Unknown

0 views10120 WordsCopy TextShare
Unknown
Video Transcript:
O olá boa noite todos Como estão sejam bem-vindos a mais esse evento do Instituto expe gostaria de saber se vocês conseguem me escutar se tá tudo certinho estou muito feliz com vocês aqui boa noite Professora Cristina roi aqui prazer já está conosco Aqui estamos hoje com mais uma live mais o trabalho do Instituto Oeste que não é vem se destacando aí pela transmissão e em particular a nos últimos tempos Estamos nos dedicando bastante também a transmissão da psicanálise com crianças e adolescentes hoje inclusive teremos já volta com a gente aproveitar até para já apresentá-la é
para quem ainda não sabe agena Walter é Master em gestão e empreendedorismo social especialista em psicanálise com crianças do Service sapience em São Paulo teoria e teoria Y a teoria psicanalítica pela PUC de São Paulo graduada em psicologia Jornalismo e administração de empresas membro do departamento de psicanálise com crianças do sets up em São Paulo membro da rede bebê São Paulo e membro do lions de nos bebês né dos bebês na França a e com a representação aqui no Brasil a Band isso também docente do nosso curso né Vai trabalhar conosco tá aqui a Jana
é e fico muito feliz feliz por ter aceitado nosso convite a gente tem uma publicação sensacional que daqui a pouco ela faz a propaganda da publicação dela que é incrível Talvez uma das divulgações mais importante que a gente tem aí na 3 canais com crianças e adolescentes no Brasil hoje porque inclusive ter uma amplitude de uma marca para gente é muito grande e Jana Muito obrigado é um prazer e você esteja conosco E hoje você vai tratar de um assunto e diz prêmio importância que o brincar desenho e jogos na análise com crianças Estava contando
aqui para eles numa Live passada aí de como as vezes o brincar é um pouco inconstante para gente quando a gente percebe a criança montado todo cenário mas quando ela começa a contar tudo que ela tá fazendo o quanto foi importante né quando esse brincar tem a ver com a associação livre da Criança e como é maravilhoso ter essa possibilidade aí eu os meninos dias as agora com exceção do meu e olha lá que eu tenho um pouquinho dele porque ele fica lá em cima e a brigada Ferdinando Obrigada o Instituto esta é bem a
Cristina real e por ter me convidado né e a Carina também está criando por ter me convidado a fazer parte aí dessa equipe para mim é uma honra muito grande e falar de um tema que eu adoro é muito legal para mim né é a clínica com crianças vocês me ouvem bem tá travando não tá perfeito já a [Música] clínica com crianças né Ela é Um Desafio né Para muitos clínicos mesmo né Principalmente para quem está iniciando os atendimentos com crianças eu acho que é Um Desafio muito grande se apropriar um tanto desse espaço em
conta na lista é só que antes de entrar entrar dentro as armas nesse universo eu queria contar uma historinha para vocês então eu queria que vocês nesse momento se liberasse um tanto aí né dos dos eletrônicos e e concentração um pouquinho no história que eu vou contar não sei se todos conhecem quem conhece vai saber de que história eu que tô falando mas é uma história que para nós né clínicos para a gente que trabalha com crianças é um indicador importante né de quando a criança ela tá saindo bem no seu percurso de Constituição psíquica
bem sim garotinho lá que era um garoto que não tinha nada de precoce no desenvolvimento Naruto que segundo o avô era mediano não tinha nada excepcional nesse garoto e o avô estava lá na casa da e aqui era o sinal filha predileta dele a ver o Garotinho brincando a brincadeira que nós hoje na contemporaneidade a gente vê muito e a gente também vê alguns pais às vezes se descabelando bem Esse garotinho ele pegava os objetos o e jogava esses objetos o canto do cômodo oi e ela vai jogar o e fazia jogava os bonequinhos daqui
a pouco essa brincadeira ela foi e ela foi ganhando um monte estatuto ela foi se aprimorando né é o Garotinho começou a jogar os brinquedinhos debaixo da cama fazia jogava debaixo da cama o avô esperto e curioso que era ficou só observando não chamou atenção não proibiu a brincadeira tão pouco a mãe eles queriam entender que história era aquela eu garotinho tava contando para eles que eles não entendiam nada inclusive o que o Garotinho falava e não era a língua que os adultos falavam é algo que dizia alguma coisa é bem essa brincadeira ela foi
se complexificando e num dado momento o Garotinho amarrou a um carretel a um barbante e jogava de Fora estando fora do seu berço jogava esse carretel para dentro do berço chava o carretel quando ele fazer esse movimento o carretel desaparecia num cortinado bom e quando e quando ele fazia esse movimento ele fazia o mesmo o lembro mesmo ó ó bom e quando ele puxava de volta ele fazia da só que se dá era como se fosse aquele bolo de chocolate Nega Maluca que a gente come durante os aniversários Sabe aquela delícia aquele jubilamento esse encantamento
e ele foi visto pelo avô como algo muito importante e o avô vai dizer para a gente que neste movimento de fazer os objetos aparecerem e desaparecerem o menininho danado que não era a segunda voo nenhuma sumidade intelectual nenhuma criança fora do padrão cognitivo criança mediana e se utilizava deste brincar bom para exercitar ausência da mãe toda vez que a mãe saía a criança brincava de fazer desaparecer e aparecer os objetos e o avô tem um cara muito famoso eu acho que a maioria deve conhecer é Sigmund Freud Oi e esse é o ern seu
netinho e dessa brincadeira froid vai nos ensinar o que ao sofrer passivamente pela ausência da mãe quando a mãe ia embora e largavam o pequeno para resolver suas coisas e ele simbolizavam essa falta através do objeto e ele vai dizer o seguinte que a criança ao fazer isso ela simboliza passivamente o que ela sofreu o que ela simboliza fiz um um ato falho mas que criança simboliza ativamente o que ela sofria passivamente a e se apropriando da cena onde ela vivenciavam mal-estar e nesse caso é a grande riqueza para Freud deste caso clinico que a
gente pode aprender o Olá canos depois ele vai olhar esse brincar dessa criança que pega esse objeto que é o carretel ó e vai dizer que na verdade a criança e não deve ser lida como alguém que ao brincar ativamente realiza um grande feito é mas que nesse momento onde a criança é led esse objeto e um objeto qualquer poderia ser uma boneca poderia ser um carrinho poderia ser um lencinho ursinho qualquer coisa um objeto qualquer Lacan nas expressões que ele utiliza ele vai dizer que o objeto à é algo que faz uma função e
a criança ele se utiliza desse objeto para poder ter uma reserva de libido na qual ele puder ele pode sustentar a falta dessa mãe e se desprender dela é um exercício que na clínica com crianças a gente vê muito é justamente nos momentos onde a criança ela exercita né os movimentos de alternância quando ela paga Desliga a luz quando ela abre e fecha a porta quando ela derruba alguns objetos e essa é talvez é a grande mágica da Clínica com crianças né o brincar ele tem uma função ele é estruturante como a gente geralmente diz
na clínica com crianças né e eu e eu gostaria de agora voltando né Desse exemplo eu queria que vocês guardar sem esse esse exemplo para a gente poder trabalhar melhor no final vocês trazerem as questões mas eu queria voltar um tempo e falar sobre o brincar é porque a proposta dessa aula hoje a falar um pouco do brincar no jogar e do desenhar o brincar eo jogar na língua brasileira eles são sinônimos é mas tem outra palavra que também O que é Eleita como sinônimo de brincar e jogar que se chama divertir o ou divertir-se
e guardem essa palavra e a gente sabe que o brincar na clínica psicanalítica com crianças é uma coisa muito séria né Oi e a justamente através do brincar no exemplo que eu dei do é nesses né que a criança ela vai expressar o que que as acomete o que que o que que é assim quieta lá na clínica a criança ela fala através do brincar e a nossa função enquanto analistas de crianças ficarmos atentos a isto que que aparece como se fosse uma mensagem cifrada que a gente não sabe ao certo a gente não sabe
definir ao certo do que se trata Mas a nossa conduta expectante nos permite observar aquilo e vamos colocar em ação para que este movimento da criança faça um sentido o que ainda não está dado lembram do exemplo do e nesse o movimento ele era repetitivo mas ao mesmo tempo ele ia se complexado bem Will Zynga que é um filósofo ele traz um livro que é intitulado homoluden para falar da nossa relação né de depois do homem saplings é o homem ludens é um homem ludico é um homem que brinca e esse homem que brinca e
tem muito mais coisas em jogo a net muito neste jogo tem muito mais coisa em jogo do que eu a própria regra estabelecida tem algo que está para além e esse paralen é justamente aquilo que está além daquilo que algumas correntes né estabelecem como estímulo resposta a gente estimula a criança a responde ele vai dizer que tem algo que tá Para Além disso né e eu queria fazer vocês pensarem o seguinte e como é que a gente pode explicar quando uma mãe chega para um bebê gostosinho e na barriguinha dele começa a fazer tesourinho e
ele se rejubila de tanta alegria e como é que a gente explica é o que faz um jogador deixar-se absorver pela paixão por aquilo que faz é o mesmo o que faz uma multidão né ir ao delírio no jogo de futebol eu estou se resume a um estímulo e uma resposta é bem e eu queria dizer eu queria perguntar para vocês se quando uma criança ela oferece sua barriga para mãe para mãe fazer besourinho fazer cosquinha ela tá querendo cosquinha besourinho O que será que tá posto nessa relação eu não vou responder vou deixar vocês
pensarem aí vocês na hora de perguntarem eu queria ouvir né o que está em jogo nesse jogo né e é muito interessante porque nesse brincar né no brincar existe algo que tá colocando nessa relação O que é uma relação que se estabelece pela inscrição de um prazer na relação com o outro E no caso do Hermes a gente percebe através do engendramento dessa cena que o avô nos conta esse amor famoso não é mesmo que existe um deslocamento a uma Moção daquilo que é desagradável para ele através do brincar trípode elaborar o que para ele
não estava bem resolvido Como eu posso uma leitura mais lacaniana simbolizar a partida de algo que se faz em mim mesmo e dessa mãe que o deixa como se separar desta mãe e como simbolizar e esse percurso e o brincar para nós ficar na listas que trabalhamos com crianças é fundamental porque através do brincar que a criança ela vai nos mostrar certamente como ela brinca se ela brinca com os objetos E se ela brinca com analista se ela brinca com o seu corpo E se ela faz uso simbólico um dos objetos é o mesmo se
ela não encaram analista analista tá lá e ela não quer nem saber isso não dava importante para que a gente consiga é observar e direcionar o nosso atendimento para aquilo que a criança mostra né para aquilo que a criança se sente impactada o outro ponto que eu queria trazer para vocês é qual a importância dessas brincadeiras de aparecer e desaparecer A exemplo do nosso caso não é do nosso caso emblemático do do Ernest e a e do quanto é importante nós analistas é considerarmos né de levarmos em conta e o que a criança vai revelando
durante a cena Clínica durante o momento que ela está conosco né então é importante que a gente veja né com essa criança brinca com umas brincadeiras se repetem o mesmo se ela não brinca se existe uma ausência do brincar que vai revelando né com Esse sujeitinho habita seu corpo no mundo e na relação com o outro né É preciso que a gente Fique atento mas para além desse território onde a brincadeira revela é preciso a gente também ficar atento aquilo que não aparece né ao que não entra na brincadeira e ao que faz a brincadeira
interromper né o mesmo que faz enterrar brincadeira eu preciso que a gente Fique atento a isso que aparece né porque é isso são montagens que aparece e dão indícios para o Clínico de Barreiras defensivas que a criança cria né em frente a isso que ela percebe da nossa presença da presença do analista é mas é importante apontar para vocês é o que a clínica com crianças embora né alguns pais quando eu chamo os pais para participarem né se em paz que que ficam o estranhamento tremendo por quê e olha aí fala assim Nossa mas essa
pessoa só brinca bom né e não raras vezes né é eu tive que explicar para os pais que se tratava de sim uma abordagem clínica na qual a gente para brincar a gente tem que estudar muito a gente tem que entender porque que uma criança brinca e de que maneira esse brincar vai nos revelando a posição que essa criança se encontra e como a gente pode na posição do analista em transferência ajudar essa criança como esse cabelo né com banquinho a subir e fazer Assunção do seu estatuto de sujeito a se colocar como sujeito e
é muito interessante que as crianças com o passar dos atendimentos né crianças as vezes que chegam Olá gatinhas né muito muito [Música] que aceitam muito as coisas Elas começam a assumir uma posição com os pais na qual provoca um certo estranhamento né não raras vezes se a gente não conseguir cuidar e olhar também para os pais os pais retiram uma criança como a gente já observou várias vezes nos casos que não chegam nos relatos de casos clínicos mundial a criança ao fazer uma mudança da sua posição subjetiva a causa estranhamento na família mexe no engendramento
no qual essa família se estrutura então quando essa pecinha do Tabuleiro sai e entra novamente uma outra peça é o jogo que fica estabelecido do mecanismo de funcionamento familiar ele muda e isso causa um mau está tão para além da Clínica com crianças é fundamental que nós clínicos e trabalhamos nessa clínica gente possa abraçar os pais também ter esse cuidado ter esse manejo Clínico com os pais e essa clínica da psicanálise né com crianças na qual a gente apregoa o brincar né não sou brincar eu tô descascando o brincar porque o brincar é a nossa
matéria-prima vamos dizer assim né não se trata de uma espontaneidade né não se trata de deste Tempo de Ser Criança do analista né se fazer criança mas é sobretudo um posicionamento ético né no qual o analista né Ele toma criança como sujeito que escuta o que essa criança tem a dizer né quando expressa também na sua produção do Brincar né Para a gente não é a patologia que vem primeiro né e o que vem né e o que determina o sujeito é aquilo que ele vai revelando nos atendimentos né então é necessário o que a
gente entenda né e qual que é a demanda O que traz a criança né O que traz da família para o atendimento Oi vocês estão vendo o que é que tá Tá parado aqui no meu no meu na minha internet bem Bom vamos lá então curtas quando uma criança Ela tá brincando né a gente tem e a Julieta vai falando isso eu acho muito interessante. A isso oi oi Jana só para te avisar que eu tô o tempo inteiro Se der alguma coisa eu entro e te aviso pode ficar tranquila tá bom aí vamos ficar
bem tranquilo para mim aqui parou eu estou aflita sem saber direito não tá Às vezes os meus para você para mas aqui para nós continuar normal e qualquer coisa eu te chamo Pode ficar tranquila tá bom casa bom então voltando aqui é é [Música] quando uma criança ela brinca né ela ela está entretida Ela está Envolvida com aquilo né então é interessante porque a Júlia que ela vai contando para gente no ponto que o brincar né a criança se envolve ela se entretece né Ela sustenta né brevemente na falta do outro então às vezes é
muito engraçado porque a gente principalmente na rede social né que a gente está acompanha alguns vídeos eu adoro vídeo de bebês de crianças pequenininhas tem criança que tá fazendo alguma coisa assim com a cara muito compenetrada assim muito envolvida com aquilo que ela tá que ela tá fazendo né então assim e se entreter e esse esse se sustentar diante da falta do é um outro né do outro cuidador de ter se né entre dois pontos entre dois significantes favorece com que uma criança com que a criança se coloque né ativamente diante desta elaboração que ela
tá fazendo né e desta forma se inscreva né na linguagem então é muito interessante porque e é isso não quer dizer principalmente hoje em dia que a gente tem recebido muito no consultório né crianças com atrasos na linguagem ou melhor na fala né tem crianças as vezes que tem um atraso na fala mas não tem atraso na linguagem é importante isso ser dito É porque quando interpretado é e na maioria das vezes as crianças que tem atraso na fala e não tem atraso na linguagem são diagnosticadas Por que compõem dentro do espectro do autismo ausência
da fala compõe um dos sintomas The X Factor então não raras vezes as crianças que tem atraso na fala são diagnosticadas como autistas é mas quando a gente vai receber essas crianças no consultório a gente percebe que a criança embora não fale embora não fale Ela está na linguagem Esse é um ponto importante que eu queria chamar atenção de vocês bem mas por que que a criança não fala não se trata de ir de jeito nenhum eu queria sobretudo destacar a importância de nós analistas acolhermos os pais nesse momento né mas a gente precisa observar
e Estar atento sobre a demanda da procura né dessa família quando ela não chega com a criança não consultório com esse tipo de queixa é importante saber como a palavra circula nessa família e como a criança se vê nessa família Oi e Claro o psicanalista que trabalha com crianças balizado por essa ética ela vai dar atribuir o estatuto de sujeito a esta criança e vai trabalhando junto com ela né se este banquinho né ter este este outro que dá espaço e que abre espaço para que as palavras advém é bem e tem um aspecto muito
interessante também do brincar que é e não é por acaso é um outro Sinônimo é um outro verbo que está associado ao brincar que se chama divertir e a palavra desistir que vem do latim e significa e quer dizer né devia Ester e isto isso significa né e simbora separar-se ser diferente de divertir E aí divergir não é por acaso né quem inscrição do prazer no brincar faz um importante registro no qual simbólico infere sua marca metafórica E isso acontece quando algo que marcou a nossa infância é por exemplo quando e ao fazer um passeio
quando criança ao fazermos um passeio com o nosso pai o nosso a mãe ou com alguém esse pai naquele momento disso naquele momento muito especial nem de troca de vínculo de diversão de prazer e nos levava para comer uma pizza ou nos levavam para brincar no parquinho e quando mesmo adultos né fazendo um Associação aquilo que faz o registro que inscreve na nossa memória afetiva é justamente aquele momento de prazer Oi e a gente ao ver uma pizza muito parecida com aquilo né com aquele momento afetivo com aquele momento mágico com os nossos pais ou
cuidadores gente e geralmente associa né ao objeto algo que está por trazer algo que tem uma marca de prazer eu posso dizer e posso afirmar né que na clínica com crianças o analista primeiro tem que gostar de criança né E tem que permitir é permitir-se igualmente a fazer uso deste espaço para aqui a nossa Abrir campo para que a criança e traga que ela precisa trazer sem posições de regras sem determinações de tempo de lugares posso afirmar que o analista muitas vezes em sua presença né ele faz né um Contorno né naquilo que o paciente
traz naquilo que ele a free que o aflige no sentido de dar o estatuto a essa criança dar o espaço para essa criança e observando o que precisa ser feito o analista ele vai dando este Contorno para que a criança possa escrever com a grafia com a sua própria grafia e a sua história né e não raras vezes Como diz um Lorran Henrique Lorran né é a importância do analista está disponível para o paciente e transferência claro né E poder sustentar o lugar do sujeito com aquilo que ele traz né e é como uma presença
incorporada a gente não tá aqui pensando sei lá no próximo paciente ou na mãe daquele paciente que a gente tá atendendo não a gente está ali a gente tá e naquele momento a gente está ali cumprindo uma função é a função que a gente cumprir Ali vai depender do lugar da posição que essa criança ocupa frente a sua economia de desejo frente a interrogação da criança sobre o desejo da mãe sobre o lugar do pai bom então nessa clínica né nessa clínica que não é que não é cronológica né que não é e é algo
é bem poderia dizer topológica né seguindo a esteira lacaniana né mas que o momento que nós estamos com nosso paciente né e a gente tá ali no momento e onde a coisa acontece né É É no momento como o na mitologia dizia né é o é tomar Kairos né Kairos na mitologia grega é o Deus do tempo oportuno é quando algo se apresenta EA gente responde na medida que aquilo se apresenta né É como passar né da civilização o Kairos ele ficou em desuso Oi e a gente utiliza muito mais né Cronos né não é
à toa aqui que existe no tempo a referência que se dá ao cronômetro né então na clínica com crianças a gente toma Kairos que é que a possibilidade que algo aconteça né para que algo que esteja em jogo possa aparecer né E nem sempre o analista ele tá ele ele sabe né Ele ele tá se não vai acontecer isso nesse momento não há um cálculo preciso é por isso que a gente precisa Estar atento né ao que a criança traça e nem sempre se trata de uma resposta precisa de uma resposta calculada e é muito
interessante porque o ah ah dela ela vai falar né que não se trata como eu havia falado para vocês antes de uma espontaneidade a gente está brincando não a gente tá brincando mas a gente não só tá brincando né Dá muito trabalho se analista de crianças porque ao mesmo tempo que a gente brinca a gente vai elaborando perguntas em relação aquele sujeito que se coloca ali em cena é mas é algo velado que o analista ele ele pega ele toma para si a cena Ele toma para si isso que a criança se coloca e às
vezes o analista não tá preparado para isso que a criança atrás e não é por acaso que essa tomar Kairos é justamente é tomar isso que aparece E aí Lorraine que Lorraine ele fala uma coisa muito genial né que bem eu acho genial que essa coisa de você da capacidade do analista também poder inventar saídas inventar né gente porque a gente precisa estudar muito para poder inventar essas saídas né e é para que a gente possa devolver né isso né com disponibilidade com presença constante mas a gente fica calado né morto observando um olha e
ela fez o fordao olha alternância ó não se trata disso né É se trata mesmo né que nós analistas né uma posição ética frente a essa psicanálise a gente possa de Fato né em transferência com aba quantos canalize fala fazer valer o desejo né o desejo em relação a esse outro que se coloca né para que algo a pele para que algo é né o analista sim entra com as suas fichas ele faz uma posta ali tem um sujeitinho então quando uma criança que chega no meu consultório e e bem eu vou só contar um
exemplo assim muito sem sem entrar em detalhes né quando uma criança que não fala né quando uma criança extremamente fechada ela pede para sair da sala e eu acedo ao seu pedido oi e ela quer ir lá para fora né E ela quer ver a chuva lá fora e eu Ok vamos ver o que é que você quer e ela põe o pézinho e para fora e fala Olha tá chovendo e vai molhar meu cabelo não posso molhar meu cabelo Oi e a criança pega o pezinho põe para fora de tal maneira que o pezinho
dela pudesse sentir a água da chuva e eu tô abaixada olhando os olhos da criança falo chuva muita chuva e a criança olha para mim e fala chuchu e essa palavra Shu que chega contingencialmente que chega sem esperar fazia referência a chuva fazia referência essa sensação na qual a criança estabeleceu entre a palavra Oi e a delícia e a sensação poderia falar EA percepção e esse contato com a chuva né isso deu um sentido a palavra o e tomada de surpresa com aquela palavra que acabou de surgir eu falo sim uma chuva assim chuva a
minha criança Volta correndo para sala brinca com outros elementos e vai monossilábicamente produzindo vocalizações é mas em alguns casos a vocalizar e nos dar um indício que algo aconteceu o que algo está operando naquela criança e é isso que eu analista de crianças ele se apega a esses indícios que ô sujeitinho seus nos vão dando né Eu acho muito interessante porque é a cor caro ela ela vai trazer uma ela ela ela trabalha muito quanto Apologia lacaniana né E ela diz assim que há sempre uma montagem na cena né E nessa montagem da cena né
existem as instâncias né o Real o simbólico eo Imaginário tão ali nascer na clínica e bem a gente vai olhando como cada Instância né vai aparecendo como Imaginário aparece no brincar né e como simbólico vocês lembram do simbólico no caso do Enem da ausência da mãe vai aparecendo no brincar né como é o Real lembra da chuva o Real vai se dando no brincar Eu percebo que é uma bricolagem é uma brinca colagem Olha que ato falho é uma bricolagem né na qual o paciente ele vai mostrando ele vai revelando ele vai dando a ver
né na relação com analista né nesta relação transferencial né na qual a gente toma como verdade na qual a gente assina embaixo que o cara tá trazendo né é essa produção por parte do paciente também é uma invenção ele tá criando ali e se vocês lembram né do Emerson você trazer o Herbert aqui esse caso ele vale a pena ser lido por todos ficar na lista sou não psicanalistas né Ele está no texto de 1920 que fala É sobre o Além do princípio do Prazer em soja né Sigmund froyd e importante que todos Leiam todos
que trabalham com crianças para poder entender que o brincar muito mais do que uma elaboração né pautada em estímulo e resposta ela colocar algo do sujeito algo interno do seu jeito o que em ação E fala Tem um dizer né então é se trata sim de uma invenção né de uma contingência o cara produz ali não aqui agora né mas a gente Às vezes a gente consegue entender do que se trata porque vamos desenhando né com o percorrer do atendimento e essa é uma grande diferença né da psicanálise dos outros das outras condutas né é
da Psicologia de uma maneira geral e da psiquiatria né porque o diagnóstico ele apenas nos serve para dizer para onde esse sujeito a conta para onde esse sujeito através do brincar ele vai dizendo dele mesmo vocês lembram daquelas perguntas o que eu fiz eu falei aqui como é que essa criança brinca essa criança ela brinca com palavras essa criança brinca com a lista essa criança brinca com outras crianças essa criança brinca com os objetos essa criança fantasia se entendem a algo desde os registros que se coloca na cena com analista e é preciso que a
gente Leia né a partitura né dessa melodia que a criança vai vai recitando vai cantarolando para gente né então sim a criança ela vai repetindo na brincadeira exemplo o exemplo que eu trouxe para vocês doer né esse é um exemplo que eu repito Porque de fato é pela repetição pelo engendramento que a criança vai fazendo na cena analítica que ela também vai ela mesmo elaborando as questões que aflige é e nem sempre nem sempre o analista percebe isso que acontece e é preciso que a gente esteja bem atento a toda a história o desenrolar da
criança nos atendimentos fiquei mais anotações né eu falo que os meus supervisionados a nota no outro que tinha que toa nota um pão um Ponto Central né daquele atendimento ou então tenta tenta procurar ler algo nesse sentido ajuda a fazer um Scan são no nosso olhar ajuda o analista a ver para além daquilo que a criança executa se vocês lembram da cosquinha do besourinho da barriga do bebê há algo para além da cena bom né e e é interessante porque a gente vai vendo né a cada atendimento pedacinhos né nesses pedaços que o louco não
vai falando pedaços de real a gente vai vendo né as pistas para onde isso a ponta né o que que acontece né porque que é uma criança ela brinca sempre com o mesmo objeto né e da da importância do analista também pontuar as brincadeiras né não o sentido de interpretar de ler para criança o que ela está fazendo Mas ponto aquilo que acontece não se trata de uma tradução né mas se trata de interpretar de nomear de por palavras aquilo que acontece o meu é sempre um lá do meu paciente falar um e eu digo
a ele que entende e eu no meio a palavra que ele quis dizer e associando a sensação de prazer na qual o analista percebe aquilo que a criança deseja desejo sair da sala e experimentar chuva no meu pezinho de sentir o prazer da água batendo no pezinho e eu falar acho todo engendramento feito vocês entendem eu espero que eu tenho que eu esteja conseguindo me expressar e que vocês entendam mas daqui a pouco a gente tem o chefe a gente vai podendo é e enfim esclareceu que não ficar bem esclarecido né então certamente Às vezes
o conteúdo ele ele é como se fosse um enigma para análise e é importante que seja um enigma é importante que a gente a na Olha porque isso que é isso que aquilo outro né Porque quem sabe do sujeito é ele mesmo né É É seria muito presunçoso né da nossa parte a gente ter certeza sobre algo mas é algo que a gente observa né algo que a gente apronta algo que a gente fica atento né porque a repetição ela nos Dá pistas desse é desse deciframento o que que esse texto que a criança vai
escrevendo para gente comporta né e para que isso não fique uma certeza para que não fique nesse imediatismo né Para que não fique no registro do estímulo resposta né para que a gente não não fique na prevenção de saber que não sabe porque é o paciente que vai dizer isso pra gente é o paciente que vai nos dar o texto Oi gente vai ler esse texto e o cautela né então sim é importante para a gente né no outro psicanalista e também suportar né este vou saber Oi gente abrir um fosso para que a criança
mesmo e ela pô para que a criança possa fazer o uso né deste vazio para que a criança possa habitar enquanto sujeito né bom então é importante demais que a gente na clínica com crianças a gente possa e e observando mais uma observação incorporada né em transferência com a psicanálise né o que não esqueçamos né da ética da psicanálise que é justamente de considerar aquele sujeito pode ser até um bebezinho Teo entendeu 15 dias como recebi né é sentimento de um bebê de 15 dias e bem conversando com ele e sim colocando palavras né sim
no mal-estar da mãe podendo fazer com que a palavra circulasse ali entre entre os dois né o bebê ele pode dizer angustiam entanto né e eu acho que que essa função do analista né fica em Atento a isso que circula não só naquilo que a criança traz mais do que a família porta né porque existe essa demanda né Qual que é a demanda da família o que está por detrás desta demanda o e poder trabalhar com a criança poder trabalhar com a família sim tendo cuidado né tendo respeito tendo o acolhimento necessário para que não
julguemos mas para que sobretudo possamos sustentar essa família no trabalho de parceria né eu sempre digo assim para os pais que bem a gente é um time A gente é uma equipe e que a gente sabe que a criança ela ela faz um percurso né mas que se a gente tiver junto né a coisa funciona melhor a gente sabe que nem sempre é fácil né que existem as defesas que existem outras questões que poderíamos chamar até mesmo de transgeracionais né O que são colocadas no presente mas que a gente possa ter essa disponibilidade mesma que
o Lorran ele fala né de podermos estar incorporados desta função de psicanalistas de crianças em relação a psicanálise né o e poder sustentar de dar o lugar para que esse pequeno sujeito fale né expresse O que usar comete e em relação as crianças eu posso dizer para vocês que eu tive poucas oportunidades algumas né não muitas onde a criança falou assim já né hoje eu quero conversar é porque para criança fazer isso ela precisa também ter um Um percurso né eu digo sempre aqui A criança precisa estar fortalecido E logicamente para Que ela possa se
colocar como sujeito Ah e não é por acaso que esse exemplo que eu trouxe para vocês hoje é um exemplo muito emblemático na clínica com crianças porque para uma criança se desprender dela mesma né porque a mãe nesse caso é uma extensão dela mesma é preciso que esse outro né o outro cuidador ele ele dá indícios para essa criança que ela é um sujeito né que ela tem um jeitinho de ser que ela é temperamental que ela é a gostosura da mamãe que ela é muito inteligente é que ela sabe falar muito bem que ela
ama o papai são referências que a gente na psicanálise fala né são elementos aos quais a palavra a linguagem Aline ao sujeito né no sentido de que ele nem sabe que ele é aquilo mas os pais tem certeza bom Então nesse sentido for dar é justamente um elemento um um elemento importante na clínica de crianças para a gente pensar a importância dessa separação né As Canções que são fundamentais em todo o processo que faz com que a Gente Se separe o que é nosso e o que é do outro né tem eu acho que eu
vou ficando por aqui eu preparei um material muito extenso mas eu tava comentando com Ferdinando que é incrível que às vezes a gente prepara uma coisa né e e na hora a gente vai inventando né a coisa é surge de uma maneira aqui coisa vai evoluindo para algo que faz mais sentido por um momento então eu espero que eu tenha trazido contribuições né para vocês que tô assistindo enfim e eu fico aguardando aqui espero que as perguntas venham E aí É sim já chegaram algumas eu só queria aproveitar agora para fazer um uma pequena propaganda
professora se me permite né dentro de toda a importância deste trabalho que a Priscila já acabou de fazer a Jana Walter pediu para nós fazer a gente acabou de fazer é fundamental né E a gente tem a especialização em psicanálise com crianças e adolescentes com as matrículas abertas em todas as presidenciais em São Paulo Rio de Janeiro e em Curitiba e com a turma visto em mim também então quem estiver interessado daqui a pouco eu vou colocar aqui no e no Machados link né e o outro curso na que nós vamos lançar aí logo eu
e aqui é um curso e fala sobre a psicanálise com crianças e adolescentes também já já eu falo sobre esse é o início da Clínica esse daí eu já falo com você tá bom então quem se sente interessado já já vou colocar no chat aqui olha aqui é uma pergunta bem interessante aqui do Igor Daniel eu coloco na tela e você já vê que chique muito legal Rihanna o que seria esse interpretar e não traduzir o brincar Que pergunta legal adorei nossa senhora muito bacana adorei bem preciso mesmo tá é quando a gente isso isso
eu posso dizer duas coisas é tem uma é uma questão fundamental do manejo Clínico que eu acho importante a gente trazer né Eu não sei se deu para perceber mas a minha perspectiva de atuação Clínica embora eu tenha estudado outros autores né na escola francesa E na escola inglesa né mas o manejo Clínico ele é diferente isso não quer dizer de jeito nenhum né que é um é melhor que o outro mas que são diferentes quando eu falo interpretar e eu digo que o analista ele numa posição continente ele faz a leitura do texto que
a criança apresenta bem que que eu quero dizer com isso e quando uma criança ela o tempo estões em relação a separação por exemplo que é o que a gente mais vê né crianças com entraves estruturais é é é e em relação a separar-se dessa mãe a criança geralmente ela vai se utilizando de jogos simbólicos nos quais ela pode estabelecer uma escansão entre o dentro eo fora o ligar o desligar aparecer e desaparecer né são brincadeiras que a criança às vezes faz e o Clínico não entendi direito mas ela compõem uma série A gente faz
a gente aponta a acendeu e apagou o analista ele não falou olha tô vendo que você tá se separando da sua mãe muito bem pode apagar e desligar a luz ou Olha nossa olha muito Olá eu sou mãe que a Tô vendo que você tá se separando da sua mãe quando eu faço isso quando eu digo para criança o que ela acabou de fazer e nessas palavras eu estou fazendo uma tradução e muitas pessoas interpretam isso interpretam como uma interpretação e de fato é dependendo da escola certo e como a gente como nós somos né
eu posso falar de mim nós não sou eu eu sou lacaniana a minha atuação Clínica vai permeando muito esse pôr em palavras este nome é ar a importância disso que a criança acabou de fazer acender apagou caiu levantou e eu vou eu vou criando elementos que valorizem simbolicamente o que a criança acabou de fazer eu não preciso pôr em palavras é claro que pôr em palavras a depender da escola por exemplo escola inglesa kleiniana eu não sou carne Ana entendo pouco de klee Tá mas é só para poder fazer uma diferença faz uma leitura a
exemplo da Melanie Klein o exemplo clássico do caso Dick quando a criança quando ela o a criança utiliza os trenzinhos e ela e ela vê naquela cena né a criança elaborar as questões acerca do complexo de Édipo então Melanie Klein ela vai nomear né o Trenzinho grande o Trenzinho papai o Trenzinho pequeno o Dick EA Estação mamãe quando ela faz isso legal ela pode fazer isso o lacaniano faz isso mas quando é a Klein e não é uma crítica A Gente pelo amor de Deus mas quando é só um exemplo né quando ela faz até
isso tá legal ela tá no nomeando né O que a criança tá fazendo e até isso ok e contudo é uma é um a Julieta ela vai falando no livro dela depois eu posso passar todas as referências você procuram a os colegas do Instituto expe maior prazer em passar todas as referências para vocês quando ela fala para o air nessa assim ah o Trenzinho do Emerson pôde o Trenzinho dia que entrou na estação mamãe o dia que se desarranja totalmente né ele se ele ele se desequilibra naquilo e foi embora e sai correndo e a
uma transferência negativa se a gente pode traduzir isso né do ponto de vista psicanalítico eu não sei se você ia buscar a lista O estudante fim onde a Melanie Klein ela depois tem que fazer todo o manejo claro que isso teve efeito claro que o menino ele teve uma melhor ali depois daquela cena depois da Klein fazer toda a retomada do caso mas é diferente eu não sei se eu vou conseguir me expressar bem mas é mais ou menos nessa linha que eu queria trazer aí para você se eu não expliquei você me pergunta de
novo tá bom e eu queria só aproveitar né que estão fazendo pergunta aqui sobre a especialização perguntando se a gente trabalha com Melanie Klein winnicott nós não na nossa especialização em particular nós não abordamos né porque nós seguimos a linha de forte de Lacan EA psicanálise né ou por isso que nós não abordamos mas também não temos nenhuma o nosso a nossa minha de estudo é essa é só essa esse eu queria deixar e também queria dizer que eu falei do curso de casais com cristo no céu e nós vamos também ter os seminários né
introdutório de crianças e adolescentes como os canais porque se adolescente também e depois de forma estará lá no instituto esta também é uma pergunta interessante aqui gera mais uma que você vai passa aqui pergunta eu gostei eu posso desses espontaneidade né e gostaria de chamar atenção aqui para isso também Samuel do prato com adolescentes o pai e os jogos online se dá da mesma forma né é eu gente que pergunta sensacional adorei contemporâneo Porque de fato a gente teve que sambar né gente imagina a psicanalista toda aquela aparência né Ortodoxa Doutora doutor né de Van
quer dizer a gente teve que Reinventar uma clínica né a gente Principalmente uma clínica com crianças e adolescentes né É É e com online muita coisa está em jogo certo muita coisa está em jogo que não é a mesma coisa de estar presencial Me acompanhe comigo não presencial tem suspiro ah gente se levanta da cadeira pô mappas em todo uma cena né bem se vocês forem ler Os Casos do Lacan vocês vão ver que o lá que era super teatral Mas cada psicanalista tem um jeito tá não tô falando que o dele é ideal não
que ele fazia também umas loucuras mas no sentido de dizer que tem essa diferença não tem corpo Ah tá não tem 3D e como a gente tá aqui agora a gente tá junto mas a gente não tava junto só que a gente tá junto gente tá rolando uma coisa aqui certo e quando eu falo vocês fazem pergunta tá tá rolando algo tem algo acontecendo e o que muda é que de fato quando a gente passa do 3D Plus 2 de muitas coisas estão em jogo né muitas coisas aparecem aparece essa coisa do analista né ele
ao mesmo tempo que fala ele se vê o analisando a mesma coisa ele é o mesmo tempo que fala ele se ver né e é e o estar junto muda de estatuto e embora os efeitos da Clínica os efeitos né do tratamento Eles continuam existindo e eu na pandemia eu eu cancelei os meus atendimentos presenciais em São Paulo o e os pacientes que que pediram para manter e quiseram manter o atendimento e é eu mantive dentre os quais muitas crianças as crianças inclusive é com processos importantes e para minha surpresa porque eu acho que isso
não é só minha surpresa mas se surpresa para todos nós que estamos lidando com a nova modalidade de estar junto e este atendimento tem efeito por quê Porque o que se coloca na virtualidade São outros signos os quais o analista tem que saber lidar bom né e com os adolescentes né a coisa Às vezes é é interessante porque é muitos adolescentes assim que voltou presencial e se quiser não está presente eles quiseram estar junto é interessante porque boa parte né da vida dos Adolescentes alguns A grande maioria né tem essa coisa da virtualização muito impregnada
né eles estão muito mais no virtual essa geração Alpha do que nós né usar as pessoas que já estão a outra faixa etária Eles já nasceram né no mundo tecnológico então cargas-d'água curiosamente isso nos faz pensar convida você escreveu um artigo sobre isso né o belo ele tem um livro muito bom que fala sobre os atendimentos online a fazer reflexões sobre essa modalidade é algo que veio para ficar e na vida de todo mundo não sei se eu respondi respondeu não fazer e eu queria complementar só janela falando que veio para ficar também a entrada
né dos jogos às vezes até mesmo na própria Clínica né eu tenho alguns que gostam do Roblox por exemplo outros querem assistir Naruto né Então as telas Como fizeram começar a fazer muita parte da vida dele tem muita coisa que eles querem trazer a gente na Clínica Ela acha que ele tinha bola para tentar descobrir né ter esse Roblox mesmo eu perco todos todos todos todos pode mas eles se repitam aparecer aí e isso nos obriga de alguma forma a nos atualizar para ainda que não saibamos jogar esse aqui reconhecer o nome dos jogos do
que que ele se trata né até colocar aqui uma pergunta agora aqui para baixo sobre o suicida perde por exemplo né e eu não sei porque já que eu só queria complementar Ferdinando que é eu eu eu vou engrossar aquilo que o Lohan fala né sobre a questão da presença do analista não é porque às vezes a gente não sabe mesmo puxa e às vezes nem dá tempo né da gente saber mas justamente porque a gente não sabe que a gente quer que esse sujeito fale como é que esse jogo mesmo Ah mas o que
que acontece Jura que faz isso ai meu deus do céu é mesmo mas e aí você tá entendendo você tá interessado que aquele cara tá trazendo para você você pode nem saber jogar mas você tá interessado faz parte tem um livro do Lacan um seminário do Lacan que ele não está publicado né ele está é é e está publicados na verdade em francês não veio ainda para o português que fala de algo muito importante né que o belo ele traz no texto dele que é muito interessante eu eu convido vocês a a entrar na internet
que é a psicanálise com crianças online reflexões sobre um atendimento Clínico esse texto é muito legal é eu convido vocês nesse texto na verdade é do Thiago Sanches tá e o belo ele traz o outro livro que eu vou pegar aqui vocês me dão Licença aqui vocês vão ver meu consultório aqui gente o que é pior [Música] a psicanálise Clínica psicanalítica online é outra dica que eu dou para vocês e esse Esse seminário do Lacan é um seminário 13 ele não está publicado e eu convido todo mundo que queira é ler esse terço bastante desafiantes
são quase 600 páginas onde o Lacan ele vai trazer algo muito inovador que super conta contemporâneo que é justamente a questão da função de tela coisas para a gente pensar e eu só queria fazer mais um site para a pergunta agora da especialização aqui novamente perguntaram superfície justificassem especial pode fazer o curso de psicanálise né o criança adolescência podem neve o a única obrigado a única obrigatoriedade do curso de especialização E que você seja formado em alguma gravação que seja reconhecida pelo MEC o resto né conforme seu interesse estamos Ai como vocês sabem alguns você
sabe eu sou físico por exemplo é Estou na clínica de crianças e adolescentes é muitos elogios gera muitos muitos muitos muitos muitos muitos muitos deixaram maravilhosa que aquela perfeita deixou a chácara que tem uma perguntar tem essa daqui é uma dúvida que talvez eu acho que você já respondeu mas só para frisar novamente da Poliana só para ficar claro para ela aqui o texto do qual que se tu entender a pólio é você Polly Polly A minha supervisionada tá em casa então você tá em casa então a Polly esse texto do Lohan é um livro
fininho eu agora não vou não vou conseguir passar para vocês gente depois eu te passo Polly Se alguém quiser mais as referências né que utilizei para falar para vocês hoje só pedi para o Fernando pessoal do Instituto essa eu vou ter maior prazer né de passar para vocês é um livro fininho do Henrique Lorran sobre sobre a questão dos atendimentos de crianças autistas bem fininho eu não eu não lembro é um livro na verdade feito durante uma jornada da escola Brasileira de psicanálise em Minas Gerais tá o Lorran ele é um grande estudioso da Clínica
psicanalítica com crianças autistas e traz importantes contribuições para a gente pensar Clínica com crianças de forma geral e eu vou colocar uma perguntinha aqui que é na realidade uma uma pergunta que que chamar a atenção para singularidade da Clínica né Datena Franco curiosa é claro vamos pensar aqui o que que acontece quando a gente tá assistindo um filme de terror alguém se arrisca o que que acontece eu eu eu eu já gostei muito hoje em dia eu gosto de um drama um bom drama mas adorei E aí minha mãe não deixava aí sabe o que
é que eu fazia eu ficava escondido assim no corredor ó olhando o pessoal mais velho assistir vocês vocês Me dá uma dica Fala alguma coisa bem o que faz uma criança é justamente essa excitação interna né tem a ver com essa Moção interna tem a ver com isso né com algo que enfim a mobiliza internamente É claro é claro que a gente tem que ter muita cautela para não generalizar porque no caso a caso isso vai ganhando uma certa clarificação porque às vezes o que move uma criança né a essa curiosidade em relação ao terror
né nem sempre tem a ver com excitação e às vezes tem a ver com a própria curiosidade da criança certo então só para poder jogar mais lenha nessa fogueira né porque na verdade a resposta se dá na singularidade de cada um mas a gente sabe né que a gente fica um tanto quanto aquele citação aquele frio na barriga né isso tem a ver com com isso com a questão da pulsionalidade [Música] ó e vou colocar os para a pergunta que eu acho que é fundamental Porque fala sobre pais que já falou né E Clínica com
criança e adolescência a gente sempre está com os pais às vezes para escolas com professores às vezes não foi com avó que cuida contigo e com quem é responsável por essa criança de alguma forma o cuidador né tem que cuidar disso então acho que essa pergunta então poderemos colocar e daí participação dos para despedidas as despedidas minha aluna também gente olha [Música] como conversar com a criança os motivos queixas pelos pelos quais os pais procuram a clínica isso é tratado nos atendimentos de alguma forma perfeito é perfeito Isso é uma pergunta muito interessante Porque sim
isso vem supervisão né como é que a gente faz isso né sem macular a nossa relação né dê a nossa relação com o paciente né tem sem parecer que a gente é tipo um leva-e-traz bem eu acredito que a gente primeiro precisa fazer as entrevistas iniciais entender a demanda né com calma atender a demanda dos pais Se você vê que algo se coloca assim que é importante chamar os pais separados chama os pais separados né E aí com a criança eu acho importante o próprio psicanalista é se dá conta daquilo que se coloca da demanda
que se apresenta a chamar criança né e perguntar para ela né Você sabe se o espaço falaram porque você tá vendo aqui falaram que eu sou porque me procuraram é você quer que eu te que eu te diga você quer saber você você tá se remetendo esse outro certo Ah e não raras vezes né eu chamo os pais junto com a criança e pergunta para os pais Olha eu queria então que vocês né dissessem para fulaninho porque vocês me procurarão o que que tá fingindo vocês o que que tá trazendo vocês aqui né é mas
é preciso ter muita cautela porque nem sempre os pais estão preparados para falar disso e às vezes fala de uma maneira que não é muito legal para criança ouvir então acho que esse entrevistas iniciais né você recebe a criança você vai conhecendo a família Então você vai estabelecendo um vínculo com todas essas pessoas e você vai ter indícios né de como você deve proceder deve chamar os pais para e ser né get together todo mundo junto ou não o põe os pais lá né no seu devido lugar e vai fazendo o trabalho com a criança
e vai chamando os pais separados a clínica psicanalítica é algo que que acontece nisso né na singularidade do caso clínico bom e que a gente sempre chama atenção nessa é por isso que estamos ricos o seminário introdutório aproveite para fazer as propagandas de jantar né que é na singularidade é no caso a caso mas nunca sem a teoria viajar no tempo inteiro está referenciando ao como orison Lacan Freud começou a inclusive contando a história de Freud que foi contar de uma maneira tão lindo aqui de alguma forma nos captura né dá até fazer o netinho
fazendo aquilo pode pular daí pessoa que é uma coisa importantíssima né até na clínica que eu tinha bastante atenção quando eu trabalho com a supervisão alguma coisa que ele falou assim como que você é percebe até o gente entrar na clínica até o jeito que ele vá aí eu tive uma situação de uma criança de 5 anos de idade que entrou bem as almofadinhas do The Voice deitou e a Paloma é assim que acontece eu vi na televisão então eu quero fazer igual Olha aí Tá bom então cada um tem sim caridade é bom gente
como eu falei para vocês É temos aí então abertas inscrições para tu Hinário que está aqui no link quanto da do da especialidade canais com crianças e adolescentes né convido todos a visitarem os nossos sites e a o nosso site né para ter as informações e a professora já era desculpa a gente vai passar né é o costume a gente vai passar aquela nós todos o [Música] gás referência que ela acha que isso é importante e nós encaminhamos para vocês nos e-mails descrição que vocês fizeram para esse trabalho aqui realmente ficamos com gostinho de quero
muito mais foi maravilhoso é o o jeito que você fala o jeito que você aborda né a aparece e assim para quem ainda não entendeu a clínica crescer adolescente viram que que acontece dentro da clínica que exatamente a nossa como pode a Obrigada Você tá brincando né Eu sei que você está no chão às vezes corre às vezes Para sinalizar ao caso de uma paciente a minha Eu geralmente eu gosto de prender o cabelo né Geralmente eu prendo meu cabelo com lápis no meu consultório né E aí mas nem sempre certo às vezes eu vou
emendando um paciente no outro e chego toda descabelada para pegar o paciente na recepção aí eu tava com cabelo amarrado com o lápis aí essa minha paciência fala assim nossa se arrumou o cabelo hoje que milagre eu só arrumei olha aqui o prendedor e ela caiu na risada né quer dizer Inclusive a gente entra com algo que é Nossa para dizer assim ok né venha do jeito que você conseguir vir fala comigo aconteceu alguma coisa será que eu uso gravata sempre presente sempre ficar lá que sonhei com gravados e uma vez não me atender eu
era um sábado eu vi só as patinha ela já finalzinho dias só tinha uma criança para atender alguém camisa polo hora que eu chegar lá eu para minha casa você deixar você não vai trabalhar aí eu vou minha família posso posso te atender pode tá diferente é isso é muito legal né É muito fácil Jana um prazer e maravilhoso muito obrigado não tem nem como te elogiar agente procurei a Jana Ela está aí nas redes sociais era é bem ativa também e perfeito perfeito é Deus agradecimento e lógico favor passa gente eu queria pedir licença
é porque é o Fernando falou no início mas para quem não conhece eu sou editora-chefe dessa revista aqui ó Ops Cadê aqui espera aí é a câmera né Ai meu Deus aqui ó Oi tá aqui gente nós temos três edições essa aqui é a última essa aqui é a última Então ela revista não é uma revista psicanalítica é uma revista transdisciplinar eu convido a vocês acessarem um canal do Instagram da revista crianças né é revista crianças no Instagram é e terem acesso a muito conteúdo que a gente pública lá tem o site www lá língua.
Com.br a gente produz muito conteúdo com a perspectiva transdisciplinar de chamar todos os especialistas pedagogos fonoaudiólogos teorias e assim vai que trabalha com bebês e crianças o telhado vivo Oi Sabrina Campos colocar o maravilhosa Karina muito prazer muito obrigado por ter dado a oportunidade de fazer essa interlocução por congelar meu Karina e a Isabelle a gente se diverte muito e a Isabel tá revista crianças né e no site no Instagram desse jeito Patinhas e cedilha aí vocês acham lá e bem interessante já era muito obrigado bom descanso para você um prazer logo logo nos encontramos
de novo bom obrigada gente um grande beijo para vocês e se cuidem e até mais [Música] E aí [Música]
Related Videos
Autismos e Psicoses - vamos  falar sobre o TEA?
1:27:20
Autismos e Psicoses - vamos falar sobre o...
Instituto ESPE
14,182 views
O lugar dos pais nas análises de crianças
2:04:19
O lugar dos pais nas análises de crianças
Michele Roman Faria
14,282 views
O que se analisa quando se​  analisa crianças? | Psicanálise com crianças
1:37:36
O que se analisa quando se​ analisa crian...
Instituto ESPE
24,094 views
A comida e o Inconsciente com Domenico Cosenza | Editora Sinthoma
1:28:22
A comida e o Inconsciente com Domenico Cos...
Instituto ESPE
1,805 views
ADHD Relief Music: Studying Music for Better Concentration and Focus, Study Music
7:47:08
ADHD Relief Music: Studying Music for Bett...
Greenred Productions - Relaxing Music
11,190,777 views
Psicanalistas, sejam Politicamente INCORRETOS — eu explico o motivo!
9:25
Psicanalistas, sejam Politicamente INCORRE...
Rafael Marques Menezes, psicanalista
476 views
Psicanálise e a Clínica com Crianças: Direção do Tratamento
1:25:07
Psicanálise e a Clínica com Crianças: Dire...
Instituto ESPE
12,415 views
Análise dos conteúdos do livro "O brincar e a realidade" (de Donald Winnicott)
1:11:53
Análise dos conteúdos do livro "O brincar ...
Editor universoacademicovideo
5,509 views
[#158] Como fazer a criança com TDAH te respeitar
21:08
[#158] Como fazer a criança com TDAH te re...
Paula Frati - TDAH Infantil e Adolescência
56,067 views
Aula - aumento de autismo - 1 a cada 31 crianças - CDC 2025 (Dr. Lucelmo Lacerda)
1:52:31
Aula - aumento de autismo - 1 a cada 31 cr...
Luna ABA
11,442 views
Former FBI Agent: If They Do This Please RUN! Narcissists Favourite Trick To Control You!
2:25:27
Former FBI Agent: If They Do This Please R...
The Diary Of A CEO
1,065,039 views
Autismo e as Contribuições da Psicanálise | Inês Catão
1:28:18
Autismo e as Contribuições da Psicanálise ...
Instituto ESPE
3,043 views
Psicopatia e perversão | Christian Dunker | Falando nIsso 232
10:48
Psicopatia e perversão | Christian Dunker ...
Christian Dunker
115,037 views
Tropical Bossa Jazz ~ Beautiful Brazilian Jazz Music For a Positive Vibe ~ January Jazz Music
2:15:28
Tropical Bossa Jazz ~ Beautiful Brazilian ...
Jazz Alchemy Quartet
679,065 views
Como analisar uma criança? | Entrevista internacional com Alba Flesler
33:20
Como analisar uma criança? | Entrevista in...
Instituto ESPE
5,251 views
Intervenções na Clínica Psicanalítica Lacaniana com Crianças | Renata Wirthmann
1:35:34
Intervenções na Clínica Psicanalítica Laca...
Instituto ESPE
9,135 views
TOD: dicas práticas para ajudar crianças desafiadoras
13:36
TOD: dicas práticas para ajudar crianças d...
Mayra Gaiato | Desenvolvimento Infantil e Autismo
666,435 views
Os 10 Comportamentos que Você NÃO DEVE Tolerar Segundo Carl Jung
24:54
Os 10 Comportamentos que Você NÃO DEVE Tol...
PENSE OUTRA VEZ
4,649 views
DESABAFO DE UM AUTISTA ADULTO CANSADO DE SER INVALIDADO | Rodrigo Diesel
28:09
DESABAFO DE UM AUTISTA ADULTO CANSADO DE S...
dieselrodrigo
301,757 views
INSS: a fraude bilionária da ‘corrupção consignada’ | O Assunto
34:21
INSS: a fraude bilionária da ‘corrupção co...
g1
4,990 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com