oi e aí gente tudo bem sejam muito bem vindos a mais um vídeo do parabólica eu sou pedro renova nessa mas ele aqui dá toda torta ali professor aqui do parabólica e hoje a gente vai falar mais aí sobre ditadura militar vocês me pediram e eu preparei bem essa obra na verdade gente vai fazer em duas partes eu vou explicar isso aqui para vocês sobre manifestações artísticas culturais durante a ditadura militar no brasil tem pouco conteúdo sobre isso na internet a ver no youtube na verdade principalmente por conta de direitos autorais mas a gente tá
aqui encarando certo então já se inscreve no canal se ainda não for inscrito e aquela curtida para ajudar o canal a crescer afinal de contas tem geral brasil filosofia sociologia tem um conteúdo completo para o enem e demais vestibulares certo gente como eu falei para vocês a gente vai dividir em duas partes quatro não duas partes é essa seção aqui sobre manifestações culturais que estão ficando muito grande é e você foi produzida durante a ditadura militar aqui no brasil então a gente vai fazer essa primeira parte esse vídeo de hoje a gente vai falar sobre
teatro e cinema que são bem importante podem ser cobrado nos vestibulares e aí na semana que vem a gente vai falar mais sobre a música que eu sei que é o que todo mundo espera mais mas é importante falar também sobre teatro cinema mas depois a gente vai falar sobre a música porque tem muito mais coisa para falar até e também falar sobre literatura né porque também é importante tem coisas bem interessantes tá então vamos lá então porque a gente sabe que conforme o regime autoritário vai se estabelecendo no brasil e durante 64/85 é como
que você tenha como eu sempre falo para vocês aqui quanto mais a repressão mais resistência e essa resistência não é feita só atravessa de luta armada não é só feita atravessa de uma luta institucional pelo congresso nacional não é só feita através de greves mas também é feita luz está mudando aqui também pela questão de movimentos de cultura né que a gente vai ver aqui que são bem interessante são bem importa existe uma variedade muito grande e grande parte desses movimentos eles foram perseguidos foram censurados a censura vai atacar muito as produções artísticas no brasil
e também a gente vai inclusive artistas são presos torturados serão exilados no brasil certo a gente está falando de cinema teatro as artes cênicas é a a gente também tem as artes plásticas também que e talvez eu faço um vídeo sobre as artes plásticas mas aí que é o que inclusive a uma área de interesse minha olá tudo inclusive também que eu acho bem bacana talvez eu faça na previsto de história da arte aí eu coloco aqui nessa playlist também tá mas nós temos então uma gama de setores da arte né a música todo mundo
vai saber quando a gente falar não semana que vem no facebook dos festivais da record os festivais de música popular brasileira a gente tem na literatura inclusive até a presença de carlos drummond de andrade e literatura que vai pegar aqui com a gente hoje também falando de teatro principalmente quando a gente fala de ferreira gullar por exemplo então ao campo muito grande para a gente poder estudar aqui para a gente entender certo e vamos começar pelo teatro porque tem algo que é grandioso para falar durante esse período que vai ser a formação do grupo em
1964 já nos primeiros primeiras semanas aí posso o golpe de 64 a formação do grupo opinião que muitas vezes a gente vai falar o teatro opinião grupo de teatro a gama de autores de roteiristas de escritores de atores de músicos que vão participar em vários núcleos dentro desse grupo é um grupo né que a gente ela opinião e ele é formado principalmente aí por artistas que eram ligados ao cpc o centro popular de cultura que era uma organização ligada à une a união nacional dos estudantes que foi extinta durante a ditadura foi colocada na ilegalidade
o ted acontece o história do congresso que aconteceu de forma clandestina da uni logo nos primeiros dias do golpe de 64 antes mesmo da posse do castelo branco humberto castelo branco a sede da une no rio de janeiro foi incendiada então a gente já tá falando de um grupo que se formou com o propósito de preservar a liberdade de expressão o que fazer críticas à ditadura militar muitas vezes utilizando metáforas em suas peças sejam ela e aqui atrás vieram algo bem amplo tá então gente tinha inclusive musicais a primeira grande obra né a primeira grande
obra do grupo opinião vai ser de fato o nome opinião que vai ser um musical aí estrelado por zac at nara leão e joão do vale só a gente já tá falando de pessoas de peso que vão estrear essa essa estrelar né essa essa obra e essa peça esse musical inclusive é nessa hora por seu musical que a gente fica conhecendo várias composições que já existiam mas que ainda não eram tão famosas que foram colocadas ali para apresentação ao grande público a nessa peça teatral como por exemplo a canção de mesmo nome do compositor zé
keti opinião logicamente você sabe que eu não posso trazer ela música aqui mas a letra é bem fácil de entender inclusive eu pretendo fazer uma edit li mostrando ela aqui e olha só podem ir no no instagram não é podem me prender podem me bater tá falando da repressão podem até deixar-me sem comer que eu não mudo de opinião daqui no morro eu não saio não se não tem água eu furo um poço se não tem carne eu compro um osso e ponho na sopa e deixa andar fale de mim quem quiser falar aqui eu
não pago aluguel se eu morrer amanhã se eu doutor estou pertinho do céu então composição em de zé keti foi colocada no teatro opinião fazendo uma crítica à repressão né imposta pela ditadura militar colocada pela ditadura militar e aí é interessante que outras obras outras peças foram produzidas pelo grupo o grupo ele tinha representatividade em são paulo e do rio de janeiro principalmente tá mas que sempre as peças perder nenhum sair pelo e vai tomar um grupo não era um teatro físico mas que utilizava espaços físicos logicamente para poder mostrar né a pra poder apresentar
as suas peças a segunda grande obra do teatro opinião ou do grupo opinião foi liberdade liberdade de flávio rangel e millôr fernandes onde a quatro atores a nara leão inclusive envolvida né nessa peça também da sua obra liberdade liberdade faziam interpretavam 57 textos de personaliza sempre textos de 57 personalidades personagens históricos na história textos críticos e inclusive sociais e não só no brasil e também não só no tempo presente naquele momento então você tinha texto sendo interpretados de a placa um textos interpretados de aristóteles a dorival caymmi martin luther king bom então até abraham lincoln
nós temos vários vários personagens históricos importantes que vão ser representados nessa obra liberdade liberdade além de castro alves carlos drummond de andrade entre vários outros certo essa peça foi de 1965 e em uma apresentação o teatro de arena em são paulo ele estava sendo apresentada essa essa sobra foi cercada pela polícia militar é de são paulo que ameaçou jogar bombas né por achar ofensivo né a leitura de vários textos críticos a uma política uma sociedade e em 1966 um ano após aí pelo governo do humberto castelo branco ou essa peça foi fechada considerada subversiva ilegal
para os padrões a ditadura militar brasileira e óleo que a gente não tava nem no ato institucional número 5 ainda que foi 68 ou do valdo viana filho e o nome que eu gosto musical ferreira gullar né a escritor poeta baterista ferreira gullar ele ferreira gullar a vão escrever em 1966 lançar também uma nova obra extremamente importante tem uma muito interessante se ficar o bicho pega se correr o bicho come e aí você já tem uma narrativa mas a bem social mesmo contando a história de rock né um homem pobre rock que tem que a
ter práticas atitudes ilícitas para poder sobreviver então são bem críticos para vocês percebem que o teatro opinião só pelo pelos temas que eu tô falando para vocês eles trabalham com ideias de questões éticas a e questões bem subversivos' para aquela época né e o teatro opinião ele entre vários outros grupos que foram se formando é dentro do grupo opinião mesmo vários núcleos que foram se formando recebendo censuras tentando por vários sensores aqui ou outras não conseguindo ele durou então de 64 até 1983 foi um bom tempo muitas pessoas vão falar que ele se desfigurou ao
longo desse processo da ditadura militar mudou muito a sua característica mas ele esteve ali fazendo frente ordem militar dentro do conceito do teatro e aí a gente chega no cinema para falar a gente vai falar de dois grandes movimentos mas um deles o resultado que a gente vai falar agora que o primeiro vai ser o cinema novo e é muito interessante cinema novo aqui vai que existe na verdade antes da ditadura militar isso é importante destacar mas há muitos vão relatar que a sua grande força então vão caracterizá-lo mesmo durante o período militar na maior
parte das vezes o cinema novo ou seja tem obras sendo produzidas desde os anos 50 a e o que que é o cinema novo esse termo esse conceito de cinema não é muito interessante passar para a gente porque o que cê tinha de produção não grande parte do mundo e no brasil de obra cinematográfica seguiam o que era comercialmente rentável e o que fazer sucesso a narrativa dos grandes heróis essas coisas todas eh de uma estética né é que vai ser a cinema hollywood ano do cinema novo vai buscar um rompimento com essa proposta hollywood
ana que inclusive era feita aqui no brasil tur por movimentos anteriores aí essa a mediana então você não é uma novo propõe a fazer uma crítica a isso romper com essa proposta hollywood ana mas também pegar fundo na ferida das desigualdades sociais no brasil das desigualdades da questão política no brasil certo e aí é importante destacar a estética da fome né de talvez o maior autor aí do cinema novo ou pelo menos mais conhecido que é o glauber rocha você tem um livro né eu li no tempo de graduação a estética da fome ele falando
sobre o que que é sobre a questão das críticas à abordagem a das desigualdades sociais ao invés de tentar colocar uma narrativa do mocinho do herói dentro do cinema a estética da fome é uma questão crítica social bem a contundente ali a ditadura militar no brasil é verdade as a a situação do brasil as desigualdades sociais no brasil até mesmo porque o cinema não vê não nasceu durante a ditadura ele foi anterior a característica que vocês precisam marcar que é forte no cinema novo talvez seja a característica principal é a liberdade de expressão a praticamente
os autores do cinema novo eles vão ter a liberdade sem por cento para poder produzir suas obras liberdade de expressão se o seu sobra vai ser censurado não é isso outros 500 mas é como característica expor a sua a sua expressão o seu pensamento total na obra agora tem uma questão importante para se destacar porque você tem até críticas né a atuais que falam que algumas obras do cinema nova inclusive foram financiadas por empresas ou por até por mesmo órgãos estatais mas não é nesse contexto aqui que a gente tá falando ah que muitas delas
poderiam inclusive sua receita censurados depois bom a gente vai dividir o cinema novo em três grandes fases tá e entende-se e talvez a primeira fase seja fácil mais forte na minha opinião do cinema novo que a farra fase que se mantém essa proposta de crítica social e de rompimento com o cinema hollywood ano então essa é a primeira fase vai de 60 a 64 levando em consideração que você já tinha obras consideradas até mesmo já pertenceu cinema novo anteriormente aí essa primeira fase é marcada de fato por críticas as desigualdades sociais se aproximando muito da
questão do da classe trabalhadora né demonstrando que existe sim um processo de luta de classes no brasil e talvez a grande obra ou talvez talvez não a mais famosa que era o cinema novo e essa fase é a que caracteriza quando você fala de cinema novo essa é a grande característica que a gente tem vai ser deus e o diabo na terra do sol de glauber rocha que é curto e grosso a narrativa é curta e grossa se trata de um sertanejo mas o que se une olha só ele ele tinha uma relação de aliança
com o coronel mas ele resolve de acordo que eu não vou dar spoiler né mas esses fios vocês podem inclusive muitos deles seus acham até mesmo aqui no youtube tá você ele se une a um grupo de religiosos para lutar contra os latifundiários olha só o que que a gente tá falando dentro de um processo onde do brasil está as vésperas de receber um golpe de estado a a gente fala de um sujeito que vai lutar contra as desigualdades sociais contra os latifundiários a no brasil então é uma uma obra extremamente emblemática que caracteriza bem
o que que é o cinema novo de 64 até 68 a gente chega aí na segunda fase né do cinema novo é uma fase já após golpe de 64 é uma fase onde os autores eles estão eles presenciaram a deposição do presidente joão goulart pelo governo militar e eles passam a descrença um pouco maior sobre o que que tá acontecendo no brasil eles ficam fato de demonstra uma tristeza maior e também que exemplifica isso a no cinema sempre ficar insulfilm em filmes né então é uma fase já posso golpe de 64 que vai até mais
ou menos 1968 e com direção de paulo césar saraceni destaca aí a uma obra também que é importante que é o desafio e fala da história de uma uma mulher a esposa de um grande industriário dá um dono de indústria que se apaixona por um jovem por um jovem estudante de esquerda é só que essa obra ela tenta mostrar para gente um pouco do da questão de classes sociais a mas principalmente tentar relatar inclusive a burguesia essa burguesia essa falsa burguesia que a gente tem no brasil essa burguesia que pode estar de um lado ou
do outro representado pela esposa do e do industriário né do dono de indústria então é bem interessante nesse sentido a gente não está abordando aspectos necessariamente ligados à desigualdades sociais da terra mas aqui você já tem um cunho político por conta da influência dos jogos políticos que estavam acontecendo no brasil naquele período mas essa fase e talvez o maior destaque vai ser também do glauber rocha agora terra em transe que também um dos ícones do cinema novo dos ícones do glauber rocha que conta a história de um senador porfírio diaz que queria se tornar um
grande déspota em seu país e que país é esse a gente está falando de um país chamado de eldorado é um fictício país da américa latina logicamente que vai fazer uma alusão ao brasil certo e o jornalista não é um idealista jornalista mais jovem a paulo martins que era ligado a esses a esse senador porfírio diaz ele se opõe me passa seu pô o senador queda de direita conservador e vai lutar contra esse senador para lutar contra os planos de um golpe de estado do senador então existe toda uma trama em cima disso ele vai
lutar inclusive até a morte contra o ideal contra o golpe de estado que esse senador tá querendo dar no brasil aqui dentro do brasil no do país é o dourado mas entendo também como o brasil logicamente que vocês perceberam então que esse filme essa obra foi censurada né logicamente que ela foi censurada mostrou uma trama política e vi um um golpe de estado né às vésperas de um golpe de estado e acabou sendo censurado no brasil mas não só no brasil essa obra terra terra em transe né em transe foi censurado inclusiva em portugal onde
se vivia a ditadura né ditadura salazarista em portugal e foi censurada lá até 1974 porque 74 ocorreu a revolução dos cravos lá tema que a gente já falou aqui também inclusive oi e aí a gente chega aí na terceira fase que é a fase final que já muda muitas características daquela primeira fase que a gente falou de críticas sociais ainda se mantém mas a agora a gente deu uma nova roupagem essa terceira fase vai de 68 a 72 e ela caracterize a característica por uma influência muito grande aqui o cinema não vai pegar da tropicália
o do tropicalismo né para que que a gente vai ter aula aqui no canal na próxima aula vai ser sobre o movimento dos musicais estão o tropicalismo a tropicália vai ser um movimento aqui no brasil que é muito mais eu sei do que musical mas vai estar ligado inclusive outras coisas que estão acontecendo no mundo principalmente a partir do ano de 1968 né das primaveras contra as ditaduras no mundo né pela liberdade de expressão a liberdade sexual né então agora fica algo bem mais assim explosivo né então cinema novo vai ficar vai ter essa essa
característica também ele vai pegar essa influência né principalmente de corpos é a gente vai ter a presença multicorpos mos de cores e isso é muito interessante né representatividade a representação do brasil em cores em coisas extremamente exageradas né o sexo vai ser tratado como algo que que tenta romper com tabu e mostrar o de fato né o sexo os corpos nus como eu falei para vocês então isso vai ser muito interessante joaquim pedro de andrade vai ser um autor é importante em 1969 com a obra macunaíma inspirada na obra de 1928 né de mário de
andrade macunaíma certo e acho interessante para quem nunca viu esse esse filme é você mostra mesmo que é uma é uma distopia é o bem interessante você tem a retratação lá da feijoada antropofágica de cozinha ou trocou e é muito presente a partir de agora né então você vai ter nativos no sus a isso vai ser totalmente desafiador né e vai ser tão vai ser considerado muito ofensivo pela pelo conservadorismo brasileiro pela ditadura militar a feijoada a feijoada antropofágico é sensacional né uma feijoada ou a piscina cheia de pessoas rede corpos ali para serem devorados
isso é bem interessante e de nelson pereira dos santos como era gostoso o meu amor francês que conta a história de um francês sem tabú que foi capturado por tupinambás e devorado por tupinambás então você continua fazendo críticas mas aí você já pega uma estética você já pega uma uma toda uma questão que vem do da tropicália que está enfrentando os tabus principalmente sexuais impostos pelo conservadorismo que está ligado eu já falei isso para você sobre o 68 na frança em várias coisas acontecendo no mundo você tem no méxico também 68 movimentos aí feitos por
estudantes lutando por liberdade de expressão dessa terceira fase ela vai pegar esse ponto só que não só de cinema novo vivia assim a crítica as manifestações culturais durante a ditadura militar em 68 68 tendo uma vida maior ele 68/73 a gente vai ter um novo movimento no cinema surgindo e se com a qual eu eu gosto bastante o que o nome já é bem legal que é o cinema marginal isso é bem interessante cinema marginal ele já vai ter aí ele vai ter ao mesmo tempo que ele pega pontos do cinema novo que tinha um
lado início daquela primeira fase ele tenta romper com outros pontos também que vieram depois o cinema novo ele faz a crítica hollywood ana né a ao cinema hollywoodiano porém o cinema marginal ele não dispõe de tantos recursos financeiros porque o cinema novo ainda se entender como eu falei já para vocês a possibilidade de ser ter recursos financeiros no cinema nova era um pouco maior ainda mais porque o cinema não cresceu bastante acabou atingido no status né a maior comercial no brasil agora o cinema marginal não mas ele não porque ele está à margem inclusive o
cinema marginal ele não só tenta romper com a estética hollywood ana assim como rompe na verdade mas ele também roupa inclusive com essa terceira fase do é de coisas coloridas você nem uma barra de now ele é visceral que significa que ele é intenso ele tenta trazer temas da cacto estão ligadas de fato o cotidiano da classe trabalhadora mais uma narrativa que muitas vezes você vai encontrar achar que é sem pé nem cabeça porque a borda 200 mil coisas durante a durante o filme e se liga muito mais a movimentos mais radicais e oposição à
ditadura por exemplo como guerrilhas urbanas e foge até mesmo de uma estética do belo porque ainda assim o cinema novo você ainda tinha uma questão estética estética física nesse sentido que eu tô falando tá o que eu conceito de estética é muito maior do que do que só fiz mas aquilo tá falando do conceito físico e a e o cinema marginal e ele tenta mostrar o que é de fato o brasil mas até mesmo coisas diz tópicas é bem interessante para pensar porque ele não tem a preocupação necessariamente com a venda comercial sua produção tanto
aqui a se vendesse ótimo logicamente mas não não tem a grande preocupação como é hollywood ou até mesmo como foi o cinema novo e aí você tem duas produtoras aí que vão ser presentes né na estética na questão do cinema marginal que seria a boca do lixo em são paulo e a bela ir muda o ar filmes como vocês quiserem chamar no rio de janeiro e como que é assim o cinema o cinema marginal essa ideia que a gente tá falando de ser à margem da sociedade dá pra destacar aqui talvez que seja o grande
nome do cinema marginal de rogério sganzerla em 68 bandido da luz vermelha é bem interessante isso e é isso inspirado na vida de joão acácio pereira da costa quem que é esse esse cara foi na real um chamado bandido da luz vermelha que foi preso em 67 o filme foi lançado em 68 ele esse cara cometeu vários crimes no brasil entre assassinatos estupros e assaltos à mão armada e você tem a história de que ele usava uma luz vermelha ele enganava polícia ele ele ele tinha vários codinomes para poder enganar a polícia ele foi um
verdadeiro terror no brasil o bandido da luz vermelha inclusive talvez aí os seus pais vão seus avós eles dependendo da sua idade você não vão lembrar disso a minha mãe já contam contava uma história desde a hora que do bandido da luz vermelha do medo que ela teve uma vez quando falaram que o bandido dos vermelhos estava perto da cidade dela viu a notícia que ele estava ali em em pouso alegre no sul de minas e ela era de itajubá nasceu em itajubá que é do lado coladinho pouso alegre que todo mundo ficou com medo
e na época tinha dado uma notícia de que o pai com esse medo ali na região se eu não me engano ele dormiu com a arma debaixo do travesseiro e a filha acordou de madrugada para vender água o pai achando que era bandido da luz vermelha ele matou a filha bom então você tem coisas as intensas né para falar desse cara esse cara foi preso em 1967 e eu lembro que nos anos 90 ele foi solto 1998 até o jornal aquele sensacionalista esse esses telejornais policiais quem se lembra deve ter ainda né o aqui agora
lembrando são paulo aqui agora fez uma reportagem com ele quando ele foi solto ele foi morto depois ele não não na reportagem tá mas ele foi assassinado depois por pessoas que acreditavam que não deveriam ter soltado ele aí eu não sei bem a história ele foi solto em 98 e morreu ali mesmo naquele ano e aí esse filme ele tenta mostrar né mostrar a vida do bandido da luz vermelha mas não é uma coisa totalmente assim stop acessa pé na cabeça que faz críticas sociais mostram narrativa do povo é bem interessante e é visceral porque
é tenso é o filme foi produzido um ano depois da prisão desse cara e o brasil tempo tinha medo dele então foi uma uma e eles não tiveram a preocupação numa não ponderaram sobre vamos lançar esse filme e foi um choque de fato né então nessa questão do cinema marginal a gente vai ter um outro aqui que eu gostaria de destacar que vocês podem inclusive achar no youtube aqui pra assistir que é um hitler do terceiro mundo olha só o nome que a gente tá falando de josé agrippino de paula a hitler terceiro mundo é
tenta mostrar de forma caricata um ditador fascista no terceiro mundo então você já tá falando de terceiro mundo que era um termo que se utilizava para países subdesenvolvidos durante a guerra fria e aí você vai falou assim que nós temos um hitler aqui também que é um hitler do terceiro mundo e tenta mostrar de forma caricata se você assistir você vai rir mas vai perceber que existem críticas que mostra um ditador extremamente incompetente aqui no brasil já tomar água aqui pera aí e aqui no brasil o jeito dos soldados andam com ele é tudo muito
caricato e aí você tem heróis que se criam ali né que são é praticamente heróis bem bem bem história em quadrinhos mesmo né porque está quem para o samurai que é a que é que é feito né pelo jô soares o samurai com todo kimono branco cabelo comprido extremamente caricato que anda no meio da favela e no final não vou não vou explicar que eu também não mas é extremamente caricato que mostra como assim a gente tem um ditador que extremamente competente e heróis que que tem hora também que salvariam né o país dessa ditadura
que são extremamente também paspalhos a que são também em capazes né de fazer isso então você tem você tem uma crítica social muito pesada apesar do lado cômico que era característica inclusive né e essa questão da ironia dentro do cinema marginal eu costumo dizer que o cinema marginal pega aquilo que o cinema não tá fazendo a no início lá no início e ea profunda sabe de forma visceral e fala assim o que vocês estão fazendo é pouco a gente quer falar a gente não tem medo é nesse filme inclusive o redutor do terceiro do terceiro
mundo né é que é uma luzinha inclusive terceiro reich aqui é terceiro mundo né é tenta mostrar que esse ditador inclusive ele está ligado aos interesses imperialistas americanos como é que você vai falar isso lá na década de 70 no ápice do governo médici por exemplo aqui no brasil com apoio total dos estados unidos então é uma crítica ferrenha a ditadura militar brasileira bom gente usei esses exemplos aqui para vocês mas existem vários outros filmes várias outras obras cinematográficas é bom a gente sempre ficar de olho e sempre procurar os títulos que eu falei aqui
vocês consegue e na internet para assistir eu acho interessante ver a não se preocupem porque a gente tá muito acostumado como narrativa com estética hollywood ana e aí você precisa cair na realidade acaba sendo um shopping de realidade assistindo essas obras mas vale muito pela experiência tá bom eu vou ficando por aqui aí na semana que vem a gente vai falar sobre outras formas de manifestações artísticas e culturais aí durante a ditadura militar amo você de coração grande beijo fui