Luxação de Quadril

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MARCELLA ORTOPEDISTA
Acompanhe esta aula sobre luxação de quadril e aprenda sobre o diagnóstico e tratamento dessa condiç...
Video Transcript:
[Música] luxação de quadril aguda traumática E é disso que a gente vai falar hoje porque é o que vocês vão pegar na urgência na emergência é o que vocês vão receber ali no pronto-socorro no pronto atendimento e é o que vocês têm que saber manejar é uma urgência Ortopédica por isso ela deve ser conhecida e vocês devem saber manejar um paciente com luxação de quadril a gente o ideal é que a gente resolva que a gente faça a redução em menos de 6 horas então se esse paciente chega por exemplo na UPA né na unidade
pronto atendimento se não tiver um ortopedista para fazer essa avaliação o Clínico ou cirurgião vai ter que fazer a condução do caso pelo menos até ele chegar ao serviço final onde ele vai fazer o tratamento Mas aquelas primeiras horas são fundamentais então se você não sabe suspeitar de uma luxação de quadril se você não sabe diagnosticar você pode demorar nesse atendimento passar de 6 horas e aumentarem as complica ções para esse paciente por isso a importância da gente falar disso aqui hoje combinado vocês estão me ouvindo bem O som tá ok o áudio Tá ok
vocês estão conseguindo aí acompanhar tudo o som tá claro me dá um feedback aí se tá tudo ok do som e vou apresentar os slides que eu preparei aqui para vocês antes de começar né lembrando aí de compartilhar a Live convidar pessoas principalmente pessoas que possam se beneficiar disso né médicos recém-formados médicos clínicos que dão plantão acadêmicos de medicina que vão pegar luxação de quadril né Para a gente garantir que essa pessoa consiga fazer esse primeiro atendimento e se você tiver alguma dúvida tem um balãozinho aqui embaixo com interrogação no meio que vocês podem mandar
as perguntas tá bom durante a Live eu vou respondendo as perguntas também aquelas que vocês mandaram na caixinha eu coloquei uma caixinha ontem à noite vou responder as dúvidas mas se aparecer alguma pergunta Podem enviar aqui nessa nesse balãozinho e nesse ponto de interrogação tem alguém aí que nunca assistiu essas aulas me manda aí no chat pode por hashtag novato aí se tiver alguém que nunca tiver assistido as aulas aqui de segunda e quarta vamos lá durante a aula vocês podem tirar prints tirem print daquela informação mais importante que ela coisa que você achar legal
que você pode dividir com outras pessoas também vamos espalhar aí os ensinamentos de Ortopedia Vamos mudar o jeito das pessoas verem ortopedia essa é a nossa missão né mostrar como ortopedia é linda uma especialidade super inteligente super admirável Então tirem print durante a aula postem nos Stories me marquem que eu vou ficar muito feliz de ver @marcela com dois L ortopedista Opa temos novatos por aí beleza então o Gustavo inclusive ele é cirurgião de quadril então estamos aqui né desafiados a falar tudo correto aqui para vocês ó para quem ainda não me conhece para quem
é novato aqui eu formei Medicina na UFMG em Belo Horizonte Minas Gerais depois eu fiz a residência médica de Ortopedia no hospital da Baleia depois eu fiz outra residência médica que é a cirurgia da mão que é uma outra especialidade médica fiz no Hospital Maria Amélia Lins que é da rede feminina atualmente eu sou das duas sociedades brasileiras tanto a Sociedade Brasileira de Ortopedia quanto a Sociedade Brasileira de cirurgia da mão e faço parte da sete das bote minas que é a comissão de ensino e treinamento é uma comissão na qual a gente reúne professores
ortopedistas de diversas especialidades para criar aulas para criar simulados questões para que a gente consiga preparar o residente do último ano de residência que é o R3 para ele estar apto para fazer a prova de título essa prova de título acontece no final dos três anos de Ortopedia chama até Ótica E aí a gente faz esse treinamento com eles e em 2019 Fiz parte do grupo de médicos ortopedista do de médicos ortopedistas do Clube Atlético Mineiro aqui em Minas Gerais do time feminino e vamos começar Então a nossa aula hoje a gente vai falar de
luxação do quadril luxação traumática luxação aguda diz que a gente vai falar que hoje ao longo da aula vou desativar aqui os comentários só para vocês conseguirem ver essa radiografias conseguirem ver as manobras de redução que eu coloquei várias fotos aqui durante a aula então para que vocês consigam ver tudo eu vou desativar os comentários e se quiserem fazer alguma pergunta algum comentário também do áudio qualquer coisa pode mandar no interrogação que eu abro aqui para ver Então vamos começar nossa aulinha aqui de luxação de quadril primeiro entender né O que que ela estação de
quadril é uma lesão incomum mas essa informação apesar de estar na nossa literatura que é referência da prova ela tem que se atualizar porque com o aumento do número de automóveis aumento da velocidade dos automóveis a gente tem tido um aumento de número de luxações de quadril apesar de ser uma lesão em comum essa lesão tem aumentado significativamente nos últimos anos então a gente tem que orientar as pessoas a respeito dos cuidados de acidente mas também orientar os médicos que vão receber esses pacientes no pronto-socorro no pronto atendimento sobre essa possível lesão porque é uma
urgência Ortopédica e ela deve ser tratada deve ser reduzida preferencialmente nas primeiras 6 horas de trauma né a partir de 6 horas de trauma a gente aumenta a incidência de complicações sequelas desse paciente então essa importância da gente estar falando isso aqui hoje não só para ortopedistas mas para médicos de uma forma geral se você é um médico se você é acadêmico de medicina se você trabalha ali em plantão né na urgência você pode receber um paciente com esse diagnóstico e a gente só vai fazer diagnóstico se a gente tiver conhecimento de que aquilo existe
né Eu sempre falo aqui vou repetir a gente só cumprimenta quem a gente conhece então a gente só vai fazer diagnóstico de algo que a gente sabe que existe a gente pode ter visto em uma aula a gente pode ter visto no livro A gente já pode ter visto um caso mas se a gente nunca tiver visto antes se não souber que existe dificilmente a gente vai conseguir fazer aquele diagnóstico então para isso que a gente tá conversando Toda segunda e quarta aqui às 8 horas para a gente insistir em todo mundo conhecer todas essas
patologias principalmente da agência para que você saibam conduzir não tô falando para você saber reduzir e tratar a cirurgia não é isso é para você saber pelo menos fazer esses primeiros atendimentos necessários para esse paciente para melhorar o prognóstico desse paciente né para melhorar e salvar a vida desse paciente salva articulação desse paciente Isso muda muito o caminho e o trajeto aí do Futuro desse paciente a maioria dos pacientes que vão ser admitidos com esse diagnóstico são pacientes politraumatizados são pacientes que sofreram lesões e múltiplas regiões e sistemas do corpo são lesões de Alta Energia
trauma de Alta Energia o mais comum é que seja um acidente automobilístico seja um acidente em automóvel seja um acidente de motocicleta seja um acidente de queda de altura existem dois tipos de luxação Você está me ouvindo bem parece que travou aqui manda um joinha Só se tiver Ok porque eu tô falando mas o tempo tá diferente vocês estão me ouvindo existem dois tipos de luxação anterior e a luxação posterior existem Pode ser que ele faça uma luxação inferior pode ser mas o mais comum é que seja uma luxação anterior ou uma luxação posterior a
luxação posterior ela é disparada mais comum 90% das luxações do quadril acontece em direção posterior Ou seja a cabeça do fêmur ela vai no chá para dorsal para posterior em relação ao encaixe ali do acetábulo Então a gente tem é que o acetábulo a cabeça do fêmur e ele pode fazer essa luxação para posterior ou ele pode fazer essa luxação para anterior tá a gente tem também deixar seu inferior mas que é muito mais raro a gente vai falar basicamente da posterior e da anterior aqui se ele quer posterior é 90% das luxações de quadril
as estações agudas de quadril algumas lesões podem acontecer associadas à luxação do quadril então pode ser que a luxação de quadril não aconteça isoladamente né pode acontecer fratura de acetábulo que a gente vai inclusive ver uma imagem aqui de um exemplo e essa fratura de acetábulo ela ocorre provavelmente no momento de trauma ou momento de redução porque a gente tem ali o acetábulo que cobre cerca de 40% da cabeça do fêmur e essa cabeça quando ela bate ou no rebordo posterior ou no contorno anterior dessa etapa ela pode fazer um impacto e fazer uma fratura
dessa desse Contorno desse reboco do acetábulo e esse essa fratura pode acontecer no momento da luxação ou no momento da redução é claro que é mais comum que ela aconteça no momento de luxação que é o momento de Alta Energia que é o momento do trauma pode acontecer também a temperatura da cabeça do fêmur então pode ser que ao invés de luxar tanto o fêmur de áfise cólica cabeça no chá todo complexo luxe só o colo e a diáfise e a cabeça pode até ficar ali encaixada no acetábulo então a energia do trauma dependendo por
onde ela vai passar pode causar uma fratura da cabeça do ferro e também pode acontecer a fratura no cháção pode ter também a luxação completa da cabeça colo e de aves do quadril com a associação de fratura de cabeça então a gente tem várias opções fraturas associadas que podem acontecer Fora as fraturas em outras partes do corpo visto que é um paciente com um trauma de Alta Energia pode traumatizado então se ele pode traumatizado que é o que acontece em 40 70% desses casos ele vai ter lesões em outras partes do corpo Então ele pode
ter tido um TCE um trauma crânio encefálico pode ter tido um trauma torácico que deve ser investigado ele pode ter sido pode ter tido um trauma abdominal fratura em outras regiões dos membros Então a gente tem que ficar de olho tem que investigar esse paciente ele pode complicar e por isso precisa de uma avaliação conjunta lembrar pessoal que quando esse paciente pode traumatizado chega a primeira coisa que a gente deve fazer é admissão desse paciente com o abcde a gente tem que fazer um controle de vida desse paciente e admissão de todo protocolo de traumatizado
todo protocolo de urgência Tá bom a gente tá falando aqui de um passo à frente depois que a gente já fez o abcde que a gente vai passar para o tratamento das lesões ortopédicas Aí sim a gente vai identificar a lesão do quadril mas não se esqueçam que a gente precisa fazer essa admissão inicial do paciente fazer o abcde atendimento ao trauma Além disso além dessas fraturas associadas além do politrauma a gente pode ter lesão do nervo ciático que pode acontecer em 11 a 14% dos casos pode ter essa lesão aguda do nervo ciático e
isso deve ser investigado Pode ser que você não consiga fazer essa investigação assim que o paciente chegue ou por causa da intensidade de dor dele ou por causa da deformidade que tá o membro ou porque ele pode não estar consciente mas você deve realizar investigação tanto de sensibilidade quanto de força motora Então a gente vai fazer o exame Clínico completo desse paciente e já tem já temos perguntinhas aqui já tá valendo vou responder todas ao longo da aula eu vou encaixando algumas respostas e no final eu respondo todas se tiver ficado alguma para trás tá
bom bom paciente vai chegar a gente vai começar com anamnese na identificar o que que aconteceu qual que foi o trauma Como foi o trauma né investigar se foi um trauma de Alta Energia se tiveram outros feridos no acidente se ele foi arremessado para a gente tentar entender Qual foi a intensidade da energia desse trauma é o paciente vai chegar com dor e limitação funcional desse quadril se ele tiver com a luxação e geralmente a maioria é homem adulto jovem tá assim como outros traumas e acidentes automobilísticos também homem adulto jovem é a população mais
acometida com a luxação de quadril aguda traumática no exame físico a gente pode ter um encurtamento do membro e isso às vezes dá uma suspeita de fratura de femoproximal né a gente sabe que quando a gente tem uma fratura de colo do fêmur ou principalmente de fratura trocantérica Inter trocantérica a gente tem um encurtamento do membro e essa diferença a gente vai ver comparativamente avaliando os dois membros inferiores desse paciente então pode ter um encurtamento do membro e a postura vai estar anormal a rotação desse membro vai estar normal e ela é diferente se a
luxação for posterior ou anterior se a luxação for posterior o paciente vai apresentar no quadril uma deformidade em leve flexão adução e rotação interna diferente se for uma luxação anterior que ele vai apresentar flexão abdução e rotação externa então a anterior ela parece um pouquinho mais com a fratura trocantérica quando o paciente chega né mas a gente sabe que o mais comum é a luxação posterior E aí ele vem com membraduzido como se fosse né com as perninhas mais juntas né lembrando né abdução abrir e adução fechar olha essa imagem aqui que eu trouxe para
facilitar para vocês entenderem a esquerda vocês estão vendo aí a luxação posterior quando a cabeça do fêmulcha para posterior em relação às etapa Olha o que que acontece o membro vai ficar fleido o quadril vai ficar fletido aduzido e rodado interno já quando ele vai luxar aqui para anterior a perna coxa Ela vai rodar externa e ela vai abduzir e continua um pouco refletido também Então essa é a imagem clássica aqui esse desenho mostra para vocês a posição que provavelmente o paciente vai chegar essa da luxação posterior que é o 90% Né que é mais
comum é a clássica né se você vê aquele paciente quem já tá ali acostumado com trauma né com o pronto-socorro com ortopedia já Olha já fala olha aquilo ali provavelmente é uma luxação posterior de quadril bom qual é o mecanismo de trauma agora mais comum né o mecanismo de trauma clássico que a gente já escuta falar sempre é quando o paciente está no volante né ou do lado mas ele tem um trauma anterior na face anterior do joelho tem uma setinha preta ali apontando para Face anterior do joelho que é o a direção da energia
então a direção da energia ela vem de anterior trombando ali batendo ali na face anterior do joelho e se essa energia for elevada ela vai fazer uma luxação posterior de quadril porque ela vai fazer essa translação de toda a coxa ali para posterior vai desencaixar a gente sabe que articulação do quadril ela não tem uma grande estabilidade óssea porque você tá ele cobra ele 40% da cabeça mas ele tem aquele lábio ao redor que vai proteger e aprofundar esse encaixe e também tem os ligamentos tenha toda musculatura então tem os estabilizadores dinâmicos que vão ajudar
a fazer essa estabilização dinâmicos estáticos mas essa energia de trauma é tão grande que vai vencer todas essa estabilização E aí vem sendo todos esses estabilizadores a Cabeça Ela vai no chá ali para dorsal ela vai ser empurrada para dorsal e esse é o mecanismo clássico de lesão a gente também pode ter essa lesão quando o paciente está assentado na cadeira e geralmente é o passageiro né o copiloto e tá com as duas pernas para cima em cima do painel com as duas pernas para cima se tiver um impacto pode ter também essa força axial
ali no calcanhar e empurrar também lá em cima a cabeça do fêmur para posterior então é outro mecanismo que pode acontecer a luxação posterior por isso que a gente fala sempre Não ande com os pés em cima do painel né se você nunca escutou isso agora vocês estão escutando Não ande com os pés em cima do painel e oriente seus pacientes também para que eles Não façam isso Qual que é o primeiro exame de imagem que a gente vai solicitar né paciente já chegou já fizemos ali a história dele anamnese exame físico já vimos Como
que o paciente está Já temos algumas suspeita Vamos partir para avaliação de imagem A primeira imagem que a gente vai solicitar a incidência é uma radiografia em ap da bacia pra gente entender o que que tá acontecendo ali entender se tem uma fratura de trocantérica entendesse tem uma lesão de bacia pode ter uma fratura de bacia né Isso é muito grave também a gente pode falar disso Em outro momento em outro dia mas hoje a gente vai focar aqui no quadril e ele pode ter a famosa luxação de quadril né essa imagem ela tá mostrando
para vocês uma luxação de quadril no quadril direito do paciente tá que está na imagem da esquerda de vocês Aquele é vizinho que vocês estão vendo ali em cima que tá com a cabecinha cortada é o r de right então a maioria dessa geografias elas vem marcadas para vocês vai ajudar a Identificar qual que é o lado esquerdo e qual que é o lado direito geralmente a gente olha a radiografia como se a gente estivesse olhando o paciente de frente para o paciente então a gente coloca radiografia dessa forma aí tá onde o direito do
paciente que aquele ézinho White vai estar a nossa esquerda tá isso aí só para acrescentar que informaçãozinha para vocês que eu não sei se vocês já sabiam disso agora observem bem a radiografia que eu vou mudar a imagem que é a mesma radiografia mas com o contorno da cabeça a esquerda a cabeça do fêmur tá encaixado na centavo e a direita do paciente a cabeça não está encaixada nessa etapa agora eu vou mudar a imagem fiquem de olho aí que vocês vão ver a diferença olha só essa é a mesma radiografia só que eu contornei
de roxo tanto rebordo acetabular quanto a cabeça do fêmur mostrando que a esquerda do paciente está encaixado e a direita do paciente agora Dá até para ver o r mais bonitinho ali não está encaixado Tá bom então essa é uma imagem clássica de radiografia de concha ação do quadril agora dá para a gente já suspeitar Qual que é a luxação se anterior ou posterior vamos ver se alguém sabe dá para suspeitar mas como vou ativar os comentários aqui rapidinho para vocês participarem só de ver essa imagem eu já tenho uma suspeita de qual é essa
luxação se ela é anterior ou posterior claro que para definir a gente vai precisar de uma outra incidência que eu já já vou falar na outra incidência a gente tem certeza porque a gente vê a posição aqui a gente vai só suspeitar de qual é a direção da luxação porque é uma imagem plana né aqui a gente não tem uma imagem 3D que a gente tem uma imagem plana uma incidência então a gente consegue suspeitar mas não consegue afirmar com absoluta certeza porque a gente vai precisar da outra imagem e aí alguém sabe temos 20
pessoas aí quem sabe alguém suspeita Então vamos lá quando a gente tem uma luxação posterior a gente vai visualizar a cabeça que está luxada um pouco menor do que a cabeça contra lateral a cabeça posterior como ela está mais distante ali da imagem ela pode ficar um pouco menor na imagem Então essa é uma radiografia como uma luxação posterior Além disso além da cabeça ficar um pouquinho Menor Ela está mais alta ela está mais superior ela está mais proximal ao eixo central geralmente é essa posição que fica a cabeça que Lucha para posterior agora o
oposto acontece na luxação anterior na luxação anterior a cabeça que não é essa imagem aqui tá a cabeça do fêmur fica um pouquinho maior do que a cabeça contra lateral que tá normal e ela geralmente está um pouco mais inferiorizada em relação ao acetábulo Então ela luxa geralmente fica um pouquinho mais aqui inferior do que a altura do acetato na radiografia então só de olhar aqui a gente já suspeita que seja uma luxação posterior Além disso Claro a gente consegue ver ali a diáfise do fêmur mais em posição de adução e em posição de rotação
interna acaba escondendo um pouco mais ali o pequeno trocanter diferente da luxação anterior então são todas essas coisas todas essas fatores que vão nos auxiliar que vão aí nos ajudar a suspeitar da direção dessa luxação isso a gente ainda tá opa desculpa gente isso a gente ainda tá aqui ó na radiografia em AP a gente ainda tem outra incidência para ser solicitado quando a gente solicita uma radiografia de bacia a gente geralmente pede a p e perfil ou ap e batráquio né que seriam as pernas abertas como se fosse uma posição de Ram isso a
gente consegue fazer para mostrar uma imagem perfil da articulação do quadril da articulação roxo femoral só que aqui o paciente não vai conseguir fazer essa posição de perna de rã ou perninha de borboleta Porque ele está com uma lesão no quadril ele tá com muita dor ele não vai conseguir fazer então a gente tem uma alternativa para essa posição de batráquio que seria o perfil da articulação coxa femoral essa incidência é uma incidência que a gente chama de cross table porque porque a gente vai fazer a incidência através da mesa cirúrgica através da mesma de
paciente está detado a gente vai fazer essa incidência radiográfica geralmente a gente utiliza o próprio intensificador de imagem que a florroscopia ou radioscopia e aí quando a gente atravessa e muda essa posição a gente consegue obter um perfil do quadril um perfil da articulação coxa femoral e nesse caso a gente consegue visualizar se tem uma luxação anterior que vai estar anteriorizado em relação ao acetábulo ou posterior então aqui a gente confirma a posição a gente confirma Qual é a luxação que esse paciente apresentou Isso é para a gente conseguir tratar existem alguns casos que a
gente precisa fazer a tomografia antes por exemplo quando a gente suspeita de uma fratura luxação porque na fratura luxação a gente provavelmente não vai conseguir fazer uma redução fechada se tiver uma fratura da cabeça do fêmur por exemplo provavelmente a gente não vai conseguir fazer uma redução fechada e vai ter que ser uma redução aberta pelo especialista cirurgião de quadril ortopedista de quadril e aí como seria uma imagem de uma luxação de quadril na tomografia essa imagem aí esse é um corte axial né Lembrando que que a gente tem um corte frontal ou coronau corte
sagital e corte transverso ou transversal ou axial que é esse caso aí e aí a gente consegue visualizar o buraco onde era para estar a cabeça do fêmur Então esse aí é o acetábulo que tá vazio com uma luxação posterior da cabeça do fêmur uma luxação posterior do filme Uma luxação posterior coxa femoral essa é uma imagem de tomografia agora a gente atende o diagnóstico a gente já sabe que o paciente tem a gente precisa indicar o tratamento o tratamento para luxação de quadril é a redução incruenta é a redução desse quadril a gente vai
tentar fazer as manobras de redução aqui eu trouxe quatro manobras para vocês vou mostrar uma por uma para a gente reduzir e o ideal é que a gente faça isso nas primeiras 6 horas de trauma se a gente não conseguir fazer essa redução fechada que a redução incluenta a gente vai ter que passar para redução aberta mas quando a gente leva esse paciente para o bloco cirúrgico faz um processo de anestesia e relaxamento da musculatura a gente costuma conseguir fazer sim a redução fechada que a redução incluenta Ok é uma redução difícil de ser feita
precisa realmente de força tá precisa de força não ortopedia precisa redução de quadril é uma das manobras das quais a gente precisa de força mas é possível fazer eu já fiz uma redução de quadril Precisei fazer muita força suei toda mas dá consegui deu tudo certo vou mostrar uma foto minha fazendo uma redução de quadril para provar que é possível fazer redução de quadril Então vamos lá primeira manobra manobra de áries vamos entender como que é Essa manobra que é a que eu fiz no meu paciente Essa é de azul sou eu fazendo a manobra
de redução no paciente não é muito bonita não né a posição mas tem que fazer tem que reduzir nessa manobra de artes a gente vai fazer uma atração essa atração é feita com o quadro inflexão de 90 graus e joelho 90 graus e a gente vai fazer essa atração tentando fazer o movimento de rotação interna para a gente desencaixar aquele aquela cabeça que tá ali posteriormente ao acetábulo Então a gente vai fazer essa atração com o movimento de rotação interna para a gente conseguir tirar a cabeça dele o momento que ela sai da região posterior
acetábulo ela encaixa sozinha ali mas para isso a gente precisa de muita força a força que essas pessoas que estão em volta e estão fazendo elas estão segurando o paciente em cima da marca para eu conseguir tracionar só a perna que eu desejo fazer atração só a força que eu desejo tracionar Então ela segura um ali a bacia ela segura um paciente para que o paciente fique deitado e eu faço atração daquele membro que tá com luxação do quadril outras opções que a gente tem a opção da técnica de extinção essa técnica a gente vai
deitar o paciente em decúbito ventral o outro sal aqui o paciente vai ser deitado flexão de quadril e o joelho 90 graus e ao invés de fazer atração igual a gente faz no outro a gente vai empurrar para baixo aqui porque a gente tá fazendo a mesma direção da força né só mudou o paciente posição eu não gosto de fazer assim porque o paciente ele vai estar anestesiado né então a perna não vai ficar ali naquela posição é uma posição muito desagradável além de ser mais dificultosa para respiração do paciente que vai estar ali ser
dado então eu não gosto muito dessa posição dessa manobra por isso existe outra manobra que a bielou na qual a gente faz dois movimentos seguidos primeiro a gente faz a flexão adução em rotação interna e depois a gente faz uma alavanca para fazer a rotação externa mas quando a gente faz esse movimento segundo a literatura existe um alto risco de ter fratura de colo durante o procedimento de redução por isso também que eu prefiro não realizar Essa manobra mas é descrita na literatura e cai na prova né gente cai na prova do teórico quem tá
para prova de título em ortopedia da Sociedade Brasileira de Ortopedia tem que saber esses nomes aí tem que saber essas manobras e aqui a quarta manobra que eu trouxe para vocês é a capital Morgan por causa desse Capitão aí que coloca a perna em cima do Barril é essa posição da perna que vai ajudar a fazer ali uma alavanca para fazer essa atração superior ali para ajudar na redução tá bom ela facilita bastante também mas precisa ter uma altura adequada né como eu sou pequenininha para mim ela não serve muito mas para quem é maior
para quem é né tem acima dos 1 e 80 consegue utilizar melhor Essa manobra para mim então repetindo a foto aqui para vocês verem eu utilizo a manobra de aliens é a minha preferida e foi a manobra que eu consegui fazer as reduções até hoje de quadril esse paciente aí está anestesiado e você pode ficar nas duas posições ou na posição na região dos pés ali igual tá no desenho ou na região mais superior ali do paciente onde eu tô fazendo uma adução e uma tração daquele membro tá então foi essa minha escolhida a minha
manobra escolhida para redução de quadril é essa aí bom depois que o paciente teve o quadril reduzido a gente vai fazer uma tomografia pós-redução é quase que obrigatório fazer uma tomografia pós-redução para avaliar se tem alguma fratura associada ou de acetábulo que é o caso aí ou fratura da cabeça do fêmur fratura do colo do fêmur tá nesse caso vejam bem Tem um fragmento ósseo dentro da articulação fragmento ósseo intra-articular isso é tratamento cirúrgico esse fragmento tem que ser removido se não vai ter uma lesão além do paciente terdor vai ter uma lesão da cartilagem
da superfície articular e ele tem que ser retirado o tratamento é cirúrgico mas o quadril foi reduzido Então essa essa cirurgia aí pode ser programada nos próximos dias paciente fica internado e nos próximos dias vai ser programada a cirurgia para esse paciente além dela avaliar essas fraturas né ela vai confirmar a redução da cabeça do fêmur também para ver se tá tudo ok então tomografia pós-redução de fratura de luxação de quadril é praticamente obrigatório vou repetir tomografia de luxação de quadril após a redução da luxação é praticamente obrigatória Além disso temos que levar em consideração
que existem possíveis complicações para luxação de quadril a gente pode ter necrose avascular que geralmente aparece alguns anos depois segundo a literatura 2 a 3 anos depois e ela tem uma incidência menor se o paciente estiver a redução a manobra de redução feita antes de 6 horas de luxação por isso estamos falando disso aqui né Mesmo que você não seja ortopedista se você for médico acadêmico de medicina estiver no plantão receber uma luxação de quadril você tem que saber diagnosticar tem que saber encaminhar esse paciente porque o ideal é que ele faça a redução no
bloco cirúrgico em menos de 6 horas para isso tem muitos trâmites para serem feitos paciente tem que ser internado tem que fazer contato com Samu Samu tem que vir buscar tem que levar paciente tem que chegar lá e vai ser internado Ele vai subir pro golpe vai ser anestesiado isso tudo demora então para a gente conseguir que ele tenha a redução feita ele é anestesiado ortopedista na redução do quadril menos 6 horas a gente precisa de agilidade nesse atendimento então por isso a gente está falando disso aqui é uma urgência ortopédica além do risco de
necrose vascular ele também tem o risco Claro de artrose de desgaste dessa articulação de degeneração articular isso pode acontecer pelo próprio trauma pelas lesões parciais que tiveram durante trauma ou por algum fragmento ósseo como aquele que vocês viram agora na TC que pode ficar podem ficar micro fragmentos também então tem um risco de degeneração articular são essas as complicações possíveis da luxação de quadril e agora vou responder as perguntas de vocês que vocês mandaram aqui no nosso interrogação bom primeira pergunta que teve vou ativar os comentários aqui para quem quiser ir mandando pergunta também primeira
pergunta que teve foram as manobras de redução então a gente falou aqui né Alisson Capitão Morgan e Big low tá bom são essas quatro principais que geralmente vai cair em prova outra pergunta dá para diagnosticar luxação de quadril antes do raio-x dá para suspeitar né pela posição do membro inferior dá para suspeitar de luxação de quadril mas para fechar o diagnóstico precisa da radiografia como que a gente vai suspeitar história de trauma de Alta Energia paciente pode traumatizado com membro inferior principalmente a inflexão adução e rotação interna que é o mais comum que é 90%
dos casos que é a luxação posterior outra perguntinha sempre precisa estar anestesiado para reduzir essa pergunta é excelente luxações de ombro de punho de cotovelo são facilmente reduzidas no pronto atendimento sem anestesiar o paciente mas luxação de quadril é praticamente impossível você reduzir sem anestesial paciente porque a musculatura é muito forte você tem que vencer uma musculatura muito forte para conseguir fazer a redução e o paciente vai sentir muita dor além dos riscos que existem durante o procedimento né risco de fratura luxação risco de fratura Então você vai levar esse paciente para o bloco cirúrgico
eu como sou baixinho mede 57 50 kg não tem uma força gigantesca eu já sei que eu não vou conseguir reduzir um quadril sem estar anestesiado eu levo todo o paciente com luxação de quadril para reduzir em bloco cirúrgico então Essa é a minha posição e a literatura defende a anestesia para reduzir a luxação de quadril qual manobra você prefere já falei aqui já coloquei a foto para vocês né prefiro a manobra de Áries para fazer a redução vocês viram aí no desenho essa luxação pode ser bilateral se sim é comum não é comum essa
luxação acontecer bilateral pode acontecer mas não é comum mas como vai ser unilateral ele pode ter um trauma nos dois membros inferiores mas geralmente é uma luxação e uma fratura de fêmur proximal por exemplo porque é muito difícil a energia de trauma acontecer exatamente Idêntica nos dois membros inferiores mas uma perguntinha aqui fratura luxação da cabeça do fêmur tem indicação de até que depende se for um paciente jovem que tiver uma fratura passível de fixação com três parafusos canulados ele pode fazer um tratamento de redução dessa fratura e fixação do copo da fratura de colo
do feno por exemplo né ou fixação da cabeça depende da idade do paciente depende do grau de acometimento da superfície articular Depende de vários fatores do tempo que ficou luxado né então tem vários fatores para nos ajudar a definir o tratamento cirúrgico definitivo tem mais uma pergunta aqui mais duas existe razão específica para alta prevalência de luxação posterior em relação ao anterior sim a energia do trauma o mecanismo de trauma né o paciente sentado e a energia vai bater anteriormente ali no joelho e vai fazer essa luxação posterior tá bom além disso a gente também
tem o a posição da cabeça do fêmur anatomia óssea mas o principal é a energia de trauma outra pergunta Tem edema e se tem atrapalha na hora da redução bom quando é edema e aumento de líquido articular no quadril a gente dificilmente vai conseguir perceber porque o quadril é uma articulação muito profunda diferente por exemplo do Punho e do cotovelo então um edema que a gente percebe no punho no cotovelo dificilmente vai ser percebido no quadril então a gente não consegue constatar esse edema A não ser que seja um trauma direto e tenha também machucado
lesões de partes moles ao redor né da musculatura ao redor do quadril e não isso não vai atrapalhar na hora da redução que vai ser difícil para reduzir porque realmente tem uma musculatura muito forte ao redor do quadril
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