Tudo bem pessoal hoje comentários sobre queer filme dirigido por Luca guanin que serou no festival de Veneza desse ano e depois também teve Ampla visibilidade em vários outros festivais ao redor do mundo um longa aqui nos Estados Unidos acabou sendo adquirido pela its un4 e que em vários outros mercados incluindo o Brasil tem distribuição da mub temos aqui a adaptação da obra escrita pelo William borrows que eu não conhecia e que eu já notei desde a exibição do festival de Toronto onde eu assisti queer que é o livro da vida do guanin porque ele dizia
que antes mesmo de pensar ser diretor de cinema ele foi muito marcado por esse livro quanto a reflexão desejo um livro que marcou sua adolescência e que ele sempre imaginava que poderia fazer algo no cinema então aqui ele acaba reafirmando uma parceria iniciada em rivais também lançado nesse ano que é um filmaço inclusive que tem o Justin cits como roteirista e finalmente então conseguiu realizar esse sonho no entanto existe um problema que dá para notar mesmo já desde um circuito pré festival de Veneza esse filme tinha 3 horas de duração e para conseguir uma viabilidade
de distribuição cinematográfica o Guadanini teve que cortar 50 minutos de material e de antemão eu preciso mencionar já tinha feito esse comentário em lives na cobertura de Toronto também que a divisão por capítulos desse filme acabou sendo uma grande decepção no encaminhamento final quando existe um capítulo final e epílogo que simplesmente carecem de conteúdo em que existe uma transformação não só da narrativa como também do estilo de queer o que fica de Marcante é a atuação do Daniel Craig que não só é uma das melhores da sua carreira como também acaba desconstruindo toda uma Persona
que foi estabelecida por mais de uma década como James Bond aqui ele vive um homem desamparado fragilizado que tem desejos e que não sabe como lidar com seus impulsos Então nesse sentido eu acredito que queer vem para redefinir o que você pode esperar do Daniel Craig no cinema porque entrega dele não só pro papel mas também pro personagem Ela é Incrível prejudicada apenas eu acho nesse encaminhamento final de queer que é um filme que não sabe como colocar um ponto final como eu disse eu desconheci a obra eu peguei esse material pela primeira vez justamente
por causa do cinema né e eu fico muito com a impressão de que talvez seja o caso de um diretor tão apaixonado que tem uma visão muito pessoal quem sabe de uma determinada obra que ele queria fazer algo muito diferente então guanin toma uma missão de perambular pelo Real e pelo Imaginário na década de 1950 fixando especialmente um foco na Cidade do México isso acaba lidando muito com a situação de um homem que precisa criar uma aparência de achada para ser respeitado ou para pelo menos manter uma posição de autoridade perante os mais variados problemas
com sexo com drogas e com uma desconfiança muito grande do que ele pode fazer então a questão da ambientação ela é fascinante é justamente o que você espera do guad Nino que é um diretor que eu gosto muito a atenção aos detalhes e até mesmo o anacronismo sonoro que acaba passando por esse real Imaginário uma pitada do real também que se torna uma das marcas de queer no entanto preciso ressaltar que existe uma grande ruptura existe uma outra jornada que é uma jornada que carece de complemento e que infelizmente na minha visão enfraquece bastante o
filme nos anos 50 na Cidade do México William Lee interpretado por Daniel Craig é um escritor americano exilado e com graves problemas com drogas que acaba se apaixonando pelo enigmático ex-militar e Jean interpretado por Drew sarky em busca de parceria William Tenta com vencere o dinina embarcar em uma jornada pela América do Sul atrás de uma planta psicodélica que promete telepatia durante os primeiros minutos de filme é impossível não prestar atenção na construção dos cenários em Como existe aquela consolidação de um ambiente íntimo que é um bar e na troca de olhares até para manter
a aparência e criar uma Persona pública versus aquela pessoa que aparenta muitas fragilidades e que aí no privado tem os seus desejos tem seus impulsos e realmente não sabe como lidar com isso queer aborda diferentes vícios de drogas a sexo sendo manifestações de uma busca insaciável por contato ao mesmo tempo que explora e desconstrói um discurso da masculinidade queer também discute a tentativa de controle em relações bem desequilibradas existe uma subversão No que diz respeito ao uso da trilha sonora que tem composição do Trent resn e do arcus Ross já falei várias vezes no canal
como eu admiro o trabalho deles e que a en queer é excelente Só que aí o diretor para adicionar também uma pitada de anacronismo e de uma confusão que toma conta dessa história ele vai puxar por Trilhas e vai colocar o uso do Nirvana em uma determinada cena por exemplo que a princípio não fecha com adapatação logicamente mas que faz muito sentido para aquela relação em sua essência queer é uma reflexão sobre identidade autossabotagem e o peso do passado mergulhando na melancolia da mesma forma que o guanin trabalha com uma crítica implícita SS normas sociais
do mundo que constantemente sufoca os desejos Então existe uma constante do desejo que passa pelo sexo que passa por essa validação necessária para lidar com impulsos seja na Cidade do México e aí o protagonista ele acaba passando por muitas questões pessoais No que diz respeito ao uso de drogas e o que ele precisa fazer para meio que sair da sua zona de de conforto e aí quando ele conhece o eugene ele tem interesse e esse interesse logo vira uma obsessão ele precisa conquistar o eudin custe o que custar porque ele seria o alvo E aí
existe o contraste né do William que é um personagem completamente desequilibrado que tem os seus problemas que precisa manter uma imagem pública versus o wene que se torna naquele contexto quase que uma presença Imaculada Eu Acredito que quando o filme coloca para consideração O tópico de espiritualidade em que aí existe não só a relação da crença com a quebra que existe na narrativa para uma jornada queer acaba perdendo muita força no contar da história em que todo um vínculo emocional que estava sendo construído e desenvolvido simbolicamente fica de repouso para entrar numa experiência visual realmente
numa experiência psicodélica surreal parece ser uma interpretação muito pessoal do diretor de uma obra que ele gosta bastante eu realmente acredito que existe um problema sério na montagem para essa jornada Em que simplesmente existem punhados de diálogos soltos sem complemento que provavelmente dão conta desse material que acabou sendo cortado Para viabilizar queer por exemplo nos cinemas dos Estados Unidos fica uma grande atuação do Daniel Craig esse cuidado com figurino ambientação direção de arte é um filme que tem essa ambientação típica do guad Nino mas que acaba sendo prejudicado pelo final para queer nota 6 na
temporada de Prêmios existe uma campanha bem importante pro Daniel Craig e eu tô na torcida por esse reconhecimento porque é um dos filmes mais importantes da carreira dele também como ator para não ficar só nas personas que ele acaba criando seja para James Bond especialmente ou mais recentemente nós tivemos o caso da própria franquia knives out queer muda tudo mostra realmente um lado do Daniel Craig que não vinha sendo explorado no cinema certo pessoal Muito obrigado pela atenção até o próximo vídeo e tchau