o Olá queridas e queridos tudo bem com vocês eu espero que sim porque hoje nós vamos falar sobre Gil Vicente E aí Já começamos aqui com uma dica o Gil Vicente ele é um dramaturgo humanista e aqui no canal a gente fez um vídeo sobre o que é uma mesmo então é legal acessar esse vídeo junto à aula de Gil Vicente para a gente entender como é que funciona o humanismo a sua cultura e seu desenvolvimento na literatura hoje eu vou explicar um pouquinho para vocês mas as duas aulas se complementam Seria maravilhoso que vocês
pudessem assistir as duas para entender a totalidade das coisas então vamos lá primeiro o Gil Vicente ele é um dramaturgo porque ele faz peças teatrais quer dizer textos dramáticos textos dramáticos são aqueles que servem para ser interpretados tá então ele faz testa Oi Leandra maturbo ali do final do século 15 início do século 16 ele é considerado um dos maiores dramaturgos da língua portuguesa então ele é muito importante para a gente entender esse período ali que corresponde ao final da idade média eo início do renascimento então ele tá aqui alocado nesse momento é o momento
histórico que a gente tem muito pouco registro escrito por que era muito mais complexo fazer esse tipo de registro e principalmente de guardá-los então a gente não sabe muito bem qual foi o ano que o Gil Vicente nasceu ou então em que lugar que ele nasceu especificamente mas a gente sabe que o período é esse aí que eu falei finalzinho dos 15 início dos 16 então aqui ele é um cara que vai ter bastante abertura a portuguesa está tanto que os teatros deles são interpretados dentro da corte e para provar isso a gente tem a
primeira peça que se chama uma nova do Vaqueiro monólogo do Vaqueiro foi encenado para rainha assim que ela concebeu Dom João terceiro que vai ser o rei de Portugal então ele vai fazer uma homenagem ao menino né que nasce que vai ser o herdeiro da coroa e essa é a primeira peça que a gente tem registro dos teatros Vicentinos algumas coisas também são bem importantes para colocar Poxa o cara vai lá e pago as peças dele para corte quer dizer ele tem uma o teatro mas palaciano entretanto não é tipo as super elaborado grandes figurinos
grandes cenários pelo contrário as peças dele eram de montagem muito simples há mais ou menos improvisado com caixotes com negócios de madeira então Isso demonstra que era uma coisa muito mais improvisada porque ele trabalhava tipo com figurinos meio toscos assim sabe sem grande refinamento os artistas também se maquiavam de uma maneira mais simples então é algo Nossa super elaborado só porque apresentado na corte tá E mais uma coisa os personagens dele eram que a gente chama de personagens-tipo porque eles não eram personagens super elaborados psicologicamente não eram personagens que tinham suas individualidades resguardados eram personagens
no geral fazer uma representação de uma categoria então às vezes tinha o padre a prostituta O Judeu que quer dizer eu não vou falar de uma pessoa específica eu coloco e os vícios ou então todas as coisas boas dentro de um personagem só quer dizer eu não vou me preocupar com a individualidade dele eu vou representá-lo como se fosse uma classe ou uma categoria tá é muito comum no teatro Vicentino a gente vê o questionamento de Vícios e Virtudes uma ideia meio dicotômica entre a ideia de que existe algo muito bom ou algo muito mal
não que esteja no entremeio né que a gente sempre disse que as pessoas podem ter características boas ou más numa mesma pessoa uns personagens envolvidos na obra do Gil Vicente eles representam só uma coisa ou só outra certo agora que a gente pode falar também sobre a linguagem dele como sendo uma linguagem simples né Gil Vicente criava personagens e diálogos com uma língua o mais popular com alcance muito maior e também tem uma perspectiva até de falar palavrões coisas que era tipo meu Deus como assim né uma coisa que é super em comum e aí
ele falava palavrão falava das vezes né colocava os personagens falando de uma maneira muito popular então a linguagem também passa por essa simplicidade o que facilitaria a compreensão da peça Por Um maior número de pessoas e para acabar sobre a questão estrutural tem aqui a ideia de que ele não fazia os textos dramáticos com aquela coisa assim ah ah fala de um personagem depois da outra depois da outra só fala ele usava a estrutura teatral botando as falas dos personagens só que em forma de poema o que deixava né a obra muito mais e musical
fazer com que as pessoas gravar sem melhoras fala o que dava também uma maior Beleza Estética com uma função poética muito bem elaborado certo agora a gente precisa entender o processo dos Autos e das farsas e depois muito bem o Gil Vicente de criava autos e-farsas O que é isso autos e-farsas são subir representações do gênero dramático que eu acabei de dizer para vocês que o gênero dramático é aquele que é a peça teatral né Essa super apresentações são bastante importantes porque elas foram criadas no século 12 na Espanha e você desenvolvidas aí por toda
a península ibérica os altos eles são mais parecidos tem uma visão mais próxima as tragédias porque falam sobre grandes sentimentos humanos falam sobre o grandes dúvidas mostram né A questão do bem e do mal que é bem forte aqui e eles estão muito moralizantes quer dizer muito pedagógicos por que que eu digo isso porque apesar de humanismos e a ideologia uma crença não é uma Filosofia de passagem entre hotel centrismo da idade média e o antropocentrismo do classicismo né do renascimento ele ainda carrega muito forte a questão da religiosidade então ele vai fazer o quê
vai mostrar personagens que carregam vícios outros personagens que carregam virtudes e eles vão montar entre si essas diferenças a partir de uma carga religiosa então o Gil Vicente monta figuras que representam religiosidade ou não e vai falar sobre o comportamento dessas pessoas a partir dos discursos que são diferentes das práticas então daí vai mostrar o quanto muita muitas pessoas Dá uma parte da população era muito hipócrita no sentido de ter o discurso diferente da prática e o e às vezes isso acontecia principalmente com discursos religiosos isso sempre no final desses altos ele aponta uma moral
Religiosa e um dos Autos que é mais importante e que mais se destaca é o Auto da Barca do Inferno tá como é que funciona esse alto a história né que tem um anjo numa barca e o demônio na outra barca e as pessoas vão morrendo e vão lá para encontrar ou o anjo ou demônio todos tentam e para a barca do anjo óbvio né porque todo mundo quer pincel só que quando eles chegam lá na barca do Anjo o anjo questionar eles vocês e fez como é que você agiu Por que você acha que
vai para o céu e aí começa a apontar essas contradições tem um personagem aqui por exemplo que é um padre esse Padre ele chega junto com uma mulher e seria sua concubina é todo mundo sabe que Padre não pode casar né não pode ter relações E aí o Anjo que aciona o padre mas como é que o senhor quer ir para o céu junto uma mulher que tem aí que tá acontecendo Daí o cara o padre Fala Ah não então eu não pensei comigo tá piorando sua situação querido além de tem feito tudo errado na
terra ainda vai ficar deixando a sua companheira de lado e aí o padre é obrigado a ir para o inferno então a gente vê também vai ter esse alto um judeu né os judeus ele são criminalizados pelos cristãos por não acreditar no Cristo né como filho de Deus então vai aparecer O Judeu e o anjo também vai esculachar O Judeu dizendo que ele não pode para o céu e assim vai aparecer vários tipos uma prostituta né que vai virar depois a pessoa é Oi gata só que constitui os outros cafetina vai aparecer aqui uma cafetina
que fizeram uma vida muito difícil acabou conseguindo ter alguma coisa prostituindo meninos e aí o anjo também não deixa ela entrar quem que o anjo deixa entrar o anjo deixa entrar um parvo quer dizer uma pessoa que é meio tola que é boba que era simples que era pobre e aí que que morreu de ele fala que morreu de caganeira uma difteria E aí o Anjo entendi que ele é uma pessoa muito simples e que merece né O Reino dos Céus assim como os cavaleiros medievais aqueles que lutam nas Cruzadas vão direto para o Céu
também então tem aqui todo uma questão de moral religiosa que é não é o principal a principal ideia um desses altos certo e agora para gente finalizando a nossa aula temos as farsas As Faces são comédias de costumes as comédias de costumes somente falam das populações mais pobres as pessoas mais simples de uma comunidade e vai ter aqui muita ironia muita brincadeira muito deboche e o que acontece aqui uma das frases mais famosas do Gil Vicente chama afasta de Inês Pereira Inês Pereira aqui é colocada uma grande contradição porque ela é uma moça que pode
ter como marido um homem rico cavalheiro e bonito ou um homem pobre e simples qual é a diferença deles um maltrata ela um não é que tão legal com ela assim que é esse bonitão cheio de status o outro é muito maravilhoso com ela só que ele não é bonito e ainda Oi e aí no final dessa comédia em que eles vão ela vai ter essa disputa aqui a gente tem uma lição de moral o que é mais vale um burro que te carregue do que um cavalo que te derrube quer dizer é melhor você
ficar com alguém destrata bem do que com alguém tem status então tem aqui essa lição de moral também nas farsas certo gente não esqueçam de fazer a leitura da descrição de fazer os exercícios acompanhar e revisar as aulas um beijão até mais é