Ó, não tem foto, não tem câmera, não tem áudio, mas eu trouxe a descrição completa do primeiro dia de julgamento do DIR que rolou agora nessa segunda-feira, dia 12. Você sabia que tinha mais festas além das freeo? Já tinha ouvido falar das noites do rei Selvagem?
Vem comigo para saber cada prova apresentada, cada argumento da acusação, da defesa e do depoimento bombástico das duas primeiras testemunhas. E eu também vou te contar como que o diriadiu nesse dia, quem tava presente nessa sessão e se prepara porque tem detalhes absurdos, inéditos, do dia que o diri bateu na Quess Ventura no corredor do hotel. Você não tem menor ideia do que aconteceu.
Prepara o estômago e [Música] vem. Enestrantes PT aqui fazendo um vídeo até sentado porque esse vídeo vai ser longo, cara, de verdade, porque agora começou de vez. Os promotores e advogados começaram a dar cartada sobre o caso do Diri e os crimes federais que ele tá sendo acusado.
O grande trunfo do primeiro dia do julgamento do DIR foi o vídeo dele agredindo aquece Ventura no corredor do hotel em 2016. Mas agora, galera, além desse vídeo que você já viu, inclusive, tem outras imagens inéditas desse mesmo dia e tem relatos de uma testemunha que estava lá e fez parte dessa ocasião. Também tem os primeiros argumentos da acusação e a defesa pra gente ver qual o plano que cada lado vai seguir.
E o testemunho de um profissional do sexo que interagiu por alguns anos com D e aquece em festinhas particulares. Então é o que eu falei, respira fundo que esse vai ser um dos vídeos mais tensos que eu já gravei na vida. E se liga que com certeza esse vídeo não é para todos os públicos, ok?
Eu vou narrar detalhes pesados que foram falados nessa sessão do julgamento. Isso não é aconselhável para menores de idade, com certeza, né? Para pessoas que têm gatilho com violência sexual, violência doméstica.
Você tem esse tipo de coisa, não assiste esse vídeo. Como eu tô cobrindo esse caso desde o início, eu achei que eu tinha que realmente vir aqui e trazer mais essa informação para vocês, né? E antes de começar, só um esclarecimento.
O que eu falar aqui sobre qualquer coisa que o Dir ou outra pessoa tenha feito, não são falas minhas, né? E sim uma reprodução do que foi falado no julgamento. OK?
A chegada. Bom, como era previsto, Pedir chegou no julgamento, né? Ele vai comparecer todos os dias.
Assim que ele chegou no tribunal, na segunda-feira de manhã, ele cumprimentou os familiares e os amigos dele que estavam lá para assistir junto com a população, né? Fez isso, ele sorriu, fez joinha, tal, né? mandou beijo, fez até um coração com as mãos em direção a eles.
Os filhos adultos do Dir foram assistir o julgamento junto com a mãe e a irmã do Dir. E eu já adianto para vocês, essa coisa da família tá presente é importante, mas o nível de exposição de intimidade que rolou só no primeiro dia foi insano. Deve ter sido muito complicado ter a mãe, a irmã, os filhos ali ouvindo e vendo tudo que surgiu nessa sessão.
Pensa bem. Bom, aí o juiz deu as instruções iniciais e disse que vai fazer de tudo para levar o julgamento adiante o mais rápido possível. E depois dos avisos, o julgamento começou a Vera.
Declarações iniciais, acusação. Bom, quem começou os trabalhos foi a procuradora assistente dos Estados Unidos, Emily Johnson. Ela foi responsável por fazer a declaração de abertura da promotoria, ou seja, da parte das acusações do DIir.
Ela começou apontando diretamente pro DIR e apresentando ele pro Júri, né, dizendo que além de ser um empresário, um ídolo da cultura pop, ele tinha um outro lado, o comandante de uma empresa criminosa. Por isso que nesse julgamento os jurados vão ouvir sobre 20 anos de crimes do DIR, mas que ele não cometeu isso sozinho. As acusações são de sequestro, incêndio criminoso, drogas, crimes sexuais, suborno e obstrução.
E ela prometeu que os jurados iam vir sobre todos esses crimes e outros durante o julgamento. Daí a promotora começou a narrar uma ocasião, né? Numa certa noite, o Dir estava procurando pela namorada dele na época, né, Kess Ventura.
E nessa noite o Dir estava atrás dela porque soube que ela tava saindo contra o cara. Então o Dir teria chamado um dos seguranças dele e saiu armado gritando que tinha matado o suposto amante da Kess. E aí quando finalmente o Dir encontrou a Kess, ele espancou ela com empurrões de chute.
Esse foi só um exemplo preliminar, para demonstrar como que o Dir teria formado um círculo íntimo, né, com pessoas de confiança que ajudaram ele a cometer crimes e ao mesmo tempo proteger a reputação dele. E aí isso fez com que, né, ele ficasse cada vez mais poderoso. Bom, ela contou que o Dir se autodeclarava um rei e esperava sempre ser tratado assim.
Todo mundo tinha que atender os desejos dele, incluindo desejos sexuais. E para garantir isso, o Dir teria usado o dinheiro das empresas dele para bancar exploração sexual. principalmente para forçar mulheres a fazer sexo com profissionais enquanto ele observava.
Bom, daí a promotora explicou que grande parte do trabalho da promotoria vai se concentrar no caso de duas mulheres, que Ventura, que é a ex-namorada do Dir e outra vítima que eles vão manter o anonimato, chamar ela de Jane, ok? Nas palavras da promotora abre aspas, o réu usou mentiras, drogas, ameaças e violências para forçar a coagir primeiro Kess e depois Jane a fazer sexo com ele na frente de acompanhantes masculinos. O ré insistiu que o sexo ocorresse de uma forma muito específica e altamente orquestrada.
Essas performas sexuais duraram vários dias e envolveram vários acompanhantes. Ela ainda explicou que o dele dava nomes diferentes para cada evento, né? Então não eram só as free coff que a gente tanto ouviu falar nesses últimos meses, mas também tinham, por exemplo, as wild king nights, que são as noites do rei Selvagem, né, e Hotel Knights.
Bom, depois a promotora começou a introduzir a história da Kess Ventura. Ela contou que a Kess tinha 19 anos em 2006 quando ela conheceu o Dir, né? e ele era 19 anos mais velho que ela.
Bom, um ano depois que a Kess assinou com a gravadora do Diry, eles começaram a namorar e eles mantiveram relacionamento de idas e vindas até 2018. E aí então a promotora contou que o Dir teria abusado da Kess desde o começo da relação. Em 2009, durante uma briga, o Dir teria jogado a Kess no chão e pisoteou o rosto dela.
Depois disso, para esconder os ferimentos, ele obrigou ela a ficar no hotel durante uma semana para ela não ser vista por ninguém. Aí a promotora ainda provocou, dizendo pro Júri que eles iriam ouvir nos próximos dias, que o relacionamento do Diria Kess era complicado, que os dois eram infiéis, né, ciumentos, raivosos, mas ela destacou que nessa relação só uma pessoa tinha poder e controle e era o Dir. Bom, a promotora seguiu contando que o Dir apresentou as free coffs para Kess no início do relacionamento deles e a descrição, cara, é de revirar o estômago, né?
Mas olha aí nas palavras dela, abre aspas. Metade de cada semana Kess ficava em um quarto escuro de hotel, chapada e acordada durante dias, praticando atos sexuais que ela não queria fazer com acompanhantes masculinos. Ele batia nela quando ela não atendia o telefone quando ele ligava.
Ele batia nela quando ela deixava um freof sem permissão. Ele batia nela quando achava que ela demorava muito no banheiro. Ele disse a ela que poderia destruir sua carreira divulgando vídeos dela, realizando atos sexuais com dezenas e dezenas de acompanhantes masculinos.
Olha, se já tá pesado só nessas declarações de abertura, imagina até o fim do julgamento, só de eu ler essas declarações da promotora para você dessas histórias, já me revira o estômago, né? Imagina ter que acompanhar isso até o final, né? Imagino você também.
Bom, continuando, a promotora ainda falou que o Dr também tinha outras vítimas, OK? com, por exemplo, uma das funcionárias dele, que ele forçou ela a fazer sexo com ele contra a vontade dela. Bom, eu não vou conseguir reproduzir a fala da promotora nesse ponto, mas ela descreveu o abuso sexual que o Dir teria feito com essa funcionária.
Enquanto o Dir aprontava tudo isso, o ciclo de confiança dele trabalhava para encobrir tudo, inclusive mantendo a quecea escondida por dias, né, e contratando testemunhos para livrar o diri de qualquer suspeita. Daí a promotora mencionou o grande trunfo desse julgamento, o vídeo que vazou do Dir batendo na aquece no corredor do hotel em Los Angeles. E essa parte não seria prova só de agressão, mas também de conspiração e extorção.
Abre aspas. Vocês ouvirão até onde o réu, seus guarda-costas e seu chefe de gabinete foram para conseguir o que eles pensavam ser a única cópia daquele vídeo. Eles ofereceram um saco de papel pardo com $.
000 000 em dinheiro na tentativa de encobrir o ocorrido. Juntos, eles concordaram em cometer diferentes crimes: sequestro, incêndio criminoso, distribuição de drogas para outras pessoas e exploração de funcionários para trabalho. K Venture e Jane contarão como o R tentou controlar suas vidas desde suas casas até suas carreiras, como o ré usou o seu controle sobre elas, suas mentiras, suas drogas, suas ameaças e sua violência para ameaçá-las e coagi-las a fazer sexo com acompanhantos masculinos.
Bom, a promotora ainda contou que algumas vítimas e testemunhos que devem aparecer nos próximos dias aceitaram acordos financeiros ou ainda tem processos ativos contra o DIRE. E além disso, ela disse que eles vão mostrar dezenas de mensagens de textos sobre as free coffice, contas de quartos de hotel, serviços e danos a quartos de hotel. Outras mensagens vão provar que o Dir instruiu a Kess Ventura a usar drogas específicas antes das free coffs.
E o mais assustador vem agora, OK? A promotoria vai mostrar vídeos de alguns free coffs durante o julgamento, os vídeos que o Dir usou para chantagear a Kess e a Jane. Agora para um pouco, vamos lá, e pensa nessas duas vítimas, o tamanho da coragem que elas estão tendo de deixar exibirem esses vídeos, né, pr pro júri e pra população que tá naquela sala para assistir.
Cara, imagina isso. Bom, daí a promotora terminou dizendo isso aqui, ó, abre aspas. Você os verá fazendo uma performance sobê enquanto fingem se divertir, porque era isso que o R disse que queria.
Bom, e aí depois dessa paulada, a acusação terminou o discurso inicial e chegou a hora do outro lado da história. Declarações iniciais, defesa. Bom, no time de advogados do Pidri, quem foi escolhido para fazer o discurso inicial foi uma mulher, a Tenigueros.
Ele se levantou e encarou o júrio durante a introdução da advogada dele. E ela diz isso aqui, abre aspas. Aqui aos 55 anos, nesse tribunal, no mesmo lugar em que nasceu e foi criado, ele usa o mesmo nome com o qual nasceu, Shank Combes.
É um homem complicado, mas este não é um caso complicado. Este caso é sobre amor, ciúme, infidelidade e dinheiro. Este caso é sobre escolhas voluntárias feitas por adultos capazes em relacionamentos consensuais.
Numa época em que tudo no governo pode parecer tão incerto, uma coisa permanece a mesma. A única coisa que nos separa da condenação criminal é um juicosto por nossos pares. Houve um enorme burburinho em torno deste caso ao longo do último ano.
É hora de acabar com este burburinho e ouvir e ver as provas apresentadas neste tribunal e tudo ficará absolutamente claro. A violência doméstica é um assunto muito sério. É um problema grave e ilegal.
Assumimos total responsabilidade pela violência doméstica neste caso. Violência doméstica não é tráfico sexual. Repito, violência doméstica não é tráfego sexual.
Se ele tivesse sido acusado de violência doméstica ou agressão, não estaríamos aqui agora. Você percebeu como é que a defesa se posicionou? Primeiro é o impacto colocar uma mulher para defender o Diri já de cara, né?
Pô, tipo, eu acho que isso é muito simbólico. Daí esse advogado continua trazendo a humanidade do Diri quando ela fala da idade dele, o nome real, o lugar que ele nasceu. E aí no meio dessa humanidade ela admitiu que ele errou e até cometeu crime.
Mas aqui tá a primeira carta na manga. O crime que ele cometeu, segundo ela, foi violência doméstica. E essa acusação não tá nesse processo, ou seja, ela não conta no julgamento.
O DIR tá sendo julgado por acusações que incluem conspiração para extorção, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição. E desses crimes ele se declaram inocente. A cartada então é aquele vídeo do hotel é uma prova de crime.
Esse crime é violência doméstica. E esse processo agora não é sobre violência doméstica. Tá chocado?
Eu também tô, cara. Não importa se você tá torcendo contra ou a favor do Dir, essa invertida argumentação foi inesperada e pode funcionar pros jurados. A advogada continua falando o comportamento do Dir abre aspas.
Shanc tem um temperamento explosivo e quando bebia e usava as drogas erradas ficava violento. Meu cliente não se orgulha disso. Chancamento ruim e às vezes quando fica com muita raiva ou ciúmes acaba perdendo o controle.
Ele não é acusado de ser um idiota ou mal. Ele é acusado de comandar uma empresa criminosa. Chancbo será responsabilizado pelas coisas que fez, mas lutaremos pela liberdade dele pelas coisas que ele não fez.
Ele é um indivíduo com muitas falhas, mas ainda não mostram que ele era um extorcionário, traficante ou alguém que transportava para a prostituição. As agressões, as coisas pelas quais assumimos a responsabilidade, geralmente são por causa de ciúmes ou uso de drogas. Naquele dia, no hotel, infelizmente o ciúme estava totalmente exposto, o que, como se fez com K neste vídeo, é indefensável, é horrível.
é desumanizante, é violento, é praticamente todo tipo de palavrão que você possa imaginar, mas não é evidência de tráfico sexual, é evidência de violência doméstica. Não estou justificando agressão nem de longe, mas estou colocando-a no contexto adequado. Bom, a advogada seguiu dizendo que preferências sexuais do DIR podem deixar algumas pessoas no júri desconfortáveis, mas que as festas faziam parte de um estilo de vida swinger.
E ela ainda chamou atenção pro Júri que eles não estão lá para julgar o estilo de vida e as preferências do Dir. A advogada ainda disse que de uma forma ou de outra aquece Ventura mesmo com as traições, brigas, com a violência, ela escolheu permanecer com Dir por 11 anos. Tanto que quando ela decidiu terminar, eles terminaram e ela foi ficar com o preparador físico dela lá, que o próprio Dir tinha contratado, né?
E ela ainda destacou que a Kess teria participado das festas sexuais por vontade própria e que isso era parte do relacionamento deles. E foi uma escolha voluntária de dois adultos capazes. Então assim, mesmo que os vídeos das frejam difíceis de assistir, eles vão ser uma forte evidência de que os eventos foram consensuais.
Bom, já outra vítima, Jane, a advogada disse que os atos dela eram motivados por ciúmes. Por isso a Jane não se afastou do Dir por anos, né? E ela viajava e ia para as Freeffs voluntariamente, porque isso era fazer parte da vida do Dir.
Então ela quis. E a advogada ainda disse que o relacionamento entre o Dir e a Jane era tóxico e disfuncional, mas que ela era uma participante voluntária das festas e isso não é tráfico sexual. E a advogada também pediu que os jurados considerem os motivos das testemunhas estarem contra o dele, porque cada testemunha tem um motivo por trás e segundo ela, pra maioria ali, o motivo era dinheiro.
Então, no entendimento da defesa, as acusadoras estão lá para estorquir dinheiro do Dr. Por isso que no começo o advogado tentou, para a diferença dos crimes que ele tá sendo acusado, os crimes que ele realmente cometeu, que não constam nesse processo. Violência doméstica ele cometeu, mas esse crime não faz parte desse processo.
É o que ela tá alegando, né? E ela tem razão, ela desqualificou algumas provas de cara, OK? Tipo, ter 1000 frascos de óleo de bebê em casa não é crime federal.
Festas de orgia também não é crime se todo mundo foi lá porque quis. É, cara, defesa também não tá para brincadeira e veio forte. OK.
Bom, depois das declarações da defesa, o tribunal fez uma pausa e as coisas começaram a esquentar ainda mais. Primeira testemunha. Bom, os promotores começaram exibindo o vídeo 2016 com Dir agredindo aquece Ventura no corredor do hotel.
Aliás, os promotores exibiram imagens extras do sistema e segurança, mostrando que aconteceu em outros pontos do corredor até a porta do quarto do DIR e quem chegou lá logo depois. Esse vídeo preparou o cenário paraa primeira testemunha deles e ele era o policial Israel Flores. Esse cara é reservista do exército americano, entrou no departamento de polícia em 2018, mas lá em 2016 ele trabalhava na segurança do Hotel Intercontinental em Central City e ele tava lá.
Ele tava lá nesse hotel no dia que a Kess Ventura apanhou do Pidir. Ele era diretor assistente do hotel no dia 5 de março de 2016. Contudo, aconteceu.
Ele disse que recebeu uma ligação dizendo que tinha uma mulher em perigo no sexto andar. Então ele contou que foi lá e viu pediri e aquece no saguão. Ele contou que reconheceu pediri.
A promotora pediu para que ele apontasse pro agressor do hotel, né? Se ele tivesse ali no salão. E claro, ele apontou pro Dir, ele contou que o sistema de segurança do hotel contava com várias câmeras cobrindo o andar, né?
E elas começavam a gravar quando detectava o movimento. Esse policial contou que quando ele encontrou o Dir aquece lá no corredor, o Dir tava sentado usando meias enrolado numa toalha e tinha nas palavras dele um olhar diabólico e o Dir ficou só olhando para ele. Por outro lado, a Kess usava o moletom e parecia muito assustado.
Bom, os três foram pro quarto do hotel e em um dado momento o Diri disse que a Kess não podia ir embora e o segurança peitou dizendo que se ela quisesse ela ia embora sim. E ela foi. Ele disse que tinha outro homem no quarto nessa hora, mas que esse cara não falou com ninguém.
Essa parte do depoimento deu entender que a Kess estava fugindo de uma festinha entre os três, né, tipo Free Coff. E foi por isso que o Dir foi atrás dela, agrediu e obrigou ela a voltar pro quarto. Bom, ainda lá no quarto, numa certa hora, o Dir chegou pra segurança, entregou para ele um saco de dinheiro que ele interpretou como suborno.
Ele recusou o dinheiro e avisou que o Diri seria cobrado por qualquer dano no hotel, né? instruiu ele a ficar dentro do quarto até tudo ser esclarecido. Depois disso, ele alcançou a Kess Ventura saindo do hotel e contou que ela tava com olho roxo.
Daí ele perguntou para ela se ela queria chamar a polícia, mas ela só sabia dizer que queria ir embora. Bom, depois que ela saiu, ele voltou pro quarto do Dir para esclarecer as coisas com outros agentes de segurança. Bom, nessa conversa o Dir teria agarrado o telefone em um dos guardas, acusando ele de estar gravando a conversa.
Daí esse cara contou que ele prendeu o Dir contra a parede e obrigou ele a soltar o telefone do guarda. Bom, daí eles garantiram que não iam gravar nada e a situação se acalmou. Então segurança foi fazer um relatório com tudo que aconteceu.
Nesse relatório tinha os nomes do Dir da Kess Ventura, fotos de objeto quebrado, sujeira nas paredes. Esse relatório foi levado até o tribunal pro Júri ver. Mas tinha uma coisa faltando naquele relatório, o outro cara que tava lá caladão dentro do quarto.
A testemunha disse que na época, com outro cara não tava envolvido na briga, ele não achou que fosse relevante incluir ele no relatório. Daí a promotoria exibiu outro vídeo. As imagens eram do sistema de segurança do hotel que o próprio policial tinha colocado para passar na tela e gravou com o celular dele.
Essa filmagem mostrava esse policial saindo do elevador e conversando com a Kess Ventura e o Dir no sagão do elevador. E ele disse que ele gravou esse vídeo no celular dele para mostrar pra esposa quando chegasse em casa. Bom, a partir daí a acusação se deu por satisfeita e uma nova rodada de interrogatório começou com essa mesma testemunha.
A defesa interroga o policial. Bom, advogados de defesa, Brian Steel, que comandou essa parte, OK? Ele começou questionando por que ele não incluiu a expressão facial demoníaco do Dir no relatório que ele fez na época.
A testemunha respondeu que sentiu que isso não era relevante pro relatório. Depois ele questionou porque que ele também não incluiu a informação de que a Kess Ventura tinha ficado com olho roxo. E o policial disse que como ela não tinha prestado queixa, ele não incluiu isso no relatório dele.
Lembrando, OK? O relatório dele é interno do hotel, não tinha nada a ver com a polícia. Bom, nesse relatório a testemunha confirmou de novo que o Dir ofereceu uma propina para ele.
O advogado fez essas perguntas tentando descredibilizar o relatório que ele fez na época, né, apontando que faltavam vários detalhes. A defesa terminou com ele por aí, mas a sessão ainda tava longe de acabar. Segunda testemunha.
Bom, os promotores chamaram a segunda testemunha deles. Um homem chamado Daniel Philip. Por volta de 2012, 2013, ele fazia uns bicos como striper.
Você já pode imaginar onde que o acusação quer chegar com o depoimento dele, né? Não, eu aposto você não vai conseguir imaginar o que que vem pela frente agora. Se prepara.
Ele explicou que nessa época ele recebeu dinheiro para fazer sexo com Aquess Ventura várias vezes e que o sempre estava presente. Na primeira vez o chefe dele disse que ele iria para um hotel para uma despedida de solteiro e na hora ele pensou que ia lá para fazer um show de tirar roupa e pronto, aquele negócio de sempre, né? Mas quando ele chegou no hotel, ele viu que não era só mais um dia de trabalho comum para ele.
Diferente de uma despedida solteira, só tinha Kess Ventura esperando ele na porta e o Dir lá dentro. Esse tipo de encontro se repetiu por muitas vezes no decorrer de 2 anos. E ele descreveu como que foram algumas dessas interações entre eles três.
Ele testemunhou que o Dir dirigia as performances entre ele e a Kess Ventura. Ele contou que o Dir mandava eles usarem muito óleo de bebê. Às vezes ele mesmo tinha que levar o óleo.
Numa das ocasiões, o Dir mandou ele urinar no rosto da Kess durante o ato e disse que a Kess deixou, mas era uma coisa que ela não queria fazer. Enquanto isso, o D tinha tudo entre os dois se tocava. Nesse momento, as filhas do Dir se levantaram e saíram do tribunal.
Ali tá ficando bem pesado, né? E ele contou também que era orientado a nunca usar preservativo comess teve que apresentar exames de DSTs para comprovar que era saudável. E a testemunha também narrou que o Dir gravou as performances entre ele e a Kess numa ou duas vezes usando um telefone e uma filmadora e uma vez o Diri teria fotografado a carteira de motorista dele dizendo que era para fingir seguro.
Isso ele entendeu como uma ameaça e ele ainda contou que parecia que aess tava sempre sobre efeito de substâncias quando esses encontros entre eles aconteciam, né? E uma vez quando ele chegou a Kess estava caído no sofá do hotel. Esse cara também testemunhou que uma vez ele tomou uma substância chamada Mole, uma droga sintética que o próprio Dir ofereceu para ele.
Ele disse que sentiu nojado, mas também eufórico ao mesmo tempo. Bom, entre os pagamentos, ele disse que recebia entre 700 e 6. 000 por cada encontro com casal, mas que às vezes também não recebia nada.
Ele disse o seguinte, abre aspas, eu estava simplesmente empolgado por estar neste mundo e feliz por estar envolvido com pessoas com tanta notoriedade. Não me importava se receberia um pagamento de uma forma ou de outra. E o Daniel Philip também narrou que viu o Dir agredir a Kess Ventura em casa e disse que ficou chocado com isso.
Nesse dia Kess tava no computador quando Dir gritou para ela ir pro quarto. Daí a Kess respondeu que tinha informações pessoais dela no computador. Daí o Diri teria ficado pistola e começou a arrastar ela pelos cabelos levando ela pro quarto.
Então a Kess gritava pedindo desculpas várias vezes e ele ouviu que pareceu ser um tapa nela. Então o Dir xingou ela e disse que quando ele mandasse ela vir era para vir na hora. Olha a continuação desse relato.
Abre aspas. passava pela minha cabeça que se eu tentasse fazer alguma coisa, eu poderia perder a minha vida. Eu pensei que se tratava de alguém com um poder ilimitado e que as chances eram de que mesmo se eu fosse a polícia ainda poderia acabar perdendo minha vida.
Bom, o Dir e a Kess saíram do quarto e o Dir perguntou se eles estavam prontos para continuar. Nessa hora o Daniel disse que tentou fingir que estava tudo bem, mas que não ia conseguir continuar as atividades. Para finalizar, o Striper disse que continua a ver o casal depois da sua ocasião violenta, porque segundo ele tinha desenvolvido um tipo de amizade com a Kesser.
Foi aí que a acusação se deu por satisfeita com a testemunha. O julgamento fez uma pausa curta e logo depois chegou a vez dos advogados do Guida. A defesa interroga o Stripper.
Bom, os advogados começaram pedindo pro Daniel Philip explicar sobre o trabalho dele entre 2012 e 2013. Ele contou que não fazia muitos trabalhos de striper nessa época. Às vezes ele substituiu alguém quando precisava, né?
Mas a primeira contratação com diress, o chefe dele disse que tinha uma procura para um striper negro e que não tinha mais ninguém disponível que se encaixasse nessa descrição, a não ser ele. Então, por isso ele foi mandado para aquele hotel. Aí o advogado perguntou se ele achava que a Kess tinha se divertido e gostado de fazer as coisas com ele na primeira vez.
E ele respondeu que sim. Quando o advogado pediu para ele contar detalhes daquela primeira noite, ele repetiu que ele chegou no Grammary Park Hotel a intenção de se apresentar numa despedida de solteira, mas chegando lá só tinha Kess Ventura e um homem sentado no quarto vestindo um roupão branco, um chapéu e um lenço cobrindo o rosto do nariz para baixo. Daí ele disse que reconheceu imediatamente a voz do homem como sendo o Dir.
Daí deu o horário da sessão, o interrogatório foi suspenso e o dia de julgamento foi finalizado. O juiz Aron sobre dispensou o júri instruindo eles a não ler ou discutir o caso até a próxima sessão, que ainda ia rolar nessa terça. Esse cara, galera, o Daniel Philip retorna pro Banco das Testemunhas para continuar o interrogatório na manhã dessa terça-feira.
E o juiz instruiu ele a não conversar com ninguém, nem mesmo com o advogado dele, né, sobre o depoimento antes de retomar pro julgamento. O advogado de defesa, Xavier Donaldson, diz que ainda tem cerca de uma hora de interrogatório do Philip. O juiz ainda pediu pro público, que pode assistir o julgamento, a não tentar identificar o jurado de jeito nenhum.
Como nenhum aparelho pode entrar, eles não vão ter como fotografar nem filmar os jurados. Mas ele orientou que ninguém desse inscrições sobre os jurados, né, para manter o sigilos das identidades deles. Bom, até o momento que eu tô gravando esse vídeo aqui, o julgamento de terça-feira ainda não começou, mas você pode ter certeza que eu vou cobrir esse caso inteiro.
Eu vou trazer cada detalhe dos acontecimentos para você assim que eles aparecerem. Eu acho que nunca é demais dizendo, né, galera? Se você presenciou ou passou por qualquer tipo de violência doméstica ou violência sexual, tem muitos canais para você pedir ajuda com segurança.
Tem a central de atendimento à Mulher, é só ligar pro número 180. Você pode ir em qualquer delegacia de polícia civil ou nas delegacias especializadas de atendimento à mulher, OK? E você que é homem e é uma vítima invisível também desse tipo de crime, você pode ligar pro disc direitos humanos no número 100.
Ele tá disponível 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Todos esses serviços são grátis, são gratuitos. Eles garant o teu anonimato, ninguém vai saber quem é você.
Dão um acolhimento, dão suporte total às vítimas, ok? Bom, vou ficando por aqui. Obrigado por esse vídeo.
Até a próxima, galera.