SEGUNDA FASE DO MODERNISMO - PROSA (Geração de 30) | Escolas Literárias

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Literatura com Alencar
Olá pessoal! Chegou a hora de saber mais sobre a SEGUNDA FASE DO MODERNISMO, e agora é vez da PROSA!...
Video Transcript:
Salve salve galera tudo bem Professor Alencar na área e olha só a gente já falou sobre a primeira fase do modernismo a segunda fase poesia e agora é hora de falar da segunda fase prosa Ou se você quiser romance de 30 é porque os romancistas começaram a se destacar começar a produzir nos anos 30 vai ter Jorge Amado Graciliano Ramos e outros então vem comigo porque a literatura é com Alencar 1 [Aplausos] [Música] o que você tá percebendo o que aqui no nosso canal a gente está falando de todas as escolas literárias se você quiser
aprofundar um pouco mais entender ainda mais esse processo aí nos momentos da literatura brasileira não se esqueça que tem o e-book das escolas literárias o e-book que o pessoal tá gostando bastante se você quiser adquirir o link vai ficar aqui na descrição beleza mas vamos lá olha só na primeira fase do modernismo teve romance Teve sim ou não de Andrade Mário de Andrade e fizeram só que uma coisa mais experimental Agora o negócio vai ser diferente é um outro tipo de romance o outro tipo de prosa que vai influenciar muita gente pelo Brasil e cai
muito também né em Provas por aí vestibulares e nem cara complexo falar da ficção de 30 do romance porque você teve algumas tendências e nada é muito fixo de repente um livro pode se encaixar em mais de uma tendência uma é bem didático a gente vai fazer aqui uma divisão dos romances começando pelo romance intimista que fala dos conflitos interiores psicológicos do homem daquele tempo do início do século 20 dá pra citar aqui Cyro dos Anjos dionelio Machado dyonelio aliás é autor do grande os ratos que fala lado Brahma na angústia do protagonista que tenta
conseguir 24 horas dinheiro para conseguir pagar o leiteiro que fornece leite para o filho dele é uma crítica à sociedade capitalista daquele tempo hoje também era uma muito diferente é bom lembrar que os autores aqui do romance de 30 fazem sim denúncia nesse sentido até porque a grande maioria tinha ideologia comunista e inclusive foram perseguidos por causa disso a gente pode lembrar aqui do Jorge Amado do Graciliano Ramos que foram presos inclusive tivemos também a prosa urbana do mar o cabelo e do grande Érico Veríssimo Olha só em o Érico Veríssimo foi o primeiro autor
que eu li Quem me conhece já sabe já contei essa história algumas vezes por aí o primeiro romance que eu li da literatura brasileira foi Clarissa d1933 aliás é o primeiro romance desse escritor Gaúcho tão conhecido uma história bastante Urbana se passa na Porto Alegre de antigamente elas eram claríssimo nasceu em Cruz Alta no Rio Grande do Sul mais viveu em Porto Alegre viveu em vários lugares por aí fora até no exterior na verdade que ele foi professor de literatura brasileira nos Estados Unidos mas a Clarissa é uma menina uma mocinha aí de 13 14
anos que sai do interior para estudar na capital Porto Alegre ela vai ficar na pensão da tia eufrazina Olha só em morando numa pensão ela se depara com um contingente né uma gama muito grande de pessoas de vários e levar as crianças e ela vai construindo a personalidade dela a partir daí você sabe que a prosa do Erico Verissimo é bastante extensa e produziu bastante coisa depois de Clarissa vem aí uma grande leva a Caminhos Cruzados música Ao longe um lugar ao sol e ele tem também galera romance regionalista em Ele fala também bastante traz
elementos do Rio Grande do Sul da geografia dos costumes do falar é só a gente lembrar da trilogia o tempo eo vento o continente o retrato o arquipélago em três volumes grossos Ele conta toda a história do Rio Grande do Sul desde o século 18 até o século 20 por falar em regionalismo é aqui que a gente vai ficar a maior parte do tempo porque os romancistas foram basicamente regionalistas Então segura aí se prepara prepara e o cadelo o lápis a caneta porque e agora é que bicho vai pegar você vai precisar ficar muito ligadinho
tá é considerado o primeiro romance regionalista brasileiro de 1928 a Bagaceira de José Américo de Almeida A história se passa no engenho na Paraíba e o dono desse Engenho é um tal de Dagoberto que tem um filho chamado Lúcio os dois juntamente com Soledade vão formarem um triângulo amoroso muito complicado só que acaba sendo um livro mais romântico do que denúncia e uma marca forte cima do romance regionalista é exatamente a crítica a denúncia social e isso vai aparecer depois em São problemas que vão ser mostrados principalmente Associados à seca do Sertão e na verdade
hoje em dia ainda a gente ouvir falar mas vocês lembram que lá no romantismo Procura lá aula sobre o romantismo prosa aqui no nosso canal já tem romance regionalista O José de Alencar por exemplo é só que agora a gente vai ter o engajamento uma participação político-social muito mais forte e quais são os escritores que vem depois da bagaceira vamos começar por ele então Jorge Amado o mais amado de todos um dos mais populares do Brasil em todos os tempos lembra que esse baiano do Sul da Bahia acabou se tornando muito famoso no Brasil e
no mundo principalmente por causa das adaptações para novela para televisão para cinema as obras deles se espalharam por aí podemos lembrar de Tieta Dona Flor e Seus Dois Maridos que mais Gabriela Cravo e Canela só que essas obras aí Somos um segundo momento do Jorge Amado é que a gente chama de crônica de costumes Fala aí da beleza da sensualidade da mulher nordestina brasileira mas quando ele começou a fazer romance nos anos 30 era um pouquinho diferente a pegada era muito mais social para mostrar isso é só a gente os Capitães da Areia de 1937
esse livro que mostra a dura vida dos meninos abandonados que moram num Trapiche na beira da praia na cidade de Salvador nós temos aí uma briga de classes muito grande né entre os pobres meninos com a sociedade burguesa daquele tempo briga de classes é a tônica deste livro tem aí um aspecto bastante socialista marxista é dessa época primeira aí outros clássicos como Mar Morto Terras do Sem Fim o Jorge Amado viveu bastante Ele viveu quase todo o século 20 e tem uma produção muito intensa Graciliano Ramos um baita escritor alagoano autor do clássico vida seca
sempre que a gente fala de Vidas Secas qual é a primeira personagem que vem à tona a baleia uma vez um aluno perguntou Professor aqui que um peixe está fazendo esse livro Vamos com calma primeiro é uma mifero e depois a baleia na história a cachorrinha da família de retirantes composta por Fabiano Sinhá Vitória o menino mais velho o menino mais novo sem dúvida é a obra mais pop do autor que vai falar da saga aí nessa família de retirantes lutando pela sobrevivência por melhores condições de vida e interessante porque é um livro que conta
muito mas com poucas palavras sem cento e poucas páginas o Graciliano Ramos é um cara muito preocupado com a escrita dele colocar só aquilo que era estritamente necessário de ser colocado Eu gosto bastante de Vidas Secas mas também gosto de São Bernardo de angústia angústia Aliás era um livro que poderia ser inserido na prosa intimista que a gente comentou antes ali e já tem um vídeo aqui no nosso canal sobre essa obra aqui todo ano cai na prova da FUVEST dá uma olhadinha lá Raquel de Queiroz a primeira mulher a entrar na academia as letras
em 1977 ela contribuiu também para o romance regionalista podemos aqui falar de o 15 essa obra e ela começou a escrever com apenas 19 anos pode uma coisa dessa galera Pois é começou cedinho e o 15 vai falar sobre a saga do retirante Chico Bento e sua família ou retirantes aí que procuram né uma vida melhor que vão em direção à capital do Ceará até Fortaleza saem lado interior e vão em direção à capital é uma história que tem um tom bem autobiográfico porque a família da Raquel de Queiroz entre 1917 em 1919 teve que
se ausentar do Sertão sair aí do interior porque não conseguia sobreviver em decorrência da seca o mais um romancista regionalista que todo mundo conhece todo mundo já ouviu falar é José Lins do Rego e na verdade tem a sua obra dividida em três ciclos digamos o primeiro o ciclo da cana-de-açúcar segundo ciclo do Cangaço e depois as obras independentes e é no primeiro ciclo que está o clássico Menino de Engenho esse romance que é o primeiro do José Lins de 1932 vai ser também autobiográfico assim como o 15 da Raquel de Queiroz a princípio é
a senhora do Carlinhos o menino que sofre porque tem problemas familiares né com os pais ele acaba tendo que passar a infância na fazenda do avô que tinha um engenho na Zona da Mata na Paraíba é lá que ele vai descobrir as primeiras letras vai ser Alfabetizado as primeiras amizades amores isso aconteceu com o próprio José Lins que também passou parte da infância na fazenda do avô e vejo que é o engenho você tem um assunto que o autor Kurt Sem dúvida é mostrado decadência dos Engenhos para o início das usinas na e a terra
natal dele Eu também gosto desse livro tem uma identificação especial não sei se você sabe passei a infância ou não é alguns anos a minha infância na fazenda da minha avó no interior de Santa Catarina fechou Galera É muito raro em o romancista nos dias de hoje que não dá uma olhadinha para trás que não leu alguma coisa de Jorge Amado de Graciliano Ramos se esse pessoal aí se inspirou os romancistas enfim dos escritores no comecinho do modernismo deles para frente do romance de 30 para frente ninguém consegue não dá uma linda não dá uma
pesquisada não tomar esse pessoal como base beleza por isso a importância dessa aula e aguardem para a próxima a gente vai agora por finalzinho do modernismo em ainda falta a terceira e última fase Modernista com Clarice Lispector Guimarães Rosa João Cabral de e aguardem Valeu o E aí [Música]
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