que a carta de Primeira
Clemente foi escrita pelos cristãos de Roma à igreja de Corinto para resolver situações que os haviam deixado insatisfeitos E segundo historiadores há boas razões para acreditar que a carta foi escrita antes dos anos 90 ou seja ainda no século Io cerca de 20 anos antes de Inácio por volta da mesma época que alguns livros que foram incorporados no Novo Tchamento Um dos grandes indicativos disso é uma carta que cita outros textos de Paulo mas não menciona nenhum dos Evangelhos do Novo Testamento embora cite algumas palavras de Jesus Palavras essas que não vieram de textos escritos
em um estilo de citações bem diferentes de qualquer tipo de dito de Jesus encontrado nos evangelhos subsistentes É impressionante que o autor de primeira Clemente assim como Inácio e depois Papias supõe não só que Jesus existiu mas que grande parte de sua vida era de conhecimento comum Bartirma vai dizer: "Mais uma vez temos um testemunho independente não só da vida de Jesus como figura histórica mas de alguns de seus ensinamentos e atos Assim como todas as fontes externas ao Novo Testamento que mencionou Jesus O autor de Primeira Clemente não tinha dúvida nenhuma de sua existência
e portanto nenhuma razão para defendê-la Todos sabiam que ele já existia Existem pelo menos duas fontes patrísticas que parecem se referir a encontros de testemunhas oculares com Jesus eh Papias já citado e Quadratos ambos registrados por Eusébio de Cesaré no século obras de Papiê não sobreviveram mas Eusébio o cita dizendo: "Também não hesitarei em lhe apresentar juntamente com essa exposição um relato ordenado de todas as coisas que eu cuidadosamente aprendi e cuidadosamente recordo dos presbíteros pois estou seguro da verdade deles." Sempre que chegava alguém que fora companheiro de um dos presbíteros eu indagava cuidadosamente por
suas palavras o que André ou Pedro disseram ou o que Felipe e Tomé disseram ou Tiago ou João ou Mateus ou qualquer um dos outros discípulos do Senhor E as coisas que Aristó e o presbítero João discípulo do Senhor estavam dizendo Pois eu não achava que o que viesse dos livros poderia me beneficiar tanto quanto o que viesse de uma voz viva e durável Ou seja nós temos um papias que alega contato íntimo com todos aqueles que foram testemunhas oculares do ministério de Cristo e que tinham contato direto com apóstolos e pessoas ligadas aos apóstolos
O Richard Balkan vai afirmar que enquanto Papias estava coletando suas informações aqui ainda no século Ariston e o ancião João que eram discípulos de Jesus ainda estavam vivos ensinando na Ásia Menor E Papias reuniu informações de pessoas que os conheceram E veja aqui protestantes são críticos a esses registros Nós não acreditamos em qualquer registro confiável pós-postólico de tradição como uma fonte infalível mas mesmo assim entendemos que há aqui uma fonte histórica muito próxima da pessoa de Cristo Porque é que ateus não conseguem ter o tipo de percepção crítica sobre essas realidades para mesmo talvez rejeitando
e aí no meu caso como pastor protestante achando que eles rejeitam erradamente todos os aspectos sobrenaturais sobre Cristo entender que quantidade de fontes que lidaram com a pessoa Jesus é muito abundante A carta de quadratos possivelmente o primeiro apologista cristão é o imperador Adriano que reinou de 117 a 138 provavelmente tem uma data antiga e é relatada por Eusébio de Cesareia na sua história eclesiástica como tendo declarado as palavras do nosso Salvador estavam sempre presentes pois eram verdadeiras Aqueles que foram curados aqueles que ressuscitaram dos mortos aqueles que não foram apenas vistos no ato de
serem curados ou ressuscitados mas também estavam sempre presentes não apenas quando o Salvador estava vivendo na Terra mas também por um tempo considerável após sua partida de modo que alguns deles sobreviveram até os nossos dias Veja só por nosso Salvador quadrados quer dizer Jesus o que indica que a carta provavelmente foi escrita antes de 124 depois de Cristo Richard Balkan vai afirmar que por nossos tempos ele provavelmente se refere à sua juventude em vez do momento que ele estava escrevendo o que seria uma referência contemporânea Quando ele fala que sobreviveram até os nossos tempos ele
estava se referindo provavelmente à sua juventude o que colocaria quadratos como alguém que está alegando ter convivido com pessoas que foram ressuscitadas por Jesus E por que não considerar testemunhos posteriores como de Inácio de Antioquia nas cartas que ele escreveu antes de seu martírio ele lida com a ideia de que alguns estavam querendo começar a insistir de que Jesus não era uma pessoa verdadeira de carne e de osso Aqui discutindo com os gnósticos que argumentavam que Jesus não era realmente físico Alguns até argumentavam de que Jesus na verdade for inventado com base em deuses que
morriam e ressuscitavam que eram supostamente adorados pelos pagãos Na sua epístola aos Herminienses ele vai dizer: "Pois vocês têm fé completa em nosso Senhor de que ele era com efeito da aliagem de Davi segundo a carne filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus de fato nascido de uma virgem e batizado por João para que se cumprisse nele toda a justiça Na época de Pôcio Pilatos e do tetrarca Herodes foi também de fato pregado em carne por nossa causa Devemos nossa vida ao fruto do seu sofrimento bendito a fim de que por
sua ressurreição ele levantasse eternamente seu sinal em benefício dos seus santos fiéis tanto judeus como gentios no único corpo de sua igreja Tudo isso padeceu ele por nossa causa para que obtivéssemos a salvação E padeceu de fato assim como de fato ressuscitou a si próprio não padecendo apenas em aparência como afirmam alguns infiéis Eles é só o que vivem aparentemente e conforme pensam assim lhes irá suceder já que não terão corpo como os demônios Pois eu sei e dou fé que ele permaneceu em carne mesmo após a ressurreição Inácio fornecendo mais um testemunho independente da
vida de Cristo Jesus Ainda bem no início do século II Inácio morreu entre 98 e 107 depois de Cristo Ele pode ter morrido ainda no século Io alguém do século Io dá um testemunho forte da existência histórica de Jesus Então em resumo vê só nós temos 10 fontes diretas não cristãs que foram preservadas defendendo a historicidade de Cristo Nós temos duas fontes indiretas não cristãs que foram preservadas defendendo a festidade de Cristo Nós temos duas fontes contestadas também não cristãs preservadas fornecendo a choricidade de Cristo Nós temos 27 documentos no Novo Testamento defendendo a choricidade
de Cristo Nós temos 26 fontes apócrifas defendendo a choricidade de Cristo Nós temos três fontes patrísticas que testemunham ocularmente o personagem de Cristo Nós temos pelo menos um testemunho posterior condizente com a existência da historicidade de Cristo o que nos dá de 69 a 71 documentos antigos que atestam a historicidade de Cristo Jesus Até onde eu sei ninguém no mundo antigo tem tanta fonte assim sobre si Ninguém absolutamente ninguém no mundo antigo tem tanta fonte ao seu respeito o que nos faz ter um bom grau de confiabilidade na existência histórica do personagem Cristo Agora alguns
vão argumentar que essa ideia de que Jesus não existiu é uma ideia mais antiga e que tem uma fonte de um defensor muito importante que é um homem chamado Trif ou Trifão Trifo teria sido o primeiro defensor da ideia do mito Cristo Isso é discutido pelo Paul Rods e o Gregor Boy no The Jesus Legend Os autores vão dizer pra gente que no curso da resposta de Justino Mártir a Trifão Justino registra que Trifão teria dito sobre Jesus que se de fato ele nasceu e existe em algum lugar é desconhecido Trifão acrescenta que os cristãos
aceitaram um relato infundado e inventaram um Cristo para eles O Rods e o Boy vão fazer duas considerações que demonstram a fraqueza dessa linha de argumentação que usa o trifão como um forte defensor da não historicidade de Cristo Em primeiro lugar é que alguns estudiosos interpretam trifão como negando que Jesus existiu Essa interpretação então fundamenta o argumento de que talvez outros não cristãos no mundo antigo duvidassem da existência histórica de Jesus Isso alguns argumentam da credibilidade à visão dos teóricos mais radicais do Jesus lendário que insistem que a figura de Jesus dos Evangelhos é inteiramente
mitológica Esse argumento no entanto não subsiste Rods e Boides vão argumentar que primeiro mesmo se admitirmos por um momento que Trifão duvidou da existência de Jesus isso dificilmente constitui um argumento crível para a não historicidade de Jesus Este seria o único lugar onde aprendemos sobre tal acusação no mundo antigo e não temos razão para concluir que ela reflete um sentimento generalizado Além disso mesmo que Trifão esteja duvidando da existência de Jesus sua dúvida é expressa mais de 100 anos após o tempo em que os cristãos afirmam que Jesus viveu e morreu Um tempo bastante seguro
para que alguém hostil ao cristianismo inventar uma teoria de que Jesus nunca existiu já que a essa altura todas as testemunhas oculares já estariam mortas Em segundo lugar e muito mais significativo é que não há razão alguma para interpretar a declaração de Trifão como sugerindo que Jesus nunca existiu Se a gente lê com atenção fica claro que o seu argumento não é sobre Jesus mas sobre o Messias o Cristo A passagem completa diz o seguinte: "Mas o Cristo se ele realmente nasceu e existe em algum lugar é desconhecido e nem mesmo conhece a si mesmo
e não tem poder até que Elias venha para ungi-lo e fazê-lo manifesto a todos E vocês tendo aceitado um relato enfundado inventaram um Cristo para si mesmos e por causa dele vocês estão perecendo inconsideradamente Ou seja Trifão não está negando que Jesus existiu Ele está simplesmente negando que Jesus era o Cristo o Messias ungido de Deus Como um judeu Trifão acredita que se aquele que deveria ser o Cristo já nasceu ele ainda é desconhecido e de fato ainda não sabe que é o Messias Pois de acordo com a marca particular de judaísmo de Trifão o
Messias não pode ter poder até que Elias apareça e o revele Como Jesus não foi revelado por Elias Trifão julga a alegação cristã de que Jesus era o Cristo com fundada Ele acredita portanto que os cristãos inventaram um Cristo para si mesmos e portanto estão perecendo Trifão não está argumentando que os cristãos inventaram Jesus O seu argumento é só que Jesus não é o Cristo Por isso vão concluir o Rods e o Boyd que não temos razão para pensar que Trifão ou qualquer outra pessoa nos séculos e segundo negou que Jesus existiu Dado que o
cristianismo tinha vários inimigos no mundo antigo que queriam expô-lo como uma mentira a ausência dessa crítica é digna de nota especialmente se Jesus foi uma figura fabricada como os teóricos do mito de Cristo afirmam estamos sendo solicitados a aceitar que a história de Jesus foi um mito fabricado embora todos os primeiros oponentes desse suposto mito pressuponham que não seja a fabricação do próprio processo de criticá-lo Os maiores inimigos do cristianismo nos primeiros séculos não ousaram levantar a hipótese de Jesus não ter existido E aqueles que tentam fazer parecer que Trifão era uma dessas pessoas estão
lendo muito mal o que escreveu Justino Marte Então não Trifão não foi de forma nenhuma um defensor não é da ideia de um mito Jesus Bora então pra nossa conclusão pra gente encerrar aqui Eu quero encerrar a com a citação do Bartirma na sua obra Jesus existiu ou não ele vai dizer que historiadores sérios do movimento cristão primitivo todos eles passaram muitos anos se preparando para serem especialistas em seu campo Só para ler as fontes antigas é preciso ter experiência e uma variedade de línguas antigas: grego hebraico latim e frequentemente aramaico sííaco e copta sem
mencionar as línguas modernas de erudição por exemplo alemão e francês Isso é só para começar A experiência higianos de exame paciente de textos antigos e uma base completa na história e cultura da antiguidade grega e romana nas religiões do antigo mundo mediterrâneo tanto pagãs quanto judaicas conhecimento da história da igreja cristã e do desenvolvimento de sua vida social e teologia e bem muitas outras coisas É impressionante que praticamente todos que passaram todos os anos necessários para atingir essas qualificações estejam convencidos de que Jesus de Nazaré foi uma figura histórica real Então você aí neoateu da
internet você aí teólogos reversos quantos nós temos no Brasil hoje né tem a galera que vai lá no Cantijo tem a galera lá da teologia reversa tem lá os Sabinos da vida Quantos hoje não fazem uma carreira e não vivem as suas vidas pagam suas contas argumentando que Jesus nunca existiu Mas fazem isso a partir de um local de ignorância a partir de um local de falta de estudo sério e acadêmico a partir de um local em que os caras são seus bacharéis em teologia para tentar refutar que isso existiu Enquanto os grandes eruditos doutores
PhDs o grande peso do consenso acadêmico se levanta contra a ideia de um Cristo mitológico Bartirman que é ateu vai resumir isso muito bem Ele vai falar primeiro que Jesus é um dos dois judeus mais bem atestados que viveram na Palestina em todo o primeiro século O único judeu mais bem atestado que Jesus é o Flávio José porque ele escreveu muitas obras Ele vai argumentar que se nós olharmos simplesmente pra documentação externa Jesus é de fato muito melhor documentado do que José Foram uma margem enorme o que faz Jesus o homem mais bem atestado na
Palestina do primeiro século A pergunta que o Herban faz é muito importante Quantas pessoas na antiguidade tiveram biografias escritas a seu respeito veja quase ninguém E aí existem quatro biografias sobre a pessoa de Jesus Ninguém pode ignorar o peso disso Quatro narrativas longas escritas por pessoas diferentes em momentos diferentes e em lugares diferentes sobre esse único homem Quantas narrativas não autorais nós temos sobre as palavras e ações de Josefo por exemplo nenhuma Quantas narrativas temos sobre Caifás o judeu mais bem colocado da época de Jesus nenhuma Quantas narrativas temos sobre as palavras e ações do
governador romano Pôcio Pilatos o homem mais poderoso de toda a Palestina na época de Jesus nenhuma Quantas narrativas temos sobre qualquer uma das centenas de milhares de pessoas que viveram ou até mesmo visitaram a Palestina desde o primeiro século além de Jesus nenhuma Mas de Jesus temos bastante Ele levanta a pergunta: Como sabemos que Jesus não foi inventado ele vai dizer que se houvesse uma fonte de antiguidade cristã que mencionasse um Jesus histórico como Marcos e todas as outras se baseassem no que esta fonte tinha a dizer então possivelmente você podia argumentar que essa pessoa
inventou Jesus e todos os outros simplesmente aceitaram a oferta e seguiram adiante No entanto como você pode defender isso de forma convincente se nós estamos falando de cerca de 30 fontes independentes que sabem que houve um homem Jesus essas fontes não estão todas vivendo na mesma vila em algum lugar com elas incitando umas às outras Elas não compararam notas Elas são independentes umas das outras estão espalhadas por todo o Mediterrâneo Cada uma delas ouviu falar sobre o homem Jesus a partir de suas próprias fontes de informação O que deve significar que havia centenas de pessoas
no mínimo falando sobre o homem Jesus Uma delas era o apóstolo Paulo que estava falando sobre Jesus pelo menos no ano de 32 depois de Cristo 2 anos após a data da morte de Jesus Ou seja é muito difícil falar de impossível quando a gente fala de reconstrução histórica mas é das coisas mais improváveis as mais impossíveis acreditar que Jesus Cristo não existiu historicamente Uh que jornada né o vídeo de hoje ficou longo mas é um vídeo importante vai ficar aí de referência pra gente aí por bastante tempo Eu digo essa é só uma introdução
tá que a gente tem que discutir cada uma dessas fontes Os melhores livros que você pode procurar sobre isso são três É o The Jesus Legend que eu já indiquei aqui É o melhor material sobre isso que você vai encontrar Ele discute Jesus histórico de forma excelente O segundo melhor livro que você vai conseguir tá aqui atrás de mim é o livro Jesus fora do novo tachamento uma introdução às evidências primitivas É o melhor material que eu encontrei em português sobre as fontes Ele discute delongadamente cada fonte vai discutir cada questão de crítica textual vai
olhar os contraargumentos para aquela fonte ser considerada como um testemunho real Ó maravilhoso Vale a pena você comprar se você quiser se aprofundar no assunto se você quiser uma fonte ateia um ateu defendendo a existência de Jesus a gente tem Bart Herman Importantíssimo esses materiais O link para comprá-lo se você quiser estará aqui na descrição Muito obrigado por me acompanhar até aqui Você sabe o que fazer Não deixa de se inscrever nesse canal e assinar as notificações para ficar sabendo sempre que houver vídeo novo Um abraço um cheiro no seu cangote e até a próxima