Revolixonários II - Energia do amanhã

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SOU FILMES
Do toque do despertador ao preparo de nosso alimento, das salas de aula aos hospitais, dos meios de ...
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♫ ♪ ♫ ♪ ♫ Vivemos tempos de grandes reflexões. O planeta vem respondendo às ações humanas de forma cada vez mais visível sofremos consequências do modo de vida atual. Resíduos plásticos em todos os ecossistemas.
Extinção em massa, falta d'água, pandemia e emergência climática. Há quem diga, que são apenas tempos difíceis mas a ciência vem apontando que possivelmente estamos modificando a Terra de tal forma, que não haverá ponto de retorno. Além de uma visão pessimista, mas sim, realista do que vivemos, Precisamos mais do que nunca abrir os poros para absorver o que o planeta vem tentando nos dizer.
Por outro lado, a vida moderna está aí as tecnologias avançando cada vez mais e de fato já não somos os mesmos humanos de outros tempos, evoluímos. Criamos uma sociedade totalmente dependente de energia a exemplo, logo cedo acordo, vou tomar banho, depois tomo meu café e me transporto até o trabalho. Para tudo isso, utilizo energia, a invisível força motriz da sociedade atual.
Sua necessidade é inegável é a energia que mantém a máquina funcionando. Sou Diulie Tavares engenheira ambiental e artista. Sou Rafael Langela oceanógrafo e também artista.
Juntos compreendemos a caminhada de atuar como educadores ambientais, na busca de disseminar um modo de vida mais sustentável. Começamos pelo problema do lixo no mar. Quando percebemos, estávamos falando de justiça socioambiental.
Tudo está conectado, viajando pelo Brasil nos deparamos com muitas realidades, a bordo de nossa casa sobre rodas movido a diesel e energia solar, Um paradoxo por si mesma, passamos a nos questionar sobre energia e tudo o que está literalmente ligado a ela. Acompanhe-nos nesta jornada pelo nosso país, buscando entender de onde vem a energia que chega em nossas tomadas e como estamos nos preparando para os desafios do futuro. A matriz energética brasileira é uma das matriz mais renováveis entre as grandes economias mundiais.
Trinta e cinco por cento da produção de energia elétrica brasileira vem de fontes renováveis. Essa comparação em nível mundial é de apenas 28 por cento. Isso mostra então, que o Brasil está muito bem colocado nas contribuições com relação à emissão a redução de emissões de gases de efeito estufa.
A gente tem uma participação muito grande de hidrelétricas que é uma fonte renovável e também da cana de açúcar que também é renovável e que é utilizada para produzir o etanol que é usado nos veículos e do bagaço da cana se produz eletricidade para a rede. Então e agora está crescendo também a eólica, mas a grande diferença nossa para o resto do mundo é a grande participação de hídricas. E da cana enquanto o resto do mundo tem mais carvão.
O Brasil tem um papel crucial na transição energética global dos seus recursos renováveis, energia eólica, solar, hidrelétrica e também a biomassa sustentável de florestas e da agricultura, o Brasil tem os recursos essenciais para a neutralidade climática da economia global. Se não é o País mais renovável do mundo, é um dos mais, por causa da hídrica. e claro agora a eólica, solar, nossa matriz energética ela já é muito limpa e nós temos esse excelente potencial de geração de continuar essa geração de energia limpa.
A gente vê, solar aparecendo no radar já começa hoje. A gente tem aqui no Brasil mais solar do que carvão e mais solar do que o nuclear. A matriz energética em geral no Brasil ela já é uma energia bastante limpa Até porque as hidrelétricas são já a maior fonte de energia, ela já é uma energia limpa renovável e surgiram depois outras questões mais recentes muito importantes a matriz eólica já é bem representativa na rede brasileira, a biomassa também já é outra questão bem representativa e as energias não renováveis como o carvão ou o nuclear, elas têm uma representatividade pequena na rede brasileira.
62 por cento da energia produzida no Brasil é de fontes hídricas que são extremamente, são renováveis, mas elas têm um problema grave que é o regime de chuva, quando falta chuva você tem um problema. . .
Então a matriz energética brasileira precisa se diversificar. A hidrelétrica se você tivesse usinas com reservatório elas poderiam contribuir. Aí a questão, mas a questão climática vai reduzir as vazões, a gente não sabe ainda.
Eu já conversei com vários especialista em clima isso fala se olha a gente não sabe se é um período que é um período que vem para ficar ou seja essa mudança é definitiva ou a mudança é temporária. Ultimamente as notícias não parecem ser das melhores. Que as mudanças climáticas estão intensificando as secas e as inundações no mundo inteiro.
Alerta para os efeitos das mudanças climáticas. A falta de chuvas esvaziou represas. A crise energética e a alta na conta de luz.
Já estamos vivendo aqui uma forte crise energética. O Ministério de Minas e Energia descartou a necessidade do horário de verão. O corte de energia por falta de pagamento.
As consequências do aquecimento global. Vazão nas Cataratas do Iguaçu. Ainda ameaça as estimativas econômicas do país.
De que forma o Brasil é afetado pela mudança climática na segurança energética? Sem dúvida a mudança climática afeta todos os setores da atividade econômica inclusive a própria geração de energia elétrica Por quê? Porque ela vai ter um impacto sobre a hidrologia, Então vai ter regiões que vai ter mais chuva Vai ter regiões que vão ter menos chuvas, então vai ter regiões que eventualmente inundações e ou eventualmente a que pode gerar mais vai ter regiões que vão ter secas as hidrelétricas vão gerar menos.
Agora ela impacta também o vento. Então vai ter alteração nos regimes de ventos, que impacta a geração eólica. Pode ter impacto na safra agrícola então, por exemplo, a produção de cana que tem um papel importante na nossa matriz, também poderá ser afetada pelas mudanças climáticas .
Nós estamos agora vivenciando a pior seca, o pior período hidrológico dos últimos 91 anos, desde que se começou a medir e ter o controle de todas as vazões dos rios brasileiros, essa foi a pior série, a pior sequência contínua hídrica. Finalmente acredito que o homem está causando um problema climático no mundo. O IPCC o Painel Internacional para as mudanças climáticas mais de 600 cientistas dizendo que o homem tem provocado essa mudança climática.
Então se a gente for acreditar na ciência e eu recomendo que a gente acredite na ciência o Homem está provocando mudanças climáticas importantes. No mesmo dia que o IPCC, o painel dos cientistas do clima anunciaram um relatório bastante grave sobre a ameaça que o clima tem para o planeta, o Brasil anunciou um programa de termelétricas a carvão o que vai contra justamente tudo o que é necessário o Brasil não precisa dessas térmicas a carvão. O Brasil tem hoje felizmente uma série de outros recursos e portanto, foi uma medida extemporânea e desnecessária.
Como é que é vista a energia a queima do carvão. Nesse contexto de fomentar as energias renováveis. Nós lançamos um programa chamado Programa de Uso Sustentável do Carvão Mineral.
Ele foi até criticado mas, porque, tem gente que está achando que está incentivando o carvão. O que o programa, Qual o objetivo do programa? O objetivo do programa é trocar as usinas termelétricas hoje que tem lá, que são muito antigas, tem usina lá de 30 anos de idade super ineficientes, altamente poluidoras por termelétricas a carvão e de tecnologia mais avançada.
Algumas localidades dessas regiões, toda a economia gira em torno do carvão. Então quando a gente olha, olhando como governo visão de governo, você acabar de repente ter um corte abrupto o uso do carvão mineral economicamente vai ser um caos para essas localidades, para os Estados, porque a economia já está lá desde o século passado. E até entendo, que o sul do Brasil tem uma região que tem grandes grandes reservas de carvão está concentrada lá e tem comunidades que dependem da atividade do carvão, mas como outros países o Brasil devia colocar recursos para tentar criar outras atividades para essas pessoas, para os trabalhadores que dependem do carvão e preparar a saída dessa térmica, ao invés de anunciar um programa de mais de mais termelétricas de carvão.
Primeiro é importante ressaltar a abundância de energia solar e eólica no Brasil, é extraordinário. Mas o Brasil ainda usa pouco essas energias. A geração eólica representa menos do que 10 por cento da geração solar não chega nem a dois a título de comparação, a Alemanha, que não tem essa qualidade de recursos, já usa três a quatro vezes mais essas energias.
Então para o Brasil é importante investir na expansão dessas energias. Também é importante entender que as hidrelétricas existentes e essas novas energias no conjunto possam oferecer energia a baixo custo e com resiliência, superando essa vulnerabilidade energética, que o Brasil está sofrendo. Então novas energias dentro de um novo marco regulatório podem oferecer essa solução.
Teve uma medida provisória que foi aprovada sobre privatização da Eletrobrás, que colocaram no Congresso uma série de itens que vão como a questão ambiental, por exemplo, se colocou a obrigatoriedade de contratar 8 mil megawatts de termelétricas funcionando na base, que significa isso, funcionando o tempo todo em lugares determinados. E isso, é botar a termelétrica funcionando de maneira contínua, é tudo o que nós não precisamos, ou, uma termelétrica flexível é até importante, para poder complementar a geração eólica, onde não tem ventos a geração solar, quando não se tem sol, a hídrica, quando não se tem água. O que não deveria acontecer é você ter energia térmica de hidrocarboneto seja queima de petróleo, seja queima de gás, utilizando na base e produzindo energia a cem por cento do tempo.
Isso que deve ser evitado, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Você utilizar essas fontes de energia, emergencialmente, quando realmente você tem um déficit de energia grande. Para funcionar de forma contínua significa que quando você tiver vento você vai estar desperdiçando esse vento.
Você pode ter ainda água e está desperdiçando essa água e você ao invés está queimando o combustível fóssil. Então isso foi uma questão negativa. Lamentavelmente o Brasil insiste nas soluções do passado.
A gente está observando a discussão de subsidiar a geração a carvão. Outra questão é a definição de construir termoelétricas a gás em todas as regiões do Brasil, o que foi definido pela lei de privatização da Eletrobrás. Essas são propostas que vão na contramão, que vão aumentar os custos da energia e atrasar ou até inviabilizar os benefícios da transição energética.
Orgulhamo-nos de nossa matriz energética. Porém na prática vemos o país indo por caminhos que não condizem com o nosso verdadeiro potencial e a conta ficando cada vez mais cara. Não observamos o mesmo empenho ao investir em fontes alternativas, como vemos em tirar do papel projetos de novas hidrelétricas por todo o país.
Alguns na gaveta há décadas. Nossa realidade hoje é outra. como pensar em hidrelétricas, se falta água em diversas regiões?
a partir desse questionamento surge outra dúvida. A energia das hidrelétricas são renováveis, mas será que são realmente limpas? Olha, a questão de definição de limpa, é limpa porque ela não emite gases de efeito estufa.
Então nesse sentido nem polui a atmosfera. Então nesse sentido ela é uma fonte limpa, não é igual um combustível fóssil, que emite gases do efeito estufa e outros poluentes. Agora é claro, qualquer fonte de energia tem seus impactos.
Mas do ponto de vista dessa classificação ser limpo ou não, a gente pode dizer que ela é uma fonte limpa. A gente sabe que a energia hidrelétrica a fonte hidrelétrica ela representa mais que 60 por cento da nossa fonte de energia. Ela é uma energia renovável mas ela também pode ser considerada uma energia limpa?
Como ela utiliza como fonte primária a água, Então a água o sol ou o vento são fontes primárias renováveis, eles não se modificam com a produção da energia elétrica. Como a água não se não modifica, ou seja, a água que entra na hidrelétrica ela sai a água e das mesmas condições, ela é considerada então uma fonte renovável . O ideal é que o Brasil pudesse fazer hidrelétricas com grandes reservatórios, assim como Itaipu assim como é Sobradinho.
Mas, os recursos hídricos digamos economicamente aproveitáveis do Brasil já foram esgotados, agora tem muito recurso hídrico na Amazônia e aí tem um problema ambiental grande porque é muito plano para você criar um reservatório razoável, Você inundaria grandes quantidades de Floresta Amazônica o que não é correto, o que não é aceitável. Então nós temos que partir para outras iniciativas que não seja a hídrica. Pensar como produzir energia, que não seja energia que destrua então as hidrelétricas, elas não são energias renováveis, não são sustentáveis.
não são energias limpas porque há uma uma propaganda e eu quero falar aqui, a exemplo de Belo Monte, a propaganda de Belo Monte quer a energia limpa quer a energia sustentável, que tem sustentabilidade, então tudo isso é uma grande mentira. Porque Belo Monte nos ensinou o contrário do que dizem as empresas, do que dizem os governos. Então as pessoas têm visto muito a construção da hidrelétrica como a morte ou como algo que vai secando que vai tirando a vida aos poucos.
E tenho um exemplo de um senhor que sempre dizia Seu Zé, que quando se constrói uma hidrelétrica, que você desvia o leito do rio é como um braço que a gente corta. Se você corta o braço vai secar as veias e você vai perder o braço. Ou como um galho de árvore, que quando você corta, ele seca.
Então essa é a visão. Quando eles dizem que é limpa. Quero dizer que é sustentável eles querem cobrir todas essas essas mazelas e esses crimes que as hidrelétricas transmitem para o meio ambiente.
A gente tem visto ao longo das construção não somente aqui no Estado do Tocantins ou no Rio Tocantins, mas em outras regiões, que muitas dessas famílias são enganadas porque a empresa quando vem para fazer as audiências públicas ela traz uma mensagem de que a sua vida vai ser uma maravilha, então eles mostram aqueles projetos que o município vai ser o município dos sonhos, a casa, vai ser aquela casa maravilhosa e os benefícios, que isso está juntado junto, porém isso, na realidade é o marketing e a mensagem que é vendida. Após isso, quando começa a construção essa realidade só ficou naquele telão visto pelas famílias. Eu vou vim para cá, para mim, foi difícil deixando tudo que tinha plantado para lá, Largaram nóis aqui minha filha, nem latão na casa não tinha.
. . você vê o abandono que está aí, estamos aqui até hoje.
O povo diz assim, mais antes o ruim da gente é que é o bom dos outros, né. Mas nós sofremos um pouco aqui viu. Sofremos um pouco.
Aí investe, mesmo foi uma, Izaura, eu posso por uma aposta, cinco mil. . .
cinco mil eu dou no terreno seu, Aí você mora na rua igual o Zoltar. Eu digo cinco mil você acha que dá para mim viver até o final de minha vida? meu meu pedaço de terra pode ser pequeno dá para mim trabalhar até o dia que eu aguentar trabalhar no dia que eu não aguentar o mato cresce, né.
Mas eu planto nem que seja um pé de abóbora. Essa destruturação da pessoa do local inclusive da forma como ela sobrevivia, do que ela vendia, Ela vai ficar sem isso talvez por longos anos ou pela vida toda porque reconstituir em outro local é sempre muito difícil. As pessoas são pobres, mas pobre com dignidade que comem várias vezes no dia, e tinham um rio cheio de peixe que vendia o seu peixe, que tinha sua casa, que tinha tudo direitinho, viviam bem, esses pobres assim, pobre com dignidade.
Mas este projeto é o contrário. Eles trazem o empobrecimento das famílias, das pessoas, que hoje não têm dinheiro para pagar, desempregado, sem nada para pagar a energia cara para pagar, como, para se alimentar se tornou uma insegurança alimentar terrível. Ele foi expulso, ele teve que sair de lá, com 82 anos, que nasceu e se criou e muito doído, Não gosto nem de lembrar, o pai já se foi, já morreu, porque deu e morreu.
Eu peguei nostalgia, porque é o que tirou a vida do meu pai e de muitos quem saiu de onde nasceu, que se estivesse lá até hoje ele era vivo. ele já se foi, minha mãe foi, porque foi para a cidade um lugar que eu não conhecia Não tinha aquela vida, entendeu? E hoje já é falecido, todos os dois, que lá tinha o lazer dele, ele plantava, tinha o prazer de plantar as coisas dele, e pegava o peixe, e o peixe que ele queria, comia.
Então tirou ele de lá e muitos, muito morreram desse jeito, porque desgostoso, que muito entrou em depressão. Não resistiu. Foi para a cidade assim como sabe que a cidade depende de tudo para comprar e tudo é dinheiro.
O calor a, a criminalidade, a bandidagem e então tudo tudo complicou a vida daqueles velhos, que nunca viu aquilo ali por ocasião de meu pai e da minha mãe falecer e de muitos perder a vida por causa disso. Se hoje a gente for num reassentamento e fazer uma discussão com as famílias em qualquer tipo de projeto, eles vão dizer que o grande problema deles é a água, porque eles tinham uma ligação que todo era feito em volta à beira do rio. Nessa convivência com a água.
Sou Yaa Juruna, sou da Volta Grande do Xingu. A gente está aqui na comunidade de Müratu e a nossa conexão com o Rio é muito forte tanto que Juruna que quer dizer yudiake, que quer dizer Juruna, que quer dizer donos do rio, Então a nossa conexão com o Rio é muito grande. A gente depende do rio para tudo.
Após o Rio para mim, eu posso até dizer que ele é nosso pai e nossa mãe. o que dá nosso conforto, para nós é o Rio. o rio server de mais pra nós você vê como que está, seco Tem gente que diz que é drama, que é mentira que não está tão complicado assim, que tem bastante peixe, tem bastante peixe ainda assim mas não tá como antes, os peixes estão magro, tão morrendo, não estamos conseguindo pegar como a gente pegava antes, mas não é um drama,quem sabe dizer se está acontecendo de fato, somos nós, porque há gente, que vive aqui há muitos anos.
O rio Xingu como nós sempre falamos é um rio em formação, né era um rio em formação, então ele foi totalmente destruído. Ele foi barrado, foi desviado suas águas e ali no reservatório, que é o lago que a gente mais acompanha, Eu particularmente como conselheiro ribeirinho, o reservatório ele teve parte de suas vidas descendo a margem esquerda de Altamira feita a supressão vegetal as ilhas que não foram feitas a supressão vegetal, elas ficaram e morreram. Então foram formados chamado Opala espelho, então parte dessa destruição ela prejudicou a questão da pesca, prejudicou a questão da navegação e também a água.
A água está quente. água para gente não tem. Não tem mais como as famílias consumir.
Certa de que aquilo dali não vai ser bom pra elas elas vão adoecer vai ter coceira na pele delas. Como eles passam por isso. O peixe está doente, está magro, tem lodo nos dentes e o peixe que vivia ali, que era o tucunaré, não se encontra mais na região.
Gerar energia a sangue e suor, é na vida das pessoas, do meio ambiente, das águas contaminadas, esse é o resultado desse modelo energético deste país infelizmente. Hoje é muito mais importante você construir uma hidrelétrica, do que você fazer o cuidado, reformar uma turbina, porque assim gera muito mais lucratividade para as empresas que constrói, porque há todo um grupo, então nós temos as empresas estrangeiras mas nós temos os grupos locais, que têm a terceirização então, ganha-se naquele espaço, além das interferências política, além também do desvio de recursos, que se tem nessas construções, aí todo mundo sabe. Isso já inclusive já foi até a denúncia.
Ele dizia, ahhh! , vai vir desenvolvimento, vai porque nesse projeto essas empresas ela se torna um governo, elas que mandam no município, elas que mandam, elas que fazem escola, elas que fazem creche, elas que fazem o hospital, elas que fazem unidade de saúde, elas viram o governo. Isso é uma desgraça, porque se nosso País tivesse justiça, porque eles ficam trocando os nossos direitos os direitos fundamentais de cada pessoa e são direitos básicos garantido na nossa Constituição, eles ficam trocando por essas mentiras, dizendo que a empresa que está fazendo está trazendo o desenvolvimento população enche a cabeça, agora vai melhorar, nós vamos ter escola, nós vamos ter posto de saúde, e não entendem, e não entendem que isso é um direito de cada pessoa, que é dever do poder público, direito das pessoas, e dever do governo o poder público fazer isso é uma coisa muito triste.
Nós estamos muito atrasados em consciência da população de seus direitos . Como a gente sempre diz, ninguém faz o rio, não faz-se a água, E isso é a natureza que nos dá, mas ela tornou-se mercadoria a partir do momento em que ela se torna uma mercadoria, Ela não nos pertence mais. Pessoal diz assim, mas Antônia, a Belo Monte foi construída e agora?
E agora a gente continua do mesmo jeito, na luta contra esse modelo. O problema não é a questão da matriz mas é o modelo, que a gente tem da geração de energia da distribuição, do acesso a essa energia que de fato tira dos atingidos, inclusive o direito de ter a energia como um bem um bem público, porque ninguém gera água, ninguém faz o rio. Então para nós isso continua sendo uma luta, um desejo de que todos nós tenhamos o acesso a essa energia, por isso a nossa luta ela continua.
Renovável, limpa, sustentável, independente dos termos, percebemos que as questões envolvendo a geração e o acesso à energia são muito mais complexas, que definições técnicas. Envolvem a vida das pessoas e a sua cultura, paisagens únicas, entre tantos outros valores imateriais. De mais a mais, existe a discussão sobre os gases do efeito estufa gerados pelos reservatórios que podem contribuir com as mudanças climáticas.
Além, da alteração de ecossistemas importantes para o equilíbrio ambiental do Brasil e do mundo, visto que os impactos em uma determinada região refletem em outros locais, como é o caso da crise hídrica no Sudeste, causada em parte pelo avanço do desmatamento no norte do país. Há muito a ser feito. Precisamos juntos encontrar novos caminhos.
Na geração hidrelétrica de grande porte, ela tem diversos problemas ambientais também, mas ela é o que segura a base da nossa geração aqui no Brasil. Então ela precisa ser vista como uma coisa de muito valia quando ela foi feita. Hoje não se faria mais do que se fez no passado, mas o que tem é que está aí, isso tem um grande valor e ela serve então para viabilizar a entrada das outras fontes alternativas e renováveis também.
Importante diversificar a matriz, entrar novas fontes, A hidreletricidade vai ter de continuar a ter um papel importantíssimo, e mais tem que ter outras outras fontes, e o governo tem promovido leilões para contratação dessas novas fontes. Importante ressaltar que a construção das hidroelétricas no passado tem sido muito importante. Foi a única fonte acessível de geração renovável mas hoje nós temos a energia solar e eólica que tem menor custo econômico e até ambiental.
Então hoje, novas hidroelétricas do ponto de vista de geração elétrica, não se justificam. O Brasil precisa priorizar a expansão dessas fontes alternativas. Então a gente tem um país continental também é algo muito importante, porque os ventos são diferentes entre as regiões, os solos são diferentes, a irradiação solar é diferente de outras regiões.
A hidrologia diferente das regiões e você pode aproveitar dessa complementaridade melhor uma região auxiliando a outra no momento tão necessário. Então é como você ter assim os seus ovos distribuídos em vários cestos, na medida em que a gente, o Brasil adotou a energia eólica e mais recentemente a solar, a gente começa a diversificar nossa matriz de geração e com isso reduzir o risco, porque essas várias dessas fontes são complementares. A gente tem a complementaridade entre geração solar e hidráulica.
Quando chove muito tem pouco sol e quando chove pouco é porque tem muito sol o vento também se complementa muito bem com o sol muitas vezes em períodos noturnos são mais ventosos, quando não têm sol e de dia dá uma calmaria. Mas aí tem o sol, então você começa a ter essas fontes se juntando todas e o mix ideal é aquele que você tem a maior diversidade possível. Como em tudo na vida, na diversidade tudo na vida é muito importante a gente precisa olhar para isso com mais atenção e dar o valor que isso tem.
Em um pouco mais de 12 anos, a energia eólica saiu praticamente do zero na participação no mercado de energia eólica de energia no Brasil e hoje é a segunda maior fonte em termos de geração de energia no Brasil. Embora, a energia eólica, que está segurando para não ter um problema maior em termos de suprimento de energia justamente porque você tem uma geração muito forte nesse período, no período que vai de maio a novembro. À medida que a energia eólica e a energia solar vai ficando cada vez mais barata e já são as mais baratas não tem energia mais barata hoje no mundo, Principalmente a eólica, vVocê pode continuar adicionando excesso de produção eólica para tocar o sistema e aí você vai ter, não tem muito vento no Nordeste hoje, mas tem bastante no Sul, tem bastante no Sudeste você vai popularizando a energia eólica e a solar, e a solar é mais democrática do que tem porque você tem a utilização da solar distribuída a geração distribuída, então ela é muito muito democrática, vamos dizer assim.
A solar, quatro anos atrás, representava apenas era apenas do que é instalado apenas 1 gigawatts. Hoje são 10 gigawatts. Só para se ter uma ideia Belo Monte tem 11 gigawatts.
Então nós já temos instalados em quatro anos o equivalente a uma Belo Monte de solar. Então a trajetória, é uma trajetória muito boa. A questão econômica está resolvida.
Esse negócio para de pé economicamente se você não tem um telhado solar na sua casa, você está perdendo dinheiro. Mas você precisa contar isso para as pessoas precisam saber disso, é preciso saber onde é que elas vão buscar esse financiamento. Esse conhecimento, essa informação, divulgação e transmissão do conhecimento é a parte principal, para que a gente possa fazer melhor uso dessa tecnologia benigna que está disponível para todo o mundo.
é a coisa mais democrática que existe espaço ao sol. Então você precisa fazer com que as pessoas saibam que elas percebam que elas podem tirar vantagem disso. A grande revolução que a gente vai ter no futuro é o uso da bateria na hora que você tiver baterias de grande porte e consegue armazenar energia a um preço competitivo, então você toda a energia solar, eólica, você conseguir armazenar essa energia para usar no horário de ponta do sistema por exemplo, vai ser uma revolução, então é o que a gente espera e nos próximos anos ter uma revolução na área de armazenamento.
Essas baterias são diferentes do que eu costumo ver. . .
Sim elas são baterias de lítio, se quiser segurá-las, são menores e mais leves que as baterias convencionais que a gente conhece já de bateria auxiliar de carro que acessamos chumbo ácido. Essas baterias elas duram mais e mais leves, elas chegam a ter um terço do tamanho e peso do que uma bateria da mesma capacidade de chumbo ácido teria. Então elas estão se desenvolvendo muito esse tipo de tecnologia estão crescendo barateando e com certeza vão possibilitar o crescimento das energias renováveis porque a gente pode usar essas baterias para armazenar excedente de energia solar ou energia eólica para utilizar a energia quando a gente quiser.
A energia solar faz você também ficar mais consciente de onde vem a energia que você consome para todos os usos que você dá para energia elétrica na sua vida. Até hoje você sabe de onde vem energia, quando você liga qualquer coisa em casa, pode vir de uma termelétrica a carvão pode vir de uma hidrelétrica, nuclear e de uma eólica, quando ela vem de uma Solar e está no telhado da sua casa, você sabe que está ali o gerador que fornece toda a energia que eu estou usando aqui. Tem uma outra coisa muito importante, aquelas torres de transmissão que você vê aquelas estruturas metálicas gigantes espalhadas pelos campos, elas são responsáveis por trazer a energia das grandes usinas centralizadas, até o ponto de consumo.
Aqui a gente está falando de geração descentralizada, a geração distribuída junto do ponto de consumo eu gero aqui e consumo aqui, todo aquele investimento aquela infra estrutura, de custos de perder energia porque no trânsito perde um pouco de energia, tudo isso é minimizado ou reduzido, até anulado quando eu ponho um gerador fotovoltaico no telhado da minha casa, no prédio onde eu trabalho, no prédio onde eu me divirto, no prédio onde eu faço compras, então dá para botar isso em qualquer lugar. Enfim esperança. .
. vemos uma luz no fim do túnel Mesmo diante de tantos desafios porém, no ritmo que vamos com a demanda energética cada vez maior geraremos energia suficiente algum dia? talvez o mais significativo não seja o quê, mas sim o como, pois se continuarmos com as mesmas práticas replicaremos os erros do passado como as recentes denúncias dos impactos socioambientais de grandes usinas solares e eólicas no nordeste do país.
E se alguém te contasse que o nosso consumo, os nossos resíduos, tem tudo a ver com energia você acreditaria? Como você enxerga a questão do lixo? O problema do lixo ?
e o gasto energético. Qual é a relação entre os dois? O que as pessoas costumam ou não entender porque elas também não visualizam isso, é normal as pessoas não visualizarem, porque ninguém quer manter lixo em casa.
Então se você não mantém lixo em casa, nem sabe o que acontece com ele. Então você também nem sabe de onde vem aquilo. Você vai lá no mercado, compra e joga, descarta, vai embora, não sabe de onde vem, como é que é feito.
Mas se as pessoas pararem para observar como as coisas são produzidas feitas como elas chegam até a gente e o que acontece depois que a gente descarta, A gente vê o grande desperdício. Então o lixo ele é a etapa final, final a última coisa que começa com o consumo da verdade verdadeira, começa com a geração de necessidade de consumo. Nem tudo que a gente consome a gente precisa e alguém gerou essa necessidade na gente, mas vamos abafar o caso.
Aí o que acontece é o seguinte Quando você pega uma coisa e você descarta, aquilo ali, que está indo para um lugar, só que veio de outro, então tudo começa com energia para você produzir qualquer coisa que existe aqui que a gente está vendo, que a gente usa, qualquer coisa que está na superfície da Terra, precisou de energia para ser produzido. Pô Marcelo! você quer salvar o mundo mas não faz nada na sua casa.
Você quer falar para os outros fazerem certo mas você não está fazendo nada que os outros possam ver que é certo. Eu falei, com certeza! E aí uma voz então começa na sua casa.
Começa com as emissões e aí uma luzinha deu na minha cabeça e falou assim: Começa a fazer emissão zero de lixo na sua casa. Eu falei, nossa. .
. é difícil mas eu acho que é legal começa tratando a água do seu esgoto, trabalhando a sua energia, muda sua casa. Então você tirou o recurso natural, usou a energia para aquilo, transportou, usou energia para aquilo, levou para a fábrica, transformou aquilo na matéria prima, usou a energia também.
Depois disso você precisa distribuir isso para ser vendido, mais energia que está sendo utilizada. Aí depois disso, você precisa vender, também tem energia, porque tem luz no lugar, tem aquilo tudo. Tem caixa de supermercado, enfim, o que quer que seja, a pessoa que vai comprar precisa de energia para chegar até o lugar, comprou, precisou de energia para voltar, utilizou rapidinho, um copo descartável no evento dura dez minutos cinco minutos, se for uma pessoa consciente dura o evento inteiro então mais cinco horas vamos pôr aquele copo e ela vai jogar fora.
Depois que ela jogou fora, colocou na lixeira, não acabou ali, porque ainda vai ter a gestão municipal de descarte que vai chegar com um caminhão até ali, então gastou mais energia pegou aquilo ali, voltou, gastou mais energia, levou para um aterro sanitário ou para um centro de reciclagem, depende do material e da localidade no Brasil também. E aí você vai precisar de energia ou para enterrar ou para reciclar. E aí você acha que acabou a energia ali contou para se desintegrar.
Você está bem mas aí é outra história. Mas então todos esses processos eles exigem energia gasto energético, independente de qual fonte é, se renovável, se é fóssil, não interessa. A gente está usando energia para todos essas etapas do processo.
E justamente porque você joga no lixo vira uma coisa linear ela não volta, então não circula, então não dá continuidade a esse ciclo. Então você começou na extração, você terminou ali no descarte aquilo ali virou um desperdício. Esse copo representa tudo isso que a gente falou.
A minha atitude é que tem valor, minha atitude é que tem poder. Então se eu faço diferente, de eu fazer aquilo diferente é que eu consigo irradiar para as outras pessoas. Isso é o poder.
De alguma maneira a gente foi convencido a ideia de que existe um mundo um mundo. Não são muitos mundos não é plural não existe mundos possíveis. Tem o mundo que é essa lógica mesmo óbvia do capitalismo, no capitalismo, o barato dele é um mundo.
esse uno. A ideia da globalização é um mundo. .
. um. .
. não muitos não, é um. .
. e é um que a gente vai comer feito um bolo de aniversário um mundo em cima da mesa talheres e tudo, vamos comer, pegando as montanhas, pegando as florestas, pegando os rios, pegando tudo , vamos comer esse mundo. E quando eu observo esse evento do abismo cognitivo o que me ocorre é que isso foi produzido ao longo de séculos séculos de bombardeio de ideias como esse mundo que a gente recebeu foi criado, criado.
. . hora.
. . a gente se acostumou com a ideia de que se ele foi criado pode fazer o outro.
Olha. . .
a primeira coisa, Enfim mudar a mentalidade tem que mudar a mentalidade, o tal do mind set. Tem que mudar. Só que para mudar a mentalidade a gente precisa de força de vontade.
Tem que querer quem tem que querer são as pessoas que mantêm a estrutura do sistema. Então a indústria tem que querer. As empresas têm que querer.
O governo hoje governa as políticas públicas têm que ser construídas também a favor disso tem que querer. Então os representantes do governo, as administrações públicas, precisam levar em consideração. Vamos supor a crise climática ou o efeito do aquecimento global ou a ciência.
As empresas também, as indústrias também. E tudo isso é. .
. regido por pessoas, então as pessoas têm que colocar como prioridade, O futuro da humanidade no planeta, e os seres vivos, não só a humanidade, claro dos seres vivos da vida na Terra. é isso.
O caminho é esse. Não tem outro e aí é claro depois que as pessoas querem só tem tecnologia já tem conhecimento ancestral. .
. A gente já tem tudo. A gente só precisa querer.
Nós lutamos e damos o nosso sangue em preservar esses locais. Mas não dá não é só para nós porque nós precisamos para morar em morar com. .
. ter nossa cultura e morar com dignidade dentro desses territórios. Mas o benefício não é só para o povo indígena e para toda a população do mundo, porque.
. . o que vai ser do nosso mundo senão tiver mais florestas?
Qual é o tipo de ar que nós vamos respirar se não tiver mais florestas. E como é que a população do mundo vai viver sem água. Quando as pessoas conseguirem ver uma montanha e um rio, como seres e não como coisa, a gente vai estar indo para esse lugar que você está questionando, como ligar de novo o sentido da vida.
Mas não vai ser com nenhum artifício, não vai ser com nenhum engenharia malandra não. . .
vai ter que ser com essa inteligência orgânica, essa inteligência do planeta, a inteligência da vida da Terra. Então assim. .
. tem outra sabedoria, não é só essa inteligência artificial que anda por aí dos robôs ou dos drones das vigilâncias, é outro tipo de sentimento, amor, afeto é o que ainda pode nos ligar com a vida na Terra. Outras esperteza dos humanos não vão dar conta disso.
Quem sabe seja a hora de questionar e procurar por novos modos de ser e estar antes que percamos a única energia que realmente importa a energia vital do planeta. É que cada pessoa do Sul e Sudeste, estão escutando e ouvindo esse vídeo, esse filme, que ela comece a adotar a Amazônia como a sua casa. Você quer que a sua casa seja destruída queimada arrancada.
Você quer isso? não quer, com certeza, se quer viver bem pois assim adote a Amazônia como a sua casa. A natureza é a nossa casa nós dependemos da natureza a natureza não depende de nós, Qual é o troco que a humanidade e o ser humano se diz inteligente, sábio, Qual o troco que o ser humano dá para a Natureza que nos dá tudo.
As águas, os rios. Qual é o troco que a humanidade que o ser humano dá? a destruição.
. . a destruir a não ter cuidado.
é como se não fosse precisar nunca e agora estão precisando, não tem água então, adotar a Amazônia como a sua casa, defender a Amazônia como você defende a sua casa, seu território, seu espaço é adotar a Amazônia como se fosse o seu corpo. Você quer que seu corpo seja destruído? violentado?
mas assim estão fazendo com a Amazônia, porque a Amazônia ela está indefesa, porque somos nós que temos que defender a Amazônia.
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