E aí Oi boa noite Boa noite minha gente fez um bem-vindas bem-vindos e bem-vindos sua mais uma aula aberta de terça-feira como vocês estão hoje eu estou um pouco improvisado aqui não estou no ambiente que normalmente faço as lives então tem uma luz que não tá talvez não acho nos ajude tanto a gente vai torcer para que a conexão funcione até o final da nossa Live nossa nossa aula aberta porque eu não queria deixar de cumprir o meu compromisso com vocês meu compromisso de toda a terça-feira mesmo não tando Nas condições idroid então mesmo sem
condições ideais são os cachos aqui mesmo no estado Nas condições ideais nós vamos cumprir o nosso compromisso a gente Foca no conteúdo e bora não é mesmo porque o que importa boa o Gris Natasha Priscila quem já tá por aí Bom dia gente minha gente hoje vamos falar sobre trauma transgeracional isso não se vocês me escutam bem se apesar da luz não está das melhores vocês me veem bem que hoje nós temos um papo interessantíssimo Boa noite Dani todo mundo é me deem aquele alô se o som tá chegando para vocês se a conexão Tá
ok porque como eu disse eu tô em um outro ambiente mas eu não queria deixar de cumprir o meu compromisso com vocês então mesmo no improviso nós teremos nosso bate-papo de terça-feira o Gisele são ok ok ok ok boa noite esi só o pó da rabiola de cansaço mas só que reforça é muito bom muito bom dia também tô aqui sem me porta apesar de mas é como eu disse um pouco mais improvisada hoje queridas e queridos e queridas hoje o nosso tema é trama transgeracional Como identificar trauma transgeracional nos seus pacientes nos seus clientes
eu gosto sempre de começar com uma história nesse caso que é sobre há aqueles momentos em que nós recebemos para atendimento né os terapeutas aqui presentes é um perfil que eu eu falo né primore tá sempre ordinariamente não sei que essa palavra para A Terapeuta E aí tem sempre um momento que a gente recebe nos nossos atendimentos pessoas que nos procuram por exemplo por uma queixa de relacionamentos Por uma questão de comportamento pode ser por exemplo uma compulsão alimentar ou uma compulsão por trabalho por compras é e por entretenimento por sexo e essa pessoa quando
a gente começa a tentar entender um pouco da história e seja qual for a modalidade terapêutica que você trabalha você minimamente vai ter uma conversa com a pessoa que te proteje te procura para tentar entender um pouco da história dessa pessoa ela relata uma infância harmoniosa você não vê indícios de que um vínculo primário tenha sido um vínculo ansioso ou mais dos organizado por exemplo ou experiências na biografia dessa pessoa que possam marcar antes e depois como acontece por exemplo em eventos traumáticos muito dramáticos não é má solitariamente que está me ajudando Obrigada Cris pelo
auxílio majoritariamente não saiu hoje essa palavra eu falo mais solitariamente para para terapeuta isso mesmo bom então você essa pessoa chega a terapia com uma demanda o de relacionamentos E aí você identifica padrões como por exemplo dependência Qual a dependência emocional é ou você identifica padrões de comportamento como as compulsões vícios ou você pode identificar padrões de comportamento como hiper vigilância a pessoa parece que está sempre em estado de alerta sempre se protegendo de alguma coisa é o irritabilidade parece que qualquer menor ocorrência é do dia a dia tira do sério procrastinação ou indecisão severas
né que a pessoa tenta mudar a tenta mudar e não consegue e apesar de todos esses relatos é e não identifica nada na história dessa pessoa que possa justificar o que pareça se correlacionar com esses com essas queixas atuais É nesse momento que a gente começa a pensar em trauma transgeracional E aí eu gostaria hoje de fazer uma live bastante conversada com vocês então vou parar em alguns momentos para olhar os comentários para ver perguntas ou contribuições que vocês tenham a fazer para nossa para nossa conversa de hoje é mas vamos entender de que tipo
de trauma transgeracional nós estamos falando aqui nesse perfil que é um perfil que uma abordagem trauma informe porque muitas modalidades terapêuticas falam de transgeracionalidade e às vezes com lentes muito diferentes por isso é importante a gente alinhar é soube que lente estamos olhando para esse fenômeno para que todos ficamos na mesma página do livro não é verdade então dentro dessa abordagem que eu proponho para vocês o trauma transgeracional ele vai ser entendido e como é a transmissão de uma geração para outra de paz para os seus descendentes para os seus filhos que podem transmitir para
os filhos deles e assim por diante não só sintomas de traumatização como eu citei agora pouco e per vigilância né pode ser um sintoma de traumatização em estado de alerta mas ativado mas vai transmitir pode transmitir também comportamentos que foram utilizados pelos ancestrais para dar conta da situação desafiadora para lidar com os eventos traumáticos ou seja podem ser transmitidos de uma geração para outra as defesas os mecanismos de defesa que foram mais utilizados e que melhor é se fizeram né que foram mais eficientes e a lidar com as situações desafiadoras então a transmissão ela é
tanto de sintoma traumáticos e isso pode ser inclusive fisicamente já que estamos entendendo o trauma como um evento psicofísico na Quina mesmo como pode ser através de comportamentos dos pais dos avós dos ancestrais é hipótese de defesas também tá pegando da primeira parte pegando a transmissão de de comportamentos de uma geração para outra de comportamentos defensivos de uma geração para outra quando a gente pensa em traumas transgeracionais é nós podemos olhar sobre duas lentes sob a lente da família da história daquela família na biografia daquela família de algo que foi vivido pela mãe pelo pai
pelos avós pelos bisavós e foi sendo transmitido e tá dentro daquele sistema familiar e nós podemos pensar em comportamentos defensivos indefesas de sobrevivência transmitidas a partir do que foi vivido por toda uma categoria de indivíduos de geração para a geração e a gente tá falando de um calma translacional e também o histórico pegar dois exemplos para vocês nesse sentido então uma família onde avó por exemplo é viveu trauma de desenvolvimento né teve no seus vínculos primários um vínculo ansioso vínculo inseguro Digamos que ela tenha sofrido algum tipo de abuso ou negligência dos seus pais que
fez com que é os relacionamentos para ela se tornar sem também fonte de medo bom e as vias da segurança e do pavor ficaram confundidos e ao lidar com a educação dos filhos e essa pessoa essa avó que tava lá ferida de dando com as próprias marcas dos seus traumas na condução do vínculo com seus filhos pode transmitir esse esse mesmo tipo de vínculo seguro não vem com ansioso eu vim com o nome de Valentine vínculo desorganizado porque foi a forma como ela aprendeu a se relacionar no passado bom então aquele momento em que ela
está lidando com suas próprias máculas ao lidar com a sua descendência ela também transmite um tipo de trauma de desenvolvimento um tipo de trauma de vínculo que foi a forma como ela aprendeu a se relacionar E aí a gente tem uma cascata de uma geração para outra que tem a ver com uma transmissão de trauma pelas relações pelo trauma transgeracional ela forma como eu aprendi a receber ele dá afeto ou como eu não aprendi a receber da festa e se eu não aprendi eu não posso transmitir eu vou transmitir o tipo de relação que eu
aprendi Tão Seu aprendi que disciplina violenta é afeto é isso que eu vou transmitir a minha descendência EA gente tem uma sequência de traumas de desenvolvimento sendo transmitidos pelo comportamento G1 e quando a gente pensa entrar uma histórico né peça falamos para me trazer geracional e calma histórico essa transmissão ela acontece muito nas defesas traumáticas bom e como como as pessoas foram aprendendo a lidar com as situações que estavam expostas e elas vão passando essas defesas tanto pelo comportamento quanto pela epigenética para sua descendência vamos pegar um exemplo que eu acho que é o mais
claro de todos que o exemplo do é do racismo né É então hoje a gente vive ainda hoje numa sociedade pessoas pretas descendem de pessoas que foram escravizados então antepassados passaram pela escravidão pelo medo inerente da Morte pela crença de menor valor pela crença de não dignidade E à medida que essa descendência foi acontecendo essas pessoas foram tendo que aprender a sobreviver e desenvolver em termos de defesa e muitas vezes esse mecanismo de defesa se torna uma hipervigilância eu não sei de onde vem o perigo e eu não sei de onde o pai vira o
próximo ataque Então dentro de um relacionamento afetivo por exemplo eu posso me tornar hipervigilante porque eu acho que eu posso e receber no lugar de afeto dor e sofrimento a qualquer momento muito comum em pessoas pretas e aí eu vou chamar atenção para os terapeutas aqui presente que atendem pessoas pretas você vai sempre pensar entrar uma transgeracional é muito comum encontrar pessoas com sintomas de hipervigilância irritabilidade é sintomas de hiperativação sistema nervoso altos índices de cortisol respostas ao estresse cronificados e às vezes você Olha esses sintomas ele tá lá numa geração como a minha geração
por exemplo e não é minha geração que já nasci Numa família de classe média nós não éramos ricos em nada mas eu mas eu nasci Numa família de classe média consegui estudar em boas escolas eu não vive o que os meus tataravós viveram em relação por exemplo a escravidão mas você vai encontrar em pessoas de um gerações bem mais para frente e sintomas de resposta O Expresso congelados e a gente tem um trauma histórico que ele me atingiu sua biografia daquela família ele atingiu um grupo maior de pessoas no período da história em que o
trauma era algo visto como natural se você tem um outro tipo de uma transnacional que é o trauma que atinge é dentro da biografia da família mais situações coletivas Então a gente tem muitos estudos de Traumatologia nacionais nos descendentes de veteranos de guerra por exemplo todos esses exemplos que eu tô dando pra vocês de trauma transacional nós temos a transmissão tanto de comportamentos pela forma como a pessoa recebe a educação porque se eu tô sendo criada por alguém que Precisou se defender desde sempre que precisou criar um sistema de alerta que fosse suficientemente bom para
identificar o menor risco e o menor perigo que precisou sustentar grandes respostas ao estresse para sobreviver isso vai aparecer do ponto de vista comportamental na educação dessa pessoa Ah mas isso aparece também do ponto de vista neural e do ponto de vista ou não então é as pesquisas que sustentam a ideia da do trauma transgeracional ela se baseia um muito nos estudos se encontram por exemplo circuitos neurais muito alterados em crianças Muito pequenas em crianças vítimas de sobrevivente de trauma dos mais diferentes tipos de trauma crianças Muito pequenas que nascem com o circuito neural já
alterado e bastante compatível com o cérebro de pessoas traumatizadas são encontrados também muitas alterações hormonais em crianças Sobreviventes de crianças filhas de Sobreviventes de pet né uma pesquisa que eu sinto muito Sempre é com as mães que estavam grávidas mulheres grávidas durante o World Trade Center e e esses bebês nascerão com o índice muito abaixo de cortisol do que eu e o que ele Pet aí para os meus alunos de calma eu já sabem isso no pet o tecto é um tipo de trauma em que é muito comum você encontrar níveis de cortisol abaixo do
normal ao contrário de outros traumas é que é o que nos sustenta que sustenta essas pessoas também sustentam a hipótese de tipos de trauma diferente fazem alterações na bioquímica do nosso organismo diferente no caso do teste a gente tem nível muito baixo de cortisol porque o cortisol ele é ele não é um inimigo comum a gente pensa ele a gente liga muito cortisol estresse né mas o cortisol em níveis basais ele é importante para a manutenção da saúde do organismo e ele que corta a resposta ao estresse esse é o nosso nas pessoas é sobrevivente
de Tet cuja resposta ao estresse permanece ativa e se o teste e só transtorno do estresse pós-traumático é uma resposta aquela situação que permanece ativa e circulando dentro do nosso sistema o nível de cortisol em geral são bem baixos e esses bebês é por exemplo filhos das mães que estavam grávidas no longo do Playcenter que passaram por um trauma é de choque nasceram com esses bem baixos de cortisol então a toda toda a literatura sobre Palma transgeracional a fala Calma em forma de sobre traumas na geracional vai se apoiar tanto no que é transmitido do
ponto de vista é físico quanto do ponto de vista comportamental e não é porque uma vez que o meu comportamento está alterado pelo travou eu vou transmitir isso na educação da minha descendência certo eu vou ver aqui que que vocês estão falando Oi boa noite Rita então todo trauma de desenvolvimento seria antes um trauma transgeracional um sendo consequência do outro Ótima pergunta Aline esse pelas pergunta que bom que você fez ela porque eu queria muito chegar nessa relação Então o que vai acontecer nós não podemos afirmar que todo trauma desenvolvimento seria antes um trauma transgeracional
Mas a gente pode afirmar que os dois tipos de traumas tem uma relação muito íntima e muito próxima né Existe uma grande probabilidade dos traumas de desenvolvimento acumular entrar uma transgeracional Mas você pode ter um trauma de desenvolvimento que começou naquela naquela geração né Então vamos pensar em em e em que teve depressão pós-parto e que a partir dali com o seu comportamento EA sua vinculação com aquele bebê ela ficou prejudicada a gente pode ter aí um processo de trauma de desenvolvimento que não necessariamente a Trama transgeracional Então nem todo trauma trânsito trauma de desenvolvimento
vai se caracterizar em um só uma transgeracional mas muitas vezes o trauma transgeracional vai gerar trauma de desenvolvimento Deu para entender porque como a gente vai transmitir também pelo comportamento muitas vezes que eu recebo das minhas gerações passadas é o que eu vou transmitir para mim a descendência Então nesse sentido é eu falei das defesas ativas agora pouco né então eu vou Digamos que fiquei per vigilante porque nasci numa sociedade e é racista né Então meus não ter passado não sabia de onde vinha o perigo poderia ser qualquer momento de qualquer lado amido ela ficou
hiper ativada teve uma redução da atividade do do hipocampo com a qual o menor sinal de perigo a pessoa reage com defesas e quando eu quando eu estou educando a minha descendência essa defesa ela vai ser transmitida do ponto de vista comportamental também porque de alguma forma mesmo que não consciente eu vou ensinar a minha descendência que ela precisa se defender porque eu acredito que a forma de sobreviver então grande parte do trauma de desenvolvimento é eu digo o trauma transgeracional vai gerar muitas vezes trauma de desenvolvimento Nem todas as formas de desenvolvimento É transgeracional
mas o inverso é mais verdadeiro Então é isso é uma coisa extremamente importante outra coisa importante que nós precisamos pensar quando a gente fala em trauma de desenvolvimento é sobre memória porque esse caso que eu sei para vocês agora né então lá no começo a pessoa chega para você procurar o momento essa pessoa te diz que é que ela teve uma infância harmônica foi muito amada pelos Passos recebeu tudo que queria e ela apresenta comportamentos que são comportamentos compatíveis com defesas traumáticas você não consegue encontrar na biografia dela nada que justifique esses comportamentos É nesse
momento a gente tem que pensar que a gente não trabalha só com a nossa memória declarativa né que é aquela memória que a gente consegue resgatar os acontecimentos e na ralos de acordo com uma sequência a gente também se de memória declarativa e essa memória ela começa a se solidificada por volta dos 3 anos de idade mas antes disso nós já temos um banco de memórias é todo nosso corpo e principalmente nosso sistema nervoso guarda mesmo desde as nossas experiências entre o útero então eu não vou entrar tanto no tema memória aqui nessa nossa aula
de hoje porque não é o foco objetivo mas quando a gente fala de tomar comer geracional é muito importante lembrar aqui existe uma memória que não é a memória declarativa que a memória implícita que é uma memória que ela é guardada nos nossos outros sistemas em todo nosso corpo é um grande banco de dados de memórias e essas memórias ficam gravadas das mais diferentes formas e muitas vezes elas não vão chegar com ignição para que nós possamos na ralas então às vezes a gente tá falando tá com um paciente com cliente com o raciocínio construído
para trauma de desenvolvimento mas esse trauma ele pode ter sido tão precoce ele pode ser um trauma de desenvolvimento e não transgeracional porque ele foi tão precoce que a memória declarativa ainda não tinha maturação suficiente para que essa pessoa conseguisse decodificar as experiência e na sala no futuro então então experiências intra-útero experiências de parto experiência nos primeiros anos de vida vão ficar registradas nesse banco de memórias que nós temos que não é só o sistema nervoso central que é a nossa me é implícita E aí muitas vezes aparecem comportamento padrões de relacionamento que são ativados
por é uma situação que parece ser uma situação do cotidiano e é uma situação como um cheiro um gosto marcou e a isso me ativa um estado de ansiedade de hiperatividade do sistema nervoso de alerta e eu não consigo associar nada essa situação porque essa experiência pode ter sido pré-verbal ela pode ter sido anterior a linguagem ela pode ter sido anterior a um período que eu já conseguiria decodificar essa experiência e guardar na minha memória declarativa por isso a fonte de informação que é a fala do nosso paciente do nosso cliente ela é muito importante
mas ela é só uma das fontes de informação quando a gente pensa em trauma né porque o trauma ele tá no corpo eles são as marcas né Bruno deixadas pela pelo evento no corpo na mente no cérebro da pessoa traumatizada e nesse sentido a pergunta a pergunta que eu coloquei para vocês né na no título da Flávia Como identificar uma transgeracional nesse sentido eu tô que eu tô querendo dizer para vocês é que às vezes vai ter um limite ali entre o trauma transgeracional forma de desenvolvimento entrar uma pré verbal né temporalmente precoce é que
vai ser muito tendo e que a gente não vai chegar uma precisão amarrar exatidão já que nós estamos falando de uma depois de ciências exatas então muitas vezes a gente vai levantar hipóteses diagnósticas da hipóteses de trauma é transgeracional ou de forma de desenvolvimento mas tem um limite a like essas coisas sim ter passeiam e que aí a gente não precisa chegar nesse ponto demais é isso ou é aquilo é o que o que importa é que você tá vendo do trauma na sua frente naquele momento eu vou te dar para vocês algumas alguns pontos
importantes que são para mim sinais amarelo para pensar em trauma de transgeracional entrar uma três geracional mas é muito importante ter em mente que quando a gente fala desses traumas que são traumas que não foram conscientizados não estão na memória declarativa do nosso paciente dos clientes a pessoa não consegue narrar sobre aquilo sobre aquela experiência a gente está trabalhando num numa zona de interface entre diferentes tipos de cravo e que muitas vezes vão se associar como eu falei agora pouco no caso do racismo você vai sempre pensar em trauma transgeracional e isso pode se associar
a outros tipos de trauma por exemplo é réptil na infância se a lenda das de ter assimilado as respostas traumática da sua ancestralidade essa pessoa sofreu uma violência na infância é repetida ela vai ser vítima de tapete complexo também então ela tem calma intrageracional Etec de complexo ou entrar uma crônico ou um trauma de desenvolvimento quando o vínculo dos Trilhos das primeiras relações foi um vínculo mais organizado um veículo cioso então muitas vezes o limite da definição de que tipo de trauma é fica tendo tem uma interface grande e algumas vezes a gente vai ter
associações mesmo de mais de um tipo de trauma Tá eu vou daqui a pouquinho falar para vocês eu só quero ver o que que vocês estão falando mas eu vou falar daqui a pouquinho para vocês quais são alguns dos Pontos importantes que podem E aí trauma transgeracional nessa perspectiva de um tipo de experiência que ela não foi vivida diretamente Então se a gente tudo é conceituar para organizar um pouco a minha fala até agora se a gente puder conceituar um trauma para geracional é aquela experiência que ela não foi vivida diretamente pela pessoa ela foi
herdada do ponto de vista não genético mais desse genético e comportamental dos seus ancestrais tanto na forma de se relacionar de contar as histórias né porque lembre se que no Tet a gente também pode assimila sintomas traumáticos por ouvir histórias de Dores de Sofrimento com pessoas significativas para nós então é e também herdadas na sua bioquímica na sua organização neural né então inclusive alguns autores que estudam muito o tept a Trama transgeracional eles advogam que o tep ele realmente é herdado ele não é só pelo fato da experiência de escutar as histórias de dor de
Sofrimento dos seus ancestrais ver dado realmente na linhagem né familiar por conta dessas pesquisas que eu citei antes né de alterações neurais encontradas em crianças Muito pequenas crianças hyperativa das né Elas são chamadas de crianças muito demandados né crianças filhas de pessoas que têm respostas traumáticas de hiperatividade sistema nervoso que nasce com essa mesma resposta traumática Já desde pequenas desde do Nascimento os índices de cortisol e etc Então temos um Limiar aí quando a gente fala em trauma transgeracional que ele é bem delicado E aí E aí E aí E aí e eles pode falar
da relação do trauma de desenvolvimento com as dificuldades do engajamento Social posso via na Live sobre trauma de desenvolvimento hoje a gente está falando de forma relacional eu vou fazer uma live sobre trauma de desenvolvimento aí eu falo desse tema Tá bom eu posso falar sobre trauma transgeracional e e dificuldade de entendimento social isso eu posso falar hoje e te amo uma das consequências na verdade a dificuldade do engajamento Social vai ser uma consequência de muitos tipos de calma porque o que é o engajamento social é ir ao encontro do outro acreditando que aquela relação
pode existir com segurança tão significa que você Experimenta uma fisiologia minimamente de segurança para conseguir estabelecer conexão porque o que acontece com o nosso cérebro quando ele está em estado de alerta quando ele entende perigo Qual é a sua vida tudo nosso organismo Ele é preparado para reagir ameaça ou perigo então quando o nosso cérebro Experimenta segurança nós somos direcionadas e direcionados automaticamente a exploração a criatividade e ao engajamento social a relação com o outro ela precisa de algum nível de segurança eu preciso me sentir em segurança muitas vezes vai ser a defesa buscada por
quê para nós mamíferos sociais nos conectarmos uns com os outros muitas vezes é a forma inclusive de passar pelas situações desafiadoras e a gente já sabe que isso realmente ajuda que o engajamento social tem um papel importantíssimo na prevenção de traumatização na diminuição dos riscos de cromatização de quem passa pela experiência traumática né então eu tô passando por um acidente por exemplo só jogo de carro e durante esse acidente eu tive comigo uma pessoa que foi uma figura de acolhimento com quem eu consegui me conectar e conseguiu me regular a partir do sistema nervoso regulado
dela isso tende a diminuir as chances de desenvolver sintomas somáticos a partir daquela experiência né é o que a gente é o que a gente quando vai passar por alguma situação que nos dá medo fala para outra pessoa vai fazer uma cirurgia não tem risco a gente não quer que tem alguém e do nosso afeto lá me fala segura minha mão por favor fique segura minha mão segura a minha mão ele tem ele é quase instintivo nosso porque é eu estou pedindo daquela outra pessoa corregulação porque o meu sistema nervoso ele tá ativado para responder
o estresse ao medo ao perigo ameaça que eu tô passando naquele momento e aí quando eu tenho uma outra figura que tá com sistema nervoso regula e a gente pode desenvolver a partir do vínculo uma corregulação ela ajuda a regular minha fisiologia para baixo por isso diminui os sintomas de traumatização agora imagine que eu tenho um trauma transgeracional ou seja nasce esses exemplos que eu dei pra vocês crianças que nasceram com circuito jamais alterados e baixos níveis de corte dólar são mais vulneráveis a nova somatizações nas suas experiências E aí essas crianças já desde Muito
pequenas vão Crescendo com esse sistema de alerta apitando o tempo todo Como eu vou para conexão e para o vínculo se eu preciso me proteger o tempo todo se antes de aprender vínculo eu aprendi estado de alerta então de uma forma geral os traumas eles vão ter um impacto no engajamento Social importante e no trauma transgeracional inclusive por conta do que eu falei por conta do trauma transgeracional é se a transmissão de defesas então em geral a gente vai estar falando de um sistema que aprendeu a se defender o tempo todo por que não sabe
de onde o perigo virar então é o tempo todo em estado de alerta e Isso dificulta relações de intimidade Isso dificulta às vezes inclusive identificar o que relações são seguras e que relações não são seguras para nós tá então no trauma transgeracional em especial a gente tá falando das defesas ativas da dificuldade de relacionamento por defesas muito ativos de reações Às vezes desproporcionais a situações pequenas Porque como se o cérebro estivesse o tempo todo sinalizando você está em perigo você está em perigo você está em perigo E aí Oi cheguei agora está chegando agora seja
bem-vinda bem-vinda e eu quero ser sua aluna venha e da veia para discutir não do trauma E aí O Alexandre tá falando observo que a constelação familiar pode ajudar traz informações de tramas transgeracionais e colaborar na elaboração na psicoterapia aconteceu muito é muito isso comigo no tocante ao sexismo pode assim como várias modalidades podem ali e Alexandra o que que eu faço opção aqui meus queridos e minhas queridas de não falar de modalidades Por que que eu não sou uma propagandista de modalidades terapêuticas eu tenho as minhas modalidades de escolha Em alguns momentos elas vão
aparecer na minha fala logo atravessa minha fala claro mas se você procurar lá no meu Instagram você não vai saber que tipo de terapeuta eu sou meus alunos sabe porque eu falo durante é as aulas quando alguém me pergunta na caixinha eu faço eu falo mas por que que eu não sou uma propagandista de técnicas porque eu acredito que não é a técnica é a questão é a questão é o entendimento de processos se você entende de trauma a psicoterapia da palavra pode ajudar a trazer informações também como uma série de outras modalidades terapêuticas podem
porque não está na técnica está em quem aplica a técnica a questão a questão é a partir do momento que você é terapeuta Você trabalha com calma e eu acho que todo terapeuta eu tinha que ser homem forma que eu sou bem radical com isso eu acho que todo terapeuta tinha que estudar trauma em profundidade porque o trauma ele é prevalente entre nós é uma força invisível que molda as nossas vidas que molda a forma como amamos nos relacionamos e olhamos o mundo e esse entendimento moderno do trauma principalmente dos últimos 15 anos né com
as contribuições das neurociências da Neurologia interpessoal da psicofisiologia de algumas terapias integrativas noções entender tu não tá no evento a Trama é experiência interna vivida por cada indivíduo então algumas modalidades terapêuticas às vezes valorizam muito o evento em detrimento das marcas que esse evento de sopa o indivíduo em particular dentro da história dele da biografia dele da individualidade biológica daquela pessoa então eu não costumo fazer propagandas aqui das modalidades terapêuticas nem daquelas que eu atuo inclusive porque eu acho que tem alguma coisa que vem antes que é grande lacuna na formação dos terapeutas aqui no
Brasil a gente vira aplicador de técnica aqui é antes de entender que o Seu principal instrumento na relação terapêutica é a própria relação terapêutica semana passada nos alunos do curso de trauma a gente trabalhou isso né relação terapêutica e eu falei muito para ele sobre como a própria relação terapêutica vai te dar é de que trauma que a pessoa tá vivenciando muitas vezes não vai precisar de ir na fala dela ou num processo catártico a forma como ela se relaciona com a terapia a forma como ela se relaciona com terapeuta vai ativar as defesas traumáticas
dela e eles o terapeuta também e aí a gente como terapeuta precisa conhecer disso porque nesse momento você tem a fala você tem uma relação acontecendo na tua frente que reproduz um vínculo traumático Você tem o trauma acontecendo na sua frente e aí como terapeuta você pode ir lá na sua caixinha de ferramentas e lançar mão da ferramenta mais adequada para lidar com aquele momento ao invés de lançar mão de uma estratégia unificada para todo mundo que é que nos alguns vai funcionar com outros não vai funcionar e com outros pode retrô matizar Se você
não souber em que terreno que você tá pesando é por isso que eu defendo tanto que antes da técnica a gente precisa entender de a reclamação e de relação terapêutica E aí Oi Maria ligar para lá e eu sou aluno estou amando aqui boa e você tá curtindo e eu conheci o trabalho da Érica apaixonar bem-vinda tá chegando hoje bem-vinda a E aí eu [Música] quero fazer legal a gente vai ter turma em breve Incrível essa nossa capacidade de co-regulação incrível meus queridos e minhas queridas um dos grandes recursos para lidar com trauma que nós
temos aí essa fala da Bia agora vai muito junto com que eu tava falando a pouco E se eu tô atendendo uma pessoa que tá aqui que passou por diferentes tipos de tão pode ser Trama transgeracional pode ser o trauma de desenvolvimento pode ser o tept pode ser trauma Agudo trauma crônico trauma Vicário diferentes tipos de trauma e é e ela não teve nas suas primeiras relações o vínculo a incubadora de vínculo seguro que ajudou a desenvolver habilidades e recursos para lidar com as experiências desafiadoras muitas vezes a terapia vai ser esse espaço e aí
por isso a capacidade do terapeuta de entender com a regulação é tão importante por isso que antes da técnica o terapeuta precisa aprender a cor regular o sistema nervoso dele com do paciente do cliente Porque a terapia vai ser a grande incubadora de vínculo de ambiente seguro daquele ambiente que não foi possível ter no passado para aqui o trauma se processe e o mais importante porque o processamento do trauma é uma etapa pequenininha do processo da terapia de trauma antes dela vem estabilização e depois dela vem a criação de novas habilidades porque se você essa
pessoa processo o trauma e vai para a vida ela continua ou não bom então maturação então depois do processamento ela precisa desenvolver familiaridade com fisiologia da segurança para ficar menos você tiver retorna a situação e aí a nossa capacidade de regulação que é uma capacidade inata Olha que maravilhoso é uma habilidade inata Nossa nós nós mamíferos sociais Esse é um grande instrumento dentro da terapia eu vou falar para vocês algumas alguns itens né vou só ver mais algumas perguntinhas e vou falar você estatizar coisas que eu já fui falando ao longo da nossa Live mas
eu vou sintetizar quis que situações eu começo a pensar entrar uma translação e nesse caso da dificuldade o engajamento social como trabalhar isso com tipo assim regulação emocional depende aí vai depender da modalidade terapêutica que você escolheu cada modalidade terapêutica vai ter uma proposta Eu trabalho com regulação Eu trabalho com a regulação cinco física né a regulação do sistema nervoso porque tem a ver com a modalidade terapêutica que eu escolhi para aumentar a sensação de fisiologia de segurança e assim a pessoa ser direcionada para as conexões né para as relações e pelas conexões outras modalidades
terapêuticas vão trabalhar com outras técnicas E aí é o que eu tô falando para vocês vejam como na verdade o que a gente precisa entender onde a gente tá precisando para escolher a técnica mais adequada e não vai ter uma só né vai ter vários caminhos vão levar Roma em Exposições a interações sociais aí você tá pensando em desistir civilização sistemática provavelmente né quando você fala exposição interações sociais de alguma forma a grande maioria das modalidades terapêuticas elas terão Em algum momento algum nível de dessensibilização mesmo que não usei esse nome o que o que
quer dessensibilização é a pessoa entrar em contato com aquela situação que é desafiadora então em algum momento na terapias nas mais diferentes terapias é que sejam modalidades ciclo terapias energéticas somáticas Em algum momento isso vai acontecer a grande diferença de você trabalhar com uma visão calma em forma de aplicar da sua terapia é que essa exposição ela só acontece no terreno segurança então muitas vezes vai chegar um momento no processo terapêutico Onde Eu Vou sugerir sim a exposição interações sociais mas eu dificilmente Vou sugerir há sempre alguém que chega para mim com uma questão de
ansiedade social nas primeiras sessões que a gente vai precisar trabalhar e estabilização de sistema nervoso para que ela tenha condições de ser expostas a essas interações sociais porque seu começa a fazer essa exposição com o sistema nervoso que tá me dizendo que não aguenta mais carga eu aumento o risco eu aumento a hiperexcitação no sistema nervoso e com isso aumenta o risco de aromatização então Em alguns momentos a exposição vai ser usada desde que com uma estabilização bem feita certo Ah e por conta disso a gente transcende a técnica aí o pessoal tentando adivinhar aí
fica fa pela imaginação de cada um aprende a técnica é exatamente por conta disso a gente tem entendi até que a técnica é muito importante é eu acabei saindo do tema quando eu falo disso né Mas vamos lá muitas vezes é ser terapeuta é um processo não viu que a gente não vira terapeuta quando você termina o curso e ganhe um diploma né não é assim que funciona a gente está trabalhando com uma um tipo de trabalho que nos desafia todos os dias eu me sinto desafiada todos os dias nos meus atendimentos individuais e quando
eu parar de me sentir desafiado eu sei que tá na hora de fazer outra coisa porque aí a chance de eu comentei aqui vou com os gigantescos vai tá o padre é porque mesmo com todas as nossas teorias com toda a nossa ciência com toda a nossa bagagem acumulada sobre o mano nós estamos sempre diante de um grande mistério que é o ser humano então qualquer terapeuta que assuma é um arcabouço teórico uma modalidade como sendo a modalidade que tem as respostas todas carne equívocos então a técnica é importante mas o que você experimentou o
que você viveu é muito importante que às vezes acontecem alguns terapeutas privilegiam que estudaram esquecem do que viveram E aí não consegue fazer vínculo terapêutico seguro Porque deixa o campo né porque abandona o paciente ao cliente sozinho com suas dores a partir de uma técnica fria alguns esquecem e de estudar a técnica esse Confiam somente no que viveram na sua intuição E aí corre o risco de conduzir uma pessoa a partir do seu espelhamento então os dois os dois lugares são muito arriscados tão a técnica é muito importante no estudo é primordial minha gente para
que no momento que você está em contato Como diria o quê que foi acertada aqui por algumas pessoas é quando você está em é uma pessoa que está te procurando porque ela tá em estado de dor você consiga até nessa técnica um terreno para um relacionamento há entre duas pessoas um relacionamento que é de qual regulação entre ambos e atravessa o teu paciente do seu cliente também te atravessa né não se enganem meus queridos e minhas queridas Nós também vamos reproduzir na relação com os nossos pacientes nossos clientes dos nossos vínculos primários traumáticos assim como
eles mas vamos voltar para o nosso tema que é o trauma transgeracional um O que é E aí E aí e ainda tem natureza um exemplo de como trauma aparece na relação sem sem precisar necessariamente ser verbalizado posso Aline fiz uma larga inteira sobre isso semana passada eu acho que ela vai da semana passada a gente fala um pouco sobre isso teu corpo na terapia eu acho que a gente falou um pouco sobre isso a travessia eu falo muito sobre isso mas quando por exemplo você tem um programa exemplo que eu dou com muita frequência
um um cliente e um paciente que toda semana desmarca o atendimento o que não é uma exceção é toda semana isso acontece e ele tá falando de um sistema de limites fragilizado sistema de limites é um dos grandes pontos violados pelo trauma e se você como terapeuta começa a deixar os limites da terapia frouxos você tá oferecendo a estes as organismo mais de os organização você tá entrando no vínculo traumático do paciente doente e quando o paciente o cliente começa a se encantar pelo terapeuta achando que você a tábua de salvação da vida dele falando
que você é maravilhoso só você pode me ajudar começa a se criar uma relação de dependência com terapeuta o que ele tá dizendo é eu aprendi segurança a partir da dependência nos meus vínculos primários eu aprendi que para conseguir sobreviver numa relação eu precisava agradar o outro e aí o terapeuta que te também aprendeu a ser necessário vai entrar no jogo aí você tem uma dinâmica de Salvador idealizado e vítima carente uma dinâmica de dependência e codependência emocional em que depende o outro que acha que pode resolver o problema é uma é uma das dinâmicas
muito comum entre terapeutas e clientes inclusive e essa dinâmica é uma reconstituição do vínculo traumático de ambos quando você observa isso você tá vendo trauma acontecer na sua frente Você pode o momento oferecer recursos para que a pessoa engaje na relação de outras formas porque o que é a saída do trauma o final meus queridos e minhas queridas se não encontrar formas atualizadas de responder às situações o trauma sou eu respondendo no presente da mesma forma que ficou fixado no passado Então o que é a liberação do trauma é consegui sair do meio do condicionado
para responder de forma é uma resposta atualizada para o momento presente então quando eu começo a observar a relação terapêutica com um banco de informações eu consigo ver que eu posso ajudar esse paciente a cliente a engajar nas relações de outras formas a partir da própria relação terapêutica oferecendo terreno de segurança e a odeia várias aulas e recentemente sobre segurança na terapia onde eu falo disso né vínculo seguro não é somente ser cordial e acolhedor das vezes eu sou cordial e acolhedor e o se ela fosse limites eu tô oferecendo um vínculo inseguro ao meu
paciente o meu cliente e adoramos saber mais sobre os traumas faz não faz sentido bom dia para você tá falando sou sua aluna é um divisor de águas do ponto de vista pessoal e claro profissional e que boca que maravilhoso fico feliz com isso eu vou ler os últimos comentários para gente ir para o nosso fechamento com os os tópicos já casou certinho que está dando essa semana Amei que vão que bom o cuidado com ansiedade para agradar um E aí e aqui lol vem ao mundo está precisando de terapeutas não é principalmente de terapeutas
que saibam que o caminho é de conexão e de liberação constante que a gente não alcançam um lugar de curador saudável né é de se revisitar o tempo todo a gente aprende a gente trabalha com aquilo que a gente mais precisa aprender minha gente E aí [Música] Ah que bom que bom que bom o sintoma atualizando aquela história Ok então vamos pensar em algumas coisas que podem nos ajudar a pensar entrar uma transgeracional para fechar nossa Live de hoje na sala Aberto de hoje já falei um pouco então do conceito do trauma transacional pra visão
trauma informe né então a gente alinhou isso no começo Lembrando que diferentes propostas teóricas e até filosofias vão entender transgeracionalidade de formas diferentes eu tô dando aqui para vocês a visão que eu trabalho que a visão só uniforme Oi e a gente vai entender o Trama transgeracional então como é essa essa como a ideia de que você não sobe pode viver um trauma diretamente com você pode herdar você não herda outra alma isso é uma coisa importante cima porque o trauma é o momento do encontro com o irmão durável você herda os sintomas da traumatização
ou você é das respostas as respostas de sobrevivência usadas para sobreviver a situação desafiadora então eu rezo os sintomas por exemplo como pesadelos é o sintoma de rede traumatização não é Pesadelo hiperativação do Sistema nervoso são sintomas de traumatização não são para ser alguns tipos de processos inflamatórios são sintomas de traumatização eu posso herdar as defesas hipervigilância e já estado de alerta o tempo todo dissociação a irritabilidade excessiva luta-fuga defesas ativas indecisão e procrastinação Severa acabei não falando tanto disso mas vou fazer uma live sobre isso porque que são estão respostas traumáticas não então posso
ter dar tanto a defesa que foi usada o comportamento defensivo que foi usado para sobreviver as experiências traumáticas quanto sintomas não falo sintomas eu tô falando no âmbito mais físico Clínico né bom e quando eu falo de comportamentos eu tô falando de comportamento em relação ao meio externo né nos padrões de relacionamento padrões de comportamento com com aquilo que eu interajo beleza e nesse sentido se eu posso ir dar aí a gente falou isso pode vir tanto da história da família pode ser um trauma que faz parte da biografia daquela família o sendo passado de
geração para geração ou pode ser um trauma histórico que é passado de geração para geração mais de um grande grupo de uma grande parcela da sociedade que viveu a situações traumáticas repetidas vezes gerações após geração então é um trauma transgeracional histórico ou um trauma transgeracional familiar Ou as duas coisas juntas e isso pode ser isso tem repercussões mais meu drive e etc e quando que eu penso sobre isso é bom a primeira coisa que vai te dar uma luzinha de alerta para pensar entrar uma transgeracional quando você não encontra na biografia da pessoa nada que
justifique de dos primitivos Quais são os nossos medos primitivos o medo de passar fome medo da morte iminente que não é o medo da morte aquele que grande parte da população tem sabe que ai meu Deus tô passando Estação tenho medo de morrer medo de uma não é é um medo da morte eminente a qualquer momento eu acho que eu vou para acontecer alguma coisa eu vou morrer e o medo do abandono ou de desamparo severos que normalmente são manifestos em comportamentos do ciúme excessivo é um medo do desamparo o dia do abandono em geral
o medo do abandono do desamparo eles vão aparecer em outros comportamentos é dificuldade de intimidade muitas vezes vai trazer isso ciúme excessivo a própria o estado de vigília é a dependência emocional acorda dependência emocional podem se caracterizar como medo do abandono do desamparo quando isso vem de forma saber então esses são a gente considera medos primitivos por quê Porque eles são medos ligados a Pontos importantes da nossa sobrevivência né alimentação a própria sobrevivência morte vínculo lembra que nós não existimos sem vínculo né já fizemos a sua rola aberta aqui sobre vínculo então esses medos que
estão ligados a esses elementos a esses Pilares fundamentais na nossa sobrevivência quando você os vê exacerbadas o nosso seu cliente no seu paciente de forma que é e que você não encontra na biografia daquela pessoa nada que justifique né porque pode ser na biografia da pessoa algo que justifique o medo um medo de passar como por exemplo se ela passou fome na infância ela sofreu um trauma é na infância que justifica essa resposta traumática que se congelou no tempo certo mas se ela sofreu um acidente grave ficou entre a vida EA morte isso pode congelar
uma resposta automática de medo iminente da Morte tá ela é um teste a gente tá falando de Tete não tá falando está uma três horas e não né Se ela passou por uma situação de abandono físico emocional e psicológico na infância isso pode-se congelar uma resposta automática no futuro mas você não encontra na biografia dessa pessoa nada disso pelo contrário ela refere uma experiência harmoniosa de primeiros vínculos ela refere uma uma relação de segurança no ponto de vista físico emocional e psicológico são primeiro uma primeira coisa que vai acender a luzinha amarela pode ser que
esteja falando de trauma cra E aí e os padrões de comportamento ou padrões emocionais não são compatíveis também com a biografia então você vê defesa os ativos nessa pessoa e per vigilância de associação ansiedade por agradar é fuga de conflitos de um ponto a ponto de vista sempre excessivo a gente vai tá falando com a gente fala de respostas traumáticas dependência e codependência emocional compulsões e as convulsões podem ser respostas decorrentes De traumas transgeracionais tá opção alimentar por exemplo muitas vezes está relacionada à compulsão alimentar ela tem eu não todas as composições não vou falar
compulsão alimentar só não qualquer hora dessa a gente faz uma live do compulsão alimentar mas é todas as compulsões e vícios eles têm uma relação importante com uma defesa traumática porque eles são uma tentativa de anestesiar uma dor toda compulsão a tentativa de anestesiar uma dor é um tipo de tentativa de auto medicação de tirar uma dor então toda conquistar todo vício vai ter uma relação forte com experiência traumática que pode ser das mais diversas é muitas vezes muitas confusões vão vir na história daquele indivíduo na história transgeracional daquele indivíduo a história familiar na história
histórica história histórica não ficou bom né e no contexto histórico daquele indivíduo tá hoje a gente já sabe por exemplo para dar um exemplo para vocês da questão da compulsão e do vício que é em geral no tapete a gente tem uma diferença de índices entre homens e mulheres a gente tem mais homens expostos com as situações que geram tept e diagnóstico de tept do que mulheres quando são divisão feita por gênero Porém na mesma exposição as chances de desenvolver sintomas traumáticos desenvolver os sintomas de tept nas mulheres é o índice é maior do que
nos homens isso é um fator extremamente cultural histórico meus queridos e minhas queridas não tem nada a ver com os remédios É uma questão muito histórico que a forma de lidar com a dor e aí tem as nossas as nossas classificações que com quando a gente fala de transtornos de trauma por conta da ciência parede um tema muito recentemente tem muita coisa em aberto ainda e muitas vezes a gente não vai colocar dentro do pacote das respostas automáticas coisas que são Respostas traumáticas como por exemplo Às vezes o alto índice de alcoolismo em homens que
a forma é um tipo de resposta para lidar com trauma convulsões e vícios como respostas traumáticas e essas estatísticas ainda fica um pouco confusa mas a compulsão e o vício em geral têm uma relação com defesa traumática muito próxima muito íntima mesmo e e é muito comum ver essa resposta na linhagem histórica ou familiar da pessoa então a gente está falando de uma resposta transgeracional muitas vezes nem sempre mas muitas vezes então você vai ver não tem na biografia da pessoa coisas que justifiquem medos primitivos padrões de comportamento e Emoções não compatíveis sua biografia e
um terceiro ponto importante é pessoas que fazem parte de grupos historicamente o primeiro como eu falei São pessoas que você vai olhar na sua Clínica já pelo olhar do trauma transgeracional então se você atende pessoas pretas se você atende situações é O que são decorrentes de machismo racismo classicismo na sua Clínica Você precisa olhar pelas lentes do trauma porque essas experiências Vão marcar não só as respostas traumáticas dessas pessoas mas a Constituição da própria psicologia do indivíduo tá então necessariamente mesmo que a própria pessoa não relate a chance de você tá lidando com trauma transgeracional
é muito grande então é melhor que vocês a trate como tal como é que você já observe a partir desta lente Porque nós não somos Ilhas afinal de contas e nós estamos inseridos Em uma sociedade nós estamos inseridos em um contexto E aí também a crítica que eu faço as técnicas e as modalidades terapêuticas Eu tô batendo nas modalidades terapêuticas bastante né mas é aí a crítica que eu faço também que é é muito importante que nós terapêuticos terapeutas nós que somos clínicos que somos as pessoas que estão diante do paciente nosso saibamos ler a
teoria os estudos os estudos a evidências teorias eles não comandam as nossas decisões químicas eles nos dão subsídios para nossas decisões clínicas e é muito importante que elas sejam feitas com as lentes da nossa cultura porque senão você pega uma teoria você pega um estudo e foi feito numa sociedade que tem constituições relacionais completamente diferentes na nossa ou numa época completamente diferente na nossa bom e você transfere isso diretamente sem passar pelos filtros da cultura e da história e da sociedade que moldaram as respostas traumáticas daquela pessoa você vai cometer equívocos grandes então pensar entrar
uma transgeracional também é pensar em questões históricas sociais e de gênero ser um terapeuta só uniformes é considerar essas questões também dentro da sua terapia é você não olhar para o indivíduo isolado daquilo que ele faz parte tá é por isso que que dentro dessa abordagem é muito importante que nós consigamos e nós consigamos nos Colocar diante de questões que são questões que afetam a todos nós E é porque eu estamos históricos estamos transgeracionais muitas vezes eles vão afetar muitos de nós então meus queridos e minhas queridas eu vou ficar por aqui são 21 horas
agora estou conseguindo colocar nisso nessa Live de hoje e a gente continua esse papo lá no Instagram né Como sempre vou abrir uma caixinha de perguntas para gente continuar o nosso papo de hoje lá no instagram a gente continua por lá na próxima semana nós temos nossa aula aberta nós continuamos nossa aula aberta só que na semana que vem tem uma ressalva nós estaremos Juntas e juntos na quarta-feira excepcionalmente tá então semana que vem quarta-feira às 20horas excepcionalmente na outra a gente volta para as terças normalmente para que a gente consiga manter esse nosso encontro
semanal um beijo e até semana que vem hoje