MAS EM QUE MUNDO TU VIVE? - JOSÉ FALERO - PARTE 1 - ASSALARIADOS - VESTIBULAR UFRGS 2025

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SIMBORA ESTUDAR
Análise do livro Mas em que mundo tu vive?, de José Falero - parte 1 - Assalariados. Você pode ajud...
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simbora estudar mas em que mundo Tu vive José Faleiro iniciamos aqui hoje A análise do livro mas em que mundo Tu vive que é um livro de crônicas né do José Faleiro como este livro é dividido em quatro partes tá nós vamos fazer quatro vídeos para não ficar o vídeo muito longo Tá então não vou fazer também um vídeo de C cada crônica não são muitos vídeos mas eu vou fazer aqui então um vídeo né com a as as quatro partes Então quais são as quatro partes do livro nós temos a primeira parte que é
assalariados temos a segunda parte que é em construção a terceira branco é avó e quarta parte entre as tripas e a ração pessoal José Faleiro um escritor Porto Alegrense né de Porto Alegre muito conhecido já por outras obras como os supridores Vila Sapo e o que eu tenho a dizer para vocês é que eu me encantei com esse livro eu quando eu li o supridores eu já me encantei com os supridores Achei um livro ótimo mas eu gostei mais deste livro tá um livro de crônicas e assim muito interessante algumas crônicas e aqui né estão
ali entre a crônica e o conto Mas ou menos o que acontece muitas vezes com né com luí Fernando Veríssimo tá e e outros escritores eu vi muito isso na Primeira Crônica tá então aqui n nessa parte são 58 crônicas no total tá essa parte assalariados são 11 crônicas 2 4 6 8 10 13 crônicas tá 2 4 6 8 10 12 13 então que crônicas são essas mais Em que mundo Tu vive uma vitória da tua gente Boas festas alegria insônia para não quecer assalariados eu e os outros cocô Tudo de Volta ao Campus
dor de dono AVC papum e eu entendo quem desiste essas crônicas Elas têm comum a questão da Periferia a gente nota aí até né vendo entrevistas do José Faleiro ele próprio fala que são crônicas eh né Eh próprias dele né de coisas que ele viveu então tem ali um pouco de de autobiografia né um pouco de autobiográfico nas nas crônicas dele e ele fala que quando ele foi convidado a escrever crônica né Essas crônicas aqui elas foram publicadas na revista parêntese depois só depois que elas foram para o livro então ele conta ali né que
essa essa revista parentese ele quando ele foi convidado o cara fala você podia escrever crônicas O que são crônicas né ele nem sabia direito o que são crônicas e ele tem uma crítica social muito forte tá ao sistema de ensino ao governo tá a a a a forma como Os Pretos são tratados principalmente numa cidade como Porto Alegre e aí quem vai fazer o vestibular aí da né da Federal do Rio Grande do Sul já começa a pensar lá então eu tenho essa obra aqui eu tenho lá o avesso da pele do Jefferson Tenório tá
são duas obras que fazem essa crítica é Como vivem as pessoas pretas em Porto Alegre e nós temos né as canções lá do lupim Rodriguez que também é um preto mas elas são de uma outra forma tá elas não têm essa crítica devido ao racismo aqui essa crítica vem bem presente José faleira um escritor que não sei se agora já terminou mas fazia EJA né ele tinha parado de estudar ele fazia EJA Mas ele tem um domínio da língua portuguesa quando ele quer escrever né a na Norma padrão ali ele escreve quando ele quer escrever
de uma forma né mais coloquial uma forma como se fala lá na lá na Vila Sapo né na na Lomba do Pinheiro que é o lugar que ele mora que é o principal local dessas crônicas tá então ele ele ele ele ele ele vai muito né entre as duas linguagens tá a linguagem mais formal e a linguagem mais informal então ele tem essa facilidade de flutuar ali Entre uma e outro mas vamos às crônicas mas em que mundo Tu vive né que é a crônica que dá nome ao livro é a Primeira Crônica ali da
parte dos assalariados que é a primeira parte assalariados vai falar eh muito né traz muitas crônicas sobre essa questão do emprego tá dificuldade do emprego como que o preto é tratado no emprego os pobres são tratados tá e nós vamos já lá pra Lomba do Pinheiro que é um bairro né de periferia de Porto Alegre eu infelizmente não conheço tinha programado uma viagem agora né no mês passado para Porto Alegre iria conhecer a Lomba do Pinheiro acabou acontecendo né uns fatos aí que não pude ir infelizmente então em outra um outro momento eu vou lá
conhecer a a Lomba do Pinheiro Eu sou um cara muito assim que eu vou pros lugares eu não vou nos pontos turísticos onde todo mundo gosta de ir tá eu gosto de ir lá conhecer ser o que o povo de lá né Como que o povo de lá vive então mas em que mundo Tu vive como eu falei né é o o a crônica que dá nome e o José Faleiro fala né que ele não tinha um nome para o livro daí ele pegou esse nome ali De repente veio né mas em que mundo Tu
vive então ele vai contar a história de um primo dele né que um primo dele tinha abandonado o trabalho porque ele falou que o cara lá era muito ruim e ele fala pô mas o meu primo também pode estar exagerando né E aí o primo dele conta né que o patrão lá ele ele ele fez eles pera aí não primeiramente o que aconteceu né foi lá e botou eles PR demolir uma casa eles foram demolir uma casa né nem Marreta tinha era no no Martelo ali demolindo demoliram a casa e n aquela coisa assim aí
quando eles chegam no final do dia né que eles estão mortos e Canado o patrão chega lá e o patrão fala para ele né para eles assim sobre o serviço né ai mas não deu para fazer muita coisa patrão não não esquenta a cabeça porque amanhã vai vir aqui uma máquina e vai derrubar tudo aí pô mas quer dizer que nós o nosso trabalho aqui foi né pô se vai vir uma máquina para derrubar né então por que que nós estávamos quebrando Ah vocês acham que eu ia pagar o o o dia de vocês com
vocês at toa aqui Então observa né aquele olhar do patrão né por mais que eu venha uma máquina não posso deixá-los ficar aí sozinhos né E essa é uma frase que é tirada da crônica que sempre o patrão Fala pô mas em que mundo Tu vive né E aí o o autor da crônica né o eu lírico aqui podemos dizer o José Faleiro ele ele né A gente sempre fala Para não misturar Mas como ele mesmo diz que é ele né ele fala nós que ele foi trabalhar lá né ele precisava ele foi trabalhar e
né junto com com com um amigo dele lá e ficaram esperando né eh ah um caminhão de cimento que ia descarregar tá ah aí não chegava e lá no finalzinho quando tava na hora de sair o caminhão chegou e aí ele fez tudo lá pro caminhão encostar eles descarregaram todo aquele caminhão né Ah assim para um lugar bem distante parou lá bem longe e ele fez eles carregarem tudo aquilo né e eu vou eu vou ler o final da crônica para vocês numa das ocasiões em que eu ia levando um saco e meus joelhos vacilaram
brevemente o Michel que cruzava comigo naquele preciso instante bem no meio do terreno já retornando com o ombro livre após largar seu saco lá do outro lado tentou me fazer rir para que eu perdesse as forças de vez e acabasse de quatro no chão parou onde estava colocou as mãos nas cadeiras e se empertigou todo dizendo vem cá T mas em que mundo Tu vive tu tá morrendo para carregar esse saco de cimento é até hoje imitamos aquele animão nas mais variadas circunstâncias ou seja aquilo virou motivo né deles deles de sarro né Qualquer coisa
Ô mas em que mundo Tu vive então eles começaram a a a usar essa frase e ele liga isso aí né ao fascismo dos últimos anos do Brasil né acrescente fascista tá Ah só um pouquinho se surpreende com o fato de ascensão fascista dos últimos tempos ter sido amplamente apoiada na capital Gaúcha só porque era aqui que aconteciam as cirandas do Fórum Social Mundial vem cá aí é a fala do cronista mas em que mundo Tu vive tu acha que uma cidade vira fascista da noite pro dia é então termina aí com essa com essa
com esse questionamento já falando diretamente aqui tá é um livro de esquerda óbvio né o cara vive as condições o cara Pensa pelo coletivo e ele está lutando contra um sistema então ele tem toda essa visão de esquerda tá Contra esse fascismo que tem se instalado no Brasil nos últimos anos Vamos à segunda crônica uma vitória da tua gente você vaier um trechinho aqui dessa crônica vou ler aqui para vocês tu quer fazer letras na Federal do Rio Grande do Sul um dia não quer mas a verdade é que tu conhece mais morador de rua
igual a ti do que gente formada em letras igual a ti a verdade é que tu mora no mesmo bairro que aquele senhor já tinha morado um dia e tu já foi peão de obra exatamente como ele já tinha sido um dia e tu inclusive já trabalhou na construção num galpão no Campos Vale também então essa crônica ele vai falando lá sobre a construção né do campus Vale que ele foi trabalhar lá uma época né nessa na construção do campo Campos vale né lá da da da federal e ele tem esse sonho de estudar letras
ali na Federal do Rio Grande do Sul só que aí a questão da consciência de classe quantas pessoas Você conhece que já fez letras lá quantas pessoas Você conhece que você está mais próximo de lá ou dessas pessoas que estão ali migando por exemplo tá então é a questão da consciência de classe né Eh de moradores de moradores desculpa de pessoas que por exemplo tem uma idolatria por bilionários achando que vai ser possível se tornar bilionário quanto instante você está de ser um bilionário e qu próximo você est daquele mendigo que passa na rua é
mais fácil você se tornar milionário ou mais fácil você estar né ali como como mendigo E aí a crônica ela vai terminar né falando sobre pessoas que estão fazendo ali né EJA pessoas moradoras de rua que voltam a estudar que vão ali né ter um diploma e isso é uma vitória da nossa gente é uma vitória né para para se comemorar Boas festas a próxima crônica né que ela vai falar ali Boas festas claro nós estamos pensando ali no no no final de ano né tem aquela situação da falta de dinheiro ali na na Lomba
do do Pinheiro né e ele vai sair no dia 23 ele vê lá nos ônibus de Porto Alegre escrito no para-brisas Boas Festas e ele já né o leitor duvida de tamanha cretinice duvida que se ter tamanho desprezo por pobres e ele vai contar o caso lá do Boris kazo porque se duvida recomenda então que Pesquise como foi que o Boris caso reagiu quando dois garis apareceram desejando felicidades na vinheta de ano de fim de ano do Jornal da Band há uma década sem saber que ainda estava no ar o então apresentador do telejornal disse
assim aos risos Que merda dois vieiros desejando felicidades do alto de suas vassouras dois lixeiros o mais baixo da escala de trabalho então perceba ismo estrutural aqui sendo condenado pelo José falei vamos lá crônica pega um momento né o momento ali então esse momento que ele está registrando tá o e quem conhece lá essa história do Boris kazo né Foi um foi pro ar né isso sem querer essa fala dele né sabe bem do que nós estamos falando tá então bor casó falou né os dois garis desejaram bo ol né o mais baixo né ah
o mais baixo da escala de trabalho ali do Alto da sua vassoura né zombando ali dos garis e ele vai falando né sobre aquela questão ali do Boas festas né como Boas festas que Boas festas né a ali Aquele ônibus sempre lotado aquelas péssimas condições ali ah do do dos ônibus e aí ele vai falar né de uma pessoa que desejou realmente Boas festas para ele tá atiradas na calçada uma mãe e duas crianças pequenas pediam esmolas no fim das contas a felicidade essa capacidade que às vezes temos de nos sentirmos bem e em paz
e alegres e vibrantes ignorando todo o sofrimento existente neste mundo a felicidade Talvez seja a maior desumanidade possível dei R 10 à mulher era tudo que eu podia dar ela então olhou para mim e para terminar de me devastar disse o seguinte Boas Festas e de todos os Boas festas que recebi neste 23 de dezembro é justamente esse o dessa mulher que faça questão de pegar emprestado para oferecer ao leitor o Boas festas da gente sem eira nem beira então ele vai falar né que esses são os Boas festas verdadeiros e aqui eu entendo muito
essa crônica e eu vou falar algo para vocês eu detesto datas comemorativas eu não tô falando tô brincando não por exemplo nós estamos aqui hoje dia 14 de agosto de 2024 terça-feira quarta-feira domingo foi o Dia dos Pais assim eu não gosto dessas datas tá meus filhos já sabem disso então meus filhos não compram presente para mim nessa data ah Ou no máximo dão ali um feliz dia dos pais porque eu acho que é uma coisa assim uma obrigação que você tem daquilo tá eu não comemoro meu aniversário tá Não coloco Me no lugar nenhum
se quiser me dar os parabéns me dê mas não porque Ah eu vi que o aniversário eu vou dar parabéns dia do professor então eu não gosto dessas coisas para mim tá porque mu dessas coisas sua falso como esse Boas festas aí né A maioria das pessoas TM aquela necessidade ai Boas festas não tá nem pensando nisso próxima crônica alegria alegria ele vai falar sobre um tempo em que ele foi trabalhar né de palhaço como ele diz aqui de nariz vermelho e tudo eu tocava violão no espetáculo João Giló do grupo tia né não sei
se é tia ou tia né se se lê teia ou tia de trabalho de teatro desculpa apresentávamos principalmente para as escolas da para as crianças das escolas de Canoas né então e Canoas ele né próximo a a a Porto Alegre e ele fala que ele tinha o apelido de crust né Por parecer lá com o crust o palhaço lá do do do dos Simpsons né palesta dos Simpsons e ele conta né que uma vez ele chegou lá no tava com fome e aí ele entra no vem um estabelecimento aberto e ele né ele começa a
perguntar tem pastel não tem bolinho de batata não tudo que ele perguntar o cara fala tem nada aqui para ti não Magrão ele olha realmente e não tinha nada né E aí quando ele percebe né ele fala assim quando a gente passa por uma experiência de quase presunto como essa uma voz Até então desconhecida grita forte lá do fundo dentro da gente não agora não ainda não por favor só mais uma chance porque ele percebeu né que o pessoal estava ali na verdade separando cocaína então eles estavam aos montes ali separando cocaína né era o
tráfico ali então e ele entra no lugar daquela forma entendeu né ele passa a ver né Sai Dali cantando né a a o o o alegria né do do Cartola alegria era o que faltava em mim uma esperança vaga eu já encontrei tá ele vai lembrar dessa música né porque essa música estava lá no pen drive que ele ganha ele vai relembrar essa música ele vai lembrar dessa música e ele sai cantando Pois é foi assim que conheci o cartola e nunca mais parei de escutar o mestre a quem sempre recordo desde então sobretudo quando
a alegria parece impossível eu vi uma frase do do Faleiro né que ele fala assim como que um país chama Roberto Carlos de rei tendo Cartola então é um fato aí né e curioso de gostos né do do Faleiro Eu também me questiono às vezes como que chama Roberto Carlos de rei tem tanta gente muito mais importante é gosto pessoal mas para mim Roberto Carlos não é nem o melhor cantor de Cachoeiro do itapemirim tá falamos sobre isso em outro vídeo insônia fala sobre a falarem para ele que ele tinha cara de ladrão mas o
Zé tem cara de ladrão não tem olha ali olha bem pro Zé se tu tá indo pra rua e vê os vê e vem vindo o Zé assim com esse capucio tu não atravessa a rua e ele fala né que ele acaba não ficando surpreso com aquela brincadeira né Ah ele até pensa em perguntar né que que é uma cara de ladrão mas né ele acabou deixando para lá aí uma vez à noite ele tava sozinho lá numa parada de ônibus né um cara o aborda e diz o seguinte Ei mano tem uma passagem de
apoio Aí ele diz pro cara que não e o cara né acaba desabafando n é passear terde toda pedindo uma passagem PR as pessoas e todo mundo se fazendo de louco não vou voltar a pé pra casa irmão eu não vou pedir canona também daqui a pouco vou é tocar alguém para cima na real não quero nem saber não queria fazer isso mas V ter que fazer então ele acaba falando né daquela coisa ali de Pô ninguém ajuda então ele vai ser obrigado a a a assaltar e e ele começa a faz pensar né e
ele tinha planos para um dia forem assaltar ele né Se um dia me assaltarem em primeiro lugar eu estudaria a situação tentaria sentir o clima para saber se cabia argumentar por exemplo se assaltante tivesse muito alterado eu não argumentaria mas se depois de estudar a situação sentisse que era seguro argumentar argumentaria só tentaram me assaltar uma única vez e pude argumentar e a argumentação funcionou e ele vai falar né que que que o contar a forma como isso aconteceu né dessa argumentação que o cara vai vai roubar né é aí o cara foi roubá-lo e
ele quando quando isso aconteceu ele fala assim oh mano eu perguntei se tu ia roubar a gente mesmo porque é isso aí que tu tá vendo a gente aqui é mano a gente não tem nada e tu vai roubar a gente e aí ele aponta para outro lado né fala assim ó você tinha que roubar para lá né não é não é não é aqui né não é não é não sou eu que vocês vocês vão vão roubar E aí ele vai falar de uma ex-amiga né que ele tinha e a ex-amiga chega para ele
né tinha um tempo que eles não se falavam né ele trabalhava com o porteiro no prédio onde ela morava para você ter uma ideia né a diferença quando chega a eleição n ela excluiu ela o excluiu no Facebook né porque era a eleição do Dilma Esso ela fala assim ah eu excluí todo mundo que apoiava Dilma tá então questão ali da da da né questão do consciência de classe né claro ela é do lado do Esso ela tem grana do lado do Esso né o faleira é pobre do lado da Dilma né que era um
mundo diferente e aí ela fala que ela excluiu excluiu ele né Tá e aí ele conta uma história né que uma vez Roubaram o iPhone dela tá E ele contou essa história né ah para ela né da argumentação mas quando cheguei naquela parte a gente não tem nada e tu vai roubar a gente Eis que a j vizinha me interrompe e solta Pois é criatura a gente não tem nada eles vê querer roubar a gente não é absurdo então ou seja ela andava com iPhone ela disse que ela não tinha nada por momento pensei que
fosse uma piada e olhei para ela pronto para soltar uma sonora gargalhada mas não era uma piada ela tava falando sério então acabei concordando Ô bota absurdo nisso então vejam né aquela pessoa que ela anda com iPhone que ela mora num bom né lugar uma conversa com um cara que é empregado lá né que não tem nada ela vai se comparar com ele então aqui nesse livro também tem muito disso tá as pessoas que querem se comparar a outras né na dificuldade Nossa enfrentei uma dificuldade né White people White people problems né como se diz
né os problemas de pessoas brancas né que reclamam ali de barriga cheia para não enlouquecer e ele está ali num observação ele observa um cupim desgarrado né E esse cupim ele dá o nome de transgressor para o cupim por ter se desgarrado né ele fala que ele tem apreço por essa palavra transgressor mas esse cupim acaba ali enrolado numa teia de aranha né e a aranha acaba ali né se alimentando do do do Cupi nem bem iniciava a Contenda despencaram as duas lá de cima e no meio da queda o rabo da lagartixa né porque
aí veio uma lagartixa né para para comer Ah chegou a tirar um discreto sol maior das costas do cavaquinho lagartixa que Inclusive era cinzenta Fiquei me perguntando se é exemplo de Gandalf que também combateu balrog enquanto ambos caíam ela algum dia retornaria como Branco Branca caso derrotasse Aranha então né a briga ali da lagarticha com aranha e ele vai começa a prestar atenção naquelas coisas né is são contos só de observação mesmo em que ele vai observando e ele fala lá da Necessidade no final de fabular para não enlouquecer assalariados a próxima crônica é a
crônica que dá título a essa parte do livro né esse capítulo podemos dizer essa parte do livro em que ele vai falar de um condomínio da zona sul de Porto Alegre né um condomínio chamado Pedra Bonita onde o apartamento mais barato é 1 milhão e ele né tava lá ajudando o Michel e o Mateus lá né né Trabalhando como ajudante de gesseiro fazendo um forro uma família lá bem snob né E eles houve uma conversa ali em que a mulher estava tentando conseguir alguns benefícios pro filho dela na faculdade né e ele chama de guri
tá a linguagem né do Rio Grande do Sul chama de guri ali eh e aí o problema passava por quê comprovar a baixa renda deles Então observa uma pessoa que tem um apartamento que vale mais de 1 milhão tentando rece um benefício por ter baixa renda ele não sabe exatamente que ela est tentando mas ela ela ela ela né E ela desliga o telefone né e fala pro marido indignada que raiva dessa gente esses assalariados amanhã eu vou lá vou lá conversar bem pertinho com eles e aí eu quero ver or on já se viu
esses assalariados E aí o marido concordava né E ela dizia asalariadas com uma cara de nojo e aquilo né foi incomodando né E aí ele foi conversar com a Dalva Dalva é a namorada do do do Faleiro e ele pergunta pra Dalva Será que a mulher não ficou com vergonha de dizer assalariados daquele jeito com aquele nojo sendo que tinha três assalariados ali trabalhando no apartamento dela e ouvindo tudo ou será que ela falou de propósito para nos humilhar a resposta de Dalva como sempre não podia ser mais lúcida não vocês não importavam para ela
eram invisíveis foi como se vocês não estivessem ali pessoal e é essa a situação que muitas vezes né as pessoas menos favorecidas se encontram de invisibilidade então nós temos aí muitas minorias que são invisíveis as pessoas não percebem quando falam delas tá E só vão falar delas quando lhes convém Então essa crítica aqui é em relação a isso a próxima crônica tem um nome bem bem bem legal né Eu e os outros cocô tudo não sei se vocês sabem eu lembrei disso agora cada palavra cocô eu lembrei disso agora né mas eu tenho um outro
canal de audiolivro né onde eu faço leituras e tem alguns que né são inscritos nos dois canais aqui e mas para quem não sabe eu ten um outro canal chamado audiolivro ledor eu não faço propaganda lá porque lá eu só leio então tô fazendo a propaganda aqui Ach que eu nunca fiz propaganda no YouTube do meu canal ele vai crescendo lá sem eu ir para se inscrever sem nada tá tá lá e é legal um trabalho que eu gosto muito de fazer e eu acho curioso né eu eu vi a palavra cocô aqui eu me
lembrei Ah não por essa crônica mas eu fui postar uma crônica no YouTube eh desse livro ah racista não racista e antirracista e o YouTube bloqueou por causa das palavras né eu fiquei pensando Pô cara tanta gente publica tanta merda aí né e passa e o meu por causa do título né o título que é um um título de uma crônica não passa né enfim tá tive que pedir uma revisão Aí sim ele foi né pode ser publicado e ele vai falar novamente né o é assalariado sobre um outro trampo né que ele arrumou lá
em Petrópolis Petrópolis também não conheço mas pelo que eu pesquisei né Assim como Petrópolis lá no Rio é uma região mais alta de Porto Alegre né Fica ali numa região mais alta então ele até fala né ele eh ele fala que o trabalho era um voador e ele vai contar lá que o que que era o trabalho dele lá era lavar louça então ele ficava lavando louça lavava louça e era né um um restaurante uma pizzaria não era uma lanchonete então a lanchonete né ele tinha que lavar aquele monte de louça eraa louça louça louça
e era S ele na cozinha e aí era né o o o os a quantidade de presunto de de de né de de queijo no lanche era tudo porcionada mas quem tinha que porcionar na Apesar exatamente as 30 e tantas gramas lá era ele numa balança de precisão então ou seja era um trabalho que ele não parava né E ela assinava o ponto ali num cartão que dizia né eu Fulano tô entrando para trampar à meia-noite e dizia assim eu Fulano tô parando às 8 da manhã só que ele entrava meia-noite né e e mas
ele não saí às 8 hor da manhã ele ficava até o último né então Eh às vezes ele entrava às 6 né mais cedo para limpar e às vezes ele ficava depois das 8 também então ou seja era um trabalho lá que ele não ganhava uma hora extra e ficava um tempão lá até um dia que ele se revolta ele se revolta e depois um dia que entra uma troca de dono né Vai uma mulher e a mulher né Aí é a coisa piora e ele se revolta e ele fala assim ele pensou em abandonar
todo o trabalho mas ele não faz isso nele vamos deixa eu me vingar e ele deixou faltar tudo não tinha mais prato não tinha mais lanche e ele pediu a conta ali no meio de tudo isso tá ele abandona aquilo ali e ele vai embora e ele vai embora né eu fiquei pensando na vida e tudo Sumiu agora só tinha eu eu e os outros tudo boiando boiando na água do Arroio ele começa a olhar pro Arroio né Arroio para quem não sabe um Riozinho né um iozinho um Ribeirão tá gente chama de Ribeirão aqui
tá quando era criança chama de Ribeirão pelo menos então um Riozinho pequenininho ali um Ribeirão né um corgo um Corguinho né um corgozinho tá E aí tinha uns cocô boiando née fala assim né eu me senti um cocô como os cocô boiando na água do ar então por isso né o título eu e os outros Cocô tudo de volta ao Campos pessoal fiz uma confusão aqui eu falei anteriormente né que aquele né uma crônica lá atrás ele trabalhava no Campus não é nessa crônica que ele trabalha no Campus tá desculpa aí que depois eu ler
a 58 crônicas mas é nessa aqui que ele trabalha lá no campus tá da Federal do Rio Grande do Sul e ele vai trabalhar ali no Campus né e ele tinha um sonho já né de cursar letras acho que foi por isso que eu conf ele tinha um sonho de cursar letras mas ele fala que a pior hora para ele né era hora de porque daí na hora de almoçar sempre era assim o pedreiro dava o dinheiro e o ajudante lá comprar a coca o refrigerante e ele ia lá só que ele ficava com vergonha
porque ele via todo mundo e ele fala né pô o meio acadêmico para quem não é é muito chato as pessoas são muito noes né então ele faz essa crítica que as pessoas se acham né Não dá para se sentir bem lá e mas ele vai comprar aquela Coca todo dia né e ele ah pensa lá quando que ele né só aí ele faz uma promessa que ele só voltaria ao Campos quando fosse para para para cursar letras só que um dia ele é convidado pela Érica Pessanha né a erca Pessanha foi ministrar um curso
lá na federal e ele é convidado ele volta E aí a Érica quando começou a palestra né ela já pergunta o José o José Faleiro tá por aí ele levanta a mão ele já era um escritor e ele se sente bem ali porque aquilo né fala dele ele eh tem lugar de fala naquilo né naquela naquele tipo de poesia de Periferia né aquele tipo de escrita de Periferia e ele se sente muito bem e ele termina essa crônica falando né Que jurou que só voltaria ali na condição de palestrante Então já não era mais na
condição de de de acadêmico de letras né mas na condição de de palestrante dor de dono dor de dono quando ele trabalhava no mercado né chamado nacional que é um mercado que era muito grande em Porto Alegre ele foi trabalhar na loja na principal loja desse mercado na E aí lá tinha né a a gerente do Mercado a dona Guilhermina que ela falava assim que eles tinham que sentir dor de dono então tinham que se colocar no lugar do dono né então Eh bater as metas se olhar uma coisa tem que fazer porque o dono
Vai se incomodar então é aquela coisa do patrão tentar fazer com que o funcionário pense isso também é seu então cuida disso aí a gente sabe que não né tudo isso é balela tá aquilo ali né Se fosse nosso nós teríamos o direito de ir lá e pegar e aí eu vou voltar pro livro o livro o livro Os supridores que é exatamente isso que ele faz né Isso aqui é nosso então ele começa a pegar as coisas do mercado e dividir com os outros funcionários do mercado tá E lá no final ah e lá
no final né ele um dia aparece um vendedor de guarda-chuva lá que tá passando fome e ele tenta roubar uma bolacha e aí todo mundo no mercado vai lá dar uma bifa no vendedor de guarda-chuva e todo mundo né o vendedor levou ele pra salinha e todo mundo vai lá D uma D uma bifa e o e a crônica termina assim dor de dono os funcionários se sentiam donos da bolacha que o venedor de guarda-chuvas tentou roubar tá então pensa pensar refletir tá isso é importante aqui AVC ADC a a ABC ABC fala né agora
não vai falar sobre o personagem né não é em primeira pessoa ele vai falar sobre um cara chamado seu Leopoldo que é um homem já de cabelo branco né que trabalhava né ali numa portaria de um prédio e o seu Leopoldo vai um dia embora para casa vai feliz né pensando ah eu vou dar né um um beijo na preta lá quando el chegar em casa só que antes ele passa né ali em um um mercadinho né na verdade no boteco ele passa no boteco né As crianças estão por ali e ele começa a passar
mal né ele passa mal e ele tem um AVC ali ele começa a sentir uma dor aguda né ele tem um AVC ali e ele e ele acaba acaba caindo né Esqueci de falar que o esse boteco ele tinha uma grade né não era aberta o dono do boteco não perdeu tempo sacou do bolso a chave da grade e apressou-se abrila era uma situação de máxima urgência não podia deixar aquele fedil e esos CAF deiros com os r$ 1 que r$ 1 tá R 100 que o seu o idoso tinha né Alguém leva aqueles R
100 ali do Seu Leopoldo então ele não se preocupou com o seu Leopoldo né como a gente pensa que ele vai se preocupar ele se preocupa é com r$ 1 e ele corre para Jaí moleque dos infernos decai esse dinheiro no momento seguinte a multidão de crianças que até então se achavam Unidas lá na frente do colégio esperando os porções serem abertos trataram de atravessar para o lado de cada Rua as carreiras aos Britos como uma manada de animais enfore cdos aproveitando que o comerciante tinha saído e deixado a grade do boteco aberta invadiram o
estabelecimento e puseram s saquear as prateleiras Enquanto isso o cão encardido lambia os beos do Seu Leopoldo Na tentativa desesperada de reanimá-lo então ou seja três situações o cara por R 100 ele sai correndo atrás né para recuperar esses R 100 as crianças que aproveitam para sacar o boteco dele e o cachorro que tenta tenta reanimar que é o que se preocupa com o seu Leopoldo ali tenta reanimar o seu Leopoldo né então questões ali né lembrando bastante o conto uma vela parad daril do do Dalto entrevista papum então ele está num ponto de ônibus
e aí passa um bêbado e passam Algumas crianças e vem chegando ônibus e dentro do ônibus tinha um policial a paisana os adolescentes roubam o bêbado né né roubou um bêbado tá e saem correndo então ele vê toda essa ação e aqui é a condenação da forma né está condenando a forma como os policiais agem então o policial vê aquilo lá sai com pistola em punho e grita ei ei não corre cara falar não corre né tipo os adolescentes nem tinham visto cara e o cara fala não corre claro que os caras vão correr né
então claro que os meninos vão correr e aí no que os meninos correm né e ele chama o policial de porco o porco tava parado bem na nossa frente dobrou um joelho para poder mirar melhor estendeu a pistola fez a mira não acreditei que ele fosse mesmo atirar os adolescentes espalharam cada um Correu para um lado diferente o porco ficou escolhendo em qual mirar escolheu o guri que já estava do outro lado da da salgado correndo em direção as aerolíneas argentinas o porco atirou o cara o porco atirou mesmo a pistola cuspiu fogo bem na
nossa frente o monte de faísca bem na nossa frente a tá então ele mata ele volta pro ônibus e fala pro motorista né vai vai vai vai vai tá E ele fala né que não ele não viu ele é é é ele viu ninguém contou não ele mesmo viu não precisa né Essas coisas que acontecem matar um menino ali né Poderia ter simplesmente pegado mas ele mata né sociedade assim infelizmente e a crônica termina mas eu vi eu vi eu sei o robocop do governo é frio não sente pena só ódio e ri como a
hiena e o guri parecia comigo eu entendo quem desiste eu entendo quem desiste né já tem essa coisa né de que ele entende quem realmente desiste né é a a ele estava ali para sair né ele tinha um único par de tênis e ele fala que ele sempre gostou Dear de chinelo mas ele resolve lavar aqu tênis que está sujo e ele vai precisar daquele tênis e ele não tem outro ele precisava vir lá né hum tirar uma foto trx4 fazer os xerox documentos para fazer a matrícula no Colégio Aplicação da federal ou seja para
ele fazer o EJA né só que ele chega lá dá tudo errado né Eh à vontade de tomar um latão ele sempre cita o latão aqui tá importante latão aparece em várias crônicas tomar um latão um latão um latão de cerveja né aquela lata maior de 473 ml aquela lata maior de cerveja Imagino que é isso tá Ah e a vontade de tomar uma cerveja mas ele não pode gastar o dinheiro porque senão ele vai né como que ele vai pagar ali e o dinheiro falta né Tem pouco dinheiro o dinheiro é contadinho e ele
tá com fome né Precisa comprar um doce Ali pela gravida entra no primeiro mercadinho e ele pergunta ass bombom tem quanto é é R 1 Ouro Branco Não este aqui ela me mostrou o bombom era de uma espécie que eu nunca tinha visto É bom isso aí bem bom comprei e comi ao contrário do que diz a música aquilo era bombom mas não era bom tá E essa crônica inclusive ela tem uma foto né do lcar do lugar onde ele tem que passar né a subida ali tá a a a visão que ele tem de
um de uma de uma dea da parada 14 da Lomba do Pinheiro né que é um subidão e ele tem que fazer aquele caminho muitas vezes escrevi essa crônica no dia 18 de janeiro de 2019 E postei no Facebook junto com a foto hoje mais de 2 anos depois estou presso a me formar no ensino médio me formo nesse semestre Então pessoal já terminou o ensino médio tá tinha falado lá anteriormente né terminou assim Cumpri a promessa não desisti em muitas ocasiões tive que ir e voltar a pé duas horas para ir e duas para
voltar às vezes debaixo da chuva às vezes com câimbra nas pernas em muitas ocasiões achei o ambiente do colégio hostil depois veio ainda a tragédia da pandemia com ela a problemática e a ver Mas cumpri a promessa não desisti e agora mais do que nunca eu entendo quem desiste então né aquela coisa eu entendo que ele existe é difícil PR caramba tá então eu entendo que existe Chegamos aqui ao final da primeira parte tá então próximo vídeo a segunda parte aqui do livro Pessoal peço que você chegou ao final né Curte o vídeo aí se
inscreve no canal dá uma forcinha aqui pro professor continuar a fazer vídeos para vocês para continuar com esse trabalho de literatura que não é fácil trabalho para caramba e né não às vezes não alcança tanta gente tá então eu preciso desse engajamento pro Canal crescer mais para chegar para mais para mais pessoas tá Espero realmente que tenham gostado por hoje é isso e simbora estudar
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