você está no museu do Prado em Madrid contemplando a obra de hieronimus Bosch os sete pecados capitais e as quatro últimas coisas aqueles enviados para o inferno pelo pecado da ganância são fervidos em potes de Ouro no pecado do orgulho um demônio segura um espelho para uma mulher vaidosa a obra é circular revelando o quanto os pecados estão interligados e como de um se desliza facilmente para o seguinte essa série de pinturas também representa um alerta medieval para aqueles que estão no afã de pecar como uma forma de freio contra os atos pecaminosos cada pecado
não é isolado mas um fio invisível que nos prende em um ciclo de autodestruição a avareza a inveja e a preguiça arrastam a alma para o vazio enquanto o quadro nos lança uma pergunta perturbadora qual será o seu destino Errar é humano mas quando foi que errar se tornou uma marca que carregamos para sempre será que o pecado é uma verdade Universal ou apenas uma construção humana para controle e obediência hoje vamos fazer uma investigação histórico-filosófica sobre a origem e a relevância da ideia do pecado dos primeiros tabus tribais ao pecado original passando pelas estratégias
de Poder da igreja a profundidade dos sete pecados capitais e chegando até sua influência nos dias de [Música] hoje salía guarde este termo no momento certo durante esse vídeo você saberá o que ele significa o que o naturalismo e o evolucionismo tem a dizer sobre o fenômeno do pecado antes da palavra pecado existir os seres humanos já viviam sob regras até mesmo nossos primos primatas TM certos padrões de Conduta moral permissível e IMP permissível mesmo que eles não tenham a capacidade de pensamento abstrato e de autodeterminação que nós temos em sociedades humanas primitivas a noção
de Tabu aquilo que não se pode fazer era fundamental para a sobrevivência do grupo comer certos alimentos tocar em um cadáver ou desrespeitar os espíritos da Floresta qualquer violação desses tabus poderia trazer desgraça a todos aqui pecado e superstição andavam juntos não havia um Deus monoteísta julgando as ações mas sim a crença de que a violação dessas regras traria punições automáticas pragas infertilidade desastres naturais mas algo acontece quando a civilização se estrutura na Mesopotâmia vemos os primeiros códigos escritos de Conduta como o código de amurabi agora errar não é apenas quebrar um tabu mas desobedecer
leis divinas os deuses se tornam juízes e o pecado se torna algo pessoal Já não basta seguir as regras da tribo agora sua alma está em jogo o código de amurabi foi o primeiro código de leis da história e vigorou na Mesopotâmia quando amurabi governou o Primeiro Império babilônico entre 1792 e 1500 antes da era comum o código de amurabi embora rudimentar representou um avanço Moral com relação à moral primeva e desregrada do estado de natureza como bem Escreve o eticista brasileiro Darley da lanol o código de amurabi contendo 282 decretos estabeleceu bases igualitárias para
o direito e para a justiça mesmo que as punições fossem pensadas em termos de olho por olho dente por dente representando um pequeno avanço civilizatório antes disso as punições eram desproporcionais baseadas na Vingança e na violência ou seja fora do âmbito da própria moralidade mas como veremos a invenção ou descoberta da moralidade que foi útil e fundamental para a vida humana tem também um lado sombrio eu estou pisando em Atenas no coração da Grécia e aqui foi onde a nossa civilização nasceu assim como a filosofia aqui Mais especificamente onde eu estou gravando esse vídeo é
a Ágora grega onde as reuniões e deliberações políticas aconteciam a democracia grega era diferente da nossa as pessoas atenienses cidadãos homens atenienses e livres que eram quem podia participar tomavam decisões sobre tudo até a estratégia militar e isso tinha repercussão para toda a comunidade então se você não participasse você saía perdendo mas por outro lado você podia participar se você fosse um homem grego da Elite enfim os gregos não tinham uma noção de Pecado os gregos tinham uma noção de amartia o que que é amartia é uma noção muito associada à mitologia a mitologia grega
quando um herói falha e tem um destino uma moira terrível por conta disso você pode dizer que essa foi a sua martia o que o levou a cometer esse erro a martia não é uma condenação um crime contra os deuses porque na mitologia grega os mortais eram joguete dos Deuses Eles não eram particularmente importantes como na na mitologia Cristã a amartia de HBO Por Exemplo foi sua arrogância sua HBR para usar o termo grego de achar que por ter sido um bom rei não poderia acabar dando Passos maiores que a perna em situações que ele
não compreende foi não reconhecer a verdade sobre sua própria origem e destino apesar das inúmeras pistas e advertências épo sem saber cumpriu a profecia de matar o pai e se casar com a mãe após ser abandonado ao nascer foi criado por pais adotivos ao tentar fugir de seu destino matou um desconhecido que era seu pai biológico mas ele não sabia e mais tarde se tornou rei de Tebas despos a rainha viúva que era sua mãe mas ele não sabia anos depois ao descobrir a verdade Jocasta a mãe se enforcou e épo o filho tomado pelo
desespero cegou a si mesmo e partiu em exílio ele não pecou no sentido religioso Cristão porque isso ainda não tinha sido inventado mas ele cometeu um erro fatal que o levou à tragédia a ideia de que o ser humano em sua arrogância cava sua própria ruína é um contraste interessante com a visão cristã do pecado onde a culpa muitas vezes recai sobre a desobediência a uma ordem Divina explícita essa diferença entre pecado e amartia é essencial enquanto o pecado implica culpa moral e necessidade de Redenção a amartia simplesmente denota uma falha humana que resulta em
sofrimento no pensamento grego o erro era parte da condição humana da condição de mortal melhor dizendo não um estado de Condenação espiritual isso levanta uma pergunta e se ao invés de encararmos nossos erros como pecados a serem espiados os víssemos como falhas a serem compreendidas e corrigidas a vida não ficará mais leve e razoável como escreveu Leandro carnal em pecar e perdoar as ideias judaicas cristãs e islâmicas de Pecado em quase todo o comportamento moderno inclusive dos não religiosos o perdão jurídico as propostas de juntas conciliadoras a prescrição de delitos e outros traços do ocidente
nascem e crescem à sombra de estruturas religiosas se há um ponto de virada na história da culpa humana é a introdução do pecado original com a tradição judaico-cristã a humanidade Deixa de ser simplesmente passível de errar o alvo e passa a nascer condenada Você já parou para pensar no Impacto dessa ideia diferente dos tabus primitivos que poderiam ser resolvidos com rituais de purificação o pecado original dizia que todo ser humano já nasce errado um erro cometido no passado a desobediência de Adão e Eva que Aliás nem sequer existiram foi herdado por todas as gerações não
importa o que você faça você já começa a vida em dívida e essa dívida só pode ser ser paga através da fé da submissão e da Penitência o teólogo Agostinho de hipona foi fundamental para transformar a ideia do Pecado em algo muito mais profundo e universal para ele o pecado não era apenas um erro ou uma falha como na amartia grega mas uma corrupção da própria natureza humana Ele desenvolveu a doutrina do pecado original afirmando que todos nascemos manchados pela culpa de Adão e Eva diferente da tragédia grega onde os erros eram fruto do destino
e da ignorância Agostinho via o pecado como uma inclinação voluntária ao mal uma herança inevitável assim a salvação dependia não da Razão ou do aprendizado mas da Graça Divina Agostinho foi sem dúvida uma figura de extremos imagine um jovem que por muitos anos viveu como se o mundo fosse um campo de prazeres buscando tudo o que a carne desejava do sexo ao Status social e que mais tarde se tornou o grande defensor de uma moral rígida o próprio Agostinho admitiu em suas confissões que quando mais jovem se entregava ao pecado com a desculpa de que
a carne é fraca mas sem realmente querer se libertar disso o mais provocador talvez é que ele tenha começado sua busca espiritual não tanto pela pureza ou pela bondade Mas pela necessidade de um significado para sua vida até que finalmente a conversão ao cristianismo que foi marcada por uma crise emocional e intelectual o levou a enxergar o pecado de uma forma que poucos fizeram antes não como simples erros mas como uma corrupção profunda da Alma um afastamento radical de Deus o pecado para Agostinho não era apenas uma transgressão mas uma revolta contra a ordem Divina
a algo que estava enraizado nas profundezas do ser humano a chave para sua mudança de perspectiva foi a noção de que nossa natureza sem a graça Divina está irremediavelmente corrompida esse pensamento não veio de um simples dilema filosófico mas de uma vivência pessoal de conflito entre desejo e moralidade Agostinho não era um simples observador da luta entre o bem e o mal ele estava de certa forma no centro desse fogo e é aí que ele se torna tome por exemplo as seguintes passagens do livro dois das confissões o estridor dos grilhões minha mortalidade ensurdecem eu
mais longe de ti e tu deixavas eu me jogava e derramava e escorria e fervia nas minhas fornicações e tu calas ó minha tarda alegria calav então e eu ia ainda mais longe de ti buscando muitos e muitos Germes estéreis da dor em soberba degradação e lacid inquieta e de quem eram senão tuas as palavras que cantaste aos meus ouvidos pela minha mãe tua fiel mas nada descia dali para o meu coração para que eu o fizesse de fato ela queria e lembro no meu íntimo como ela me admoesta com grande insistência que eu não
fornic e sobretudo que não cometesse um Adultério com a esposa de alguém para mim pareciam conselhos femininos aos quais teria vergonha de obedecer Mas eram conselhos teus e eu não sabia Podemos até dizer que Agostinho inventou um novo tipo de moralidade a ideia de que o homem é incapaz de se salvar sozinho e precisa da Graça divina para restaurar sua verdadeira natureza a experiência de Agostinho com toda sua busca desesperada por prazer e sua posterior transformação em defensor da moralidade é uma das maiores ironias da história da teologia dessa forma Agostinho consolidou uma visão que
dominaria a cultura ocidental por séculos não basta evitar erros como na tragédia de épo é preciso ser redimido Pois já nascemos condenados por isso o filósofo Friedrich Nietzsche um dos maiores críticos do cristianismo afirmava que essa religião nega a própria vida pois ela considera a vida o mundo e as pessoas como os conhecemos como criações tortas caídas ruins por isso Nietzsche compreendeu a história de praticamente dois milênios de cristianismo como 2000 anos de ante natureza os valores cristãos segundo nieta depreciam a vida e levam as pessoas a desperdiçá-la esperando algo melhor posteriormente no outro mundo
que no fundo é uma ilusão nas palavras de Nietzsche em Crepúsculo dos Ídolos o cristianismo é a metafísica do carrasco dado que se tenha compreendido o caráter ediondo dessa revolta contra a vida que se tornou quase sacrossanta na moral Cristã compreendeu-se também felizmente uma outra coisa o que há de Inútil aparente absurdo mentiroso numa tal revolta como expõe na genealogia da moral a moral cristã do pecado e da culpa foi forjada pelos fracos de espírito que não eram a vida como ela é para diminuir os fortes de espírito que afirmam a vida e para reinar
num mundo ideal inventado mentiroso Porque somente assim eles podem obter alguma satisfação na vida somente evadindo-se dela ainda hoje muitas pessoas de diferentes níveis de educação vivem seguindo essa concepção de mundo mas desde a secularização não é mais o único caminho disponível para as pessoas em nossa cultura pessoas de famílias tradicionalistas cristãs e muito Fervorosas enxergam homossexuais por exemplo até mesmo aqueles de seu próprio sangue como impuros e lhes dizem que eles devem negar a sua própria natureza que Deus os fez assim mas que De algum modo eles não deviam ser assim Contudo não seria
justo com os cristãos se eu deixasse de reconhecer por outro lado a insistência que o Novo Testamento dá ao perdão se a ética avançou do código de amurabi para a lei Judaica no antigo testamento ela também avançou com o Novo Testamento no judaísmo a noção de justiça de Deus por mais bizarra que ela seja não é nada ambígua Você pode se arrepender de um ato mas será punido igualmente mesmo se você fizer jejum no yon kipur o dia do Perdão na tradição Judaica no cristianismo por outro lado o perdão é total uma pessoa comete um
erro arrepende-se com sinceridade e muda sua conduta daquele ponto em diante a teologia Cristã sugere que ela não serid poru peado palav sinceridade neste arrependimento entretanto Se todas as pessoas nascem culpas Isso significa que todas precis de Redenção e quem tem o monopólio dessa Redenção a religião institucionalizada mais do que delírio teológico a visão de mundo Cristã foi certamente uma genialidade política a partir da idade média o cristianismo consolida o pecado como um mecanismo social a igreja se torna a única mediadora entre os humanos e Deus para se livrar da culpa você precisa confessar pagar
indulgências seguir doutrinas e claro obedecer os pecados capitais têm uma história intrigante e sua origem não está na Bíblia mas em uma tradição que passou por diversas interpretações ao longo dos séculos a raiz desse contexto remonta aos monges do deserto que começaram a categorizar os vícios humanos de maneira a ajudar na reflexão e no combate ao pecado evagrio pontico o monge do século I foi um dos primeiros a desenvolver uma lista dos oito pensamentos maus uma espécie de inventário do que perturbava o espírito humano ele falava de orgulho avareza Luxúria Ira tristeza assídua espiritual vaidade
e vanglória esses oito elementos foram depois reduzidos a sete por Gregório I no século vi em um esforço para simplificar o ensino sobre os vícios ao fazer isso ele fundiu certos vícios como vaidade e vanglória criando a lista que conhecemos hoje soba avareza Luxúria Ira Gula inveja e preguiça cada pecado capital é visto como uma falha no equilíbrio interno que leva a outros pecados o orgulho ou soberba por exemplo pode levar a vaidade que se desvia do amor a Deus a avareza pode se transformar em injustiça e assim por diante O Curioso é que esses
pecados não são apenas pecados no sentido moral mas expressões de uma vida desordenada de uma pessoa que se desvia da harmonia divina e humana algo que foi herdado da cultura grega que prezava pelo equilíbrio e cujos filósofos de Pitágoras e Demócrito a Aristóteles e os estóicos prezavam por harmonias e equilíbrios a concepção dos pecados capitais sempre esteve atrelada à ideia de uma luta interna um campo de batalha onde o ser humano se confronta com as próprias falhas e tentações em pecar e perdoar Leandro carnal expõe um pouco da evolução curiosa dos sete pecados capitais e
de seus respectivos símbolos desde cedo a igreja cristã elaborou lista de Pecados Capitais elas mudaram ao longo dos séculos apenas para dar um exemplo o pecado da melancolia foi se transformando para virar o pecado da preguiça melancolia é vaga como expressão com a ascensão do valor do trabalho preguiça passou a ser mais clara e específica a a melancolia também era chamada de assé ou assídua é bem mais direta falta de vontade de fazer algo que deve ser feito especialmente trabalho a melancolia é um pecado Claro tristeza demonstra pouca compreensão do plano de Deus melancolia não
combina com Evangelho em grego Boa Nova se a boa enche de alegria a alma do fiel melancolia é recusa em compartilhar do Alegre amor de Deus porém como já foi dito a melancolia foi ficando vaga o mundo cada vez mais burguês necessitava de uma especificidade a melancolia deu lugar à preguiça para que todos se lembrassem da lista a Igreja Católica criou uma palavra mnemônica ou seja uma palavra que ajuda a recordar a palavra é salía as letras partem dos pecados em latim o s é de supérbia soberba orgulho o o A de avaritia avareza o
l de luxúria o i de inv Vídia inveja o g de gula o i de Ira e o A de Assia a já citada sédia ou preguiça também foi comum representar essa lista com animais um sapo para avareza cabra para a inveja leão para Ira caracol para preguiça porco para Gula cabra para Luxúria e um pavão para o orgulho sete pecados sete animais e uma palavra para a arte mnemônica sídia se o pecado foi em grande parte uma ferramenta de controle como podemos reavaliar Nossa ética sem recorrer ao medo e à culpa será que podemos
construir uma moralidade baseada no bem-estar humano sem precisar de ameaças Sobrenaturais isso não significa jogar fora os profundos ensinamentos representados pelos pecados capitais pois eles evidentemente falam de perigos reais da nossa natureza mas isso não implica que sejamos definidos por isso que sejamos seres tortos corrompidos e que a vida e o mundo material sejam ruins acertar o alvo Talvez seja precisamente ver os pecados capitais como alertas valiosos a partir de um ângulo mais realista científico e saudável eu não preciso me imaginar sendo condenado a um fogo eterno para saber que é errado trair um amigo
desrespeitar um familiar Ou inflar o meu orgulho o orgulho geralmente tomado como a primeira porta do pecado é algo que os budistas consideram ser um obstáculo fundamental para a iluminação espiritual e os budistas pelo menos aqueles aos quais me refiro fazem isso mesmo sem acreditar em um Deus se o seu único ou principal motivo para agir eticamente é o medo de pecar e ser condenado ao inferno então Talvez você precise repensar a maneira que está vivendo a sua vida porque ela não parece realmente ética mas sim no fundo egoísta com o crescimento dos movimentos Pentecostais
no Brasil desde os anos 1990 a ideia do pecado continua sendo muito reforçada por pastores que a impõe na consciência de fiéis submissos O que costuma ser revertido em lucro financeiro para os primeiros e aflição emocional para os segundos embora é claro esse não seja o caso de todos os pastores e todas as igrejas mas as informações estão disponíveis e a internet pode ser através de vídeos como este um meio de libertação até para os menos escolarizados você já se sentiu impuro como se não importa o que faça algo dentro de você estivesse errado uma
noite sozinho no quarto um adolescente faz algo que não deveria talvez tenha mentido talvez tenha sentido raiva de alguém que ama talvez tenha olh para algo proibido o proibido seduz na manhã seguinte ele se sente diferente o mundo lá fora continua igual mas dentro dele algo pesa ele olha no espelho e se pergunta e se eu nunca for perdoado ele tenta ignorar segue com a vida mas passa a interpretar o mínimo contratempo como uma possível punição por seu deslize espiritual então em uma conversa alguém diz Deus vê tudo e um dia você vai ter que
prestar contas o peso volta o medo volta tudo parece estar alinhado para a sua condenação ele não sabe como se livrar disso essa sensação essa culpa de onde vem Será que sempre existiu ou foi criada moldada ensinada Agora você tem as respostas o que escolhe fazer com elas o pecado já serviu a muitos propósitos estrutura social controle religioso Medo do desconhecido mas no mundo de hoje talvez insistirem um dogma arcaico se Ger errarem muito alvo E isso não significa deixar de apreciar o que a cultura Cristã Matriz de obras de vasta profundidade e ampla em
Ensinamentos sobre a natureza humana tem a oferecer ao mundo secular se você ficou até aqui é porque gostou do vídeo ou pelo menos teve curiosidade de acompanhar minha exposição é provável que Concorde comigo que mesmo que ele não tenha sido Impecável já vale o seu like e Quem sabe um comentário simples para proporcionar engajamento e ajudar o vídeo a alcançar mais pessoas embora não seja um pecado ignorar esse pedido considere deixar ao menos o seu like Eu e minha vaidade vamos ficando por aqui continue curioso a verdade começa na dúvida