Brasil deve escolher um lado entre EUA e China? Economista e professor de R.I. da ESPM pondera

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Leonardo Trevisan, economista e professor de relações internacionais da ESPM, analisou o impacto da ...
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Vamos continuar no assunto e para tal eu converso agora com Leonardo Trevisã, economista e professor de relações internacionais da ESPM, um habituê da nossa programação, fala sobre muitos assuntos, mas eu vou expor uma parte da biografia aqui do professor Trevisan. Os temas envolvendo a China, eles são muito preciosos, são muito caros. Uma boa passagem da vida acadêmica do professor Tevisã são de estudos na China.
Então, por isso que o senhor é o homem certo na hora certa, professor Trevisã, sempre um prazer recebê-lo aqui, emendando aí essa volta do presidente Lula de Pequim depois de ter estado presencialmente com o Xinjinim, o presidente chinês, trazendo acordos e tudo mais. O Brasil sempre teve essa coisa em cima do muro. Tinha até uma honra de dizer que é a Suíça dos Trópicos estar e em todos os lados ao mesmo tempo.
Isso não atrapalha um pouco a o nosso projeto de país, porque às vezes é preciso escolher um lado, professor Trevisã. Claro que nós temos com a China o nosso maior parceiro comercial, não queremos perder as ligações que temos com os Estados Unidos, mas para nos tornarmos aqueles que sentam na mesa dos adultos, naquela reunião no banquete familiar, a gente não tem que escolher um lado. Obrigado mais uma vez por participar aqui do nosso programa.
Boa noite, Marcelo. Boa noite a todos que nos escutam. Essa pergunta é ótima, né?
Essa essa é a pergunta que nós temos que nos colher para nós como projeto de país, não é? Nós estamos acompanhando a uma mudança muito significativa no xadrez geopolítico do mundo. Na verdade, quando a gente olha para esse xadrez, nós estamos vendo pela primeira vez uma mudança efetiva desde o final da Segunda Guerra Mundial, né?
Olha que coisa, hein? 1945, 55 anos, 80 anos, né, até o fim do século. Por que essa mudança é tão sensível?
Porque a Guerra Fria, de certa forma, ela ainda ela foi produto dos resultados da Segunda Guerra Mundial. É isto que tá em jogo, né? Nós estamos agora assistindo a um novo quadro internacional.
Todo mundo tá vendo que a China, que era um país com pouca importância naquele contexto anterior do do final da Segunda Guerra Mundial, produto da grande humilhação, só pra gente ter uma referência, né? Em 190, o PIB chinês era mais ou menos do mesmo tamanho do que o do Brasil. Era minúscula a diferença.
Só que a China tinha nove vezes mais população que o Brasil. Nesses entre 1980 e agora, 45 anos, a China tem um PIB que é praticamente nove vezes maior que a do Brasil. É disso que nós estamos falando.
A mudança é dessa chegada de uma potência desafiante pro mundo. E ela chega de um novo modo. Olha que coisa curiosa, Marcelo.
A China chega disputando um espaço e fazendo um discurso retrô, um discurso de ontem, um discurso daquilo que era da nação dominante. Olha que coisa curiosa, é a China que fala em multilaterelarismo, que era o discurso da do Ocidente. A China, as americanos, os Estados Unidos, é a China que fala em respeito às potências, às fronteiras.
É a China que fala em maner regras serenas do comércio internacional. Esse discurso, ela se apropria do discurso americano. Você vai me dizer, até nisso a China está hoje dando as cartas?
Exatamente. Quando nós olhamos pra realidade, principalmente das disputas tecnológicas, nós tomamos um susto. A China está presente em todas as áreas.
Se alguém tem alguma dúvida sobre isso, observe o comportamento da dos combates aéreos da semana passada entre Paquistão e Índia. Os jatos de caça chineses com tecnologia chinesa deram um banho, para usar uma expressão bem nossa, bem brasileira, nos jatos franceses e nos F16 indianos. Opa.
Quer dizer que chegou inclusive no mundo militar. De alguma forma, quando nós olhamos para este quadro, nós entendemos melhor. O Brasil está olhando para esse novo quadro, como disse você, Marcelo.
Talvez aquele discurso anterior nosso tem que mudar um pouco. Aquele discurso de nós não pertencemos a nada, nós estamos distantes. Nós somos equistantes do poder.
distantes do poder. Mas hoje quando nós olhamos pros interesses talvez nós temos que olhar para esse balanceamento de uma forma também nova, não mais com os olhos da Guerra Fria, com os olhos dos interesses nacionais, das mudanças tecnológicas e, principalmente do novo xadrez geopolítico. A China chega para jogar um jogo de igual para igual com os Estados Unidos.
apoiado em uma quantidade enorme de países. Só para fecharmos, dos 193 países que compõem a ONU, 151 deles, olha o número, 190, 150 deles tem corrente de comércio, soma de importação e exportação maior do que a China, com a China do que com qualquer outro. É este novo mundo que nós vamos ter que participar e participar, como disse você, por favor, sentado na mesa dos que decidem.
Professor Leonardo, o senhor citou aí o finalzinho da Segunda Guerra Mundial, 1945. Esse ano a gente lembra 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial. Eu vou fazer uma comparação assim, eh, grosseira de grandezas diferentes, mas para encontrarmos juntos um ponto em comum, uma intersecção.
Getúlio Vargas colocou as cartas na mesa e dependendo, né, diante das ofertas, tendeu pros americanos e não pros alemães. O Palácio do Planalto pode estar fazendo alguma coisa nesse sentido? Bom, estou voltando da China com bilhões de contratos apalavrados, dezenas aqui de acordos pré-assinados.
Bom, Estados Unidos, o nosso balcão de negócios está aí aberto. Donald Trump tá falando de tarifaço, de muros, enquanto com o chineses estou construindo pontes. Isso pode ser de um efeito colateral, um desdobramento, uma oportunidade para o Brasil também chamar outro, outras potências para negociar, para investir aqui no Brasil diante do que os chinês já fizeram?
Eh, Marcelo, você trouxe um exemplo histórico perfeito para que a gente pense junto. Getúlio Vargas, 1944, 42, 41, 42, 43. A guerra já tava decidida, o, a guerra já estava em curso.
O Brasil precisava escolher um lado. Getúlio sorriu para os dois lados. O lado americano nos deu a Vale do Rio Doce, o lado americano nos deu a siderurgia nacional, a Vale do Rio a Vale do Rio Doce nos deu a industrialização brasileira.
Aquilo que os alemães negaram, os americanos concederam e o Brasil participou no processo e se integrou no processo do novo xadrez geopolítico. A primeira, a Segunda Guerra Mundial começou com um mundo sob três donos, Alemanha, Inglaterra e França, e terminou com dois donos absolutamente novos, União Soviética e Estados Unidos. Nós estamos num momento semelhante.
A tua tua tua o teu exemplo é muito bom. O que é que a China tá nos oferecendo? A gente precisa pensar sempre, sabe, Marcelo, naquela frase daquele ministro da economia de da Nigéria, que custou caro para ele essa frase.
Ele, um relatório do Fundo Monetário Internacional a reproduziu, né? O que que ele dizia? que toda vez que os nigerianos tinham um projeto e tudo mais e eles se aproximavam dos americanos, eles ganhavam em retorno um sermão.
Todas as vezes que eles se aproximavam dos chineses com o mesmo projeto, o mínimo que eles ganhavam era um aeroporto. É disso que nós estamos falando. É dessa possibilidade que os chineses estão oferecendo de nos colocar no mundo tecnologicamente mais novo.
Olha a composição desses 27 bilhões. Olha a composição deles. Observe que são todas indústrias novas.
Não é só o carro elétrico. É o combustível novo de aviação que virá. é o novo formato dos algoritmos que a que a plataforma delivery chinesa tem e que é muito maior, muito mais forte do que a que nós estamos acostumados a liar.
Se alguém tem alguma dúvida sobre isso, pensa no algoritmo de engajamento do TikTok e do Facebook e vê a diferença. Quando nós olhamos para esse quadro, nós entendemos que talvez quando a gente tá pensando em termos de uma industrialização nova baseada em um universo digitalizado e não um universo ainda mais eh anacrônico, nós temos que pensar que a China está nos oferecendo exatamente isso, de fármacos, de biotecnologia. Ela tá abrindo seus mercados para nós, para que?
Para produtos que nós somos muito eh eficientes em fabricar, mas ela está oferecendo para nós um repasse de tecnologia que nós não temos. Há um detalhe pequeno nesse repasse. Até mesmo uma empresa de semicondutores, os chineses estão pensando em instalar.
Não é só a fábrica elétrica em Catalão, em Goiás, a fábrica no Nordeste, a Não, não. Nós estamos falando de uma um potencial desenvolvimento de semicondutores. Você fez uma boa lembrança.
O aço, a Ciderúrgica em 1940 tinha muito esse perfil de mudar a história, mudar o futuro de novas gerações. É um pouco o que nós estamos fazendo agora. Bom, conversar com o professor Leonardo Trevisan é a garantia de uma aula, mesmo que seja pocket.
televisão, obrigado. Não tenho palavras para agradecê-lo. Sempre muito edificante conversar contigo.
É um prazer de novo, professor Leonardo Televisã, economista, professor de relações internacionais da ESPM, a quem eu agradeço mais uma vez e já prometo nos conectarmos com ele muito em breve para tratarmos aí das questões universais que tem o Brasil aí como pano de fundo. Televisão. Obrigado.
Até uma próxima.
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