Neurobiologia da Depressão e Ansiedade

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Algumas características fisiopatológicas dos dois principais transtornos do humor, depressão e ansie...
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bom então boa noite meu nome é a coisa tão Pinheiro né e como já foi apresentado vou falar um pouquinho sobre os aspectos neurobiológicos da depressão e da ansiedade o conhecimento sobre essas duas grandes doenças né esses transtornos mentais ele aumenta a cada dia e sempre está saindo coisa nova relacionando com um todo que já se tem né então eu vou tratar aqui nessa aula dos aspectos principais e mais conhecidos né em relação a essas duas grandes condições Então vamos lá começando focando sempre em depressão e ansiedade né Aí como eu sempre começo Uma Breve
consideração anatômica aqui do o sistema nervoso central né E sobre toda de algumas áreas que a gente vai precisar ao longo da aula de hoje primeiro estrutura que que é digna de menção é o hipocampo o hipocampo é uma área extremamente importante para fazer com que as nossas memórias/lembranças sejam armazenadas o hipocampo ele é uma estrutura que tá aqui ó nessa região aqui um pouco mais Medial no encéfalo ele fica mais ou menos a nível de córtex temporal aqui nessa porção temporal e mais medialmente o hipocampo e a formação e pouco campal e algumas outras
estruturas adjacentes né estão responsáveis são responsáveis pela consolidação da memória ou seja essa estrutura ela pega a memória de curta duração que a gente chama de memória de trabalho que tá Olá tudo no córtex pré-frontal e ela grava ela imprime digamos assim ao longo de todo o córtex então o hipocampo ele promove um evento neuroquímico chamado de potenciação de longa duração que é justamente o aspectos neuroquímicos da memória em que consiste essa potenciação de longa duração é só potenciação de longa duração nada mais é do que o fortalecimento seletivo de certas sinapses ao longo de
conecções específicas então cada vez que eu adquiro uma nova informação por exemplo eu iria uma certa informação é o glutamato é o principal neurotransmissor do encerro o glutamato a principal neurotransmissores do encéfalo quando eu leio essa informação essa informação ela vai subindo até o corte que digamos assim eu ouvi né Eu li e ouvi então foram dois inputs sensoriais a formação a visão e audição E essas informações elas vão por esses caminhos a audição leva até o córtex temporal até a área de wernicke né e a visão leva até o corte do hospital esses caminhos
eles se inter-relacionam em come não em uma determinada área que a área de Interpretação da linguagem então eu li é uma linguagem né e entende aqui Vale Oi tá dizendo aqui que o áudio está baixo e deixa eu ver se eu consigo aumentar o microfone aqui para E aí ó E aí oi oi som testando o pior que o meu microfone tá no máximo eu Olá pessoal só tem tem aumentar um pouco é um pouco o áudio mesmo enfim eu esqueci até que eu tava falando então hipocampo ele ele promove essa consolidação da memória né
e deixa eu tirar aqui os comentários porque se não vou querer ficar lembro então hipocampo ele promove essa consolidação da memória e faz com que as memórias sejam armazenadas no longo prazo a sinapse são fortalecidos essa informação que o que eu falei né agora que eu lembrei o glutamato é o principal neurotransmissor essa os circuitos neurais envolvidos no processamento desta informação são fortalecidos Então essa informação ela fica gravado e portanto tem um papel nisso e Óbvio As Memórias estão relacionadas tanto com que a gente pensa de maneira mais racional as nossas análises quanto com que
a gente sente então o hipocampo aí também está relacionado tanto com os circuitos do humor quanto com os circuitos da Razão Resumindo com as tomadas de decisão até porque as nossas decisões elas são muito baseadas nas nossas lembranças nas a memórias quer queira de maneira direta ou consciente ou de maneira um pouco mais em consciente as nossas decisões são sempre regidas tanto pelas emoções e quanto pela nossa razão né baseado naquilo que a gente já viveu Essa é a estrutura chamada de hipocampo agora vamos aqui falar da amígdala amígdala cerebral não confundir com a Mila
palatina que fica na boca é amígdala cerebral também a mistura que tá bem pertinho do hipocampo vou dar um zoom aqui ó essa aqui seria amido ou e para o campo aqui ó pouco aqui também aqui e logo um pouquinho mais anterior ao hipocampo você tem amígdala ou complexo amigdalóide amígdala ela é muito importante em várias condições também sobretudo na depressão mas mais importante ainda na ansiedade porque a amígdala e ela é a estrutura que evoluiu para ser o gatilho das emoções o gatilho emocional do cérebro então é ela que diz a em um certo
nível se uma informação tem relevância emocional ou não eu sei lá tô passando no Shopping vejo duas pessoas se beijando são duas pessoas que eu não conheço minha amiga ela não disse para ela não né não não promove nenhuma alteração funcional agora se eu tô passando e vejo a minha namorada beijando outro cara ou seja é o mesmo fenômeno duas pessoas se beijando só que na situação 2 uma das pessoas envolvidas era minha cônjuge era minha namorada e aí a Mila tem acesso às memórias do hipocampo que o hipocampo gravou E aí ela compara essa
informação que entrou com a informação que já tem E aí dá um e Mexe não muito legal E aí a menina diz olha essa pessoa ela tem relevância na minha história e ela tá fazendo uma coisa que ela não deveria estar fazendo E aí o amido dispara E aí ativa todo circuito da preocupação do medo da agressividade ou seja das respostas emocionais EA eclosão final da resposta emocional vai depender das características da pessoa da personalidade dela é uma pessoa mais Explosiva ela faz barraco ela chora ela é uma pessoa mais contida tão amígdala digamos assim
que vai tirar alguns freios pré-frontais da pessoa e vai revelar digamos assim às condutas mais instintivas daquela pessoa você é uma pessoa mais calma ela só vai olhar e olhar olhar para o casal dizer vida que segue e f***-se entendeu ou ela vai espernear lá e bater no casal enfim eu ainda vai depender muito das características e a pessoa aqui novamente Charme dela né numa visão mais Medial e aqui tem as várias interconexões da amígdala Então amiga lá ela recebe aferências ou seja ela recebe informações das áreas corticais sensoriais das áreas parietais multisensoriais são as
áreas de processamento já terciário as áreas pré-frontais cingulados o giro parahipocampal e ela se comunica de maneira referente ao com o tronco com o hipotálamo com os núcleos purinérgicos basais Então ela influencia o funcionamento sistema nervoso autônomo do sistema endócrino de várias outras estruturas secundárias Então não é errado eu dizer que a resposta de luta ou fuga por exemplo é ativada pela medula tão a medula ela tem uma conexão muito íntima tanto com o hipocampo quanto com o hipotálamo o hipotálamo controla a resposta né a treinar o hipocampo tem acesso às nossas lembranças a Evocação
das memórias Então você usa isso para as tomadas de decisão né é basicamente isso resumindo amígdala é aquela estrutura que diz ao cérebro o que tem relevância emocional e ela está desregulada não sei Haddad anuncia mais de uma maneira genérica seria que estímulos aparentemente inofensivos digamos assim ou que deveriam nos gerar apatia gera uma resposta emocional é um problema do processamento uma das emoções a ansiedade e aí esses estímulos uma prova eu tenho uma prova amanhã isso não era para gerar uma resposta emocional entendeu aí na pessoa com algum desequilíbrio nesse circuito o fato de
ter uma prova de ter uma apresentação de tem um encontro de ter n coisas vai desencadear uma resposta ansiosa entendeu em algumas outras pessoas não há um gatilho específico nesses casos que eu citei a um gatilho amanhã eu tenho uma prova depois da manhã eu tenho mais Em algumas ocasiões na chamada sobretudo transtorno de ansiedade generalizada do tag né você não tem um gatilho específico você tem apenas uma alteração dos circuitos da preocupação então praticamente qualquer coisa gera preocupação excessiva você tem pensamentos obsessivos O que é um e são pensamentos intrusivos ou seja são pensamentos
que chegam na sua mente sem você Teoricamente querer e eles ficam lá eles não vão embora você não consegue pensar em outra coisa é muito tá muito relacionado com se cuidar preocupação como a gente vai ver então amigo essa estrutura extremamente importante para o nosso contexto E aí eu tenho o córtex pré-frontal córtex pré-frontal vou separar o em três grandes divisões eu tenho a divisão orbital a divisão dorsolateral e a divisão Medial são as três grandes divisões of tava aqui mais mais para baixo nas órbitas Óbvio a doce lateral um pouquinho mais na superfície o
dorso lateral então vai lá para as laterais e na parte mais dorsal da Porção mais Medial bom então aqui é como se complementassem tanto a dorso lateral conta mundial e eu tenho há subdivisões dentro das divisões aqui é um pouco mais específico Mas é só para falar que nós vamos precisar de algumas dessas áreas mais para frente eu tenho córtex pré-frontal dorso Medial eu tenho corte aqui para afrontar o doce lateral ventrolateral o ventromedial e o óbito frontal também tem o corte que cingulado anterior que não faz parte diretamente do córtex frontal mas tá lá
em íntima Associação e são esses cortes ou córtex que regem basicamente todas as nossas decisões é claro que esses cortes recebem informações de outras áreas corticais da área Temporal da área Hospital tão mais o processamento final para tomada de decisão para a gente fazer o faz por que que a gente faz e como a gente faz são esses carinhas aqui sobretudo este rapaz aqui chamado de córtex pré-frontal dorsolateral é ele quem dá a Palavra Final em termos de decisão em termos de escolha porque é ele que vai ter uma comunicação efetiva com a área pré-motora
e a área motora suplementar que para que são as áreas que estão envolvidos avidamente com a expressão motora de um pensamento o que a gente chama de comportamento Então a maneira que eu vou me comportar quem define é esse cara aqui doce lateral Óbvio novamente ele não faz isso sozinho ele tem diversos Consultores para dizer faz isso faz aquilo então aquele negocinho do anjinho e o demônio né não tá totalmente errado do ponto de vista nele científico como a gente vai e de maneira geral eu tenho a modulação do comportamento sendo feito por essas grandes
áreas pré-frontais o coffee orbitofrontal o bolso lateral e o ventromedial a área orbitofrontal ela é importante porque ela integra a informação dos valores de Recompensas do que a gente chama de emoção das nossas vontades das nossas motivações e ela recebe tanta informação sensorial informação afetiva informação motivacional e ela integra essas três impulsos aqui esses três input de informação e ele o córtex orbitofrontal manda projeções para o doce lateral tomar decisão dele e o córtex pré-frontal dorsolateral ele constrói um plano para obtenção daquela recompensa ou daquela ideia o daquela daquele pensamento é ele quem tem um
mapa de ações que vão resultar num objetivo na concretização de um objetivo A grande maioria dos nossos comportamentos eles tem algum objetivo definido Então eu estou com Sérgio vou até a geladeira e bebo a água se alguém me chama eu respondo Alguns são meio que reflexos Ou seja eu tô respondendo ao meio então alguém me chama eu respondo eu vejo uma mensagem eu respondo alguém mandou eu ir no canto eu vou eu tenho uma conta para pagar eu vou pagar então é uma coisa mais reflexa e outras são mais proativas né são gerados e o
córtex pré-frontal ventromedial avaliação da viabilidade e do esforço do plano de ação Então corta que escreve pré-frontal ventromedial de fato é a área de análise é do nosso córtex pré-frontal é ele quem mensura é ele quem mede a viabilidade do esforço para ter aquela recompensa por exemplo o córtex orbitofrontal diz assim para você você tá numa festa o corte aqui só aumentou a vontade assim cara bebe bebida é legal tô sem solta mais tu vai gostar lembra uma qual é a sensação que tu fica quando tu bebe mas eu tinha Tu dança e tal né
paquera o corte óbito frontal disso bebe bebe que é bom bebe que tu vai gostar Como que tu vai gostar transa que tu vai gostar já o córtex pré-frontal ventromedial ele Analisa as consequências daquele daquele ato daquele comportamento ele disser beber é bom mas você tá dirigindo então Nesse contexto não é tão legal olha não bebe porque da última vez que você beber você vomitou você passou mal você não aproveitou a festa então córtex pré-frontal da o olhar digamos racional sobre aquilo olha transar é bom mas você pode pegar uma doença você pode engravidar você
pode não sei o que ele vai ele vai colocando né todo contexto óbvio que esse todo o contexto depende da quantidade de informação que você tem no cérebro por exemplo se eu não sei é em relação a sexo se eu não sei nada sobre DSTS e S3 né Essas infecções sexualmente transmissíveis como é que eu vou avaliar Esse aspecto no na hora de uma tomada de decisão eu não vou então o córtex pré-frontal ventromedial e utilizam muito das coisas da memória das coisas que aconteceram para referenciar uma tomada de decisão Futura é basicamente isso se
o máximo que eu podia detalhar para a gente não fazer tanto tempo então e Resumindo o córtex pré-frontal dorsolateral é quem toma a decisão o córtex pré-frontal ventromedial é quem avalia a consequência e o corte que só botão frontal é quem dá a motivação a vontade então é um misto de duas coisas avaliação de consequência avaliação de resultado e motivação para o concretizar o ato para eu ir para eu sair da minha casa e encontrar alguém ir para uma festa o tempo tem alguma algum grau de vontade alguma motivação e como a gente vai ver
essa área aqui ela também tá alterada na depressão as coisas que habitualmente você sentia vontade você não vai sentir entendeu então é por isso que a gente não pode nem deve ficar dosando o sentimento dos outros a vontade dos outros baseados baseado na nossa vontade oxe uma pizza tão gostosa porque a pessoa não tá com vontade de comer a viajar é bom mas Fulano não sente vontade de viajar a jogar uma bola legal a beijar na boca é legal transar e legal mas o que você não tem vontade a gente não pode porque os circuitos
que geram a vontade dela estão disfuncionais então não não nessa o cérebro das pessoas às decisões das pessoas as vontades das pessoas baseados nas suas elas não têm o mesmo cérebro que o céu funcionalmente falando entendeu E aqui eu tenho outras áreas aqui no caso área tegmental a cidade diretamente projeções dopaminérgicas aqui no córtex pré-frontal dorsolateral para melhorar ali a questão até motora né da tomada de decisão da do plano de ação enfim são vários circuitos intricados e obviamente que eu estou simplificando aí aqui é o circuito só para mostrar estímulos linguísticos e cognitivos córtex
orbitofrontal córtex pré-frontal dorsolateral área para motor motora primária eu tenho a expressão do comportamento e é isso de maneira geral é bem isso então era o que eu tinha para falar nessa parte mais introdutório também aqui só citando neurotransmissores não vou perder tempo detalhando muito que realmente não tem esse tempo eu tenho a dopamina dá para mim não está relacionado com o afeto com a motivação com o prazer e com o movimento né tem outras coisas que a dopamina está relacionado sim amamentação ela que controlar a liberação de prolactina por exemplo mas tô falando de
maneira mais geral então de todas as coisas que a dopamina está envolvida na hora adrenalina tá envolvida Sobretudo com humor com a concentração com o alerta com a dor e com a fome basicamente isso isso era o Toni no humor também medo sono e dor basicamente isso Aceite o Colina outro neurotransmissor muito importante está envolvido com dois grandes aspectos Qual a missão e é porque alguém missão entre a linguagem entre a memória entre o processamento de informação no nível que a gente diz mais superior e aí eu tenho o gaba o Ácido gama-aminobutírico é a
gente pode dizer que ele tá envolvido com inibição geral é um dos principais neurotransmissores também do encéfalo sobretudo em termos de quantidade mais de noventa e cinco porcento dos neurotransmissores do encéfalo são só de dois tipos São Gotardo a São do glutamatérgicos nessa do glutamato ou são gaba tão o glutamato ele responde quase por 50 por cento de todos os neurotransmissores e o gaba quase 46 48 por cento a maioria dos interneurônios são todos gabaérgicos então Gabi ele tava ele está presente em praticamente todos os circuitos cerebrais e o glutamato também então circuitos do humor
o glutamato está presente o circuito das emoções a Samara está presente o circuito da memória circuito do afeto todos os circuitos da Visão glutamato tem muita liberação de glutamato lá na retina as células bipolares por exemplo então glutamato é praticamente um neurotransmissor onipresente junto com gaba e os outros três quatro por cento de neurotransmissores é acetilcolina dopamina noradrenalina serotonina tanto que se você pegar por exemplo são quatro ou cinco grandes núcleos em cefálicos que produzem dopamina um grande núcleo que produz noradrenalina no Locus ceruleus dá para mim né pra dentro da área tegmentar ventral e
na substância Negra sobretudo pelo hipotálamo a serotonina é produzida sobretudo nos núcleos Magnus da raf tão só um grande núcleo produtor de serotonina a correta não tem outro outros neurônios que produzem serotonina Com certeza Ah mas eu tô falando os principais assistir o Colina também o núcleo para gigante celular um dos principais alguns neurônios do córtex entorrinal também produzem essa de Colina Aí entrou em gaba e glutamato eu já não consigo dizer que tem núcleos produtores o córtex como um todo produz gota mata o gaba como um todo produz glutamato e o gaba como todo
não eu corto aqui como um todo pelos Gabi e o glutamato é relacionado com uma excitação geral a histamina está relacionado com o alerta e com a fome eu tenho aí os péptidos a piores as de no finas assim se a Salinas e a as endorfinas de nos induzem a famílias estão relacionados Sobretudo com controle da dor e alguns aspectos motivacionais bom então dito isto vamos começar propriamente dizendo a parte neurológica dos transtornos mentais vou falar aqui uma é uma espécie de generalidade né eu vou generalizar que todos os transtornos mentais ele tem uma base
em comum em algum nível Porém quando eu comércio a adentrar mais nos transtornos específicos aí que surgem as diferenças Óbvio a ansiedade o Tag transtorno de ansiedade generalizada é diferente do transtorno depressivo maior que é diferente da esquizofrenia que é diferente do transtorno bipolar que é diferente da mania que é diferente enfim de todos os transtornos conhecidos e tem as suas diferenças esses próximos slides eu vou focar nas particularidades na semelhanças né nas coisas em comum antigamente aos estudar antes da década de 50 sobretudo 50 até no máximo 60 achava-se que transtorno mental podia ser
de base genética Ou seja você tem uma mudança de um gene e esse Gene gera o transtorno mental desse Gene mutado gera um transtorno mental a isso chamou-se de modelo clássico Então nesse modelo clássico eu tinha uma mudança gênica e essa essa mudança gênica essa alteração genotípica levaria a uma alteração neuronal a uma alteração fenotípica grande que resultaria no transtorno mental ou seja genótipo alterado o fenótipo alterado transformar mental simples assim para o modelo Oi e aí começaram a pesquisar esse Gene sobretudo of depois que o DNA foi descoberto sequenciamento gênico começou a andar e
obviamente não acharam nada não acharam nenhum Gene que ele sozinho multado resultaria num transtorno mental Até porque não é o que a realidade diz E aí os modelos fisiopatológicos evoluíram até chegar no modelo de endofenótipo beleza não é necessariamente um gênio né o que dá um transtorno mental quando mutado mas suponhamos que esse Gene hipotético mudado L Gere um sintoma ele altere o comportamento ele altera uma personalidade ele altere um temperamento então Gene ele não um gene sozinho não resulta no transtorno mental porém ele pode gerar um sintoma psiquiátrico ele pode gerar uma alteração comportamental
ele pode gerar um padrão de personalidade atípico ele pode alterar o temperamento humor o afeto beleza procurar um gênio capaz de de resultar nesse viu-se aqui também não achou se e não achou se por quê Porque genes produzem proteínas um gene não produz um comportamento um comportamento é a expressão de interações fenotípicas um gene produz uma proteína essa proteína interage com outra proteína que interage com outra proteína que interagem contra proteínas que interagem com o lipídio que interage um carboidrato Então essas interações moleculares é que gera um padrão de funcionamento de um fenótipo e que
geram um comportamento tão comportamento alguma coisa mais complexa do que apenas um gênio uma proteína é uma função é né E aí propuseram o modelo mais atual que é o modelo da epistasia epistasia Em genética é quando um gênio interfere na função de outro Gene ou dois ou mais genes eles interagem para a expressão de um fenótipo os fenótipos humanos as características funcionais dos diversos tecidos eles resultam da interação do genótipo com o ambiente isso já tá mais do que descrito só que no começo achou se que era isso né o genótipo produzir um fenótipo
fenótipo interagir com o ambiente e beleza só que viram que o gene a e o gene b e os genes e eles interagem para produzir um fenótipo específico então a uma interação de vários genes e assim pra ficar didático na mesma via metabólica e no mesmo fenômeno celular por exemplo você tem um receptor de insulina né você tem a via de sinalização da insulina havia sinalização da insulina como o nome já diz é uma via de sinalização e tem vários sinalizadores ou seja tem várias proteínas Você tem os IRS substrato do receptor de insulina você
tem a katz né você tem a pi3k quinase você tem amado quinase só que eu já citei quatro proteínas Então você tem quatro genes codificando quatro proteínas que interagem entre si Então essas interações moleculares proteína proteína-proteína le pide e enfim elas também acontecem em nível genético ou elas iniciam-se em nível genético então eu não posso pensar em um gene ou numa proteína é uma entidade isolada eu tenho que pensar num contexto de integração isso também dificulta muito a nossa compreensão como é que eu sei que é a KT vai interage com um com a map
kinase entendeu ou com outra proteína isso requer vários estudos específicos né mas enfim o modelo de apostasia diz o seguinte um gene é multado ele produz uma anormalidade molecular Sutil Ou seja eu tenho um gene que ele tem uma sequência de nucleotídeos x aí eu troco uma valina por uma leucina eu troquei um aminoácido apenas a proteína resultante ela ainda é funcional Geralmente só uma mudança né de uma trinca assim de um colo Beleza já era só um aminoácido diferente a proteína ainda é funcional porém ela não tem o mesmo nível de funcionamento ela pode
ter uma menor atividade ela pode ter uma maior atividade ela vai ter uma atividade levemente alterada mas ainda compatível com a vida o que mata geralmente é um e o que mata né um sistema biológico o corpo humano são alterações grandes alterações Profundas anormalidade sutis elas são acumuladas E aí elas resultam no final de uma mudança de expressão fenotípica voltando Então esse gênio hipotético mudado ele resulta em anormalidades por exemplo no neurodesenvolvimento tô falando de neurônio que vai alterar por exemplo a seleção a migração a diferenciação a maturação EA sinaptogénese eu tenho alterações que vão
resultar na atividade alterada de enzimas metabolizadoras de monoaminas por exemplo que vão resultar em atividades alteradas de transportadores por exemplo de serotonina que vão resultar em anormalidades de vias de sinalização que vão resultar em anormalidades e mecanismos de plasticidade sináptica por exemplo ou que vão resultar em alterações nas índias no transporte de um dos dendritos e dos axônios Ou seja a normalidade e sutis que vão alterar em algum nível em algum grau a função neuronal então cada Gene que é multado ele gera uma diferença de função uma alteração Sutil na função do neurônio eu não
tô falando de um neurônio de vários neurônios né os neurônios que expressa naquele Gene é um neurônio dopaminérgico então todos os neurônios dopaminérgicos sofreram Aquela pequena alteração é um neurônio serotoninérgico então todos os neurônios com a expressão da serotonina que que se interessaram serotonina sofreram aquela alteração Sutil Esse é o primeiro modelo né A primeira proposta do modelo então um gene sozinho já era apenas uma anormalidade uma hora com a Sutil logo você não vai ver é um gene mudando e resultando numa esquizofrenia resultando numa ansiedade resultando numa depressão isso não existe um gene um
transtorno mental não existe e é mais isso não quer dizer que a genética não influence of eu tô falando aqui que um gene sozinho não faz esse verão né uma andorinha só não faz isso mas se você tiver várias variantes genéticas Então vou uma pessoa nasce com quatro variantes vamos chamar assim variantes deletérias para aquela doença é o que a gente chama de predisposição genética aquele indivíduo nasceu com quatro alterações gênicas com quatro variantes genéticas que conferem a ele uma susceptibilidade ats um certo transtorno mental e isso quando ele chegar na vida adulta e essa
susceptibilidades genéticas vão gerar fenótipos também suceptíveis e quando esses fenótipos interagirem com o ambiente por exemplo um estresse por exemplo um abuso infantil por exemplo uma pressão psicológica por exemplo noites mal dormidas por exemplo uma alimentação ruim por exemplo uma inflamação crônica subclínica por exemplo numa obesidade aquele fenótipo não vai conseguir se adaptar não vai conseguir compensar aquela pressão ambiental que ele tá sofrendo E aí ele diz compensa e aí quando ele diz compensa o transtorno mental aparece ele é Cloud e é por isso por exemplo a esquizofrenia você não tem criança com esquizofrenia 1
e em casos extremamente raros e pontuais você tem apenas na no final da adolescência ou em meados ali da adolescência justamente porque precisa de um certo tempo o devido às próprias características de desenvolvimento e maturação do sistema nervoso central enfim é isso e aqui um exemplo eu tenho um gene específico o mthfr conhecido na quebrada como metilenotetrahidrofolato redutase que que esse Gene faz esse gente está relacionado com a síntese de metilfolato que é um cofator essencial para a síntese de várias substâncias incluindo as monomix aqui você tem o ácido fólico EA vitamina B9 ao ingeriu
ela sofre ação da diidrofolato-redutase é uma outra enzimas transforma vai tetrahidrofolato beleza Vai transformar em l-metilfolato quando metilfolato é uma substância que ajuda outras proteínas a metilar em outras proteínas E aí controla o grau de atividade dessas outras proteínas e não só proteínas o próprio DNA está envolvido aí o DNA não pode sofrer metilação as histonas não a ventilação ou acetilação então o l-metilfolato ele está relacionado com a expressão de certos genes porque ele controla o grau de dar a como é que pode ser ele controla a estrutura das histonas são as proteínas que enrolam
ou desenrolam DNA e ele também controla a ativação de algumas enzimas ou outros cofatores por exemplo o l-metilfolato está envolvido com as sínteses do BH quatro a tetrahidrobiopterina que é um outro com o fator extremamente importante para as velas às reações de hidroxilação na célula e quem é que é produto por hidroxilação dopamina noradrenalina serotonina e a tirosina sofre ação da tirosina hidroxilase a tirosina hidroxilase precisa de BH quatro da biopterina a biopterina precisa para ser sintetizado de l-metilfolato o l-metilfolato precisa da metilenotetrahidrofolato redutase Ah entendeu americano tetrahidrofolato ele tava precisas de ácido fólico Então
vamos vó a gente voltando a gente pode ver vários fatores que interferem na síntese de monoaminas então se eu tenho uma nutrição uma alimentação deficiente ácido fólico de vitamina B9 e eu vou ter problemas na produção de metilfolato eu vou ter problemas na produção de BH quatro eu vou ter problemas na síntese de monoaminas simples assim a correr tão simples assim então problemas na alimentação podem repercutir problemas nutricionais podem repercutir negativamente em alteração nos circuitos do morro com certeza Olá eu sou a gente imaginar como é que o nosso bom fica quando a gente tá
com fome também não que tenha essa ligação direta né eu ia por outro mecanismo mas só pra gente ver que tenho um um link aí entre alimentação e o morro e quem é que intermedeia isso também o intestino papaizinho tão intestino também está envolvido desde a função do epitélio intestinal até a própria microbiota intestinal o intestino ele interfere no morro não é porque ele é o principal local de síntese de serotonina nas células enterocromafins não não é só por isso a serotonina para do intestino serve a outros propósitos a serotonina é produzida para o intestino
não vai lá no circuito de humor afetar o humor não entendeu Você tem alguma serotonina sobretudo triptofano ali voltando pelo próprio nervo vago que neve o intestino indo lá para assar em você fala que você tem uma certa comunicação aí é mas a função da microbiota ela interfere sobretudo a função intestinal de uma maneira geral interfere sobretudo na função cerebral porque a microbiote o intestino ele Eles produzem vários fatores metabólicos o intestino é um tenso órgão endócrino por exemplo a microbiota saudável produz ácidos graxos de cadeia Curta por exemplo o butirato butirato ele tem ação
anti-inflamatória então o intestino alterado uma disfunção intestinal quer seja por uma disbiose eu quer seja por uma alteração na barreira epitelial intestinal vai mais repercutindo na função cerebral o primeiro por conta das referências diretas neurais do intestino para como cérebro e segundo porque o intestino despirocado assim vai produzir metabólitos inflamatórios então principal problema de intestino ruim é mais a inflamação a neuroinflamação que esses metabólitos né pessoas acham que a serotonina é produzida pelo intestino vai diretamente atuar lá na sequência do Morro isso não existe e é isso então tem vários outros fatores aqui que não
só as monoaminas diretamente aqui ó só mostrando a metilenotetrahidrofolato redutase com outras coisas ó a essa enzima ela também regula o grau de formalização da comt comt é a carta Qual órgão methyltransferase é uma enzima que metaboliza serotonina que metabolismo da dopamina que metabolismo noradrenalina então quando é a metilenotetrahidrofolato redutase tá com atividade reduzida você tem mais atividade da conte E você tem menos produção de bioperina Resumindo você tem menos monoamina bom então suponhamos que uma pessoa tenha uma uma uma variante gênica da mthfr o que já faz com que ela seja é uma enzima
menos ativa que tem uma atividade reduzida e essa pessoa ainda se alimentar mal ainda tem uma disbiose então ela vai ter uma susceptibilidade a mais por um processo de alteração de humor mediante a uma alteração de uma nutrição adequada não sei se vocês estão me entendendo Então as pessoas têm susceptibilidades diferentes a coisas diferentes e quem tem essa enzima alterada é automaticamente já tem que se alimentar melhor em detrimento a outras pessoas é isso que eu tô dizendo então a a tolerabilidade dela de uma alimentação ruim de uma alimentação rica em outra processados em junk
food fast food vai repercutir mais negativamente no humor dela E é isso que eu tô dizendo Então até as abordagens terapêuticas e nutricionais Elas têm que ser paciente específico se você não pode tentar uma abordagem igual para todo mundo por isso que as pessoas não respondem da mesma maneira é isso bom então no final das contas é uma briga é uma queda de braço entre a genética e um ambiente então como eu nasci e como eu me criei Lembrando que o ambiente ele começa desde o período intra-uterino desde o neurodesenvolvimento Então a partir do momento
que o espermatozóide fecundou o ovócito secundário e o zigoto foi formado blastocisto foi implantado lá no endométrio os meu o meu repertório gênico já foi selecionado é aquele ali a partir dali É só a epigenética é só interação do meu genótipo com o ambiente e isso tem mais peso até do que a genética Ah mas isso também Depende de transtorno para transtorno por exemplo se eu pegar depressão a depressão ela tem um peso genético de trinta quarenta por cento em média os últimos estudos é pontificaram isso então sessenta a setenta por cento é fato ambiental
e trinta quarenta por cento é fator genético com isso o uso máximos né óbvio que tem pessoas que não tem nenhuma susceptibilidade susceptibilidade genética então o ambiente pode literalmente f**** com a mente da pessoa que não vai a pessoa não vai repercutir em alterações o Morais em alterações comportamentais porque ela é resiliente ela tem o circuito arabras já fortalecidos agora uma pessoa que não tem E aí ela sofre um abuso infantil ela sofre uma pressão psicológica no trabalho uma pressão social é por isso que transexuais homossexuais de uma maneira geral também e tendem a ter
mais depressão e ansiedade porque você tem uma pressão social muito grande você tem um estigma muito grande você tem um preconceito muito grande sobretudo da sociedade mas também familiar bom então uma criança O que que tem essas características homossexuais ela já começa a sofrendo entendeu Aí tem o componente de culpa ela vai se culpar ela não vai achar que tá fazendo uma coisa errada em fim EA sociedade contribui aí com o resto de de alteração na psicossociológico dessa criança e isso vai fatalmente alterarão circuitos cerebrais dela até que ela chega numa certa idade que vai
eclodir aquela doença aquele fenótipo Oi e aí por exemplo A genética você tem vários genes candidatos quando multados a Gerar essa susceptibilidade então alterações em vários genes diz que une ego Lina conte herb aqui são genes específicos para esquizofrenia que é só para mostrar o exemplo a gente chama isso de diátese e genética que idiotas genética o repertório gênico da pessoa que a natureza é aquilo que eu não posso mudar eu nasci com esse genes até o presente momento as técnicas de edição genética elas são bem limitadas mas no futuro vai ser possível sim corrigir
esses genes de susceptibilidade isso por si só já gera um circuito com viés um circuito cerebral com viés e quando eu tenho esse circuito com viés e eu junto isso com os fatores ambientais maus-tratos na infância uma infância difícil eu fui infectado ou minha mãe o estado no período intrauterino eu fumei maconha eu fumei crack eu usei cocaína e eu tive outras experiências traumáticas eu me acidentei eu quase morri eu perdi minha mãe eu perdi meu pai então esses múltiplos eventos na vida o ou seja os acontecimentos da vida que eu passei vão contribuir ainda
para lascar esse circuito que já estava com viés então esses estressores ambientais eles Com certeza por via apps genética vão alterar mais ainda esse circuito já fragilizado E aí eu tenho duas possibilidades geralmente é vai para descompensação no caso né o meu circuito ainda pode compensar E aí eu não tenho transtorno mental mas se o meu círculo já tava com fragilidade já tava fraco Com certeza ele vai se descompensar E aí eu vou e para a ativação com disfunção que seria o transtorno latente né fica latente até um outro expressão mais forte vir e perturbá-lo
com essa atividade e ou posso ter uma compensação ineficaz e quando eu tenho uma compensação de eficaz aí eu já manifesta aquele transtorno mental aí eu voltei por exemplo aqui no caso da esquizofrenia alucinações e delírios eu vou ter sintomas negativos e cognitivos e afetivos anedonia embotamento afetivo diminuição da motivação diminuição do Prazer como eu falei eu vou ter desarranjos no pensamento não vou saber formular ideias tudo isso o ser humano chamou esse conjunto de sinais e sintomas ele agrupou numa entidade nosológica e chamou de esquizofrenia Então quem tem Alucinação e delírio quem tem sintomas
negativo com alguém tive afetivo mais desarranjos nas ideias nos pensamentos nas suas crenças Os Delírios né eu tenho uma coisa chamada de esquizofrenia então resumindo um transtorno mental acontece com duas mãos a primeira mão é a genética a segunda mão é a epigenética ou influência ambiental e é por isso que quando me perguntam se eu sou contra ou a favor da legalização da maconha eu sou contra porque a maconha é um agente estressor ambiental fortemente por exemplo para esquizofrenia e sobretudo do tetrahidrocanabinol do thc o canabidiol ele já não mas aí eu não sou a
favor da liberação da maconha em si da cannabis eu sou a favor do uso medicinal do canabidiol que uma farmácia venda por exemplo comprimidos de canabidiol E aí eu sou a favor porque eu thc praticamente não tem aplicação médica já o canabidiol tem várias desde o metro apps ia até para o controle da dor o thc pelo contrário ele pode é lascar o cérebro é tão aqui relação Entrando nos transtornos de humor né bom humor e ele é produto de alguns circuitos um específico cerebrais e como todo o circuito cerebral ele tem momentos de maior
ativação de menor ativação momentos de alteração de ativação e é isso que faz com que o nosso humor auxilie porque o nosso morro ele em algum grau até um certo grau ele é para ser sincronizado com o ambiente então quando o ambiente está de um certo tá de uma certa maneira e o nosso humor era para oscilar junto com o ambiente Na verdade o nosso corpo ele tem que responder um ambiente é só assim que a gente se adapta se a gente estivesse todo tempo feliz nós não teríamos sobrevivido se nós tivéssemos todo o tempo
tristes também não teríamos sobrevivido temos que ter algum grau de oscilação porque a a felicidade alegria serve a um propósito a tristeza também tem o seu valor evolutivo também um luto a tristeza a ausência de prazer tudo isso tem o seu a sua razão de ser e é importante que isso aconteça só que a sobretudo a vida moderna nos últimos 10 mil anos Vamos colocar aqui nem tão moderno assim Mas comparando a 200 mil anos de almoçar pensar piercings ou a mais de 23 milhões de anos dos primeiros hominídeos o bisneto é você tem então
um fenótipo que não tá se encaixando do ambiente é por isso que cada vez mais os os transtornos mentais estão prevalentes estão cada vez mais prevalência não só os transtornos mentais todas as doenças estão cada vez mais prevalentes ovos uma parte porque tem mais diagnóstico tem diagnósticos mais precisos a gente identifica melhor doença mas por outra porque realmente elas estão aumentando e é justamente porque os fenótipos estão cada vez menos adaptados ao meio em que vivemos nós mudamos muito rápido ambiente e o nosso genótipo não teve a chance e o fenótipo também não teve a
chance de se adaptar a é é é É sério então eu pensei que eu tava gravando aula não tô meu Deus enfim mas vai ficar lá no YouTube né então um humor ele pode oscilar se ele auxiliar demais e ficar muito alto a gente chama ele de mania será vacilar mais ou menos a gente pode chamar este hipomania se ele a oscilar negativamente no nível anormal a gente chama esse de depressão se ele oscilar mais ou menos no nível intermediário aí entre o Morro normal e a depressão ele chama de distimia que é que valeria
uma a uma depressão leve né digamos assim porém mais crônica que se ele oscilar tanto para cima quanto para baixo de chamar isso de transtorno bipolar o que varia entre episódios maníacos Episódio depressivo só isso de maneira geral os circuitos do humor eles são regulados Óbvio como todo circuito cerebral por neurotransmissores E aí você tem os três grandes grupos de neurotransmissores que regulam o morro você tem a noradrenalina Ea dopamina EA serotonina quando eu tenho disfunções mais na hora Adrenaline mais nada para mina eu tenho um ovo mais deprimido eu tenho perda de felicidade eu
tenho perda de interesse perda de energia entusiasmo diminuição da vigília diminuição da autoconfiança a gente diz que isso são características mais de uma redução do afeto positivo afeto positivo seria aquele afeto que que se spanje bom então se eu tô alegre eu deixo de ficar se eu tenho muito prazer eu deixe ter se eu tenho entusiasmo e energia ou deixe ter se eu fico muito vigilante Oeste terça eu tenho confiança deixe ter então é o perco ou afeto positivo o afeto que se expande as disfunções mais noradrenérgicas e mais serotoninérgicas elas estão envolvidas com o
aumento do afeto negativo então o humor também ainda continua deprimido Óbvio mas coisas como culpa a versão medo ansiedade hostilidade irritação solidão são mais prevalentes então o tratamento ele tem que ser olhado nessa Ótica olhada nessa Ótica é redundante Mas é isso mesmo é porque sintam um indivíduo que tem culpa e a versão medo e ansiedade ele obviamente vai responder mais quando eu aumentar a serotonina dele do que quando eu aumentar a dopamina dele então por exemplo uma classe de medicamentos mais adequada para esse tipo de paciente seria um inibidor seletivo da recaptação de serotonina
no Citalopram uma Sertralina uma Fluoxetina paroxetina por exemplo e assim vai né Oi e aí a depressão a depressão Esse é o principal transtorno de humor né e é uma uma uma pandemia também Praticamente em um grande problema hoje saúde pública a teoria mais aceita mesmo assim ainda não é unânime a teoria monoaminérgico mas não sei se alguém que já achou alguma aula minha sobre esquizofrenia e tal você quando eu falo disse que já fui eu falo da teoria da para mim médica porém a teoria dopaminérgica ela não é não é que ela seja a
principal Mas ela é uma das vias comuns ela é uma das alterações finais fenotípicas da esquizofrenia e é a partir da desregulação final dela que gera se os sintomas e sinais da esquizofrenia Então as monoaminas seriam mais ou menos a mesma coisa na depressão não é que o problema base esteja na mão numa mina e mais os problemas base alguns eu já citei incluindo problemas por exemplo nutricionais deficiência de folato de ácido fólico né ou problemas na microbiota vão resultar em uma disfunção das monoaminas aí essa disfunção pode ser de dois tipos ou na produção
de monoaminas o ou na ação das monoaminas muitas vezes você tem muito uma Minas normais ou até aumentadas porém as monoaminas não estão fazendo que elas tem que fazer que é se ligar no receptor dela e promover a ação É como se eu tivesse de maneira didática também uma resistência as múmias o cérebro ele não responde melhores momentos então é por isso se o paciente tem essa grande resistência as meninas um cérebro dele não vai responder também ao tratamento antidepressivo convencional Então se aquela pessoa já tem uma deficiência na resposta a serotonina se eu aumentar
os níveis de serotonina Beleza eu vou aumentar em algum grau a resposta mas primeiro que eu não vou resolver o problema que está causando a residência serotonina nele e segundo que a residência era o domínio vai aumentar em resposta ao aumento da serotonina Então como passar do tempo ele pode não responder aquela terapêutica normal ele vai ter uma resistência à ação da Silva do medicamento também é muito comum não sei se eu estou me fazendo Claro voltando e eu tenho as monoaminas aí depressão doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração de humor caracterizado
por uma tristeza profunda Sem Fim associada a sentimentos de dor armagura amargura e desencanto desesperança baixa autoestima culpa assim como distúrbios do sono e apetite ou seja são sintomas base sintomas nucleares como humor deprimido né e ausência de prazer é margeado de outros sintomas secundários como alterações do Sono alterações do apetite as alterações secundárias que a gente chama né aí nos anos 50 não é isso aqui enfim na nos interessa o tempo que a gente tem não dá para discutir o estado normal segundo a teoria monoaminérgico é uma pessoa normal ou seja uma pessoa saudável
não deprimida não com depressão ela Teoricamente tem monoaminas normais ela tem projeções monoaminérgicas sai aqui do tronco noradrenalina do Lopes era o o serotonina do núcleo da raf e dopamina da área tegmental ventral Esse é o normal o aventou-se a possibilidade de um paciente com depressão ter deficiência demônio a mina é isso é certo para alguns tipos de depressões alguns pacientes têm de fato diminuição da secreção demônios mas nem a maioria entendeu então eu não posso dizer que a depressão por si é causada por deficiência de monumentos não é pode ser em algumas pessoas ou
isso pode contribuir em algum grau Mas isso não é fator causal fator causar o é sempre que eu tiver deficiência de mão na mina ou melhor sempre que eu tiver depressão eu vou ter deficiência não domina não fumar causa câncer não fumar aumenta a susceptibilidade até câncer fumar é fator de risco é fator predisponente Então não é uma relação de causa e efeito mas em algumas pessoas sim a deficiência de monoaminas dela delas repercutem sim o estado depressivo só para deixar claro e aí viu sic em algumas outras pessoas você tinha super a regulação dos
receptores mas em outras não então também não é por conta disso insisto para relação ao aumento da concentração dos receptores isso acontece justamente em status que eu tenho baixa produção de monumentos é uma compensação Mas isso também viu se que algumas pessoas tinham outras pessoas não isso em ciência não é conclusivo se algumas pessoas se aquele fenômeno acontece em algumas pessoas em outras não numa promoção de 50 50 por cento é praticamente aleatório então eu não tenho um viés estatístico definido e aí olhou se depois das monoaminas e o que que as monoaminas cá beleza
os momentos não tão alterados assim foi a conclusão que eles chegaram Mas a pergunta que ficou é que que acontece e com as monoaminas ou seja o que que acontece quando as monoaminas atuam no cérebro Qual é a consequência da atuação das meninas E aí viu se que as monoaminas servem sobretudo para regular a ação de outras substâncias que outras substâncias as chamadas neurotrofinas é sobretudo uma neurotrofina principal que a principal neurotrofina que responde as monoaminas o bdnf o fator neurotrófico derivado do cérebro então quando uma serotonina chega quando uma noradrenalina chega no neurônio-alvo Se
Liga no seu receptor ela ativa por exemplo o a proteína GS ou a proteína G que ou aumenta os níveis de cálcio aumenta os níveis gmp cíclico e assunto na ativação por exemplo da PK e da quinase dependente de cálcio-calmodulina ativa o crédito o elemento de resposta lá em pescico que reduz a transcrição dos genes produtores de bdnf e o que é que o bdnf faz Óbvio se ele é um fator neurotrófico ele vai fazer o quê uma neurotrofina faz sinaptogénese neuroplasticidade sobrevida neurogênese então o bdnf ele ele fortalece circuitos cerebrais específicos o que ele
faz Oi e aí viu se que vamos testar né Vamos testar viu-se que realmente paciente com depressão sim aí a grande maioria dos pacientes com depressão em estudos pós-morte sobretudo viu-se que eles têm uma diminuição da produção de bdnf ou seja eles têm uma menor tanto produção quanto a ação do bdnf Então os circuitos cerebrais que o bdnf fortalece não são fortalecidos sobretudo circuitos do humor é por isso que você tem alterações de humor em quem tem níveis baixos ou insuficientes de bdnf então a hipótese das monoaminas não tá de um todo a errada porém
ela nem é o começo em si e nem é o fim e ela é apenas o meio do caminho fisiopatológico ela é um ponto de convergência a inflamação afeta as monoaminas o estresse causado por uma má alimentação afeta as monoaminas o estresse psicológico afeta as lâminas e as monoaminas afetadas alteram as neurotrofinas e são as neurotrofinas de fato que estão envolvidas mais diretamente com a depressão Oi e aí como é que essas neurotrofinas estão alteradas como é que elas não estão respondendo as monoaminas aí viu se que um link que foi bem estabelecido e tá
bem definido hoje é o link relacionando o estresse e da pressão então alguns fatores estressores da vida estimulam de maneira geral o aumento da atividade do eixo hipotálamo-hipófise aí eu tenho um aumento da liberação de as e th que no final combina com aumento da liberação de cortisol o cortisol ele chega nesses neurônios do cérebro e ele diminui a liberação de monoaminas ele diminui a liberação de fatores neurotróficos e ele aumenta e citotoxicidade no final das contas ele resulta numa diminuição dos níveis de bdnf e logo neurônios que são expostos a níveis crônicos elevados de
cortisol e eles têm uma supressão dos genes de bdnf Eles produzem menos bdnf então viu esse aí que o cortisol era um dos vilões isso foi a testado em pessoas com síndrome de crush em tendem a ter mais depressão pessoas com pincel do crush que é uma elevação aumentada de cortisol por hiperatividade do eixo também por exemplo um indivíduo obeso tem aumento dos níveis de cortisol o indivíduo que dorme muito mal tem aumento dos níveis de cortisol então qualquer paciente que tenha cronicamente elevados níveis de cortisol ele tem mais chance de ter um quadro de
depressão não quer dizer que ele vá mas quer dizer que ele já tá sofrendo uma pressão ambiental que tá empurrando o cérebro dele para depressão E se ele tiver susceptibilidade genética se ele tiver variantes genéticas que fragilizam esse circuito Aí sim ele pode realmente eu vou ir por uma depressão se não o circuito será braço dele aguenta esse tranco podem aguentar esse trampo né também não posso afirmar que vão aguentar então eu tenho aí um papel de ligação entre o estresse e os fatores neurotróficos é que são neurônios hipocampais ou piramidais do hipocampo mostrando neurônio
normal eles sofrem a ação das monoaminas do glutamato e ele produz o o bdnf a Rosa espinhas dendríticas o neurônio que é constantemente exposto a níveis Altos de corticóide né do cortisol o que que acontece com ele ó ele responde - as monoaminas ele responde - a volta mato então ele tem menos arborização dendrítica ele tem - formação de sinapses a uma poda sináptica maior então o hipocampo de uma pessoa com estresse crônico é um pouquinho mais atrofiado E aí vem daí os déficits de memória os problemas de expressão alterada do Morro do afeto porque
o hipocampo regula também o hipocampo está relacionado com a atividade da amígdala eo hipocampo está relacionado com a atividade uma das nossas lembranças bom então o hipocampo alterado vai alterado desde uma resposta neuroendócrina até ao nosso humor ó e aqui ó um indivíduo com depressão porém sendo tratado com um antidepressivo Note que a resposta as monoaminas voltam E aí eu tenho um aumento dessas espinhas dendríticas dessas conexões então é de extrema importância que o indivíduo que tem a depressão seja tratado o não tratamento de uma pessoa com depressão piora o quadro a depressão é uma
doença progressiva Ela não fica estável se você não tratar ela vai piorando e se a pessoa tinha o por exemplo uma crise depressiva por ano depois de 45 anos óbvio que esse valor que eu tô dando arbitrário né Depende de pessoa para pessoa mas depois de uns 3 4 anos ela começa a ter duas crises aí depois ela começa a ter três crises depressivas Ah entendeu a partir de um momento que ela vive em crise depressiva E aí a parte de ideação suicida começa a predominar é né o comportamento suicida ele vai amadurecendo E aí
a pessoa que antes podia ser um suicida passivo ou seja só tinha vontade de morrer passa a ser um suicida ativo é uma pessoa que tem um planeta se planeja para se matar o que tem um cronograma para executar o ato isso também está envolvido com problemas no córtex orbitofrontal com problemas na amígdala com problemas no hipocampo é aquilo que eu sempre falo uma pessoa com comportamento suicida ela está sendo enganada por algumas alterações no cérebro dela ela não processa a informação do jeito correto Então ela tem uma cegueira de futuro ela não consegue ver
saída para o caso dela a não ser a morte a única solução a solução final é tirar a vida Entendeu então é um tipo de direcionamento de comportamento para a morte comportamento suicida né Oi e tá envolvido com os mesmos mecanismos que afetam o cérebro na depressão entendeu eu não tô dizendo que toda pessoa com depressão vai ter comportamento suicida ou vai ter de ação suicida não vai não vai estresse e neuroplasticidade aquilo que eu tinha falado bdn srh altera então o cortisol ele tem essa capacidade de alterar as histonas então ele Altera a expressão
de genes e uma coisa interessante o excesso de cortisol gera uma uma uma ativação inflamatória leva um efeito inflamatório Você pode perguntar assim mas Professor o cortisol não é anti-inflamatório não é um dos principais potentes fármacos anti-inflamatório É sim mas o cortisol cronicamente cal é uma inflamação de baixo grau é porque ele leva a de sensibilização do nf-kappa-b que é o principal gênio de resposta tanto aos glicocorticoides quanto a resposta inflamatória Mas isso é assunto para outras coisas só grave que o cortisol em excesso e cronicamente é levado ele pode causar um estado de informação
sobre clínico e essa informação periférica chega lá no sistema nervoso central causa uma neuroinflamação causa uma reatividade da micróglia são os macrófagos o sistema nervoso central e isso vai gerar o que alterações na função dos circuitos cerebrais alteração nas respostas das monoaminas alteração nas respostas aos as neurotrofinas e isso vai afetar o comportamento Oi e aí eu tenho os sintomas cognitivos ao humor deprimido apatia para ele de interesse são os sintomas nucleares ou seja eles têm que estar presente numa pessoa para ser diagnosticada com depressão tem que ter humor deprimido e tem que ter a
partir perda de interesse aí os outros então as secundárias são alterações no peso apetite transtornos do Sono fadiga alterações psicomotoras disfunção cognitiva aí sentimento de culpa inutilidade e Óbvio a ideação suicida esses outros sintomas são sintomas secundários né que a gente chama e eles têm que estar presente em pelo menos quatro então é uma combinação e tem que ter pelo menos um desses sintomas e tem que ter pelo menos 4 desses então se a pessoa tem humor deprimido tá com alterações no peso e apetite transtorno no sono sentimentos de culpa ou inutilidade e sentindo fadiga
eu posso dizer que ela tem características de uma pessoa com transtorno depressivo maior entendeu mas Óbvio esse diagnóstico ele compete apenas e exclusivamente a um psiquiatra que é o profissional capacitado para fazer isso em locais encefálicos alterados em relação à depressão córtex pré-frontal sobretudo a porção orbital né tanto Medial quanto lateral o córtex pré-frontal dorsolateral amígdala eo hipocampo como eu falei e o córtex cingulado anterior ó ó meu imagem da ativação do cérebro durante a depressão o paciente normal quando ele está em repouso repouso que eu digo assim tá de boa ele tem um certo
grau de ativação do córtex pré-frontal dorsolateral e ele tem pouca ativação da amígdala da amígdala e do córtex pré-frontal orbitofrontal nucoffee né já uma pessoa deprimida Note que é o contrário ele tem uma diminuição da ativação do córtex pré-frontal dorsolateral é daqui a perda de interesse é daqui aquele sentimento de que não tem vontade aquela perda de energia aquela pedra de motivação o próprio humor deprimido você não tem motivação de fazer nada entendeu e é uma perda de vitalidade digamos assim não é uma ausência de vitalidade é a depressão ela não é o contrário da
alegria não é o contrário da Felicidade ela não é tristeza entendeu Ela é mais um não sentir do que um sentir ruim digamos assim claro que aí depende da pessoa e tal mas é é uma perda de vitalidade aquele humor expansi vo ele é diminuído né digamos assim e olha quem é que tá aumentado o corte que somente o frontal e amígdala logo e essa Esse aumento do Coffee e Esse aumento da amígdala também resultam naquele sentimentos ruins aqueles sentimentos negativos ideação suicida culpa angústia entendeu outro aqui mostra também ó por exemplo essas regiões que
eu citei iam quando a felicidade é induzida geralmente Essa é a gente tem uma resposta cerebral específica né e o e é normal que uma pessoa saudável a felicidade Gere uma resposta mais forte do que uma tristeza entendeu já não paciente Deprimido é um contrário a felicidade induzida não gera tanta resposta já a tristeza induzida gera uma resposta mais então é como se o cérebro daquela pessoa estivesse viciado em sentir mais tristeza então coisas habitualmente tristes geram mais tristeza na pessoa coisas habitualmente alegres geram menos alegria aquilo que eu tinha falado a pessoa gosta de
viajar ela já não vai gostar tanto a pessoa gosta de comer aquela comida específica ela já não vai gostar tanto que ela vai perdendo que a felicidade a motivação de fazer coisas que habitualmente ela fazia tão comer para ela passa a ser uma coisa extremamente mais mecânica Poxa eu tenho que cortar a carne eu tenho que colocar na boca eu tenho que sentar botar comida no prato ela ver o percurso para comer isso fica trabalhoso isso fica desgastante isso fica desmotivante Quando você vai comer você não pensa nisso você não pensa em colocar pensa que
eu digo conscientemente você pensa para executação mas você não pensa tô aqui deitado A não ser que você esteja muito cansado né claro que tem então você tem que avaliar o contexto de maneira geral se você tá com muita fome você não fica pensando eu não vou comer não porque eu vou ter que botar comida no prato aí eu vou ter que pegar uma colher ou garfo eu vou ter que colocar comida no prato eu vou ter que pegar na colher hodograph indo levar minha boca vou ter que mastigar depois eu vou ter que engolir
você o passo a passo geralmente a pessoa com depressão ela pensa Ah eu vou dar aula então vou ter que me vestir-se vestir fica trabalhoso você levantar fica trabalhoso aí fica trabalhoso Ah mas eu vou ter que ficar então vou ter que ficar falando eu vou ter que dar uma pessoa pensa nos pequenos detalhes e isso acaba levando a essa diminuição da vontade de fazer a coisa e a pessoa acaba fazendo se faz por obrigação isso gera mais tristeza isso gera mais angústia do que o normal basicamente isso aí aqui as diversas áreas você tem
fadiga psicomotor que é mais uma alteração a nível do estriado falta de prazer energia que é mais no núcleo accumbens você tem falta de interesse falta de concentração que a nível de córtex pré-frontal dorsolateral fadiga mental também que a nível de doce lateral culpo a tendência Suicide e sentimentos de inutilidade é mais a nível do corte como eu falei bom humor deprimido também tem a ver com Coffee culpa também E a tendência suicida aí aqui mais um componente mais ativo tem a ver com a amídala então suicida passivo tem mais a ver com o coffee
O Suicida ativo e tem mais a ver com a amígdala estudos de neuroimagem em indivíduos nos que foram vamos dizer assim capturados né num surto de a pessoa estava tentando se matar ou tinha acabado de tentar se matar e as pessoas foram submetidas a uma neuroimagem mostrou uma hiperatividade da amígdala Então amiga lá da pessoa tá e ter ativada é por isso que um mês diazepínico pode acalmar também por exemplo né que que dá uma diminuição aí na atividade da amígdala nesses casos Mas enfim alguma coisa mais complexo que a gente ainda não entendi muito
bem o sentimento de inutilidade humor também está relacionado com o próprio hipotálamo infalível física tem mais e com a formação reticular e enfim Esses são os principais circuitos relacionados com a depressão ó aqui eu não vou ter tempo de diz plicar porque realmente tempo tá curto tá quase acabando isso não eu nem falei de ansiedade ainda um outra oportunidade eu explico como é que esse estresse ele pode afetar alguns circuitos específicos então resumindo os sintomas e o circuito a depressão eu tenho o modo é prime de alteração no prazer sendo os sintomas cardinais fadiga problemas
de concentração distúrbios do Sono tendência suicida alterações no apetite no peso culpa sentimento de inutilidade e alterações psicomotoras basicamente isso também a a uma alteração no sono né já é bem característica os níveis de melatonina estão alterados os níveis de cortisol estão alterados a própria temperatura corporal da alterado e na depressão uma coisa chamada de atraso de fase tem uma geralmente é o primeiro sintoma da depressão alterações do Sono mais ainda do que o humor antes do humor de imprimir a pessoa que ela suponhamos que ela não tinha problema disso né ela passa a ter
entendeu não tô falando de pessoas que já habitualmente têm problemas de sono e nem tô falando que todo o problema de sono toda insônia tem a ver com depressão não não mas em algumas pessoas os primeiros sintomas depressivos eles iniciaram com alteração na no padrão de sono que a gente amiga atrás de fase então se a pessoa habitualmente dormir 11 horas e acordava sete horas da manhã agora ela tá dormindo quatro horas da manhã e acordando uma da tarde por exemplo a mas eu tô fazendo isso agora nesse tempo de pandemia não mas aqui é
um outro contexto Você tem que sempre avaliar o contexto por exemplo é o Boa tarde eu durmo 4 horas da manhã mais ou menos e acordo meio-dia 1:00 eu não tenho depressão e nem tenho atrás de fase é porque eu trabalho mais à noite tá você tem que levar em conta o contexto da pessoa e aqui ó é só para mostrar uma pessoa com depressão Olha quem tá mais ativado porções mediais como a amígdala e algumas porções do córtex orbitofrontal e uma pessoa sem depressa ontem uma ativação basicamente predominante de todas as áreas corticais né
então Ó o córtex pré-frontal dorsolateral aqui tá bem escuro Então realmente é um problema aqui de processamento de informação generalizado no qual o presente aqui amígdala amígdala tal muito envolvida E aí deixa eu só pergunta aqui o pessoal eu ainda tenho quanto tempo porque assim Teoricamente meu tempo estourou né E aí eu teria ainda quanto tempo para finalizar aqui só para mim me programar Oi alguém oi oi a Cleto se é por volta de uns 10 minutos tudo bem será que você consegue tem conseguir né tá bom obrigado mas pode continuar Pronto não vou terminar
aqui em 10 minutos é normal ansiedade ansiedade eu vou falar aqui só do tag né o transtorno de ansiedade generalizada Você tem o transtorno de estresse pós-traumático você tem transferência dali social você tem síndrome do pânico entendeu mas eu só vou falar da tarde a tag tem dois sintomas nucleares que é ansiedade generalizada e alterações do medo e preocupação generalizada são os sintomas também nucleares paralelo a isso concomitante mente a isso você pode ter tensão muscular alterações também no morro em relação a irritabilidade Você pode ter distúrbios do sono você pode ter problema de concentração
fadiga e excitação E esses são os principais sintomas relacionados com a tag o transtorno de ansiedade generalizada como a gente pode ver tem um link aí relativo com depressão então o transtorno depressivo e o transtorno ansioso eles têm algumas características ó fadiga problemas de concentração distúrbios do Sono são bem comuns interconectados a irritabilidade tensão compulsões esquiva fobica ataque de pânico e ativação excessiva são mais característicos de ansiedade culpa sentimento de inutilidade alterações do apetite e alterações psicomotoras são mais relacionados ao transtorno depressivo a ansiedade Se a gente fosse quebrar essa síndrome esse transtorno em seus
sintomas eu teria como eu falei duas grandes alterações é uma no circuito do medo que aí está relacionado com o próprio Pânico com a própria fobia e outro uma alteração no circuito da preocupação sofrimento ansioso expectativa apreensiva e a obsessão aqueles pensamentos que surgem e causam uma certa inquietude aí os sintomas dos circuitos cerebrais da depressão é relacionados com medo e com preocupação e eu postei assim Henrique denani o medo está mais relacionado com o circuito envolvido com a amiga dela aquela estrutura que eu falei já há algo só que a alça cortical o a
alça cerebral que tá responsável pelo circuito da preocupação é um circuito corte com estriado tálamo-cortical vou mostrar mais para frente mas de maneira geral então eu tenho esse circuito da preocupação as preocupações e as objeções elas surgem por ativação deste circuito aqui ó estriado talâmico cortical e quando esse circuito a hiperativado sobretudo por uma hiperativação da amígdala eu tenho uma preocupação é essa preocupação vai depender do contexto da pessoa também preocupação financeira tem uns boletos para pagar mais não tenho dinheiro eu tô preocupado se eu terminei o namoro se eu vou voltar ou se a
pessoa tá com outro enfim ou várias preocupação tô preocupado eu vou pegar convite se minha mãe vai se recuperar e são as preocupações é esse circuito aqui o e os principais neurotransmissores são esses aqui eu tenho a serotonina o gaba a dopamina noradrenalina o glutamato e eles estão responsáveis por essa alça que isso é tanto verdade que os principais Para Não Dizer todos os medicamentos chamados de ansiolíticos eles o ato na serotonina o eles atuam sobretudo no gaba então eu tenho os inibidores seletivos da recaptação de serotonina por exemplo Fluoxetina paroxetina e Sertralina no e
os meses assépticos esses benzodiazepínicos eles também atuam aqui né no gaba então serotonina e gaba sobretudo são os principais neurotransmissores envolvidos na hora do Reno tá envolvido também tá dopamina também tá e o próprio glutamato Olá aqui é o circuito do Medo mães também não nos interessa é Oi ó aí o medo EA ansiedade é gerado por esse circuito aqui o circuito do Medo reduzindo o slide passado né que eu pulei eu tenho amídala reagindo ao ambiente ela ativa o coffee demasiadamente e ela ativa o córtex cingulado anterior a parte mais anterior do giro do
cíngulo do Gelo doce mudam tudo do símbolo né isso gera medo então o circuito do medo ele tem o componente da amígdala e ele tem uma participação do orbitofrontal e do córtex cingulado anterior aquela angústia que a gente sente né aquele aquele embrulhar de estômago é causado pelos córtex cingulado anterior é ele que gera tanto essa tristeza profunda quanto a angústia a dor da Alma aquela dor que aquele sentimento ruim né aquela sensação ruim é o corte aqui cingulado anterior no passado pela amido gerando aquilo e os neurotransmissores também São muito parecidos serotonina gaba e
glutamato o fator liberador de corticotrofina mas sobretudo serotonina e gaba são os principais E aí eu tenho outros circuitos alterados uma pessoa diante de um medo grande de uma crise de ansiedade de uma crise ansiosa grande ela pode sofrer um fenômeno chamado de Frozen ou congelamento aí é uma interação da Mila com a substância cinzenta periaquedutal que Vai resultar numa num travar No travamento aí das grandes vias colinérgicas descendentes né que se projetam aí para o medula que controlam a musculatura estriada esquelética por exemplo é a mesma via que é paralisado na paralisia do sono
quem já viu meu post sobre a paralisia do Sono de escrever bem direitinho lá Bom dia do sono é quando o seu cérebro acorda mas o seu corpo não acorda sua parte motora não acorda e isso causa várias várias vários mal-entendidos entre o cérebro eo corpo e aí já era toda a Gama de experiências que a essa condição mostra né que essa condição apresenta então substâncias para que Total faz isso leva a uma paralisação então trabalho chega dois caras numa moto de uma vez vai me roubar e eu paro de uma vez eu travo isso
é a substância cinzenta periaquedutal travando a sua parte motora Eu também tenho uma resposta endócrina e amido interagindo com o hipotálamo né e botar o meu grande Maestro na verdade tanto do sistema nervoso autônomo quanto do sistema endócrino controlar a hipófise por exemplo E aí eu tenho a liberação de vários hormônios sobretudo cortisol e as catecolaminas né e se isso continuar de e caiu Portel alterações na função coronária eu postei alterações na glicemia e posso ter alterações nos vasos cerebrais levando a um acidente vascular encefálico por exemplo isso de maneira crônica né eu tenho uma
resposta respiratória e o que é causada por uma comunicação também alterada da medida com o núcleo parabraquial núcleo parabraquial controla e os músculos respiratórios é isso que dá por exemplo aquela falta de ar que a gente sente Então tem um link muito grande entre função respiratória musculatura respiratória e ansiedade e circuitos de humor tão Você pode ter ali aquela aquela sensação de dificuldade para respirar de tanto dispneia né quanto apneia também parecido com uma crise de asma praticamente E isso se dá por alterações na função do núcleo parabraquial puxadas aí pela amígdala E aí a
resposta autonômica tanto o hipotálamo enquanto Locus ceruleus estão envolvidos nisso E aí eu tenho se isso cronicamente também até as ferozes que minha pressão arterial aumentado então por exemplo é um dos mecanismos que as rãs e pode combinar com a hipertensão porque vai aumentar a ativação simpática por exemplo sem contar na própria resposta neuroendócrina demasiado ao cortisol e as catecolaminas nem como eu já tinha falado Oi e aí você tem amido leio medo amígdala como eu falei ela é a maestra no circuito do medo e da preocupação sobretudo do medo então ela pode interagir com
o núcleo parabraquial ter a respiração com logo cerúleos hipotálamo e ativar a resposta neuroendócrina tanto autonômica quanto é hormonal a substância cinzenta periaquedutal e alterar a resposta de congelamento e o coffee e o corte aqui circulado anterior e levar aquele sentimentos de angústia é né Então tudo isso gera medo e preocupação a noradrenalina também está envolvido né como eu falei existem neurônios noradrenérgicos que causam isso tão simpático tá muito envolvido também bom então era basicamente isso meu povo que eu tinha para falar eu tinha se separado aqui só para falar um pouquinho da ação dos
antidepressivos e ansiolíticos mais fica também para uma próxima oportunidade estarei meu tempo aí só o merchandising Zinho né nos últimos dois minutos aqui ó Quem se interessar aqui a bibliografia usada usei esses livros de neurociência para que ele começo e os de para os transtornos mentais propriamente dito são os que eu mais gosto neurobiologia dos transtornos psiquiátricos psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais e esses outros aqui e o próprio dsm-5 né que falar dos critérios diagnósticos E aí para farmacologia os principais que eu gosto são esses algumas figuras usei aqui do install também muito bom
esse livro aqui de psicofarmacologia indico e os outros de referência aqui o professor de fisiologia são apenas células falando o que outras elas fazem quem quiser me encontrar aí no Instagram só colocar a professora Cleiton ou a fisio são as minhas duas plataformas aqui eu tenho um canal do YouTube também posso muita coisa lá e o próprio canal do telegram aqui ó a fisio e a fisio né e aqui a minha plataforma de cursos Quem gostou a idade da Dica claro que aqui eu tenho um tempo definido né tem que falar coisas corridas pela outras
Mas aqui tem várias cursos 300 horas de cursos aqui para quem quiser que só uns tipos de curso a fisiologia e patologia cardiovascular endócrino neurociência psicofarmacologia em fim quem tiver interesse aí é só faz só ir lá colocar no Google plataforma física que vai em contrato tem que ao contato com a corrente@hotmail ponto com o contato da Fisio@hotmail.com bom e isso meu povo foi um prazer aí Espero que a essência Tenha tenha ficado aí Clara para vocês são são assuntos bem complexos mas tentei resumir aqui com o tempo que eu disponha a bom então Professor
Muito obrigado pela palestra eu acho que a gente pude compreender os pontos nobres da neurobiologia dos transtornos mentais e também ver qual que esse descompasso entre genótipos e fenótipos e a epigenética influenciam o surgimento né e na prevalência de transtornos mentais vai lá forma como você aborda os conteúdos acho que estão com todos os dentes mais você faz a gente entender e é por isso que nesses tempos de pandemia aumentam muito porque a gente teve uma alteração do ambiente ou seja o nosso dia a dia mudou e mudou enormemente e aí e o nosso fenótipo
que já tava um pouquinho adaptado daquela nossas rotinas se deparou com essa conta assim aí ele não se adaptou nosso já o fenótipo cerebral digamos assim né então exatamente eu acho muito incrível que você aborda esses assuntos que são muito densos que vai ficar bem mas que são colocados assim latão elegível por você então só plataforma visível Instagram tempo bons essa gente se inscreva para mais conteúdos assim são fundamentais para a nossa formação é enquanto um profissional ético e competente e comprometido né umas pessoas que a gente a borda no nosso jardim eu vou a
gente se selecionar algumas perguntas por conta do tempo porque a gente tem uma palestra depois mas a gente selecionou quatro perguntas e vai fazer e os seus tênis Gomes perguntou ao Impacto a longo prazo de antidepressivos e remédios para dormir como Rivotril para o sistema nervoso central podem claramente as evidências apontam isso para podem desregular certo circuito tem um like já tem um link grande entre uso crônico de benzodiazepínicos como Rivotril que ele citou e tanto Alzheimer né que é uma doença neurodegenerativa conta própria depressão Resumindo quem faz uso crônico destes medicamentos têm uma maior
chance tem uma maior susceptibilidade de ter Alzheimer barra de pressão o que você potencializa o gaba né o circuito gabaérgicos e o Gabi é o principal neurotransmissor envolvido com a ltd a depressão e de longa duração que está envolvido com extinção de sinapses Então você tem a morte o remodelamento de várias sinapses em momentos que não deveria se ter E aí o cérebro Não entendi muito isso e acaba de ser regulando vários outros circuitos Tá certo Professor Eunice Ferreira perguntou quais exercícios são neurofuncionais e qual tipo de dieta conseguir um bom funcionamento do sistema nervoso
central aí você tem que falar com o profissional de educação física e ou nutricionista em todo o exercício Teoricamente ele é neurofuncional porque o exercício ele libera vários fatores chamados mil os hinos por exemplo a herezina que tem repercussões grandes no sistema nervoso central então qualquer exercício desde um aeróbico concorrer até um existido como academia normal mesmo puxar ferro vai melhorar a sua função cognitiva Isso já é fato própria irisina PGS uma Alfa são são fatores que são liberados pelos músculos durante o exercício e melhoram a função cognitiva aí agora Dieta eu não sei aí
a nutricionista E aí Oi Ana Paula Junqueira Qual a diferença do Citalopram escitalopram acho que ela quis em relação ao mecanismo de ação dos dois não o mecanismo de ação é praticamente idêntico eles são isômeros E se eu não me engano eles são é não te ombros são isômeros ópticos e é isso mas a funciona praticamente a mesma e na verdade o Citalopram é uma mistura racêmica do Citalopram escitalopram E aí viu se que claro que eu estava pronto tem alguns efeitos particulares né mas o efeito é praticamente o mesmo sim mas são isômeros Tá
certo então mas utilizaram a Vanessa disse que alguns pediatras preferem cara se transforme sociedade com antidepressivos a investe ansiolíticos é uma essa divisão de anti depressivo ansiolítico ela é assim quando você diz assim ó esse forma que a gente depressivo quer dizer que ele serve para tratar depressão mas não apenas somente depressão os inibidores seletivos da recaptação de serotonina tanto são antidepressivos como são ansiolíticos entendeu Acho que foi mais ou menos essa pegada que ela falou até eu mostrei no slide que que você tem vias comuns de disfunções neuroquímicas então em alguns pacientes e ele
tem ansiedade e tem alguns sintomas cardinais da própria depressão mas a serotonina por exemplo ela está envolvido tanto na depressão quanto na ansiedade então tanto o indivíduo que tenha ou depressão e ansiedade e os dois né então vai responder bem a a serotonina sobretudo aquele tipo de depressão que eu citei que é mais uma exacerbação do afeto negativo aí o melhor serotonina E aí E é só uma classificação arbitrária né e o medicamento ele pode ser tanto ansiolítico ou antidepressivo como é o caso do vendedores seletivos da recaptação da serotonina bom então é isso não
é professor vou agradecer novamente pela visibilidade que é um bando chat pessoal elogiando acho que você tá vendo aí então bastante tudo isso e é uma quantidade assim ele tem muito obrigado por aceitar o convite do de água e metade da lá assim a técnica de fisiologia médica idade acadêmica de medicina da família e comunidade somos muito graves Araguari que bom que bom ano que vem tô aí dando curso presencial com certeza estaremos presentes Pois foi um prazer e qualquer coisa tamo junto aí só chamar é muito obrigado
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