O Que é a Morte? - Grandes Questões da Humanidade Ep.03 | Aula com Clóvis de Barros Filho

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a aula que você vai ver a seguir é parte de um curso da casa do Saber mais plataforma Educacional com mais de 1000 horas de conteúdos desenvolvidos pelos melhores professores do país quer conhecer então clique no link que tá abaixo do título desse vídeo assine agora e tem acesso a outras aulas desse curso e também a um mundo de conhecimento a morte é certamente o mais lindo dos temas que nós vamos tratar Porque é o único que resol de vez os nosos problemas é um assunto metafísico clássico Quando você diz que o homem é um
um animal que filosofa que pensa sobre o que que ele pode pensar ele pode pensar sobre o mundo e a sua materialidade e sobre isso isso os cientistas alcançaram uma espécie de monopólio reserva de mercado e o homem pode pensar sobre aquilo que vai além do mundo e além da materialidade eh são essas questões sobre o que é a morte se existe alguma coisa depois da vida ou não eh O que é o justo o que é o belo são essas questões que restaram para quem não é cientista então Eh nós estamos diante de um
tema que nós vamos procurar enfrentar com o auxílio daqueles que nos antecederam e é muito interessante porque se nós fizermos um inventário do que o pensamento do homem Digo o pensamento eh reconhecido né Nobre falou sobre a morte eh poderemos facilmente categorizar tudo o que foi dito como que numa tabela mesmo com duas colunas porque no final das contas só há dois grandes entendimentos sobre a morte o primeiro entendimento sobre a morte e aí não é uma questão cronológica é porque eu preciso começar por algum é que a morte é o fim da vida e
quando eu digo aqui o fim da vida eu quero dizer o fim de e o que os ingleses chamariam the end o fim de término o fim de alguma coisa que era e não é mais o fim de deixar de ser Então esse naturalmente é a primeira concepção da Morte e é claro que neste caso a morte se define negativamente em relação à Vida como sendo o seu desaparecimento do ponto de vista positivo neste caso a morte não seria nada porque quando você diz que tem uma mesa e a mesa não está mais pois então
Eh do ponto de vista positivo Não há nada então assim é a primeira concepção de morte eh a morte como eh o encerramento você tem boa parte dos pensadores que vai eh partir dessa premissa ou chegar a essa conclusão E é claro que diante dessa dessa proposta você poderia levantar e perguntar mas então o que há a falar sobre já que não é nada E aí naturalmente você é obrigado a perceber que toda a reflexão sobre a morte ela encontra a sua relevância porque a morte define o principal atributo da vida que é a sua
finitude então nós poderíamos concluir que a morte é um tema an porque permite pensar a vida com Lucidez certo Então nesse sentido a vida ganha certas características Exatamente porque a morte é ineluctable [Música] pensa sobre a vida precisa considerá-la a partir da sua principal característica que é a de não durar para sempre mas de acabar num determinado momento Então quando você vai pensar sobre a vida já está embutido no seu pensamento que eh toda e qualquer reflexão será em cima de um certo número de anos de um certo t e aí você fará a conjectura
que quiser desde que você já considere de antemão que vai acabar então agora quando vai acabar isso pode eh fazer parte daquilo que nós ignoramos ou não mas que vai acabar vai e portanto pensar a vida é pensar alguma coisa com um começo meio fim certo então você tem aí uma primeira eh um aperitivo para que nós lembremos da famosa frase de Platão que depois foi retomada por Cícero e depois retomada por montanha né que é a de que filosofar é aprender a morrer propriamente e naturalmente eh Quando você diz que filosofar é aprender a
morrer você está se referindo a uma atividade na vida que é a atividade da Filosofia mas que tem a morte como um pano de fundo obrigatório né Então nesse sentido é aquele que pensa a vida sem considerar a sua finitude ele tá cometendo um erro que falseia toda a sua reflexão certo né filosof mor então Eis aí uma Primeira ideia a morte é o nada que se define em relação ao seu contrário a vida é o término da vida propriamente muito bem eh Há uma segunda concepção de morte e e pode acreditar só tem essas
duas a morte é uma passagem a morte Portanto é um uma espécie de transformação de uma vida para outra vida portanto veja que nesse segundo caso primeira consideração a morte continua não sendo nada porque se a morte é outra vida evidentemente ela não é nada já que ela é o contrário da vida pois se ela dá lugar a outra vida então ela em si não é nada ela é simplesmente um momento agudo de transformação de um tipo de vida para outro tipo de vida para alguns mais colorida para outros mais tranquila ou pacífica para outros
mais sombria para outros mais quente né para outros mais azul para outros mais angelical para outros mais né Não sei se você entendeu o que eu quis dizer é você põe no conteúdo dessa segunda vida o que você quiser por qu porque no final das contas sobre essa segunda vida aí só podemos falar enquanto expectativa enquanto eh Quimera enquanto imaginação enquanto sonho enquanto eh projeção enquanto o que você quiser é exatamente disso que estamos falando então você percebe que é possível ter em relação à morte uma uma uma um olhar doce tanto Num caso como
no outro se a morte é simplesmente o fim da única vida que é eh sendo a vida como é cheia de tumulto angústia sofrimento dor e cansaço é possível interpretar a morte como o fim de tudo isso e Nossa por si só isso já é um um bálsamo né você imaginar que velho acabou tudo e acabando tudo acaba um monte de porcaria que compõe quase 99% daquilo que nos aflige então já é bem legal agora se a morte for a passagem por uma outra vida e se essa outra vida ainda é uma vida purificada em
relação à primeira também tambem é uma perspectiva bastante doce então é possível ter da Morte uma visão adocicada uma visão bacana uma visão ou de eh deixar de sofrer ou uma visão de ter francamente Prazeres Prazeres próprios de uma vida melhor do que a que vivemos aqui então Eis aí mais ou menos o primeiro ah eh esse pano de fundo introdutório que é entender a morte segundo uma ou outra perspectiva aqui eu lanço algumas algumas provocações para que nós possamos refletir a respeito muito bem eh começem então pela morte como o fim nesse sentido eu
entendo o fim como o término porque é possível entender o fim como finalidade a morte como finalidade da vida e aí é claro Talvez nos remetessem à segunda concepção de morte que é como passagem né A morte é uma espécie de de objetivo alcançar com vistas a um novo estágio Não eu não estou falando de morte como objetivo fim objetivo estou falando de morte como fim término término da vi pois muito bem eh a primeira provocação que sempre cabe fazer é a de que eh não há nada que possamos pensar sobre a vida que não
seja contaminado pela finitude nesse sentido Espinosa vai dizer que o homem na verdade só pensa sobre a morte e o que que ele quis dizer com isso não é que você fica pensando em velório o tempo inteiro não mas tudo o que você delibera decide a respeito da vida tem a morte como uma espécie de referência um dado do problema um dado embutido do problema um dado implícito do problema né Vamos imaginar que eu nesse momento da vida com 50 anos essa é a minha idade vamos imaginar que o arrume uma namorada é possível ou
não é possível muito bem encontra-se uma namorada uma namorada digamos eh eh aí um pouco mais nova uma namorada que não fez a experiência da Maternidade certo aí então sai uma vez sai outra vez como eu sempre explico encontro uma vez Alegre encontro outra vez Alegre encontro outra vez Alegre começo a encontrar todo dia começa a encontrar toda a noite quando você vê as escovas de dentes já estão no mesmo copo etc aí é claro e alguém dirá eh alguém dirá namorada dirá Eh vamos ter um filho Aí você olha e o que que você
vai responder para ela o cálculo é o seguinte um filho hoje é até os 30 para fazer um cálculo otimista até os 30 não aí dentro da faculdade vai se formar com 22 23 tem mais não sei o qu se for fazer residência rapaz está não ganha nenhuma faz coisa 28 Car ah continua ajudando mais um pouco 30 você pensa em desovar se tudo deu certo 50 mais 30 80 aí você se vê com 80 dando palestra sustentar o filho em massachuset fazendo especialização em né em cirurgia plástica acho que não vai rolar esse negócio
do filho porque olha só o meu cálculo 50 mais 30 80 80 é muito 80 não mas hoje em dia com 80 anos são os meninos isso é vagabundo que nunca fez nada quem trabalhou como eu com 50 já não consigo levantar da cama velho Fê na última semana eu dormi 8 horas a semana toda somando todas as noites 8 horas mas os cara tá o cara fala pô o senhor tá acabado claro não sou vagabundo em você não faz nenhuma né Então velho com 80 anos no ritmo que eu venho desde os 20 não
há quem aguente eu sou um bagaço de laranja me arregaçando não sei qu Então eu não sei se você percebeu mas o cálculo da não paternidade que alguém antecipou com sabedoria é um cálculo definido pela morte tá perfeito ou não aí a pessoa dizer ah mas eu queria muito ser mãe então o namorado será outro não há nenhum cálculo que não seja feito em cima de uma estimativa da finitude da vida tá o que isso então foi feita a primeira provocação então poderíamos nos exercitar a pensar o contrário Imagine você se te fosse dada a
eternidade Tá certo afinal de contas eh pensar a morte é sempre pensá-la na condição de vivos certo ninguém pensa na morte morto você sempre pensa na morte de fora porque depois de morto não não tem pensamento salvo melhor juízo então para pensar na morte é preciso pensar enquanto vivo como a vida é o contrário da morte você pensa sempre na morte de longe certo então vamos imaginar que nos fosse dada a experiência da eternidade o que significa isso alguém por alguma razão dá a você a possibilidade de não morrer nunca mais então vai aqui a
pergunta que eu faço a vocês toparia você isso ou não eu vou quebrar o seu galho porque nós temos na mitologia o os dois casos nós temos na mitologia o caso da mulher que deu a eternidade pro cara e o cara continuou envelhecendo E aí tava indo apropriado por uso porque virou uma uva passa no chão e você tem o caso de ules com a ilha de Calipso e te dou a eternidade e a juventude então Claro o primeiro caso eu acho que meio que é consenso ninguém quer você quer a eternidade como você você
está agora pode ser pode pode então faço a pergunta de novo alguém quer a eternidade como está agora é é gozado eh ainda assim tem quatro ou cinco eu posso perceber que para além desses quatro há uma certa desconfiança com a eternidade que ela é majoritária Ela é francamente majoritária né Por exemplo no meu caso se alguém me provar em todos os tempos da minha vida Você quer continuar vivendo para sempre eu eu rachar o bico de rir porque a minha única esperança é a finitude né isso tem que acabar e se porventura [Música] Claro
e se porventura alguém vier me provar que de reencarnação Nossa de novo de novo não é uma vez só segundo tin parece que devo ter feito coisa feia não já paguei Mas tá tudo certo isso não coisa o cara passar 30 anos na prisão agora vamos renovar para mais 30 nem fendo aqui já já deu o que tinha que dar ou então não então eu eu eu imagino que você deva ter percebido uma coisa na hora que você pensa na eternidade desaparece da vida uma componente fundamental dela que é a sua Raridade em outras palavras
eh a finitude faz dos segundos de vida segundos limitados e portanto raros essa Raridade vai aumentando no decorrer da vida de tal maneira que todos os cálculos são feitos em cima de um tempo que que escoa caberia então imaginar os cálculos a respeito da vida quando o tempo é abundante a economia nos ensina que a Raridade confere valor e a abundância diminui o valor naturalmente isso não serve para as coisas estritamente essenciais como o ar que é buunda e assim mesmo tem muito valor mas eh não há a menor dúvida para falar simples que se
eu tenho alguma pressa para fazer as coisas é porque sei que mais 30 anos e a coisa foi pro espaço então eu tenho um um um um del T limitado para fazer as coisas que eu quero fazer no caso da eternidade não havendo essa premência eu sempre poderei deixar para algum outro tempo essa que é digamos a minha a minha Aventura prática as minhas condutas as minhas iniciativas etc etc e portanto é claro eh haveria uma redefinição completa dos ritmos de vida né conjecturando A vida na sua eternidade isso nos remeteria a uma possibilidade de
distensão das atividades exist ao infinito sobre né em outras palavras não há pressa para nada ou como diz temos todo o tempo do mundo tá certo temos todo o tempo do mundo ora a morte justamente nos tira todo o tempo do mundo e portanto nos obriga a equacionar aquilo que queremos fazer dentro de um limite limite esse que desapareceria no caso cas da eternidade quando o pessoal fala que filosofar é aprender a morrer de certa maneira isso significa filosofar é refletir com competência a respeito de uma vida que vai acabar portanto pensar na melhor maneira
possível de se viver alguma coisa que com certeza vai acabar não fosse acabar a vida a filosofia talvez não existisse não haveria por Tá certo então eh eh eh mais longe na hora que você faz escolhas existenciais você tem infinitas possibilidades e você opta por estar aqui na casa do saber e não alhures então em qualquer outro lugar que não aqui isto se remete a uma certa finitude por quê Porque no final das contas todas as escolhas são feitas dentro de uma perspectiva de temporalidade finita Caso você fosse viver eternamente não haveria escolha porque você
poderia justapor as experiências no tempo não é Entende só faz sentido eu fazer uma escolha porque vindo aqui eu deixo de ir lá a eternidade desaparece com esse problema porque eu posso ir aqui depois ir lá depois ir a colar depois não sei qu depois não sei que lá etc etc então toda essa dificuldade que temos de fazer escolha e portanto de não viver de outras formas para viver dessa forma tem a morte como condição a angústia e o que é a angústia é esse sentimento que a gente tem de saber que a vida Depende
das nossas escolhas e que somos livres para fazer escolha a angústia tal como nós a vivemos ela é consequência da certeza da finitude por quê Porque porque Se pudéssemos viver para sempre com certeza eh a nossa os nossos sentimentos seriam outros afinal de contas eu não teria que abrir mão de vidas em nome da vida que vou viver e é justamente esse abrir mão essa sensação de perda que é a marca registrada da angústia que sentimos portanto não tendo que abr mão a angústia que sentimos também desapareceria provavelmente surgiriam outros afetos né eu tenho a
a nítida impressão que um afeto que se tornaria Rei na eternidade seria o tédio provavelmente né o tédio absoluto porque afinal de contas eh meio que eh desaparecendo a Raridade do tempo desaparece o seu valor desaparecendo o seu valor desaparece também o valor das coisas que você com tanta premência opta por fazer perceba quando uma criança eh eh punida pelos pais por ser reprovada na escola isso tem uma ideia de morte embutida uma ideia de finitude da vida você tá perdendo o tempo da vida se fôssemos eternos não haveria porque ser aprovado na escola nunca
afinal de contas temos todo o tempo do mundo para fazer a escola no tempo que desejarmos tá perfeito isso não e não há nem envelhecimento porque vocês sugeriram que nós continuássemos com a o corpo congelado Pelo que eu entendi é isso que querem né com o corpo mantido tal como está Pois então amigo né se deu certo se não deu certo tá tudo na mesma porque a gente tenta de novo e de novo e de novo e de novo e de novo e de novo indefinidamente por quê porque afinal de contas não há nenhuma restrição
temporal sobre as nossas condutas ficou com vontade de ver o curso completo as próximas aulas estão disponíveis na casa do Saber mais você assistir onde quando e como quiser clique no link que tá na descrição e no primeiro comentário desse vídeo e assine agora mesmo para ter acesso ilimitado a esse e outros cursos do catálogo
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