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Oi boa noite gente tudo bem então a gente ontem vocês falam tarde que lugar do Brasil vocês falam que eu queria pedir que antes de começar que vocês se inscrever sem nesse vídeo que vocês compartilhassem também tá no nos grupos de vocês e se inscrever-se no nosso canal tá Para a gente poder iniciar aqui Adriana falou para o funcionar nota 10 muito obrigada viu Adriana pelo carinho pelo reconhecimento e pelo feedback o propósito dessa Live é um é a gente falar né sobre o trabalho do assistente social na saúde como bem Vocês viram na na
divulgação que eu fiz e eu vou falar um pouco sobre como vai ser estrutural dessa aula proposta uma aula mesmo mas no e eu deixarei um espaço para dúvidas bom enquanto professora né Eu acho que é importante dizer a vocês que toda aula Ela é busca né todo conhecimento ele é sempre uma aproximação da realidade então aqui eu trago vieses eu trago concepções e experiências haja Vista que eu sou trabalhadora da Saúde óbvio que uma aula como eu pretendo aqui colocar um teto até 10 horas ela tem os seus limites e tempo duas horas a
gente não consegue aprofundar né é um trabalho uma aula sobre o trabalho do assistente social na saúde que é um trabalho né Foi durante muitos anos o nosso maior campo de atuação profissional então hoje eu vou fazer aproximações desse objeto mas nunca esgotar certo a aproximação ela é sempre sucessiva da real bom então já queria deixar isso bem claro somos 155 pessoas e queria pedir por favor que todo mundo curta esse vídeo se inscreva no canal e compartilha também bem eu acho que de imediato eu queria falar para vocês que o meu objetivo não é
falar sobre o trabalho da sede social na pandemia da cor 2019 não é porque uma hora ou outra a pandemia era ela irá acabar assim espero e o trabalho ele tem uma dimensão maior que a pandemia não existe serviço social na saúde Independente de pandemia da cor 2019 existem outros vídeos nesse canal e a gente a profunda essa questão da pandemia da Saúde aqui hoje com vocês a gente vai além da padaria tá porque compreende-se que a pandemia é um episódio né que faz hoje parte e o cotidiano profissional mas o trabalho profissional ele vai
além na pandemia a proposta é essa para não achar que eu vou me focar na questão polêmica não vou pois bem gente seguindo né a gente vai falar hoje então sobre o trabalho do assistente social na política de saúde esta sou eu ah eu sou shellen Galdino eu só atendi social na urgência e na emergência Eu trabalho numa unidade de pronto atendimento Upa que é vinculada 100 porcento ao sistema único de saúde um serviço público gratuito enfim só concursada nessa instituição saúde eu sou mestre em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba Eu também me
graduei nessa universidade e eu estudei no meu TCC em pesquisas durante a minha graduação saúde acho importante esse dizer porque as pessoas me a saúde e acha que foi algo por acaso não é bem assim eu tenho uma história na política de saúde eu sempre pesquisei instituições hospitalares eu estagiei instituições ao tá lá hospitalares enquanto trabalhador-estudante que fui não está Gee maternidade e Hospital EA infanto-juvenil e também pesquisei e fui parte do pé de saúde tão participei tanto de uma questão mais vivenciando o Nash que é o núcleo de atenção de dar e Unidade Saúde
da Família Integradas da região periférica de uma pessoa e também na gestão atuando na Secretaria de Saúde do meu Município e hoje estou Assistência Social então eu venho de uma trajetória o meu TCC eu estudei também a discussão que havia na produção do conhecimento sobre a política de saúde Então não é por acaso que é hoje trabalho na saúde eu tenho uma história na saúde eu acho que a e não sabem disso eu queria reforçar Eu Só Vou parando em Serviço Social pela PUC São Paulo e só aqui professora do serviço social para concursos Então
essa é a minha história e dá onde eu falo porque eu acho que é relevante para uma exposição desse nível que eu farei hoje é sobre a sala essa aula vou falar sobre é de modo geral o trabalho profissional do assistente social porque eu trabalho na saúde ele é particularidade do trabalho profissional que por sua vez é uma particularidade do Trabalho em geral então eu vou trazer elementos que a Yamamoto a Yolanda guerra traz sobre o trabalho que tem muita relação com o trabalho na saúde depois vou trazer um breve Breve breve histórico mesmo da
política de saúde depois vou fazer a intersecção entre saúde e serviço social posteriormente eu vou falar das principais demandas que chegam para o serviço social na saúde os nossos principais instrumentos e meios e trabalho portanto as nossas principais respostas tranquilo Ah pois bem é e no que tange o sobre o trabalho profissional eu trouxe aqui algumas concepções é da Yamamoto que ela vai dizer que o serviço social ele surge na divisão social e técnica do trabalho para atender determinada necessidade de resposta às expressões da questão social isso é muito interessante essa palavra aqui em particular
certo essa palavra que necessidade Isso é uma tese da Yamamoto porque ela fácil do princípio que nós temos um valor de uso nós temos uma "função fechar" na sociedade por isso nos tornamos uma profissão assalariada Então existe uma demanda social uma necessidade social e o serviço social Nesse contexto de agudização das expressões da questão social precisamente quando em suma agudeza são dessas expressões do capitalismo monopolista que vai se criar a resposta sistemáticas através das políticas sociais é solicitado a intervenção profissional do assistente social mas é importante destacar isso que existe uma necessidade concreta e real
desse trabalho por isso que é uma produção assalariada Porque a partir do momento que não sei tem necessidade não há trabalho certo para ela Maroto o assistente social ele não é a priori solicitado pelo caráter técnico especializado de suas ações mas antes e basicamente pelas funções isso aqui é muito importante suas funções de cunho educativo moralizador e disciplinador como nós estamos muito atrelados no início da nossa profissão a igreja apostólica Apostólica Romana a igreja católica é esse viés moralizador educativo disciplinador está muito presente na nossa intervenção porque éramos ligados a uma doutrina é um serviço
social ele não é requisito requisitado pela sua função intelectual técnica a priori a priori as pessoas inclusive em tem as imagem de que o serviço social ele tem essas funções educativas moralizadoras e disciplinadores isso tá na emersão do serviço social e isso carrega ao longo da história essas características e na saúde isso é muito presente isso é requisitado institucionalmente esse caráter educativo esse caráter digamos assim moralizador e disciplinador então a assistente social aparece segunda Yamamoto como profissional da coerção e do consenso as características de categorias do Antônio grande cuja ação recai no campo político e
ele o assistente social instituído de um saber poder então institucionalmente o assistente social ele vai aparecendo como esse profissional da colecção e do Consenso porque a hegemonia não existe só sobre a colecção só sob o domínio há que se ter consenso convencimento diálogo conversa então perceba que aqui traz uma característica muito própria do trabalho do serviço social não só que esse trabalho imaterial nós não criamos mercadorias mas nós temos um trabalho intelectual que não é palpável você não pega no processo educativo no processo reflexivo que faz parte do nosso cotidiano profissional por isso que nós
somos uma profissão política e por isso que não há neutralidade porque sempre arr é de poder de segunda a nesses Fávaro é sempre somos imbuídos de um saber poder porque nossas decisões Principalmente quando nós átomos em instituições que tem todo um arcabouço que é positivista estruturalista racional-legal tem esse saber poder né Principalmente a partir dos nossos documentos dos nossos registros das nossas afirmações e das nossas respostas infelizmente eu não tô conseguindo não sei por qual motivo acompanhar o chat Então eu não sei se vocês se eu me fiz compreender tá essa questão que eu trouxe
da desse dessa concepção profissional porque a concepção profissional é importante para a gente discutir o trabalho na saúde até porque segunda é hamamoto o serviço social ele é tanto aquilo que os é realmente como também as respostas desse profissional a joia pelo vamos seguindo bem a política de saúde ela durante muitos anos estava inserida na lógica do seguro aqui já entrando na parte histórica ligada à Previdência Social é veja na saúde nessa concepção de saúde muitas personalizada que nós temos hoje é muito recente na história da humanidade porque a saúde ela era tratada também sobre
o Marco da assistência ou você tinha acesso a um curandeiro a um médico que é uma profissão milenar medicina é uma profissão milenar assim mais ou menos como são as pessoas do direito e da Justiça basicamente estão as primeiras e mais um solida das profissões possa ver alguns filmes antigos os dados a figura do médico é presente mas como curandeiro a partir de práticas limitadas até porque durante muitos e muitos anos a Igreja Católica proíbe a estudos científicos em corpos porque isso era considerado heresia é as pessoas que queriam se aprofundar no estudo científico da
Medicina e não algo que necessitava às vezes os próprios médicos faziam Exorcismo cortavam as pessoas com procedimentos bem arcaicos é para se estudar a medicina de forma científica na Europa que era dominada pela igreja católica era basicamente possível tinha Seguir para a China por isso né uma grande referência da medicina chinesa ou mesmo para os países turcos é mais ligados ali no Oriente Médio tem um filme sobre isso vocês sabem que eu sou a professora do ciúmes o sindicato que eu acho que ajuda muito é baseado no livro no romance chamado the physics the physician
é o nome do filme que de física em inglês é um médico aí nesse filme conta a história de uma pessoa que quer estudar medicina científica Então ela precisa cruzar a Europa chegar até o Oriente Médio e estuda com os grandes ancestrais sobre medicina tá bom tá tranquilo gente se você está acompanhando a transmissão né e comentem aí vão comentando botando um Emotion Zinho para eu saber que eu não estou falando sozinha do gente então tem esse filme desse se chama o médico que tinha na Netflix eu não sei se tem mais mas tem também
no YouTube É bem interessante para a gente compreender historicamente como a medicina vai evoluindo por quê Porque o serviço social eles surge ao longo da história atrelada à prática médica vou chegar nessa parte mas tudo advém a priori da Medicina o serviço social a priori principalmente na América Latina ele não suja só ligar da Assistência Social ele surge como socialização das práticas médicas Daqui a pouco eu chego nisso Ah pois bem foi somente né ao longo da história foi se criando hospitais que algo muito recente esse filme The fission conta a história do primeiro Hospital
mesmo com base assim que não é uma instituição filantrópica que é construído e também a vai desenvolver a opção é compreensiva essa centralidade na figura médica óbvio que com desenvolvimento das profissões desenvolvimento do capitalismo e portanto até os desenvolvimentos das necessidades sociais que vão chegando né a saúde e por um processo mesmo de avanço dos ideários da América Latina alguns médicos passam a questionar o próprio modelo de medicina e de saúde que está implantado tão ouvir o que só ocorre principalmente a partir de um avanço da Seguridade Social é a lógica do seguro tinha muita
essa relação do benefício à saúde do plano de saúde mas com avanço de ideias progressistas começou a se questionar esse modelo de saúde no Brasil precisamente na década de 1960 nós vamos ter o famoso movimento da Medicina social que vai questionar esse modelo de saúde os pilares ligada ao hospital e ligada somente ao médico e uma medicina quer distante do povo não é uma medicina que é uma prática mas os genes do biologista e que não vê as condições sociais como se uma mulher que chegasse e pertença a um serviço de saúde aquela hipertensão ela
não tivesse bom é ligações com outras questões o estresse problemas no trabalho é violências que são sofridas no cotidiano não se passa a questionar esse modelo puramente biológico de saúde a partir de um movimento chamado medicina social esteve presente em toda América Latina tão um questionamento era sobre o modelo curativista propondo-se um modelo que fosse de prevenção e fosse relacionado a uma Organize dade com a sociedade com o povo isso tem relação gente Claro com a grande figura do tche Guevara que era Américo na década de 60 tinha não é toma o poder com Fidel
Castro em Cuba sem sombra de dúvidas o Fidel tinha uma visão de medicina que era diferenciada e e a Revolução Cubana aqui no nosso continente da América Latina Óbvio também que o movimento zapatista essas idéias passam a influenciar a medicina a medicina também é influenciada por essas idéias progressistas populares que estavam presentes na década de 60 que inclusive vão dar base também é o movimento de reconceituação do serviço social mas é importante d&z que esse movimento da Medicina social ele deu grande base para o projeto da reforma sanitária Óbvio que não é a mesma coisa
mas ele aponta e digamos assim ele dá a partida para o movimento da reforma sanitária no Brasil bom a proposta dessa medicina social que vai dar base a reforma sanitária ela tem relação com uma escuta diferenciada da população uma escuta que fosse mais qualificada a superação da abordagem mecanicista da determinação de saúde da doença ou seja é ver o contexto que a pessoa está inserido e uma politização da prática em saúde que nesse momento Óbvio a relacionado não só medicina mas principalmente a medicina pela centralidade que a nessa profissão na saúde por mais que o
projeto da reforma sanitária questionou a centralidade biomédica na no movimento da realidade A gente sabe que as pessoas buscam médico ou a médica porque se busca a cura porque não a prevenção e saúde o que nós temos na verdade é ainda é a predominância do modelo curativo vista por mais que "a reforma sanitária saiu Vitoriosa com base nesses pensamentos de escuta diferenciada de relação um polvo acabou-se a mente esses projetos Eles continuam disputa um projeto privatista e um projeto sanitário que eu vou falar daqui a pouco mas a medicina social que vai surgir na década
de 60 vai ter o foco então nas necessidades interesses e prioridades do usuário rompendo um viés biologicista ou Clínico se assim vocês preferirem a palavra porque entre clínico e biológi sistema é bem similar nós temos né ao longo da história Então o que Veja essa medicina social surgiu 1960 nós tivemos o golpe militar de 1964 instituiu uma ditadura militar e essa ditadura ela é óbvio que ela investiu num aparato estatal entre eles da saúde a partir das cor as ações médicas então um a medicina social que posteriormente na década de 70 vai se ampliando para
um projeto de reforma sanitária ele digamos assim fica em disputa com esse projeto privatista mas o projeto sanitarista ele fica silenciado por causa da censura da ditadura militar porque era um movimento ligada aos ideais de esquerda aos ideários sociais-democratas E progressistas então nós vamos ter esses projetos em disputa é de um lado nós temos o projeto privatista que está relacionado ao estado neoliberal autocracia burguesa a saúde é vista como mercadoria é apenas como um serviço que se presta por e simples a figura central do projeto privatismo é um médico ou seja não se vê o
contexto não se tem o modelo Central é o curativista e é ligado às corporações médicas que o outro lado nós vamos ter um projeto sanitarista que é ligado ao estado democrático de direito a um direito a concepção de saúde não como mercadoria mas como direito Universal e foi essa concepção que saiu "um parte Vitoriosa a nossa Constituição Federal porque se vocês observarem na nossa Constituição Federal presa assim Saúde é direito de todos e todas e dever do Estado tá lá na nossa Constituição Federal mas a Constituição Federal também traz que o projeto privado o setor
privado ele virar suplementar a oferta de saúde tão esses dois projetos estão na nossa Constituição mas hegemonicamente o projeto sanitarista com essa ver a prevenção que desvincula a figura médica porque o médico ele atua na prevenção também mas quando nós falamos de prevenção e saúde a gente amplia as possibilidades de para outros profissionais assistentes sociais psicólogos fisioterapeutas e enfermeiros técnicos de enfermagem trabalhando numa proposta mais multidisciplinar descentralizada da Visão pura e simples biológica não à toa né a gente fala que a concepção de saúde após a conferência de 1986 que a conferência aqui digamos assim
reúne mais de 5 mil pessoas para discutir a saúde define que a concepção saúde ela é biopsico esocial tá e a proposta é que saúde é pública saúde é lycra é universal e é gratuita a disputa da construção da nossa Constituição Federal ainda a essa previsão do privado do privado tranquilo até aqui esses são os projetos saúde esses projetos ele ficou existem na realidade essa é uma divisão didática didática porque na realidade e antes né as pessoas pensavam que era muito assim um serviço público igual projeto sanitarista um serviço privado igual projeto privatista não não
é assim porque no próprio serviço público na própria oferta do Sistema Único de Saúde nós vemos concepções do projeto privatista existem instituições privadas como o sírio-libanês que atuam na lógica do projeto sanitaristas eu tenho colegas é que são o sírio-libanês fazendo o Sistema Único de Saúde pelos e não levar nesse veja então não é uma visão mecânica de serviço privado igual projeto privatista serviço público igual projeto sanitário na realidade o que nós temos execução é uma mistura dos dois em todos os lugares porque a esses projetos estão em disputa e intenção política no cotidiano da
vida então principalmente por causa desse modelo médico que hoje ainda é predominante a pessoa vai no serviço de saúde não porque ela quer ver um assistente social muito raro porque ela quer ver um psicólogo raro porque ela quer ver um Fisio raro a figura Central que usuário de saúde quer ver é o médico e ele quer ser curado E ele entende que a cura advém de uma consulta médica principalmente num país como o nosso que nós sabemos a dificuldade que são médicos especialistas pelo SUS Vocês que são usuários do SUS sabe com oftalmo no SUS
é uma penúria psiquiatras endócrinos é porque existe uma especialização em saúde a priori você tem um atendimento geral da clínica geral que cada vez mais é não dialoga com a proposta do mercado Porque o mercado quer mais especialistas mas a pessoa quer uma consulta especializada Infelizmente hoje atendimento médico de qualidade especializado é luxo certo até no âmbito do SUS a pessoa quer a oportunidade de conversar com médico porque ela entende que ele que vai dar a principal solução dele o som não é tão simples a gente não só trabalha isso com a equipe tá a
gente não só trabalha isso com a equipe a questão do e do digamos assim do da concepção de saúde a gente tem que trabalhar com os usuários também porque a compreensão deles você tem base construída de prevenção e saúde para ele compreender que a saúde na verdade deve ser preventiva principalmente é esse foi o modelo ordenado pela Unidade de Saúde da Família mas se tornou na verdade um cartório de distribuição de consultas especializadas basicamente foi muito isso que se tornou o projeto da unidade de saúde da família Então se faz pouco a prevenção e ainda
Aposta se nessa questão do curativista está presente hoje apesar da hegemonia do projeto sanitário e em parte na parte legal a realidade ela é neoliberal privatista enfim os ciganos e o serviço social EA saúde gente Lembrando que foi um resumo eu não tenho como me aprofundar muito nisso porque só isso daria uma aula inteira tá bom bom serviço social ele surge né Você sabe na América Latina atrelado ao desenvolvimento do capitalismo monopolista é os movimentos o capitalismo dos monopólios que vai mudar né a partir da luta de classes a intervenção do estado o estado ele
vai assumir funções segundo José Paulo Netto que são funções políticas e funções econômicas tão ampliar Essas funções do Estado vão se criar políticas mais elaboradas mais sistematizados lembre-se das práticas campanha etas que nós temos higienistas no início do século 20 até porque estavam no processo de formação das cidades dos cortiços alguns a revolta da vacina enfim é a dados né que relatam essa proximidade já na génese profissional do serviço social com a saúde não é algo resistente óbvio que em menor proporção do que nós teremos após a reforma sanitária então durante anos décadas de 40
50 60 70 80 serviço social já atuava como uma atuação paramédica existia a uma especialização serviço social quero chamado o serviço social Clínico certo é tinha essa denominação serviço social Clínico que era essa função muito para a médica da socialização das funções da Medicina Porque conforme a sociedade vai se complexificando e vão aumentando as demandas de saúde reconhece viável para que uma profissão que não a medicina ela desce conta de todo processo de saúde aí é que foram surgindo essas novas profissões enfermagem é serviço social eu digo serviço social porque nós somos a terceira categoria
da saúde depois de de medicina enfermagem técnico de enfermagem venha serviço social Então já na década de 1920 nós vamos surgir lá no Chile tem o primeiro país da América Latina até o serviço social propriamente dito ouviu o relacionado à igreja católica mas relacionado também as práticas higienistas que já nasceu na década de 20 é de conhecimento público que o a Leandro deu rio que era um médico muito famoso chileno ele vai né pensar essa é a elaboração de uma função para médica com esse suporte para o controle para moralização que vai o "né andar
junto com essa nova função que surgindo na sociedade e capitalismo monopolista mas é errado dizer que foi o Alejandro del rio que criou o serviço social no Chile não ele apontou ele acelerou o serviço social é fruto da sociedade capitalista de formas é que vão surgindo de necessidades sociais que vão surgir então uma pessoa não cria tipo do nada uma coisa é porque esse era um movimento que vem acontecendo em todo o globo nela a gente não tinha internet vem com a Leandro Del Rio e esse saber da Mary ritmo lá nos Estados Unidos talvez
soubesse mais ou menos mas digamos assim que ele implantou o serviço social a priori ligado a uma função para a América ou seja com o suporte da Medicina suporte da medicina e não obstante uma um grande desafio da saúde é compreender que nós não somos recepcionistas nós não somos secretárias e secretários de médicos e que não estamos ali para servi-los alguns profissionais até porque existe uma questão muito simbólica e cultural do doutor da figura médica porque aí entra uma questão muito da classes subalternas né A maioria de nós sabemos que a medicina hoje ela ainda
elitizado então Joelma se tem um pau e médico se faz medicina e o serviço você é uma profissão que vem das classes subalternas não vê uma questão aí de subalternidade também tem alguns profissionais incorporam as imagens subalterno mas sim a priori o serviço social surge como essa função para suporte da Medicina como função paramétricas que algo que até hoje as pessoas as pessoas de modo geral e vem com a imagem da profissão no Brasil o serviço social ele vai em surge na década de 30 precisamente se coloca o ano de 1936 mas já na década
de 1940 já via assistentes sociais na saúde como já vê assistentes sociais no sociojurídico na justiça Então não é algo recente né o serviço social não só atuava na assistência nas plantas Tropia na sua imersão já tinha ali prática em saúde hepática na justiça pois bem o que que danado o serviço social faz na saúde se nós não atender não entendemos de anatomia se nós não entendemos a parte Clínica O que é que nós fazemos Afinal e essa é uma grande dúvida e isso é algo que as pessoas questionam nos assistentes sociais porque a impressão
se você tem é porque como não dominamos uma parte que é da anatomia humana parte biológica a gente não tem contribuições a dar na saúde principalmente porque ao enfraquecimento do projeto da reforma sanitária Então o que é que o serviço social faz na saúde Óbvio é ao partir do momento que a saúde tem sua concepção ampliada ao longo da história e vão surgindo novas e complexas necessidades nessa política o serviço social ele vai atuar nessas demandas sociais da Saúde porque a gente não compreendi que saúde é Bill o versículo esocial ou seja está relacionada a
uma questão desigualdade social de trabalho de sujeitos em situação de vulnerabilidade social o serviço social ele tem uma proposta uma resposta que atuar nessas demandas sociais da saúde no outro da saúde pública o profissional tem de social opera nas mais variadas formas da questão social levando em consideração principalmente os condicionantes e os determinantes sociais que vão incidir sobre a saúde da população é a mulher que chegue pertença mais que aquela hipertensão dela está relacionado a Talvez uma alimentação é que não é que é precária ela não tem informações de saúde é sobre Alimentação adequada ou
seja ela não passou por um processo preventiva de educação é a mulh a pertença porque ela trabalha muito talvez trabalha mais do que o permitido em lei é a mulher que chega e pertença mas que é mãe que é filha que precisa de uma orientação social e da rede de proteção social para atendê-la além da estabilização da pressão entendi é compreender todo o contexto que a saúde está inserida E isso não é pouca coisa com tudo isso aí material você não pega em processos reflexivos você não pega nessa questão que envolve a vida cotidiana é
e às vezes as pessoas que trabalham na saúde também não visualizam isso porque isso é um projeto enfraquecido do ponto de vista político até porque os serviços eles operam hoje na urgência do atendimento não é o meu trabalho não Jessy na emergência e eu particularmente gosto muito de trabalhar não gente na emergência Porque eu sou uma pessoa que gosta de adrenalina então trabalhar não eu me realizo porque urgência e emergência nós você fica pensando mais Quais são as respostas do serviço social na gestão emergência muitas são muitas as possibilidades uma pessoa pensa que por ser
urgência e emergência não cabo do serviço social cabe porque não é porque é um serviço é Jessy na emergência que não haverá necessidade de sociais Óbvio elas estarão mais Ale geradas mais rápidas e São coisas que a gente se problematiza porque isso não é sinal gestão emergência isso é hoje uma lógica do trabalho produtivo Vista que invade certo a Seguridade Social como um todo A lógica é cada vez mais burocratizante pragmática e imediata nas e ainda mais grave porque envolve vida ou morte né as pessoas estão ali com medo estão com receio envolve questões de
vida ou morte então é a nossa atuação na saúde tem relação com esses determinantes sociais portanto relação com um processo que envolve não Só Saúde como ausência de doença saúde como processualidade portanto saúde como prevenção como boa qualidade de trabalho como assistência à família é Como suporte a situação de vulnerabilidade social que uma pessoa chega fraca anêmica no serviço isso não é porque só não come direito pega né com fraca e Cida talvez ela não tenha comida em casa tá uma vez nós atendemos eu acho que são que eu trabalho o venezuelano que chegou fraquíssimo
gente fraquíssimo ele tava passando fome você sabe o que é uma pessoa passar fome então é esse a questão né O que isso é exceção é regra ainda bem ainda bem mas perceba Se não tivesse o serviço social ali dificilmente teria articulado centro de referência da assistência social para garantir cesta básica é dado suporte à família com relação a busca do trabalho infecção no CAD único então a pessoa que chega além cortada não é porque necessariamente e ela não é somente tem um problema no coração entendi o sujeito ele tem múltiplas facetas E essas facetas
sociais é que nós podemos traduzir para a instituição que nós podemos trabalhar em equipe porque aí é nós que sabemos somos nós as redes sociais infelizmente que conhecemos Estatuto da Criança e Adolescente Estatuto do Idoso Lei Maria da Penha temos habilidades e formação intelectual para dar certo os tipos de respostas que exigem um pensar agora a saúde não é só isso a saúde tem um cotidiano EA urgência do atendimento também vou falar sobre isso Ah pois bem Além disso essa visão ampliada de saúde nos permite pensar que eu fazer profissional está relacionado a uma questão
de integralidade dos serviços de interdisciplinaridade e intersetorialidade porque Saúde Mais uma vez não é ausência de doença mas é vista como processualidade Então essas são categorias para a gente pensar por que que a serviço social na saúde tá é mas há diversas contradições que eu vou falar sobre isso quando eu tiver falando mais a tática E além disso os nós temos um documento muito importante que é fundamental Independente de você querer atuar na saúde ou você atuar na saúde que são os parâmetros de atuação dos assistentes sociais na política de saúde é uma publicação o
nosso Conselho Federal de Serviço Social e ele fala que na nossa atuação em saúde a gente deve transpor o caráter emergencial e burocrático bem como ter uma direção socioeducativa por meio da reflexão um relação às condições sócio-históricas a que são submetidos os usuários e também mobilização para participação nas lutas defesas da garantia do direito à saúde é óbvio a maioria dos hospitais a maioria dos serviços em saúde é então ali na um gestão emergência são portas de entrada para muitas coisas não são todos os hospitais que são portas de entrada mas a maioria dos hospitais
são portas de entrada né Vocês sabem que a saúde ela funciona como porta de entrada a partir da regulação é o processo de referenciamento e transferência mas a maioria das demandas em saúde por envolver essa questão saúde-doença Um cotidiano que é bem ali gerado é necessitam muitas vezes de uma rapidez na resolutividade nos encaminhamentos então dificilmente essa parte mais reflexiva de socializar a informação de uma prática Educativa e ela tá ainda presente na saúde principalmente com a pandemia da cor 2019 porque a pandemia da corrida 19 ela afasta os seres humanos então a pessoa que
resolveu mais rápido possível que ela não quer ter contato com nós da Saúde porque nós a saúde as pessoas visualizam como potenciais transmissores da corrida porque estamos sendo contato com a cor verde Então tudo precisa ser resolvido mais rápido é preciso resoluções soluções de problemas e encaminhamentos então o que que acontece muito no a saúde o apoio o guarda encaminha para a sala do serviço social e o serviço social da Essa resolutividade é algo muito próprio e muito características do trabalho na saúde que eu não vejo como negativo tá óbvio que ficar só nisso é
problemático porque aí a gente fica numa gestão do cotidiano a gente fica gestão do cotidiano a gente fica atuando ali nas relações certo fica fazendo uma gestão do cotidiano basicamente isso mas não é só isso mas muitas vezes por uma precariedade das condições do trabalho acaba se ficando nessa resolutividade nesse aligeiramento e nesses encaminhamentos e esse cenário impõe ao serviço social então um desafio de ofertar um trabalho que tem um atendimento de qualidade um posicionamento ético crítico e propositivo Vale ressaltar que tal qualidade está diretamente então relacionada também as condições de trabalho e aqui eu
trouxe os dentes de atuação do serviço social na saúde reforçando tá conforme os parâmetros de atuação esse parâmetro de atuação ele traga esses quatro eixos tá de atuação é o primeiro eixo e o que eu considero mais importante porque eu visualizo o que a maioria dos nossos atendimentos ele se localizam nessa parte do atendimento direto ao usuário que ações socioassistenciais ações socioeducativas enfim também tem um eixo que cada vez mais vem se perdendo por uma questão política da fragilidade mesmo da política de saúde da Sociedade Brasileira de um desmonte cultural da participação política que nós
vivenciamos um serviço social ele tem uma função é fundamental no processo de participação e controle social na saúde porque o controle social na saúde ele não só é feito mediante é representações nos conselhos ou participando das conferências Mas a partir de conselhos gestores conselhos locais dos serviços isso está previsto mas infelizmente cada vez mais a política de saúde se afasta desse controle social o estado na verdade vai se afastando de si controle social que é um campo de atuação que cada vez menos não só na saúde mas o trabalho do serviço social a gente fazendo
muito pouco tá até porque tá com anemia da corrida 19 pensar mobilização participação e controle social é o que tá muito distante hoje em termos práticos da vida cotidiana Além disso nós podemos atuar na saúde o investigação Plus a gestão Assessoria qualificação e formação profissional mas na prática real na realidade a gente acaba ficando aqui olha gente atendimento direto ao usuário com ações socioeducativas atendimentos episódios não previstos com ações socioassistenciais e com esse "suporte ao usuário a família que está em processo de cuidado em saúde me faz bem e é de mão geral serviço social
ele já atua com as necessidades sociais né então a gente liga o tempo inteiro no nosso cotidiano com uma afirmação alegação de direitos versus uma miséria humana a nós lidamos um serviço social com situações que são muito difíceis da vida cotidiana a gente lida com dor a gente lida com fome sofrimento falta de tudo falta de trabalho doença perda do outro eminência de morte e sem condições de trabalho a própria morte certo o luto é a falta de condições de vida violações negligências ausência de proteção social então nós é acabamos atuando nessa parte que é
muito com a miséria humana e nós ouvimos nessas coisas processamos e as pessoas buscam serviço social alento alento gente porque as pessoas querem ser ouvidas querem ter um bom atendimento e elas buscam serviço social apoio compaixão ajuda orientação Amparo aconselhamento porque visualiza que nós somos esse profissional capaz né de resolver a vida dele ou de dar o máximo de provisões e respostas possíveis para aquela situação de em qual negligência que ele tá vivenciando E aqui E aí entra a questão né da de um dilema que acaba surgindo para o serviço social que é a questão
do de lidar com a pressa institucional versus uma qualidade de atendimento principalmente na política de saúde que é muito presente essa resolutividade essa solução desses problemas e que são muitas coisas que não depende do nosso trabalho Depende de condicionantes externos uma proteção social um serviço uma política mas muitas vezes as pessoas elas só querem ser ouvidas é porque ninguém as escuta é você já deve ter frequentado algum tipo de serviço público quando o usuário tá que uma coisa você tá como profissional tá no serviço uma outra coisa é você ir como usuário geralmente parece que
ninguém te escuta ou que você não é visto da forma humana mais possível mas aí que tal uma questão que eu queria trazer para vocês não é o assistente social responsável pela humanização do atendimento à humanização ela é uma política da Saúde então não adianta ter um serviço desde humanizado porque não temos enquanto profissionais isolados sozinhos capacidade de humanizar é serviço até porque as relações sociais concretas elas estão cada vez mais brutalizados e elas estão cada vez mais doloridas Entendi então não há como criar também uma visão Messiânica ou voluntarismo de que eu achei ele
só se ele vai dar conta de toda essa miséria aqui a dor fome sofrimento doença perda do outro morte quantas pessoas já morreram o meu plantão Oi e eu tive que ir lá junto com o médico acompanhar a dor daquela pessoa a gente chora junto com o usuário isso aí a gente fica sempre algumas ações pode fazer nada mas o que que acontece com serviço social é nós como somos uma profissão feminina é hegemonicamente feminina Claro não somos uma produção exclusiva de mulheres mas existe uma histórico de que somos uma profissão feminina é hegemonicamente feminina
tem essa característica do Cuidado Do Alento da compaixão ela tá relacionada a mulher na divisão sexual da vida tão a existem Inclusive essa discussão né a saúde ela é feminizada né você pode ver que geralmente os médicos são homens embora existam mulheres mas enfermagem técnico de enfermagem serviço social com os dias geralmente feminino por um bocado para o gênero feminino essa condição do Cuidado Do Alento da compaixão mas que eu quero dizer para vocês aqui a gente a mobilizado por essas dores sendo que essas dores em si mesmas elas podem gerar respostas voluntaristas quantas e
quantas vezes eu shellen não age por pena do usuário eu tava assim não tava afirmando um direito eu não tava indo numa lógica de qualidade do atendimento o que eu queria era dar assim uma uma solução para aquela pessoa e isso é complicado porque isso pode gerar problemas no trabalho mas você é movida pela aquela dor do outro eu não tô dizendo que você tem que ser brutalizado mas a gente precisa gente criar um certo distanciamento porque senão a gente incorpora essas dores incorpora sofrimento e a gente anula um trabalho mais direcionado na lógica da
afirmação dos direitos e é por exemplo uma vez né eu atendi uma mulher que tinha tentado suicídio gente e a uma das coisas mais difíceis que tem é você atender pessoas que tentam suicídio porque a pessoa que tava tentando suicídio ela já tinha tentado várias vezes ela não quer ouvir ninguém ela quer somente ela quer que ela não quer que ninguém é criar problemas e Barreiras para ela tentar o suicídio ela quer executar aquela ação e você atendeu uma pessoa dessa e você tenta fazer um trabalho educativo fazer pactuações falar que ela não cometa novamente
suicídio mas a pessoa fala assim você tá de novo quando eu sair daqui não adianta nada do que você falar não me adianta me ataque nessa marca porque quando sai daqui um pouco tentar de novo eu não tenho trabalho eu não tenho rede de apoio foi abusar você o usuário chegou para mim aí você fica às vezes sem resposta quantas e quantas vezes eu não age pela dor do outro porque a gente é movido pelo uma empatia também o que eu tô dizendo é que a gente não pode ficar só na empatia e está fazendo
Não tô dizendo que é errado fazer isso mas que a gente é movido por isso porque nós temos uma caixa muito imbuídos na nossa imagem profissional nosso fazer profissional é o de dar respostas resoluções encaminhamentos principalmente nós mulheres somos carregadas certo de resolver a vida do outro age como mãe é o que é culturalmente colocado para gente mas a gente tem que fazer esse exercício cotidiano de evitar práticas voluntárias exemplo vou dar um outro exemplo prático eu não me arrependo disso que eu fiz mas num determinado momento da pandemia nós temos eu quero internada na
instituição que eu trabalho e a gente não tinha implantado um sistema de visitas tá visitas eletrônicas que a pessoa faria de forma remota a gente não tinha mas eu fiquei gente com tanta dor por essa filha que eu fiz uma decisão rápida eu falei tá eu vou lá fazer uma visita eu entrei na área das aulas no leito peguei meu celular nem internet fiz uma visita foi humano demais o que eu fiz mas aí no outro dia ela queria também mas o serviço não oferecia E aí eu acabei eu errei nesse procedimento porque acabei dando
uma imagem para ela de que o serviço não fazia e assistentes sociais não faziam porque não queria eu expliquei para ela que aquilo era uma exceção que eu fui movida pela dor dela E aí eu criei um mal-estar com as minhas colegas que muitas vezes tem condições como eu tive naquele dia de pegar o meu celular pegar a minha Internet entrar lá dentro fazer essa visita ela queria todos os dias mas o serviço não oferecia só estou percebendo isso que eu tô colocando eu não tô dizendo que a gente tem que se ausentar do atendimento
mais humanizado a gente só pensar sendo que às vezes na saúde não dá tempo você fica totalmente né ali naquela pressa de tentar resolver as coisas Quantas vezes eu já não fui induzido ao erro gente no meu primeiro plantão a direção chegou para mim falou assim chama você tem que assinar uma alta pedido e eu levado pela urgência do cotidiano assinei uma alta a pedido de uma criança com pneumonia mas é meu primeiro Pontão nunca esquece eu não cometo mais mas às vezes a gente precisa é é pensar sendo que o cotidiano ele tem muitas
armadilhas e vamos solicitar as respostas que induz a gente é o erro tá isso aconteceu comigo eu não tenho nenhum problema gente dizer que eu já errei muitas vezes no meu trabalho para um sinal isso é um erro assinar uma alta a pedido porque o que que eu antissocial Vou me responsabilizar por uma situação que eu não atendi porque quem tinha que resolver isso era um médico mas é um médico delega para profissões mais subalternas como foi o caso então é muito fácil friamente eu dizer isso aqui agora numa aula mas quando você tá no
serviço gente no serviço nas relações na pressa institucional olhando no olho do outro às vezes é difícil dizer não e às vezes é difícil dizer não certo é preciso coragem e isso são coisas que a gente vai a se apoderando a gente vai criando essa assertividade mas é fácil falar isso friamente pensando aqui na sala da minha casa agora uma outra coisa é você estar lá no serviço nas pressões do cotidiano com o usuário batendo na sua porta tem que ter muito posicionamento e tem que ter muita clareza entender que a processualidade nenhum profissional está
pronto mas tem que estar aberto a revisitar os procedimentos e tentar evitar esse voluntarismo que vem gente vem para sair de social em todas as áreas a gente é imobilizado e a gente quer sempre ajudar a gente arruma mais trabalho a gente quer resolver a gente sai do celular a gente chama o Uber para usuário mas essa mudança a coisa sabe são coisas que você vai precisar pesando avaliando e racionalizando São coisas que eu fui aprendendo ao longo usando trabalhando na saúde quando alguém me faz uma pergunta eu falo preciso pensar como por exemplo é
uma vez o último exemplo que eu vou dar prometi para poder seguir a aula porque muito importante a gente assim são coisas muito banais que chegam um Nozinho ele chegou para ser internado com couve 19 gente lá no meu trabalho que a gente só atende o convite né E aí que foi que aconteceu ele não tinha mulher a mulher morreu de corrigir Olha o que situação o filho era tinha deficiência intelectual ele não tinha capacidades e a pessoa que era referência dele era um vizinho uma vizinha que era cuidadora Oi e aí ele precisava comprar
coisas para ele sendo que ele tava muito grogue das medicações e ele queria que o cartão dele o cartão dele do banco fosse para o filho sendo que o filho tinha deficiência intelectual e seria uma pessoa que iria transitar esse cartão para alguém que ia dar para o filho mas ai a enfermeira foi me colocou a situação e quem resolve a gente eu que tive que resolver que o cartão dele não sairia da unidade saúde seja atendendo eu que tive que dizer que não que o cartão dele não ia sair dali porque eu fiquei com
medo de uma violência patrimonial uma negligência porque eu não conhecia aquela família e vocês sabem que a gente na saúde a gente não tem que combinar a casa do usuário né gente você sabe que a bom então a gente não pode sair do plantão mas eu tive que decidir aí ela me perguntou assim na hora no mesmo minuto e aí vai entregar o cartão para o vizinho não sei o que aí eu fui falei para ela preciso pensar que a gente só pensa às vezes mas às vezes a gente não tem esse tempo de pensar
tá eu tô dizendo isso que parece que é muito simples mas não é e essas coisas vão chegando essas respostas às perguntas ela já quer resolver o mais rápido possível então fui para minha sala fiz uma reflexão e pensei todas as possibilidades se esse cartão saísse da unidade para uma pessoa que eu não conheço o que queria ser feito a real necessidade desse cartão sair Cite uma outra saída isso são coisas que a gente precisa pensar eu não tenho resposta pronto não é bancário tipo tempo aí eu pensei fui lá Falei com a equipe por
que que eu achava que era melhor não porque eu não conhecia o vizinho o cartão dele uma coisa tão banal a gente você vai pensar mais isso não é serviço social gente isso é serviço são porque ali aquela demanda de uma questão dos direitos básicos dele que era os dados bancários dele entende então isso é sangue social Às vezes a gente pensa não isso não é serviço social porque isso é manejo da gestão das relações mas seja sociais também tá sem rede social tem isso a gente invadir muito a vida privada EA gente acaba sendo
requisitado para dar essas respostas da vida privada dos usuários e eu tive que decidir aquele cartão e saiu não eu optei por não e a gente daria um jeito a partir do serviço mas são eu precisei pensar porque se eu fosse dá uma resposta logo talvez eu teria decidido não leva isso acontecesse alguma coisa né Ah sim então um grande problema da política de saúde mas não só tá gente isso tá em todo o trabalho profissional esse que esses problemas cotidianos eles vão requerer respostas muito imediatas tá E é preciso fazer as mediações e isso
é um exercício cotidiano de pensar o que apertou na decisão precisa ser tomado na base da urgência na pressa institucional essa pressa institucional ela precisa ser refletida porque ela é precarização do trabalho e ela é funcional As instituições essa pressa essa resolutividade porque as instituições são positivistas e elas não pensam nas consequências elas querem resolver rápido e porque o rápido para eles é igual o resultado na eles não pensam em uma questão da efetividade o segundo a Vasconcelos que é uma referência que eu uso muito ela fala que a atenção prestada pelos assentos sociais em
grande parte permite aos usuários sentirem-se respeitados apoiados um tá contando no interior das instituições com um lugar para avaliar te aliviar tensões perdão a longo prazo e esta com esse ao prazo conferência mesmo acaba por contribuir para que os mesmos sejam impedidos de utilizar esse espaço para preservar e ampliar direitos então tem muito isso no serviço social né da questão do é desse apoio que essa no estado para nós desce respaldo dessa compaixão eo usuário sente isso um serviço social porque nós somos muitas vezes aquele profissional que o dom da um pouco de seu tempo
que escuta ao menos pretende-se né então acho que é muito importante isso essa questão do dessas respostas que nós podemos dar né de forma mais qualitativa porque muitas vezes nós somos os únicos profissionais que escutam é de uma forma mais atenciosa essas demandas as tensões esses problemas da vida cotidiana é que o que chegou é a Liliane fez uma pergunta muito importante viu Liliane você não entregou o cartão e qual pode ser isso no final dá tudo certo mas não fui eu que dei continuidade ao atendimento porque na saúde você começa o atendimento mas dificilmente
você termina Porque como o regime do trabalho é plantão quem deu o finalidade atendimento não fui eu foi minha colega que me rendeu olha são coisas que precisam na passagem de plantão né serem muito bem esclarecidas a comunicação na saúde ela é um dos principais instrumentos de trabalho porque na saúde tem muito do disse não disse fulaninho falou assim o outro falou assado é e enfim é isso A então eu não entreguei mas a minha colega que deu continuidade porque dificilmente na saúde a gente consegue dar continuidade aos atendimentos porque é regime do plantão eu
entro em determinado horário e eu saio acabou o meu trabalho fica o bastão para colega que rendeu ou por colega entendi é uma dificuldade na saúde também é a continuidade das respostas porque por exemplo meu serviço é urgência e emergência ele não tem a a e não tem diarista a gente tá com uma diarista agora mas é isso é bom conseguindo aqui bom então uma questão que ela fala essa questão dos usuários sentirem respeitados apoiados eh eh acho que é muito importante aí vocês para mim tem um peso muito grande imagina a população usuária se
sentir respeitada apoiada contando no serviço social um espaço de aliviar tensões sendo que obviamente o serviço social não pode ser que só isso mas a lógica institucional da Saúde ela encaminha para um serviço mais imediato pragmático urgente mas esse cotidiano da urgência ele vai cobrando respostas imediatas o que a gente não pode fazer é ficar só nela mas a vida cotidiana faz parte das das respostas e no final vai ter um momento que eu vou tirar sua dúvidas aí eu peço que vocês guardem as perguntas para o finalzinho que eu vou trazer e vou tentar
me adiantar aqui porque são muitas coisas para trazer e é pouco tempo para eu poder dar conta de tanta coisa que eu trouxe aqui para vocês teria Eu precisaria de um curso mesmo tá é muitas vezes nós somos levados pela vontade eu já falei sobre isso é esse voluntarismo essa compaixão desse contextualizado individualizada que a nossa saúde não só na saúde mas na prática profissional do serviço social em geral o que acaba em visibilizando respostas éticas Então nós vamos ter envolvido com relação isso a subalternidade de gênero certo que coloca a partir de uma divisão
sexual do trabalho O trabalho feminino de uma forma menos importante Hoje existe uma pena o voluntarism audiência às vezes também isso está relacionado ao em segurança do profissional e o trabalho social esse trabalho e material esse trabalho da socialização das informações da gestão da vida do cotidiano Ele é tido como menor diante de uma prática médica do mar assistência biológica e clínica mas a Vasconcelos ela fala uma coisa interessante que na saúde nossas redes sociais realizamos atividades em excesso e com isso nós ganhamos reconhecimento dos usuários que Ao serem bem tratados ou tratados com humanidade
a partir do serviço social eles se sentem se prestigiados por receberem uma atenção tão especial de um profissional que é considerado autoridade na Instituição sem sombra de dúvida o serviço social Ele é tido como esse profissional na saúde que tem essa autoridade não os preços como pessoas que são capazes de resolver as coisas quando encaminham para o para sala do serviço social isso é muito comum as pessoas encaminharem as as demandas para sala do serviço social para o setor do serviço social preferencialmente com a demora não sai resolvido porque a gente vai buscar informação a
gente articula a gente aciona um serviço então a gente conhece bem a instituição a gente conhece bem os em prazos entradas onde procurar resolver problemas eu não acho que isso seja menor eu não acho que esse seja menor de forma nenhuma mas acho que não pode ficar só nisso no bem tratar não que ela tá humanidade de resolver problemas eu lembro que quando estagiava na saúde a gente falava uma questão assim de de muito assim da delegacia né do apaga-fogo dos Bombeiros que o serviços acaba sendo Eu acho que isso e faz parte do trabalho
agora uma coisa que a gente precisa sempre diferenciar que eu sempre falo né para os meus alunos no curso de instrumentalidade de instrumentos que uma coisa rotina uma outra coisa é a resposta e objeto profissional é uma coisa é a rotina da instituição o dia a dia mais uma outra coisa só as respostas qualificadas que nós damos além da rotina institucional a Sayonara perguntou se um plantão de 48 Horas apresenta melhores condições não acho humano um plantão de 40 horas 48 horas porque eu vou falar mais sobre isso sobre a organização do plantão Eu particularmente
eu dou o plantão de 24 horas eu fico esgotada você não pensa direito então o que garante não é um plantão de 48 horas a continuidade ou a qualidade das respostas o que garante seria um profissional de diarista um profissional que estarei ali cotidianamente ou máximo de dias possíveis porque a dinâmica do plantão como ele é organizado é muito difícil se dar conta das continuidades mas se tem além de plantonistas as diaristas eles que conseguem acompanhar os casos melhores Porque por mais que você anote você registre porque nosso serviço você a gente tem muito isso
a gente escreve muito na saúde eu vou falar sobre isso a gente registra muito por mais que você escreva porque você que você registra muitas coisas é difícil registrar coisas que são muito miúdas do cotidiano E além disso é nosso serviço social na saúde por causa dessa lógica de despolitização do projetar reforma sanitária nós somos convocados e acertamos uma função do gerencialismo da gestão do bom funcionamento do ouvinte do apoiador do orientador do aconselhador encaminhamento isso é algo que eu discuto assim muito né quando eu falo sobre trabalho profissional dessa questão do gerencialismo da prática
né do bom funcionamento como se o serviço social ele se resumisse ao bom funcionamento da gestão isso não é só por causa de uma requisição de opcional isso tem a ver também com uma cultura profissional que se instalou então Muitas vezes os profissionais eles querem esse gerencialismo eles querem fazer parte dessa gestão porque é muito mais fácil gerenciar de um bom fim o tempo do que você fazer um trabalho socioeducativo o grupo uma discussão coletiva uma mobilização um controle social a prevenção em saúde é mais fácil você gerir porque o snugger estamos pensar muito você
pensasse preencher planilha você segue scripts e você articula com outras pessoas Então é um espaço de conforto para alguns profissionais e acabam muitos profissionais do serviço social aceitando essa lógica do e do gerencialismo da gestão do bom funcionamento do ouvinte do apoiador porque ele é mais fácil ele exige menos pensar e aqui tem uma coisa que é muito importante que é o seguinte tem uma questão aqui que assim a realidade ela é tão dura né cheia de dores Sofrimentos misérias violências violações que nova sendo sociais a gente acaba principalmente na saúde mas não só buscar
um pouco na burocracia e é porque é muito mais fácil atuar na burocracia na gestão do que ele dá com os grandes problemas e narrativas do cotidiano da vida humana é muito mais fácil você é atuar no bom funcionamento da instituição do que houve uma vítima que foi violentada sexualmente concordam tão por um peso das demandas que chegam que são demandas muito mais complexas e que somatizam muito na nossa Persona a gente acaba também mudando o perfil profissional isso não é só na saúde Isso é uma questão muito relacionada a própria lógica do Estado hoje
que é um estado ausente que é um estado gerenciar lista da vida A então o ascensão social ele é muitas vezes colocado como um apaziguador dos conflitos e isso é requerido institucionalmente mas muitos de Nós aceitamos e não só o que "não temos uma concepção crítica da profissionais que eu tô colocando que eu tô colocando é que a realidade ela é tão dura do ponto de vista das misérias humanas que chegam para nós que uma saída é aceitar esse gerencialismo esse papel da gestão na instituição do bom funcionamento do ouvinte e do acondicionamento e pronto
tá bom sobre os desafios que tem na saúde é eu acredito que são muitos desafios como eu já mencionei alguns deles eu acho que falta conhecimento da população da própria equipe sobre os direitos e um atendimento mais humanizado às políticas em se elas são cada vez mais localizadas com poucos recursos fragmentadas existe essa questão do sofrimento humano das Dores desemprego do individualismo que pesa né você ficar e é nessa parte da do sofrimento humano o outro haja como nós temos empatia né enfim a gente acaba absorvendo muita coisa então a gente quer sendo lá também
não é algo racional é político só tem algo muito a ver também com querer se ausentar desce sofrimento que a humanidade a si e por a gente não tem muitas ferramentas ou como ajudar na maioria das vezes ajudar entre aspas Além disso falta humanidade treinamento preparação para trabalhar com essas dores essas perdas com essas mortes com essa exclusão social com esse suicídio por isso que muitas vezes na saúde o foco fica na resposta clínica porque ela é mais simples é muito mais fácil você me indicar alguém porque exato a medicação é exata alguém tá nervoso
Diazepam alguém tá com dor analgésico ao a pressão alta estabilização da pressão coisas mais simples na exato receituário mas quando você trabalha com dor com perda com morte exclusão suicídio desemprego violência sexual violência física violência patrimonial a resposta Clínica não dá conta exige um trabalho mais elaborado um trabalho mais intelectualizado e lidar com dores e Sofrimentos a gente ser Não tô dizendo que é só o serviço social que não tá preparado As instituições não estão Preparadas para isso porque um na prática o projeto da reforma sanitária que visava essa concepção mais Ampla de saúde encontra
desafios concretos de financiamento por exemplo de serviços de qualidade de equipes ampliadas na cada vez mais um quadro é reduzido de profissionais e é sobre a organização do trabalho na saúde a maioria do trabalho dos assistentes sociais eles se organizam mediante o plantão tá que é um plantão em regra de 12 horas em regra pode ter plantão de 6 horas Pode ter um plantão né de 24 no meu caso hoje estar vocês que o meu plantão que eu dou já de 24 né eu junto dois pontos de 12 não só muitos órgãos são contrários mas
eu optei optamos Na verdade o da espanhol de 24 Principalmente agora na pandemia da cor 2019 Porque tem uma logística mais complicada em termos de desinfecção tá mais em termos é isso eu vou falar sobre questões práticas por isso não é que você dá um plantão de 24 horas que não tem descanso isso depende da instituição ah ah é por exemplo eu dou um plantão de 12 horas e nesse plantão se for de Uno tem uma hora de descanso que a hora do almoço mas você dá um plantão que é noturno esse horário distância é
maior é garantido pelo menos certo uma hora de sono e aí depende do serviço tem serviço que são duas horas em serviço que são três horas então o plantão noturno ele varia também a hora do descanso não existe uma lei que fala Tem que ter tanto descanso depende do local no meu caso hoje nós temos eu acho que eram três horas e reduziram para ruas Oi e aí se faz o revezamento nos profissionais quando tem um só aí ele tem que ser acionado né que geralmente acontece Então como o regime é plantão Geralmente as demandas
que chegam são demandas espontâneas de moda as episódios Você tá no setor ou você tá na aula e chega de mangas e essas demandas vão chegando sempre que necessário e cada vez mais então nós lidamos muito com essas demandas dos episódios e demandas espontâneas Já que é um regime de plantão né a gente não sai da instituição justifica na Instituição atendimento é mais individualizado ou seja já vê se atende mais uma pessoa ou a pessoa que está sendo atendida EA família ou só a família É mas esse atendimento é mais individualizado assim pessoalmente na audiência
na emergência É difícil fazer trabalhos mais grupais reuniões tá raramente a atuação é mais coletiva e em programa como na assistência social mas essa questão da coletividade agora é só a pandemia eu acho que você vem viável na saúde você trabalhar suas mais coletivas é presencialmente claro e essa questão das demandas coletivas elas veem cada vez mais se fragilizando no serviço social em todas as políticas geralmente o nosso trabalho ele é individualizado tá então dificilmente nos setores da diaristas ou profissionais fixo do serviço social para encaminhar e acompanhar as demandas com maior atenção ajuste que
o plantão ele é tomado por demandas espontâneas esporádicas e episódios em frente a uma única sala para o serviço social e nessas salas se organiza os atendimentos que são individuais e grupais muitas vezes Rompendo a privacidade do usuário então geralmente né Eu não tô dizendo que todo hospital é assim porque tem hospitais mais complexos e se dividem por ambulatório por um jeito e emergência por atenção a um cologica G hospitais maiores Como é o o Hospital das Clínicas de São Paulo que foi o primeiro hospital até assistente social no Brasil de que se dessa informação
para o Hospital das Clínicas da USP não existem setores de serviço social para determinados tipos de demanda mas a maioria dos hospitais é um setor do serviço social para a conta de tudo que chega geralmente não fazendo que são todos as que a maioria é assim eu geralmente têm uma sala nessa sala se tiver três assistentes sociais de plantão os três ficam na mesma sala e três precisarem fazer um atendimento no mesmo horário vão usar a mesma sala isso pode acontecer isso é problemático do ponto de vista da garantia do sigilo E além disso no
que tange a organização do trabalho Geralmente os assistentes sociais eles aguardam ser procurados por usuários que buscam espontaneamente ou de forma episódica ou são encaminhados ao plantão do serviço social pela equipe pelo guarda pelo apoio pela recepção pelo médico pela enfermagem então geralmente a gente não fica lá né na parte do atendimento Clínico nós somos demandados por alguém que vem na sala de serviço social que é porta aberta ou por alguém que é encaminhado pela equipe para procurar o serviço social sendo que ela também busca ativa quando nós fazemos visitas nas aulas né eu vou
falar sobre isso em breve sobre a visita nas aulas bom então em regra usuário é recebido acolhido ouvido buscando saber as quais as causas e os motivos que eles procuraram o serviço ao setor de serviço social após ele ser ouvido acolhido sua demanda recebida ele vai ser encaminhado seja para recursos internos que podem ser resolvidos na própria instituição ou externos encaminhado para alguma rede para algum outro serviço que não é aquele que ele procura Às vezes acontece que geralmente é o serviço social que organiza esse fluxo institucional dos usuários por uma falta de preparo da
equipe então coisas muito simples somos nós que damos o fluxo um paninho não sabe o que fazer quando uma mãe chega com adolescente para tomar medicação e recebeu uma consulta no meu trabalho a gente já falou isso mil vezes não é que existe um protocolo para isso mas mão ou serviço social para o serviço social resolver então nós organizamos o fluxo institucional lembra aqui do bom funcionamento da gestão do serviço da instituição esse fluxo nós conhecemos melhor eu acho que da instituição nós dominamos toda essa parte do fluxo interno e externo fluxo interna Quando Você
encaminha para a própria instituição você realoca usuário e falou que você estava na Quando Você encaminha para fora da instituição e claro bom além no que tange a organização do trabalho essas demandas que chegam para a gente elas tem várias demandas que podem ser também a maior parte espontânea mas também existe um instrumental da visita aos leitos vou falar sobre isso porque a gente traz muita ser visitar os leitos de uma prática médica é comuns médicos irem visitar os leitos para evoluírem os pacientes usuários tá então a gente acabou pegando muito dessa visita também e
acaba utilizando essa visita a uma assistência social uma vez que perguntou ciente eu sou obrigada a fazer visitar o leito não não existe nenhum tipo de obrigação é enterro da lei de regulamentação da profissão que obriga o assistente social assistente social fazer visitar o leite contudo avise O que é uma forma de aproximar do usuário que está internado de você acompanhar aquela situação e dali já apresentei planejar possíveis respostas orientações e do meu Deus mesmo que a pessoa tem um familiar Tem evitando que o usuário ele precisa se deslocar para sala do serviço social então
em regra não existe uma lei uma resolução que diga que o Atenção se eu tenho que fazer visita o leite com tudo eu acho uma ferramenta importante de trabalho é como entrevista é como atendimento individualizado é como o plantão espontâneo que a pessoa vem e bate na porta a visita é uma ferramenta como qualquer outra então é de Conduta profissional nesse caso não é regra eu faço desse pressuposto Mas eu acredito que é uma ferramenta importantíssima e não pode ser descartada então em regra nós temos o instrumento da orientação geral que nós fazemos a gente
orienta sobre direitos previdenciários assistenciais sobre a parte da documentação isso na saúde é muito forte nós que ficamos com essa parte né do reforço dos documentos da identidade no cartão do SUS do comprovante de residência de tirar cópia desses exames de ter garantido que ele vai estar aqueles exames porque nós sabemos que a saúde tudo funciona com documentos você não tivesse o cartão Suíça é provável constituição Nem queira lhe atender a gente sabe que nem pode né e a gente fica muito nessa parte da orientação geral dos documentos das normas institucionais somos nós que repassamos
quais são os horários de visita quando é que ele vai receber o quadro clínico Que horário o fluxo a gente vai Passa muito quando a gente faz admissão social daquele paciente aquele usuário que vai ficar internado essa questão dos exames do acesso ao prontuário chega muito para nós o serviço social existem hospitais que têm setores específicos para cuidarem disso mas muitas pessoas não tem esse setor específico que cuida dessa parte dos prontuários dos exames acaba se buscando serviço social para ter orientação de como conseguir cópia do prontuário de como conseguir cópia dos exames mas essa
parte dos direitos previdenciários é bem importante também eu avalio E além disso existe os encaminhamentos que nós podemos fazer os internos é socializando quais são os recursos da unidade e serviços disponíveis e os externos é quando a gente precisa encaminhar para fora da instituição para NSS para uma Defensoria Pública para um ministério público a uma outra unidade de saúde os próprios recursos que tem na assistência social a rede de proteção ele além disso nós ficamos sim com essa parte dos esclarecimentos das informações das providências do apoio do aconselhamento que chega geralmente a parte da demanda
espontânea para o serviço social O bom de modo geral a nossa ação profissional por ser nesse regime de tudo que eu já falei até aqui ela é uma ação que geralmente não é planejada e não é sistematizada o que acaba não qualificando o nosso trabalho porque como a gente lida muito com demanda espontânea o coisas que vem para nós resolvermos essa pressa institucional com essa questão do imediatismo Acontece muito pouco ação planejada E sistematizada na saúde Geralmente se organiza a partir do imediato segunda Ana Vasconcelos ela disse que essas ações mais burocráticas imediatas isoladas e
as sistemáticas fazem parte do trabalho profissional do assistente social na saúde muitas vezes se entra num círculo vicioso dos encaminhamentos Sem uma prática que é planejada educativa idealizada reflexiva mais intelectualizada o problema de ater-se a essas práticas mais burocráticas mais imediatas mais isoladas e mais as sistemáticas é que você acaba retirando das dos seus dentes profissional as suas respostas profissionais aquilo que é parte do serviço social afirma que nos diferencia na divisão social e técnica do trabalho porque a partir do momento que você anula a parte planejada a partir do Cativa a parte idealizada você
fica na parte mais burocrática nos scripts nos roteiros no bom funcionamento da instituição você acaba fazendo alta de fato a maioria das pessoas podem fazer você não precisa de uma formação o intelectual de nível superior mais elaboradas passa e esse script qualquer pessoa que conheça da rotina institucional é capazes de fazer por isso que nós reafirmamos o tempo inteiro ter saído burocratismo tem que planejar ser crítico e propositivo e pensar questões mais planejadas educativas idealizados mas uma pandemia da cor de 19 é até te enviava você pensar ações mais coletivas a gente está retornando a
um assistencialismo barato mesmo porque a gente fica na gestão do cotidiano na gestão da vida é resolvendo os problemas resolvendo questões de comunicação entre equipe e usuário equipe família reduz muito trabalho profissional ao gerencialismo ao o aneto eu vejo muito isso assim parece que só faz esse esse bom funcionamento e o bom funcionamento você não precisa de curso superior em serviço social e qualquer pessoa que passe duas semanas ela vai ter intelecto para fazer porque não exige conhecimentos específicos no serviço social eu não tô dizendo que isso não faz parte mais uma vez disso faz
parte mas se você reduz ao burocratismo ao mediatismo ao bom funcionamento você reduz o que nos diferencia na divisão social e técnica do trabalho O que é o nosso a nossa função é mais intelectualizada então entre pagar um profissional de nível superior assalariado que ganha mais do que o nível médio é provável que se continuar assim as pessoas ontem ao visualizar um trabalho que pode ser feito por qualquer um isso e é muito colocado na saúde e as pessoas sempre falam assim parece que todo mundo se acha assistente social e todo mundo acha que pode
ser feito que nós fazemos eu não acho que esteja assim tão simples mas eu acho que muitas vezes a gente reduz o nosso trabalho a rotina né E aí é que tá o complexo da situação porque ao reduzir você anula o exercício profissional por que de fato qualquer pessoa pode fazer qualquer pessoa com conhecimento da rotina pode fazer porque a rotina Você só conhece na Instituição porque cada instituição tem uma rotina diferenciada uma coisa vocês atuarem no Hospital das Clínicas da USP uma outra coisa é atuar no hospital do Amazonas não é a mesma rotina
pode ser se lá na rotina é sempre de cada instituição tá então a gente cada vez mais sala uma prática não assistencial mas assim assistencialista isso não é só na saúde eu e como tendência em todo o trabalho profissional essa ausência de um trabalho mais intelectualizado e a gente acaba lidando com que sobra para o serviço você a resolver se a gente não planeja a gente fica com tudo que ninguém quer resolver delega para o serviço social e nós resolvemos porque nós estamos imbuídos dessa cultura do voluntarismo da ajuda de fazer o máximo possível para
atender o usuário como se isso fosse nosso trabalho aí para mim ela é o problema é é sobre a rotina como eu falei nós somos profissionais que registramos muito que inscrevemos muito que geralmente essa escrita na saúde eu visualizo como duplo trabalho ou como retrabalho o no trabalho Principalmente quando a gente fala de prontuário eletrônico de questões mais que vem ser encontrado né é eu tenho posições bem firmes com relação a isso é sobre os instrumentais que nós usamos eu vou falar sobre isso quando eu falar sobre sigilo mas que acontece a gente fica com
duplas informações a gente escreve no livro de ocorrência as pendências a gente escreve numa outra planilha essa planilha que a gente usa não é a planilha que outra você tá usa em todas as tem que preencher essa outra planilha a gente precisa Além disso preencher a entrevista E além disso tem um prontuário eletrônico E isso tem que preencher a mesma informação em outro lugar que a gente acaba repetindo as informações que a gente escreve porque não saúde como tem muitas da gente se respaldar né a gente é culturalmente educado na saúde não é uma formação
profissional mas quando a gente está atuando na saúde de usuário vai ver com para a gente de que o usuário vai processar a gente e de que a gente se proteger porque o usuário ele é um dia você vai processar é uma pessoa vai à ouvidoria tão os personagens Ó tem muitos da proteção desse alto proteger um corporativismo muito grande ele tá gente acaba registrando muito escrevendo muito porque nós já Tenta essa cultura profissional o médico escreve muito pouco lá no prontuário a enfermagem faz o check list das medicações e coloca uma coisa ou outra
e nós escrevermos muito e isso né acho que eu vou participar dessa questão de sigilo que eu ia trazer o que pode ser di o que está escrito que não pode ser escrito Eu particularmente acho errado errado o serviço social sim bui de uma lógica de Defesa do sigilo por isso Pega esse Eu já falei em vários outros lugares os profissionais do serviço social se usam sigilo Com escudo para esconder as coisas que escrevem dos usuários e isso só totalmente compra para mim sigilo não é segredo é muitos profissionais de serviço social passaram a a
a ver o sigilo como algo fetichizado com algo que nos protege quando na verdade sigilo não é para proteger o profissional esse usuário então gente acaba se escondendo atrás nesse gelo e denota uma outra concepção de sigilo que não é o sigilo é o segredo bom então nem tudo que nós recebemos de informação da população usuária é sigiloso o e muitos profissionais guardam as informações que chegam para o serviço social não socializam no trabalho interdisciplinar gente sai errado isso é para mim isso é totalmente contrário ao projeto ético-político você totalmente contrário a outra já da
reforma sanitária na reforma sanitária nós defendemos prontuário único Ponto Alto tem que ser o único óbvio que precisa dosar as informações que são escritas mas mais uma vez tudo que é inscrito Isso serve para qualquer área é preciso avaliar a pessoa vai se sentir bem ao ler o que você escreveu a gente gente já falei isso muitas e muitas vezes as pessoas do serviço social não conseguem ter essa noção de que ela tá escrevendo uma narrativa que não pertence a ela uma narrativa que pertence ao usuário é a vida do usuário que se registra é
a vida do usuário que ensinaram porque ele relata e nós e a partir dos nossos vieses teórico a partir dos nossos das nossas concepções tão tudo que nós escrevermos sobre os lados ele tem direito de acessar prontuário ele tem que acessar se alguém isso eu vou no médico e o médico faz uma receita para mim se ele escreve algo sobre mim eu tenho que ver o que que ele tá escrevendo sobre mim eu quero saber a minha vida é a minha privacidade é os meus dados é os meus dados gente fala tanto de roubo de
dados o que nós fazemos com essa discussão do sigilo desse protecionismo das informações que a gente tenha nada mais o que roubo de dados é porque muitas vezes os profissionais escrevem absurdo sobre a população usuária e não tem medo do usuário Lê porque vai ficar constrangido que escrevemos barbaridades eu disse favor UFAL no livro largas todo social que ela analisou estudos sociais e ela viu barbaridade sabe barbaridades do que o uso da frente só sai escreviam porque mais nega direito do que afirma Se for para ver o lado direito não faço o documento técnico não
faça relatório não faço estudo Acho que são já nega direito por ela mesmo a gente tá ali para dar um diferencial de compreensão das expressões da questão social um diferencial de compreensão do que é desigualdade social então a gente hoje fala de Transparência pública a gente fala de democracia e nós queremos ficar aguardando o dado de usuário óbvio né não é tudo que tem que estar lá né que sabe no prontuário tem um relato é extremamente detalhado sobre situações muito sigilosas que constrange que que eu entendi o usuário aí você vai não vai anexar esse
de relatório até porque a gente tem que ver tudo que é inscrito perdeu o sigilo a partir do momento que você registra não há mais sigilo porque alguém vai ler se alguém vai ler não tem mais sigilo correto Por isso que a gente sempre diferencia O que é relatório interno do serviço social e o que é relatório interno que Você encaminha para as outras instituições tudo que você encaminhar para rede de proteção para o ministério público para defensoria para um conselho do Idoso quer que esteja perdeu o sigilo alguém valer inclusive usuários não têm direito
haver nos autos do processo as peças produzidas os documentos produzidos não tem que ter muita cautela no que a gente escreve como a gente escreve sempre se é o que eu estou escrevendo ele machuca a pessoa que está lendo a gente é tão voluntarismo mas na hora de escrever os documentos aliás muitas vezes é muitas barbaridades então eu venho adotando no meu trabalho eu sempre mostro o que eu escrevo da pessoa para você concorda com isso é óbvio que a maioria dos usuários não é mas eu parto de uma posição hierárquica eles muitas vezes não
vão ler mas o fato de eu só socializar aquele documento que eu estou encaminhando para alguém é muito para ele porque a vida dele na China você ir numa instituição e o médico não te dizer o que você tem o diagnóstico que você tem né você tá lá sofrendo com dor com problemas com violações comer habilidades Mas o médico não disse que eu te escondendo o que você tem vocês iriam se sentir confortáveis porque a gente fica escondendo que a gente escreve o que a gente decide Lembrando que todo documento que a gente um hambúrguer
de saber-poder fala eles Favero nós decidimos apontamos é somamos e retiramos coisas da vida a vida é muito mais complexa do que a gente pode registrar Por que registravam de relatar a gente faz um processo que não é só de relatar é de narrar porque nós colocamos também impressões do nosso cotidiano Aí vem uma cachaça em entrevista socioeconômica para quê que eu vou guardar na sala no serviço social não esquentar no prontuário sabe por quê Porque a enfermagem o médico ele precisa saber que aquela pessoa tá situação de pobreza que ele não pode talvez comprar
aquele remédio que o médico passou que ele passou uma alimentação sustentável nas pessoas não tem como comprar pois orgânica Ele precisa saber que ele não tem atendimento à vontade de sal da família que a primeira coisa que o médico da alta internet aí você fala essa não tá então dado só da família não sabe que a maioria das não dá saudade o médico é uma fila gente primeiro que a gente vai existir fila mandados ao da família você tem que chegar 5:00 da manhã para conseguir o seu lugar é muito fácil para o médico e
tem plano de saúde pode marcar o horário que ele vai no médico chegar para o usuário e falar assim vai lá no da saúde da família né eles acordar 5:00 no sereno para esperar e nem se atendido não dá sal da família Então quem é que faz assim entrevista Nossa quando nós vamos lagos e tal leito no atendimento Fazemos uma entrevista social perguntamos renda per capta perguntamos o acesso dele atrás o acesso dele à trabalho o apoio familiar o médico a enfermeira precisa saber disso não é para a gente guardar para nós então a gente
só mudar essa cultura urgente tão prontuário eletrônico único sou totalmente favorável agora se tem café A questão sigilosas não deve estar no prontuário não deve estar na entrevista tem que estar documento técnico específico um relatório social e aí é o profissional que decide se aquilo que tá no relatório ele compartilhou Não entendi é é muito eu vejo muito problema acho que você riu social não só na saúde mas nós na saúde a gente fica muito nesse de proteger nossos profissionais quando surgiu ele é para proteger o usuário então por exemplo no meu trabalho a gente
não tem plantar eletrônico Nem sei como funciona mas é a gente tem papel a gente faz entrevista no papel e eu sou totalmente favorável de tudo isso tá junto no prontuário dele no plantar o grandão que fica no setor que ele tá internado Ele tem que tá na sala do serviço social que tem que estar na sala do serviço social são o documento técnico sigilosos existe a solução você fez que faz nós temos documentos técnicos temos documentos técnicos seja o uso vamos refletir a gente vive no mundo da a gente defende democracia a gente vê
a gente defende socialização da informação por que que eu vou tá guardando dados de usuário tu não existe gente isso precisa ser problematizado nas equipes e é inclusive eu tava conversando com uma colega do Hospital das Clínicas e ela me falou isso várias vezes que por uma opção política decidiram que tudo precisaria estar no mesmo prontuário eletrônico esse lá no HC da USP é porque o que mais acusam a gente na saúde que a gente não faz nada você é muito comum dizerem que serviço social não faz nada ou serviço social quando não tá na
lógica do que eles querem que seja Serviço Social é claro uma disputa política a gente quiser a gente faz a gente conhece o cotidiano a gente conhece a realidade profunda do usuário além da doença mas se a gente não dispara aqui pra eles não tem obrigação nenhuma de adivinhar vamos nós que reafirmamos o nosso posicionamento as outras respostas é bom Quais são as principais demandas sociais que chegam na saúde o que isso é muito importante isso é algo que ao conhecer uma pesquisa do HC da USP as meninas elaboraram uma espécie de indicadores sociais fantástico
o HC da USP é muito evoluído porque de facto os cara tá muitos anos já na estrada primeiro hospital até serviço social no Brasil então ele ela fica muito avançadas né então primeiro que a gente você saber é que nem toda a demanda Clínica é uma demanda social e esse processo de social é importantíssimo tá uma coisa é a demanda clínica que chega àquela demanda clínica que chega que é muitas vezes utilizado ali a a escala do Manchester City é azul verde vermelho laranja Amarelo ela não significa que aquilo tem uma demanda social alemã nas
suas ela diz curte nada no cotidiano uma coisa que a importante mais uma vez nem toda demanda Clínica é uma demanda social isso assim as meninas meninas olha sobre as colegas do trabalho os colegas de trabalho do HC da USP precisarão uma avaliação de indicadores eles criaram todo um sistema de classificação social existe a classificação clínica que é feito pela enfermagem ou nós também precisamos classificar as demandas sociais que chegam são várias demandas que chegam população em situação de rua o tablet no serviço público negligência violência abandono seja a mulher esteja idosos crianças e adolescentes
principalmente 12 criança adolescente bem muito muito para saúde saúde mental cada vez mais tem essa questão da da demanda da saúde mental né seja do suicídio seja duas abusivo de álcool e Outras Drogas seja de um adoecimento mental mesmo porque a gente sabe que depressão é um problema de saúde pública população com hiv-aids outras doenças infecto-contagiosas vulnerabilidade social desemprego morte participação social e controle social justicialização quando necessário e muitas vezes na saúde a gente tem que te fato entrar na judicialização porque há uma precariedade dos serviços EA judicialização ela pode ofertar o acesso ao serviço
porque o poder dizer que tinha cada vez se exime das suas responsabilidades então inúmeras vezes a gente precisa sim encaminhar o usuário ou a sua família para que busque na justiça uma resolutividade infelizmente negação dos direitos Happy Dogs Out Outras Drogas e relações entre família usuário família usuário instituição as relações familiares elas são muito presentes é um pai que chega lá sozinho abandonado a priori Mas por que que ele tá sozinho na Instituição uma vez a gente pegou um caso de um cara que ele tinha muitos problemas com a filha com a mãe que ele
tava e ele violou durante muitos anos a mãe EA filha então como é que eu vou exigir da sua família e se responsabilize por aquele usuário se durante o anos ele violou ela viu uma família vem cá complexo é por exemplo no meu último plantão que eu dei que foi antes de ontem mais ou menos não me lembro segunda-feira é a gente teve um caso chegou um caso para mim assim o filho ele chegou com a mãe dele muito doente assim não se reconhecendo não falando bem e ela tava numa situação aparentemente de um acidente
vascular cerebral eu entendo que hoje com a pandemia da cor 2019 a gente sabe que muitos serviços como meu hoje já é nisto atende convide e atende outras demandas e aí esse filho chegou para mim conversou eu expliquei para ele olha tem uma sala com convide em uma sala sem corrigir a sua mãe vai ficar na sala sem convite porque ela não tinha convide mas ele ficou com medo de deixar ela na instituição Tô com medo dela pegar o vídeo Então o que foi que a gente fez né ele foi falar com o médico e
ele levar o dinheiro da chapei sangue a gente levou ela embora e a priori quando um filho leva um idoso da instituição isso se caracteriza como negligência porque está se negando a uma pessoa que não responde por ela mesma o Duardo atendimento à saúde mas essa é a priori pode ser que não aí eu conversei com ele nesse caso o que ele teve medo da mãe pegar convite e ele levar a mãe embora então nem sempre é uma maldade elaborada do usuário percebe pode ser a priori Mas o que ele tinha era medo então não
vou encaminhar o cara para o conselho do Idoso para Ministério Público que ele tava com medo que a mãe dele palhaço convites mesmo é real é uma mas ele podia pegar a cor verde na Instituição recebe mas chegou com outra demanda Então o que foi que eu fiz eu real o que a gente também é ele eu falei olha e como ela tá com essa situação de desconfiança do AVC existe um protocolo o protocolo de AVC São 35 horas e será avaliado por um neuro preciso fazer uma tomografia de crânio Paraná Pará você tem que
levar ela eu nem um momento eu tentei convencê-lo de ficar na Instituição porque ele de fato estava com medo e eu fiquei com medo também da mãe dele pegar a cor verde e depois ele vir me responsabilizar né a gente fica com medo de acontecer esse tipo de coisa então o que foi que ela fez eu falei procura um outro hospital o outro hospital de porta aberta tem esse hospital que faz aqui avaliação neurológica leve ela lá lá eles chamam estrutura melhor do que o serviço que eu trabalho e ele aceitou numa boa então nem
tudo a gente precisa judicializar nem toda a gente precisa colocar os órgãos porque na saúde tem muito isso tudo é conselho do idoso não é Conselho Tutelar tudo eles pressiona um serviço social para acionar digamos assim Ah os órgãos certo de cuidado de conselho e os médicos especialmente bem muito você rede social lá mas você não conseguiu idoso mas isso a gente se avaliar porque a priori talvez pareça negligência mas quando você diz cortina não lá na igreja nesse são outras questões que estão envolvidas Ah tá bom é bom entre as atividades que nós realizamos
tem admissão social dos pacientes o acolhimento nessa dimensão a gente realiza entrevistas respeitando obviamente a privacidade eo sigilo do usuário a gente faz orientações sociais necessárias sobre direitos a gente articula rede socioassistencial e orienta sobre essa rede socioassistencial benefícios sociais normas e rotinas da unidade geralmente essa parte fica com serviço social nós registramos tempo inteiro os atendimentos e as revoluções sociais é porque como não há continuidade no trabalho O trabalho é forma de Plantão a gente precisa na que tudo fica o máximo registado por cima mesmo porque senão informação outra se perde você não consegue
dar continuidade aos atendimentos então recomenda-se que haja Se necessário uma evolução social da situação às vezes né as pessoas ficam lá precisando de uma resposta social é necessário essa evolução a gente faz visitar os leitos as aulas aos pacientes que estão internos faz acolhimento e orientação Aos familiares que foram a óbito tem um vídeo melhor que sobre isso que eu falo que nós não damos notícia de óbito né o que a gente faz é acompanhar e das orientações sociais sobre o óbito até porque a questão do óbito Exige uma socialização do quadro clínico que levou
ao óbito da gente o meu trabalho a gente não dessa notícia e esse é uma notícia do médico estava responsabilidade médica agora todo o resto que a gestão quer informar sobre direitos previdenciários que acompanhar "uma informar sobre o reconhecimento do corpo que é digamos assim a parte dos direitos previdenciários se couber é o caso do auxílio-funeral se couber fica conosco tá então a gente geralmente o médico da notícia e todo o resto fica com serviço social orientação de funerária a sobre o que é declaração de óbito sobre o que é tribo se ele vai fazer
exame cadavérico se a causa da morte já é sente a declaração de óbito quantos dias ele tem praia no cartório a parte mais burocráticas do processo que uma morte leva tá a gente faz o debate com a equipe multiprofissional fazendo trocas de saberes e Construções de saberes Além disso Além disso realizamos contatos com familiares responsáveis rede de apoio dos usuários e chegam ou permanecem desacompanhados no serviço essa questão do desacompanhamento algo muito presente na questão do Trabalho em saúde porque esse exige muito precisamente de idosos onde que está por vir de uma coisa ou outra
mudou mas o que tem essa necessidade do acompanhante que nós sabemos não é uma obrigação tá é um direito sempre e essa realização das visitas institucionais eu coloquei um destaque aqui na é porque aqui pode ser uma visita domiciliar uma visita institucional é mais raro acontecer Principalmente quando você atua em hospital ou quando você atende essa emergência Talvez seja um trabalho ele relacionado a uma unidade básica um Nash a uma coisa mais né sistemática se tem essas visitas mas muitos dos hospitais é impossível fazer esse tipo de ação porque a uma planta mista e não
a diarista não há essa e não pode abandonar plantão abandonar plantar em crime né pelo menos para o serviço social e as outras profissões algumas profissões abandona Além disso realização de ganhar encaminhamentos para a rede referenciada de saúde e realização de encaminhamentos para a rede socioassistencial com o Cras creas Caps centro de referência da mulher centro de referência especializado para população em situação de rua entre outros é nós também aos acionamos auxílios e benefícios eventuais como por exemplo auxílio é natalidade for maternidade o auxílio-funeral E aí ao balcão de direitos sendo que o que nós
fazemos é acionar ver o que cada balcão do direito tem como critérios porque o geralmente o auxílio-funeral está relacionado a um balcão de direito ao serviço que funciona 24 horas e Nós entramos em contato direto com esse balcão de direitos pelo menos no meu Município assim orientamos sobre benefícios previdenciários direitos trabalhistas participamos junto com a equipe multiprofissional do processo de notificação de casos de suspeita ou confirmação de violência quando ela é provocada ou alto provocada por que existe a chamada ficha do sinan que é a violência na é que precisa ser é notificada isso não
é uma obrigação do assistente social de forma nenhuma nós como qualquer outro profissional na verdade é o primeiro profissional que atende que tem que fazer esse preenchimento e o que é obrigatório se for uma violência provocada ou alto provocada que seria o suicídio desenvolvemos ações socioeducativas emitimos declaração de atendimento de acompanhantes é muito comum esse tipo de declaração às vezes de comparecimento por exemplo a pessoa foi ao serviço e ela não foi atendida ela precisa de algum documento que comprove que ela teve na instituição de tal horário até o horário e muitas vezes os como
eu trabalho na Argentina emergência Cite uma cultura de que nós dávamos declaração de atendimento de que a pessoa foi atendida pelo médico o serviço bem secretário Então ela passava pelo médico venha para nós para nós só apenas da declaração e a gente chegou no serviço e falou que não não não só você crê taras se o médico atendeu ele que declara que atendeu nós declaramos Não atendemos entendi então a declaração quem dá é a pessoa que atendeu tão muito e tinha muito uma cultura no meu trabalho assim que a gente chegou lá que um serviço
de novo aí as pessoas vão trazendo na saúde porque assim é nossa saúde já difícil mas com uma pessoa trabalha só numa instituição ela trabalha em várias instituições então ela vai trazendo os vícios EA cultura das outras instituições e quem plantar lá naquele serviço e tinha muito isso não é duas assistentes sociais darem uma declaração de que a pessoa foi atendida pelo médico então a gente cortou isso e passou a dizer se o médico atendeu ele da declaração e elaboramos relatórios pareceres estatísticas mensagens principalmente relatórios é um documento mas realizado na saúde relatórios sociais fora
entrevista né claro que nós encaminhamos para a rede de proteção social ou para o sistema de garantia de direitos raramente faz um parecer na saúde a maioria dos documentos técnicos são relatório social imprevista tá realizamos reuniões de planejamento supervisão anesta Gil também ou residente se for o caso do movimento de processo de educação e saúde atuando principalmente na prevenção e garantindo os direitos do subsistema de saúde como população indígena Saúde da Mulher saúde da população em situação de rua pessoas com deficiência e pessoas com distúrbios mentais Além disso comentamos quando eu desço o controle EA
participação social é uma mencionei para vocês é preciso diferenciar na saúde aquilo que abordagem Clínica daquilo que abordagem social eu vou ter que estender minha Live até 10:30 para poder dar a ponta tá dos assuntos que eu ainda tem eu não queria cortar na metade porque senão vai prejudicar a minha aula meu raciocínio tá bom gente é Além disso é a é preciso diferenciar o que chega de demanda Clínica do que chega de demanda social Então usa indicado ao HC da USP né você de sua sala do Hospital das Clínicas eles criaram esses indicadores de
saúde que são indicadores para pensar não abordagem Clínica mas pensar uma abordagem de vulnerabilidade e risco social não nós precisamos pensar Quando essas demandas chegam para a saúde se elas são de alta média e baixa complexidade e se ao porque uma demanda pode chegar sendo de alta complexidade Clínica mas não apresentar nenhuma demanda social e olha essa sacada que legal mas pode ter uma baixa necessidade Clínica e tem uma alta demanda social exemplo prático chega um idoso muito mal na política de saúde e ele tá passando muito mal está infartado e ele teve uma PCR
com a parada cardíaca respiratória a gente acaba aprendendo umas coisas né PCR O que é Rais a gente vai se apropriando dessas linguagens técnicas da saúde a pessoa pode chegar com PCR com a parada cardíaca respiratória mas ela tem todo o suporte familiar se viu ali que a todos suporte familiar aquela pessoa vai necessitar de uma auto atendimento Clínico uma alta complexidade Clínica mas nenhuma abordagem social e a pessoa como uma pessoa tem de um caso ela pode ter uma situação simples de saúde que é um pé torcido um arranhado na perna mas ela é
uma população em situação de rua elas vai necessitar uma baixa atenção Clínica mais uma alta atenção complexa de vulnerabilidade social porque o que foi que chegou para meu caso a mulher tinha ser arranhado ela tinha caído na rua mas ela era população em situação de rua tem um documento sem referência familiar sem trabalho precariedade de vínculo de emprego muita fragilidade alimentar sobre alimentar não percebo ela chegou com uma baixa baixa situação Clínica mas não eu não me reference o pela Clínica eu me referência o pela vulnerabilidade pelo risco social Ah tá e como era a
população em situação de rua tinha várias vulnerabilidades é esse o meu parâmetro a pessoa pode estar clinicamente bem e não precisar de resposta social pode estar clinicamente mal e necessitar de uma abordagem social mais elaborada bom então vai ter alta e média complexidade que caracteriza-se pelo atendimento no qual são realizados procedimentos imobilizado de instrumentos para a compreensão no contexto de vida do usuário identificar os seus demandas frente o processo saúde-doença para o planejamento da intervenção ou seja resposta à demanda com articulação da rede de saúde socioassistencial sócio-jurídica Punto no processo de mensurar com alta complexidade
agrega-se também o suporte da família ocorre de maneira insuficiente ou inexistente e na média complexidade as articulações o suporte da rede sócio-familiar percebe que aqui tem uma relação com a política de assistência né baixa média e alta complexidade porque a gente achou pulando muito com assistência social quando lidamos com situações de vulnerabilidade e risco social na saúde porque somos os profissionais na saúde que dão respostas para vulnerabilidade e risco social então se a pessoa ela precisa de uma articulação de uma intervenção mais sistemática que envolve rede socioassistencial sócio-jurídica ela tá na média complexidade da Saúde
mas se ela tem esse suporte familiar é média se não tem o suporte familiar ela que a complexidade isso para abordagem na saúde e baixa complexidade são demandas do atendimentos mais pontuais que vão requerer orientações diversas sem necessário de encaminhamento e sem continuidade do atendimento há semanas muitas vezes uma demanda de orientação socioeducativo um trabalho mais pontual do ponto de vista da rotina do trabalho E aí eles criaram né uma espécie de exemplificação do que pode ser considerada alta complexidade são processo de acolhimento institucional de judicialização processos que envolvem negligência violência abandono de mulheres idosos
crianças e adolescentes pode ser clinicamente dispensava do setor pode até ter alta do setor mas a situação social dele é de alta complexidade e aí Que Nós entramos população em situação de rua exemplo exemplo uma vez nós tínhamos um idoso né no serviço ele estava clinicamente bem clinicamente estável e ele teve alta médica contudo ele não tinha suporte familiar ele não tinha família para dar esse suporte e ele era o idoso com Alzheimer ou seja uma situação de alta complexidade social então a alta médica a conta o alcance social não a gente Manteve essa idoso
internado no serviço até as quais são social dele ser resolvida Qual era a situação social dele um idoso com Alzheimer sem suporte familiar ele precisava de uma com alimento institucional ele não tinha para onde voltar perceba a situação Clínica estava resolvida mas a situação social dele não e aí que entra o serviço social É essa a nossa contribuição na saúde é da respostas às demandas de risco vulnerabilidade social que chegam para nós no cotidiano então a gente muitas vezes se pauta pela clínica Pela PCR para hipertensão pelo quadro de diabetes pela pancreatite pela apendicite Mas
isso não pode servir de parâmetro para nossa atuação e não em regra não em regra o parâmetro da nossa atuação é vulnerabilidade e risco social isso é a sacada e a chave para compreender a atuação em saúde em termos de média complexidade se repete as situações da alta sendo que na média não há a família na alta a família violou direitos a família ela não serve de suporte na média complexidade pode-se contar com a família entendi mas também a situação de negligência também pode envolver que eu possa situação de rua só não tem a questão
da judicialização e do acolhimento mas envolve também para o mar habilidades sociais desemprego e fecham e saúde mental o que existe o encaminhamento na rede a baixa complexidade estão aquelas questões mais pontuais mais reflexivas mais de menor risco e vulnerabilidade social estão a parte do acolhimento social da orientação do trabalho socioeducativo da emissão de declarações que é importante para a pessoa não perder o trabalho às vezes a gente melhorei é isso mas declarar enquanto funcionário público e servidor público é a testar a verdade isso é muito importante a questão da participação social e do controle
social pode ser considerado baixa complexidade e pessoas com população HIV de doenças infecto-contagiosas porque são questões que chegam muitas vezes as pessoas descobrem né precisamente no meu trabalho elas acabam descobrindo que elas têm alguma doença e faço contagiosas e nós temos que dar algum tipo de orientação e assistência para essa e somente na hora de contar e partilhar com a família aquela pessoa está vivenciando uma doença sexualmente transmissível que é um tabu acho que é tratado igual diabetes e Então qual a questão aqui se nós atuamos na saúde se nós precisamos de uma prática mais
planejado e se a nossa resposta na saúde não é uma resposta Bio né Psycho é uma resposta social envolvendo vulnerabilidade e risco social a gente precisa analisar que quanto mais foi a complexidade mas instrumentos serão utilizados quanto menor a complexidade - instrumentos serão utilizados então se eu tenho uma demanda de alta complexidade que envolve violação de direitos a questão da judicialização do acolhimento eu vou precisar fazer mais tempo vou precisar de mais tempo mais instrumentos para poder né dar respostas profissionais eu precisava fazer entrevista estudo social relatório vou ter que fazer abordagem diálogo contato com
a rede de proteção diálogo com a equipe do serviço Como afinar a Ministério Público eu vou precisar acionar serviços de acolhimento institucional eu vou precisar acionar a assistência social de alta complexidade precisa eu vou ter que acionar a polícia se for necessário eu vou ter que fazer ainda uma evolução social uma ficha de acompanhamento Porque se é um caso que requer uma abordagem mais complexa ele requer um acompanhamento Então vou precisar ainda fazer uma evolução social específica desse caso porque a evolução Clínica Ela não me pertence pouco importa se a pessoa evoluiu no quadro clínico
aqui nessa questão que importa é a situação social dela que precisa ser resolvida e preciso fazer algum tipo de instrumental ficha para acompanhar essa situação Além disso eu posso ter a necessidade de adicionar um conselho de direito o Conselho Tutelar um conselho do Idoso conselho da mulher qualquer outro tipo de conselho que dá esse respaldo na a o sistema de garantia de direitos E se for uma situação de média complexidade que aqui ao suporte familiar que várias situações os instrumentos eles estão menores eles precisam ser digamos assim são menos complexas as respostas tá então eu
vou precisar também fazer tudo o que eu fiz na parte da alta que a entrevista estudo relatório abordagem diálogo e contato com equipe mas a que sai a questão de acionar a rede de proteção com o ministério polícia Assistência Social de alta complexidade é aí vou precisar na verdade agora acionar a assistência social de média complexidade os creas essa proteção social especial de média para que eles bem essa retaguarda para o serviço de saúde que é fazer a visita então muitas vezes nós da Saúde delegamos muitas coisas para os assistentes sociais da Assistência Social a
gente solicita ao Cras principalmente em caso de o que nós temos a partir da nossa atuação e o cress faça uma visita que eu creio acompanha esse caso precisa acompanhar evolutiva dos crentes estão muitas vezes a gente aciona os crentes tá de que cresce nas causas tá querendo dar média complexidade e pode acionar também conselho de direito além disso a temos a baixa complexidade que aquelas questões da declaração da orientação na formação do alimento e aqui entre o Cras centro de referência da assistência social se tratam de vulnerabilidade social e risco porque as respostas não
requerer à proteção social especial mas sem a proteção social básica Aqui estamos relacionando a saúde Assistência Social Estamos fazendo intersetorialidade dentro da Seguridade Social entre duas políticas extremamente importantes e mais uma vez somos nós assistentes sociais que dominamos o que é Assistência Social e sabemos o que é Cras o que creias o que é conselho de direito acho que o assunto Ministério Público articulação com polícia que compreendemos a ser fluxo da rede do sistema Então vamos pensar se eu estou na saúde é o nome balizo pela pela classificação clínica da escala de manchas eu tenho
que criar minha própria classificação quem faz essa classificação nós compreendendo a situação social que apresentada dentro daquelas pessoas que chega ao serviço de saúde é bom as principais demandas de modo geral e chegam para nós na saúde a resolução quanto a agilidade no atendimento com as pessoas querem que nós agilizamos querem que a gente de conta da parte de transferência consultas altas exames as pessoas vêm muito reclamar no serviço social quanto à qualidade do atendimento tem buscar telefonemas e Transportes está na parte do cotidiano da rotina emissão de declaração de internação também tá dentro das
nossas possibilidades muitas vezes é demandado liberação de alimentação quando necessário isso vai depender Claro da instituição e alca social e aqui eu separei as principais respostas que a gente pode dar é que vai ficar um pouco repetitivo né mas que envolve tudo que eu já falei visitar os leites entrevista relatório encaminhamento social além disso a evolução social através de um mapa que nós chamamos É pode ser que não se chama e mapa tem lugar que tinha um kanban tem lugar que fala qualquer coisa mas geralmente o assistente social e ele tem é um domínio tem
que ter um domínio de todo mundo que tá na instituição e geralmente esse domínio está através de um mapa certo esse mapa é você saber quem é que tá no leito um da amarela é bom saber isso quem é que tá no leite dois da Vermelha quem tá no leite quatro da laranja contato da família tem que ter que a gente liga muito a gente parece telefone liga muito para a família precisa ter contato com a família você tem cartão SUS idade situação social se há pendências e tem que ter essa visão de totalidade da
instituição facilita muito trabalho se limita muito o trabalho é articulação com a equipe abordagem observar sua informação a partir da evolução social que aí no caso vai ser específica do sujeito que está em processo de atendimento essa questão dos prontuários que eu jamais serei com vocês o sigilo Eu já falei não vou me repetir eu sou totalmente favorável que entrevistas estejam Integradas no relato no prontuário eu descendo prontuário único não há por que guardar segredo de informação as informações precisam ser socializados isso é uma decisão política do serviço social agora se o relatório tiver situações
muito constrangedores o que é sigiloso profissional que vai ter que discernir EA capacidade intelectual de saber o que é sigiloso ou não o que eu sério em África esses as questões que envolvem muitos detalhes e pode constranger constranger ou trazer um desconforto para o usuário que outras pessoas saibam isso essa júbilo tá aí agora isso é avaliado no dia a dia correto é bom a outra pedido muita gente perguntou aqui ao tá pedindo e aquele cara falou da alta xixi em regra tá em regra as estações da saúde tem muito medo da alta pedido que
ela tá pedindo ela é perigosa ela é perigosa é porque você não existe isso da pessoa se responsabilizar entendeu óbvio que muitos médicos que aí Veja ao tá pedido não tem nada a ver que seja sua sala a Bíblia tem a ver com o médico mas eles delegam o serviço social a alta pedido ela digamos assim é delegada pelo serviço social mas nós não conhecemos o quadro clínico do paciente então a gente não pode se responsabilizar por uma situação Clínica dele porque a nossa abordagem é social lembre-se olha aqui a nossa abordagem a social tudo
que é Clínico não nos compete só se for é uma resposta social dentro da abordagem Clínica aí o que que os médicos fazem os médicos praticam uma coisa chamada medicina preventiva O que é medicina preventiva é vocês se precaver de possíveis danos o que pode acontecer a pessoa quer alta a pedido a pessoa se responsabiliza E se o paciente morrer ao sair da instituição a culpa é da tituição Claro mas nenhuma instituição pode obrigar a pessoa ficar internada Só se tiver tuberculose que paresse que o tratamento é compulsório mas fora isso Ninguém é obrigado a
nada pessoa não é obrigada a fazer aqui meu a pessoa não abre ela fazer diálise e a pessoa né O que você pode fazer tentar dentro da lógica da coisa quando o Consenso muitas vezes a partir da coerção a fazer com que essa pessoa tem aderência ao tratamento né mas nós não podemos responsabilizar pela alta é o que que os médicos fazem eles colocam que o usuário é vadio dos serviços O que é evasão falar absorva Dill foi embora não se viu nas alta a pedido ela deveria existir na verdade existe previsão legal sobre isso
mas muito médicos não praticam com medo de sofrer processo judicial infelizmente assim eu compreendo um pouco essa postura médica é Porque de fato tem muito a pessoa já sai um calor da emoção no serviço mas vai Acontece uma gravidade EA pessoa acaba agravando já aconteceu comigo uma vez gente foi assim foi doloroso e chegou um vovozinho né lá no serviço e ele tava com a perna muito doendo a perna dele tava doendo ele tava na cadeira de rodas e o médico suspeitava de uma trombose venosa na perna e aí Preciso de um exame específico que
é um seja com dor cooler tal tal tal e aí chegou para mim né o médico que é um bom médico ele chama o serviço social nessa hora porque nós temos a capacidade de conversar com mais paciência e infelizmente não deveria ser mais somos E aí o médico me chamou fui lá conversei com rosinho embora eu falei não vai embora fique aqui mas o que que tinha Lê ele não tava apenas recusam o tratamento ele foi educado de que homem não adoece ao longo da vida ele dizer eu estou ótima queria levantar-se da cadeira de
roda tô maravilhoso e vai vir embora daqui não precisa disso não ele foi educado e todo que o homem não adoece que ele tinha que ser a Fortaleza o provedor da família um homem é muito mais complicado às vezes aderência ao tratamento do que com mulheres que são mais cuidadores né no processo da divisão sexual do trabalho e aí eu convenci ele eu falei por favor Fica aqui mais Meia hora daqui a pouco você vai ser transferido para o hospital de referência que você vai fazer esse exame porque como não trabalho o hospital a gente
tem uns equipamentos muito pecado gente não faz o próximo a grafia por exemplo todas as sombras que a gente precisa encaminhar para os hospitais de referência e aí ele ficou mas meia hora mas não deu outra ele ficou em paciente foi embora E sendo que vocês sabem que trombose venosa quando não tem tratamento né o quadro se agrava e é preciso e é preciso e nenhuma intervenção urgente né porque é como se fosse uma vez e na perna e aí já foi para casa e piorou Ele piorou muito ele voltou assim ele agravou tanto que
ele nem ele nem fala mais e veja olha como é importante a questão da aderência ao tratamento bom e quando ele voltou que ele não tava nem mais falando ele tava só deitado estátua na cama e eu fiquei arrasada Eu fiquei arrasada e eu olhei assim para ele eu falei porque que você não ficou quando eu pedi porque a gente não carrega isso sim eu fiquei arrasada porque ele tava há dois dias ótimo lá no serviço a qual foi qual a diferença de quatro dias na verdade e ele voltou status colocamos sem falar eu pensei
ainda bem que eu conversei com ele assim arroz com se você fica tranquila né mas a gente fica um remorso de não sei lá eu tenho que pensar nem se eu tivesse convencido ele mais ainda você não que ele foi embora eu nem vi que as vezes acontece a senhora vai embora você nem ver é muito complicado isso mesmo então a pedido de um tempo que a gente não controla o que o médico pode fazer é a evasão é praticar medicina preventiva por quê é uma situação dessa se eu tivesse permitido ele seria ocupado daqui
a voz poderia sofrer um processo aí eu entendo um pouco mas acho que não pode ser tão radical nesse processo é a recusa o tratamento nosso serviço social somos muito convocados para que o paciente a faz adesão ao tratamento Eu acho que isso tem muito uma relação com com a questão do controle do corpo e sua acho que ficou é fundamental para compreender Esse controle do corpo que as instituições fazem na saúde então nós somos muito convocados para esse controle do corpo viu gente e controle de Corpos veja não controle controle de qualquer corpo em
regra sim controle do corpo mas principalmente controle do corpo negro controle do corpo feminino controle do corpo adolescente do LGBT e muitas vezes eu apresentei racismo institucional presenciei LG ter fobia no serviço que eu trabalho é presenciei machismo com mulheres que usam roupas curtas a ir em um trabalho e isso do controle do corpo é algo na saúde que eu fico muito incomodada a gente tem que ter muito cuidado com isso porque as instituições cobram do serviço só esse controle do corpo mas não é um controle do corpo qualquer é um controle da vida da
pessoa gente tem que ter muito cuidado que as instituições elas são assim controladoras não é algo que a gente tem que ter muita reflexão sobre isso uma vez eu peguei um caso assim né Gente eu já eu tenho muitos casos ruins assim eu não consigo nem ficar qual pior situação que eu vivenciei mas isso é muito importante é que socializar esse para mim foi foi um dos dias mais Dolorosos do meu processo de trabalho Oi eu tava na UPA no meu trabalho e do nada um usuário ele entra a porta ele entra ele entrou por
uma porta errada que alguém esqueceu aberto que a gente tem duas portas a dar o juiz da emergência e a porta que as pessoas vão chegar normalmente e ele tava todo cortado ele estava extremamente alcolizado e isso causou um monte de estremecimento das pessoas que trabalham comigo eu fiquei horrorizada Oi e aí começa você percebe né como acho que são as vezes a minha silenciosa qualquer elevação de voz você consegue escutar Pelo menos eu escuto aí eu houve uma elevação de voz ninguém me chamou mais eu já falei o que que tava acontecendo E aí
o senhor todo cortado alcoolizado ele dizia o tempo inteiro eu tenho Aids eu tenho HIV e eu quero fazer o teste e ficou três seguranças secando ele EA equipe de saúde que não queria fazer a ficha dele porque ele estava cortado e alcoolizado funcionário chegou para mim a gente não atende gente alcoolizado não falei quando você está trabalhando no local errado aqui a gente atende qualquer pessoa autorizado prostituta bêbado sóbrio usuário de crack você preci é preparado para atender qualquer tipo de pessoa eu tive que ir com cara na recepção fazer a ficha dele porque
os meus colegas não queriam atender e aí exijo posicionamento sabe por quê E se eu fosse outra ele não tinha sido atendido isso só foi o começo né ele tava todo cortado medicaram ele que ele estava muito nervoso e ele queria esse teste ele queria estragar e vem e por ele chá cortado gente e dizer que tinha HIV aquilo gerou um afastamento nas pessoas até mim porque eu fiquei um pouco nervosa na hora você como assim ele tá hrv todo cortado e você ficou com medo quando você sabe que se transmite a sina não é
tão simples mas você fica retraída porque todo mundo se retraiu eu me retrair junto mais e o meu posicionamento ético tava ali dentro né eu falei não não isso não é justo porque a gente só faz o que a gente acredita né é isso não tem não adianta ler o código de ética nem tá código de ética debaixo do braço a gente só reproduz o que a gente acredita verdadeiramente mas eu me incomodei com aquela situação demais e eu falei não vou ficar aqui até de ser atendido e a gente levou ele ele ficou mais
ou menos bem e chegou gente acionaram a guarda municipal o serviço os funcionários públicos Olha a qualidade do serviço público a gente tem acionaram a guarda há nada para tirar ele do serviço E aí eu fiquei nervosa fiquei na Rosa foi que que tá acontecendo aqui que tá que que aconteceu é a própria militarização da vida é à brutalização da vida mesmo e aí Os policiais foram afastando ele para fora tipo gente foi terrível que tem foram levando ele para fora e eu me posicionei entre o policial da guarda e ele e o usuário eu
falei não que tá acontecendo porque você tá com sono ele eu fiquei entre os dois assim o local Às vezes a gente também faz umas coisas assim fica entre o policial deixava extremamente alterado e o cara extremamente alterado fica entre os dois eu falei senhor você está bem para ir embora que você tá bem Você precisa de ajuda o homem começa a chorar começa a chorar desesperadamente e eu fico extremamente e assim eu não sei da onde eu tirei forças a gente tira umas fotos que a gente não sabe mas eu tirei forças não sei
nem onde e eu falei vamos para minha sala para gente conversar porque ele falava assim ele dava a mão para o policial policial apertar eu policial não apertado porque com medo dos corpos no sangue do HIV quer dizer até tar a E aí fui levar ele para sala de serviço social ele chora desesperadamente aí ele me diz eu tenho HIV confirmado minha vida acabou eu perdi meu emprego eu vivo bebendo o dia inteiro eu não tenho mais ninguém sei o que parar ele começa a me relatar Nec todo aquele que ele vivia era porque ele
tava positivo HIV Aids é mas aí eu comecei a conversar para ele que HIV Aids era uma doença tratada como diabetes que se ele seguisse protocolo antiviral ele ia ficar indetectável inclusive ele nem podia transmitir para ninguém se ele ficasse fizesse o tratamento de forma correta segui suas orientações médicas porque vocês sabem sabe se o seu completamente ela fica detectar viu ela nem dependendo da carreira viral dela ela nem transmitir HIV Olha aí eu falei tudo isso para ele expliquei expliquei Oi e aí eu falei que tinha alguém que você possa contar a eles têm
minha filha a gente ligou é a filha né ele tá atualizado eu falei tá aí ele disse não vou para casa eu vou para casa aí o atendimento começou a visão dar é porque ele repetir repetir Aí ele começou a dar detalhes de relações sexuais que ele teve com a companheira dele sem proteção porque ela quis com prova de amor pegar o HIV Aids e ele me dava assim exemplos das posições do que ele fazia de como ele fazia E aí você tem que ter nesse momento e o discernimento de encerrar o atendimento quando ele
começou a detalhar questões das posições que ele fazia de como que ele ficava fazendo sexo com ela eu tinha que falar assim o nosso atendimento para encerrar agora e eu acho que você pode ir agora de fato sair aqui da unidade porque veja e entrou num nível assim que eu já não consigo dar conta né que ele começou a gente só detalhar relações sexuais dele Gente vocês não têm ideia do que foi esse dia assim você fica Quando você pensa que você vê de tudo na saúde gente Você nunca viu vai aparecer isso que é
legal da saúde Assim você pensa que viu de tudo vem uma demanda e DJs Você não viu nada ainda querida porque sempre tem coisa para acontecer que a Juliana com relações com vida humana aí você ver de repente o cara tá contando as relações sexuais dele para você e você decidiu encerrar o atendimento que você tem polinite gente tem que pôr limite não é porque você tá ali no atendimento humanizado ético numa perspectiva Progressista que você vai ter que se sujeitar tudo o meu limite foi quando ele começou a olhar detalhes de relações sexuais das
posições que ele fazer isso aí seguir eu disse a ele que o atendimento quem sabe que ele podia ir embora da unidade porque ele já estava começando a ficar bom ele fez aquilo com um prazer sádico de me dizer com ele fazia entendi mas nenhum momento por causa disso eu e vou deixar de dar uma atendimento qualificado isso é rei e disse a ele olha ele vai encerrar agora eu estou entrando na minha hora distância Você precisa de ajuda a placa de transporte ele falou não tô bem para pegar o transporte Oi e aí eu
falei com a filha dele né para por telefone perguntei a situação dela é Sayonara ele já tinha sido limpado ele já tenha sido atendimento né já tinha sido as feridas limpas enfim o que eu fiz encaminhamento foi perguntar a filha mais informações sobre eles sobre ele Eu encaminhei também para o Cras fazer uma visita para ele né porque aí eu classe poderia com mais calma e no momento que ele não tivesse autorizado é poder dar digamos assim a respostas melhores porque ali eu não consegui dar a resposta que eu consegui dar foi como evitar que
Ele saísse de uma forma autoritária da instituição né porque a gente tem que por os limites e o que eu pude fazer no momento foi acolhê-lo dizer que aquilo era errado o que ele precisava fazer o tratamento e só estão a visita do centro de referência da assistência social que é o que eu podia fazer no momento se foi eu não sei realmente a gente perde esse controle bom não é tem essa questão da doação de órgãos dos pacientes oncológicos que é uma parte muito específica que o domínio um pouco porque aqui a gente não
trabalha com doação de órgãos e a parte oncológica não só trabalho com a parte de encaminhamento então não posso dar muitos exemplos não tem muitas referências para dar mais que a gente tem um atuação da melhor essa parte específica de incentivar né e tratamentos e doações de órgão E além disso tem a questão do da gestão da ambulância da equipe móvel é algo que chega muito para o serviço suas Essa gestão na ambulância do condutor da enfermeira do enfermeiro que não é responsabilidade Nossa no serviço social mas que muitas vezes chega para a gente assim
como regulação transferência não é Nossa responsabilidade mas como o serviço social está dentro dessa lógica do bom funcionamento é a gente precisa às vezes atuar hoje no meu serviço a gente fazia isso sugestão da ambulância da equipe móvel daqui já chamar aqui para transferências hoje a gente não faz mais isso tem uma equipe específica chamado núcleo interno de regulação mas não é todas a unidade de saúde que você seja instalado Está uma luta e precisa ser travada tá sobre isso o b o para exame cadavérico e acompanhar enterro o que que acontece nessa situação que
é uma situação bem atípica se uma pessoa em situação de rua um idoso ele falece no serviço ele não tem documento é uma situação bem complexa que aí envolve muita burocracia e deixem hospitais que possuem um setor jurídico advogados que cuidam dessa parte mais uma de hospitais e serviços menores somos nós do serviço social que acompanhamos esse processo do exame cadavérico ou então a gente acionar a rede como é que acontece no meu trabalho hoje se uma pessoa que fala sem documento e você não aciona a rede a rede não conhece ela ninguém sabe o
nome dessa pessoa ninguém sabe quem ela é Ela precisa passar por um exame cadavérico na Polícia Civil para que o corpo seja Oi e aí se achar né o que que tem que fazer tem que fazer um boletim de ocorrência a Geralmente se coloca para serviços essa demanda nesse caso a gente não faz o meu serviço o que a gente faz é acionar a gestão Isso é uma responsabilidade da gestão administrativa do serviço ou do responsável técnico para fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil para que a polícia civil recolha o corpo da instituição
e vocês sabem que lá no IML né no gemol quer que seja a sigla quando vai fazer esse exame cadavérico da pessoa que está sem identificação se ela foi identificada a ótimo né se não se espera até 30 dias para ver se algum familiar busca essa essa pessoa senão buscar enterrado como indigente tá e se for dependendo da situação é o próprio serviço né se foi Esse é o próprio serviço que faz esse enterro e Geralmente se colocam e eu não tô aparecendo gente não sabia e eu não sabia que eu não tava aparecendo É
porque eu não tenho acesso a tela do controle tá é enfim é bem é é sobre essa questão ainda achou baralho hoje é sobre essa questão ainda do exame cadavérico é isso mas se souber quem é o serviço que faz o próprio enterro certo é ou então e se não souber aí é o IML que faz o enterro do corpo tá mas geralmente se coloca para o serviço social esse tipo de demanda o que eu quero dizer aqui aqui não é uma demanda de serviço social Isso é uma demanda administrativa está uma demanda do setor
jurídico do setor institucional e e é Além disso acompanhar um pacientes em familiares vezes chegar essa demanda sei lá principalmente para assistentes sociais que estão no interior Aí chega a demanda de ir para uma instituição e poder de assistência social acompanhar o bicho tem na família não é Nossa atribuição também a parte da cor vídeo da pandemia são muitas questões envolvidas Como eu disse pra vocês tem uma live aqui no meu canal que a gente fala sobre isso é óbvio que a gente tava no WhatsApp com anemia e isso só manda ele dar uma água
tá Depois a gente conversa melhor sobre isso o acesso aos prontuários e exames muito serviços cada vez mais tenham dificultado a questão do acesso ao prontuário como forma de proteger a equipe de possíveis erros médicos Mas eu sempre acho que pronto para direito Eu sempre deixo usuários tirarem fotos do prontuário e eu sempre deixo ele já em fotos do exame eu sempre dou cópia dos prontuários porque essa é dele tem direito a minha atenção Não quer a instituição na bosta Mas eu não estou lá para responder a instituição Esse é o lado bom de ser
concursada eu tô lá para responder à lei orgânica de saúde E aí é óbvio que a gente pode sofrer um processo administrativo mas é só sustentado não tenho problema com isso é E aí [Música] eu sou eu quero trazer uma questão de prática sobre o descanso já trouxe sobre jaleco que não é obrigatório pelo menos na maioria das instituições não é eu acho Super Quente desnecessário e a IPI que é muito melhor é o jaleco descartável né não de tecido GPI não é uma CPI e eu deixei esse espaço aqui para dúvidas né que eu
queria ver com vocês uma exposição mais longa acabei não respondendo muitas das dúvidas eu sei que a gente tá no horário bem avançado né e da Live né eu jamais previa que seria tão aula mas como eu disse para vocês são muitos assuntos é a minha experiência profissional então quando a gente fala de um lugar a gente tem muitos exemplos para trazer a gente tem muitas situações e acaba demorando mais mas isso é um curso que eu geralmente dou um 10 horas e eu fiz aqui em 2:30 então eu sacrifiquei muita coisa existem ainda muitas
outras coisas para fazer e termos de procedimentos do procedimento operacional padrão que também vai mudando de instituição para instituição a existe uma série de fluxos e protocolos que nos proporcionou uma sistematização da prática mas eu tive que por uma questão metodológica reduzir um curso de 10 horas para três para poder digamos assim ser algo mais viável então eu espero que vocês tenham gostado o estado das experiências que eu partilhei Como eu disse é uma aproximação sucessiva do real do trabalho na saúde não esgota tem muito mais coisas que eu poderia trazer agradeço que até agora
eu sustentei 248 pessoas nessa Live Eu sei que não é fácil sustentar três horas de lá e viu sei que eu falo muito é o mal de ser professora mas eu tô disponível ainda para casa alguém tiver alguma dúvida se envolver no trabalho da sede social eu puder aqui tirar esses últimos minutinhos que me sobram e a Leila fez uma pergunta interessante Oi chele pode usuário deixar de ser atendido por causa de acompanhante a meu ver isso não existe isso É uma burocracia que vai se criando no serviço de forma nenhuma isso deveria existir porque
um serviço ele é responsável pelo usuário então a falta de um acompanhante jamais deve alimentar Esse é um tipo de digamos assim de de não atendimento inclusive estão discussões que nós travamos no serviço quando alguns médicos não querem atender adolescente de 16 anos e a raça é adolescente pô ela é mãe mas é seis anos era responsável por uma outra vida sabe que são coisas que você precisa de aula Branca equipe talvez não é uma pessoa 16 anos vocês sabem que ela ainda tá sobre o total dos Pais porque ela é menor de idade deixar
de atender alguém que tem 16 anos por exemplos como este fosse uma regra maior não existe tá burocratismo E acho que isso é uma forma de desresponsabilização somos enquanto Profissionais de Saúde responsáveis por aquelas pessoas que chegam ao serviço o Maurício colocou como funciona o caminhonete na prática é via documental ou apenas telefónico eu sheli acredito que tudo precisa ser registrado principalmente na saúde principalmente porque muitas vezes usuário ele enfrenta uma via-crúcis dentro dos serviços de saúde e ele não consegue o digamos assim a ter um atendimento de primeira vez ele você bater várias outras
ele precisa falar várias vezes aquilo que ele precisa Então eu acho que encaminhamento tem que ser documentado tem que ter nome tem que ter assinatura registro do Preste porque que tá encaminhando para onde está encaminhando o endereço precisa ser também pactuado ou um serviço que se está o caminhando então eu além de entregar encaminhamento no papel a orientação verbal Eu também entro em contato com serviço prazer que eu estou encaminhando o paciente tal Porque isso é uma segurança para o usuário é aquilo precisamos de palavras escritas principalmente na saúde que tudo é muito registrado e
as pessoas dão muito valor ao papel e sobre o descanso eu falei rapidamente durante a Live mas isso depende do serviço tá o que em regra pode dizer é que não plantão diurno de 12 horas nós temos uma hora de descanso no plantão noturno nós vamos ter no plantão de 12 horas depende do serviço Alguns são uma hora outros são duas horas e outros são três horas do repouso mas tem que ter repouso garantido pelo menos entre duas ou três horas no turno da noite Oi Mauricéia perguntou se eu faço trabalho o grupo em sala
de espera a gente fazia antes da pandemia um grupo hoje a gente tem uma sala específica de acolhimento familiar e a gente trabalha bastante com os acompanhantes a gente trabalha com as pessoas que vão fazer visita sendo que com a pandemia na cor 2019 como meu serviço mudou a gente passou a atender só com vídeo não tinha acompanhante não tinha visita e os atendimentos precisam por uma questão de segurança sem individual Porque como a gente atua na saúde muitas pessoas são assintomáticos da cor vídeo e Enfim então a gente abdicou do trabalho em grupo e
confesso que trabalhar não Jessy na emergência trabalho em grupo é um Sacrilégio sabe porque a população usuária não quer a população usuária até o atendimento e eu lembro que uma vez a gente tava com trabalho né a gente sempre buscar fazer assim tipo Novembro Vamos trabalhar racismo Vamos trabalhar gênero vamos é muito legal sala de espera sala de espera é fenomenal eu lembro uma vez que eu entreguei um panfleto para para uma acompanhante que tinha umas coisas bem interessantes esse panfleto ela chegou para mim você não sei ler Olha aqui que são acho que se
eu não tivesse feito essa sala de espera eu não saberia jamais que ela não saberia ler entende então a gente é muito legal ter esse conhecimento e poder fazer os encaminhamentos a possíveis e é eu vou fazer a partir de outubro ou novembro eu não sei ainda uma série de curso sobre prática profissional dentro deles vai estar prática na saúde vai ter curso de ética profissional é um projeto que eu quero fazer a muito tempo e eu deixei botar em prática Oi Sônia a regulação no caso é correto descer para o assistente social regular regular
é uma atividade médica porque a regulação ela ocorre entre médicos né um hospital determinado ele certinho uma vaga para uma instituição de porta aberta e essa instituição vai buscar passar o caso clinico para o médico de lá ou então confirmar para receber esse caso a regulação é feita de médico para médico ficar acontece muitas vezes se coloca essa regulação ou parte dessa regulação para o serviço social e o que nós fazemos é muitas vezes um trabalho de secretariado médico quer ligar eu tenho até um vídeo sobre isso aqui no meu canal que eu falo um
pouco o problematizo isso porque no início do meu trabalho a gente fazia isso da regulação quero ligar para esta pressão passar o telefone para o médico cuidar da parte burocrática o exames para encaminhar a articular ambulância Então hoje a gente a gente fez denúncia era de que ao Conselho Regional de serviço social a gente fez denúncia a própria instituição várias reuniões várias pactuações E aí aos poucos a gente foi tirando a regulação do serviço social mas não serviço social ele tem um papel na regulação Não tô dizendo que o serviço social está ausente serviço social
participa da regulação mas ele participa Não essa assistência porque a gente tinha prazer que ligar para esses reggae dizer a flor não tá com pressa R planeta tá com Raça com diabetes Pará não nos compete a gente muitas vezes Tinha Que organizar a prioridade de quem ia na ambulância que a gente não domina como é que eu vou decidir quem vai primeiro e quem vai depois a gente começar a ponto a várias coisas de que nós estávamos sobrecarregada exercendo uma função de que não era nossa é a gente foi para denúncia no serviço de não
se na Secretaria de Saúde da não se não cresce até que foi sem plantado unir um núcleo interno de regulação que hoje tem três pessoas e para vocês terem ideia fazer o trabalho que umas penas social faz fora o trabalho do serviço social e o pessoal tem a ousadia de chegar para nós e dizer que a gente não trabalha cara paciência você tem que pegar uma pessoa dessa assim tô que você vai ver se dizer Olha tem aqui vamos lá aprender como é que faz e enfim e a gente tirou a regulação do serviço social
por enquanto mas não foi nenhuma decisão política foi na verdade uma questão da covid-19 o que empurrou de vez a regulação para fora do serviço social que eu tinha questões muito específicas que a gente precisava tratar com anemia não sei como vai ser o que é isso a gente fica recém das gestões a gente fica Refém Da Política mas é aquilo tem que faltar e fazer resistência no trabalho eu tenho um vídeo sobre isso sobre o trabalho na UPA eu falo sobre regulação só que esse vídeo tá desse contextualizado porque a gente não faz mais
regulação hoje é muito bom Fernanda E aí a Luciana no caso do óbito do paciente que não disponibiliza de condições de fazer a remoção enterro nós nesse caso eu imagino que é uma auxílio-funeral não é isso que você tá perguntando e a gente quer aciona-se um balcão de direitos da família não tiver condições para o velório a gente aciona o balcão de direitos e o balcão de direitos né digamos assim fala o que necessita e a gente orienta que a pessoa procure o balcão de direitos que é na Secretaria de Assistência Social e proceda né
que eles pedem um monte de documentação é bem burocrático não deveria ser E aí E aí E aí e como ficou a questão do acompanhante no caso de idosos por exemplo por lei mesmo tem direito As instituições que proíbem um acompanhante olha É sim acompanhar um direito contudo há que se fazer média ações para saber certo se na verdade o local que o idoso vai estar ele comporta acompanhante porque uma sala de UTI uma sala vermelha até laranja não tenho acompanhante porque a equipe médica tá ali presente o tempo todo e uma pessoa mais é
mais infecção no setor é um risco mesmo que a pessoa está passando Imagina você tá numa sala vermelha acompanhando alguém que é uma situação que tem um monteil uma dava a pessoa tá em tomando viver venoso tá no dois está entubado e começa a alguém a parar do lado e você tá acompanhando aquele seria um choque para pessoa eu que sou profissional saúde Eu já vi já vi pessoas morrerem gente é inevitável Pelo menos eu não sei vocês que trabalha na sala eu já vi gente parando na minha frente pessoal fazendo é né massagem cardíaca
é traumatizante é traumático demais eu não tem lugares dentro da organização de saúde clássico correto não tem acompanhante como manter uma UTI agora tem que avaliar onde que não tá permitindo essa acompanha no caso da cor vídeo eu não acho que tem que ter acompanhante a equipe tal tem que ser responsabilizar o que que acontece na lógica das políticas sociais o estado terceiriza parte da atenção para as famílias entendi também pesar isso E aí Oi Eliane a entrevista a gente não faz com todos vou te explicar por que só uma boa pergunta Eliane perguntou a
entrevista social você preenche com todos os pacientes que estão internados não vou te explicar porque é muito rotativo no serviço de saúde então tem gente que chega meio-dia e às vezes ela tem alta e 5 horas então não tem muita lógica às vezes entendi só se apresentar uma demanda Mas qual o critério que a gente usa o mesmo dia 24 horas na tia atenção porque como é o autor Na audiência da emergência e unidade de pronto atendimento em viável fazer entrevista com 300 pessoas um pouco chamado recebe Então tem que ter critério qual critério a
internação ou 24 horas dentro da unidade porque é muito rotativo ele tá lá tem alta porque na saúde a pessoa vai vir para estabilizar ou resolver uma dor resolver um problema não tem que se pesar não tem É depende da capacidade do serviço no caso a gente não tem condições de fazer com todo mundo é um critério que a gente usou 24 horas que a pessoa falar em sua atenção aí a gente vai fazer entrevista ou se não curto no menor prazo de tempo foi uma demanda que nesse assisti uma entrevista como uma violência doméstica
por exemplo E aí E aí E aí é muito obrigada Socorro E aí e eu acho que meu maior desafio hoje tá tá nesse negócio tá com vídeo eu não estou gostando muito de trabalhar com na padaria não eu sei né que tem um negócio assim a heróis da Saúde parar e sinceramente não queriam eu não quero pegar a cor vídeo não peguei ainda morro de medo de morrer não quero morrer só muito nova todo muito trabalho para fazer não quero odeio odeio com anemia Então acho que o maior desafio para mim tá saindo meu
psicológico na pandemia e assim muitas situações difíceis o meu último plantão do dia oito de um rapaz de 31 anos internado e a esposa dele pegou o convite o pai dela morreu no dia que ele tava lá que ele foi para lá tipo dia oito né ela tava enterrando um pai gente a e eles uma febre altíssima sabe ele sabe muito pesado tipo a pessoa está enterrando um pai eu tenho que entrar em contato com ela trazer sua nem vai ser transferido aí ela não tem um condições estou enterrando meu pai hoje a minha mãe
morreu há um tempo atrás meu pai morreu hoje e meu marido tá bom e eu tô com convidados os pontos AF E aí e olha isso depende Sayonara Isso é uma organização institucional que vai variar de serviço para serviços a questão da alimentação o meu serviço que eu tava meu serviço o serviço que eu trabalho a gente não tem alimentação nem para interno nem para acompanhar a e Tira aí por isso que eu digo um serviço público ele já é privado hoje porque senão não oferta alimentação é uma forma de privatização do serviço é uma
privatização passiva eu não tô privatizando a gestão não tô privatizando a forma do serviço mas quando eu der Lego que a alimentação não é responsabilidade do serviço e sim das famílias Este é privatizar porque eu coloco privado a responsabilidade não tem alimentação porque é uma upa não tem refeitório EA lógica de quem vai para uma Upa na prática na legislação é que a pessoa não fique mais de 24 horas bom né então infelizmente é isso mas quando é o hospital que tem refeitório aí se da alimentação para os usuários e para os acompanhantes em o
perdão Cristiana colocou o celular questionar a identificação do corpo essa é uma parte bem complicada porque a gente tem medo então uma vez eu optei por dispensar uma identificação do corpo porque eu já é um caso tá acompanhei muito que ela ficou gente muitos dias internadas por mais que fosse uma uh comunidade para o atendimento não pode ficar muito tempo internado né Cê sabe que tem um prazo máximo de 48 horas mas aí ela ficou muito tempo EA família estava muito abalada e eu optei por não ter reconhecimento do corpo porque é muito doloroso você
vê um familiar dentro de um saco plástico com todos seus orifícios sapatos de algodão aí eu achou de uma violência mas o reconhecimento do corpo ele é importante por que que eu já vi acontecer corpo sendo trocado nisso Sobra para servir e tem muito cuidado Mas como eu tinha certeza absoluta de que era pessoa e que vê-la naquela situação e a causar um desconforto eu começo a decisão e ela não tinha com vídeo e o que é assim facilitavam no processo do velório né entre a família é muito obrigada Valdelice Ah pois é Rafa na
UPA que eu trabalho não tem alimentação nenhuma Opa do meu estado dispõe de alimentação para as pessoas é uma vergonha é muito triste inclusive no meio da corrida 19 familiares tinham que vir deixar alimentação café almoço e janta é um absurdo se não dispõe de nenhuma alimentação quando é pessoa em situação de rua que que a gente faz o serviço social a gente pega a alimentação dos próprios servidores e disponibiliza para a pessoa está em situação de rua e que não tem esse suporte da família é É triste a precarização dos serviços o de financiamento
e você tenta denunciar e todo mundo fala é assim mesmo fica por isso mesmo é um é uma cultura lamentável e assim do desprezo sabe já tentei acionar Vereador seria bom para o vereador né aprovar um projeto de lei Mas nem para isso serve assim sabe eu eu tô numa fase assim bem radical da minha vida de velho tô cansada eu vou estar gente é é isso eu sei que acho que muita gente ficou Acho que muita gente fala nosso mas Trabalhar na saúde é tão ruim não é um aí tem muito desafio agora é
isso sim uma vez uma lona chegou para mim perguntou assim Suelen em qual lugar da saúde que eu vou trabalhar eu não vou lidar com dois sofrimento eu falei procura salário e se você e se você não quer lidar com dor sofrimento problema social mude de profissão né porque tá em todo canto e o meu município tem 800 mil habitantes quase 1 milhão eu moro na capital do Estado é um milhão é isso e a Cristiane falou que trabalha no Hospital particular de Feres indefere porque os particulares são outras questões envolvidas muitas outras teria que
ter uma live assim não que mude muito mas umas tá particular a vulnerabilidade e risco social é bem menor então chupar o público o território é outro público é outro não dá para pasteurizar que a mesma coisa muitas coisas podem ser similares mas muitas coisas se diferenciam Por que tem a questão do plano pode ser também tá entre o serviço social no público muitas vezes as pessoas chegam para o trabalho no meu trabalho possuem plano e a gente tem que atuar nesse processo né dê a gente atuava na verdade quando a gente tá regulação agora
que a gente não tá mais na regulação e fica com ih mas a gente faz a ponte né porque o usuário não tem acesso direto a unir nós que somos a ponte entre mim e o usuário E aí É verdade no setor Privado não fornece alimentação na verdade eles abrem exceções a dependendo do porque a lógica é o seguinte ele só oferta alimentação para o público que é garantido na lei né que é dessa adolescente acompanha de criança adolescente uma coisa assim Eu precisaria assim de uma Live para trabalhar amanhã essas questões porque tem coisas
muito específicas que o plano de saúde não cobre e aí Acho que são privada ela só vai ofertar do plano de saúde cobre né bom então é isso gente ele perguntou qual estado que eu moro eu moro na Paraíba em cinco vezes tem uma rede de saúde fantástica aqui a gente teve teve muito investimento no SUS a gente tem quatro Lucas para vocês terem ideia de grande porte achamos muito hospitais muitas unidades saúde da família às vezes uma rede muito boa mais precarizada né Tem uma rede Muito muitos paz muitos caes a gente a vossa
tem muitas instituições manicomiais ainda facas os pais a lógica muitos aqui muita gente do Pernambuco vem para cá para nós que tem uma rede bem Ampla Mas é para cá risada Oi Irene tem uma live aqui no meu canal sobre essa que eu chamo acompanhamento de gestante é um direito né da Pátria esse até acompanhante tá na lei pelo menos um acompanhante e não precisa ser mulher não é como eu já está vendo uma maternidade e tinha muito isso né aí tem que ser mulher não qualquer pessoa tem o direito de acompanhar mas a gente
vive numa sociedade machista e patriarcal que se refere a mulher como você é a única capaz do cuidado né a assistência à parturiente bom então é isso gente queria pedir que por favor você se inscrevesse no canal tá ai que vocês décimo aqui nesse vídeo e compartilha e ele eu espero que eu tenho alcançar as expectativas que vocês estão aprendido alguma coisa sempre acho massa e das perguntas uma pena que ficou mais sacrificado por que avancei muito na minha exposição Mas é isso um abraço para vocês até as próximas lares eu vou fazer mais lives
agora principalmente nas quartas-feiras tá Oi e a gente vai se falando um abraço para vocês e até a próxima um beijo e boa noite
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