[Música] all [Música] C [Música] [Música] Olá pessoal boa noite tudo bom com vocês sejam muito muito muito bem-vindos mais cedo eu passei uma mensagem aí para quem tá dentro do grupo né acho que a maioria de vocês devem est falando do da importância do congresso né da importância do congresso para mim também e desde a etapa da criação né grande objetivo da criação do congresso foi poder est de fato democratizando a informação de qualidade e a gente sabe né acho que a maioria de vocês aí tem tem a plena consciência que o tratamento TDH não
é apenas um tratamento medicamentoso então a gente precisa de muito conhecimento de qualidade mas muito conhecimento de qualidade infelizmente a gente vive num país ainda e não é só o nosso país mas a realidade do nosso país que a gente não tem todo esse conhecimento de uma forma mais acessível né E daí veio a ideia da criação do congresso e um sucesso um sucesso mesmo então queria só deixar registrado aqui uma informação que é super importante mesmo que você já tem o conhecimento da palestra que a gente vai est falando no dia não negligencia em
participar porque você vai est vendo através das perspectivas de uma outra pessoa e pra gente que tem TDH né ou para quem trabalha com quem tem TDH muitas vezes não é simplesmente a falta de que tem que ser feito né é conseguir fazer então com esse reforço contínuo né Principalmente quando a gente tá dentro de um grupo e se sente muito mais pertencido fica muito mais fácil pra gente conseguir ter aderência no nosso projeto então assim eu desejo um congresso maravilhoso para todo mundo reforçando aqui um outro ponto todos os palestrantes são chamados eh são
escolhidos não não simplesmente pela capacidade técnica mas muito também pela ética pela moral pelos valores conciliado né pessoas que realmente querem o bem das pessoas e um tratamento Digno para as pessoas com TDH né sem nenhum tipo de de charlatanismo oportunismo que é isso é uma coisa que eu prego demais que infelizmente vocês também devem saber né A internet tá cheia disso e para abrir o nosso congresso a querida dout Elisângela psiquiatra vai falar sobre procrastinação ansiedade depressão todo esse impacto da procrastinação e com a saúde mental né porque tá completamente ligado mas a gente
vai falar muito sobre procrastinação nesse congresso né a gente tem separado para vocês mais de 50 estudos científicos que trazem as nuances mesmo da procrastinação a correlação da procrastinação com a personalidade da pessoa porque sim procrastinação tá muito ligado com a personalidade da pessoa e isso que eu vou est mostrando para vocês também né baseado nos estudos assim não é nada de achismo tudo que a gente vai falando aqui vai ser baseado no estudo científico ou na grande literatura mesmo eh acadêmica tá e qualquer dúvida acho que a maioria de vocês aí deve ter eu
vejo que grande parte das pessoas que estão inscritas são meus seguidores mais assido tem família participando tem vários amigos participando também né então sintam-se à vontade de tá mandando perguntas em caixinhas podem mandar também até no meu eh no meu próprio telefone que que sempre que possível respondo o mais breve possível Tá então vamos lá sem muitas delongas dout Elisângela [Música] Oi agora Olá querida tudo bom escutando bem pois é já tava brincando ali com o pessoal dizendo com ela né com D Elisângela antes de começar que a gente tá com a farda do conin
né camisa é quadriculada Zinha e a gente não combinou viu se tivesse combinado aí é tão parecido seja bem-vinda querida um prazer recebê-la novamente se o seu Instagram Tá lindo tá cada dia mais melhorando cada dia mais né melhorando ex é esse é o grande objetivo né a gente conseguir devagarzinho chegando onde a gente quer é sobre isso também que a gente vai falar né aqui no Congresso como I evoluindo Então vamos lá deixa eu deixa eu só colocar aqui o meu slide já tá aí eu queria dar uma olhadinha no meu slide já pra
gente começar conversando então Vamos lá gente olha uma alegria tá aqui com vocês de novo né nessa quinta edição eh então eu tô muito feliz outra vez e eu queria compartilhar com vocês algo que eu vejo muito é no dia a dia do consultório que é o quê a queixas dos pacientes que chegam que são TDH e chegam com o quê a procrastinação afeta a minha vida de tal maneira que me gera ansiedade e depressão sendo assim a nossa a nossa palestra de hoje né eu iniciando essa essa palestra eu vou falar com vocês sobre
a procrastinação e a saúde mental Qual é essa conexão que tem com a ansiedade e a depressão né E aí você pode ficar se perguntando Nossa mas o que que é isso eh o que que isso afeta no cérebro e o que que tem a ver a procrastinação com a ansiedade e depressão então todos esses temas aqui eles vão ser abordados o intuito eh de falar desse tema abordar esse tema aqui com vocês é que vocês saem daqui com uma base científica uma base muito mais sólidas para vocês atenderem tanto os paciente de vocês quanto
na vida pessoal quanto na vida do seu filho porque eu sei que aqui tem um público diversos Profissionais de Saúde de educação pais pessoas que são TDH e também sofrem com isso né E aí a nossa aula Ela vai ter três pilares principal e a e o terceiro Pilar é o melhor porque aí que eu vou contar para vocês Quais são as estratégias então eu vou conversar ali e vamos ter dois pontos de atenção primeiro primeiro ponto de atenção você tem que entender que a procrastinação ela não é preguiça ela é uma batalha silenciosa entre
o medo do fracasso e a vontade de agir e o segundo ponto de atenção é que a ansiedade e a depressão ela pode ser sombras da procrastinação onde cada tarefa que você vai adiar ela vai se transformar num peso invisível pra sua mente né então eu queria que vocês colocassem aí nos comentários de vocês quem é que é TDH Quem de vocês aí bota aí TDH aí nos comentários quem aí de vocês tem tag que é o transtorno de ansiedade generalizada bota aí tag e depressão eu eu sou tudo eu tenho ansiedade tenho depressão e
tenho TDH então eu sou um combo de muitas coisas ten um autismo também eu sou muitos sides muito Sid gente coloque aí uma carinha triste se vocês é muito sides assim como eu então eu vou começar contando uma uma historinha para vocês né e a e a história que eu quero contar é sobre a minha paciente ontem eu tava consultando uma paciente chamada Carla e eu pergunto sempre assim mais ou menos no no começo ou no final da consulta eu pergunto dos pacientes Carla eh O que que o TDH mais vai influenciar o que que
ele vai mais atrapalhar na sua vida e aí a Carla me falou assim o meu trabalho o meu trabalho por qu eu não consigo ir além eu não consigo ter rotina eu não consigo entregar os meus projetos eu procrastino muito então a procrastinação ela vai afetar a vida da pessoa com TDH de uma maneira que vai prejudicar várias áreas né ela vai trazer prejuízo significativo ao longo da vida dessa pessoa a Carla ela é uma uma mulher que ela é criadora de conteúdo digital e quando ela foi contratada ela foi contratada porque ela é uma
pessoa extremamente criativa extremamente comunicativa e a pessoa com TDH ela tem essa característica a criatividade A fala é muito expressiva só que a Carla ela foi notando que Com o tempo ela foi perdendo o interesse e ela começou a se sentir que no trabalho dela começa a ficar tudo muito mais difícil eh e é ela começa a não saber improvisar ela começou não não ter mais aquelas ideias e tudo foi ficando muito mais arrastado muito mais pesado e a Carla começou a ter crise de ansiedade no trabalho dela por quê Porque como ela não entregava
ela ficava Ai meu Deus será que vai dar certo e eu não tô conseguindo entregar e aí o trabalho dela começou a decair decair decair decair ela começou a ficar com medo de perder o emprego dela E aí ela entrou em depressão Então você consegue ver com a história da Carla que a procrastinação ela vai afetar muito além do que só a saúde né mental dela ela vai prejudicar ali na parte das financias ninguém é triste ninguém é feliz desempregado né gente então assim a Carla ela é só mais um exemplo de histórias e histórias
e histórias que eu escuto todos os dias de como a a a procrastinação ela vai afetar na vida de uma pessoa né então o primeiro Pilar lembra que são três O Primeiro Pilar o que que é a procrastinação como eu falei a procrastinação ela é você deixar para depois aquilo que você poderia fazer agora então ele é um comportamento que o teu cérebro ele sabe o que que tem que fazer mas ele não faz e ele deixa para depois e nesse depois ou você faz muito rápido de qualquer jeito ou você nem faz né e
o e o que que E por que que isso acontece por que que a gente como TDH a gente vai ter essa essa sensação assim não quero depois eu faço depois eu faço Parece que tem uma preguiça o encosto da preguiça aqui no ombro mas não é preguiça tá bom gente o primeiro aspecto pode ser determinado pela disfunção do sistema de recompensa que que acontece o cérebro da pessoa TDH ele é um cérebro obviamente que ele tem um funcionamento atípico não é igualzinho como uma pessoa que não tem TDH e isso vai influenciar porque nós
temos neurotransmissores que eles fazem circuitos de compensação então o TDH ele vai ter esses esses impulsos que eles não tão muito bem ali trabalhando com a dopamina né a o que que envolve esse esse esse circuito é a dopamina e a dopamina ela é o hormônio ali da motivação do prazer e a gente não tem boas conexões com a dopamina então o nosso córtex préfrontal que ele vai trabalhar ali nas funções executivas nos planejamentos no controle de impulso tudo isso vai est afetado então se eu não Gero uma recompensa imediata eu tenho que trabalhar eu
tenho que fazer para depois ganhar recompensa se não tá imediata Então o meu cérebro ele Hum eu não vou querer a segunda é a busca por Recompensas imediatas o cérebro do TDH ele é um cérebro que ele quer o quê rápido eu quero já eu quero agora porque senão não presta a gente precisa sempre de muita dopamina porque justamente como a gente tem essa essa dificuldade ali da de Recompensas das sinapses que vão trabalhar com a dopamina eu preciso de Recompensas rápidas imediatas e terceiro dificuldade com funções executivas o córtex préfrontal ele é afetado ali
na na na neuroplasticidade quando a a o nosso cérebro ele começa a fazer o desenvolvimento as adaptações isso acontece ali por volta da sua primeira infância nosso Corttex préfrontal ele tem uma organização Uma neuroplasticidade diferente então ele faz organizações diferentes e dentro disso vai est a disfunção executiva o autistas e TDH sofrem com disfunção executiva o que que é isso disfunção executiva é a sua capacidade de realizar tarefas do cotidiano tarefas que deveriam ser simples ah escovar dente beber água tomar banho saber a hora de comer saber a hora de lavar uma louça coisas do
cotidiano pegar um ônibus dirigir e a pessoa com TDH com autismo qualquer do neuro eh pessoas que vão ter ali alguma algum transtorno neurológico nessa fase ela vai ter a disfunção exa e a disfunção executiva vai atrapalhar muito na vida dessa pessoa então a procrastinação é ai tenho que escovar o dente ai mas eu tenho que levantar eu tenho que andar até o banheiro aí eu tenho que escovar o dente eu tenho que pegar a past então assim para uma pessoa que não tem uma disfunção executiva né uma pessoa neurotípica eh ela só pensa a
escovar o dente a escovar o dente a escovar dente a escovar e fazer tch mas pra gente tanto que autist como TDH O que que a gente vai fazer a gente vai ver todo um passo a passo mental a ser seguido e cansa como eu falei a pessoa pensa escovar dente e pronto eu Elisângela penso levantar andar pegar a escova ligar alhe a torneira colocar na boca fazer os movimentos então é todo um processo o meu cérebro ele vai trabalhar ali um passo a passo e só de eu pensar no passo a passo Eu já
cansei não é assim com vocês também outra coisa é a sensibilidade a a a sensibilidade a rejeição e ansiedade a procrastinação ela também pode estar muito ligada ali ao que que o outro vai pensar de mim o medo de executar as coisas também ela vai criar um ciclo ali de procrastinação a a pessoa com TDH ela tem uma sensibilidade muito mais muito mais Sutil muito mais eh palpável Ela Tem Medo da rejeição e do fracasso E isso acontece gente por quê porque normalmente na vida da pessoa TDH ela vai ter muitos fracassos ela vai ter
muito começar e não terminar ai começou uma faculdade não terminou começou um curso não terminou e aí a siade vai fazer o quê quebrar o pau em cima desse TDH nunca consegue nunca faz nada e Essa sociedade quem é que vai ser ah nossos familiares são os primeiros sei bem como é isso gente eu sei bem como é isso então a sociedade ela vai tá quebrando pau em cima da gente nunca faz não presta não serve pregou que a gente já vai ter aquele complexo de rejeição disforia sensível a rejeição porque a gente já teve
muitos fracassos e a gente sabe como é ter fracasso e como a gente é julgado pelos fracassos e um dos motivos também para a procrastinação é a falta de regulação do temporal o que que é isso existe uma coisa chamada mil pia temporal que não tem nada a ver com óculos nada a ver com olho a miopia temporal é a incapacidade de que algumas pessas têm de percepção de tempo então alguns TDH eles vão ter ali uma leve perda de noção de tempo ai tá não tá não é que tá desorientado tá gente vai ter
um pouco de perca de noção de tempo no seguinte medida exemplo hoje eu tinha que fazer essa palestra essa aula aqui com vocês né E aí eu desmar Ok os meus dois pacientes que eu tinha de tarde de tarde 2 horas da tarde porque eu achava que não ia dar tempo então a perca da noção do tempo é muito real no TDH aí eu comecei Nossa mas eu ainda tenho que ajeitar eu tenho que terminar aqui eu tenho que me maquiar eu tenho que fazer eu tenho que ir aqui ali pam pum e eu crio
uma bola de neve na minha cabeça que faz com quê uma coisa que vai acontecer 7 horas da noite desde as 2as da tarde e eu eu já crio ali uma ansiedade então a mpia temporal ou essa desregulação do tempo é muito real na na vida do TDH e eu percebi que eu ainda não me apresentei Então quem é Elisângela eu sou Elisângela [Risadas] gente eu sou Elisângela eu sou médica graduada em 2015 na Venezuela vim pro Brasil sou autista tenho TDH altas habilidades sou mestre em transtorno do espectro autista mas isso aí ó isso
essa pessoa que você tá vendo agora é o meu resultado do agora é o meu resultado depois de Terapias é o meu resultado depois do meu diagnóstico é o meu resultado depois de medicação mas eu quero que você preste atenção nessa Elisângela porque eu já fui essa Elisângela aí ó essa Elisângela aí que vocês estão vendo é a pessoa que não tinha um diagnóstico de TDH que não tinha um diagnóstico de autismo e que foi passada na casca do alho sofreu não teve orientação não teve terapia é essa Elisângela aí é a Elisângela que passou
arrastada ao longo da vida em situações que poderiam ter sido muito menos eh trabalhosas Se eu tivesse tido um diagnóstico um tratamento Se eu tivesse tido realmente profissionais que tivessem me ajudado a ao longo da minha jornada né então e eu quando vejo isso eu fico perguntando assim Nossa o que que eu falaria para mim essa Elisângela hoje que vocês estão vendo como eu tô o que que eu falaria para mim para essa Elisângela aí de 2014 né Essa essa Elisângela aí de 2014 foi quando eu me formei e foi um trabalhão me formar foi
um trabalhão E e essa Elisângela com certeza se eu voltasse no tempo e falasse assim nossa você vai conseguir você vai ser médica você vai palestrar você vai fazer artigos científicos as pessoas vão querer te ver eu diria eu não eu não tenho nem Saúde Mental para isso eu diria Com certeza que seria impossível impossível e Agora eu te pergunto o que que é o seu impossível o que que é o impossível para o seu filho o que que é impossível para o seu paciente quando se trata de um transtorno da maneira certa a pessoa
ela consegue evoluir ela consegue brilhar ela consegue chegar onde ela quer chegar então eu queria que você pensasse e reformula a sua atuação como profissional eu queria que você reformula a sua atuação como pais e reformula também a sua atuação como pessoa que tem TDH E aí vamos falar um pouco sobre o segundo Pilar o segundo Pilar ele fala sobre resultados a ansiedade e a depressão ela pode ser um resultado da procrastinação e e eu quero explicar uma coisa eu não sei se já falaram aqui para vocês alguma vez mas ninguém tem controle emocional não
não nós não conseguimos controlar emoções Não mesmo você sabe por que a gente não consegue controlar as emoções porque as emoções elas estão no sistema límbico e a gente não controla mas existe algo que a gente controla que são os nossos eh que vem aí que são os nossos sentimentos os sentimentos Eles são um eles vão fazer um comportamento Então antes do sentimento você vai ter um comportamento esse comportamento ele vai eles são o resultado de todos os sentimentos que você vai ter e o seu comportamento ele vai tá muito ligado aos seus sentimentos aí
você vai me dizer Nossa mas você disse que a gente não controla ali os sentimentos não a gente não controla os sentimentos mas a gente controla algo antes dos sentimentos que são ali os pensamentos os pensamentos eles são a chave do Sucesso para que você possa controlar os seus sentimentos e gerar um resultado os pensamentos eles vão criar ali a percepção de como você vai ter um um comportamento porque depois que você tenha isso você vai gerar um resultado Então quando você começa a pensar assim a eu não consigo Ai eu tô cansada isso gera
esse pensamento ele vai gerar um sentimento de realmente de frustração de cansaço Ai que eu não posso e esse e esses sentimentos Porque eles estão ali na parte límbica e eles vão gerar resultado então tudo que a gente tem que controlar e que a gente pode controlar são os nossos pensamentos que vão gerar os pensamentos que geram comportamento que geram sentimentos que vão gerar resultados os meus pensamentos vão fazer com que eu atue com certos comportamentos esses comportamentos eles fazem com que eu tenha um sentimento e isso gera resultado quais resultados todos os resultados Ah
meu resultado no trabalho resultado no relacionamento resultado na minha vida tudo vai gerar resultado Então você tem que entender que pensamentos geram comportamentos que geram sentimentos que geram resultado E aí existe uma música que eu gosto bastante que fala assim medo eu não te escuto mais você não me leva a nada isso de o medo não te levar a nada pode ser o pensamento que você deve ter para que você comece a não deixar as coisas para depois porque quando você deixa as coisas para depois isso pode gerar a frustração a ansiedade a depressão eh
e tudo isso tá muito conectado o terceiro Pilar que é como é que a gente vai fazer esse é o mais importante Gente o que que a gente vai fazer paraa gente superar então ter estratégias de superação as estratégias de superação Eu dividi em 10 estratégias rápidas porque eu sei que a gente precisa de coisa rápida porque aqui a gente tá falando tudo com TDH né eu também gosto de negócio pontual e rápido vamos lá rápido primeiro dividir as tarefas em partes o nosso cérebro ele já ele é um cérebro que ele trabalha muito rápido
ele pensa muito rápido tudo é muito rápido pra gente então quando eu divido pequenas tarefas eh eu eu tenho a leve sensação de que é mais fácil vou dar um exemplo para vocês que é muito é muito louco assim na minha mente quando eu vou malhar quando eu vou malhar o o meu personal ele fala assim ele bota num aplicativo que eu não gosto de conversar com m pessoas ele bota assim no aplicativo que eu tenho que fazer 15 repetições 15 séries ali e três repetições não sei nem se fala assim mas eu tenho que
fazer o movimento 15 vezes e repetir esses movimentos três vezes eu não consigo levantar o peso 15 vezes contando 15 vezes e aí sabe o que que eu faço eu conto 1 2 3 4 5 1 2 3 Porque para mim o cinco é mais rápido do que o 15 então quando eu falo pro meu cérebro é muito louco né quando eu falo pro meu cérebro assim cinco cinco cinco o CCO C5 é menos do que um 15 então dividir Olha que essa é uma pequena tarefa então dividir tarefas menores ela pode te dar resultados
melhores dois utilizar de técnica pomodoro que que é isso a técnica pomodoro é você de trabalhar em blocos pequenos blocos você vai trabalhar ali mais ou menos por 25 minutos e aí você vai dar aí você bota ali puf um despertador Zinho ou um sistema pomodoro que tem e ele vai tocar uma sirene Zinha TR E aí você para por 5 minutos essa pausa o que você faz faz com que você respire você vai tirar um pouco aquele foco ali daquela daquela daquele trabalho que talvez você não ai que coisa chata fazer isso E aí
você tira o foco Mas aí você tem que deixar também o cronômetro para 5 minutos porque senão como nós sabemos os TDH eles desfocam por isso que tenha desatenção então 25 minutos e 5 minutos de pausa e aí você fica até você conseguir terminar ali o seu o seu projeto ou o seu trabalho ou o que você pretende fazer três estabelecer as metas Smart e isso daí ela tem como objetivo alcançar ali a motivação e tirar mais a procrastinação o que que vai fazer com que você se sinta bem o que que você vai fazer
eh você vai ter um cronograma de alcance o que que eu posso fazer eu tenho que especificar eu tenho que mensurar eu tenho que alcançar E isso tem que ter um tempo específico se você não trabalha com tempo você não vai ter realmente ali êxito nas suas coisas porque vamos supor eh eu gosto deixa eu mostrar aqui para vocês eu gosto de anotar as coisas tudo aqui ó na minha pranche inha E aí eu eu escrevo com muitos muitos eh pinzin desse né canetinhas eu posso escrever se eu não colocar tempo meta eu não vou
fazer porque eu fico vendo e aí eu fico eu sei que eu tenho que fazer mas como eu não tenho uma meta eu não tenho um tempo específico estipulado eu vou deixando correr aí eu fico olhando mas tem que fazer aí o meu cérebro vai dizendo assim eu sei que tem que fazer mas vai dar tempo para fazer depois porque aí entra mil P E aí gente é é complexo é complicado mas a gente tem que estabelecer tempo então especificar o que que você quer mensurar isso tem que ser alcançável e ele tem que ter
um prazo específico outro uso de recompensa essa daí a gente trabalha muito com crianças mas eu trabalho muito isso comigo também muito muito as recompensas o uso da recompensa Gente ninguém gosta de fazer as coisas ninguém gosta de trabalhar ninguém gosta de estudar se você não vai ter uma recompensa não existe isso todo mundo ele precisa de algo um motivo uma razão um propósito então ter uma recompensa também ajuda Nossa e se eu arrumar a casa depois eu vou comer um chocolate se eu fizer tal coisa depois eu vou ganhar isso então você vai criando
estratégias para você se sentir recompensado putz é chato para caramba fazer isso daqui mas vou ganhar isso aqui custo benefício então compensa né quinto autorregulação emocional a autorregulação emocional ela pode ser eu acho que de tudo isso é a que mais dá trabalho porque atualmente eu acho que quase ninguém tem saúde emocional mas existe algumas técnicas que fazem com que a gente consiga estabelecer uma saúde emocional melhor e e Ah mas se eu já tô doente se eu já tenho ali uma depressão uma ansiedade como é que eu vou conseguir o que que eu vou
fazer que pode me dar essa regulação emocional existe uma técnica que eu acho impressionante que é a respiração eu acho que você já muita gente fala sobre a respiração acho que você já deve ter ouvido muito respira direito mas as pessoas eh não entendem eu sou uma pessoa como eu falei para vocês que eu tenho ansiedade mas eu entendo e eu sei que acontece com você acontece comigo acontece com todo mundo porque isso é evolução da doença a ansiedade ela não vem assim do nada meu Deus ah ansiosa não a ansiedade ela vai criando Sensações
no seu corpo que você sabe você percebe você começa a ficar um pouco mais Suada você começa a tremer você começa a ter formigamento você começa a fazer esses movimentos começa a ficar sem paciência e a sua respiração ela começa modificar e você vai perceber principalmente porque a sua respiração vai ser modificada E aí a técnica é você prestar atenção na sua respiração quando você presta atenção na sua respiração como ela entra e o som que ela faz e você o som que faz o que que acontece você tira o foco da crise de ansiedade
que você tá tendo E aí você começa a botar esse foco na sua respiração Então você tira o foco do problema e bota o foco na respiração então a técnica de respiração ela pode ajudar para que você possa Minimizar ali as Sensações da ansiedade que vai lhe dar pelo menos um equilíbrio ali emocional melhor que vai afetar diretamente na sua capacidade de procrastinar ou não sexto limites de distração você tem que estabelecer que você tem que Minimizar distrações no seu dia a dia então vamos supor que você vai trabalhar e você trabalha em frente de
uma janela gente passar um passarinho você vai querer olhar o passarinho porque o passarinho é muito mais legal do que o que você tá fazendo no no computador no escrevendo ou costurando ou sei lá o que que você tá fazendo fazendo então limitar distrações ajuda muito é uma cor é um enfeite é uma água sei lá diminui quanto mais o ambiente tiver Clean melhor para você porque tira essa essas distrações planejar e priorizar eh o planejamento paraa pessoa TDH eu acho que não só pra gente tá não só para pessoa ter neg acho para todo
mundo ele tem que ser planejamentos de curto médio e longo prazo mas esses planejamentos eles têm que ser palpáveis eles T que ser real nós TDH a gente tem uma mania de de de grandeza vou dominar o mundo parece o pink e o cérebro você tem que ser muito real n sua seus planejamentos e na priorização às vezes Nossa eu quero muito comprar um carro mas qual vai ser o tempo o que que eu vou ter que fazer quanto tempo eu vou ter que trabalhar quanto tempo eu vou ter que reunir como é que eu
vou fazer isso planejar e priorizar e lembra das datas nada sem data gente nada sem data nada sem data porque se não tiver data como eu lhe falei teu céo vai olhar ai tem que fazer eu sei que eu tenho que fazer mas não tem data para fazer enquanto eu tiver viva oito enfrentamentos do Medo com pequenos Passos o enfrentamento do medo ele é extremamente importante para você não procrastinar porque mu das vezes é o medo que faz você procrastinar Hum ai eu não vou fazer e se der errado aí eu vou perder meu tempo
ai não não queria fazer isso porque Então você tem que começar a dar pequenos passos para diminuir essa procrastinação você vai fazer coisas pequenininhas lembra das divisões de tarefas vamos dividir as tarefinhas ali porque você dando pequenos Passos você vai conseguir chegar ao alvo não é a mesma coisa você ai eu vou sair correndo e eu vou ganhar essa Maratona do que eu vou andar e eu vou ganhar essa maratona mas se você não fizer nada você nunca vai ganhar maratona se você andar pequeno espao você vai ganhar é um pouco mais lento mas pelo
menos você vai ganhar então ter esses perder esse medo de pequ de de dar os pequenos Passos é fundamental para que você possa chegar lá o objetivo que você quer triunfar procurar apoio profissional aqui no Brasil no Brasil e no mundo gente a gente tem muito muitos impíos muitos problemas quando se trata de procurar profissionais um tem gente que não procura profissional por a pessoa vai no profissional e a primeira coisa que a pessoa recebe é uma paulada do profissional Ah mas agora TDH tá na moda todo mundo é TDH você tá com preguiça Ah
mas você pode fazer tal coisa então a procura do profissional muita das vezes é a nossa saída mas ao mesmo tempo é a nossa debilidade nossa deficiência porque tem bons e maus profissionais mas quando você encontrar um bom profissional ele vai ser a chave do sucesso para você porque um bom profissional ele vai criar estratégias para minimizar os Sofrimentos que o TDH vai trazer na sua vida e principalmente se você tiver ali um acompanhamento multidisciplinar Então você você vai trabalhar com para com terapeuta vai fazer um TCC vai fazer Vai trabalhar ali a parte medicamentosa
com médico vai fazer um to Então existe muitos profissionais que podem ajudar a pessoa com TDH 10 aceitação entendam e aceite que o TDH ele vai de alguma maneira afetar a sua vida porque se não afetasse ótimo seria lindo mas ele vai afetar a procrastinação ela vai estar presente na sua vida não pense que nossa uau ela não procrastina Gente pelo amor de Deus é todo dia uma batalha é todo dia colocar divisões de tarefa é todo dia um pomodoro é todo dia us a recompensa é uma batalha diária quando essa batalha vai terminar quando
eu morrer simples assim a sua mente TDH ela sempre será uma mente TDH mas ali com tudo isso a gente consegue encontrar técnica para diminuir Olha que eu falei gente diminuir as consequências mas ela não vai acabar ai não sou mais TDH meu Deus curou não vai acontecer isso o que a gente vai conseguir são técnicas planejamentos que fazem com que vai diminuir ali as consequências que esse TDH essa procrastinação vai trazendo na sua vida certo então Quais foram os nossos três pilares dessa aula primeiro você tem que entender o que que é a procrastinação
né E vocês entendem que a procrastinação é o Deixar para depois o que você poderia ter feito não é preguiça é uma parte da da da parte do seu cérebro o seu cérebro ele é complexo e ele precisa muito mais de dopamina então você vai ter ali aquela dificuldade de realização de tarefa dois a identificação de que existe um ciclo pensamento sentimento comportamento que vai gerar um resultado e o terceiro Pilar mais importante busque ajuda profissional o profissional de saúde o profissional o professor o pedagogo o médico psicólogo Esses são os profissionais que vão trabalhar
com você que vai encontrar técnica planejamento que vai te ajudar nessa caminhada para que você possa melhorar e diminuir todas essas consequências que o TDH pode trazer na sua vida certo então eu quero dizer para vocês que foi uma honra estar novamente aqui com vocês eu sou a Dra Elisângela Essa foi a nossa aula sobre procrastinação uma conexão entre a ansiedade e a depressão foi ó um prazer conversar aqui com vocês Me sigam nas redes sociais lá eu falo sobre autismo e TDH de um ponto de vista profissional e pessoal certo gente tchau tchau Maravilha
querida muito muito obrigado muito obrigado mesmo e quando eu falo de ética pessoal é é esse ponto mesmo né de de ser muito transparente com as pessoas não adianta criar uma expectativa de Ah você vai curar o seu TDH Ah não e eu vejo aí não é pessoa pequena nas redes sociais não tem pessoas imensas falando de cura da procrastinação que você vai curar a procrastinação não existe isso existe exato que eu gosto M dizer ex exatamente que não existe jogo ganho a gente tá sempre correndo atrás e as estratgias e a gente tem que
conhecer muitas estratégias exatamente por causa disso então ter essa clareza é fundamental e muitas vezes não ficar no espectativa né de que eh vai chegar alguma coisa ali mirabolante porque dentro de grandes expectativas vem grandes frustrações n muito tem muita gente que quer vender essa esses planos mirabolantes aí Nossa Depois disso você não vai procrastinar mais nunca a cura do TDH gente não caiam nessa tudo isso são técnic tudo isso é um dia a dia de trabalho todos os dias a gente vai trabalhando a gente vai minimizando prejuízos significativo ao longo da nossa vida por
isso que a gente tem muitos profissionais para trabalhar Uma boa alimentação fazer exercício terapias a medicação não falei da medicação mas obviamente a medicação ela vai trabalhar muito ali a gente sabe que o padrão ouro para o tratamento do TDH é são a medicação mas o fato de a medicação então ajudar ali ela não é única a gente vai ter toda uma base terapêutica não adianta você ai vou tomar ritalina ponto vou fazer tudo vou ganhar o mundo não senhor existe toda uma base estruturada para o tratamento do TDH são terapias é a medicação então
é muito mais complexo do que Ai bora fazer um negocinho aqui vamos tomar esse remedinho tudo vai fic lindo maravilhoso se fosse assim seria lindo é e essa esse nível de profundidade de conhecendo no TDH ajuda demais né porque a pessoa sabe exatamente com o que tá lidando né então adoro com quem fala adoro quem fala sobre funções executivas porque para quem não conhece o que é função executiva e isso assim pessoal é fundamental quem tem TDH quem trabalha com quem tem TDH ter o domínio do que é funções executivas porque senão muitas vezes a
gente fica achando que é incompetência é loucura porque eu não cons fazer aquilo Porque eu não consigo priorizar por eu não consigo ter uma gestão de tempo só uma curiosidade que se você pegar Quais são os critérios das pessoas mais produtivas que existem e assim dentro desse senso comum de produtividade vão ter vários pontos que são funções executivas é gestão de tempo é ter clareza no que você tá executando é saber priorizar é saber dizer não é inteligência emocional então vejam são várias coisas que já tem um desafio Então a gente tem que de fato
baixar um pouco essa régua até mesmo para dizer pera aí o que é que cabe exatamente no meu mundo em vez de est querendo abraçar tudo ao mesmo tempo porque eu vejo as pessoas querendo ali ser exatamente o argumento você usou querida querer seu Pink cérebro não vai vamos primiro aprender a organizar gaveta de casa vamos primeiro aprender a ter uma rotininha no básico e uma coisa que eu adoro falar é pessoas com TDH quando estão junto de outras pessoas o seu poder é exponencial porque a pessoa consegue focar no que ela é melhor entendeu
eu mesmo assim como empresário eu não faço nada sozinho porque eu sei que eu sou ruim e várias outras coisas eu prefiro conectar com alta performance nas coisas que eu sou bom do que ficar me martirizando Em vários pontos que eu sou ruim e que eu teria que colocar assim um esforço muito maior para conseguir desenvolver entendeu então tenham essa percepção claro algumas coisas a gente consegue melhorar consegue sem sobra de dúvida mas tem outras coisas que já são potenciais latentes da gente então é muito melhor a gente se tornar muito bom no que a
gente já dá é bom do que querer ficar consertando ali tudo que a gente tem de desafio então a gente trabal nas potencialidades a gente vai trabalhar nas potencialidades que a gente tem e o conselho de Ouro o conselho que eu posso dar para vocês aqui tenha pessoas para estar do seu lado tenham amigos tenham pessoas eu tenho o meu marido o meu marido olha eu eu sei que o meu marido me ama porque às vezes eu tô tô são insuportável que nem eu e a minha mar Então eu preciso de alguém Bora tem que
fazer embora tem que levantar embora eu canso eu sei que eu canso Isso vai acontecer com vocês também gente sempre vai ter alguém ali que que você vai ficar nossa Ai meu Deus essa pessoa tá enchendo meu saco mas é necessário essa pessoa encher seu saco porque senão você não vai é ou então você termina ficando aquem de coisas que você mesmo sabe que você tem o potencial entendeu tem uma tem uma frase de Dr Russell barkley que eu acho Fantástico que ele disz que pessoas CDH sem consequências estão fadadas ao fracasso Então as pessoas
tem que ter consequênci dos atos que estão fazendo senão por toda questão das funções executivas também metacognição senso de self né E aí vai impulsividade vão tá persistindo em fazer desculpe a palavra merda autossabotagem Enfim então tem que ter de fato essa essa percepção de que precisa de apoio não querer e que é um grande problema as pessoas com TDH querer ser autosuficiente Ah quero ser autossuficiente ah pedir ajuda eu não vou ter mérito Se eu pedir ajuda porque eu tenho que resolver sozinho não tem isso mérito compartilhado é mérito da mesma forma fez acontecer
e ponto final então tirar um pouquinho dessa dessa síndrome de viralata mesmo né E dizer não o que é que você é bom então ficou ficou mudo hum não eu não sei se ficou mudo para todo mundo ou só para mim pode ser eu aqui né não sei Pedro Sabe dizer Pedro se tá mudo aí para todo mundo caiu o microfone mesmo tá dizendo Então é isso pessoal agradecendo pra Dra Lisângela teve essa e essa finalização fechando aí com chave de ouro e agora vamos para ele já tá por aí o próximo palestrante Humberto Baltar
pronto então pessoal vamos abrir aqui pessoal rapidinho aí o intervalo vão beber água vão fazer xixi se preparem respirar um pouquinho que é exatamente onde técnic né técnica de regulação emocional sai um pouquinho respira bebe água para não poder para não evitar sobrecarga né que é uma coisa que acontece muito com as pessoas com TDH então uma das estratégias que a gente usa até dentro do próprio evento é dar esse intervalo de 10 dias então a gente vai ter agora do dia 5 6 7 8 depois a gente para e vai do dia 18 ao
dia 21 tá então exatamente por toda a a a a nossa vivência e até mesmo porque é um congresso feito por pessoas com TDH a gente sabe que isso acontece e termina eh caindo o nível de aderência mesmo os pessoas ao ao próprio congresso lembrando né que vocês vão ter a oportunidade de assistir quantas vezes vocês quiserem e eu acho isso de extrema valia porque vocês vão poder compartilhar com a família de vocês com as pessoas amadas né alguns pontos ali que forem mais representativos eh uma outra coisa também que eu gosto muito de enfatizar
é não fique na expectativa que que a família ou outra pessoa vai ter tanto interesse em TDH como a gente mesmo que tem o TDH né se você conseguir ter essas pessoas do lado que tem esse interesse que queira estudar profundamento DH é ótimo mas já vejam isso como e um extra não fique na expectativa não porque eu vejo muita gente relatando Di não mas a minha família não tem interesse de estudar pessoal o desafio é nosso é nosso Claro a gente se tiver parceiros ali mais compreensivos se a gente for também compreensivo com as
pessoas a tendência é que a gente consiga criar uma boa teia né mas não fiquem tanto na expectativa porque eu vejo muita frustração sendo gerada e é importantíssimo que a gente domine o TDH quando a partir do momento que a gente domine o que é o TDH em que o TDH tá impactando mais sua vida porque vai ser diferente o impacto do TDH por exemplo aqui na vida de dout Elisângela eu tenho certeza que é completamente diferente do meu mas não é porque ela tem autismo não é porque eh Cada pessoa tem disfunções executivas em
graus diferentes e fora isso cada pessoa tem as suas ambições as suas expectativas né então Eh sua capacidade eh financeira emocional de ter rede de apoio Então tudo isso faz um impacto imenso na vida das pessoas fora né tudo que elas já comentou ali de outros diagnósticos que podem vir junos né alguém tem alguma pergunta enquanto querido Humberto não entra deixa eu entrar aqui no YouTube para ir acompanhando com vocês amanhã eu vou estar detalhando amanhã eu vou est vou est falando sobre estratégias e tal e eu vou est explicando para vocês alguns passo a
passo né de workshops que vai estar acontecendo aqui dentro do evento e eh o detalhamento das entregas dos bônus né de tudo que vocês vão estar recebendo né então quem tiver com dúvidas Amanhã eu vou est esclarecendo muita coisa tá deixa eu entrar aqui no YouTube para ver se eu consigo ver as perguntas se tiver Pergunta aí eh Pedro se quiser colocar aqui na tela também eu tô vendo aí pessoal comentando que tá mudo eu tô mudo ou era Dr Elisângela que tava mudo pessoal só me me confirmem aqui vocês estão ouvindo o meu som
ah era a d Elisângela né perfeito joia deixa eu ver aqui então responder aqui algumas perguntas tá ã deixa eu ver aqui rodar para ver as perguntas eu tô vindo uma pergunta falando sobre covid e TDH sim tem várias evidências científicas né que eh que após o covid né e é chamado de covid longa os sintomas e os sinais de TDH podem piorar tá Inclusive tem tem uma pessoa que fala bastante sobre isso depois eu posso mandar aqui o Instagram dela para vocês o nome dela é Dra Melane ela é mestre Doutora assim genial ela
tem TDH também tem autismo ela tem o neurodivergente completo não TDH não tem cura eu vi aqui a pergunta num pessoa tem estratégias pra gente Minimizar os impactos do TDH mas não não é cura tá deixa eu ver aqui os outras perguntas Se alguém quiser perguntar alguma coisa fica à vontade pessoal hoje vai até que horas vai até terminar a a a palestra de Humberto tá amanhã a gente tá começando no mesmo horário tá 19 horas e quando for no sábado e no domingo a gente começa às 18 horas e vai até umas 8:20 mais
ou menos tá lembrando que tudo vai ficar gravado mas não é porque vai ficar gravado que vocês não devem ver ao vivo acho que tem toda uma uma força maior tá vendo ao vivo tá até mesmo para não procrastinar depois viu porque senão aí Vai acumulando conteúdo vocês vão estar recebendo também coisa assim super importante né vocês vão estar recebendo não teve nos outros Congresso mas vai ter a partir desse eh um resumo de tudo que foi falado aqui com os pontos Chaves tá para ajudar em estudo ajudar eh que não não temha necessidade de
ficar tomando nota de tudo eu sei que várias pessoas conseguem aprender melhor quando tão tomando nota Mas a partir desse congresso agora a gente vai ficar colocando eh esse esse Extra aí para vocês tá pergunta como trabalhar a dificuldade iniciar algum projeto mesmo dividido em partes quando quando a dificuldade é iniciar bem Marília aí eu teria que entender o que é o projeto tá o que seria o projeto me diga aí que fica mais fácil de dar de dar exemplo tá eu tava conversando até com eu venho conversando muito com com com algumas pessoas sobre
eh o benefício da Inteligência Artificial chpt e alguns outros né Gemini o Bark também né que é o do Google para ajudar nessa nessa essa divisão nessa pequena Divisão das atividades tá então às vezes pode faltar ali clareza pra pessoa né do que é que eu tenho que fazer como é que eu pego ali uma missão maior vou chutar aqui deixa eu ver se ela já respondeu qual é a missão uma pós-graduação curso Você já entrou nessa P ou você ainda não entrou na P isso aqui é para você fazer TCC ou seria o TCC
Marília ou ou é para realmente assistir as aulas e ir para as aulas tô vendo aqui Rita que você tá falando D Rita que é advogada e palestrante tem usado chat GPT e tem me ajudado muito tem me ajudado muito e eu assim eu garanto para vocês sem medo de errar conversando com algumas pessoas mesmo que trabalham em grandes empresas de de tecnologia os próximos 1 2 anos vai ser incrível pra gente que tem TDH a quantidade de de de Gadgets mesmo de de de aplicativos que estão saindo que facilitam demais na nossa vida tá
Inclusive a gente vai ter uma palestra sobre isso eu vou estar falando sobre isso de como usar quais tipos de perguntas a gente utilizar para cada tipo de Missão né então para essa mesmo de eh que a Marília perguntou tá que é o como você começar né aí na verdade eu tenho que entender aqui o que é a pergunta dela para para dar uma resposta mais assertiva tá o chat PT ele tem uma vantagem incrível para quem tem TDH e tem essa dificuldade muitas vezes de tá iniciando que é a estruturação de alguma coisa então
por exemplo se a pessoa tivesse que est escrevendo ali um TCC eh outros pontos é você chegar ali para ele e dizer olha eu tenho eu quero trabalhar nessa minha missão aqui durante 10 minutos por dia Diva para mim aí você tem que dar ali o Prom Coreto né porque o grande diferencial do chpt é você saber exatamente perguntar para ele poder trazer a resposta o mais rica possível para você tá então além dele quebrar em etapas e que muitas vezes Claro pode não ficar 100% de acordo com sua expectativa mas já começa a dar
uma clareza então para vocês que passaram na página né na página do congresso vocês viram lá eu não sei se todos vocês prestou atenção mas eu divido todo o sistema de produtividade em quatro etapas né primeiro como se como se fosse eu vou apresentar isso para vocês né nos próximos dias porque é fundamental que a gente entenda né que cada uma das palestras cada uma das estratégias cada uma das ações que a gente tá fazendo ela tá dentro ela faz uma composição dentro dos nossos objetivos dentro da estrutura então a coisa ali a premissa básica
para qualquer pessoa ter mais produtividade é ela tem que ter clareza porque tá fazendo aquilo que ela tá fazendo Alguns chamam o a clareza de propósito de sentido e tal tem nomes distintos para isso e muitas vezes esse papo que eu tava tendo agora com Dra Lisângela né a clareza é a gente enxergar que a gente tem desafios a mais de funções executivas e saber que tá tudo bem porque muitas vezes quando a gente não tem essa clareza do que é que tá acontecendo né poxa eu fico me atrasando sempre você começa a a achar
que é uma questão de de de índole as pessoas começam a julgar mesma coisa com controle inibitório de impulsividade pessoas que estão muito mais vulneráveis ali a essa febre que tá acontecendo no país que são essas betes e esses tigrinhos da vida fica achando que a pessoa é vagabundo não mas porque tá já tá com dificuldade financeira ainda fica jogando não Não é é algo que é extremamente dopaminérgico ali para as pessoas né então a clareza também é identificar Quais são os nossos pontos Quais são os nossos desafios onde é que a gente tem fragilidade
até mesmo para poder encarar projetos que a gente saiba que a gente vai ter uma uma capacidade maior de conseguir tocar e muitas vezes o que funciona muito é essa história de reduzir a expectativa então eu vejo as pessoas querem entrar emem academia ou quer aprender uma língua as pessoas querem de um dia pro outro ficar fluente de um dia pro outro a pessoa tava sedentária e quer virar a pessoa mais ativa do mundo então ela vai ter uma tendência natural que é uma tendência das pessoas com TDH A não ser que ela esteja muito
motivada para fazer aquilo mas ela vai ter uma tendência Se ela colocar ali Uma expectativa muito maior e entrar numa capacidade que não consiga caber dentro da estrutura da vida dela de saturar porque a gente tem uma questão muito forte ali com novidade com novos estímulos então ter essa clareza mesmo de que o cérebro TDH sempre tá buscando estímulos novidade urgência e aí entra no meio aí pode ser paixão também paixão por um novo negócio paixão por uma uma nova pessoa então o como a gente usa isso de formas positivas tem diversas formas da gente
tá usando até mesmo a própria impulsividade das pessoas com TDH para quem quer realizar a coisa é importantíssimo agora claro que maturidade vai ensinando muita coisa pra gente né Às vezes a gente tá entrando em um monte de roubada mas o tempo vai passando ali a gente vê que antes de entrar dentro de qualquer coisa é importantíssimo E aí tá nessa questão da clareza tá a gente avaliar se a gente tem os recursos necessários para aquilo e recurso entra em tudo é recurso físico capacidade física emocional estrutura rede de apoio a gente vai ter parceiros
que vão suprir algumas demandas ali que a gente é falho estrutura financeira porque muitas vezes a gente vai às vezes né no numa expectativa extremamente positiva das coisas Mas as coisas não acontecem dessa forma totalmente positiva e muito menos são lineares né então a gente tá com com E aí volto a repetir o que eu gosto muito de falar né com a expectativa mais baixa evita muita frustração não é que não é para vocês estarem sonhando alto sonha é alto pode sonhar alto mas é na execução do dia a dia que a gente faz qualquer
coisa acontecer e muitas vezes um grande perigo que eu vejo é amanhã a gente vai falar sobre sobre isso também tá eu e Carla eh muitas vezes quando você tem algum projeto e você começa a contar esse projeto para várias outras pessoas né ah tô tocando tal projeto Isso aqui vai acontecer tô pensando nisso e naquilo a expectativa da realização já é alguma coisa que traz muita dopamina que gera muito prazer e eu vejo que as pessoas terminam ficando ali na conversa do que vai acontecer do que vai acontecer isso já aconteceu muito comigo e
não transforma Aquilo em realidade porque a expectativa do falar do assunto a expectativa de est sonhando naquilo na nossa cabeça a gente vai no mundo da vocês sabem aí tão quanto eu a a quantidade de ideia que é gerada né e sonhar é muito mais fácil do que tá executando né na execução vai vir muitos desafios né muitos imprevistos muitas muitas falhas e a falha é fundamental dentro na nossa vida né fundamental mesmo assim é o que ela faz a gente amadurecer ninguém quer né tá sofrendo mas e nem valoriza o sofrimento viu não é
isso não mas ensina muita coisa e quem não tá disposto a falhar não vai nosso querido Humberto chegou vamos lá meu irmão como é que você tá vai falar sobre o TDH em crianças Humberto que é educador ativista palestrante uma pessoa maravilhosa sem sem assim tá colocando que no no céu demais tá eh é uma das pessoas mais incríveis que eu conheci dentro dessa jornada aqui no no no mundo do TDH tá a pessoa realmente muito diferenciada né pensamento na nas ações do dia a dia mesmo ele tem TDH tem autismo e tem altas habilidades
também só para ter uma noção quantas pessoas que estão assistindo também tem um diagnóstico de de autismo não tô nem vendo aqui a resposta pera aí a expectativa de acontecer é melhor ainda do que o momento Pois é e isso é Ó eu eu algumas pessoas aqui né com diagnóstico de autismo Fala meu querido seja bem-vindo muito obrigado estamos junto nossa que maravilha tá aqui de novo como eu admiro esse evento já te falei né que o conin TDH é revolucionário nesse país eu eu falo isso como Educadora assim porque são mais de 20 anos
né no ensino público privado tô na escola tô na pós-graduação to na universidade e vejo como que ainda o TDH é conhecido por profissionais é impressionante assim né para pro que a gente tem de informação hoje já deveria ser eh de amplo conhecimento né dos profissionais mas infelizmente ainda não é o caso e é muito duro de ver não não é né e e eu tenho certeza que quem for aqui médico profissional de saúde ou educador vai saber que nas faculdades não é ensinar TDH e quando é alguma coisa assim muito superficial e que e
não é o suficiente né então exato Esse é um dos grandes objetivos fica num sofrimento muito grande né porque ela busca se enquadrar ali né E se espera que ela aja como uma pessoa neurotípica e isso imprime um sofrimento enorme né porque você entende que tem que ser quem você não é para poder ser aceito para poder né se adaptar ao espaço você exige isso de você e aí realmente a gente acaba caindo naquele duro número né aquela dura estatística que diz que paraa maioria das pessoas A escola é o pior né a pior experiência
de de vida social que existe né e a gente sabe que a escola é a primeira experiência de vida social fora de casa e para muitas pessoas acaba sendo a mais traumática delas né então é é terrível né ver que a gente infelizmente tá longe né de mudar isso né então enquanto eu tava preparando essa troca Eu fiquei impressionado assim com a quantidade de lembranças que veio né do meu tempo de aluno e tudo na escola como que o despreparo dos professores era absurdo né E hoje infelizmente isso não é diferente eu tenho visto nas
escolas Então acho que esse é um tema realmente necessário para educadores paraas pessoas da educação e para para nós mesmos né que somos pessoas com o TDH como eu é importante ouvir alguém que tá também lidando com essas questões diariamente né Desafios que atravessa e a gente passa também a conhecer outras maneiras né de lidar com essas questões então eu busquei conciliar né o que eu aprendi na socialidade africana na academia né com o que eu venho estudando também de forma independente para trazer eu acho que uma entrega mais eh completa né porque eu acho
que no ocidente o que a gente vê ainda é essa ideia de que o profissional deve se formar sozinho né mas é como a gente até lembrei da última edição do conim em que a gente realmente concluiu dizendo justamente que sozinho não é possível né é preciso caminhar juntos né a própria comunidade TDH hábitos ela mostra isso o quanto de Tecnologia de informações é compartilhado comoo revoluciona né a vida dos Presentes então de fato isso precisa se tornar política pública É impressionante como a gente tá atrasado E aí a minha fala ela vai passar por
isso também né então a gente tem muitas coisas para refletir quando a gente pensa na qualidade de vida da criança porque na verdade tratar da Criança é tratar da sociedade como um todo né esse é um outro ponto que né a gente ainda perde de vista a gente fica achando muito que a infância é uma pauta à parte mas a infância ela é a base da sociedade na verdade né E tratando a infância trata nós mesmos também claro e e um outro ponto assim uma uma criança que tem TDH Muito provavelmente ela tem os pais
também alguém ali dentro da família que é neurodivergente então quando não tem esse conhecimento pode virar algo extremamente explosivo né porque até 10 11 anos uma das coisas mais importantes que tem é a capacitação parental para saber como lidar com o TDH né Tem um dado assim só para terminar aqui e você seguir que 70% das Crianças com TDH são rejeitadas são rejeitadas pelos seus pares as pessoas perdoam eh a distração o jeito brincalhão mas as pessoas não perdoam a agressividade a explosividade da pessoa né então eu acho que isso deve ter acontecido aí com
vários de vocês e ao passar da vida quando você é diagnosticado quem não foi diagnosticado na infância né você vê você começa a perceber que vários dos seus amigos também são neurodivergentes então pessoas com com TDH com autismo né tem tendem a se juntar demais porque tem toda a questão de compreender o jeito né e não ver ali que que de fato não é maldade né A maioria das vezes claro que às vezes a pessoa tá no nível de frustração ali tão grande que ela ela sai explodindo para todo lado né e a gente tá
esse Setembro Amarelo né que você fala tanto da Saúde Mental e Você tocou no no ponto chave né que é a solidão a solidão ela é a base de todas as questões que a gente aborda no Setembro Amarelo né seja a depressão seja a síndrome do pânico seja a o próprio Burnout também que ele acompanha muito também a pessoa tanto com TDH com autismo tudo isso tem como base o isolamento porque a sobrecarga aumenta quando você não tem suporte não tem apoio não tem n quem a trocar E aí por último né a gente tem
o suicídio que é o é o ápice aí de todas essas essas mazelas e eu tava vendo né até ontem mesmo como que a taxa de suicídio ela tem Infelizmente aumentado mesmo a gente entendendo que o mundo tá se tornando mais conectado né hoje você tem eu não sei nem quantas redes sociais né você tem mais de 10 redes sociais você tem diversas plataformas aí onde as pessoas podem trocar e se conectar porém o senso a percepção de solidão ela vem aumentando e o que é mais triste né o público sobre o qual eu vou
eh tratar que são as crianças e jovens também vem tendo Esse aumento né de índice de suicídio e assustador eu não sabia eh o nível em que isso tava mas agora que eu tô trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde tô treinando pessoas do Ministério da Saúde para falar sobre paternidades e infâncias os dados que chegam são assim assustadores né com certeza tem gente da Saúde acompanhando a gente e essas pessoas sabem melhor do que ninguém como eh tem crescido né o índice de suicídio entre crianças e adolescentes eu eu eu realmente nem sabia
na verdade né que isso era uma eu vou só confirmando aqui uma informação sua Humberto que a minha namorada ela trabalha Ela é médica e ela trabalha no Hospital imenso daqui de de Recife e ela disse que de quando ela começou no hospital há acho que 10 12 anos atrás até agora dois andares do hospital colocaram grades grades nas janelas e são exclusivo para pessoas que tentaram tirar a vida então assim é muito grave é muito grave é muito grave real e assim as pessoas com TDH tem 10% das pessoas chegam tirar a própria vida
né ideação suicida assim nunca vi estatística disso mas eu vou chutar por baixo que é uns 30 40% no mínimo Então a gente tem que falar muito sobre isso né não é só no Setembro amarelo é todo um conceito social das pessoas não terem dignidade de vida que também vai massacrando tudo né sim e infelizmente uma grande causadora né dessa situação é ainda a escola né a escola não tem preparo não tem acolhimento para esse público e eu digo até também como uma pessoa né que tem o TDH o espectro autista e até mesmo as
altas habilidades que são super romantizadas na sociedade as pessoas acham que a sociedade geniozinho que vai que vai dominar o mundo quando na verdade é algo que também isola demais a pessoa porque e pode trazer frustrações e desafios maiores ainda né eu também tem o diagnóstico de altas habilidades né e eu vejo que é é desafiador é desafiador verdade porque precisa sempre né de de estímulo senão a pessoa desanima Sim sim e e escola ainda tem um modelo eh muito arcaico né um modelo muito antigo que é o modelo da reprodução quer dizer como é
que como é que é feita avaliação na escola né basicamente é você copiar aquilo que o professor colocou né no quadro e na prova é você reproduzir aquilo que foi falado em sala então a nossa educação ela não é pró criação né ela não é pró inventividade né ela não é pró genialidade ela é ela treina pessoas que copiam que reproduzem né e isso é exatamente aquilo que as pessoas com desabilidade menos gostam de fazer né a pessoa gosta de ser livre gosta de de ter de ter essa espontaneidade né e a gente percebe que
infelizmente a escola vai podando essas pessoas né então a gente precisa realmente de uma reforma Educacional eu já vejo isso a muito tempo e se esse modelo nosso não for reformado não sofrer uma mudança a a situação ela vai bem além do acolhimento da pessoa neurodivergente mas ela vai colapsar né inclusive Esse é um é um um prognóstico dos próprios estudiosos da educação né ele já vem que o sistema educacional como ele é ele não tem ele não tem sobrevida né não há como ele prevalecer até porque a própria tecnologia né você tem Inteligência Artificial
hoje você tem a tecnologia criando esse modelo do cusp né como a gente fala né Professor encher o quadro de coisa você só copiar copiar copiar isso para uma pessoa neurotípica já é sofrível n pois né alguém que pensa rápido alguém que já articula e já tá noutra noutro ponto ali é realmente quase da Ordem do do torturante né você esperar que essa criança fique C horas por exemplo sentada de 7 a meio-dia numa sala de aula isso não existe né Não isso não isso não faz o menor sentido né não pois é e assim
a gente tem que est nessa luta para conseguir mudanças e os pais têm que dar essa liberdade pras crianças de ser criativa expressar realmente eh pontos mais artísticos uma cabeça mais lúdica A Gente É Assim a gente é assim as crianças são assim mesmo quem não tem diagnóstico entendeu então eu tenho a sorte de ter ter sido criado por pais e por mãe que meu pai e minha mãe que sempre me deram estímulo para tá pensando fora da Caixa mesmo eu não sabia nem do meu diagnóstico TDH fui saber com 38 anos mas eu nunca
fui podado ao contrário sempre fui estimulado pela criatividade vamos vá Pens fora da Caixa então isso é fundamental mesmo que os pais saibam que é essa mudança para para o sistema educacional todo é algo assim estrutural que precisa mudar mas pode ser feito dentro de casa também né os estímulos S tentar colocar juntar com outros pais que T um filho neurodivergentes e fazer essa conexão para ensinar pras crianças né controle inibitório regulação emocional hora de falar e assim aprender a frustrar porque tem que frustrar A Vida Vai Trazer frustração né exato e na verdade eh
os pais essa que é a verdade os pais também estão muito perdidos nisso tudo assim como a escola né a gente quando fala dessa forma de maneira alguma A ideia é culpabilizar até porque eu sou professor não parz sentido eu eu culpabilizar educadores sou pai também culpabilizar pais não faria sentido eh o que a gente aponta né nós que tratamos essa questão é que a sociedade precisa de fato se abrir para outras formas de conceber tanto a educação como a parentalidade essa é a grande A grande questão né porque tem algo que a gente chama
na educação parental de luto emocional que é quando você quebra essa ideia de que os pais são perfeitos né de que os pais são a imagem de Deus ali pros filhos né E que os pais Podem sim errar estar perdidos não saber o que fazer e que isso é completamente natural porque ninguém nasce com manual né não é como um produto que você compra que vem manual ensinando né como lidar com ele os filhos não vêm com o manual muito menos os filhos neuro atípicos seja com tvh autismo dislexia ou o que for então a
gente precisa naturalizar essa coletividade né Como diz aquele provérbio africano que é preciso uma aldeia inteira para criar uma criança Isso é verdade sozinho a família nuclear apenas seja qual for a configuração familiar ela não dá conta do desenvolvimento pleno de uma criança Isso já é já é um fato já é dado então diante disso O que que a gente pode fazer né então existem instituições que trabalham especificamente com as infâncias você tem por exemplo o Instituto Alana você tem o Instituto criança e consumo que fala que fala sobre como essa relação também infelizmente do
do capital hoje interfere acaba atravessando a parentalidade você tem maquiagem infantil produtos para crianças comerciais voltado especificamente para crianças O que é algo Mega problemático também você tem esses joguinhos que são caça dentro do joginho Nem fala você você não sei se você tá sabendo disso né quando eu entrei você tava comentando a questão do Tigrinho você já tem hoje o Tigrinho versão Kids né já tem crianças promovendo esses jogos de de Bet também né só que disfarçado claro né mas a a mecânica é a mesma po mesma mecânica a mesma mecânica que leva inclusive
ao vício né a gente tem hoje uma já um problema de saúde pública né o governo já tá tratando dessa forma não é à toa que tem uma operação rolando agora que tá levando aí vários influenciadores po prendeu prendeu um aqui de Pernambuco aquele Gustavo Lima também tá junto Pois é 2 bilhões a pessoa tinha é terrível é terrível e eles acedam todos os produtores né eu já recebi no Direct também várias vezes né Pois é é terrível é terrível e a gente não pode continuar fazendo como a gente vem fazendo que é separar sabe
as pautas A parentalidade tá num lugar a infância tá no outro o letramento digital tá numa outra área a escola tá em Não na verdade tá tudo conectado acho isso que a gente precisao eh ressignificar passar a conectar tudo porque a sociedade é uma só né e a gente precisa entender como a gente lida com aquilo que a gente não conhece porque esse modelo que a gente vem tratando que é esse modelo de não falar sobre o que eu não entendo sabe eh pessoal chama em inglês de síndrome do Qual é aquele bicho que enfia
a cabeça no no buraco quando não quer não quer ver o que tá acontecendo né Esqueci que é o nome do bicho em inglês é ostrich eh ema ema né Acho que Ema que faz isso Ema tem sndrome em inglês que fala que é a síndrome desse bicho aí né você não sabe o que fazer você enterra a cabeça ali no buraco e finge que não tá acontecendo nada isso é negar não resolve o problema né exatamente em alguns problemas em algumas questões avestruz Ah obrigado Carlos é isso aí síndrome do Avestruz pro caso da
neurodiversidade a síndrome do vestrus ela é desastrosa porque ela pode levar Inclusive a morte isso já tá acontecendo alguns algumas pessoas já foram transparentes né até mesmo nas redes sociais mais para falar sobre Ah o barulho de fundo perdão um momento Deixa eu desligar aqui pronto agora foi eh algumas pessoas já vieram a público relatar que não tavam conseguindo lidar com essas essas propostas né que o mundo traz e que não sabiam o que fazer né Eh achei bonito até algumas delas porque eram pessoas adultas pessoas maduras e a ciência que que a neurociência fala
pra gente né sobre o desenvolvimento do cérebro Ela diz que até os 24 anos olha só a gente ainda tá com cérebro em formação e ele conclui essa formação em torno de 21 a 24 anos essa capacidade de você discernir O que é para você o que não é o que cabe pra sua vida e o que não cabe ou seja um adolescente não tem a menor possibilidade de ter esse discernimento ainda mesmo pessoas adultas ainda lutam com esses jogos com essas ferramentas que a gente tem aí tônicas hoje ó Paulo aí então a gente
sabe que é muito difícil de lidar com essas coisas essa que é a verdade as famílias também não sabem o que fazer diante dessa explosão do uso de telas tá todo mundo perdido mesmo essa que é a grande a gente precisa ser trocas como essa sabe esse negócio de querer não é normal não é isso vezes euo meus filhos né um fez agora o outro tem no exato e nas férias eu peguei ali o tablet de um e o celular do outro rapaz Teve um dia que tava 6 horas de uso aí pera aí vamos
ler aqui junto o que é que os estúdios estão falando vocês acham sinceramente que se fizesse bem para vocês eu ia est aqui implicando com vocês ia fazer alguma questão faz mal faz mal a minha geração Não viveu isso e muitas vezes aí tem o argumento deles mas pai você usa muito celular e é um dilema eu uso muito celular porque eu tô trabalhando tô trabalhando eu trabalho criando conteúdo e tal então como é essa questão porque para você tá dizendo pra criança saia do telefone sa do digital você vai fazer o que com ela
para est estimulando Então realmente é um grande dilema entendeu mas eu vejo que a transparência com as crianças também tem que tem que acontecer para não ficar parecendo que é isso né A questão do avest mesmo vai deixando vai deixando para ver o que é que dá mas vai dar em merda você vê que vários estudos já estão mostrando isso e que essa questão que eu falei há pouco tempo atrás sobre eh os hospitais que estão botando grade esse hospital especificamente são crianças e adolescentes e vinculados com tela vinculado com tela Claro é a tela
também mas é a comparação social é de tá ali na expectativa de ter que ter aquela vida de novela de de de Instagram que quem vê o corre e não vê ali o a a realidade que a pessoa tá vivendo né Isso foi foi bom você falar sobre isso né porque como educador eu não sei se as pessoas estão sabendo né mas tem vários países que já tavam nessa nessa educação tecnológica né utilizando o notebook o tablet em sala eão voltando pro caderno mesmo lápis papel na mão caneta porque as habilidades estão simplesmente regredindo pelo
uso excessivo das Telas pessoas não estão mais usando a criatividade porque você já tem uma inteligência artificial que vai fazer tudo por você você já tem anotações que já não precisa nem você se lembrar mais de nada então tá se usando cada vez mais ou melhor cada vez menos né as próprias habilidades as próprias faculdades mentais e cada vez mais essas ferramentas a tal ponto de que o cérebro tá entendendo que Poxa então eu não preciso não preciso trabalhar pessoa já tem todos os recursos aqui já tem tudo aí para ela então eu tô aqui
meio que inútil né E aí é interessante a gente pensar sobre isso porque talvez a gente precise realmente voltar um pouco no no Tempo e voltar para aquele modelo das hard Skills né que se fala tão pouco hoje o negócio é soft Skill né é liderança habilidade comunicativa inventividade engenhosidade perfeito Mas como que você chega nessas habilidades através das relações através das atividades Que você realiza e que atividades são essas é trocar tocar violão é jogar bola é brincar interagir com os familiares né então a gente precisa voltar a essas relações e eu acho que
isso tá se perdendo de vista a sociedade realmente tá entendendo que essa modernidade substitui essa conexão humana e a gente tá pagando o preço disso né tá pagando o preço eu me vi nesse lugar também de de me entender viciado em tela cheguei a ter eh eu não lembro agora o nome técnico né mas basicamente os meus olhos eles estavam ressecando de tanto ficar diante de tela eu fui preocupadíssimo né no oftalmologista porque eu achei que eu tava com alguma coisa seríssima porque eu tinha umas pontadas no olho parecia que tinha uma agulha dentro do
meu olho e aí ele foi examinou e não viu nada não tinha nada nos meus olhos e a conclusão dele é que era ressecamento mesmo de tanto ficar na tela eh ressecou meus olhos ficaram ressecados e eu precisei fazer um tratamento com colírio e obviamente reduzir eh o uso das Telas né então a gente percebe hoje que isso tem efeitos assim muito danosos não apenas para criança como a gente tem falado mas também pros adultos né então acho que esse é um é um papo que a gente precisa ter fho toma aqui é um papo
que a gente precisa ter sabe é uma conversa que ela é um pouco ruim né porque mostra que a gente não é tão eh não dá conta tanto assim como a gente deveria né Ou pelo menos acha que deveria já que dizem pra gente que os pais são os provedores os pais são aqueles que devem garantir o bem-estar dos filhos e a verdade só que às vezes a gente não tem todas as ferramentas para garantir os bem-estar dos nossos filhos Então esse é o caso nesse momento por quê Porque a gente tá na verdade lidando
com as consequências do que a gente passou a viver na pandemia pouco a gente Para para pensar sobre isso né mas até a pandemia não era natural não era lido como normal uma criança ficar diante de uma tela de celular por horas essa que é a grande verdade e aí a gente normalizou naturalizou isso no pós pandemia e agora a gente não tá sabendo lidar com as consequências disso e as consequências estão sendo várias inclusive Como já foi falado a ideação suicida né E por que de onde vem isso o problema é do celular o
problema é da tela tela faz a pessoa querer se suicidar Óbvio que não existe algo maior e o que que é isso né E aí que eu falei de letramento digital né que é algo que a gente comenta pouco mas é preciso falar e infelizmente gente sem exceção todas as redes sociais Instagram Facebook Twitter ex todos eles se baseiam em validação externa ou seja para ser alguém Digno nessas plataformas do que que você precisa você precisa ter seguidor você precisa ter compartilhamento você precisa ter comentários Ou seja você precisa ser validado pelos outros e qual
é o problema disso na prática é que você começa a entender que o seu valor não tá em você o seu valor tá naquilo que atribuem a você e aí você começa a se invalidar a sua autoimagem ela vai caindo cada vez mais porque você depende sempre dos outros para entender a sua importância para entender a sua dignidade para entender o seu valor então hoje a gente vê que tá havendo um movimento em vários países Inclusive inclusive os Estados Unidos tem movimento de pessoas abandonando completamente as redes sociais né e é duro né ter que
reconhecer isso mas para algumas pessoas é o único método que funciona porque ela percebe que não vai dar conta de usar as redes sociais de maneira comedida de maneira equilibrada e que para ela o que vai funcionar realmente é o abandono completo de todos os perfis eu não sei se esse é o seu caso você precisa fazer uma autoanálise para entender eu eu descobri como que funcionava para mim né a relação com a rede social mesmo sendo um produtor de conteúdo e Mesmo trabalhando na internet que eu dou aula de inglês online dou palestras online
ou seja eu preciso da plataforma né Para trabalhar e aí eu entendi que se relacionar com as redes sociais como consumidor não funcionava mais para mim então realmente hoje eu não consumo páginas assim eu não eu não sigo né não acompanho e influenciadores não acompanho sabe conteúdo de páginas o que eu acompanho é da área técnica que eu trabalho área das infâncias das masculinidades né então a gente precisa desenvolver exatamente Doutora a doutora Rita falou que é o meu caso né o caso dela também quem usa a rede social para trabalhar precisa buscar uma forma
Sadia de lidar com as redes Então hoje eu US o celular basicamente para produzir hoje mesmo as poucas vezes que eu peguei o telefone foi para gravar foi para eu fiz um vídeo convocando as pessoas pra aula né que eu dei uma aula hoje de inglês online convoquei As pessoas aqui né pro congresso e também usei para compartilhar alguma outra coisa que eu vou fazer também alguma algum congresso que eu vou participar enfim e aí eu compartilhei por isso né peguei AL compartilhar agora ficar consumindo e não é produtivo não é positivo e o pior
tem consequências inclusive neurológicas para nós né então a gente precisa levar isso em conta porque a conta né quando a gente pensa nas crianças que é o o foco da minha fala hoje A conta é muito alta gente eh eu queria poder dizer que é uma coisa simples sabe que não tem problema a criança usar né o celular depois ela compensar esse tempo brincando ou de outra forma mas a verdade é que tem problema sim o tempo ele é irrecuperável existe uma coisa chamada poda neural vocês já devem conhecer né esse termo técnico que ele
fala ali da curva do desenvolvimento e esse momento inicial da vida até aos 3 anos de idade a coisa mais importante que existe na vida de uma criança são os estímulos que ela recebe as interações e principalmente a conexão com outras pessoas e hoje você vê crianças de dois aninhos apenas Olha só dois aninhos com um tablet na mão né os pais dando um tablet porque a criança fica hipnotizada diante daquela tela E aí não perturba não incomoda não chora não dá trabalho só que qual é o preço que está tendo o preço é simplesmente
o desenvolvimento cognitivo motor e a até mesmo afetivo daquela criança a capacidade de se conectar afetivamente é abalada quando uma criança fica muito tempo diante das Telas Olha só o preço que tem esse teu sossego né como pai como mãe que acha que tá sendo vantajoso então é muito preocupante Não faça isso né especialmente nesse momento nesses anos iniciais que a gente chama de primeira infância zero a 6 anos de idade jamais deu uma tela um celular para uma criança eu tenho alunos na escola que tem o próprio celular alunos com seis anos crianças inclusive
do Ensino Infantil que tem celular próprio levam na mochila n é celular que os pais deixaram com ela é o celular delas para elas assistirem o YouTube Kids para elas assistirem os influenciadores os canais que gostam no YouTube para elas fazerem lá curtirem os joguinhos que gostam gente isso deveria ser da Ordem do criminoso sabe porque o dano neurológico o dano na área da percepção e do desenvolvimento é enorme e eu digo isso não apenas como educador mas como pai também porque o Apolo né o meu filho que tá aqui ele fez um ano no
um dia antes de ser decretado o lockdown né que foi quando tudo fechou né na pandemia e o preço foi altíssimo né e o meu filho tá no espectro autista assim como eu né eu me esqueci de me apresentar de maneira completa no início eu peço perdão eu sou homem preto com cabelo black Barb bigode hoje eu tô com uma blusa azul atrás de mim tem uma parede bege e eu sou autista com TDH de Lexi altas habilidades superdotação sou pai do Apolo que também é autista como eu só que ele é não verbal até
o momento né ele não se expressa com palavras né e não há dúvidas de que O isolamento social especialmente no ano de 2020 e 2021 teve um preço altíssimo no desenvolvimento do meu filho porque ele não interagiu com quantas crianças ele não tinha ali uma creche uma escola tava tudo fechado né E por que que eu tô falando sobre isso porque mesmo agora no pós-pandemia uma criança que fica o tempo todo na tela mesmo que ela tenha coleguinhas em volta não faz diferença porque ela tá querendo ver o YouTube ela quer ver o joguinho ela
quer acompanhar o influenciador Que Ela Gosta ou seja mesmo que ela tenha esses estímulos no seu meio Ela prefere se conectar ao digital porque o digital traz muito mais estímulos inclusive sensoriais para ela são milhões de cores milhões de pixels é muito mais atraente né você fica vendo uma tela toda colorida em movimento e com música do que você interagir com uma pessoa essa que é a verdade eu digo mais atraente pro C CB mesmo né porque é mais é mais estímulo ali para ele e o nosso amigo heer já falou aqui né sobre como
que a dopamina né Ela é aguçada pelos meios eletrônicos né especialmente pelas luzes e cores isso é um dado é um fato né a ciência já diz isso então a gente tem que tomar esse cuidado por isso também os especialistas dizem que não se até 4 anos de idade uma criança nem deve ter acesso à telas e a aqueles que são mais flexíveis que abrem alguma excessão Dizem que o teto o limite tem que ser 20 minutos Olha só enquanto isso tem gente que dá o celular para uma criança então isso é muito complicado muito
perigoso porque compromete não apenas a infância mas as demais etapas da vida porque vai afetar como essa pessoa se relaciona vai afetar como essa pessoa capta os estímulos do mundo já que o desenvolvimento cognitivo é prometido também então o preço né a em escala maior né ele tem muitas repercussões que a gente não consegue sequer alcançar né a gente pensa que não tem nada a ver que é uma bobeira é o que a Ju Siara falou aqui são os estímulos passivos né então é muito importante é isso aí eu tô até com uma aqui ó
tô com a gente chama de slime né aqui o Apolo tá aqui brincando com o slime dele isso aqui é maravilhoso né isso aqui são os estímulos ó a criança tem o toque tem a umidade isso aqui é isso aqui é vida né slime é vida é o slime é a tinta é o brinquedo sabe é você junto brincando rolando na areia não sei se tem praia Onde vocês moram na aqui no Rio de Janeiro graças a Deus a gente tem muita praia é correr na areia ou pé no chão aquela água gelada sair correndo
com medo da água gelada né é isso sabe isso é que dá essa percepção de que você tá vivo né esse sentido da vida o slime Exatamente é bom pro adulto também Carlos falando aqui que o slime é maravilhoso pro adulto Eu lembro que até esses chaveiros fofinhos né para mim que sou autista é maravilhoso né que aí toda essa necessidade do steaming né da da estereotipia aquilo ali para mim é ótimo que eu fico apertando aquele chaveiro e aquilo me ajuda com a regulação emocional né então a gente precisa reconhecer e se reconhecer por
isso que eu tô dando esse exemplo aqui né eu um homem de 42 anos preciso sim de um chaveiro fofinho para ficar apertando para me autorregular né é a minha estereotipia isso me ajuda e tá tudo certo eu tô falando sobre isso porque tem muitos pais que infelizmente preferem tolir as estereotipias tolir os traços do TDH como agitação e a impulsividade na base de medicação muitas vezes usando medicamentos que são até proibidos em outros países como a respiridona por exemplo que menor de 6 anos não pode nem chegar perto nos Estados Unidos e aqui tem
criança com 3 anos que já é indicada 2 anos 4 anos então a gente precisa tomar muito cuidado com a medicalização da vida nem tudo se resolve com medicação Às vezes o afeto a conexão a empatia o o cuidado o contato vai ter um poder muito maior do que qualquer medicamento tem um dado né esse dado é terrível mas é importante falar sobre ele do Instituto vidas raras Ah já vou falar Patrícia eh o dado do Instituto vidas raras diz que 80% das crianças que tem alguma doença Rara deficiência ou neurodivergencia sofre o abandono paterno
porque na nossa sociedade a leitura é que o cuidado é feminino então um Pai entende que esse lugar do Cuidado não é dele então como ele não sabe nem o que fazer com uma criança com deficiência ou uma criança neurodivergente ele simplesmente pega uma mochila e vai embora porque ele não tem intimidade nenhuma com o cuidado a gente precisa ressignificar essa lógica de que o cuidado é feminino a gente precisa falar sobre isso trazer os homens para essa discussão você vê por exemplo mesmo aqui né no virtual a gente percebe que o público feminino é
muito maior por Cadê os homens os homens não se interessam por essa pauta tão importante que é uma pauta social o neurodesenvolvimento né As crianças TM pai e mãe né então devia ser equilibrado o público devia ter vários pais aqui e várias mães querendo entender sobre como acolher os seus filhos mas a gente percebe que a presença é maciça das mulheres porque nós acreditamos ainda que o cuidado é feminino então a gente precisa ressignificar a maneira como a gente enxerga o cuidado a Patrícia perguntou como que eu suspeitei né do espectro autista bom com meu
filho foi fácil né porque a gente tinha aquela curva do desenvolvimento né que o pediatra mostra pra gente e ele ainda não desenvolvia a oralidade então a gente suspeitou aí perguntamos a uma pediatra amiga nossa e ela disse que a demora na fala não era uma questão desde que ele não tivesse andando só na ponta dos pés rodopiando com dificuldade de ficar em pé e com dificuldade de subir dessa escada quando ela disse isso a gente levou um susto né porque era tudo que o Apolo apresentava até aquele momento e observando o Apolo um dia
eu vi que ele ficava toda vez que ele ouvia a musiquinha no Spotify do máo soldado a musiquinha acabava ele repetia de novo e a quando eu vi aquela cena eu me lembrei de mim porque quando eu gosto muito de uma música Eu nem faço como ele que eu repito a música Eu já travo no repeats e fico ouvindo ali em looping né e eu pensei será que eu também sou autista E aí fui investigar e descobr não apenas o autismo mas também o TDH dislexia altas habilidades superdotação né então foi muito importante para mim
ah essa descoberta porque através dela eu me transformei num educador né eu eu eu não tenho vergonha de admitir que eu antes era um professor né é um professor de inglês quando eu entendi todo tudo que tá envolvido no ensino Eu de verdade me me tornei um educador para ser a me envolver com a educação social que é trazer pautas da sociedade para grupos que não acessam um educador parental também né falar com famílias um educador do ensino superior fui pra universidade fui para pós--graduação falar de paternidade né e agora tô na na formação continuada
de de profissionais da educação e da Saúde porque a saúde precisa falar sobre parentalidade precisa falar sobre masculinidade saudável paternidade positiva parentalidade consciente precisa falar de família enquanto os profissionais da Saúde entenderem que estão tratando doenças a sociedade não vai mudar não estão tratando doenças estão tratando pessoas e os educadores a mesma coisa o educador hoje o professor hoje no Brasil ele acha que tá tratando trando conteúdos em sala de aula isso não é verdade Ele tá tratando pessoas também filhos né Então é preciso uma conexão de fato afetiva para que seja efetiva né F
né Não adianta achar que só entregar conteúdo vai resolver não resolve é preciso que haja uma conexão filho menino é preciso que haja uma conexão real com esses jovens com essas crianças com esses adolescentes para que eles possam de fato se sentir acolhidos em sala de aula e atingir né esse rendimento essa produção que a gente tanto almeja né e o que a gente vê hoje na prática o que que acontece né quando chega uma criança com tvh numa sala né primeira coisa o educador quer o professor quer o que ele o laudo né para
poder entender se ele vai dar conta se é para ele se ele vai poder adaptar a atividade o que que ele vai conseguir fazer né ou seja primeiro ele quer saber dos detalhes do laudo para depois ele entender se vai conseguir acolher a pessoa a pessoa não vem primeiro o que vem primeiro é o laudo Quais são as letrinhas dessa pessoa é teia é TDH é ah SD AAS habilidade superdotação sabe então a pessoa não é o foco o foco é os atributos daquela pessoa enquanto a gente não mudar essa lógica a gente não revoluciona
nem a educação e nem a parentalidade porque por incrível que pareça pais e mães ainda continuam enxergando da mesma forma também então tem muitos pais que quando descobrem que a criança é neurodivergente por exemplo TDH ela passa a enxergar que tem um TDH em casa e não que tem um filho em casa Não primeiro é uma pessoa que tem também o TDH mas a pessoa é o principal a pessoa é o foco a pessoa é um Central então é muito importante que a gente não pea isso de vista Pode parecer que é apenas um jogo
de palavras que eu tô fazendo aqui mas faz toda a diferença se você enxerga primeiro a pessoa ou primeiro a neurodiversidade e outra questão também a letra t tá atrapalhando muito as relações dos educadores e dos profissionais da saúde com o público neurodivergente que que eu quero dizer com isso o que que significa fica o t t quer dizer transtorno Olha só Transtorno do Déficit de atensão e hiperatividade transtorno do espectro gente a palavra transtorno Ela traz uma sobrecarga tanto pra pessoa neurodivergente como para aquele que tá abordando essa pessoa que atrapalha muito a dinâmica
da relação quando eu penso nessa palavra transtorno eu me lembro daquela frase clássica Desculpe o transtorno a gente pede pede desculpa por um transtorno só por aí já dá para imaginar como a pessoa neurodivergente se sente entre neurotípicos ela se sente como um transtorno ela tá ali incomodando atrapalhando e essa fala gente é de pais em reunião de Pais nas escolas infelizmente eu preciso dizer isso aqui é triste mas a gente já que a gente tá numa conversa adulta uma conversa madura eu preciso falar sobre o que a gente ouve nas reuniões dos escolas as
mães os pais as famílias reclamam quando tem uma criança neurodivergente em sala porque ela entende que vai dar trabalho que vai atrapalhar o aprendizado do filho dela que o professor vai ficar dividido enfim em vez de ter um olhar de acolhimento um olhar de União um olhar de compreensão um olhar de crescimento e de evolução tem um olhar de rejeição Isso é o que acontece nas escolas Isso é o que acontece nas famílias Isso é o que acontece até mesmo nas igrejas nas empresas o colaborador neurodiverso Hoje ele é colocado para trabalhar no que a
gente chama Chique né De back office mas o que que é back office o lugar que ninguém vê colaborador neurodivergente é colocado para trabalhar no almoxarifado Carregar caixa ficar num lugar onde ninguém tem contato com essa pessoa isso é muito triste porque é um isolamento que essa pessoa sofre então a gente precisa de fato repensar a maneira como a gente enxerga a neurodiversidade seja na família seja na educação seja no local de trabalho porque se a gente não fizer essa ressignificação a gente não muda a sociedade a gente não transforma a sociedade então é de
fato é muito necessário que a gente repense como que essas questões que o TDH e o autismo traz podem ser H trabalhadas sem que essas pessoas sejam invisibilizadas apagadas a disfunção executiva é um grande exemplo disso né como o nome disne disfunção a gente já começa a ver também como um problema também como uma razão para você não colocar aquela pessoa numa determinada atividade isso é tão sério que a neuropediatra do meu filho decidiu nem colocar essa nomenclatura de nível de suporte 1 2 3 por quê Porque se você diz que uma criança é nível
três a escola já fala assim Ah então não precisa ter livro Ah então não precisa dar atividade de colorir porque ele não vai acompanhar Ah então não precisa percebe a ideia é que que vai me dar menos trabalho então se você diz que a criança exige um grau maior de suporte o entendimento para quem não quer se dedicar não quer acolher e não quer se se entregar de verdade é que Ah então eu não preciso dar o meu melhor porque não vai acompanhar não vai compreender Então o que acontece é o acolhimento ele vai desaparecendo
Então já tem profissionais que já entenderam isso e estão preferindo nem abordar nível de suporte para proteger essa criança dessa exclusão no ambiente escolar então a gente precisa realmente pensar como né a gente tá olhando esse acolhimento como que a gente tá olhando essa característica né que essa pessoa tem seja ela qual for a o tipo e a natureza né bom eu vou mostrar aqui uma coisa rapidinho só pra gente poder avançar nessa discussão que é uma uma apresentação onde a gente tenta abordar que o TDH ele pode ser né encarado de uma maneira acolhedora
né de uma maneira que a pessoa se sinta de fato abraçada se sinta contemplada e não se sinta marginalizada E invisibilizada então quando a gente pensa nessas habilidades que a gente precisa desenvolver na criança na escola que são as habilidades executivas justamente para quebrar ou mitigar essas disfunções executivas é preciso que se entenda que deve haver planejamento isso não tá acontecendo gente eu trabalho a 20 anos na escola tô sendo sincero como que é feito o planejamento hoje do aluno neurodiverso na escola o professor vai num grupo de professores da escola se tiver se não
tiver ele vai vai no grupo do WhatsApp e fala assim gente quem tem um pay aí para para eu ver hein para eu usar como modelo aí alguém dá um pay ele arruma um p então ele pega no Google troca algumas frases e aplica aquilo pro aluno pode ser duro né de ouvir mas na real isso tá acontecendo em muitas escolas gente é um CRL c e um CRL v e vamos simbora né é muito duro assim de admitir né especialmente para mim que sou que sou professor Mas eu vejo isso acontecendo né tanto que
eu que tem professores que me procuram buscando essa qualificação porque não querem fazer isso não querem ser professor control c control V querem de fato conhecer esses alunos e aí como é que a gente faz esse planejamento É sozinho Não é preciso tem um provérbio africano que diz assim uma pessoa é uma pessoa através de outra pessoa como é que um professor se torna capaz de acolher uma criança com TDH se ele não tem formação na área não recebe esse conteúdo Na graduação muito menos na licenciatura a resposta é simples ele precisa Em algum momento
ter uma reunião com esse neuropediatra que atende essa criança ou ele precisa ter um relatório feito por esse neuropediatra e também a mediação da escola precisa entrar nessa discussão também ou seja é um trabalho multidisciplinar um profissional Apenas não dá conta tá já fica o recado aqui que se você tem uma criança neurodivergente e tem um professor sozinho abordando-a na escola pode ter certeza que seja qual for a abordagem que esse profissional tá usando ela vai est incompleta porque sozinho não dá é preciso ter o parecer do neuropediatra é preciso entender as estratégias que a
mediação tá utilizando e a te A Terapeuta ocupacional O que que tá fazendo a psicóloga deu algum algum direcionamento também percebe é um trabalho de equipe e aí vem a questão do controle inibitório também que a gente sabe que a distração para quem tem TDH é enorme qualquer estímulo leva a mente né então a gente precisa ter estratégias também para que essa impulsividade essa inclinação seja mitigada E aí hoje você tem diversas possibilidades Eu já vi até uma bem disruptiva assim já devem ter visto né que são aqueles pedais junto da carteira paraa criança poder
pedalar quando tá sendando maravilhoso aquilo né mas tem outras possibilidades eu já dei um exemplo né algo fofinho que a criança possa segurar e ficar apertando para que aquele aquela necessidade de movimento seja mitigada né e trabalhar também a questão da memória de trabalho como é que você faz para manter essas informações em mente né se você não tiver uma pessoa ali de suporte tem outras alternativas você tem hoje brinquedos né com formas geométricas que servem para cada capa você posiciona a forma em um lugar tem vários brinquedos assim que você usa as as figuras
as peças para elencar etapas de uma atividade a etapa de cobrir a etapa de circular agora estamos na hora de colorir e aí o aluno vai colocando ali a bolinha mudando né de posição a cada etapa que conclui isso ajuda na memória de trabalho eu tô dando só um exemplo aqui mas tem várias outras possibilidades e por último a flexibilidade cognitiva para poder se adaptar mudanças pensar criticamente porque a gente sabe que a rigidez cognitiva é um ponto também não apenas no TDH mas também no espectro autista eu fui descobrir que eu fazia basicamente o
mesmo trajeto na vida trabalho casa trabalho casa durante anos né e nunca tinha tido a ideia de fazer um trajeto diferente fazer uma coisa diferente até que um dia eu peguei um ônibus 45 o ônibus que vai PR Copacabana entrei nesse ônibus e aí o ponto final desse ônibus era um lugar incrível uma pedra enorme que terminava no meio do mar Pedra do Arpoador eu nunca tinha ido nesse lugar e descobri por acaso num belo dia que eu decidi entrar num ônibus para ver onde é que aquele ônibus ia me levar e eu nem sabia
que eu era autista né eu descobri só em 2022 tem dois anos que eu tenho o diagnóstico né e olhando para trás pensando isso eu pensei meu Deus como a minha rigidez foi forte durante anos e eu nem sabia que aquilo era rigidez Eu não saía de um roteiro né eu tava sempre fazendo a mesma coisa ou seja se não tem alguém ou algum impulso algum estímulo para tirar a pessoa desse circuito repetitivo a vida dela é muito empobrecida então vocês educadores vocês profissionais da saúde que estão acompanhando seja agora ao vivo seja Na gravação
você pode ser tudo que uma pessoa neurod a gente precisa para viver uma vida mais rica de um repertório mais amplo de possibilidades percebe possibilidades que às vezes sozinha essa pessoa Jamais descobriria eu teria 1 exemplos para trazer aqui mas o nosso tempo é curto e eu não vou poder mas eu lembro que eu tive uma amiga que me levou a diversos lugares aqui no Rio de Janeiro e me fez também pensar fora da caixa conhecer outras possibilidades eu tinha um repertório extremamente limitado a minha vida durante vamos dizer 20 anos era basicamente casa escola
escola casa casa trabalho trabalho casa igreja né que eu sou cristão e sem sempre essa coisa sabe bem eh fechada e às vezes alguém de fora que entende né Desse baixo repertório né que uma neurodiversidade pode trazer é capaz de ampliar o universo dessa pessoa para justamente ampliar a base da aprendizagem e isso é muito importante especialmente ente na primeira infância nos anos iniciais quando você fala de idiomas também até aos 12 anos tem uma janela em que a propensão aprender línguas é maior né Eu sou professor de inglês Então vale a pena essa observação
você pode fazer muita diferença na vida de uma pessoa neurodivergente e como que se supera né esses obstáculos do Déficit de Atenção gente eh sozinho não dá é muito importante é isso o tempo todo então se você é um pai e uma mãe busque comunidade de apoio a gente tem aqui a TDH hábitos eu pertenço ao coletivo pais atípicos existe o coletivo pais pretos presentes Quilombo atípico Eu já falei da rede nacional da primeira infância Resumindo não fique sozinho ou sozinha na sua luta e na sua dor e se você for profissional seja da educação
ou da saúde a mesmíssima coisa existem diversos grupos onde profissionais trocam estratégias de trabalho para você não ficar nessa né do control c control V de um pay de um projeto político de um plano né Educacional individualizado que foi feito para uma pessoa específica então copiar um plano que foi feito pensando em um indivíduo e colar para elaborar para uma outra pessoa é criminoso porque aquilo não foi nem pensado naquela criança percebe a gravidade disso e tem professores faz fazendo isso então a gente precisa pensar nisso com seriedade né Por favor e os problemas de
comportamento né esse é um outro ponto também né a gente fala muito de comportamentos eh desafiadores que pedem ajuda porque às vezes o desafiador não é o comportamento mas é a nossa perspectiva por exemplo a criança que quer sair da sala por que que ela quer sair da sala porque não tem estímulo ali o suficiente para ela quando ela tem um TDH por exemplo então às vezes um brinquedinho que tem algo repetitivo que vai prender atenção aquela criança já consegue ficar no lugar no ambiente de aprendizado Porque você deu a ela algo interessante algo atraente
algo que chame atenção e algo que vai fazer com que ela crie um vínculo com a atmosfera Educacional a mesma coisa vale com a dificuldade da aprendizagem a gente sabe que a organização o planejamento a memória as próprias habilidades de estudo são um desafio então a gente pode descobrir estratégias junto eu tenho descoberto várias dessas estratégias né Fiz até grupos aí de professores pra gente seguir trocando juntos porque eu entendo que é dinâmico esse processo a gente tá o tempo todo aprendendo uns com os outros e isso é natural essa ideia de se sentir menor
por não saber o que fazer é algo cultural que a gente precisa tirar da nossa do Nosso repertório não saber o que fazer significa que você se importa significa que você é autêntico significa que você é profissional e tá reconhecendo a sua falta de repertório e quer buscar outras possibilidades Então isso é extremamente Digno extremamente louvável né então é muito bonito até reconhecer isso e buscar canais para isso então eu já me coloco aqui como um desses canais Eu trabalho com isso ajudando educadores e profissionais da Educação a elaborar estratégias para acolher o público neurodivergente
né repetindo como o nosso tempo aqui é curto eu não vou me estender sobre recursos né que a gente oferece em cada uma dessas áreas mas acho que é essencial falar sobre isso para que vocês saibam que existem profissionais se ajudando se acolhendo e se amparando nesse processo e digo até como pai também né o fato de eu ser autista e ter TDH não quer dizer que eu saiba tudo sobre autismo e TDH para acolher uma criança que também traz a neurodiversidade essa descoberta ela se dá também ao longo do processo então eu pertenço a
grupos de pais grupos inclusive norte--americanos também né conversou professor de inglês não tem essa barreira linguística então isso ajuda também então é buscar toda a possibilidade que você encontrar para se tornar um profissional melhor perfeito e aí quando a gente fala nas habilidades executivas gente o número um aqui é muito importante Ant eu tô fazendo pós--graduação em educação parental além da formação que eu já tenho educação parental e nas duas escolas de pensamento esse número um organização do ambiente foi um consenso tanto na linha do simplicity parenting que é parentalidade simplificada como na linha da
formação de estudos familiares se concluiu que um ambiente confuso e bagunçado é extremamente desregulador para uma criança com TDH isso vale pra sala de aula também na escola então você que é um profissional da educação tem um ambiente organizado as instruções precisam ser concisas objetivas enunciados muito longos esquece uma pessoa com tvh vai se perder no meio não vai acompanhar e falo por mim isso aí eu tenho experiência para falar a quebra de tarefas é fundamental Se você dá uma tarefa muito longa para uma pessoa com TDH dificilmente ela vai concluir Por que não pegar
uma tarefa longa Grande trabalhosa e separar em etapas menores para que essa pessoa até mesmo tenha um senso de valor um senso de conquista em que ela perceba que caramba consegui venci a primeira etapa que vem a próxima né Isso vai trazer até mesmo uma ideia de Ah um senso de conquista tem uma a gente fala muito de gamificação conhece esse termo né educação tem se falado muito nisso A gamificação é uma ótima estratégia aqui você pode trazer pontuação para cada etapa que é vencida E aí essa pontuação gente pode ser de diversas formas por
exemplo tem professores que usam apenas um adesivo que a criança fica super feliz em ganhar Aquele adesivo de que ela conquistou aquela etapa ou então um carimbo enfim cada professor cada educador ou até mesmo cada profissional da Saúde vai saber como né ã usar essa ferramenta Eu lembro quando o Apolo foi tirar sangue a profissional fez isso ela tinha um certificado para ganhar no final o certificado da coragem ela tinha o lanchinho que também ia ser parte ali do processo tinha um chapeuzinho enfim tinham vários brinquedinhos para cada etapa a etapa de colocar o braço
a etapa de amarrar com soro sabe a etapa de deixar colher o sangue e aí no final o grande prêmio que é o certificado com um lanchinho Então é isso saber você gamificar uma coisa que seria mais complicada e por último o reforço positivo a criança fez algo que na sua cabeça é simples mas que para ela pelo TDH é desafiadora comemore muito Uau Incrível sabia que você ia conseguir que legal eu tava torcendo não falei que ia dar certo a criança vai se sentir gente acolhida amada vai ver que aquele espaço Educacional é um
espaço de afeto isso vale pros pais também porque às vezes o terapeuta ou o o pediatra ele dá pra gente uma série de etapas paraa criança conquistar pra criança fazer e a gente acaba vendo aquilo ali de uma maneira muito pragmática Mas paraa criança aquilo pode se transformar até mesmo num jogo isso pode se tornar uma uma coisa encantadora algo inclusive que aumente o vínculo entre pais e filhos a minha relação com Apolo pós diagnóstico ela deu um salto de qualidade enorme porque tudo é motivo de conexão entre nós Então esse é um ótimo mindset
né uma ótima mentalidade para se desenvolver tanto com os educandos como com os pacientes perfeito e aí como é que a gente desperta né o interesse para Essas atividades lúdicas que ao mesmo tempo vão estimular a criança desenvolver como eu falei gamificação jogos educativos tecnologia Educacional e gente tecnologia nem sempre eletrônico não existem vários tipos de tecnologia existe tecnologia social Tecnologia ancestral Tecnologia espiritual tecnologia cultural tecnologia social tudo isso é tecnologia sem bateria sem tomada e sem tela perfeito se você não conhecer Tecnologias para além das tecnologias digitais eu tô super disponível para trocar com
você sobre Essas tecnologias também para além dos jogos e dos eletrônicos Ok e último atividades práticas Nossa sensa ional o poder que as atividades práticas TM porque elas fazem a criança se sentir viva ao contrário da tela em que você fica inerte parado simplesmente olhando ali para aquelas luzes são atividades que estimulam a troca o olho no olho a interação o sorriso né então o intercâmbio até mesmo de ideias então pro desenvolvimento cognitivo é muito importante poderoso e agora a gente precisa pensar rapidamente no papel do professor e aqui gente Vale também Professor barra profissional
da Saúde também né a comunicação precisa ser eficaz infelizmente a gente vê ainda muitos profissionais com uma comunicação extremamente fria uma comunicação que não tem esse zelo em garantir que o outro tá compreendendo o que tá sendo passado o feedback precisa ser construtivo e positivo também para que essa pessoa se sinta acolhida a família gente não pode ser lida apenas como acompanhante que tá ali né é preciso compartilhar com essa família inclusive compartilhar aquilo que você entende como desafiador no processo tanto no processo de aprendizagem como no processo ã de tratamento né porque a família
precisa entender sobre tudo que exige até mesmo mais cuidado e mais atenção né eu eu gosto até de dar exemplos né concretos né aqui em casa por exemplo eh o Apolo tá no judô para desenvolver essa habilidade hã interativa né E foi comunicado pra gente que tudo que a gente puder fazer para estimulá-lo a olhar pra gente enquanto a gente fala com ele a gente deve fazer tudo tudo tudo porque todo contato toda a empatia toda a comunicação toda conexão começa no olhar né então paraa pessoa também com TDH essa irritabilidade essa agitação a pessoa
fica errática e muitas vezes esse contato ocular também não existe eu tenho vários alunos com TDH e é muito nítido de ver também como eles não se prolongam nesse contato ocular E aí essa conexão esse vínculo fica mais difícil de se estabelecer então é muito importante que a gente busque de fato essa conexão para que a pessoa se perceba não apenas como um paciente como um aluno como um dado como um número mas como uma pessoa diante de alguém que se importa com ela e daí venho nesse último ponto aqui que é a compreensão e
a paciência Nem que a pessoa se sinta de fato recebendo um suporte Digno perfeito gente a família e a comunidade são essenciais já falei sobre isso mas acho que vale a pena reforçar comunidade aqui é comunidade no sentido amplo mesmo né não apenas os terapeutas né E os parentes mas também grupos de apoio eu citei vários aqui coletivo pais atípicos a própria comunidade TDH hábitos né você tem nas redes sociais vários grupos de TDH vale muito a pena pertencer a grupos de apoio rodas de conversa isso é fundamental eh existem inclusive cursos de extensão gratuitos
Tá certo sobre TDH Quem não souber disso escreve aí para não esquecer curso de extensão gratuito TDH joga no Google que você vai ver vários deles eu já fiz vários e recomendo muito porque ajudam nessa nossa possibilidade né e repertório para acolher as pessoas que a gente ama gente hábitos saudáveis aqui o terceiro ponto é muito importante porque Infelizmente essa impulsividade do tthh que procura dopamina fácil costuma levar a compulsão alimentar eu falo como um ex compulsivo eu tive cheguei a ter 97 Kg em 2018 aí quando eu cheguei nos 97 eu falei não eu
não aceito ter 100 kg aí eu comecei a fazer uma série de coisas Sabe de de fechar a boca de me controlar de de tentar fazer yoga para poder diminuir essa impulsividade eu ainda não tinha o diagnóstico e deu certo consegui E aí passei a ter 83 84 e tô nesse nesse caminho aí né mas quase cheguei aos 100 kg por quê Porque essa dopamina fácil é uma necessidade que a pessoa no TDH tem então a gente precisa dar conta disso Através de outros repertórios e o hábito o hábito ruim ele precisa ser substituído por
um outro hábito por isso que eu trouxe aqui o exemplo do yoga eu passei também a pedalar passei a correr fazer esteira na academia e aí essa necessidade de ficar comendo comendo doce para dar conta das minhas demandas ela foi caindo perfeito então atividades extracurriculares são essenciais falei aqui do yoga caminhada né vale muito a pena também porque a caminhada tem outra coisa importante que você se expõe a luz solar se expõe à natureza isso traz também equilíbrio Inclusive tem estudos que falam da importância do pé na grama ninguém fala sobre isso num evento como
esse né porque esse é um tema meio considerado eh sei lá alternativo Mas faz muito muita diferença colocar o pé na grama inclusive até a nível hormonal mesmo né então busquem sobre isso vocês vão ver os dados né faz muita diferença a luz do sol pé na grama sentir o vento esse contato com a natureza é fundamental e programas de apoio Eu já falei aqui né dos que já existem tá posso mandar uma lista para quem quiser só me procurar nas redes de todos os programas que eu conheço grupos enfim e fica muito mais fácil
né porque sozinho não dá juntos somos muito mais fortes essa aqui é a verdade e aí gente diagnóstico precoce a gente já falou que na primeira infância é quando a gente mais precisa trazer estímulos e tratamento as estratégias dependem muito de você tá conectado com outras pessoas porque sozinho não dá e a família precisa se envolver a educação ainda não vem fazendo isso de maneira satisfatória a escola por exemplo não acolhe pais atípicos Eu por exemplo nunca fui chamado assim para especificamente falar sobre hã neurodiversidade Escola não chama Universidade não chama E aí fica mais
difícil né e por último inclusão e acessibilidade para que a gente possa mudar essa realidade ela precisa sair do Papel né a gente precisa pensar em estratégias isso se faz junto profissionais da educação profissionais da Saúde famílias todos juntos é um trabalho comunitário sozinho não é possível perfeito e aí gente esse material vai ficar disponível para vocês quem tiver dúvidas Pode me procurar no Instagram Pode me procurar no Linkedin onde quiser porque eu acredito muito nesse trabalho conjunto eu não acredito em superherois sabe a pessoa que sozinha descobriu a fórmula o método que deu certo
isso não existe a gente chega em novas versões de nós mesmos através de apoio de suporte e de troca n então eu quero me colocar de fato aqui como alguém com que vocês podem contar não só hoje mas sempre ao longo da trajetória de vocês né Pode me procurar tanto pelo meu nome Humberto Baltar como pais pretos né que é o coletivo que eu coordeno e a gente vem trabalhando junto inclusive com a saúde né eu falei sobre isso né Eu trabalho com formação continuada de profissionais do SUS porque esses profissionais estão reconhecendo que eu
e o heer estava começando aqui no início né Eles não têm repertório essa que é a grande verdade a universidade não fala sobre o CDH a medicina não fala a psicologia não fala a licenciatura não fala pros professores também o repertório é muito pequeno então a gente que tá vivendo isso precisa dar a mão essas pessoas e fazer um trabalho junto comunitário social para que a gente mude a realidade e consiga de fato atenção uma sociedade mais acolhedora contem comigo nesse processo estamos juntos sempre Obrigado muito muito muito bom e esse a gente né quando
fala não é eu e e Humberto Somos Todos nós todos nós eu adoro o jargão que assim que eu bato muito contra a favor disso na verdade não é contra né as pessoas no início me questionaram muito porque eu não era profissional de saúde eu comecei a falar sobre TDH E aí meu jargão foi o TDH não tem dono thh não tem dono vamos todos falar sobre TDH com tanto que a gente seja ético sensato embasado a gente precisa levantar essa é uma luta social é da sociedade civil todo mundo faz parte da sociedade civil
então Eh reduzir um pouco da expectativa de outro né E vamos juntando porque junto a gente cria uma super potência realmente maravilhoso você falar sobre isso porque o que mais tem também são profissionais que não vivem aquela realidade né então o especialista em autismo que não é autista o especialista em TDH que não tem TDH E aí acaba quase sempre indo PR medicação como solução né e não investiga outras possibilidades muito mais saudáveis né e menos impactantes para essa criança e para essa pessoa Sim claro e é é um tratamento holístico né o tratamento do
TDH precisa de mudança de estilo de vida precisa de de muito estratégia conhecimento mesmo do seu cérebro do seu funcionamento né e Elisângela falou sobre funçõ executivas você falou sobre funções executivas que eu tava comentando com as pessoas na hora da palestra Lisângela é todo mundo tem que dominar funções executivas para poder ter a compreensão do que que acontece com a gente sem ficar achando que é tá acontecendo coisa que eu não sei o que é não é desregulação emocional é controle inibitório é memória de trabalho e as pessoas a partir do momento que elas
têm essa clareza né às vezes dig não eu tenho um problema de falta de foco às vezes não é o foco é memória trabalho entendeu Por isso que ela tá não tá conseguindo absorver ali o conteúdo então ter essa clareza mesmo faz uma grande diferença sim e essa pauta ela precisa tá nas políticas públicas não sei se vocês estão acompanhando o movimento TDH Brasil a gente precisa dessa pauta no senado a gente precisa que a sociedade entenda que o TDH tamb bem É sim perceber a pessoa com TDH precisa de uma intervenção específica caso contrário
esse isolamento aumenta esse Limbo em que a pessoa com TDH na educação passa tende a se prolongar para as outras etapas da vida no meio Universitário não é diferente nas empresas não é diferente gente tô falando do que eu tô vendo eu eu dei palestra PR pro nubenk B3 Celo em toda essas empresas as pessoas falaram sobre o isolamento que elas vivem na neurodiversidade e eu tô falando aqui de empresas que são que são top referências Pois é referência nessas empresas o pessoal falou é difícil é difícil encontrar acolhimento é difícil encontrar sabe uma compreensão
TDH não é preguiça TDH não é coisa do demônio TDH não é diabo não é tentação não é não é encosto né a pessoa tem que explicar isso 2024 Olha só como a coisa ainda tá a coisa é muito séria então se a gente realmente não der as mãos com enquanto sociedade inclusive envolvendo as políticas públicas por isso que eu citei aqui essa capacitação que eu tô dando para pro pessoal do SUS da Secretaria de Estado de Educação se a gente não se unir a gente não muda essa realidade e esse ponto que o hedder
trouxe é fundamental também o TDH não tem dono vários pediatras médicos neurologistas psiquiatras também vem buscar embate comigo dizendo que eu não sou médico e eu falo mas eu tenho TDH e tenho lugar de fala sim sou educador Sou professor e quero somar na sociedade para que ela se torne mais acolhedora para pessoas como eu que Vivi praticamente no Limbo durante toda a minha vida escolar se não fosse o autismo e as altas habilidades eu não sei o que seria de mim eu digo assim sem sombra de dúvida que o autismo me vou por que
que eu digo isso porque se eu não fosse autista eu ia me sentir muito mal com a exclusão que eu sofri durante todos esses anos mas a gente sabe que o autista tem essa capacidade de se desconectar e se focar naquele naquele hiperfoco dele né e fazer daquilo a religião dele né e o meu hiperfoco sempre foi culturas não hegemônicas né quando eu era pequeno era aquela coisa do jiraia aquele mundo japonês e tudo mais fiquei mais velho aí já fui investigar o yoga depois fui investigar sociedades africanas enfim sempre alguma coisa que me fascinou
alimentando ali meando essa esse Fôlego de vida se não fosse isso com certeza eu teria perecido diante de tanta exclusão tanto preconceito tanto capacitismo inclusive na escola então é muito importante eh que a sociedade mude para que a gente transforme essa realidade em que esse adoecimento psíquico das pessoas neurodivergentes é tão grande e Crescente até né a única forma de mudar isso é através da União perfeito perfeito meu amigo União educação é aumentar o nível de consciência das pessoas o que realmente é o TDH né do que realmente é o autismo Muito obrigado pela sua
participação pessoal obrigado por vocês estarem se dedicando tá aqui até essa hora então amanhã a gente continua e é isso boa noite para vocês Tudo de ótimo Boa noite meu querido estamos junto [Música] it [Música]