O PIOR MOMENTO DA VIDA - PRISCILA FANTIN E BRUNO | Cortes do Inteligência Ltda.

E aí E aí o tempo tem muita gente pedindo para Priscila falar sobre acho que onde ela vai perguntou isso qualquer programa que é sobre o Pedro de depressão como isso afetou a sua carreira E como foi superar e voltar para voltar a atuar depois disso que é por quê que foi nessa Sônia tempo quando eu fui diagnosticada foi em [Música] 2008 o Lobato mandou o nome da mãe já passei passei que eu mandíbula lbr lbr e o site é www lbr.com ela bagunça bom então eu não lembro eu tinha 28 anos eu acho que

foi 2008 não mas eu não teria 28 eu não sei eu tinha acabado de fazer o quê assim eu tinha aí que eu não lembro o [Música] meu eu tava fazendo foi 2008 foi final de 2008 que foi a primeira peça de chato que eu fiz foi depois dos 7 Pecados tinha feito novela sete pecados encerrada a novela e comecei a fazer essa peça fiz por uns três meses e já tava bem na verdade eu sair dessa novela já bem esquisita assim receita de cansado e de cansaço ele estava se acumulando já há muito tempo

porque eu vivia muito mais como eu disse né de nas novelas dentro do estúdio do que na minha vida eu antes de falar sobre isso com deve ser punk uma novela tipo você fica disponível semana inteira o dia inteiro é assim é assim você entra de dia no estúdio e perde a noção da hora porque se você não ver o dia passar que você tá lá dentro né Tipo aqui assim não sei né fechado e quando você sai já tá de noite e tem que eu já tenho que é E aí Tem que decorar texto

né E ai aí na verdade é onde a gente consegue ter mais grana quando a gente faz alguma Clube cidade que não é necessariamente atrelado a não é uma obrigação né você não vai fazer mais participar de programas é uma obrigação antes Rodrigo para divulgar os novela capa de revista também é bem-vindo as matérias ensaios e tudo mais então é é tudo e atender as pessoas na rua então é mano Então nesse fique total e quando termina a novela parece que e eu emendei 10 10 anos nesse pique aí vem sim sem ter um mês

dois meses de sério uma senhora e aí tipo eu terminar vão uma novela já com a outra engatilhado assim antes de terminar já tinha tido o convite para uma próxima E então assim eu não vivia minha vida não vivia eu não me via né não tinha as minhas amigas que eu que são lá de BH não tinha eu não sabia e o roteiro ou vive as personagens e eu fui ficando vazia então quando eu terminar de sete pecados que foi uma personagem que eu ia eu também tinha um um erro assim meu de me envolver

com a personagem que eu tava fazendo então a Beatriz ela era a sinopse era a seguinte Beatriz era uma mulher que tinha todos os pecados e conhecia Dante que era um cara que não tinha nenhum pecado e aí eles se conheciam ele era casado tinha família eles ela era dona de uma boate eles iam é ele ia fazendo com que ela através do amor fosse deixando de pecar e ela ia levando ele para alguns pecados e a rolar uma gangorra o que não foi bem aceito pelo público então isso não aconteceu de fato mas minha

personagem era A Pecadora assim na então eu sou o jeito dela ser era um jeito que para mim era ciclo pelo meu pelo que eu acreditava na minha vida e eu realmente vivenciava muito ali as emoções dos personagens e tudo mais então hoje Vivem como como eu não sabia separar eu não tinha técnica o suficiente não tem estofo suficiente para fazer para trabalhar tanto para ligar para ligar e desligar e tudo mais eu acabei me sujando entre aspas assim né daquela personalidade assim e aquilo não me fez bem eu não me sentia bem e aí

eu fui fazer essa peça e a peça é a história de uma menina que tem depressão então eu vivenciando aquela peça que eu fui meio que me identificando muito com aquilo que a personagem sentia na peça que era vergonha dos pés e aí quando deu sei lá dezembro que ia ter um hiato para peça reestreia em janeiro aí eu pedi para sair porque eu tava já muito mal de cabeça assim eu tava com na época não sabia o nome de nada mas ela tava tendo Pânico estava com crise de ansiedade eu não conseguia entrar no

elevador eu tenho eu não conseguia falar com ninguém no telefone eu tinha medo de encontrar pessoas na rua eu saio na rua achava que todo mundo absolutamente todo mundo tava olhando para mim me julgando mal mania de perseguição então eu comecei a perceber que eu tava esquisita E aí eu queria eu tinha uma passagem é de uma festa que eu tinha sido convidado enquanto eu ainda tava no novela com a novela estaria em Paris e eu não pude ir por causa de gravação então fiquei com aquela passagem ia dar um ano dessa passagem fevereiro a

gente tava em dezembro e aí eu fui falei quer saber eu vou para lá para entender se é tudo coisa da minha cabeça o ou se realmente alguma coisa faz sentido nisso tudo que eu tô achando do mundo né achava que o mundo estava contra mim e aí foi para lá fiquei dois três meses lá tentei ter uma vida mais normal possível assim tipo Realizei um sonho de adolescente quero trabalhar de garçonete no restaurante mas lá eu só me Embura Key mais assim eu fiquei muito sozinha mas sozinha eu comigo mesmo na verdade né tentando

aprender a língua mas eu comigo mesmo é que é o problema né Eu acho que tem uma coisa assim que eu entendi que o nosso pior inimigo é a gente mesmo e a minha cabeça tava não é um jeito tal assim que ela tava me infernizando assim sabe eu não conseguia lidar com meus próprios pensamentos Oi e aí eu precisei voltar porque eu não tava me aguentando E aí fiz uma avaliação uma quero uma psiquiatra na época e aí ela me diagnosticou com uma depressão crônica aguda ou seja tipo já tava filha favor já tava

avançadíssimo ali e aí eu comecei a me cuidar lá em comecinho de 2009 né E aí eu precisei dar uma parada assim na verdade eu acho que a depressão ela vem entra na vida de uma pessoa ou qualquer era ou algum outros é transtorno mental assim para te parar de falar para o meu para um pouco para um pouco se você continuar assim você vai morrer é basicamente isso foi isso um alerta para um pouco cuida de você olha para você faça coisas por você e eu não fazer nada por mim eu fazia pela pelo

trabalho pela profissão pelos outros para expectativa dos outros bom então foi um Foi um momento assim necessário que eu precisei me afastar um pouco e foi tentando retomar Sim eu lembro que a primeira primeiro trabalho que eu fiz depois eu ainda avisei não tinha tanto tempo que eu estava me cuidando assim eu avisei que eu tava que eu tava com depressão e que eu achava que eu não ia ser capaz e o diretor ele foi muito era uma peça de teatro ele foi muito [Música] muito muito acolhedora assim comigo ele fala olha minha mulher também

tem então eu entendo como funciona eu acho que você começando a se movimentar eu claro sabendo tinha parando vai cê vai começar a sair dessa e a peça tinha galera muito física ela tinha esgrima tinha parkour tinha dança flamenca então toda essa coisa física começou também ajudar a produzir neurotransmissores né que faziam bem ali para o meu cérebro para o meu funcionamento e foi realmente ficando melhor Então aprendi a lidar por 10 o anos com essa com essa doença é E aí eu realmente me curei assim só porque eu aprendi a lidar mas eu tinha

muitas fugas também é ou de pessoas tipo não ficava sozinha sem comida também comida ou de tomar uma cerveja mas acho que era mais de pessoas ter pessoas ao lado ali para preencher alguma coisa porque eu não conseguia ficar eu comigo mesmo Então na verdade eu só aprendi a lidar Pânico faculdade eu tô sozinha vai vir as coisas Exatamente exatamente Então até o eu consigo eu tinha pela televisão para ter uma coisa falando medo de me encarar eu tinha medo de dar ouvido sabe eu não sabia lidar comigo com aquilo tudo que tinha dentro de

mim que eu ficava adormecendo com outras coisas e aí quem me deu essa coragem que foi o Bruno depois de tantos anos né a gente se conheceu no em 17 bom então eu já tinha lido dez anos passados Tá certo tô fazendo as contas certo porque eu Sou péssima de conta 2008/2017 há quase dez anos é vivendo dessa forma assim e aí ele com ele o Bruno ele conseguiu me dar um suporte um apoio que eu não nunca tinha nunca tive na vida então a partir desse dessa mão estendida eu comecei a ter coragem de

me encarar comecei a me olhar comecei a me escutar comecei a entender EA dar nome certo para as coisas que eu tinha vivido que eu tentava fingir que não era aquilo Porque era demais para eu aceitar Então eu fui aceitando fui tomando todas as porradas minhas comigo mesmo assim Oi e aí sim eu fui encontrando mesmo um carinho um caminho de preenchimento meu de mim mesma né com todas as as as falhas os defeitos os erros que eu cometi me entendendo e me acolhendo porque eu acho que uma coisa que acontece muito no começo desse

processo é a gente não gostar é claro que a gente não gosta daquilo que a gente fez que a gente não não não não acha legal né E que a gente finge que não fez ou tenta a gente camufla muito né as coisas assim dá uma dissimulada dá uma deturpada tenta não pensar justamente porque a gente não aceita que a gente possa ter feito coisas que fizeram mal para gente mesmo então acho que o Primeiro Momento a gente ter raiva da gente mesmo por ter feito certo as coisas então passa o são várias fases assim

né até passar primeiro pela aceitação depois pela por essa raiva e aí a ter a compreensão e você acolheu o seu seus defeitos e os seus erros é um processo muito longo e muito muito muito difícil ser muito dolorido que exige muita coragem que existe muita força e que ele é muito mais certeiro quando você realmente tem um apoio né então foi fundamental ter esse apoio e eu só tive coragem de percorrer esse caminho que eu sabia que que o Bruno tava do meu lado assim e que ele me ajudou a abrir os olhos né

dá nome para as coisas que às vezes eu não sabia Eu não queria enxergar então foi foi bem e foi bem difícil mas foi bem intenso e preenchido Sim foi bem real né Foi bem palpável é concreto não teve fuga não teve no filho tem 4 anos que eu não bebo mais nada de álcool que eu não na verdade você hoje em dia eu sinto cheiro eu já fico porque eu sei que estão quero que era um lugar de fuga para outra coisa é E no fim das contas são coisas tanto pessoas ou bebida ou

comida ou qualquer droga o remédio são coisas que no final das contas remédio entre a entre em partes né porque às vezes você precisa daquela daquele funcionamento química o que o remédio te dá para você realmente conseguir dar um passo ou começar a trilhar um caminho ali mas tem bengalas né que te fazem reféns que quando passa o efeito daquilo que seja de uma companhia e talit bajulando out preenchendo a companhia e quando passa como você porta muito pior então em relação a companhia quando você de repente começa a entender começar a atravessar o chegar

na buscando uma cura e começa a entender que aquelas pessoas Todos estavam ali só para te usar de oferta forma a tendência você cair de novo né claro que você achou que aquelas pessoas estavam por você mas não tava por você ela tão querendo usar o que os benefícios que você poderia trazer para ele de novo errado sejam quais forem os benefícios seja entrar numa festa seja beber uma cerveja ou seja compramos o frio uma piscina é até e seja qualquer uma pessoa que dita a sua amiga tem um parente então é é muito complicado

você começa a colocar os seus limites né e as dizer não porque você não pode eu sempre fui uma pessoa que queria agradar os outros bom então eu me machuquei muito nesse nesse caminho e eu não sabia dizer não porque eu não queria que o outro ficasse magoado comigo mas eu podia me [ __ ] nesse não mas no outro não vai ficar magoada eu quero ser querida sofá E aí até eu aprender ter coragem de começar a falar não mesmo que aquilo do esse no outro mas que a gente então foi filha eles caminho

que você teve de entender um mecanismo que você vai querer ser querida né Eu estava no avião indo trabalhar eu tinha para algum lugar muito longe assim tipo no Brasil mesma três ou quatro horas de voo e a gente não vou com ela meio a gente escondido mesmo trocando trocando ela meio que chorando e pronto até entendermos junto um caminho que ela tinha né uma foto delas antes não é uma mecanismo mesmo assim inconsciente de querer ser aceita é então a gente quer ser acho que é de ser humano eu acho que não estou na

formação o ego né quando a gente a criança ainda que tem tá rolando ali a formação do nosso ego a gente fica fica muito nesse lugar e a rede social como você tá falando hoje essa qualquer desesperado para saber quantos lá que você teve quantos novos seguidores você tem independente do que seja é que a gente depende do público né como artista então para gente o peso é muito maior apoio tô perdendo a conexão público não tô perdendo Como que eu faço então né complicado então e aí quando você começa a dizer não as pessoas

começam a sumir né Total começando tipo o seu limite não serve para mim então tchau picantes E aí é muito fácil falar nossa porque ela mudou porque ela isso ela que manda e eu tive também que lidar com esse julgamento das pessoas que não entenderam que eu tava simplesmente me me preenchendo de mim mesmo entendendo o que que isso me serve o que que não serve o que que me faz bem o que que não me faz bem isso não me faz bem então não quero brigada o beleza não tô brigando com você mas não

quero ir aí eu não quero o jeito então assim é um caminho longo assim difícil mas que vale muito a pena porque se encontra você se encontra né isso te dá uma paz e uma strass muitas certezas na vida assim isso por si só já é muito mais tranquilo e você para trilha o seu caminho com muito mais segurança e com muito mais amor próprio né que eu acho que é o principal assim o autoconhecimento o amor próprio andam juntos e são necessários para todo mundo e aliás quando você fez eu pergunto eu até falar

isso mas eu comecei a falar eu acho que são coisas que sempre é bom a gente falar né Quanto mais a gente fala sobre isso melhor porque às vezes tem muita gente que tem depressão O que passa por algum transtorno de ansiedade e que não sabe lidar ou que não sabe como começar ou não sabe como trilhar um caminho de cura e tudo mais e aí eu ia dizer que hoje a gente não sou hoje o nosso episódio do nosso podcast que é o canal e vamos falar de amor sem dizer eu te amo e

chama truques que somos nós dois né normalmente a gente recebe convidados e quando não tem convidado esse é o nosso segundo episódio sozinho a gente dá o nome de tics E aí eu pergunto para o Bruno justamente isso que eu fiz parte de uma campanha do Setembro Amarelo onde tanto a minha fala em relação ao meu depoimento em relação a doença é importante mas também o que fala elucidar as pessoas que fazem parte da convivência de alguém que tem um transtorno mental Então como lidar com alguém que tem um transtorno mental né Então nesse eu

fiz essa pergunta para o Bruno então a gente fala abertamente lá sobre algumas crises que eu tive né E como a gente lhe lhe dou entendeu eu lhe dou com elas não como nós lidamos com elas e enfim confiança superação tudo isso então se quiserem saber um pouquinho mais tem lá também no nosso Episódio de hoje é e outra coisa que o pessoal perguntou aqui é que no seu tratamento foi tanto com medicação mas também exercício físico alimentação você acha que foi a primeira um primeiro momento teve que entrar na indicação porque arma de pressão

química é antiga zero produção de serotonina é então sim tem que começar com medicação e psicoterapia e depois eu fiquei só com a psicoterapia e tentando manter a atividade eu acho que quando a gente tá com corpo em movimento e isso ajuda aos ao próprio organismo a produzir os neurotransmissores que a gente precisa assim é um círculo né tanto negativos quanto positivos e mantém seu corpo em movimento você vai se mantendo saudável e não é só não tô falando de estética em E aí tem alimentos que a gente sabe que ajuda também né [Música] e

quimicamente falando né ao a produção então se você realmente tem uma alimentação regular e uma prática de atividade física também com certeza você vai equilibrar as suas seus hormônios né algumas coisas que realmente trazem um pouco dessa depressão em alimentos que ajudam tem triptofano por exemplo a G1