Aula Introdução a Instrumentação Cirúrgica - Cecon Juiz de Fora - Professora Fernanda Aparecida

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Colegio Cecon Juiz de Fora
Aula 3️⃣:*Instrumentação Cirúrgica: O Coração da Sala de Cirurgia Tema: Esta aula irá abordar os fu...
Video Transcript:
Boa tarde pessoal meu nome é Fernanda Aparecida Eu Sou professora aqui no colégio Secom de instrumentação cirúrgica e enfermagem e eu tô aqui para trazer um pouquinho sobre a Instrumentação Cirúrgica Olha que mesa mais linda tá aqui hoje a gente vai aprender um pouquinho de cada tempo cirúrgico a importância desses instrumentais e o mais importante ainda a função do instrumentador que sem ele nada acontece né Então vem vamos ficar um pouquinho conosco aqui nessa mesa a gente vê diversos I Então só para vocês terem uma noção um pouquinho que que acontece na instrumentação quem é
o instrumentador cirúrgico o instrumentador cirúrgico é aquele que auxilia o médico então em todo momento ele vai est ali o quê passando um instrumental para esse médico e olha só a importância disso porque quando eu passo o instrumental eu tenho que saber a forma de passar o instrumental e qual que é a mão o quê dominante dele qual que é a mão que ele consegue segurar instrumental escrever Então na hora que eu Coloca esse instrumental na mão desse cirurgião ele consegue ter o quê a certeza que aquilo ali Tá certo então é a segurança é
a confiança o instrumentador então é uma Peça fundamental no centro cirúrgico e quem pode atuar qualquer pessoa né que tenha o curso de instrumentação cirúrgica então quando a gente fala do instrumentador sendo essa peça fundamental ele tem que entender de certas coisas que é muito importante a primeira delas é o quê a questão de contaminação quando eu falo de contaminação essa região aqui ó é uma área que a gente chama de estéreo que que seria Isso é uma área onde não tem nenhum tipo de microrganismo e essa área onde eu estou é uma área que
a gente diz não estéril Ou seja eu não estou estéril eu não posso encostar então o instrumentador ele tem que ter essa noção se o instrumental cai no chão por exemplo pá ele não pode voltar para a mesa se ele volta para a mesa o que que vai acontecer ser a contaminação desse material então isso são coisas importantes que o instrumentador não pode deixar hipótese nenhuma acontecer e ele também tem que conhecer todos os instrumentais então por exemplo toda a cirurgia ela tem o início meio e fim então a gente vai ter os instrumentais do
início nós vamos ter os instrumentais do meio e o do fim da cirurgia mas pode ser que durante a cirurgia a gente precise de outros por cada paciente é de um jeito cada paciente tem o seu Biotipo né então cada um tem a sua particularidade então aqui hoje a gente tá falando um pouco tanto da da função do instrumentador da questão eh de não contaminar dos princípios básicos né de um centro cirúrgico Então vamos começar para ficar bem legal nós temos aqui a primeira parte então o paciente chegou só para você entender nós temos a
primeira parte então o instrumentador ele chega um pouco antes da cirurgia começar ele vai colocar sua roupa que é igual a minha aqui basicamente que é uma roupa de centro cirúrgico e o ideal é a gente não ter um montão de adornos pra gente não levar o quê contaminação pro centro cirúrgico então isso já é um foco importante chegou lá ele tem que saber se todos os instrumentais estão disponíveis para ele e aí ele vendo isso tudo ele vai ter que saber qual que ele vai usar no início qual que ele vai usar no meio
e qual que ele vai usar no fim então por exemplo para começar uma cirurgia o paciente entrou dentro do centro cirúrgico a gente precisa preparar a pele desse paciente mas perela aí Fernanda você tá falando que precisa preparar Mas ele já não vem com baninho tomado já não vem higienizado sim só que a gente vai ter que o quê cortar aquela região ali então eu preciso que ela esteja o quê limpa então o primeiro instrumental que eu vou apresentar para vocês é a pinça cherron aqui ela tá com a gaze que a gente chama de
gaze quatro porque a gente dobra ela em quatro partes então ela vai ser anexada aqui a pinça cherron e dentro dessa Cuba Redonda a gente vai colocar uma solução onde a gente vai est passando na pele do paciente para poder fazer o que a gente chama de antissepsia opa Esse é o primeiro momento antes do começo da cirurgia Então essa cirurgia vai ser no braço primeiro paciente tem que tirar todos os adornos e depois eu tenho que fazer a antissepsia então eu vou usar uma pinça cherron uma gaze quatro e eu vou precisar também da
Cuba onda com a clorexidina ou pvpi Opa o que que é isso clorexidina e pvpi são materiais que ajuda o quê na antisepsia Fernanda mas o que que seria uma antissepsia você falou que é limpeza mas o paciente toma banho antes ainda me deu dúvida é porque essa antissepsia ela vai garantir que Mesmo ele estando de banho tomado quando eu cortar essa pele nada entre lá para dentro tá então esse é o Primeiro Momento aí a gente a gente vai começar a primeira parte da cirurgia que a gente chama de dieres Então vamos pensar lá
eu falei de começo meio e fim então preparei a pele desse paciente eu preciso o quê cortar para cortar eu preciso de quê de tesouras né E também bisturis então o primeiro aqui que eu vou mostrar para vocês é o bisturi elétrico Por que que ele é elétrico porque ele é ligado no carrinho de bisturi onde o cirurgião vai estar segurando e aí eu tenho duas partezinha a parte amarela que é o corte e a parte azul que é a coagulação então eu vou o quê cortar e automaticamente estancar Opa então quando eu cortar essa
pele eu já vou fazendo o sistema o quê de fechamento aqui desse dessa área aqui então esse é o bisturi elétrico nós temos também um bisturi frio que ele vem com uma lâmina aqui e aí a gente também vai fazer aqueles cortes mais delicados na região Além disso todo mundo sabe já até conhece uma tesoura né mas vocês sabem a diferença de uma tesoura para uma pinça olha só que bacana quando a gente pega os instrumentais se vocês notarem parece que é tudo igual só que quando a gente olha assim bem mais de pertinho a
gente consegue ver que uma pinça ela tem essa travinha para realmente pinçar algo e a tesoura não ela vai ter os anéis Mas ela é livre e ela vai fazer o quê o corte o corte do decido eu posso também o quê cortar uma gaze né se esse médico precisar então é interessante a gente vai utilizar esse material tanto no início quanto durante a cirurgia por isso que eu falei que tem alguns materiais a gente usa várias vezes Tá então vamos lá tesouras Nossa mas parece Todas Iguais Não elas TM as suas particularidades olha essas
Que lindas elas são bem delicadas é o que a gente chama de tesoura de Metz embal é uma tesoura fina é uma tesoura delicada e só de você olhar ela você já sabe que as estruturas que vão ser cortadas vão ser estruturas delicadas então eu consigo ter essa noção Diferentemente dessa aqui olha como que essa é mais grosseira Então essa aqui é chamada de tesoura de Maio então só para Recordar e ninguém esquecer hein tesoura de medz embal fininha delicada essa daqui tesoura de Maio grosseira ela é mais grossa e se eu falei que essa
aqui é para tecidos delicados essa aqui vai ser o quê para tecidos grosseiros E reparem por que que eu tenho uma reta e uma curva por quê se eu vou cortar e a gente às vezes corta com reta com curva Ah isso é muito importante toda a tesoura quando a gente tá lá dentro do paciente lá cortando as estruturas a gente precisa que ela seja o quê curva porque imagina eu lá dentro de um abdômen ó que seria a barriga do paciente eu fazendo um corte lá é muito melhor ir desse jeito do que eu
ir dessa forma e machucar alguma estrutura então mais uma dica aí para vocês tesoura curva é a tesoura que a gente usa durante a cirurgia tesoura reta é a tesoura que eu vou usar principalmente para cortar o quê uma gaze um fio Então olha só a diferença quando eu uso uma tesoura reta e olha a diferença quando eu uso umaes toura curva certo então ela não vai cortar tão bem bom até aqui nós falamos da tesoura e esse período qual que se chamaria esse primeiro tempo de hese Então vamos lá antissepsia é a limpeza da
pele de ées seria o corte quando eu falo de corte né a gente falou lá do primeiro tempo a gente fala de corte vai sangrar se vai sangrar eu preciso o quê parar esse sangramento primeira coisa que eu preciso fazer então como é que eu vou parar esse sangramento isso aqui a gente chama de compressa é aquele paninho famoso que lá na nossa mãe lá eu uso até para limpar móvel a compressa quando começar a sangrar a gente vai colocar assim e vai estancar só que imagina comigo um local sangrando muito muito muito não vai
parar Então a gente pode usar uma coisa chamada aspirador que é esse material aqui vou conectar aqui para vocês para vocês terem a realidade um pouquinho melhor a gente conecta Essa parte a gente chama de ponteira de aspirador e aqui a gente tem a parte do latex que vai ser ligado lá a um aspirador elétrico que fica dentro da sala e aí o que que vai acontecer se aquele local tá tendo sangramento que que eu vou fazendo ó ligado ao aspirador eu vou Sugar todo aquele sangue então para parar o sangramento eu vou usar o
aspirador né que é o aspirador elétrico e eu vou utilizar também a minha compressa se for pequenos e sangramentos tá então esses dois lembra do bisturi que a gente falou lá no começo ele também ajuda o quê cauterizar ou seja ele também vai ajudar parar esse sangramento tá bom E esse momento que a gente tá falando esse segundo tempo quando a gente fala de sangramento a gente dá o nome de hemostasia a gente precisa parar o sangramento pra gente poder começar a cirurgia propriamente dita aí além do aspirador da compressa do bisturi elétrico a gente
também pode usar as pinças porque olha só aqui comigo ó vou pegar até um pedaço aqui só para vocês verem quando eu puxo aqui ó o campo da mesa é como se fosse uma estrutura lá no paciente então vamos supor que eu preciso parar esse sangramento pinçar esse vaso aqui como se fosse um vaso sanguíneo eu vou vir aqui ó travei lembra da trava que eu falei no começo ah lá o que que aconteceu tá travado esse sangramento não vai o quê acontecer então repetindo na hemostasia eu posso usar várias pinças eu posso usar a
compressa eu posso usar o o aspirador e eu posso usar o bisturi elétrico Nossa Fernanda mas tem muito muito tipo de pinça é claro vai depender de cada área essa aqui a gente chama de pinça Kell porque ela tem várias ranhuras Por que que ela tem essas ranhuras para ajudar o quê a pinçar a estrutura senão vai escorregar e a pinça vai sair então ela consegue fazer o pinçamento e eu consigo aqui mostrar para vocês que ela vai até a metade Então ela tem essas ranhuras Então ela é chamada de pinça Kell Aí vou achar
aqui na mesa para mostrar a vocês porque elas são muito parecidas então aí você fala assim nossa Fernanda abre as pinças porque se a gente só sabe se a gente abrir eu olhando assim parece tudo igual então quando eu abro essa aqui ó essa aqui já é outra pinça também só que ela não tem ranhura até a metade tá vendo ela já tem a ranhura em toda a sua estrutura ela é chamada de pinça cile Então eu tenho a cile e eu tenho a Kell que são o que que as irmãs né E outra coisa
que assim é muito interessante falar aqui todo instrumental ele tem tamanhos então eu posso ter o tamanho P eu posso ter o tamanho M E posso ter até o g olha essa tesoura aqui por exemplo olha qu ela é grande então por que disso por que que eu tenho tamanho p m e g se eu tô fazendo aqui cortando aqui do lado de fora vai ser uma pinça pequenininha né uma pinçando aqui um vaso pequenininho se for lá dentro tem que ser uma pinça um pouquinho média e se for lá dentro mesmo tem que ser
uma pinça maior tá então por isso que vocês estão vendo aqui ó vários tamanhos tá vendo aqui porque a gente vai depender da estrutura Então tá Falamos da pinça Kelly falamos da pinça ciley continuando ainda na hemostasia a gente tem algumas pinças que a gente tem a gente fala que são ditas pinças especiais por quê elas têm uma pouquinho de forma um pouco diferente essa aqui por exemplo é a coch ela ainda continua com a ranhura Mas ela tá totalmente mais em evidência tá vendo aqui olha que diferença dessa aqui deixa eu abrir a cile
aqui de novo ou até uma Kel ó deixa eu pegar a aqui ó essa cile aqui ó você olha a cile e você olha a pinça C as duas parecem ser o quê iguais só que uma é mais grosseira e a outra é mais delicada tá dando para ver chegar bem pertinho para você vocês conseguirem ver tá vendo aqui ó Então essa delicada aqui ó ela vai ser para estruturas delicadas essa grosseira aqui a gente chama de traumática porque ela vai causar o quê trauma então só pra gente fazer aqui um rápido conhecimento de anatomia
Isso aqui vai mais o quê pra partes moles do corpo essa aqui já vai para partes o quê mais de músculo de osso partes mais duras porque ela é chamada de traumática e ela tem olha um dentinho de rato na ponta Então ela é chamada de pinça coch então falamos da Kelly falamos da cile falamos da coch E lembrando que todas elas TM um tamanho pmg outra coisa interessante ainda nas pinças é falar que eu posso ter ela no seu formato curva tá vendo ó faz uma curva ou ela pode ser reta que é a
mesma questão que a gente falou da tesoura vai depender da estrutura que a gente vai tá utilizando tá bom continuando ainda nas pinças hemostáticas né que a gente tem várias pinças a gente chega aqui ó nessas pinças aqui que a gente chama até que ela entra como pinça mas ela também é um material de apoio porque Olha como essa pinça é lindinha e ela é extremamente o quê pontiaguda ou seja ela entra nesse mesma questão da cocha ela também é o quê traumática Olha a ponta dela então a gente usa muito para fazer isso aqui
ó organização de pinças na caixa por ela ser muito ponte aguda ela pode machucar o paciente então a gente quase não usa em cirurgia mas ela é uma pinça Então a gente tem que falar dela e olha só que bacana que acontece aqui ó deixa eu até colocar menos porque essa pinça é menor não vai fechar Olha eu consigo manusear os instrumentais isso me dá o qu uma organização na Caixa na hora de organizar eu consigo até na minha mesa se a minha mesa for pequena eu consigo colocar todas bonitinhas aqui E além disso quando
o paciente tá lá fazendo lá sua cirurgia ele tem uma cabaninha que fica assim na frente dele para ninguém ver E aí a gente vem coloca uma pinça dessa aqui de um lado e outra pinça aqui ó do outro tem lugar que usa até como é até engraçado falar isso mas aquelas buchinhas né Se fosse aquelas buchinhas de cabelo aí fica de um lado e do outro então ela é uma pinça hemostática é ela é traumática é mas ela é também de apoio tá nas pinças ainda falei para vocês da hemostasia então elas vêm ainda
continuando e a gente fala que essas são especiais por quê elas estão na caixa básica Mas elas podem assim entrar num determinado momento Então olha só que bonitinha essa daqui ó e aí elas mudam porque nem sempre elas vão ser curvas elas vão ter só já o seu detalhe essa aqui parece mãozinhas parece que tem um monte de mãozinha assim juntas Olha que coisa mais fofa é uma pinça delicada Ela é conhecida como pinça ales ó e olha o formato dela totalmente diferente daquelas outras pinças que a gente viu Tá vendo que não tem nem
ranhuras por quê Porque ela é mais delicada às vezes utilizada numa cirurgia de intestino numa cirurgia de vesícula é algo mais delicadinho continuando ainda nessas pinças delicadas a gente tem essa aqui ó que a gente chama de Baby Cook ela parece um coraçãozinho meu Deus quanto nome de pinça mas isso aqui no curso vocês vão ver que vocês aprendem rapidamente porque a gente vai guardando pelos detalhes que ela tem ela tem um coraçãozinho ela é toda como se fosse uma conchinha e ela não tem ó ranhuras Então ela é o quê uma pinça especial e
aqui a gente continua ainda com alguns modelos né só que de outros tamanhos olha aqui a ales aqui de outro tamanho tá mostrar para vocês que existe né lá que eu falei lá no começo o tamanho p m e g tá vendo Então vai ser de acordo com a estrutura e aí a gente chegou na hemostasia beleza sangramento parou e a gente precisa começar a fazer realmente a cirurgia então eu posso estar usando essas pinças especiais para fazer sim porque vamos supor Ah eu preciso retirar lá um nódulozinho pequenininho eu venho com essa pinça aqui
pincei o nódulo tirei acabou fiz ess tá feito ali já o procedimento que é a cirurgia o que que é chamado disso é o que a gente chama de exerese exerese é a cirurgia propriamente dita tá que é onde a gente vai tá tirando ali ou é um tumor ou é somente ali ah porque tá tem que cauterizar alguma coisa então posso estar usando bisturi elétrico E aí continuando quando a gente fala de cortar uma estrutura de parar o sangramento né tudo isso a gente Às vezes tem alguns órgãos no caminho e a gente precisa
fazer o quê o afastamento E aí vem o quê os afastadores né então a gente tem vários tipos de afastadores né então a gente tem esses afastadores mais delicados tá vendo aqui ó esse aqui é o oakman tá esse aqui nós temos o doan olha que a gente tem vários tamanhos o doan geralmente quando a gente fala de afastador é que por exemplo vamos supor que a gente tem lá o fígado e o estômago eu preciso separar os dois então vamos supor que o fígado tá aqui o estômago tá aqui que que eu vou fazer
vou fazer esse movimento aqui ó quando eu faço esse movimento puxando o afastador eu tô puxando o meu estômago para cá e eu tô tirando o fígado da reta que eu consigo ter o quê uma liberdade eu consigo ter uma clareza eu consigo ver aonde que eu preciso fazer a cirurgia Então esse aqui são os doan a gente chama de doan gigante e Dozinho tá e falei do wman tá aqui também deixa eu chegar esse aqui para cá trazer esse daqui também que é um afastador bem bacana pra gente falar esse aqui é o gelp
lembra alguma pinça que eu mostrei a vocês essa daqui ó olha só parece que foram feitos um pro outro né extremamente traumático que entra na mesma questão que eu falei para vocês afasta afasta Ele parece uma tesourinha Esse é o gelp só que quando Eu afasto vocês concordam comigo que euo Se fosse aqui igual o meu dedo aqui ó poderia o quê furar que é mucosa Então tem que ser um afastador para regiões o quê ósseas regiões mais duras por isso que a gente tem vários tipos de instrumental cada um vai ser usado para cada
lugar esse daqui tá vendo É Uma afastador Super delicadinho a gente pode usar para cirurgias pequenas cirurgias grandes cirurgias né que é o wman e esse aqui é o LB que ele parece uma pazinha tá vendo e ele também faz a mesma situação que eu falei para vocês que é o quê afastar uma estrutura Então eu preciso usar ele o quê em regiões mais delicadas Então vamos lá a mesma regrinha do começo estruturas delicadas delicadas delicadas traumáticas grosseiras e esse aqui a gente pode usar em vários tipos de cirurgias porque ele ajuda o quê a
tirar aqueles órgãos do lugar tá bom tem uns aqui ó que eu não sei se vocês viram que também é um afastador Imagina a gente fazendo uma cirurgia cardíaca eu ter que ficar lá com esse afastador aqui assim lá 5 horas de cirurgia não tem como então eu preciso o quê ter um afastador dinâmico que que é um afastador dinâmico né quando a gente fala de afastador dinâmico é aquele que você vai colocar lá no paciente você vai controlar Qual que é o tamanho ele vai ficar dentro do paciente porque ele tem essa partezinha aqui
ó então ele encaixa lá dentro então preciso ter alguém o instrumentador precisa segurar não então ele fica fixo ali tá então esses são os afastadores dinâmicos que a gente chama de dinâmicos tá bom deixa eu ver se faltou mais algum pra gente falar de afastador Ah faltou olha ele aqui bem bonito que é ela lembra é uma espátula mas ela lembra não sei se vocês recordam da sola de sapato né olha só e ela é uma espátula maleável olha só que bacana aqui que acontece ó eu consigo eu fico até com medo de dobrar e
quebrar ela De Tanto Que Eu Já dobrei Eló mas o ideal é que ela faça isso mesmo ó eu consigo por exemplo esse aqui não eu não afastei o rim lá e o fígado esse aqui ó eu consigo afastar também então eu posso colocar lá dentro do paciente e o órgão vai ficar aqui por exemplo tá afastado Então ela é muito maleável Então ela é um instrumental que nem machuca na cavidade quando a gente Para para pensar de todos esses instrumentais que a gente fala até agora a gente pensa assim por isso que o paciente
às vezes depois de uma cirurgia ele sente um pouquinho de dor porque a gente tá manuseando né várias regiões e aí vamos lá pra gente não perder o nosso caminho nós falamos do afastador dentro da hemostasia porque ele pode acontecer de afastar tanto na dieres quanto na hemostasia então ok fiz a cirurgia tirei lá o nódulo eu preciso o quê fechar isso não preciso E aí a gente vai precisar aqui eu já até baguncei aqui cadê ele deixa eu achar ele aqui Aqui nós temos aqui o porta-agulha e nós temos aqui as duas pinças anatômicas
tá então geralmente o porta-agulha vai acontecer o quê aqui vai ter um fio com agulha e o próprio cirurgião vai fazer o que a gente chama de sutura bom gente outra coisa que o instrumentador tem que saber sobre fios né a gente tem vários tipos de fio e cada paciente vai usar o seu tipo de fio o que que é o fio na verdade é o que quando a gente fala lá da costureira né que vai fechar né só que a gente não fala costurar a gente fala suturar porque é uma sutura que é feita
que que é isso é uma união de um lugar com outro então se ele tá assim separado eu preciso que ele esteja o quê junto novamente Então vamos pensar lá do começo a gente cortou a gente estancou a gente fez cirurgia o paciente tá aberto eu preciso o quê fechar esse paciente não preciso para que ele possa se recuperar tá E aí a gente tem aqui esse fio que a gente chama de nylon tá 30er que é a gente fala 3er que é o número do Fio tá E aí essa embalagem desse fio aqui ela
vem estéreo o que que é isso do lado de fora aqui onde eu tô tocando eu posso tocar tranquilamente que eu não estou o quê contaminando que é aquela regrinha lá do começo quando eu for abrir esse fio ele já lá dentro ele vai tá o quê estéreo porque ele vai dentro do paciente então a circulante de sala que é a técnica de de enfermagem ela vai pegar de acordo que o médico vai ver quando que ele vai pedir esse fio ele vai ver o abdômen do paciente vai ver é um fio grosso é um
fio mais fino beleza pediu a circulante vai jogar aqui na mesa jogou na mesa que que eu vou fazer eu vou abrir que que a gente tem que ter atenção na hora da gente abrir mesmo que a gente seja com v estério a gente sempre tem o preceito de nunca colocar o dedro lá dentro esse dedo meu lá dentro pode o quê contaminar e ó fiz isso aqui beleza joguei o meu fio ali feito isso eu vou vim nessa embalagem aqui abri aqui com todo cuidado e aí eu localizo o meu fio porque todo fio
geralmente ele já vem com a Agulha então ol vou até chegar mais perto para vocês verem aqui porque é tão fininho ó que aí eu consigo aqui ó pegar aqui a agulha ó e trazer Beleza então primeira coisa que você tem que ter cuidado quando a gente fala com de fio é você nunca segurar com a mão vocês estão vendo o tempo inteiro que eu vou trocando ó vai virando até você sentir seguro aqui eu tô com porta agulha e com uma pinça anatômica que lembra aquela que a gente tira os pelinhos da sobrancelha ó
o tempo todo eu vou o quê com a minha mão dominante e pensando já como que vai ficar essa agulha e eu venho aqui ó o ideal é dar um pouco de distância gravei e olha só que bacana meu fio tá vendo ele é um fio preto é um fio nyon tá quando a gente vai pensar de entregar o instrumental por isso que eu falei PR vocês lá no começo que a gente tem que saber qual que é a mão dominante papel do instrumentador é muito importante ó ele já vai encaixar aqui ó e entregar
aqui o fio também esse fio não em nenhum lugar e aí o que que o cirurgião vai fazer ele vai vir e vai fazer o que a gente chama de sutura tá então eu venho aqui ó puxei eu não perco ele aqui né Tá tão pequenininho ó vim aqui com a Agulha puxei ela aqui voltei aqui com ela E aí eu venho puxo esse aqui e olha só o meu nó tá aqui feito o meu nó que que eu vou fazer ai perdi a agulha deixa eu puxar ela aqui soltou porque aqui gente é a
estrutura da mesa né não é igual a pele de um paciente então aqui ó fechei aí vamos supor que o cirurgião falar assim ah Corta Aqui o fio aí vai vir aquela Tesoura o quê reta ó eu vou vir aqui e cortar o fio para ele que aí vai ficar somente o do Ponto beleza e aí ele vai continuar dando ali a sutura até o final tá até ficar o pontinho mesmo então a importância do instrumentador é exatamente isso até na hora de cortar você tem que saber quer que corta o quê quer que corta
rente quer que corta mais em cima não não corta ainda não que eu vou dar mais um nó porque às vezes igual aqui no meu caso aqui ó meu fio ficou bambo tá vendo El já soltou teria que fazer mais um nó aqui beleza então aqui a gente tá falando aqui de sutura que seria isso que seria União então no caso isso aqui estaria solto eu uniria ali a questão do Fio Ah me deu um fio aqui com a Agulha o que que eu faço com essa agulha que eu posso soltar ela aqui na mesa
jamais Lembra que você tem alguns materiais aqui ó eu tenho a Cuba Redonda lá do início que eu já usei a clorexidina aqui eu posso colocar aqui dentro outro material de apoio que a gente tem também a Cuba rim que vamos supor tirei um material lá um no tumor uma peça do paciente eu coloco aqui até V Um vidrinho para colocar e mandar pra anatomia patológica a minha compressa tá aqui também eu posso ajudar até deixar aqui mais ítrio a questão da gaze 4 a gente falou e além desse material de apoio eu tenho também
que a gente usa muito que é a escovinha essa escov ela vem com clorexidina isso aqui é feito antes de comear a cirurgia então o instrumentador ele tem que saber também abrir o o material estéreo que é o que eu falei para vocês ele vai abrir essa escova e sem nenhum Adorno antes de entrar no centro cirúrgico ele vai tirar tudo e vai o fazer a sua escovação cirúrgica então el vai pegar aqui ó região da mão E aí eu vou espalhando todo o meu antisséptico Então na verdade por que que a gente tem que
fazer isso aqui antes de entrar no centro cirúrgico porque eu preciso que as minhas mãos estejam o quê limpas né então eu vou fazer aqui ó todo o processo pegando mão antebraço cotovel a mão e o cotovelo são os mais contaminados só que o cotovelo a gente faz por último que é onde que a mais encosta né A gente começa pela mão então vou pegar a parte da escovinha essa parte aqui da Esponja é a parte que tá aqui o antisséptico a clorexidina que foi a mesma que a gente usou PR antissepsia então ó processo
umas 10 vezes pode ser até com a escovinha em pé com a sua mão dominante ó é bom que vai arrancando todo o esmalte ó arranca tudo beleza fiz aqui agora eu vou fazer 10 vezes em cada dedo pegando a cabeça do dedo para ficar bem escin tá E aí depois eu pegar a região das Unhas repare que o tempo todo eu faço com a escovinha não com essa parte aqui aqui só vai distribu antisséptico depois repito o mesmo processo ó toda a região vou espalhando tudo aqui ó espalhei e agora vou escovar ó escovei
escovei umas 10 vezes depois ó repare que essa mão aqui que não é a minha mão dominante a gente tem mais dificuldade de fazer a gente acaba até esquecendo se deixar por isso que é interessante sempre começar pela mão dominante ó 20 vezes até 20 e aí eu vou no antebraço ó eu brinco que é como se a gente fosse despente os cabelos ó o braço fica limpinho como eu tô fazendo aqui meio no seco não tá dando para ver direito mas quando a gente tem a água junto dá aquela espuma bem grande e aí
por último 25 vezes em movimentos circulares o cotovio Acabei de escovar solto lá a minha escovinha e vou fazer o enxague como é que eu faço o enxague abr a torneira vou deixar a água cair de cima para baixo mesmo processo faço isso aqui Retiro venho faço novamente e Retiro E aí eu vou secar aonde na minha compressa vou pegar uma compressa e vou fazer a secagem da minha mão e aí eu posso dizer depois disso que eu estou o quê estéril depois disso aqui eu vou colocar uma luva estéreo eu vou colocar um avental
estéreo e eu vou ficar totalmente estéreo beleza isso galera falando ainda de questão estéreo para fechar nossa aulinha aqui com chave de ouro e mostrar para vocês o quanto que é legal fazer esse curso olha quanta coisa Vocês já aprenderam aqui hoje a gente sempre vai identificar se o material tá estéril ou não então antes de abrir esses materiais a gente sempre precisa identificar se houve a mudança da cor da fita essa aqui é uma fita como se fosse uma fita crepe todo mundo conhece que ela fica o quê sem nenhum risco ficou com risco
o ideal que esse risco fique preto não igual tá aqui ó ele tem que ficar preto se ele ficou preto é sinal que foi o quê esterilizado então esses materiais todos estão Seguros essa partezinha aqui ó fica dentro da caixa então aqui tá sem nada né que eu abri aqui um agora mas o ideal é que também fique Preto assim que ele fique estéril Então essa é a segurança que a gente tá fornecendo material estéril então assim que que é importante de tudo isso que a gente trouxe aqui hoje para vocês é entender que o
instrumentador cirúrgico Ele precisa saber se o material tá estérel se tá pretinho antes de usar esse material porque se não tiver ele vai falar não tá então evita que use o material contaminado essa a importância do instrumentador imagine o cirurgião que já tem que fazer cirurgia ainda ter que tomar conta de tudo isso saber o que uso em cada tempo qual momento que eu vou usar um determinado instrumental e quais são os cuidados que a gente até falou aqui ó com pérfuro cortante O que que a gente tem que ter de cuidado e como passar
esse instrumental de uma forma o quê segura passei ele tem que segurar e ó eu soltar Então tudo isso faz parte da importância do instrumentador cirúrgico e essa é a importância que eu falo para vocês de vocês fazerem um curso de instrumentação cirúrgica que esse é o nosso diferencial saber o que vai ser usado e Quando vai ser usado e saber tambémm quais são os seus direitos e quais são os seus deveres tá desde o momento que você chega no centro cirúrgico até acabar só para dar mais um Plus para vocês eh acabou a cirurgia
paciente né vai pro quarto tal o que que eu faço com tudo isso aqui eu vou recolher todos os instrumentais tendo Cuidado o quê de você não se espetar então é sempre bacana a gente tentar pegar ó pelos Anéis pra gente não se acidentar pegou pelos Anéis juntou tudo você vai colocar dentro de uma caixa igualzinho essa aqui ó e aí esses instrumentais vão ficar aqui dentro dessa caixa que eles vieram aqui eles vão voltar para cá E aí eu vou colocar todo o meu instrumental aqui ó e aí esse instrumental ele vai ser o
quê lavado e vai ser seco e vai ser re est elizado a gente não joga fora não a gente estrela e usa novamente Lembrando que é isso aqui que vai me dizer se ele tá bem limpinho ou não beleza galera então foi isso foi muito bom estar com vocês eu espero vocês aqui para fazer um curso com a gente vai ser muito legal as nossas dinâmicas Esse passo a passo e aí eu só dei um gostinho para vocês mas eu espero vocês aqui tá um grande beijo fica com Deus e até no sec n
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