Diferença entre GASTO, DESEMBOLSO, CUSTO, DESPESA e PERDA

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GCoelho
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Video Transcript:
Se você está estudando contabilidade, já deve ter reparado a quantidade de palavras novas que você teve que aprender, pois elas são necessárias para você praticar e entender o que se faz na contabilidade. Entender o vocabulário da contabilidade é fundamental para qualquer estudante e profissional. Afinal, para se dar bem no mercado de trabalho, você deve ser fluente na linguagem dos negócios.
Nesse vídeo você vai aprender a diferença entre gasto, desembolso, custo, despesa e investimento. Se numa conversa informal entre amigos, muitas dessas palavras podem parecer sinônimos no dia a dia da prática contábil, elas têm significados totalmente diferentes e é importantíssimo conhecer a diferença entre elas. Então, antes de acrescentar todas essas palavras ao seu vocabulário, não esqueça de deixar o like no vídeo e se inscrever no canal, porque aqui nós falamos sobre livros, estudos, contabilidade e mercado financeiro.
Você pode entender gasto como todo sacrifício que a empresa faz para adquirir um bem ou serviço com pagamento no ato, desembolsando ou no futuro, criando uma dívida. O termo gasto é genérico. Ele não necessita ter uma ligação com o objetivo principal da empresa.
A empresa tem um gasto quando ela compra matéria prima para produzir um bem ou até mesmo quando compra uma obra de arte. É uma questão de tempo até o gasto virar um desembolso. Mais cedo ou mais tarde, todo o gasto será um desembolso.
Se eu faço uma aquisição de um bem a prazo, isso é um gasto, mas não desembolso. Porém, se eu faço uma aquisição de um bem à vista, isso é um gasto e um desembolso. Entenda que todo gasto será um desembolso no futuro.
Porém, nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, quando eu pago o empréstimo bancário, isso é um desembolso, mas não é um gasto, pois eu não estou adquirindo um bem ou serviço. Logo, o desembolso é a parcela do gasto que foi paga.
Desembolsar e tirar do bolso significa pagar, quitar. Se saiu do meu caixa, eu considero um desembolso. Os custos são importantíssimos para a contabilidade.
Eles significam a parcela do gasto que é aplicada na produção. Pensando numa indústria, quando a matéria prima é adquirida, denominamos esse primeiro estágio de gasto. Essa matéria prima vai ser estocada, se transformando em um ativo na conta estoques e no instante que essa matéria prima entra na produção.
Ou seja, vai ser beneficiada para se transformar em um produto. Ela vira custo. Todos os gastos no processo de industrialização que contribuem com a transformação de matéria prima.
Entender os como custo. Dentre eles mão de obra, energia elétrica, desgaste das máquinas utilizadas na produção, embalagens. O critério para identificar um custo e todo o gasto dentro da fábrica diretamente relacionado com a industrialização de um produto.
Para elaborarmos a D. R. demonstração do resultado do exercício, é essencial separarmos custos de despesas.
Diferente dos custos, as despesas não contribuem ou não estão relacionadas com a transformação da matéria prima. São gastos não realizados dentro da fábrica, mas que não deixam de ser um sacrifício financeiro que a empresa faz para obter uma receita, como por exemplo, comissão de vendedores, juros, aluguel do escritório, honorários administrativos. Entenda que os gastos que eu consigo identificar que estão ligados à produção são custos, enquanto aqueles ligados ao administrativo e o financeiro e vendas são despesas.
Se você quiser se aprofundar na diferença entre custos e despesas, eu estou deixando esse vídeo no card para te ajudar. Diferente dos custos e despesas que têm um impacto direto na DRC, os investimentos têm relação direta com o balanço patrimonial. É um gasto ativado, ou seja, vira um ativo em função da vida útil e da geração de benefícios futuros.
Olhando sobre a ótica contábil, nós temos uma conta dentro do balanço patrimonial do ativo não circulante chamada Investimentos. Ali são registrados bens de caráter permanente, não destinados à venda e nem aos objetivos sociais da empresa. Por exemplo, quando falamos de uma propriedade para investimento, conforme CPC 28, é a própria idade de terreno ou edifício mantida para auferir aluguel ou ainda a valorização do capital.
Veja que nesse grupo os itens conhecidos não têm relação com a atividade principal da empresa. Quando falamos em perda, estamos nos referindo a um gasto involuntário e anormal que ocorre sem a intenção de obtenção de receita. Os itens perdidos por acidentes na fábrica, como inundações e incêndios, constituem se perda e não custo.
Afinal, a perda desses itens não gerou receita para a empresa. Para resumir e tentar facilitar o entendimento de todos esses termos, nós temos que custos são estocados e posteriormente viram resultado. As despesas viram resultado e as perdas viram resultado.
Todos eles irão compor a DRC e diminuir as minhas receitas para alcançarmos os lucros. Já quando falamos de investimento, isso são contas do ativo e são representadas no balanço patrimonial para que os significados das palavras façam sentido. Você deve levar em consideração qual negócio você está analisando, pois o significado e classificação de cada um desses termos depende do negócio.
Por exemplo, vamos imaginar os seguintes eventos dentro de um banco. Imagine que você tenha que classificar um assalto no banco, uma fraude no banco, a remuneração do gerente que trabalha no dia a dia da agência, a remuneração dos funcionários que trabalham na sede administrativa e a aquisição e instalação de uma máquina de autoatendimento. Veja que, analisando o negócio do banco, o assalto e a fraude são perdas.
São eventos não programados que não contribuem para a formação de receita, logo diminuem meu lucro. Já a remuneração do gerente da agência, que está no dia a dia fazendo o negócio acontecer, isso é um custo. Enquanto a remuneração dos funcionários da sede administrativa pode ser considerada uma despesa.
Já a aquisição e instalação da máquina de autoatendimento gera benefício econômico futuro e essa máquina vai ser registrada no ativo da empresa. Logo, isso é um investimento. Saber diferenciar esses termos e contextualizar no negócio que você está analisando permite que você, como profissão, jornal e gere relatórios corretos, permitindo que os analistas e interessados nas demonstrações financeiras possam compreender como está o desempenho do negócio.
Todas essas classificações são estudadas na contabilidade gerencial, especificamente dentro da área Contabilidade de custos. Se você quer saber mais sobre a diferença entre contabilidade gerencial e contabilidade de custos, eu estou deixando esse vídeo no card final. Eu espero ter te ajudado com esse vídeo.
Na sequência irão aparecer outros vídeos que podem te ajudar por aqui. Eu agradeço por você ter assistido e nos vemos no próximo. Abraço.
Bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla. Mas vamos ao.
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