[Música] sejam muito bem-vindos e bem-vindas a mais um episódio do Expert talks na mesa com ceos eu sou Fernando Ferreira estrategista Chef head do research aqui na XP e hoje o nosso convidado vai ser um convidado que já veio em vários podcasts porém porém eh com timing de mercado diferente a gente tem muito para atualizar com o Ricardo Lacerda e que é o fundador eh da Berry Partners que é um papel que a gente gosta bastante tem na nossa carteira recomendada já há bastante tempo h e enfim a gente tem muito para atualizar sobre sobre
a tese primeira vez do Ricardo aqui conosco obrigado Ricardo por por vir bater esse papo aqui com a gente é uma honra um prazer t-lo a gente Prazer todo meu muito obrigado pelo convite e quem vai me acompanhar nesse papo é o Bernardo Gutman que é responsável aqui pela cobertura do setor de financials aqui na XP tudo bem Bernardo tudo bom Ferreira tá animado pro papo estante obrigado Ricardo pela participação Eu que agradeço aí o convite tem muita coisa pra gente falar mas Ricardo como a gente em geral faz no nos nossos eh papos é
sempre legal para quem não não te conhece eh tão bem não conhece tão bem a história do BR Partners que você comece falando um pouco sobre a tua trajetória Né desde da decisão de cursar administração na na FGV enfim também sou um ex jiano então legal ver um gano de tanto sucesso eh enfim depois você foi pro né pro setor bancário fez NBA fora enfim foi trabalhar fora do Brasil também conta um pouquinho pra gente desse desse seu histórico não muito legal inclusive eh hoje pela manhã tive dando uma aula lá na GV que é
sempre um eh prazer muito grande estar lá com os alunos né falando um pouco também de BR Partners de carreira e uma série de coisas então é é uma escola que a gente tem muito orgulho né mas eh fazendo aí eh uma um apanhado geral da minha carreira né então ah eu venho aí de uma família eh onde a maioria das pessoas são advogados né então cresci ali com aquela expectativa de também ser advogado alguns também eh políticos mas eh quando tava na minha adolescência ali eu vi que eu gostava um pouco mais de números
então Eh acabei indo para uma carreira de administração fiz GV eh comecei a fazer um estágio eh na área de crédito do Chase né Na época ficava lá no centro de São Paulo do lado da bolsa então pegava o ônibus ali eh na GV naquele corredor de ônibus I até o ang baú subia ali é uma escada rolante que tinha hoje já nem existe mais eh e ia do lado da bolsa ali fazer eh o meu estágio em análise de crédito no tas que eu acho que foi muito interessante uma excelente área para é uma
excelente área comear exatamente eu recomendo muito eh as pessoas que eh passem por uma área de crédito porque dá uma base analítica de contabilidade de finanças muito interessante né e é sempre bom crédito nunca eh é uma perda de tempo né Sempre tem um um um ganho aí depois eu fiz seag também é um pouco mais especializado na parte eh bancária e também de crédito e migrei a minha carreira para uma áa comercial eh na área de Corporate Banking do Chase eh depois fui fazer MB nos Estados Unidos fiz mbe na Colúmbia eh e aí
fiz uma transição de carreira eh para investment Banking na época eh Isso já faz quase 30 anos né Eh não tinham ainda tantos investment Banks aqui no Brasil então acabei ficando em Nova York onde eu trabalhei eh no Goldman por uns se anos a mais lá além do meu NBA e depois quando teve o evento ali das torres gêmeas eles me pediram eh para voltar pro Brasil para ser head do escritório aqui no Brasil eu já tava com uma carreira uma vida estabelecida lá nos Estados Unidos né tinha Green Card e tudo não tava esperando
muito voltar mas eles falaram não olha acho melhor c e tal então meio que entendi o recado né ah e acabei passei por esse processo algumas vezes você sempre fala a decisão é sua né exato exato exato te recomendo seguir e o que nós estamos sugerindo né então eu acabei vindo e e foi uma experiência excelente né porque eu era ainda muito jovem tava com 33 anos e assumi uma posição de bastante responsabilidade e Goldman sax uma placa e muito forte né então me ajudou muito também e foi e naquela época a placa já era
forte a placa a placa já era forte mas forte digamos assim eh com grandes empresas e empresas multinacionais governos né inclusive quando eles pediram para eu vir pro Brasil eles falaram olha eh a gente quer que você vai pro Brasil vai ter que dar uma reduzida nas pessoas no escritório porque tinha passado pela crise ali eh da Nasdaq né e depois veio o evento das torres gêmeas e a gente quer focar basicamente em privatizações e multinacionais que estão no Brasil Uhum eu falei tudo bem né mas como é que a gente vai ganhar dinheiro né
porque eh As Margens com multinacionais são baixas e com privatizações são mais baixas ainda né então eu falei olha acho que a gente deveria trabalhar com empreendedores brasileiros e foi uma fase muito interessante porque quando eu tava com a minha carreira nos Estados Unidos o Brasil ainda era uma economia muito concentrada né então a gente tinha aqui alguns poucos grupos ah econômicos o setor financeiro era extremamente concentrado né o brinco que eh os bancos eram donos de tudo né então eram três quatro bancos mais alguns estatais e eles eram donos dos bancos dos cartões de
crédito dos acires dos das assets das eh companhias de seguro basicamente eh de de Custódia Tudo tava na mão de dois três grandes bancos se hoje ainda é se ainda é concentrado imagina 22 anos atrás exatamente e E aí eh eu acabei focando muito a minha carreira H em eh cobrir empreendedores brasileiros que estavam surgindo naquele momento né então isso foi 2002 2003 foi quando a gente viu ali em 2004 o primeiro ciclo de ipos de empresa né quando a localiza por exemplo abriu o capital depois outras vieram eh e começou esse fenômeno que eu
julgo como sendo um dos mais importantes eh pro nosso tipo de negócio né que foi eh o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil que não é uma coisa óbvia né porque um país que tem um estado tão grande tem burocracia tem questões regulatórias tem volatilidade macroeconômica e não é tão Óbvio assim que a gente tenha um florescimento de empreendedores tão grande quanto a gente viu no Brasil eh mas isso foi um fenômeno muito bom eu fiquei no Goldman e como R do escritório aqui e no Brasil por 4 anos depois eu fui pro city que era
uma e plataforma mais Ampla na América Latina né e acabei sendo o r do Brasil por do anos depois acumulei a posição de R em América Latina também então cobria México col peru vários outros países foi uma experiência muito interessante aí quando veio a crise de 2008 eu achei que era um momento e interessante para empreender né então sempre sonhei em ser empreendedor ter o próprio negócio mas sempre foi um pouco medroso né então e os bancos americanos eram o epicentro da crise né até lembro que a ação do cbank chegou a negociar um dólar
né quando eu saí do Goldman para ir pro City Eu lembro até que teve uma discussão porque eu tinha ações do go que iam transferir pro city eles iam ver qual o preço e tal e foi basicamente eh uma média de 57 58 né e depois quando veio a crise de 2008 ação foi abaixo de ó né Então realmente eh foi o epicentro ali da crise e e o capital dos bancos americanos foi basicamente dizimado pela crise né teve todo aquele eh fenômeno de programa do tarp né que foi a capitalização por parte do Gover
americano depois acabaram voltando Mas eu senti que era um evento muito disruptivo eh e que basicamente eh tirava um pouco da importância da placa dessas grandes instituições pela pela crise eh pela qual elas estavam passando e senti que tinha um ambiente favorável eh para criar um negócio independente né Eh um banco de investimento Independente com grupo de pessoas então a gente se juntou eh captamos eh R milhões de reais junto a 10 de alta renda no Brasil que eram nossos clientes pessoas que a gente conhecia E aí começamos o BR part inicialmente como um banco
de assessoria financeira que era o background que eu tinha e que boa parte da equipe também mas já com o plano de ser uma instituição financeira completa e fizemos o pedido de licença ao banco central que depois em 2013 foi aprovado E aí acabamos desenvolvendo as outras áreas né então foi um processo assim muito muito interessante em termos de experiência de carreira né primeiro como executivo de grandes instituições em várias e localidades e também com responsabilidade eh por regiões diferentes e depois eh parando com tudo e começando uma empresa do zero né basicamente eu e
mais um um sócio inicialmente eh num escritório emprestado porque nem espaço a gente tinha era uma época ali que tava eh bastante demandado o espaço né então demorou quase um ano pro nosso escritório ficar pronto Ah Então foi uma experiência bem bem diversa E como foi o processo de convencimento tanto para levantar os recursos mas também né dos dos próprios clientes para começarem a fazer negócio com vocês enfim porque antes você você tinha o balanço né do de um s você tinha a placa na Goldman acho que abrir portas era um pouco mais fácil imagino
né mas quando você vai pro pro modelo independente Eu acho que tem todo esse processo de convencimento novamente exato Então aí é um é um processo assim bem mais complexo né que desde de levantar o capital toda a estrutura da empresa né então ah desde alugar o espaço físico contratar as pessoas começar a treinar as pessoas Ah tinha um trabalho assim muito intenso em várias frentes mas também eh muito interessante porque era uma experiência nova e e e e a gente tinha que ali eh bater o escanteio e cabecear fazer tudo então acabou sendo muito
interessante o processo de convencimento eh para levantar o capital eh não foi tão muito difícil acho que capital para boas ideias sempre existem né ah e aí a gente começou aquele processo todo de ir falar com os clientes que a gente conhecia nos apresentar então é um processo digamos assim eh penoso eu diria né como o americano gosta de falar que é um up Hill Battle né então tem é uma briga ali subindo a ladeira que é sempre mais mais difícil né ainda mais empreender no Brasil que empreender no Brasil é é não é nada
trivial né Eu acho que todo mundo às vezes pergunta né a que que eu atribuo o sucesso né de tantos empreendedores do Brasil porque realmente é um fenômeno né quando você olha economia americana ela tem esse empreendedorismo mas não tem muitas outras economias no mundo que tem isso né quando você olha na Europa é tudo muito concentrado os outros países da América Latina também são muito concentrados em poucos grupos econômicos e o Brasil até a década de 90 também era assim a partir de 2000 ali é que começou eh esse empreendedorismo eu acho que talvez
até tem um um um lado meio darwinista aí de se você como empreendedor no Brasil tem que sobreviver a tanta coisa eh que no fim você acaba ficando um pouco mais forte e acaba eh Tendo tendo sucesso né porque você tem que enfrentar todo tipo de de dificuldade possível em termos de estrutura tributária burocracias questões regulatórias absurdas eh corrupção eh uma série de próprio custo de Capital elevad C capital elevadíssimo né exato tem que ser muito bom né para para você conseguir ter um um retorno com custo de Capital desse né ex exato mas a
forma que a gente fez isso né Eh e a forma que a gente conseguiu se estabelecer eh foi fazendo um crescimento modular né então a gente sempre eh Teve muita consciência de que você seja grande e você seja pequeno você tem que ter um diferencial naquilo que você faz não adianta você tá num monte de coisa com uma presença Eh mais ou menos é muito importante você eh naquilo que você tá fazendo você fazer bem feito você ter um diferencial competitivo então a gente começou eh como uma boutique de assessoria financeira né basicamente fazendo mna
fazendo um pouco de venda de empresas tal aí fomos expandindo o nosso leque de produtos mesmo em Assessoria financeira passamos a fazer eh a parte de board Services né que são fairness opinas privatizações eh operações de mercado de capitais pelo lado da assessoria né então assessorando empresas em preo assessorando em blocos E aí a gente foi crescendo e e tivemos autorização do Banco Central para a nossa licença começamos a fazer o dcm inicialmente também é um produto muito nichado né então a gente fazia basicamente que que eu DM só para explicar pra turma o death
capital markets né então a parte de mercado de capitais de dívida né aonde a gente e começou ali fazendo basicamente Cris e de tamanho muito pequeno n operações de 20 milhões 30 milhões 40 milhões e a gente foi se estabelecendo nesse mercado eh principalmente pela nossa relação também com esses empreendedores emergentes e também com family Offices que é para quem a gente sempre distribuiu os nossos produtos né E aí fomos ganhando corpo nessa parte de mercado de capitais de dívida colocamos também a nossa área eh de tesouraria de empresas né que é onde a gente
faz basicamente auxílio para transações do dia a dia da empresa então eh Head swaps e Cash Management câmbio uma série de produtos que a gente também tem conseguido crescer substancialmente H na temos uma área de investimentos que é pequena né basicamente a gente faz Club deals é onde a gente identifica o investimento levanta o capital eh e e e investe em participações minoritárias para fomentar o crescimento de empresas e mais recentemente a gente entrou também na área de wealth Management que eh eu diria que Complet aí um pouco o ciclo de produtos que a gente
quer ter nesse momento Sem dúvida quer quer mando eh na Cerda seria legal a gente entender um pouco né trazendo agora pro dia a dia do seu negócio tentando tangibilizar como é que é o trabalho de um banker né como funciona esse fluxo entre um banco de investimento e os clientes até culminar num num Deal sim perfeito então primeiro eh só contextualizando a gente atua para usar uma palavra da moda aí que o pessoal gosta né num ecossistema que envolve grandes empresas altos executivos empreendedores empresários investidores né Então esse é o mundo que a gente
atua é mais ou menos entre 1.00 a 2000 nomes dentro da economia brasileira em diferentes setores aonde a gente identifica esses clientes e como a gente pode ajudá-los tanto na parte eh de investment Banking Quanto na parte de mercado de capitais na parte de tesouraria e agora também na parte de Man e aí a gente tem um trabalho de prospecção né então a gente estuda essas empresas Quais são as necessidades estratégicas deles qua qual que é a estrutura de capital da empresa quais são os movimentos estratégicos que eles vão fazer então faz sentido para essa
empresa comprar a outra faz sentido para esse empresário vender o negócio dele porque tem muito muito interesse Tem empresas que estão buscando ter maior escala então ele vai conseguir um valor muito alto ou tem ações que você juntando as empresas você cria muito valor então é um trabalho muito proativo que o banker tem que fazer de entender o setor em que ele atua ver quais são os as oportunidades Quais são os clientes e aí fazer simulações do que pode acontecer com aquela empresa quais os negócios que pode fazer e levar até o cliente então muito
do que a gente faz são ideias que nós geramos E aí levamos eh pros clientes então o nosso dia a dia é um dia a dia que envolve muitas discussões internas né com relação aos diferentes setores então a gente debate Olha a tendência no setor de tecnologia é essa no setor financeiro é tal tendência as oportunidades que vão surgir E são essas e as empresas que podem se beneficiar são Tais e Tais empresas Essas são as que a gente tem relação Então a gente vai até esse cliente e muitas vezes leva ideia Às vezes a
nossa ideia é a melhor ideia Às vezes o cliente também já tinha uma outra ideia mas e em engaja numa conversa com a gente a gente vai eh ajudando Até que a gente trabalha em transações específicas então muitas vezes você identifica uma outra empresa que faz sentido ah ter a fusão eh com aquele seu cliente aí você vai ter que fazer uma aproximação vai ter que levar ideia ver se ver se ela dá engajamento e a partir daí tem um trabalho mais intenso né do ponto de vista eh de estruturação de negociação onde a gente
olha muito a questão da estrutura de capital da empresa avaliação quais os movimentos estratégicos que podem acontecer Quais as implicações que eles têm em termos de valor e aí como é que você negocia isso e implementa também uma vez que você chegou no desenho de uma de uma transação negociada como é que você implementa né então tem toda a parte de contratos que normalmente é feita por advogados mas com a supervisão eh dos investment bankers até que você acaba fazendo um anúncio da transação E aí depois depois também tem integração então é um processo bastante
longo né é bastante intenso eu acho que é uma carreira também e muito é prazerosa porque nenhum dia é igual ao ao dia anterior né então você sempre tem uma dinâmica e muito rica né de experiências de interações que você tem com essas empresas e com esses empreendedores então basicamente esse é o nosso dia a dia legal e nesses anos de história vocês assessoraram diversas transações gemene você poderia citar algumas que te marcaram e qual foi a mais desafiadora olha sim sem dúvida alguma a gente teve inúmeras aí transações eh emblemáticas né então Eh algumas
eh difusões outras de disputas societárias né então Eh eu particularmente eh tive bastante envolvido em várias disputas societárias aí quando houve eh a disputa do City com o opportunity Telecom Itália foi uma transação também bem interessante já há quase duas décadas eh Depois teve a disputa também do grupo casin da França pelo controle do Pão de Açúcar com Abílio né então Eh foi uma transação que envolveu aí eh um trabalho também bastante intenso de negociação mas também eh de discussões com imprensa com órgãos de governo etc eh e recentemente eh eu fiz também eh ajudei
o o Júnior né da da mil né o José PR filho a comprar o controle da 1 que eu acho que foi uma transação eh muito desafiadora porque realmente foi a maior transação eh já feita por uma pessoa física no Brasil né Eh ele comprou na pessoa física a empresa então eh a uhg havia comprado eh há 1000 eh há 10 anos atrás eh por um valor ali de eh 4 bilhões de de Dólares mas foi um uma aquisição que por questões eh regulatórias e também de demanda de Cap tal uhum eh acabou não sendo
eh muito bem sucedida para eles eles acabaram querendo vender e aí a gente tava numa situação de disputa com vários outros grupos eh econômicos importantes tanto nacionais quanto internacionais e a gente tinha que convencê-los eh que o Júnior era o melhor comprador né que ele tinha o dinheiro para fazer aquisição podia assumir os compromissos e também do ponto de vista eh do futuro da empresa seria a melhor transação então eu diria que talvez foi uma das mais desafiadoras aí que eu já fiz na minha carreira Imagino e e o que eu escuto bastante assim o
business de acessoria a grande beleza dele é que não não precisa de Capital né então é um Business que você tem Margem Alta né que o custo para se operar não é tão alto porque são pessoas obviamente tem um custo ali para para manter o time e você ter um retorno muito bom na medida em que essas transações acontecem agora agora eu também escuto muito que no Brasil por conta dessa grande concentração bancária enfim os bancos terem um balanço muito forte que várias transações acontecem justamente porque tem um cheque de algum lado que algum dos
né dos assessores eh fazem aquela transação acontecer mais facilmente seja em dívida seja em mna enfim esses cheques acabam ajudando Então queria que você Contasse um pouco dessa evolução do modelo dabr Partners até chegar num IPO para ter um um balanço próprio enfim começar a evoluir um pouco né para não ficar só na assessoria que é um excelente Business mas eu imagino que para ganhar escala ele tem um certo limite né então você puder falar um pouquinho dessa evolução do doim não acho perfeito acho que você colocou de maneira perfeita Ferreira eu acho que é
é um é um Business que tem uma margem realmente muito interessante né então Eh basicamente é um negócio de pessoas então ele o capital que ele usa é mais o capital humano né e a a a dificuldade ali é você atrair treinar reter essas pessoas né porque tem que ser uma equipe altamente qualificada e também ela tem que ficar eh no longo prazo porque eh qualquer eh rotação de pessoas gera um desgaste muito grande pro negócio né porque você tá lidando com eh informações muito confidenciais tá lidando com clientes eh que são eh bastante importantes
dentro da economia então Toda vez que você tem muita mudança na equipe gera um ruído então é importante investir realmente na melhor equipe acho que a gente tem um modelo aí também de partnership que permite a gente ter eh uma equipe muito diferenciada e atrair e reter os melhores talentos né Eh mas basicamente é um negócio eh de altíssima margem pouco escalável né Eu acho que eh tem um limite paraa escalabilidade desse negócio mas ele é um pilar muito atraente do nosso portfólio de negócios uhum em relação à questão competitiva evidentemente é um mercado de
muita competição né então a gente compete basicamente com todo mundo né todos os Players eh grandes bancos pequenas boutiques bancos locais internacionais eh eu digo que competição é o que não falta né mas eu acho que cada um tem a sua vantagem cada um eh tem o seu nicho de atuação então de fato eh muitas vezes para alguns setores que são mais capital intensivo ou que exigem eh grandes financi entos né como infraestrutura a parte de energia por exemplo a gente vê eh um domínio maior dos grandes bancos porque eles têm um balanço e eles
usam o balanço conjuntamente eh com eh a assessoria para poder ganhar as transações mas também tem outras situações em que o balanço Acaba atrapalhando né Então você tem situações ali de conflito quando eh o banco credor o cliente não quer trabalhar com quem é o credor dele ele acha que isso tira um pouco a independência né a gente é um banco eh 100% independente Então eu acho que muitas vezes a gente acaba ganhando mandatos um pouco por esse ângulo né mas cada um tem tem tem digamos assim o seu nicho e o seu diferencial eu
acho que você precisa ter né equipes eh realmente muito qualificadas eu acho que todos os principais players desse mercado né Eh como vocês XP o Itaú o próprio BTG alguns bancos Inter ionais todos têm essas equipes muito qualificadas e aí cada um entra mais no seu nicho né mas eu acho que e não é uma um um um movimento assim que eh digamos assim e faz uma diferença tão grande assim o fato de você ter um grande balancio eu acho que ele ajuda para algumas coisas mas atrapalha para outras então Eh na margem eu acho
que é é é é bastante é viável a gente ter essa competição de igual para igual mesmo sendo um Player eh independente e como vem essa ideia do IPO enfim ter um balanço mais robusto ter mais capital enfim sim é então a gente atua por exemplo em segmentos que eh não exigem capital como esse eh de assessoria financeira outros que exigem um pouco mais né como a parte eh de dívida de emissão de dívida e a parte de tesouraria também E aí você tem eh dentro de um banco né o capital ele tem obviamente eh
várias utilizações né então é o capital que você usa como um funding né paraas operações que você faz é o capital regulatório que vai permitir te alavancar até tantas vezes e também eh o capital eh que você aloca para transações específicas né então para riscos individuais que você tem e isso realmente na tesouraria é bastante importante pra gente né então a gente é uma uma uma empresa que a gente cresceu eh atuando com os grandes clientes brasileiros né então na Assessoria financeira você não precisa de Capital mas em outras você precisa e esses clientes eh
que são nossas contrapartes são grandes empresas a gente apesar de ser um banco de nicho e um banco mais independente a gente atua com as grandes empresas brasileiras então num determinado momento ali do nosso desenvolvimento a gente sentiu que faltava capital realmente né a gente como eu coloquei a gente levantou R 100 milhões de reais em 2010 eh a gente chegou até o nosso IPO em 2021 com o capital de 300 R 50 milhões deais mais ou menos sendo que a gente distribuiu mais de 60% de dividendos ao longo desses anos então isso mostra que
o negócio sempre foi muito rentável realmente né mas aqueles 350 milhões ali tava um capital muito apertado né pra gente poder fazer Principalmente as nossas transações ali de tesouraria aonde o limite Por contraparte que é 25% do Capital ele ficava muito baixo né Então realmente a gente eh viu essa oportunidade levantamos R 400 milhões deis ou seja mais do que dobramos o nosso capital eh e isso foi transformacional pra gente né a gente realmente eh colocou a empresa num outro patamar eh E acabamos suprindo aquela necessidade que a gente tinha para poder continuar atuando aí
com os grandes nomes eh da economia brasileira e essa atuação com as grandes empresas Ela traz para vocês uma visibilidade muito boa né sobre a economia enfim sobre toda a parte macro eh e recentemente também você teve lá nos Estados Unidos conversando com investidores estrangeiros a gente recentemente viu o Brasil sendo upgraded aí temando no upgrade da moods queria que você falasse um pouquinho do do cenário macro atual tanto das das suas visões do que você vê dos clientes aí na na ponta como também como que o investidor estrangeiro tá olhando o Brasil nesse momento
perfeito então Eh eu começaria dizendo que muitas vezes quando eu faço um podcast eu dou uma entrevista Às vezes as pessoas perguntam Poxa mas uma hora você tá otimista uma hora você tá pessimista eh então explica direito essa história né não é que uma hora eu tô otimista e outra hora tô pessimista eu tô otimista com algumas coisas e pessimista com outras coisas né então começando assim com o que que eu tô otimista né eu tô bastante otimista com os números macro como um todo né com a questão do crescimento eu acho que a gente
saiu bem da pandemia no sentido de ter uma boa combinação ali de taxa de juros de inflação de crescimento eu acho que os grandes movimentos de política monetária no Brasil foram extremamente bem feitos e no timing correto e isso nos colocou numa posição de hoje eh ter um cenário de crescimento eh bastante positivo ainda que eh um pouco ali eh resultado de eh um estímulo fiscal grande por parte do governo né Tem um componente de anabolizante eh rel ente alto aí nessa combinação mas eh ainda assim é um crescimento interessante né E nós estamos com
uma economia relativamente arrumada no macro Então nesse ponto eu sou otimista e sou positivo sou extremamente positivo em relação ao resultado das empresas Então como você colocou eu de fato interajo com muitas empresas no dia a dia de diferentes setores e o que a gente tem visto são números positivos né então eu acho que quando você olha Top Line eu acho que vai continuar vindo Bom eu acho que a gente teve aí com evento de americanas e light principalmente no ano passado uma certa crise de crédito mas eu acho que em grande parte isso foi
digerido né ah e as empresas têm apresentado eh inclusive um bottom Line melhor eu acho que esse movimento vai continuar no terceiro trimestre no quarto trimestre eu acho que em grande parte nós vamos fechar o ano de forma eh bastante positiva para eh os resultados de empresas h eu sou relativamente neutro na questão fiscal e e monetária né não porque não haja digamos assim motivo de preocupação acho que obviamente eh a política fiscal hoje ela é preocupante mas eu acho que em grande parte as coisas já estão no preço né Eu não acredito por exemplo
eh num cenário de descontrole fiscal ou nesse famoso eh risco de cauda de a gente ter uma explosão aí eh da relação dívida PIB eu acho que com o nível de crescimento que a gente tá mantendo e a gente vai conseguir equilibrar isso então eu sou relativamente neutro né e sou um pouco mais pessimista em relação à aquilo que a economia precisa fazer em termos estruturais né pro país crescer um pouco mais Então eh quando a gente olha inclusive hoje até uma pessoa na gvm perguntou Poxa mas quando a gente olha os economistas Dizem que
o Brasil tem aí um potencial de cres real de no máximo % pelos próximos anos isso é uma coisa muito medíocre como que faz para mudar isso né Eu acho que para mudar Isso evidentemente você precisa investir em ganhos de produtividade e a gente não tem feito isso né então a gente hoje eh temos um governo que é um governo legitimamente eleito né Eu não acredito eh nessas teorias conspiratórias de fraude eleitoral e e e nada disso acho que houve uma dinâmica ali eh que favoreceu a eleição do Lula principalmente a questão da pandemia vacina
etc né e o comportamento do bolsonaro em relação a Alguns alguns grupos que acabaram rejeitando a reeleição dele então o governo foi eleito legitimamente mas obviamente que o que este governo acredita né E transparece que ele acredita no lado fiscal na minha opinião não é aquilo que o Brasil precisa né Acho que o Brasil precisa de um choque de competitividade de abertura na economia redução do tamanho do estado e realmente não é eh O que eh o presidente acredita o que o partido dele acredita então nós vamos ter que conviver com isso né e ao
conviver com isso eu acredito que nós vamos estar Eh fadados aí no curto prazo a esse potencial de crescimento relativamente eh Medíocre né Com relação à questão do dos investidores internacionais eh eu acho que esse momento hoje eh talvez eh é o pior momento que eu vi em termos de interesse eh pelo Brasil por parte de investidores internacionais Mas isso é uma dinâmica que reflete uma série de coisas né Não não é apenas uma questão de postura política eu acho que reflete primeiro uma subida de juros nos Estados Unidos aonde você tem digamos assim um
país que tem conseguido consistentemente entregar um crescimento acima do custo de Capital dele e é um dos poucos países do mundo que faz isso e é a maior economia do mundo mundo então isso drenou muito investimento do mundo inteiro para a economia americana Então a gente tem que competir com isso né e eu acho que eh o movimento que aconteceu com mercados emergentes com China com Rússia acabou desmontando uma estrutura de investimento que existia com Fundos emergentes com fundos de América Latina com Fundos dedicados para Brasil hoje você vê menos disso né então Eh isso
fez com que que eh o investidor digamos assim passasse a focar em outras coisas eu não tô não tô dizendo que fugiu do Brasil por um problema de Brasil mas essa é uma dinâmica digamos assim em termos do ambiente de investimento internacional que acabou nos prejudicando né no curto prazo agora tudo isso é muito cíclico né então eh a gente que tem Eu particularmente que tenho uma carreira longa já vi isso inúmeras vezes você uma hora tem um interesse maior outra hora você tem um interesse menor eu acredito que ISO vai acabar voltando né mas
eu acho que hoje a gente tá eh com esse com esse vácuo aí do interesse de de investidores e acho que tem um outro ponto também que enfim todas as novas tecnologias ai tudo que o mundo tem migrado o Brasil tem pouca exposição a esses temas de crescimento e né e disrupção sem dúvida exatamente Sem dúvida então Eh eu diria por exemplo que hoje né você tem empresas né que que que como como por exemplo uma XP como sendo o nubank por exemplo ou como sendo o Mercado Livre por exemplo que são vistas como players
do setor financeiro né então você tá dentro de um asset Class E você tá no Brasil Então você vai atrair investidores internacionais que tão com esse perfil e de asset Class Independente de você tá no Brasil mas aquele investidor dedicado para Brasil né ou pra América Latina ou para mercado gente Uhum ele eh realmente reduziu muito reduziu bastante a a a a participação desse tipo de investidor no mercado sem dúvida conectando um pouco Essa visão do do ambiente macro eh a gente tá vendo esse cenário de juros altos baixo crescimento atividade de mercado de capitais
ainda no ritmo a quem do esperado mas a BR Partners tem se destacado entregando aí um crescimento de receita com rentabilidade como é que vocês estão conseguindo eh compor esse resultado eh alguma nova Avenida de crescimento talvez com características mais anticíclicas no negócio hoje Ricardo Olha eu diria que eh não tem a gente tem uma avenida de crescimento com características anticíclicas que é o nosso Business de reestruturação de dívida né então ali em 2021 a gente tomou a decisão eh no auge do mercado de aumentar a nossa equipe de restruturação de dívida porque a gente
viu uma grande oportunidade de competir nesse segmento e a gente achava que mais cedo ou mais tarde você poderia ter ali um evento de crédito e um ciclo mais negativo então a gente teve em 2023 2024 receita bastante relevante e nesse segmento anticíclico mas eu diria que acima de tudo e a gente tem crescido porque é aquele ponto que eu levantei o Brasil tem muito cliente né Tem muita empresa então a matériaprima que a gente atua né tanto na na minha atividade quanto na atividade de vocês é muito rica né porque a gente tem eh
eh hoje uma diversidade muito grande de clientes e esses clientes o mercado tando bom tando ruim eles estão sempre fazendo transações É lógico que eu prefiro sempre o mercado bom né Eu sempre brinco que mercado bom não tem igual né então quando você pega ali um mercado de 20 21 né ou de outros ciclos muito positivos que a gente viu anteriormente é o melhor cenário possível mas dentro do nosso segmento mesmo com o mercado eh um pouco eh menos em ebulição a gente consegue ter um nível de atividade bastante grande em função da quantidade de
clientes e também tem outros elementos que são importantes a gente tem crescido a nossa eh oferta de produtos né então Eh por ser uma empresa eh ainda pequena né a gente tem um potencial de crescimento obviamente maior porque você vai crescendo ali eh a base de clientes você vai crescendo a base de produtos e vai portanto conseguindo ganhar um pouquinho mais de marketing share Então eu acho que ah esse esse movimento ainda vai continuar eh mas sobretudo eh pela questão de a gente ter hoje eh uma atividade que não depende tanto do Macro né É
lógico que o macro influencia Mas mesmo com macros mais desafiadores as empresas estão lá buscando soluções então a gente viu isso muito claramente eh Bernardo quando eh o o o o mercado de ICM fechou né então a gente por exemplo não atua no mercado mercado de ICM a gente atua o mercado de ICM é de mercado de equities né o Mercado de Ações então a gente tinha ali o ciclo de ipos de 2021 a partir de 22 isso Acabou eh fechando e 23 e 24 fechou e de forma ainda mais incisiva mas abriu uma possibilidade
para o mercado de dívida né então a gente vê muitas empresas que tinham projetos interessantes que precisavam se financiar mas que viram o Mercado de Ações se fechando elas migraram para mercado de dívida E aí a gente acabou aproveitando um pouco esse movimento então eh eu acho que o mais importante é a gente tá sempre focado com o olho na bola né com esse eh com essa cobertura desse eh eh dessa base de clientes que eu falei que não são tantos né Nós estamos falando de 100.00 a 2000 eh nomes dentro da economia brasileira e
a gente poder eh crescer a nossa oferta de produtos para eles e a nossa cobertura é mais recentemente vocês anunciaram a entrada no novo segmento o segmento de gestão de fortunas qual a importância desse segmento pro crescimento do banco eu acho que é importantíssimo né porque como eu coloquei a gente atua aí num ecossistema de grandes empresas empresários empreendedores investidores e a gente eh até o momento que a gente não atuava nesse segmento a gente podia ajudar o empreendedor até uma determinada fase da vida dele então qual que é o ciclo por exemplo de atuação
que a gente tem com o empreendor clássico brasileiro então o cara tá lá ele tá com a empresa que tá faturando 200 300 milhões aí ele precisa crescer Então a gente vai lá ajuda ele a trazer um capital de um Private equity depois ele faz algumas pequenas aquisições aí ele cresce a empresa aí muitas vezes ele traz um sócio e estratégico ou ele abre o capital E aí ele faz aquisições maiores e depois num num determinado momento ele vende a participação que ele tem na empresa né então quando chegava nesse momento a gente acabava perdendo
o cliente né então às vezes eu até brincava assim quando eu ia fazer eh o cells de uma empresa fal preciso cobrar mais porque eu tô vendendo o meu cliente junto né eu não vou conseguir eh mais atuar nesse segmento né Agora não agora a gente eh consegue acompanhar o empreendedor e o empresário ao longo de todo o ciclo da carreira dele então eh não só nessa nesse desenvolvimento da empresa e tudo mas se ele resolver vender e resolver simplesmente eh ser um cara rico e não mais um empresário né ele vai poder continuar sendo
o nosso cliente então eu diria que foi fundamental a gente entrar nesse segmento a gente tem tido um resultado eh bastante eh Positivo né Eh inclusive ainda nem eh começaram digamos assim esses eventos de liquidez onde a gente vende uma empresa e fica com o recurso né Eu acho que isso é uma coisa que tá começando agora pra gente mas a gente já eh tá conseguindo aí desenvolver v a nossa base de ativos de maneira bastante satisfatória a gente tá bastante satisfeito com isso agora é um Business de Margem mais baixa né rentabilidade menor enfim
como vocês pensam nesse mix de de produto e de rentabilidade dentro da BR Partners né Então essa essa é uma pergunta assim muito interessante Ferreira porque eu diria o seguinte quando a gente olha o nosso negócio hoje né Eh e quando vocês acompanham os nossos resultados de perto né eu diria que a gente tem o melhor negócio do mundo né porque ele é um negócio eh de altíssima margem né é um negócio de baixo risco e é um negócio aonde as nossas receitas elas viram caixa num prazo muito curto né Eu acho que é 30
São 30 e poucos dias né então dentro de 30 e poucos dias 100% das nossas receitas se transformam em caixa então é é o melhor negócio que você pode ter porque tem uma margem líquid entre 35 e 40% tem um R de 25% então eu diria Sem dúvida alguma que eu quando eu olho fala o melhor negócio do mundo qual que é o problema ele é pequeno né então quando você é pequeno você tá vulnerável né a gente pode entrar num ciclo ruim pode ter digamos assim tem tem ciclic alidade em várias das nossas atividades
então nós precisamos crescer né Nós precisamos crescer e ter mais receita dentro desse mesmo grupo de 10000 a 2000 nomes que a gente cobre e o wealth Management apesar de ter uma margem mais baixa ele faz justamente isso né então a gente vai tá atuando num segmento que a gente já conhece que a gente já domina os interlocutores que a gente tem são os mesmos que a gente tem dentro do IB ou dentro do mercado de capitais que são basicamente os acionistas e o se level das empresas né o CEO f e o tesoureiro então
é é algo que a gente e consegue agregar essa atividade num custo relativamente baixo e com uma diversificação de receita e com uma margem um pouco mais baixa mas também com o roi muito alto porque não precisa de Capital também né então quando você me pergunta qual que é o risco eh que eu vejo para BR Partners eu acho que é o risco de ficar estagnado a gente precisa crescer eh e eu preferia digamos assim mesmo tendo isso que eu coloquei aí que é o melhor negócio do mundo pela margem pela pela geração de caixa
e tudo ah eu ficaria mais confortável com o negócio três vezes maior do que ele é hoje né mas talvez com uma margem um pouco mais baixa do que eh com o tamanho que ele tem porque o tamanho obviamente traz uma vulnerabilidade que nós estamos tentando superar com o crescimento de receita sem dúvida agora para para chegar num modelo de de ser um um investment Bank né um banco de investimento completo ainda falta também a parte de equity né como vocês pensam nessa nessa frente enfim é uma frente diferente porque talvez envolve corretora ou a
parte de ICM né que é e estruturação de ofertas de equity que por enquanto sumiram do mapa né mas enfim como você vocês pensam lá na frente ter ou não né um um um full investment Bank e com todas as frentes acho que isso é um é um ponto assim importantíssimo né a gente sempre cresceu de forma modular como eu coloquei né então a gente nunca deu um passo maior do que a perna a gente sempre e fez com que as nossas áreas fossem rentáveis e e tivessem um diferencial de mercado antes de começar a
fazer outras coisas né mas obviamente que o Mercado de Ações de equities é um pilar importante pra gente né e a gente gostaria realmente eh de atuar nesse segmento agora tem que ser inteligente né então Eh quando eu vejo hoje por exemplo e players como a XP como o Itaú como BTG e que se tornaram dominantes nesse segmento não dá para você imaginar que você vai começar uma corretora né E que você eh vai poder competir com quem tem uma escala realmente monumental nesse segmento não faz nenhum sentido né então quando eu vejo por exemplo
até alguns exemplos assim de eh próprio agente autônomo fazendo corretor e tudo na minha cabeça isso não faz sentido né porque você já tem as plataformas as grandes plataformas de corretora altamente estabelecidas e dominantes nesse segmento mas eu acho que tem formas inteligentes de fazer isso a gente eh já atua muito próximamente também dessas empresas a gente tem uma interlocução com eles no IB a gente tem uma interlocução com eles eh no dcm a gente precisa encontrar uma forma inteligente de fazer isso provavelmente vi alguma parceria alguma coisa que eh permita a nossa entrada nesse
segmento sem ter digamos assim a exigência de Capital eh que você precisa para ter uma grande corretora porque isso seria eh estupidez né até vejo eh recente Di é um Business totalmente diferente eu vejo alguns bancos eh estrangeiros aí entrando falando que vão montar corretora no Brasil para competir e tal vão rasgar dinheiro né eles T dinheiro para rasgar nós não temos a gente tem que e ser bastante inteligente e e cauteloso em relação a isso mas é uma área de foco pra gente que eu acho que a gente vai acabar entrando e a BR
Partners tem um modelo de partnership muito bem estabelecido dado que gente é um insumo primordial do negócio de vocês você consegue trazer alguns elementos sobre a política de atração e retenção esses talentos dentro da companhia sem dúvida eu acho que esse é um ponto fundamental inclusive tava até falando eh sobre isso na GV né hoje eh a gente tem um Business que é pessoas reputação e capital nessa ordem né então pessoas realmente é o que mais importa pra gente o nosso capital humano que a gente tem que tá atraindo retendo fazendo com que as pessoas
cresçam e o nosso Modelo ele é fundamentado em três pilares né o primeiro deles H é é uma participação grande dos sócios na empresa né então hoje o nosso partnership tem 55% da empresa que é listada que é um percentual alto né e dentro desse partnership a gente tem eh um nível de retenção relativamente alto né a gente é uma empresa de e basicamente 15 anos e a média dos sócios dentro do partnership é por volta de 7 8 anos então isso mostra eh um ciclo longo né então a gente tem toda a nossa forma
de de eh promover as pessoas para sócio quando que elas se tornam elegíveis eh como é que elas participam do partnership como é que elas recebem eh empréstimos de ações etc Então esse é um pilar assim muito importante a gente tem que ter uma participação grande na empresa né E a gente tem 55% que é realmente um percentual bastante relevante o segundo Pilar que a gente tem que também é muito importante Ah é o Pilar de remuneração e a gente tem a seguinte filosofia a gente acha que obviamente a gente tem que remunerar conforme o
mercado né a gente tem que remunerar de forma que as pessoas eh tenham digamos assim um padrão de vida adequado mas a gente quer também que a criação de riqueza dos nossos sócios E dos nossos funcionários se dê dentro da empresa e não fora né então a gente tem também uma série de regras ali que basicamente a gente tem limite eh de salário pra gente quando a gente contrata as pessoas como salário inicial a gente tem eh um cap de quanto a gente paga em cash pras pessoas né e a partir daí as pessoas têm
que acumular participação para poder também receber dividendos e poder ter aquele senso eh de participação de ownership dentro da companhia Então esse é o segundo Pilar e o terceiro Pilar é a atração a formação a retenção dos nossos talentos né então a gente faz um programa eh de contratação muito intenso nas faculdades então Eh eu outros sócios também sors a gente visita todas as faculdades recrutamento explicando o que que é BR Partners Qual que é a oportunidade de carreira eu acho que a gente atrai eh os melhores talentos né a gente normalmente paga bem mas
a gente também não quer ser a empresa que melhor paga no mercado a gente paga em linha com o mercado mas aquilo que a gente ofer é uma oportunidade das pessoas aprenderem muito porque a gente tem um Flow eh de negócios muito grande então todo mundo sabe que é um estagiário um analista alguém que tá começando a carreira se vier trabalhar com a gente ele não vai perder tempo né ele vai aprender porque ele vai tá envolvido em muitos Dios aí conforme ele vai desenvolvendo a carreira a gente acaba perdendo uma parte das pessoas ali
normalmente a gente não perde para competição a gente perde mais para mudança de carreira né então muitas vezes as pessoas eh acham que é melhor ir pro byside porque e ganha mais trabalha menos ou então ir pra tecnologia tal o cara já ficou ali 2 3 anos no yb já aprendeu o que tinha que aprender ele resolve mudar de carreira isso é normal tudo bem né mas as pessoas que ficam elas já começam a ter uma exposição a clientes começam a tomar mais responsabilidade E aí avançando na carreira tem a possibilidade da de fazer parte
da sociedade né e e a sociedade ela tem que ser muito rentável né então por isso que a gente diz a gente precisa dos sócios e os sócios precisam da rentabilidade Então a gente tem que pensar um negócio sempre de Roy alto né porque o valor do partnership tá no ry da empresa até porque ele toma empréstimo de ações a CDI e fica com o roi da empresa então quanto maior essa diferença entre o CDI o r é maior a criação de valor pros só retorno sobre patrimônio líquido ror sobre patrimônio lí eh retorn sobre
patrimônio líquido então a diferença entre o retorno sobre o patrimônio líquido e o custo eh do empréstimo que normalmente é CDI é a criação de valor pros sócios então eh a gente eh mantém a empresa sempre com uma rentabilidade alta PR as pessoas enxergarem valor dentro da sociedade então esses três pilares né do tamanho da participação da forma de remuneração e da Atração e da retenção de talentos é o que eh deu corpo para esse nosso partnership que eu julgo eh que tem sido muito bem sucedido bô ainda sobre gente Ricardo você diria que a
empresa ela é devidamente estruturada para mitigar o chamado Key Man Risk assim em outras palavras a empresa tem processos para evitar ruptura em caso de saída de de funcionários relevantes sim mais e mais eu acho que obviamente eh quando a gente começou a gente eh tinha poucos sócios né Eu acho que também eh houve vi uma identificação eh muito grande da empresa com a minha pessoa porque eu fui o fundador etc e eu acho até eh bacana digamos assim ter eh digamos assim uma empresa que também se identifica com com as pessoas não apenas comigo
mas também com outros sócios que são relevantes eu acho como aqui na XP né O Guilherme é uma figura eh emblemática pra empresa e pro mercado financeiro brasileiro como um todo né ou seja o André Esteves no BTG eh mas obviamente que existe uma estrutura de mais de 200 pessoas por trás disso e que tem eh digamos assim transformado o BR Partners numa franquia eh de verdade então eu te diria que eh hoje eh é muito pouco eh assim a quantidade de transações ou de negócios que vê paraa nossa empresa em função de uma pessoa
específica seja eu ou seja qualquer outro sócio importante eu acho que isso já foi eh em grande parte eh mitigado e hoje a gente realmente é uma franquia de verdade só voltando na na questão de de carreira tem uma uma dúvida aqui um pouco geracional né porque hoje tem muito esse debate no mundo afora sobre a carga de trabalho de Ibis alguns Ibis lá fora tão até restringindo né o total de carga de de horas de trabalho você vê alguma diferença de gerações da nova geração ser diferente das anteriores e como é que o você
se vocês se adaptam em relação a isso enfim tem uma pergunta eu acho que tem uma diferença enorme Ferreira acho que é uma ótima pergunta eu acho até que eh a gente eh ao longo aí dos últimos anos a gente eh nos nossos processos seletivos a gente via muito isso né que a gente conseguia atrair os melhores talentos mas que rapidamente as pessoas acabavam decidindo que não era aquilo que elas queriam fazer né então sim a gente acabou perdendo eh muita gente pra tecnologia e pro byside startups imagina startups tal eh e fez com que
a gente até mudasse um pouco eh o nosso sistema de recrutamento para poder tentar trazer pessoas mais identificadas com a carreira e com a empresa né porque eu até brincava lá vocês ficam fazendo provas aí paraas pessoas que estão na faculdade prova de matemática prova de inglês entrevista dinâmica não sei o que tal você vai contratar um cara eh que deveria est indo pra Nasa Você já pensou em contratar alguém que quer trabalhar aqui no vpas porque o cara ess pessoal que vocês estão atraindo aí não quer ficar aqui pô né a gente tá tendo
e e e um um uma uma uma quantidade de de de troca de de pessoas muito alta grande é uma quebra muito grande né Isso é muito ruim e aí a gente acabou fazendo um F tuning do nosso e programa de recrutamento para focar mais nas pessoas que realmente querem aquilo que tem o perfil que a gente sente que tão comprometidas com a carreira e mas sem dúvida alguma há uma mudança geracional muito grande né quando eu tava na faculdade e quando eu fiz o meu MBA e tudo eh não tinha muita dúvida que o
melhor lugar para se trabalhar era Wall Street as pessoas queriam muito tal né era uma das carreiras também com melhor remuneração etc e hoje você tem e uma série de coisas você tem outras carreiras também que remuneram muito bem você tem muitas oportunidades em tecnologia investimento e também tem uma mudança geracional onde as pessoas estão colocando uma ênfase maior na qualidade de vida né e querendo ter uma carreira eh que não exija um comprometimento tão grande eu acho que isso é natural né Eu acho que eh a gente tem que respeitar e tem que procurar
também melhorar o nosso ambiente de trabalho para que as pessoas eh possam eh sentir que que que não é só quem vai ter que trabalhar 20 horas por dia que vai se dar bem dentro de um IB você pode atrair outras pessoas também então é um trabalho que a gente tem feito constantemente né Eh tanto eh fazendo fine tuning ali do recrutamento quanto também fazendo algumas mudanças estruturais na empresa para poder proporcionar eh uma experiência melhor para quem a gente tá recrutando mas é um ambiente mais desafiador sim de de recrutamento em função disso imagina
mais alguma do negócio eh assim como outras empresas do setor financeiro a b Partners também é reconhecida por pagar um dividend deild bastante elevado eh Quais são as perspectivas pros próximos trimestres vocês dão algum guidance nesse sentido Então a gente tem pago Eh mais ou menos por volta de 65% eh do nosso resultado em dividendos historicamente né isso que a gente fez eh nos últimos 15 anos eu te diria que o guidance que a gente passa é que vai continuar a pelo menos nesse patamar mas muito provavelmente vamos até aumentar um pouco eh o dividendo
em função de várias coisas né primeiro algumas captações que a gente fez eh de eh letra financeira Perpétua e subordinada que basicamente reforçam a nossa base de capital e portanto permitem que a gente pague um dividendo maior e também em função aí eh de questões tributárias na parte de dividendos que estão por vir e que a gente acha que é mais uma questão de tempo não sei se vem 25 ou se vem 26 mas em algum momento a gente deve ver também aí a questão do Imposto sobre os dividendos então tudo que a gente puder
antecipar eh para que o nosso acionista eh Receba um dividendo sem tributação a gente vai fazer né então Eh eu te diria Bernardo que a gente fica ali eh com guidance de no mínimo 65 mas muito Provavelmente nós vamos subir isso aí mais para 75 80% por do nosso lucro sendo distribuído e esse ano bacana bom passamos a régua Acho que vamos migrar aqui pro nosso último bloco Ricardo eh perguntar um pouquinho voltar pras pras questões um pouco mais pessoais Quando você vai nas faculdades enfim Fala com a turma mais nova eh e e a
turma te pede assim conselhos né para ter uma uma carreira de sucesso enfim que que você diz né pro pros jovens aí que tão que tão escutando sobre o que que eles devem focar né para ter uma carreira de sucesso seja empreendendo seja numa grande empresa enfim Mas quais são os os pontos que você diz a eles então eu acho que é muito importante fazer uma lição de casa de realmente o que que implica Cada trabalho o que que eh a pessoa vai gostar de fazer porque eh me colocando um pouco eh na situação dessas
pessoas né hoje eu coloquei que hoje de manhã eu tava lá na GV batendo um papo e boa parte eh da conversa girou ent torno dessa questão de carreira né Eh eu tenho a a a visão Clara que as pessoas que estão na faculdade Elas têm uma janela muito curta para tomada de decisões né então por exemplo na GV nos primeiros dois anos você eh tem eh um um estudo Praticamente em período integral né a mesma coisa no Insper na USP eh Ita então várias dessas faculdades top você tem ali nos dois primeiros anos eh
uma um uma Um trabalho quase que em período integral Então as pessoas não conseguem estagiar aí vai começar a estagiar lá pelo quinto sexto semestre né E aí tem que decidir no que que vai fazer o estágio porque também se não pegar um estágio no quinto ou sexto quando já chega no sétimo já tá muito próximo de se formar e aí já não fez o estágio e aí já tá competindo digamos assim com outro Pool eh de contratações que é paraas pessoas que já estão formadas e sem ter tido necessariamente a experiência então você tem
uma janela muito curta ali ah entre o quinto sexto semestre para tomar essas decisões para pegar o estágio correto e para encaminhar uma carreira é muito pouco tempo né então o que que eu acho que é o mais importante O mais importante é conversar com pessoas que estão fazendo estágios né a gente lá no BR Partners a gente eh franqueia os nossos analistas para conversar com pessoas que tão na faculdade mesmo fora do contexto de uma entrevista de um processo seletivo né alguém ligar ir lá perguntar Poxa mas como é que é o trabalho no
dia a dia né Quais são as áreas o que que faz cada uma das áreas então eu acho muito importante essa lição de casa e esse foco para fazer as escolhas corretas porque as janelas Realmente são muito muito curtas eu acho que obviamente quem tá nessas melhores faculdades Ah tá tá passando na régua ali da qualificação né então são pessoas eh altamente qualificadas que vão ter oportunidade mas eu acho que é muito importante tentar identificar o que cada um realmente quer e qual que é a carreira que é mais adequada para poder se aproveitar dessas
janelas que são muito curtas sim e e e depois disso enfim de ter de conseguir crescer na carreira que que você diria que é importante eu acho que assim eh quando a gente olha né até assim quando eu olho para trás na minha carreira e eu não imaginei eh aonde eu iria chegar ou que eu iria eh ter posições de liderança em organizações gente imagina isso né que que você lá atrás já se via como CEO não é assim né que as coisas acontec não é assim eu pelo menos não foi assim que aconteceu comigo
eu não me vi assim eu via cada momento da minha carreira como sendo eh uma oportunidade de aprender de entender de crescer na minha carreira né então eu era muito feliz por exemplo quando eu pegava o ônibus ali na GV para ir fazer o meu estágio no centro ali eh no Chase como analista de crédito eu aprendi muito né com aquilo e aquilo foi abrindo horizontes para mim e eu fui eh entendendo quais eram as oportunidades e tirando proveito dessas oportunidades para poder crescer na minha carreira eu não tinha ambição de chegar em cargos de
liderança ou de ter uma própria empresa isso Tudo foi acontecendo de forma natural então a minha grande recomendação é tirar o máximo de cada momento realmente de cada oportunidade porque a gente tem no mercado brasileiro não só mercado financeiro mas também a gente tem aqui eh para estar starts para Grandes Empresas Grandes multinacionais né a gente tem uma infinidade de opções e de carreira pras pessoas né e basta se dedicar e realmente focar e entender Quais são as oportunidades em cada momento para poder tirar o melhor proveito delas legal a gente recebeu recentemente o Howard
Marx aqui na na XP né o grande investidor fundador da uc Tree e ele falou uma frase que foi muito marcante que vai muito nessa linha que você acabou de dizer que ele falou o seguinte Olha a gente não consegue prever o futuro mas a gente consegue se preparar para ele Exatamente exatamente que é exatamente isso e a forma como a gente vai se preparar e que vai determinar como é que a gente vai poder reagir e tirar proveito dessas várias coisas então eu acredito muito nessa disciplina né de fazer a lição de casa né
tentar eh eh eh ver como aprender como se colocar como tirar proveito das oportunidades que surgem né porque como eu falei a gente tá num mercado que tem ótimas empresas sejam grandes pequenas internacionais locais para quem quer empreender tudo as oportunidades surgem mas a gente tem que estar preparado sem dúvida e Ricardo fora fora da do dia a dia fora da cadeira do co Quem que é o Ricardo Lacerda O que que você gosta de fazer como Hobbes fiquei sabendo que você é piloto também de avião é sou Que bacana conta pouquinho PR gente gost
de voar adoro voar né voo desde pequeno então cois é uma coisa que eu gosto muito eh então tenho aí uma uma carreira também paralela onde eu tenho eh várias certificações aí para poder para poder voar mas gosto também de fazer coisas no no no chão também jogar tênis né Eh fico muito satisfeito quando eu ganho do nosso ri aí do Vinícius né que apesar de apesar de jogar bem e ser eh 20 e tantos anos mais novo do que é ele realmente não aguenta o tranco ali na deixar o chefe ganhar né Pois é
eu acho que é essa a teoria de vez em quando tem que deixar o chefe aquela época chegando próximo do bônus né ex exatamente então eu gosto de eh e gosto muito de eh ler de participar de coisas de aprender coisas novas eu acho que a gente tem que trabalhar sempre o nosso corpo a nossa cabeça né ah de forma assim constante incansável né pra gente poder eh eh eh tá sempre aí pronto para pras oportunidad e quem que te inspira ou te inspirou assim na sua trajetória tem alguém que você diria que assim foi
tem sido seu mentor que foi o seu mentor ou enfim inspirações que você não eu tive várias pessoas assim ao longo da da minha carreira né chefes pessoas que eh foram muito muito boas e muito generosas comigo no sentido de eh me fazer aprender por exemplo Goldman saxs tinha uma cultura eh pelo menos na época em que eu trabalhei lá eh de muito trabalho em equipe de muita colaboração né então às vezes você precisava de uma coisa num outro país né numa empresa japonesa eh ligava lá e as pessoas te ajudavam muito então tive muitas
pessoas assim que me inspiraram e que me ajudaram eh a crescer na carreira e com e e e acima de tudo essa questão de você ter uma cultura de trabalho em equipe né porque a gente atua em segmentos que são muito competitivos né né então quanto mais as pessoas conseguirem se ajudar mais elas vão conseguir prosperar então eu acredito muito nisso perfeito eh por último alguma recomendação de filme ou de livro enfim alguma coisa que você tem visto aí no streaming livros assim sem dúvida mas também alguma coisa de filme ou streaming que você tem
visto olha de de livro streaming eu vejo um monte de coisa mas eu tô eu tô e pegando uma cidadania italiana Então agora eu tô tive que fazer uma prova de italiano então eu tô só tô vendo série italiano então vi todas as séries italianas você puder imaginar né para tentar praticar um pouco um pouco o italiano aí né então mas eh não assim são coisas eh mais para para poder aprender a língua mesmo não vi assim nenhuma legal eh eh que que que que fosse assim muito diferente eh em termos de livro eu tô
lendo aquele livro eh good to great né que é basicamente eh E como que as empresas eh eh se tornam digamos assim de boas para excepcionais E como que elas porque ao longo da do ciclo das empresas Elas têm vários obstáculos que elas vão ter que passar né E aqui no Brasil mais ainda né a gente tem uma mortalidade muito grande de empresas mas o que que levou eh as empresas boas a se tornarem empresas excepcionais e a se perpetuarem né E aí é uma combinação de liderança eh uma questão de Cultura uma questão de
processo de atração retenção um pouco de tudo isso que a gente falou aqui né mas eu acho que tem uma coisa que é sobretudo eh se prender aos valores culturais mais importantes da empresa né então acho que essa é lição grande desse livro aí do Jim Collins que eu recomendo realmente eu acho que é uma coisa também que eu tento muito fazer na BR Partners hoje acho que a gente tem e uma cultura de servir o cliente né com excelência que realmente eh assim penetrou eh nas pessoas eh todo mundo tem isso realmente muito forte
eu acho que e e é é é interessante ver nesse livro que e aspectos assim de aderência a uma cultura eh são realmente extremamente importantes pro sucesso das empresas sem dúvida que vocês conseguiram enfim tirar Alfa extrair Alfa de um mercado ainda desafiador nos últimos anos né exatamente muito desafiador eu acho que eh esse mercado que a gente viu e e que que nós estamos todos inseridos aqui eh a gente teve momentos ali excepcionais em 2020 2021 depois momentos muito difíceis e a gente tem que estar constantemente se reinventando para poder continuar tirando as oportunidades
mas eu acho que de uma certa forma eh quem digamos assim tá focado quem é bom acaba eh também tendo uma boa performance mesmo nesse esses momentos mais difíceis perfeito é isso é isso muito obrigado Ricardo excelente a conversa agr excelente a conversa sempre um prazer estar aqui com vocês Ricardo as portas estarão sempre abertas aqui para voltar mais vezes enfim fazer mais atualizações de fato vocês TM uma história incrível e com muita oportunidade de crescimento ainda pela frente né Exatamente estamos aí muito obrigado pela oportunidade Obrigado Pessoal esse foi o nosso bate-papo com Ricardo
Lacerda diretor Presidente sócio fundador da Berry Partners eh como vocês viram foi um papo incrível Lembrar para vocês deixarem o seu like no no vídeo ou Enfim estamos em todas as plataformas de streaming também para quem tá vendo no nos streamings mandem esse episódio nas suas listas Enfim no nas suas redes sociais para quem vai se beneficiar né de ouvir o nosso papo eh incrível sobre a Berry Partners e lembrar vocês que a gente tem aí um pipeline bem robusto do próximos episódios a casa cada 15 dias soltando o novo episódio com líderes né de
grandes empresas brasileiras enfim e a gente se vê no próximo Episódio [Música]