Olha quem está chegando. É mais um <i>Quer Que Desenhe? </i>, o quadro que explica tim-tim por tim-tim as matérias mais cabulosas do vestibular.
Falando nisso, você já se inscreveu no canal? Se inscreva rápido. Ative as notificações no sininho, siga a gente nas redes sociais e fica esperto para ter o link e assinar o Descomplica com desconto no final do vídeo.
E se você gostar, não esqueça de dar o seu <i>like</i> também. Agora vamos falar de coisa boa? Vamos falar de isomeria.
Se quiser, já pode até baixar o mapa na descrição do vídeo e tê-lo completinho em alta resolução e seguir com a gente. Para quem não sabe, a isomeria ocorre quando duas ou mais substâncias químicas apresentam a mesma forma molecular, mas com formas estruturais diferentes. Para ficar mais fácil de estudar este assunto, vamos dividir a isomeria em duas áreas: a isomeria plana e a isomeria espacial.
Na isomeria plana ou constitucional, os compostos apresentam a mesma fórmula molecular, mas estruturas planas diferentes. Vamos agora definir os tipos de isomerias planas existentes. Preparados?
Então, a primeira é a isomeria plana de função, em que os isômeros compartilham a mesma fórmula molecular, mas pertencem a funções orgânicas diferentes. Na isomeria plana de cadeia, os isômeros apresentam a mesma função, mas apresentam cadeias planas com características diferentes. Temos também, a isomeria plana de posição, em que os isômeros pertencem à mesma função, à mesma característica de cadeia, mas se diferenciam na posição de algum grupo, como ramificação, insaturação ou até mesmo grupo funcional.
Existe também a isomeria plana por metameria ou compensação. Neste caso, a diferença entre os isômeros está na posição ocupada pelo amiguinho heteroátomo. "Hetero o quê?
" Calma, calma, calma. O prefixo "hetero" indica algo diverso. Então, é só lembrar que o heteroátomo é um átomo diferente de carbono e que está localizado entre dois carbonos.
E por último, e não menos importante, temos a isomeria plana por tautomeria. Esse é um tipo especial de isomeria, no qual os isômeros coexistem em equilíbrio dinâmico. Os equilíbrios mais comuns são: enol em equilíbrio com o aldeído, chamado de equilíbrio aldo-enólico, e enol em equilíbrio com cetona, que chamamos de equilíbrio ceto-enólico.
Beleza? São esses os cinco tipos de isomeria plana que você não pode esquecer. Agora vamos partir para a isomeria espacial, também conhecida como esterisomeria.
Primeiro, é importante avisar que ninguém vai precisar ir para o espaço se juntar aos alienígenas aqui. Nesta isomeria, a gente analisa as posições de cada um dos ligantes de um isômero no plano espacial. Assim, podemos ter duas moléculas da mesma substância, mas com os ligantes em posições diferentes no espaço.
E aí temos também, dois tipos de isomeria espacial: a isomeria geométrica, também conhecida como cis-trans, e a nossa famosa isomeria óptica. Na isomeria geométrica ou cis-trans, duas moléculas de uma cadeia de carbono aberta em alceno, ou fechada nos ciclanos, não apresentam rotação em seu eixo. Sendo assim, só tem dois jeitos.
Os seus ligantes, ou vão ocupar posições fixas no mesmo plano ou em planos diferentes. E como a gente sabe quem é quem? Se os ligantes iguais estiverem para o mesmo lado, a gente usa o prefixo Cis.
Aí você lembra: "cis" estão para o mesmo lado. O macete é esse. Se estiverem para o mesmo lado, é o isômero cis.
E se estiverem em lados opostos, chamaremos de isômero trans, e aí você lembra que eles estão na transversal. Tranquilo assim, não é? Para fechar, temos a isomeria óptica.
Nesse tipo de isomeria, as moléculas apresentam carbono assimétrico, também conhecido como carbono quiral. "E por que esse carbono resolveu ser 'diferentão'? Fala aí, professor.
" Bom, o carbono faz quatro ligações, certo? Pois bem, para ele ser um carbono considerado quiral, os seus quatro ligantes precisam ser todos diferentes entre si. E por esse motivo, a gente não consegue dividir a estrutura molecular em duas partes.
Daí o termo assimétrico, de assimetria, lados diferentes. Então é aí que entra a isomeria óptica. Este isômero tem a capacidade de polarizar e desviar o plano da luz, e ele pode fazer isso de algumas formas que vamos ver agora.
Sendo opticamente ativo, um dos seus isômeros irá desviar a luz plano polarizada para a direita, e será chamado de dextrógero ou dextrogiro. O outro isômero irá desviar a luz plano polarizada para esquerda, e será chamado de levógiro ou levogiro. Os isômeros dextrogiro e levogiro formam um par de enantiômero.
"Nossa, professor, eu não consigo! Eu não entendi nada desses nomes. Meu Deus, professor!
" Calma, calma, calma. Enantiômero é apenas o nome para essas moléculas orgânicas que apresentam formas idênticas, mas invertidas, como se estivessem de frente a um espelho. O par de enantiômeros acaba formando o par objeto-imagem, no qual um desvia a luz plano polarizada para a direita, e o outro para esquerda.
A mistura em partes iguais dos dois enantiômeros dextrogiro e levogiro, dará origem a um isômero opticamente inativo, chamado de mistura racêmica. Como o nome mesmo sugere, opticamente inativo quer dizer que esse isômero não desvia a luz plano polarizada para lugar algum. Eita, que agora sim acabou.
Gostou? É só baixar esse mapa que ficou top no link da descrição para estudar quando quiser. E se tiver alguma dúvida, é só voltar aqui no vídeo e rever a explicação.
Se você ainda não é estudante do Descomplica, clique no link da descrição também, para poder assinar com desconto especial como muita gente tem feito. Agora assine o canal, curta o vídeo e deixe um comentário para a gente saber tudo que você achou. Até mais, gente.
Tchau.