o Olá pessoal hoje abordaremos este vídeo A autonomia do juízo de gosto segundo Kant na sua obra crítica da faculdade de julgar a terceira crítica após a primeira crítica que a Crítica da Razão Pura e a segunda Crítica da Razão prática na terceira crítica onde caniche nos apresenta a sua estética na sua primeira parte no seu primeiro capítulo intitulado crítica da faculdade de julgar estética ele diz o seguinte o julgamento sobre o belo próprio de cada um subjetivo e particular é ao mesmo tempo um julgamento Universal e o objetivo nesta obra cliente a borda: fundamentais
o primeiro. É sobre a natureza do julgamento os mecanismos desta faculdade de julgar o Como já o segundo. Concerne ao seu porque a sua finalidade A Crítica da faculdade estética está ligada portanto a crítica da Faculdade Teológica teleologia a Indy tellus do grego que significa fim finalidade só sabemos pela Crítica da Razão Pura que há dois tipos de julgamentos os julgamentos pelos juízos analíticos e os julgamentos pelos juízos sintéticos os analíticos são juízos onde a conexão sujeito e predicado é pensada por identidade já os sintéticos são os juízos onde a conexão sujeito predicado é pensada
sem identidade por exemplo a proposição o quadrado tem quatro lados é o juízo analítico já a proposição aquela casa verde é o juízo sintético analítico porque quando nós falamos quadrado já principle em quatro lados e sintético Por que quando nós falamos casa não é pressuposto aqui a cor da casa e quando nós atribuímos uma cor a casa estamos aqui ampliando o conhecimento dessa proposição mas há também os julgamentos que são sintéticos a priori típicos das ciências como a matemática EA física e sintético Por que ampliou o conhecimento e a priori devido a sua universalidade imaginemos
agora que eu queira transformar um julgamento particular numa lei universal por exemplo quando eu digo esta rosa é bela para mim aqui estou fazendo apenas uma confissão imediata de uma preferência minha mas por outro lado se eu dissesse vejo esta rosa e julga o que ela é bela estou aqui falando que todas as pessoas do mundo poderiam também julgar a beleza dessa roça este tipo de juízo é chamado de juízo reflexionante e não juízo determinante os juízos determinantes são os juízos presentes tanto na matemática como na física por exemplo 7 + 5/12 é um juízo
determinante o juízo teleológico que tem como objeto a finalidade é um juízo reflexionante a finalidade de fato não é nem uma propriedade nenhuma qualidade do objeto o sujeito que procuram determinar o fim de todas as coisas o domínio do conhecimento rígido pela causalidade ou pelo determinismo não analisa a questão teológica a questão da finalidade claro eu até posso me interrogar sobre a finalidade do mecanismo que rege a ciência que rege a matemática EA física por exemplo mas essa é uma questão metafísica e não cabe a ciência esse tipo de questão em suma então quando o
cante fala dos juízos sintéticos ele se depara com a seguinte surpresa o juízo determinante é sempre Universal e necessário já o juízo reflexionante é sempre particular e contingente portanto o reflexionante não pode ser a priori e Universal mas o paradoxo é o seguinte o juízo estético é ao mesmo tempo Universal e reflexionante Claro aqui não se trata do simples gosto ligado aos Sentidos o que cada um gosta o que gera prazer para cada um crente falado gosto A reflexão por exemplo o juízo do Belo e esse juízo é ao mesmo tempo subjetivo e Universal E
sobre isso o próprio Kant se mostra surpreso ele mesmo diz hora a que algo de muito estranho enquanto de um lado quanto ao Gosto dos Sentidos não somente a experiência mostra que seu juízo não tem valor Universal e que pelo contrário cada um é pessoalmente bastante Modesto para não atribuir aos outros Um Tal a sentimento Universal a seus próprios juízos de outro lado o gosto pela reflexão pode toda via julgar possível representar a si mesmo os juízos suscetíveis de exigir tal a sentimento Universal Claro seria estranho se existisse o conceito de Belo ligado a uma
lei a uma regra universal para convencer alguém do meu sentimento de que algo é belo de que este poema ou este Edifício é Belo Eu apenas utilizo as razões objetivas e tal convencimento não existe assim uma prova Universal uma prova a priori para um por alguém o juízo de gosto Basta apenas demonstrar partilhando aos outros racionalmente o meu sentimento Se existisse um conceito de Belo e ele não existe nós teremos que construir uma lógica e não uma estética sem o conceito de Belo uma ciência do Belo é impossível mas por outro lado nós temos uma
estética do juízo de gosto este a pior e da estética principal em que todas as pessoas possuem um senso comum e estético Mas claro que a gente diz que eu não consigo comunicar aos outros o meu gosto o gosto é algo particular por exemplo se eu gosto de um vinho não significa isso que o meu vizinho deve também gostar do mesmo vinho e isto Vale também para o belo eu não consigo comunicar aos outros que essas Tulipas por exemplo são elas Quando eu digo Por exemplo essa flor é bonita este poema é bonito eu o
vindo apenas ao senso comum nas palavras de cães é exatamente esta a razão pela qual aquele que julga com gosto está autorizado a esperar que cada um sinta a finalidade subjetiva Isto é a mesma satisfação diante do objeto e a considerar que seu sentimento é universalmente comunicável e que o seja sem a mediação dos conceitos e continua kanji o gosto é portanto a faculdade de julgar a priori a comunicabilidade dos Sentimentos ligados a uma dada a representação sem mediação de um conceito portanto contrariamente as aparências o juízo de gosto juízo reflexionante subjetivo particular individual É
também um juízo estético sintético a priori é sintético porque o conceito de rosa não pode deduzir sua beleza é de fato o meu juízo de gosto que faz a síntese entre o sujeito rosa e o predicado Bela ele existe a priori porque está baseado na hipótese de um senso comum não demonstrável empiricamente portanto temos aqui com essa situação o conceito de gosto do juízo de gosto de cães ele é ao mesmo tempo individual e a priori ele é ao mesmo tempo sintético e a priori Portanto o juízo de gosto é um juízo sintético a priori
e o belo é uma universalidade não conceitual entendendo isso entendemos também outros conceitos da estética Kantiana como finalidade sem fim e satisfação desinteressada o Belo traz uma satisfação Mas qual é a sua finalidade o prazer o gozo se aceitarmos isso estaremos negando o belo a uma questão subjetiva e não é isso que Kant aborda e posso ligar o belo a um objeto por exemplo a Organização das pétalas desta Tulipa tem como destino me agradar isso seria ligar a finalidade a um fim específico em frente a finalidade é sem fim quando de claro que esta Tulipa
é bela concebo que existe uma finalidade Mas eu não conheço qual é essa finalidade e seria impossível perceber a finalidade então quando eu declaro que uma coisa ou uma obra é bela o único sentimento que conta é o fervor e somente uma finalidade importa aquela que autoriza os outros a sentir uma satisfação Idêntica há portanto uma espécie de simultaneidade o belo me satisfaz e esta satisfação é comunicada aos outros e chega ao ponto de ser uma satisfação Universal portanto a única finalidade que existe é compartilhar do fervor sentido agora podemos entender melhor as frases de
cães todo o interesse corrompe o juízo de gosto e toda a emoção ou satisfação acrescentada ao Belo o prejudica o belo segundo Kant basta-se a si mesmo não preciso portanto desejo e o gosto pelo Belo é sempre dizem interessado e livre ele não tem sentido ou finalidade ele sempre será dizem interessado retomemos Então os conceitos que Kant aborda em relação ao Belo Universal sem conceito satisfação desinteressada finalidade Sem Fim diante disso podemos perguntar existe apenas uma espécie de beleza para Kant não existem duas espécies de beleza e quais são os exemplos que Candida sobre essas
duas belezas citando creche beleza as livres as flores muitos pássaros o papagaio o Colibri a ave-do-paraíso uma multidão de crustáceos os desenhos à grega ornatos de folhagens para enquadramento ou papéis pintados e a música improvisada em geral já a beleza aderente ele diz o seguinte o homem EA mulher a criança o cavalo uma igreja um Palácio um Arsenal uma casa de campo das Belezas Livres elas nada e elas não representam nada elas vão se referem a um objeto a um conceito e não devemos nos perguntar nesse tipo de beleza são perfeitas um não porque o
meu juízo de gosto é puro e não tem uma finalidade já quando analiso as belezas aderentes uma criança um cavalo faço intervir um conceito de fim a ideia de que poderiam ser melhores a um modelo ideal a uma ideia de perfeição este tipo de juízo portanto não é puro mas é impuro e dessa distinção cante apenas conclui a diferença entre o juízo de gosto puro e o juízo de gosto aplicado e entre a beleza natural EA beleza artística cante acaba justapondo os seres vivos a beleza natural e as realizações humanas a beleza artística Cante se
preocupa é com a forma do juízo e não conteúdo do juízo na beleza artística eu posso sempre suspeitar que por meio dessa arte a uma finalidade já o belo natural é um a ação desinteressada é uma finalidade sem fim além disso o cliente ainda disse as belas-artes somente são Artes Se tiverem aparência da natureza diante de uma produção das belas-artes devemos tomar consciência de que se trata de arte e não de um produto da natureza mas na forma desta produção a finalidade deve mostrar-se tão livre de qualquer coerção imposta por arbitrariedades quanto seria caso se
tratasse de um simples produto da natureza assim uma bela obra de arte deveria aparecer ter saído da própria natureza mas claro que aqui não podemos defender que Kant fala que o artista deve sempre imitar a natureza copiar a natureza até porque se a imitação fosse a regra do Belo ele se imporia como um conceito como uma finalidade e Se existisse uma regra e ela não existe seria a regra do livre jogo da Imaginação e do entendimento o gênio deve ter um bom inato um talento que não em nenhuma das regras segundo Kant as belas artes
só podem ser produtos de um gênio e sobre o Sublime Kant Diz que esse sentimento não pode ser associado a Sensações particulares e empíricas assim como o belo o Sublime e também deve ser objeto de um assentimento Universal o prazer provocado pelo Belo baseia-se na harmonia das nossas faculdades imaginação e entendimento podemos dizer que o belo engendra calma e serenidade em um espetáculo angustiante terrível nunca é considerado como algo Belo o Sublime e não está no objeto ele está no espírito que o julga no sujeito que o julga normalmente eu não deveria achar Sublime um
espetáculo natural porque a natureza de modo geral ela é objetiva e neutra mas se eu persisto em considerado Sublime um espetáculo que por si só ele não merece EA que o pressentimento de uma finalidade supra-sensível a natureza é sua e em seus fenômenos cuja intuição implica a ideia de sua infinitude já as forças naturais como o trovão um ciclone um terremoto provocam em nós temor e quanto mais assustador mais atraente ele fica mas a condição de estarmos Seguros por outro lado que a gente não trata do Sublime na arte ele apenas diz que ao Sublime
na arte quando a essa relação da arte com a natureza lembrando o seu conceito de génio aquele que através da natureza dita as suas regras da arte podemos concluir que as obras de arte consideradas sublimes somente poderão ser criadas pelos gêmeos até mais