Teoria do Direito Aula 02 - Kelsen e o Neokantismo

o senhor lá para todos bem-vindos a nossa segunda aula do curso de teoria do direito que como havia sido anunciado é uma aula dedicada Kelsen e o neokantismo essa aula é uma aula Preparatória a nossa entrada na fila de A Fuga do direito de Kelsen e ela pretende situar o projeto de tese a sua visão da ciência do direito no contexto Mais amplo das discussões do Mel kantismo alemão e são que são as discussões que influenciam diretamente a visão da ciência que Kelsen trabalhar nessa aula nós vamos falar rapidamente a respeito de duas pretensões da

Crítica da Razão Pura de Kant e vão ser retomadas no neokantismo e em seguida nós vamos falar sobre o neo kantismo enquanto eu retomada daquelas duas eu ponho numa forma nova identificada a compreensão a respeito da Ciência da natureza das ciências e do papel das ciências na vida humana moderna vamos seguir entre a escola de marburgo e se dedicou muito mais a compreensão das ciências naturais EA escola de Baden e se dedicou muito mais a distinção entre as ciências naturais e as ciências humanas ou como eles se referiam a elas as ciências do Espírito vamos

falar dos macs ver como uma figura transicional em relação ao kantismo a entre o neo kantismo e causem e tem uma visão também não Kantiana a respeito de ciência mas como a formulação original e que tem uma visão a respeito do Direito com André de qual é a o moderno e vai ter uma influência genética sobre a obra de Excel em seguida vamos falar sobre as características neokantiana que nós podemos encontrar em tese como a sua visão de ciência é influenciada pela discussão do meu campismo e que nós vemos embora seja também uma formulação original

nós vamos comentar e vamos terminar falando das quatro pretensões explícitas da teoria pura do direito estão logo no seu primeiro item ano e tem a freguesa no capítulo primeiro direito natureza da teoria pura do direito p e no final eu vou fazer inclusive atendendo alguns pedidos que foram feitos Nos comentários das postagens que nós disponibilizamos até e eu vou fazer uma algumas recomendações bibliográficas a respeito de artigos e livros que podem ser consultados como complementação do do assunto que nós estamos tratando aqui vamos a substancia Crítica da Razão Pura e o filósofo Emanuel Kant e

viveu e escreveu maioria das suas obras no século 18 escreveu uma obra muito importante uma das obras definidoras do pensamento ocidental chamada Crítica da Razão Pura primeira vez publicada em 1789 essa obra é complexa longo ela trata sobre muito tema ela só desceu muito as peças fundamentais algumas fundamentais pela controversa que produziram outras fundamentais O que são até hoje abata das como referencial e como Nós pensamos sobre conhecimento mas vamos nos concentrar em duas das suas pretensões coisas vamos tentar ficar limitados a essas duas pretensões para mostrar como elas são retomadas no meu carro quê

é a primeira pretensão da Crítica da Razão Pura é de compreender como funciona o aparato cognitivo humano tentando estabelecer uma distribuição de tarefas entre o que o conhecimento humano apreende do mundo e o que ele acrescenta no processo de conhecimento o que o conhecimento vem do mundo e o que vem do próprio aparato cognitivo humano então ele distingue entre a matéria conhecimento aquilo que vem do mundo pelo que a a nós captamos por meio da nossa sensibilidade e que influencia o conteúdo que vai ser organizado pelo nosso aparato cognitivo Oi e a forma do conhecimento

as formas e esse aparato cognitivo impõe a essa matéria tornando a organizada e inteligível para a nossa razão para a nossa capacidade cognitiva então a ideia de que o conhecimento se gera por uma mistura entre o que o sujeito a caminho do mundo dos objetos e o que ele contribui com seu aparato cognitivo é uma das ideias principais da Crítica da Razão Pura a ideia de que a matéria do conhecimento tem do mundo enquanto a forma do conhecimento vendo próprio aparato cognitivo e é por isso que o mundo aparece para nós como uma totalidade inteligível

de objeto não porque o mundo já seja assim mesmo mas porque nós o tornamos assim um tom dos e as formas do nosso aparato cognitivo Então essa ideia a ideia de um conhecimento que é uma mistura entre o que vem dos objetos e o que é imposto pelo sujeito entre o que vem dos objetos e o que está no próprio aparato cognitivo é uma das ideias importantes da Crítica da Razão Pura e vai ser retomada no Neo kantismo é a segunda ideia é importante é a de fixar limites a razão estabelecer sobre e nós podemos

conhecer e sobre o que nós não podemos conhecer sobre o que é lícito e nós disputamos em termos de conhecimento a fim de chegar no resultado final a uma conclusão definitiva e o sobre o que está para além da nossa faculdade de conhecimento sobre o que não é lícito que nós escutamos sobre aquilo que será inútil que nós escutamos Porque nós não conseguiremos chegar a nenhuma conclusão definitiva então fixar os limites do que nós podemos conhecer nós não podemos me out festas bonitos Kant distingue entre dois usos da razão entre quando a razão é uma

faculdade e organiza o conhecimento que nós obtemos a partir do mundo na forma sistemática e unitária na o sistema unitário de conhecimento e pode dar origem a uma ciência Esse é um uso da razão dela organiza a totalidade do conhecimento na forma de um sistema unitário Esse é o mundo regulativo da razão é o uso legítimo da razão é o uso que deve ser encorajada razão e quando a razão tenta ser uma faculdade autônoma de conhecimento quando a razão começa a usar os conceitos de nós temos no entendimento conceitos que serve para organizar e compreender

o mundo não mais aplicando esses conceitos sobre o mundo mas usando esses conceitos de modo autônomo pensando como as chamadas ideias da Razão um extrapolações abstratas desses conceitos do entendimento produzindo assim entidades e problemas autônomo e ou não existem ou se existem estão tá a nossa faculdade de conhecimento a totalidade do universo a a constituição última da matéria a sobrevivência da alma a existência de Deus a sobre isso nós temos ou não temos de verdade todos estes seriam problemas e do ponto de vista da Razão teórica pelo menos são problemas não resolvi são problemas indecidíveis

e insolúveis não porque eles são muito difíceis e sim porque eles estão para além da nossa faculdade de conhecimento eles são derivados do do chamado uso constitutivo ou ilegítimo da Razão quando a razão começa a se exercitar como uma faculdade autônoma gerando ideias que são extrapolações abstratas dos conceitos do entendimento e que se refere a entidade se problema não existente ou impugnar os filhos e se estabelecer esse limite entre cognoscível e o incognoscível entre o que podemos Eo que não podemos conhecer o que podemos que não podemos discutir também faz parte das pretensões da Crítica

da Razão Pura então compreender o funcionamento do aparato cognitivo distribuindo que vem do sujeito que vem do objeto e fixar os limites da Razão Humana é distinguir que o que é cognoscível Eo que não é possível Essas eram as duas principais pretensões da Crítica da Razão Pura e elas influenciam diretamente a retomada da Crítica da Razão Pura no chamado neokantismo alemão e o neo kantismo alemão é o movimento e começa a ser caracterizado no final do século 19 e tem o seu momento principal de discussão na virada para o século 20 e início do século

20 ele tem duas escolas principais a escola de Hamburgo e se dedica ao tema das ciências naturais e a gente fala de padre e se dedica ao tema da distinção entre as ciências naturais e ciências do espelho e os principais representantes da Escola de marburgo São Herman coe pau na dor e arriscadas e eles não têm todas as mesmas idéias Na verdade nem se dedicam exatamente aos mesmos temas nem defender ele exatamente as mesmas celas mas nós podemos vê-los como representantes de uma visão geral e nós vamos tentar resumir nos seguintes tópicos 1 que você

recebe as Ciências da Natureza ou não kantismo concebe a ciência da natureza como se fundamentando no método é o ponto de partida das ciências da natureza não é que ela conhece o mundo tal como o mundo de fato é o ponto de partida das ciências da natureza aquelas é que ela cria uma metodologia a com uma matematização método matemático específico e com uma capacidade de traduzir fenômenos em quantidades matematizavel e organizado e seus fenômenos segundo conceitos experimentar É sim torna possível o nosso conhecimento do mundo natural então o mundo natural que é oferecido pelas ciências

naturais não é o mundo natural em si mesmo não é o mundo natural como ele é ele é o mundo natural numa versão traduzida pelo método das ciências a falar numa versão transformada pelos esquemas de compreensão das ciências naturais por uma máquina atração por uma tradução dos fenômenos em grandezas matemáticas a bem o e problema tudo pela formulação de conceitos e sejam experimentalmente controlar vi e experimentalmente o previsível é muito mais a partir disso e as Ciências da Natureza consegue no nos fornecer uma compreensão do mundo natural as a função finalidade o propósito que elas

buscam é o estabelecimento de certas leis sim mas não leis que já existem no mundo e sim em inglês como esquema e permitam que nós explicamos os fenômenos que já aconteceram e prevê vejamos os os fenômenos que ainda estão por acontecer Explicar e prever uns dois propósitos principais das ciências naturais e das ciências naturais elas conhecem o mundo sim é mas elas conhece o mundo a partir de um esquema explicativo a partir de um esquema de compreensão e faz com que o mundo seja traduzível em grandezas matemáticas aves em conceitos experimentais de tal maneira que

a partir desses conceitos e grandezas nós possamos explicar aqueles que são os fenômenos que já ocorreram e prever os fenômenos que ainda estão para ocorrer E daí Porque há uma diferença entre o mundo em si mesmo e é chamada imagem científica do mundo a imagem científica do mundo reproduzida pela essências naturais ela não a basta nem o modo como o mundo é esse mesmo e sim como ele é traduzido para o método para linguagem os esquemas específicos do método das ciências naturais nem ele Abarca a totalidade do mundo ele não Abarca a totalidade dos modos

como nós nos relacionamos com o mundo ou como as coisas do mundo são importantes para nós na verdade ela representa uma linguagem bastante redutível a uma linguagem que tem um propósito bastante específico e que para alcançar esse propósito traduz os elementos seleciona e traduzir os elementos do mundo natural e na forma daquela é na forma desta de sistema específico então se você pensar no exemplo bastante próximo daqueles que são os nossos exemplos escolares de como nós lidamos com a física teórica por exemplo né você imaginar o exemplo da queda de um corpo se eu estivesse

por exemplo dando uma aula e durante a aula o pincel que está na minha mão Alice da minha mão e atingisse o chão esse seria um fenômeno específico dentro da minha alma mas esse fenômeno foi tentar ser compreendido pela física o que a física vai fazer é selecionar apenas alguns aspectos desse fenômeno que são relevantes para ela são os aspectos que são de grandezas quantitativas matemática sabe disso o som dos esquemas de explicação de pela já dispõe fazendo com que apenas uma parte desse fenômeno seja importante que a parte em que ele com ele pode

ser explicado à luz dos esquemas da mecânica já existem e em que lhe fornece um exemplo uma ilustração de outros fenômenos semelhantes e seguiam aquele os mesmos estamos então por exemplo eu posso ter um pincel preto na mão e se pensar O preto pode ser um eu já tenho há vários meses ele pode ser um o que eu costumo dar aula a respeito de uma disciplina mas não de outra esse pincel estava na minha mão enquanto eu estava dando aula no quarto andar da da nossa faculdade ele caiu da minha mão enquanto eu estava na

metade da aula todos os alunos se assustaram um quilo a desse acontecimento aquilo que proporcionou a cidade contar uma piada específica sobre outras situações e que isso já aconteceu nenhum desses elementos vai ser aproveitado pelas isso porque nenhum desses elementos da relevante para os seus esquemas matemáticos árabes explicativo todos esses elementos vão ser retirado não ser isolados como você deixado de lado paga que ela se concentre apenas daqueles aspectos matemáticos Árabes e se encaixam Nos esquemas dela ela vai disputar a queda daquele pincel como a queda de um corpo e tinha uma massa xi o

que caiu de uma altura Y descrevendo uma trajetória Z e está tudo que importa o que é isso Essas são as grandezas com as quais ela pode agora encaixar esse fenômeno Nos esquemas explicativos de que ela já dispõe que são os esquemas que permitiriam explicar esse fenômeno em termos de grandezas matemáticas explicar esses fenômenos de modo que ele possa ser repetido em outras circunstâncias possa ser observado experimentalmente e possa prever outras ocorrências Amanhã a senhora vai chegar à conclusão de que ele caiu sobre velocidade tal e que ele deve ter o impacto de força tal

e a principal superfície de suas principais deve ter sido tal essas são as informações aquela é capaz de chegar importante ela não é capaz de responder a idade das nossas perguntas Alemanha ela ela funciona apenas numa sessão bem específica do mundo ela traduz os fenômenos do mundo para um esquema de compreensão matematizavel irredutível está interessado apenas em propósitos explicativos e preditivos bem específico Essa é a imagem científica do mundo a imagem científica do mundo não corresponde nem ao mundo como ele é nem a totalidade das nossas relações com o mundo ela é uma redução do

mundo aquelas que são as grandezas matemáticas aves e os esquemas explicativos e preditivos das ciências naturais Essa é a ideia o que trabalham históricos Essa é a visão que a escola de marburgo tem todas as ciências naturais na escola de Baden prevalece uma reflexão a respeito da Justiça e sempre Ciências da Natureza e ciências do espírito e os principais teóricos da escola de Baden be holding do banco irrita earnesty esses teóricos se dedicam principalmente a fundamentação EA lista tudo científico das chamadas ciências no espelho nos estão chamado a defesa do Espírito aquilo que nós chama

Dilma de ciências humanas e Ciências Sociais tendências e dizem respeito aos fenômenos humanos em geral fenômenos e são dotados de valor para os indivíduos que participam dele a fenômenos e jamais se repetem exatamente da mesma maneira a fenómenos que levam em conta a liberdade dos indivíduos que ter escolhido uma coisa invejosa e teria agido de uma maneira Engenhoca institucional Então as Ciências da Natureza e assim a briga do CD um defender o modo começa a diferença ocorre o qual é exatamente o ponto dessa diferença é algo em que eles têm visões semelhantes mas não exatamente

bem uma das formas de distinguir é a distinção entre ciências não a lógicas e ciências hidrográficas pensas numa Lógica tem esse nome porque elas partilham da ideia de do estabelecimento de lei a lei como regularidade e se repetem em todos os fenômenos e que são capazes de explicar por eles ocorrem e porque eles ocorrem daquela forma isso seria típico das ciências naturais pelas ciências naturais estão estão tratando com que nome no estão ou sempre idênticos ou sempre dente cozinhar alguns aspectos fundamentais explicam o seu ou açúcar Me explica um pouquinho socorreram daquela só isso torna

possível explicar esses fenômenos a partir de esquemas de regularidade universais que são as leis a torna possível estabelecer lei a luz das quais esses fenômenos sejam espancadas inclusive o propósito das festas naturais é o estabelecimento dessas leis O que são as leis que permitem explicar os fenômenos do passado e projetar o fenômeno do prefeito semanas do Futuro E no entanto quando você está lidando com as ciências do Espírito quando você está lidando com fenômenos humanos você estaria diante de um fenômeno que não tem estrutura numa lógica ele não é uma mera repetição de uma lei

da natureza ele faz com que aquilo sempre aconteça antes você vai explicar um fenômeno como a Revolução Francesa você não está falando de um fenômeno que ocorre a cada x anos sempre da mesma maneira e que obedece a uma lei específica que permite que você veja Quando vai acontecer na próxima revolução ou explique esta revolução como sendo o mesmo tipo de ocorrência de um outro tipo de revolução e de um outro tipo de revolução que acontece sempre no mesmo intervalo de tempo sempre as mesmas características sempre ficam com as mesmas condições não é assim que

funciona ela é um evento punho ela é um evento único a une uma configuração tal de elementos históricos ao mesmo tempo e são impossíveis de serem repetidos em outra ocasião essa configuração única essa configuração irrepetível é aqui ele se referiam com o nome de essências hidrográficas ou a estrutura hidrográfica dos fenômenos humanos hidrográfica significa que em vez de ser um evento ilustra uma lei jornal e que se compara a inúmeros outros eventos que são regidos pela mesma lei ele é um evento e repetível e reuniu uma configuração tal de características que nenhum outro evento por

mais semelhante a ele em outros aspectos que possa ser conseguirá reunir na sua totalidade é essa probabilidade de pagar políticas e repetíveis e terminam aquele fenômeno trazer à tona essas características e repetíveis trazer à tona aquilo que ele tem de único trazer à tona aquilo que ele tem de esquema singular e não se repete em outros é a missão das ciências do Espírito Santo nesse sentido assistências do Espírito sejam ciências idiocracy e não ciências não há lógica essa foi uma das discussões propostas e a outra distinção proposta é a de que as ciências naturais a

visão explicar enquanto as ciências do Espírito visão compreender esse estava vinculado ao sentido de dois verbos alemães esclera no primeiro caso fechei no segundo caso a explicar e compreender e para esses autores explicar era se referir a uma lei explicar o fenômeno é mostrar que ele é uma Instância de vários outros fenômenos que são regidos por um mesmo esquema de irregularidade Universal são regidos por uma lei falei e é aproximado de uma série de outros fenômenos que são estâncias da mesma lei nesse caso ao relacionar o fenômeno com a lei você explica esse fenômeno como

uma Instância da Caloi isso seria explicar a ao explicar Então você recorre a lei você recorre a causa você com para esse fenômeno com vários outros fenômenos que obedecem às mesmas causas e as mesmas leis e dessa maneira você tem um tipo padrão de explicação que predomina nas ciências na praça e enquanto no caso das ciências do Espírito o propósito não sei lhe explicar mas sim compreender e compreender implica que você está tentando captar o sentido que aquele fenômeno tem pago os seus próprios participantes para os sujeitos participantes Então você está tentando compreender porque uma

pessoa agiu da maneira como ele agiu como uma certa coletividade via uma certa instituição que ela tinha ou certo acontecimento que ocorreu na sua história é porque entre todas as alternativas um sujeito individual ou vários sujeitos numa coletividade tomaram esta alternativa em vez daquela outra porque Entre várias alternativas uma certa comunidade valoriza mais um tipo de coisa enquanto outra comunidade de uma outra cultura no outro tempo valoriza essa esse outro tipo de coisa neste caso se trata de compreender o sentido interno dos fenômenos humanos e sociais compreender o sentido interno implicaria compreender o sentido do

ponto de vista dos sujeitos participantes entendendo assim qual é a relevância e o significado e fenômenos tinham para ele e por que eles fizeram as escolhas que fizeram porque eles atiram da maneira fazia isso seria compreender o Ofício as Ciências da Natureza Seria explicar a luz de leite o Ofício das ciências do Espírito seria compreender visando o sentido visando o sentido e fenômenos tentar os seus participantes e que explicam as suas preferências as suas escolhas as suas ações e isso implica e frequentemente o objeto das ciências do Espírito sendo esses fenômenos que são dotados de

sentido interno os participantes os fenômenos do das ciências do Espírito vão ser fenômenos carregados de valor vão ser fenômenos distintos do estar Ciências Naturais porque as ciências naturais quando operam aquela redução matemática hum nós vimos antes na explicação anterior ela já é eliminam os aspectos valorativos do seu objeto e se concentram apenas nas grandezas matemáticas aves e nos conceitos experimentaram então elas lidam com objetos e não é que eles estejam não valorativos em si mesmo é que o objeto tal como é reconstruído pela Essências é adquirido dos seus valores originais EA entendido puramente como uma

grandeza matematizado e agora as ciências do Espírito não podem fazer isso se elas fizerem isso elas perdem a capacidade de explicar o sentido interno dos fenômenos para os seus participantes então elas têm que compreender os fenômenos nos aspectos em que eles são carregados de valores carregados de valoração carregado de valores religiosos e valores morais e o valor dos políticos carregados de valores de utilidade carregados de valores econômicos carregadas dos mais diversos tipos de valor é o que explica e certas coisas sejam relevantes e outras não e certas coisas sejam prioritárias e outras não e as

pessoas acham visando certos propósitos sim e outros não estão os fenômenos das ciências do Espírito são carregados valor são objetos valorativos no sentido de ser recarregado cavalo E no entanto para que você possa compreender o sentido e o aqueles fenômenos tinham para os seus participantes e não para você oi pra que você possa compreender o sentido que os objetos tinham boa para os passantes ele não para você é preciso que você esteja compreendendo não está compreendendo o objeto valorativo é mas a sua compreensão sobre ele não seja ela própria valor aqui é preciso que você

esteja compreendendo os valores do outro sem que nessa compreensão existe a interferência dos seus próprios valores do contrário você vai ter uma compreensão distorcida do que estava ocorrendo ali então se você for tentar compreender por exemplo o comportamento dos oficiais nazistas durante a Segunda Guerra não é necessário que você seja nas para que você compreenda é possível não sendo nas vistas a compreender os valores dos oficiais nazistas quais eram os propósitos de quais eram os critérios que eles utilizavam e por isso fazia sentido para eles e você não precisa ser nazista cai no entanto se

você for tentar compreender o comportamento dele a luz dos seus valores e não dos valores dele se você for tentar compreender aquele objeto à luz das suas valorações e hoje a luz das suas valorações na condição que não é na sexta você vai distorcer o seu objeto você não vai conseguir compreender por que que exageram daquela maneira você não vai conseguir trazer à tona o sentido único e repetível e aquele fenômeno tinha para os seus próprios participantes E daí Porque o desafio do método das ciências do Espírito não é como nas ciências naturais reduziu o

mundo a grandezas Matemáticas e conceitos experimentais o desafio das ciências do espírito é construir um método não valorativo como que você possa compreender o objeto com a logo aqui é com a construir um método e que você possa compreender um objeto que é carregado de valores pagos participantes É sim que este método seja distorcido pelos valores do Observador Essa é eu sou desafio defesa do Espírito a construção de um método não valorativo de compreensão de um objeto valorativo compreender segundo os valores dos participantes e não segundo os meus trazer a tona os valores dos participantes

porque isso necessário para compreender o fenômeno mas fazer isso sem a interferência dos meus valores e poderiam distorcer objetos eu estou tentando compreender a deixa o sentido e a escola de padre é ferver entendi o desafio específico das ciências do espírito e cada ciência do Espírito tem a sua maneira de fazer isso para não só ela se concentra em aspectos diferentes objetos né acessar política se concentram nos aspectos diz a ciência Econômica e o tempo dos aspectos da riqueza dos diferentes objetos Mas elas têm para mim diferentes métodos de como se aproximar não valorativamente dos

seus objetos falando aqui pelo menos na visão da escola de Madrid televisão da escola de bagre já está associada com uma composição uma abstenção dos valores do Salvador para que ele possa compreender adequadamente os valores do observado para que ele possa compreender adequadamente os valores dos sujeitos participantes no fenômeno que ele está tentando compreender é como eu disse temos aqui a em beber uma figura transicional porque beber vai tentar criar um desses pectus o método de como é que você consegue ter uma compreensão não valor ativa e fenômenos valor ante isso ele vai trazer para

a Sociologia na forma da sua chamada Sociologia Compreensiva ela é compreensível devido a pele na tela Nossa antes de ser ter aquela nós somos compreender lá do neokantismo e portanto está tentando é compreender os fenômenos sociais a partir do sentido interno que esses fenômenos fazem para os seus passos e Mano está tentando reconstruir o sentido interno para os participantes e se de matar o maneira que não tem a interferência daqueles que são os valores e os sentidos externos do Observador do pesquisador e ele vai ter uma saída para ele e a construção do chamado os

tipos ideais os tipos ideais é tentam explicar os fenômenos a partir de um esquema abstrato de explicação e ao mesmo tempo Dote aquele fenômeno de sentido dorme inteligível aquele fenômeno do ponto de vista do participante mas com Cida do ponto de vista estatístico Experimental do ponto de vista estatístico observacional se comprovar em termos de hipóteses empíricas bom então se você está tentando explicar por exemplo é porque a dona uma certa circunstância de guerra um certo país houve um alistamento e massa enquanto do outro país houve muito poucas justamente é esse o fenômeno que você está

tentando responder e você tem uma hipótese você tem a hipótese de que a nos dois países prevaleciam visões diferentes sobre aquela guerra e de tá aqueles dois países têm esquemas de nacionalismo estão diferente e isso é que influencia aquele comportamento o prefeito você pode então agora criar o tipo ideal da comunidade nacionalista e da comunidade não nacionalista e estabelece Quais são as características de uma Quais são as características da outra e usa esses tipos ideais para explicar pelos comportamentos sem isso passa a fazer sentido você já conseguiu é atender o primeiro reduzido a luz daqueles

tipos ideais agora que você nome inexplicável Agora eu entendo porque que numa sociedade nacionalista você teria o alistamento e massa e numa não nacionalista você não e agora vamos ver se esses tipos ideais conseguem dar conta de vários fenômenos empíricos excelente esperava a partir dele vamos estabelecer uma série de hipóteses de coisas que teriam de ser observadas nessa sociedade e confirmar nenhum e aqueles tipos ideais são de facto adequado para entender o comportamento daquelas pessoas que são várias outras coisas seriam esperar a vez numa sociedade que nacionalismo é um modo como ela compra esse produto

o modo como ela valoriza a cultura nacional EA cultura estrangeira o modo como ela conta a sua própria história de formação a o modo como ela tem um sentido de comunidade em várias ocasiões diferentes da Guerra várias coisas seriam esperadas e quando você faz algo servação esses outros fenômenos dessas outras hipóteses você chega a conclusão e seu tipo ideal da sociedade nacionalista fosse real se ele se comprovasse socialmente alguns comportamentos X1 esperados em detrimento do comportamento de Mas não é isso que você observa naquela sociedade ela embora tem o alistamento em uma ela consome muito

mais a produção estrangeira do que a produção Nacional ela não tem um sentido forte de solidariedade ela não conta sua história que o modo de especificamente celebratório pelo contrário ela tem relações problemáticas para sua própria história Então é porque embora o tipo ideal da sociedade nacionalista que você construiu consigo explicar eles fenômeno do alistamento em massa e ele não consegue escutar uma série de outros fenômenos dessa sociedade ele não se comprova enquanto uma hipótese observacional e portanto você está errado a respeito da compreensão que você tentou fazer aquele fenômeno o melhor que fosse por mais

bonitinho elegante inteligível que fosse o tipo ideal que você construiu ele não é um tipo ideal que comprove na prática daquela sociedade e se comprove quando você olha todos os aspectos de comportamento daquela mesma sociedade Então essa é a ideia do Pedro é como é que eu vou compreender sem interferência dos meus valores eu vou construir um tipo ideal a partir de uma hipótese explorando o máximo possível de maneira quase que unidirecional aquela hipótese eu vou construir o tipo ideal que ajuda a explicar o fenômeno e depois eu vou Observar se esse tipo ideal a

prova na prática a luz de várias hipóteses sobre o comportamento da tela sociedade é dessa maneira que eu vou garantir objetividade é preciso que ao mesmo tempo aquilo faça sentido ou para mim ou para quem partilho daqueles valores mas é preciso que se comprovem experimentalmente e se comprova infelizmente a luz de uma multiplicidade de hipótese dentro daquela sociedade Esse foi o modo como perder peso resolver o problema da objetividade das Ciências Sociais propõe-se tipos ideais que tem que ter inteligibilidade racional mas eles também tem que ter comprovação dele ele tem que ter as duas coisas

e apenas quando eles têm as duas coisas é que você fez é que você pode acreditar que chegou almas alma compreensão objetiva no sentido único específico aquele fenômeno tem passo e por outro lado em Max Weber também tem uma formação geral e bastante original a respeito do direito moderno era beber achava e o tipo de dominação política e é típico das sociedades modernas e racionalizados não era mais a combinação com base na tradição como na sociedade antigos não é mais a dominação carismática com base na liderança de uma de um de um personagem que se

acredita ter propriedades quase Sobrenaturais propriedades excepcionais e a ciência sede quase certamente não é não é isso aí a Eva muito mais o tipo de dominação baseado em regras o tipo de dominação baseada numa organização burocrática do Estado numa organização burocrática das instituições de poder político em que cada um tem funções o penteado quem exerce essa função são funcionários especializados quem estabelece Quais são as funções e para o limite de cada função são certas regras esses funcionários são basicamente aplicadores dessas regras e tal maneira que cada um cumpre um papel pré-determinado pelas regras esses papéis

se integram a luz do planejamento feito por essas regras em última instância As instituições políticas são apenas a instituições de funcionamento regular ou instituições cujo funcionamento é a melhor aplicação de regras previamente estabelecidas Essa é a dominação legal é uma dominação que se dá por meio do direito por meio das leis e não das pessoas e se dá por meio do estabelecimento de uma série de regras e de instituições organizadas e de redes em que as pessoas ocupam a função de funcionar sendo menos aplicadores das regras que se aplicam seus papéis e desta maneira nós

temos o tipo de dominação EA típica das sociedades modernas Isso vai ser muito importante na compreensão que o céu tem tem a respeito do direito né a ideia de que a no dia que você compreende bem o que que o direito é o estado eo direito passa uma se a mesma coisa eu direito o estado é apenas um conjunto de normas específicas cujos funcionários são os agentes aplicador esse conjunto de normas específicas que são obrigatórios e mantidos por quais são vão ser exatamente o direito positivo então entre o estado eo direito positivo não há nenhuma

diferença estado de leite positivos são a mesma coisa o direito Expresso uma forma específica de dominação que dominas e a Inês Sofia tecido a o direito e constituindo esse conjunto de normas impessoais e são aplicadas de maneira também um pessoal pelos seus funcionários aplicadores essa ideia do bebê tem uma influência grande sobre o Elzi embora o Kelvin não adote essa ideia na sua totalidade não é exatamente esta a visão que você tem sobre o direito sobre a aplicação do direito mas ela tem uma influência sobre a formulação do direito que nós vamos ver na teoria

por também a ideia do dever de tio o direito caderno um direito formal é um direito em dia é muito mais importante existe o esquema uniformes e previsíveis de regulação das condutas do que essas regulações sejam boas ou justas entre a previsibilidade a ordem a segurança a estabilidade são mais importantes do que a justiça é mais importantes do que a aprovação moral das regras de garganta em todos os seus atributos todas essas qualidades é um esquema em que a uniformidade previsível e estável predomina sobre a pretensão de Justiça material essa ideia também é importante Ela

também tem nem conheça sobre o pensamento é e vamos agora a visão de ciência de Kelsen relacionando Essa visão de ciência com que nós fizemos a respeito do neokantismo com a primeira coisa influencia a visão do Kelsen e anel Kantiana é a ideia do primado do meta é a ideia aqui também na ciência do direito se nós quisermos que o direito seja uma ciência e nós temos que construir um método que permita que esta ciência Chile ao seu propósito que nós vamos ver qual é É sim temos que selecionar da realidade apenas os aspectos que

dizem respeito à linguagem desse método e reconstruindo a realidade social que tal maneira haber neste método e tornar os fenômenos sociais decidíveis no ponto de vista então tal como na visão dos del cante anos o primado não é da realidade o fim do metro o apito direito faz não é compreender a realidade social na sua totalidade na sua na sua complexidade geral aquilo que o direito faz é recortar a realidade social a luz de certos esquemas narrativos e torna impossível a decisão sobre o que é lícito início sobre o que é legal e ilegal e

assim torna impossível uma decisão judicial uma decisão jurídica a respeito do seu tãoooo Na verdade o e como a ciência do Direito com essa realidade é um modo em que ela reconstrói a ela é uma senso de construção da realidade ela não conhece a realidade como ela é ela reconstrói juridicamente a realidade fazendo um recorte uma seleção de liberada fazendo uma seleção da liberada em uma tradução para sua linguagem específica para tornar possível conhecer a realidade social em função do seu propósito é decidir sobre o município inicie tu o legal eo ilegal aquilo que não

só fica São e aquilo que só essa é a a uma das ideias mais importantes do Frozen a respeito da sua visão de ciência do direito e ela é um te reto legado dos né o penteado assim como eu dei aquele exemplo dado céu da queda do pincel e como ela seria é usada para fins sorriso nós poderíamos dar um exemplo muito semelhante por causa do direito assim a um advogado direito de família atende um cliente está interessado no seu divórcio esse cliente o pai contava esse advogado uma história do que tem acontecido na vida

dele uma história que talvez seja uma longa história a respeito do casamento dele a respeito da crise no casamento dele a respeito de tudo que tem acontecido quando ele tomou a decisão de finalmente se divorciar como ele está pretendendo conduzir-se divórcio antes uma um relato longo com vários componentes emocionais vários componentes valorativos com várias informações a respeito de aspectos os mais diversos da vida individual dele da vida é a amorosa daquele casal a E no entanto daquele relato todo o jurista que precisa entrar com ação de divórcio vai selecionar apenas alguns aspectos específicos e são

os aspectos interessam diretamente ação conservar entrar ele sabe ao relacionar aquele relato com as normas correspondentes o que ele precisa fazer ele o seu selecionar apenas algumas informações e pessoas selecionar por exemplo a informação sobre se havia um casamento formal e já está devidamente comprovado ou se a Vilma união estável ainda precisa ser de parar Ele precisa saber qual foi a duração daquele relacionamento e ele precisa saber se ele já estão morando em casas separadas os eles ainda estão morando na mesma casa eles precisam precisa saber qual é o regime de bens e eles tinham

fixado desde o início ou se não tinham pisado Qual é aquele que a lei estabelece como regime padrão Ele precisa saber se eles tem filhos ou não tem filhos e sim eles tiverem filhos se ele já tem um acordo entre eles sobre como vai ser dividido a guarda dele ele precisa saber se existe uma boa vontade do outro lado de se divorciar esse aquele divórcio vai ser consensual vai ser criterioso e pessoa se concentrar nestas informações E se o cliente e ele atendeu entrasse na sala dele e descesse exclusivamente estas informações entregando uma pasta com

os documentos correspondente essa entrevista não duraria mais de dez minutos no entanto aquela uma obra tava as duas horas em que ele atendeu acredito que ele ponha específico foi repleta de uma série de outras informações uma série de outras declarações de uma série de valores ritmo de atitudes é que são importantes para aquele cliente em particular mas que não são importantes na linguagem de pesquisa com que o direito vai recortar ela experiência e o direito vai recortar aquela diferença super carregado e complexa que o cliente trouxe de tal maneira a retirar del apenas algumas informações

pontuais apenas algumas informações específicas e se refere aquilo pelo que a norma tem interesse e aquilo que o juiz vai precisar para tomar uma decisão judicial da mesma maneira como o a física reduz o fenômeno a grandezas matematizada vezes e conceitos e experimentar e torna impossível explicar o fenômeno Divinópolis fenômeno o direi reduz os fenômenos sociais apenas apenas aspectos e desce Lago uma consequência jurídica apenas aqueles aspectos que estão previstos nas normas e que deflagrou uma consequência jurídica como tô fazendo assim o recorte uma reconstrução daquele fato a luz do que o direito precisa para

tomar uma decisão à luz daquilo que a necessário para tornar ele fato cognoscível e decidiu a luz do direito à luz da linguagem Julho então assim como ocorre nas ciências naturais nas ciências do espírito do ponto de vista dos Não antes do ponto de vista de que cause também o meu kantiano a um primado do método a a metodologia do direito faz um recorte faz uma seleção e uma reconstrução da realidade A luz dos seus conceitos e da sua linguagem para sim para o seu propósito e a tomada de decisão torno Nice turismo Então esse

essa característica é bastante não funciona e ela está presente na concepção da ciência do céu e portanto. Seguinte mais Antecipamos né ao primado do método em primeiro lugar é a realidade que é reconstruída a luz do método não é o método que se ajusta à realidade a realidade que se ajusta o método para tornar possível o propósito do direito e portanto os objetos com que o direito trabalha não são objetos naturais eles não são os objetos e não são os fenômenos sociais como eles se encontram na sociedade eles são os fenômenos sociais reconstruídos numa linguagem

política se torna possível a decisão sobre plantas plantas ponto da construção do objeto à ciência do direito é para o kelse uma ciência do espelho ela não é aquele tipo de ciência e faz explicação e predição a luz de lei ela não é normal a lógica ela não Visa explicar ela é uma ciência do Espírito ela e geografia ela Visa compreender no entanto e o que ela está visando compreender a compreendido de uma outra forma ao invés de ela está tentando compreender o sentido interno subjetivo com que os agentes Asus vilão nos fenômenos sociais que

a função por exemplo a sociologia é o que a ciência política fazer o que a gente tem que fazer é o que é Ciências do espírito e Marrone fazer a conseguiu sistema subjetivo e os fenômenos tinham para os agentes a ciência do direito vai tentar construir o sentido objetivo do fenômeno esse sentido objetivo não é o sentido que os sujeitos atribuíam a ele Esse é o sentido subjetivo o se sentindo objetivo é o sentido e aqueles Fernando tem a luz das normas a luz das normas que estão vigentes a luz das normas do direito positivo

bom então ela é uma ciência do Espírito mas ela não é uma ciência que Visa a reconstruir o sentido subjetivo dos fenômenos ela é uma ciência que Visa construir o sentido objetivo especificamente jurídico dos fenômenos tem a luz enorme o que faz dela uma ciência do espírito que é mediada por norma ela é uma ciência do Espírito cujos sistemas e compreensão do sentido em são Dados pelas normas jurídicas positivas ela é uma ciência do Espírito diferente é uma ciência do Espírito sua e Renner Ela é uma ciência do espírito e compreendi o sentido dos seus

objetos não a luz do sentido subjetivo dos participantes mas a luz do sentido objetivo da água pelas normas ela é esse outro tipo de ciência no espelho e fui e assim como todas as outras ciências a ciência do direito também orientada por um propósito o propósito da ciência do direito é tornar os fatos sociais decidíveis a luz das normas a outra forma de dizer é que o propósito da ciência do direito é distinguido em cada fato social que aquele fato é lícito ou início ele está em conformidade com as normas ou em desconformidade com ela

ele é do tipo que não se aplica uma sanção ou aqui se aplica uma sanção Esse é o propósito o propósito não é compreender o ponto de vista do espaço o propósito é saber do ponto de vista do direito daquele fato deve ser considerado lixo por isso que aquele fato é ou não é merecedor da aplicação de uma sanção Esse é o propósito da ciência do direito então é a luz desse propósito e ela constrói o método lá na primeira característica é a luz desse propósito tela reconstrói o objeto segundo a linguagem da Norma é

a luz desse propósito que ela cobrir o sentido objetivo o fato herdado a partir do esquema de interpretação das normas jurídicas positivas então é tudo isso orientado para o propósito e o propósito é ser capaz de decidir especificamente decidir entre o município eo início decidir entre aplicação e não aplicação de uma ânsia e finalmente as quatro pretensões da teoria pura do direito as quatro pretensões de kittelsen Fala logo no início a teoria pura do direito estão se você tiver um livro se você quiser consultá-lo você pode consultar o capítulo primeiro o primeiro Inter o primeiro

item se chamar a polícia e ele tem um parágrafo para cada uma dessas pretensões Logo no início até os dentes ele não pretende fazer uma teoria sobre o direito alemão sobre o direito norte-americano ou sobre o direito francês ele não pretende fazer a teoria sobre uma ordem jurídica positiva ele pretende fazer uma teoria do direito positivo em geral daquilo que há de comum entre todas as ordens jurídicas positivas todas as que já existiram e aquelas que poderiam existir e é ao tentar fazer isto ao tentar é se vincular as características comum do direito positivo em

geral ele está fazendo uma teoria geral do direito ela não é teoria de um direito uma ordem jurídica particular ela é uma teoria geral do direito positivo como teoria geral do direito positivo isso significa que ela vai escutar o melhor ela vai compreender a tanto o as ordens jurídicas democráticas o mais não democrático bom então a democracia não pode ser uma Consegues que ela usa porque ela vai tentar compreender tantas questões democráticas como as que não são tantas as ordens que são justas plantas que são injustas então Justiça não pode ser um dos precatórios dela

porque ela pretende teoria geral tanto a dos direitos que funcionam bem quanto as telas que não funcionam bem então que as ordens jurídicas e são muito eficientes quantas que não São Paulo eficiência não vai poder ser um dos seus critérios Então se ela tem vai tentar captar agradecer estica Gerais de todas as ordens jurídicas a uma série de critérios que ela não vai poder utilizar na sua definição do direito e na sua construção do que significa único sobre pênalti que ela deixasse de ser uma teoria geral da teoria geral vai ficar apenas com a forma

abstrata do direito Positivo A forma como direito positivo o produz EA forma como ele funciona é apenas Vista ela vai tentar trazer à tona é apenas isso ela vai tentar mostrar a respeito do direito positivo em geral e em segundo lugar ela disse que ela é uma teoria que está preocupada com como direito é mas não como direito deveria ser importante ela é uma teoria descritiva do direito e não a teoria prescritiva ela é uma teoria que pretende descrever o direito como ele é e não prescrever o direito como ele deveria ser e ela é

uma teoria que pretende constatar descrever explicar o direito tá o comendo se encontra se abstendo de julgar sobre ele sabe estendo de julgar se é bom ou ruim certo ou errado justo ou injusto último o nocivo até ela vai se abster de fazer avaliações sobre o direito que existe ela vai se limitar a descrever e explicar o direito que existe essa é a sua pretensão de descritividade então pra tela consiga ser descritiva vai acontecer algo semelhante aquilo que nós vimos sobre a metodologia não valor ativa aplicando a objetos falou gativos lá no neokantismo de padre

se paga aqui eu possa descrever o direito e a ou aquilo que eu estou descrevendo as normas jurídicas propriamente ditas são carregadas de valores ela é por isso que elas a cobriram certas coisas e depois de outras fazem preferência o tempo todo por uma certa conduta e não por outra existe as condutas que elas permitem existem aquelas piadas podem então ele dentemente as normas do direito positivo é carregado que o valor ele é um objeto falou para ti mas você vai tentar construir um método não valorativo com que compreender um objeto valorativo você vai tentar

construir uma metodologia e não um povo os valores do próprio observador não encontro os valores tu próprio antes isso é uma ideia bastante não é a ideia não Kantiana a ideologia não valor ativa com que você entende o seu a objeto valorativo botão tá lá é uma teoria descritiva para ser descritiva ela tem que se abster de valorar ela tem que saber ser a empregar na sua descrição tem pegue os que tem a ver com os valores do Observador e não com a forma de funcionamento do objeto ela tem que se ater a forma de

funcionamento Geral do direito positivo independentemente dos critérios valorativos do Observador independentemente dos critérios valorativos de quem está pesquisar ouvimos me leva bastante neokantiano em seguida a a teoria pura do direito tem que pureza metodológica o que causa e chama de portuguesa metodológica é a pretensão de explicar o jurídico exclusivamente recorrendo ao jurídico explicar o jurídico a partir do joguinho só que procura explicar questões problema que possam ser explicados a luz do funcionamento da forma do direito positivo e nunca é questões o problema que respiram outros tipos de explicação que não seriam propriamente jurídico bom então

se você tem uma uma Norma por exemplo baixada pelo banco central elevando a taxa de juro para conter a inflação e se você se fizer a pergunta qual é o motivo dessa norma Qual é o propósito dessa norma porque o banco central produziu essa Norma esse porque não vai ser um porque jurídico ele vai ser um porque social porque econômico porque político responder porque o banco central tomou esta decisão porque ele produziu essa Norma exigiria sair do campo do direito para fornecer explicações que não fossem reunidos É por isso e a teoria pura do direito

querendo ser pura querendo se manterem explicações puramente jurídicas não vai se fazer esse tipo de Pessoal esse é o tipo de questão que não vai estar presente na teoria pura porque as normas foram produzidas da modo como foram produzidos porque se porque não é e esse porque está fora do campo do direito esse porque viola a pureza metodológico com que a teoria está se comprometendo agora se você se faz a pergunta por que a norma baixada pelo banco central tem obrigatoriedade para todas as instituições bancárias Por que aquela Norma que o banco central produziu é

agora a luz do direito positivo vigente obrigatório essa é uma questão que tem uma explicação viu essa é uma questão sobre o direito que pode ser explicada sem sair do campo do direito a uma explicação jurídica de porque assim a multiplicação se passa pela Constituição Federal pelas atribuições que a Constituição Federal deu ao banco central pela organização que a com e a legislação faz das instituições bancárias a luz do direito você consegue explicar o que que a norma do Banco Central é obrigatório porque que ela se põe como mobilização para as instituições bancárias essa é

uma pergunta sobre o direito e pode ser respondida sem sair do campo do direito é uma é uma questão jurídica e pode ser explicado em função do jurídico e portanto mantém pureza metodológica não sai nenhum momento do campo próprio do direito Não envolve fenômenos jurídicos com aspectos não jurídicos como os políticos sociais culturais econômicos mal da execução isso é manter pureza metodológica então a polícia metodológica significa inclusive e assistir a teoria pura do direito só vai se fazer algumas perguntas sim e o e não sobre direito ela vai se fazer aquelas perguntas e podem ser

respondidas no ponto de vista exclusivamente jong-un as duas observações importantes no entanto sobre a pobreza a pobreza é uma decisão metodológico e o que significa e o cientista do direito sabe e o direito à influenciado por inúmeros fatores não Jesus Ele não está negando isso ele está se propondo para os propósitos a ciência do direito a deixar de lado esses elementos não jurídicos e se concentrar exclusivamente naqueles elementos do direito que pode ser explicado à luz de outros alimentos portanto a pureza metodológica é um ela não é ela não vem da ingenuidade de acreditar que

o direito mesmo é tudo e o direito não sofre influência de fatores sociais não vem da crença na pureza do te ligo e ela ela é uma decisão de Pureza sobre a metodologia da ciência do direito tem a cura é a teoria e não o direi e essa é o segundo aspecto Não primeiro aspecto é o cientista do direito reconhece o direito é influenciado por fatores esses atômicos ele apenas vai deixar esses fatores de fora na sua abordagem científica do direito ela ele faz um recorte deliberado de só se dedicar a aquelas questões que podem

ser explicadas a luz do direito e em segundo lugar é isso o a poliçada teoria não implica uma polícia do direito Kelsen está fazendo uma teoria pura do direito e não uma teoria do direito pulo Kelsen está fazendo uma teorização metodologicamente pura no sentido de exclusivamente confinada ao campo do direito explica o jurídico a luz do jurídico e ele está fazendo portanto uma teorização metodologicamente pura a respeito do direito sabendo de antemão e o direito não é socialmente puro e o direito não é um fenômeno completamente auto-regulado eu com que o ele não é um

fenômeno autônomo isolado do restante da sociedade Pelo contrário né É por saber que ele não é isolado que nós precisamos para fins científicos produzir um isolamento artificial dele ilustre as questões jurídicas e possam ser explicados recorrendo exclusivamente ao vivo essa é a decisão da Pureza metodológica é a decisão e corresponde a terceira porque a atenção da teoria pura do direito o e finalmente a quarta pretensão é a pretensão de autonomia e autonomia disciplinar é a pretensão de que dessa maneira mantendo a pureza fique claro que o direito é uma ciência autônoma e quando se diz

aqui que o direito é uma ciência autônoma o que você quer dizer não é que o seu objeto não sofre influência dos fatores que são estudados pelas outras isso seria muito enchendo o que você quer dizer com a pretensão de autonomia do direito é existem alguns aspectos do fenômeno jurídico e são passíveis de serem explicados a partir de outros elementos jurídicos existem alguns aspectos do fenômeno jurídico e podem ser explicados a luz do direito mesmo sem sair deste campo de explicação são estes aspectos que compõem o objeto próprio da ciência do direito e portanto que

a ciência do direito tem objetos que ela consegue explicar de maneira exclusivamente o jurídico e que não poderiam ser o jogo dos fatores não-genéticos ela deixa os fatores não se eu disse que o seu lado e seleciona apenas aqueles aspectos do seu fenômeno estão passíveis de uma explicação exclusivamente público então aquele objeto aqueles aspectos específicos do fenômeno jurídico aqueles aspectos que compõem o objeto autônomo aqueles aspectos da não tem autonomia disciplinadora da ciência do direito porque garganta que existem elementos jurídicos que podem ser inteiramente explicados a luz e outros elementos público é isso que garganta

em relação a essas questões autonomia disciplinar fazendo assim com que o direito não seja uma disciplina EA subordinada alguma outra disciplina se você se faz as questões a respeito de Por que que as normas foram produzidas e se você se faz aquelas questões que envolvem fatores não substitua os alimentos esses riscos isso não garante autonomia da ciência do direito bancário sabia como que pra responder à pergunta jurídica você precisa ser uma consideração política para responder à questão jurídica precisasse uma consideração Econômica de uma consideração cultural é uma consideração religiosa é uma consideração moral o tipo

de considerações que não podem ser feito de pelúcia Disney estão do ano nascença mas se você se concentra exclusivamente naquelas aspectos do direito que podem ser explicados a luz do direito mesmo naqueles aspectos do direito e tem explicações exclusivamente Reunidas em relação a isso os aspectos a ciência do direito autônomo Porque em relação a esses aspectos ela consegue dar uma explicação exclusivamente jurídico de porque aqueles aspectos são como são e porque eles funcionam como é o Excel sem está querendo dizer com autonomia disciplinar do Saber São dei uma olhada revisa e faça uma leitura do

tópico a pureza do tópico número 1 do capítulo 1 do Sesi Capítulo 3 natureza da teoria pura do direito passam uma releitura vocês vão ver que os parágrafos que seguem essa mesma ordem das pretensões eu acabei de colocar aqui não conta o seu o quanto ao seu objeto de estudo a pretensão é de generalidade o objeto de estudo é o direito positivo em geral quanto ao sujei a atitude que o sujeito vai ter é de pura descritivo idade se abstém de valoração o quanto à metodologia a metodologia explicar o jogo de função do político mantendo

por Lisa metodológico e quanto a autonomia disciplinar a pretensão é construir a ciência do direito como uma ciência autônoma como a ciência que paga a explicação dos objetos que ela se dedica não precisa de considerações não Essas são as quatro pretensões da teoria pura do direito digital e isso leva nos leva o final e agora eu vou apenas fazer algumas recomendações de leituras para complementação e para aprofundamento eu selecionei aqui quatro artigos que são de produção relativamente recente e eu gostaria que fossem lidos nesta ordem interiores estão sugeridos a ter começar por um artigo de

uma amiga minha Cristina orgânica com sangue e escreve em 2016 um artigo chamado elzen leitor de Khan considerações a respeito da relação entre direito e moral e os seus reflexos na política e nos ajudam a ver aquela ações que existem entre telas em Kant no outro aspecto que não a visão de Kant sobre as ciências a não aspecto a respeito da distinção entre direito e moral Mutantes EA distinção entre direito e moral no e como é este isso ajuda nos entender que aspectos causem Action entre aspectos ele não época em que aspecto como no naquilo

que se refere a visão epistemológica de cães vaga os elementos de contas estão presentes em causa mas no que se refere a sua visão praticamente moral e jurídica não da mesma maneira a polícia que o o artigo está aqui em solo lunar ou artigo forma unidade como condições de uma ciência pura a influência do Neo kantismo de marburgo no primeiro Hans Kelsen foi produzido em 2010 pelo Paulo Alves Peixoto Maia Paulo Fábio Peixoto Maia a e que trata a respeito da influência do neokantismo de marburgo principalmente a visão de ciência em questão do primado do

método o recorte em função da linguagem o recorte fundo propósito vale os dois das características E aí e a em terceiro lugar o artigo Max Weber e Hans Kelsen a sociologia EA dogmática jurídicas no Daniel galinha de Silveira produzido em 2006 muito achei muito interessante para ver qual é a posição do vermelho e do Kelvin sobre objetividade nas Ciências Sociais e qual é a prisão do devedor Kelsen sobre direito moderno sobre o que caracteriza o direito moderno que caracteriza a dominação legal como é qual é o a relação que existe entre o direito político tanto

num continua extremamente interessante para ver aquela questão de ver como uma figura que nacional que nós abordamos aqui também e finalmente o fundamentos para uma leitura crítica de Hans Kelsen Século 21 em busca de um modelo que auxiliam no faço no José Antônio Siqueira Antônio Nesse caso a ele se concentra naquelas que são as pretensões da teoria pura do direito de constituir uma ciência do direito a pretensão de cientificidade como é que nós devemos entender o modelo causem anos como modelo não é tão em todos esses vão ajudar a em termos de complementação e aprofundamento

das questões que nós vimos aqui e indicar também a recomendação de dois livros a um deles não é um livro sobre Kelsen um livro sobreviver é o livro do professor Gabriel cohn chamado crítica e resignação Max Weber EA teoria social publicado em 2003 que vocês podem Consul encontrar em a diferença Martins António a esse livro é um livro para compreender Qual é a posição do beber respeito das Ciências Sociais no entanto ele tem um três partes e a primeira parte dele se chama o mundo dividir é exclusivamente sobre a montagem da discussão neokantiana ela é

uma das melhores explicações em português sobre as discussões internas é do neokantismo sobre as relações do Neo kantismo com a filosofia dos valores do Neo kantismo com o historicismo o que distingue original kantianos entre sim o que que o que que eles discutiam dentro da escola de marburgo como é que influencia a formulação do bebê como é que o bebê Pensa aí para além dessas formulações como é que o tipo ideal rebellian no é uma certa construção da ideia do feio está colocado é pela escola de padre tudo isso é muito bem exportável com muita

camisa pelo professor Gabriel som e eu recomendo como sendo uma introdução as funções do neokantismo e depois você faz o exercício de um de ver como é que ela se aplicam ao causa vai ajudar nesse e a o livro de outro dos meus amigos antes de um amigo muito querido Ricardo Evandro Santos Martins até o livro A ciência do direito como uma ciência humana antítese EA influência do neokantismo o amo o Ricardo tem um outro livro na que é o de hermenêutica a essência do direito em que ele tem um capítulo e examina a pretensão

de cientificidade do these colocando-a num contexto das discussões do neokantismo esse livro também é bastante recomendável mais sexta e é exclusivamente sobre a questão que nós estamos discutindo e ela ele é na forma de livro articulação mais completa de nós temos acesso em português sobre Quais são os parentescos da ideia de ciência do direito Kelsen com as discussões a respeito o estatuto das ciências no no campismo muito bem escrito com uma pesquisa muito bem feita com uma linguagem bastante compreensível em que a o Ricardo faz essa reconstrução do parentesco Mel Caxambu tese de uma maneira

e todos nós devemos ler e de todos nós deveríamos utilizar como introdução a qualquer aprofundamento sobre cause a qualquer pesquisa mais conectada a respeito de Elsa e da construção dele da sua teoria do direito da sua ideia de ciência do direito Então essas são as duas recomendações não são as duas únicas mas são as duas para atingir os livros Então vou me concentrar para entender melhor toda articulação da discussão interna do neokantismo leu o livro da Bel com a e ir para entender melhor como é que as discussões do Neo kantismo influenciaram a visão de

ciência do telefone do SESI tanto influenciável naquilo criador como nasceu o que ele rejeitou o Relâmpago de maneira original o livro do o livro do Ricardo levando é o livro indicado para fazer tão dessa maneira nós atendemos aquela reivindicação que tinha sido feita nos comentários e Pinot passados nos também algumas recomendações bíblicas Já chegamos então ao fim para nossa segunda aula chegamos ao fim da aula sobre a Elsa e o neokantismo a a nossa próxima aula já será sobre o restante do capítulo primeiro é use sobre o capítulo de leite natureza e será publicado na

nossa da próxima sexta-feira na próxima semana então vejo vocês na próxima aula espero contar com a audiência de vocês mais uma vez se puderem deixem comentários a respeito do que a chave nessa aula eu vou colocar as recomendações também no link a o na metade eu não comentário na descrição do vídeo para que vocês possam ter acesso mais fácil mesmo aquilo depois recomendado e nos vemos na semana que vem o nosso próximo vídeo já tenho o dia do Saber