Oi [Música] boa noite sejam bem-vindos a mais um encontro do clube do livro TCC Agora sim no link certo hoje nosso 13º capítulo sobre emoções um tema que o particularmente gosto muito de falar acho que é o nosso por um dos principais materiais de trabalho que nós temos enquanto terapeutas cognitivos então é concorrente o comportamental então é muito importante que tenhamos clareza e familiaridade sobre o manejo das emoções certo tão boa noite a todos que estão entrando aí deu uma confusão ali no link mas daqui a pouco o pessoal encontra a gente aqui e a
gente vai seguir aqui falando sobre emoções certo gente antes da Dee é sobre a intervenção das emoções a Judith Beck começa o capítulo falando então pouco sobre o papel das emoções dentro do modelo cognitivo que é muito importante né porque vejam quando o paciente chega para nós normalmente como são as queixas normalmente na maioria das vezes eles descrevem a situação E como estão se sentindo a emoção muitas vezes a percepção do desconforto emocional é o é o motivador pode ser um dos principais motivadores que fazem os pacientes a buscarem a terapia a dificilmente você vai
ver uma queixa apenas de um pensamento negativo alguém procurar terapia apenas por um pensamento negativo mas a emoção quando ela é constantemente desconfortável e disfuncional causando prejuízos muitas vezes é mais facilmente a vida então leva o paciente a procurar ajuda né Então veja como a importante porque dentro do modelo cognitivo nós podemos entender então que a partir da nossa percepção das situações da nossa interpretação temos os nossos pensamentos então e esses pensamentos estão inter-relacionados com as nossas reações Então a partir da forma que interpretamos as situações nós reagimos e essas reações podem ser emocionais comportamentais
e fisiológicas E essas relações essas essas categorias estão inter-relacionadas e tendo isso muito claro nosso conseguimos começar a partir para a parte de avaliação e intervenção das emoções Olha se eu sei que a minhas emoções estão inter-relacionadas com os meus pensamentos e os meus comportamentos e também com as minhas as minhas reações fisiológicas é com esses elementos que eu vou lhe dar para conseguir regular as minhas emoções então a gente tiver que começa o capítulo falando sobre a importância das emoções principalmente dentro do processo terapêutico porque a redução da emoção negativa normalmente está muito ligada
ao objetivo que o paciente busca no processo certo e ali a Judite então continua falando sobre a função também das emoções no sentido da é um sinalizador então a emoção mesmo negativo ela tem uma função de no sinalizar quando algo não vai bem ou quando estamos interpretando algo de uma maneira negativa a mesmo as emoções positivas estão nos nos impulsionam a comportamentos as reações não existe uma função de regulação das emoções de no sinalizar também quando elas funcionam dentro de um padrão regulatório né É nem de forma excessiva nem de forma apática porque a Dias
regulação emocional se dá nesses dois sentidos né Tanto do excesso quanto da falta né da apatia das emoções ou da não percepção das emoções e à regulação emocional então transita entre as reações que são adequadas a esse bom e que nos impulsionam a ter comportamentos e pensamentos funcionais adaptativos a realidade e que nos mantém né em nossos relacionamentos e interações sociais de uma forma produtiva então a gente depois desse Panorama geral que ela faz ela fala sobre a a importância de identificar e fortalecer as emoções positivas E isso tem muito a ver também com a
proposta né da terapia cognitiva orientada a recuperação onde desde a avaliação Nós já vamos levantar com o paciente o seu repertório funcional os melhores momentos que ele teve na vida quais foram as alternativas que ele teve e que funcionaram no manejo de situações difíceis Quais os pontos fortes que ele reconhecem-se quais os seus valores né quais suas aspirações e todos esses aspectos inspiram emoções positivas e aí a Judite então ressalta e esperança a a importância de incitar e esperança através desses fatores que isso vai contribuir para o desenvolvimento da queixa principal que muitas vezes tem
a ver então com as e ativas manter o paciente é com a memória fresca das suas emoções positivas daquilo que ele é capaz de sentir funcionalmente é um dos principais desafios do processo terapêutico e é uma ferramenta muito útil para manejar as queixas disfuncionais do paciente e ela segue falando então sobre como trabalhar né com as emoções a gente sabe que quando vai trabalhar com os pensamentos por exemplo e nós começamos identificando os pensamentos automáticos que são a forma mais manifesta mais excluída do pensamento e nós começamos então a identificar com as emoções não é
diferente a uma parte importante do processo de regulação é a nomeação das emoções Tá mas por que que é importante nomear justamente uma um dos motivos claro que faz parte de uma série de estratégias que você pode usar dentro da regulação emocional mas um princípio é saber que quando você consegue dar nome para emoção o paciente não está mais lidando com algo desconhecido o desconhecido é muito mais fácil você imaginar que você não vai ter controle sobre aquilo Porque você não sabe de onde vem que tamanho que é qual o impacto repercussão que tá tendo
como que ela se desdobra quando você não o que o que você está sentindo agora quando você começa a nomear começa a entender o curso dessa emoção quando que ela se deu está associada com alguma situação é quase pensamentos eu tenho também Associados a essa emoção quando você começa então a nomear da forma para aquela tua queixa é muito mais provável que você consiga avançar no processo de regulação das emoções e aí a Judite propõe então por exemplo para que eles pacientes que têm uma dificuldade em nomear as emoções porque veja muitas vezes culturalmente aquele
paciente não teve o hábito de aprender a nomear emoções não teve ao longo do seu desenvolvimento uma liberdade às vezes de expressão de Emoções ou até mesmo de experimentar emoções negativas e na Então ela propõe aqui por exemplo uma das formas das técnicas de apresentar uma lista e com a nomenclatura Lídio várias emoções negativas se você consigo colocar aqui para vocês Para vocês acompanharem também e aqui né só para mostrar para vocês Então nesse quadro Tem uma série de nomes aqui de Emoções negativas então e até ela faz o alerta né Cuidado para não sobrecarregar
aquele paciente que já tá um quadro bem deprimido entre por exemplo depressivo E aí você coloca tudo isso fala o que que você tá sentindo né pelo viés dele é capaz deles identificar com todos então às vezes você pode selecionar o que ela sugere a por exemplo assim quando ele não identifica sua emoção que você pode propor talvez não a lista toda mas algumas possibilidades ali né perto daquele contexto da queixa para que ele então identifique assim você vai estimulando o paciente a começar a nomear ampliar o repertório dele um pouquinho também de conhecimento das
emoções a fim de que ele consiga avançar nesse processo de reconhecimento e da mesma forma aqui a identificação das emoções positivas né Você pode também utilizar essa lista e ao que eu mostrei pra vocês primeiro Ali era a lista das emoções positivas daí na sequência tem negativa eu troquei aqui ó das emoções positivas e daí aqui na sequência do livro e ali tem das emoções negativas Então tá mas o processo A ideia é a mesma é de você oferecer possibilidades ali para que o paciente verifique se identifica com uma delas ó e além de nomear
de começar a identificar entender o que você está sentindo é importante conduzir o paciente para a classificação dos graus de emoção que a Judith trás né porque Vejam a intensidade da emoção pode ser um determinante para o grau de disfuncionalidade dela e isso é importante que o paciente entenda a muitas vezes o paciente Ele está num grau de intolerância ao desconforto emocional que ao se sentir por exemplo se ele vem num tratamento de transtorno depressivo E aí tem um episódio que ele se sente triste ele já fica apavorado achando que tratamento não tá funcionando e
eu tenho que ligar para você cola ou tem que ligar para o psiquiatra é porque porque eu aconteceu tal coisa eu tô triste É né mas assim poxa tá triste quanto tá triste em que contexto porque ele é fato triste é um padrão que todos podem apresentar né tristeza então a classe cara a intensidade da emoção ensinar o paciente a classificar essa intensidade é fundamental para caracterizarmos também a disfuncionalidade dessa emoção e das dos desdobramentos que aquela pode ter e essa classificação você pode fazer tanto em termos de escala né para perguntar de 0 a
10 quanto que você tá sentindo ou você pode usar as vezes alguma escala propriamente dito um instrumento né ou se o paciente às vezes tem dificuldade de numerar você pode pedir para que ele a classifica a intensidade em palavras em é muito muito a moderada queria dar a mais ou menos uma escala né então um pouco moderado alto muito intenso enfim encontrar uma forma que seja adaptada que ele paciente que ele compreenda que ele consiga entender e assim você vai acompanhando também a evolução desse paciente ao longo das sessões bom então fica aí a o
alerta da Judith sobre a importância É e ela também aqui sugere que possa ser feita uma escala mas que ela simples ali ó tanto com a classificação numérica quanto com a classificação em palavras é um pouco quantidade média muito completamente para que o paciente tenha mais facilidade de classificar certo na sequência a Judite trás sobre a importância de diferenciar pensamentos automáticos e Emoções Às vezes acontece isso a confusão aí Por parte dos pacientes a e nós temos que ficar alertas porque às vezes um relato pode mascarar o outro então por exemplo ele pode falar que
a aí eu tô sentindo que não vai dar certo às vezes ele usa até a palavra né Estou Cíntia eu tô sentindo que vai dar errado eu tô sentindo que eu não vou conseguir eu não vou conseguir que vai dar errado é um pensamento automático dele e como é que ele está associando a um Ao Sentir né então a gente começa a trabalhar com o paciente uma forma de que ele entenda Então o que ele pensou e o que ele sentiu com isso então eu pensei que nada daria certo como eu me senti a me
senti algo chato me senti triste sentir nervoso Enfim então importância de nós estarmos alertas é isso para ajudarmos o paciente nessa diferenciação e ela ponto aqui uma questão bem importante que eu acho fundamental nós temos muito claro enquanto terapeutas até para que isso não Gere um cidade nós né ela coloca aqui que nós não queremos eliminar a emoção negativa do paciente então a gente e também com a expectativa que este paciente coloca no processo terapêutico a nossa função não é eliminar não é que ele nunca mais sinta a emoção negativa mas através dessa avaliação da
nomenclatura da identificação né da classificação da intensidade da diferenciação entre pensamento automático e emoção que que a gente consiga trabalhar o excesso a disfuncionalidade né a desproporção da emoção em relação a situação é e ao contexto que ele tá vivendo indiferente dos Pensamentos automáticos nós não vamos avaliar e desafiar né ou contestar as emoções isso a gente pode fazer com os pensamentos a emoção ela é muito mais no sentido da regulação né da regulação a aceitação justamente para que ela não perca a função dela de no sinalizar tão importante sim que ele entenda que as
emoções negativas fazem parte do seu repertório cognitivo-funcional né E que o paciente não precisa então se sentir fracassado e incapaz ou desacreditado do processo Porque ele está se sentindo triste ou porque ele percebeu uma emoção negativa então diferenciar isso né tirar esse peso do que nós não podemos sentir emoções negativas mas que nós podemos aprender a manejá-las e utilizá-las dentro de uma função adaptativa isso é bem importante também tá Olá seguindo no capítulo a Judite traz a importância de nós enquanto terapeutas avaliaremos se o conteúdo dos Pensamentos automáticos combinam né entre aspas ela usa que
o termo combina o mesmo combinando conteúdo dos Pensamentos automáticos com as emoções Como assim seres combinam-se Eles seguem uma coerência Afinal a eles estão inter-relacionados então precisa haver uma coerência entre os pensamentos automáticos e as emoções e até se o paciente consegue relatar essa coerência né através dessa identificação então daí ela traz por exemplo Wave aqui uma fala do ele né aí o tinha teve uma situação que o baby eles bom obrigado então isso faz parte né da instalação e da manutenção do quadro depressivo dele e ele estava esperando que o ex-chefe desce uma carta
de recomendação para que ele conseguisse participar de alguns processos seletivos e tudo mais e aí teve um momento que ele percebeu que o chefe não tinha cumprido com o combinado não tinha nada aquela carta de recomendação e ele levou essa situação então para terapia e ajude te perguntou para ele Como que você se sentiu quando percebeu que não recebeu o retorno do chefe da ele falou fiquei triste também identificou a emoção aí a Judite perguntou e o que estava passando então pela sua mente e ele respondeu Ele estava pensando que se ele não E se
ele não quiser me dar uma boa recomendação E se eu não conseguir um emprego aí ela identificou pera aí o relato da emoção e foi eu fiquei triste mas o pensamento que ele teve foi um pensamento Ansioso né se e se ele não quiser me dar a recomendação E se ele não tiver querendo me dar isso eu não conseguiu um emprego como é que vai ser eu vou continuar desempregado Aí então ainda estava com um pensamento ansioso E aí a Judite teve a oportunidade então questionar esse pensamento é aí ela continua perguntando aqui por quê
que ela por quê que fez a sua observação entre o relato da emoção e o pensamento e ele falou então né que ela propôs esse exercício para ele desculpa de lembrar como é que foi no momento em que ele teve esse pensamento quando ele pensou né Será que ele não vai me dar essa carta de recomendação Será que eu vou ficar desempregado a Judite pediu para que lhe lembrasse eu estava o que que ele sentiu na hora que ele pensou isso E aí ele falou ah eu estava no meu quarto né escrevaninha E aí eu
pensei Então e se ele não me der a carta e aí ajude te perguntei como é que você se sente o dele falou aí eu estava nervoso que a gente te perguntei o que mais passou pela sua cabeça Ah eu acho que eu tava me lembrando de quando o meu chefe me disse que eu estava sendo demitido eu estava me sentindo um fracasso Então na verdade ele estava lembrando do momento em que ele foi demitido e ele estava se sentindo um fracasso né Então era por esses por esse pensamento de fracasso que ele relatou Aquela
tristeza lá no início né e não em razão do pensamento ansioso que ele havia verbalizado antes então vejo como é importante que haja uma coerência entre o pensamento Oi e a emoção porque ali por exemplo nesse momento ele revelou a criança Central dele ele estava pensando que ele é um fracasso em razão disso ele estava se sentindo triste e incapaz de conseguir o emprego então se a si ajude tivesse atentado por exemplo só para o pensamento ansioso ela provavelmente trabalharei a demanda da ansiedade e deixaria passar aquela criança Central onde ele relatou identificou que ele
é um fracasso né a intervenção tomaria caminhos diferentes certo Oi e a Judite segue aqui dizendo também de uma possibilidade de manejo que existem algumas técnicas dentro do processo terapêutico que fazem com que a emoção negativa seja aumentada estimulada naquele momento da sessão para que o paciente possa Às vezes tem mais clareza sobre o que ele sentiu e tudo mais e isso pode ser feito de diferentes formas desde pedir para aquele relate detalhadamente a situação isso promove uma intensificação de emoção aprendi que ele identifique o pensamento e isso tem algumas finalidades né Para que o
paciente também possa ter acesso a a compreensão de que as emoções não são perigosas ou seja mesmo que ele tenha relembrado aquela situação desconfortável ele sentiu novamente tudo aquilo mas ele ali no momento da sessão pode encontrar formas de manejo da e daquilo que ele estava sentindo tão também o aprendizado de que as emoções negativas apesar de desconfortáveis não são perigosos é uma finalidade dessas técnicas que promovem ali o a a intensificação das emoções durante a sessão E além disso então além de obter acesso aos pensamentos daquele momento além de ensinar que as emoções não
são perigosas aí ele pode fazer o trabalho então de reestruturação cognitiva a partir dos Pensamentos identificados e avaliar as vantagens de desvantagens de algum comportamento mal-adaptativo também né Então veja que a gente sempre trabalha dentro do funcionamento do modelo cognitivo identificando Uma emoção a gente consegue avaliar o pensamento comportamento e as reações fisiológicas associadas também Tá certo dentro dessa relação então com as emoções e os pensamentos a a Judite coloca a a questão de nosso testarmos as crenças do paciente sobre emoções negativas o que que como é que ele desenvolveu ao longo da sua história
a percepção sobre as suas crenças negativas aí como é que isso sucedeu e ao ler esse pedaço aqui do do livro eu me lembrei da palestra que eu vi essa semana do Robert Ley onde ele falou trouxe um pouquinho né sobre as emoções foi foram 50 minutos brilhantes da exposição dele e ele fala então contou um pouquinho ao longo da história como que culturalmente a as emoções e pela sociedade foram trabalhadas E aí ele fala né que então desde o século 20 para cá começou a se ter então um movimento de proteção emocional que ele
chama de proteção emocional né que foi influenciado fortemente Pelo modelo psicanalítico e como que se dá isso né Como que essa proteção emocional Então a partir do entendimento psicanalítico de que a exposição a da criança a emoções negativas de uma forma precoce né durante a infância ali Elas podem estar relacionados com traumas permanentes que perduram ao longo de toda a vida então partindo desse princípio psicanalítico começou a ver então culturalmente a instalação do que ele chama então de proteção emocional ou seja nós precisamos evitar a todo custo as Crianças experimentem o desconforto emocional a fim
de evitar que elas tenham traumas permanentes instalados na sua estrutura psíquica né E aí então essa proteção ao longo do desenvolvimento teria feito com Que nós tivéssemos maior tendência a uma inabilidade no manejo das emoções negativas é como se nós a víssemos como perigosos de fato e então a isso passou a estabelecer o que ele chama também de perfeccionismo existencial Ou seja a minha expectativa é que para que eu seja feliz né eu preciso viu é um padrão muito próximo da ausência de desconforto emocional né A minha vida só vai estar dando certo se eu
quase não perceber desconforto emocional então perfeccionismo existencial né emoções negativas muitas vezes são tidas como perigosas ou como fracasso porque eu não consegui me manter naquele nível é bom suficientemente bom né Para que eu fosse feliz e bem-sucedido então e aí ele traz para nós então sobre o impacto disso na nossa condição hoje né de intolerância ao mal-estar de não entender que as emoções negativas que o desconforto emocional fazem parte da nossa vida fazem parte do ser humano é do desenvolvimento humano o que vai ser trabalhado em terapia são os excessos é aquilo que repercute
de forma disfuncional casos que realmente né têm excesso tem então aí sim a gente tá falando de incidentes graves de uma disfuncionalidade De traumas efetivamente né então é quando vai para o nível do excesso agora aquelas emoções negativas que fazem parte da de uma perspectiva de vida acontecendo né meu percalços que fazem parte da nossa vida esses nós precisamos aprender a manejar e a tolerar Ea regular porque é isso que Nos fará é viver de uma forma mais satisfatória e não almejando aquele perfeccionismo e na atingível mas muito mais é presentes numa realidade a ti
contém desconfortos e confortos alegrias e tristezas na então lembrei muito dessa fala do Robert que foi bem Casou bem aí com que a árvore de trás sobre isso sobre testar o que que o paciente como é que o paciente estabelecer essa relação com o desconforto emocional né Será que existe uma inabilidade ele não sabe né o que fazer não se me sinto mal eu tenho que reagir imediatamente é aquilo né desregulação Tem muita essa característica eu não sei o que fazer com o meu desconforto ou eu vou agir imediatamente ou eu já penso de uma
forma extrema rígida distorcida porque eu estou sentindo aquilo então isso é sinal que realmente não tá bem não vai dar certo vai dar tudo errado né o nosso pensamento segue essa emoção Oi e aí então nesse ponto que entram as técnicas de regulação emocional que é o último tópico do capítulo que a Judith traz o próprio Robert Lee tem o livro específico né de regulação emocional onde ele traz uma série de técnicas um livrão sobre regulação emocional Quem ainda não conhece o sugiro que te procure e a Judite ela trouxe um quadrinho aqui então sobre
a algumas técnicas de regulação emocional que são utilizadas eu quero comentar os com você também com vocês também Então veja vejam aqui antes de eu começar a falar das das estratégias observa em que todas as estratégias estarão relacionados com algum aspecto do modelo cognitivo veja se eu preciso regular a emoção e como é que eu posso manejá-la eu posso manejá-la através dos meus pensamentos avaliar e corrigir os meus pensamentos posso regular as minhas reações fisiológicas né então se existe aquela tensão emocional muito característica com sintomas físicos se eu consigo regular essas reações fisiológicas eu tenho
a tendência de regular também a minha emoção e o outro aspecto também do comportamento se eu consigo manejar o meu comportamento eu tenho maior tendência a fazer com que a minha emoção responda de uma forma mais adaptativa então sempre sempre sempre tenho em mente o funcionamento do modelo cognitivo né como é que os modos né como Black trás se inter-relacionam Como assim modo Zana Então antes o beck né na primeira e a teoria entendia se o modelo linear né como quase uma questão de causa né O pensamento causa emoção e comportamento uma relação quase que
linear mas com a evolução da própria teoria ele foi percebendo que essas esses pensamentos essas emoções esses comportamentos não funcionavam de forma linear Mas elas faziam parte de agrupamentos né Então as minhas emoções elas são um aglomerado de esquemas emocionais todas as minhas experiências emocionais vivências relacionais me Trouxeram então um repertório ali de esquemas né E essa esse ajuntamento dos esquemas o bar que deu o nome de modo então o modo emocional ele está interesse a lado com os modos comportamentais e cognitivos é isso que caracteriza a complexidade de cada indivíduo porque cada modo cada
esquema né cidade uma forma única ao longo do desenvolvimento e eles também se inter-relacionam de formas diferentes então vejam que para a regulação da emoção a gente sempre vai considerar esses aspectos do modelo cognitivo identifiquem comigo a cada a técnica que eu for falar aqui qual aspecto que está sendo trabalhado com o paciente então a gente começa a listando aqui uma técnica sobre solucionando problemas então a gente vai mais para o aspecto comportamental veja-se uma das estratégias né se eu modifico então se eu trabalho com o paciente uma estratégia para que ele esteja apto a
solucionar bom então eu trabalho com ele lá em terapia as cognições relacionadas aquela solução de um problema que elas são que ele tem que tomar aquele objetivo que ele vai tomar seu trabalho com ele as principais objeções que ele tem relação aquele objetivo é se eu preparo para aquele momento né da Providência que ele vai tomar em direção a solução de problemas e planejado isso dentro dos planos de ação então a cada semana ele vai executar um ponto que vai direcioná-lo para o seu objetivo da solução do problema nós estamos estamos trabalhando com a regulação
da emoção relacionada aquele problema que ele está relatando então através de uma intervenção no comportamento né no ambiente dele uma intervenção ambiental nós conseguimos regular o comportamento dele outra técnica que é então a responder aos pensamentos negativos essa aí a gente já conhece bem né a reestruturação cognitiva e Impacto que ela tem nas emoções isso é visto aí por todos nós então o aspecto cognitivo regulando a emoção outra técnica em viajando se e estando plenamente consciente das atividades prazerosas ou produtivas tão que o paciente tenha claro né aí entram as estratégias de programação de atividades
né de avaliação da rotina desse paciente é da inclusão então desses objetivos dessas atividades e que ele tem a clareza que ele saiba Quais são as atividades que proporcionam bem-estar para ele e os preciso estar retirado da gaveta lá do paciente deixado né na em cima da pilha para que ele no dia a dia dele tem isso mais fácil acesso então trabalhar isso durante o terapia é muito importante Outro ponto que ela coloca aqui outra técnica exercitar-se é o mais uma função do comportamento né também tem toda a parte biológica da regulação de emoção através
da atividade física e isso vocês podem verificar desde a avaliação Qual que é o padrão de atividade física desse paciente e aí é o longo da intervenção vocês também é planejarem é estratégias para executar isso é muito importante o outro ponto que esse é um tema que eu gosto muito de estudar e de trabalhar com ele que é a aceitação a emoção negativa sem críticas então vejam aqui que a Judith traz uma estratégia então da aceitação né da da teoria da aceitação e compromisso dentro dos objetivos do modelo terapêutico da TCC Então é assim que
a gente trabalha em integração das abordagens dentro da TCC não é uma hora aí 1:00 eu sou TCC clássica na outra hora eu sou actina outra hora eu sou de BTT a como é que eu faço isso como é que eu formulo um caso de um jeito no outro dia eu vou formulado o outro né porque cada uma dessas a teorias dentro das T6 Elas têm um modelo cognitivo modelo terapêutico de Ah então você não tem como ficar dançando entre elas com o mesmo paciente de uma sessão para outra então a integração se dá quando
nós temos um modelo terapêutico de base então eu trabalho com atc clássica eu vou formular o meu caso dentro dessa linha de raciocínio Clínico E aí conforme o objetivo que eu estabeleço ou seja eu sei que eu estou fazendo tem o objetivo eu empresto estratégias e íntegro dentro do objetivo do meu modelo terapêutico de base que é a TCC clássica Então é isso aqui que acontece a gente pega emprestada a estratégia da aceitação e utiliza dentro do modelo cognitivo da TCC aqui daí nesse caso que a gente tá falando para a regulação da emoção e
como que é essa questão da aceitação né aqui a gente tem que fazer cursos e cursos aqui só para falar a canção neve que é um tema bastante amplo mas de uma forma bem sucinta só para citar aqui dentre as estratégias que funcionam para a regulação emocional aceitação tem a ver então com a capacidade de abertura do paciente a sentir também as emoções negativas né então é um paciente que vai dentro do processo parar de tentar fugir da emoção negativa ficar lutando para se poupar de emoção negativa né percebe que emoção negativa Tá vindo eu
tenho que fugir disso eu tenho que me livrar desse negócio aqui porque eu não sei o que eu como vai piorar eu vou enlouquecer eu eu acabei explodindo eu acabo com os meus relacionamentos eu me coloco em risco né então o paciente vai abandonando essa forma disfuncional de lidar com as emoções e ele Entendi então e se vê mais aberto a isso é inicialmente a gente pode começar entender aceitação como se fosse uma visita chata né a emoção negativa como se fosse uma visita chata que veio né não é aquela alegria toda de ter mais
tá ali vamos vamos vamos ver aqui vamos lidar com isso aqui até a gente encontrar as saídas né mas é muito mais do que isso claro né aceitação ela ela promove um [Música] é uma funcionalidade para o paciente justamente porque ele não precisa mais se referindo aquela dor e nem fugir da dor né mas ele pode justamente continuar vivendo o mesmo tendo sentido aquela dor e é esse o principal motivador da aceitação que é você continuar vivendo você se sente vivo né poxa se eu estou sentindo esse desconforto emocional e porque eu estou vivo Isso
já é sinal que eu posso seguir tomando providências e decisões que me Connect em com os meus valores nem tô por isso também que é muito importante que o paciente tenha clareza sobre os valores dele porque nesse momento da aceitação da emoção negativa que ele vai ter os seus valores como um norteador né então ele passa a parar de investir tanto no combate daquela emoção negativa ou na fuga né ou para não sentir ou mas ele passa a entender que existe aquela dor mas que mais e ele se conectar com os seus valores dentro do
seu caminho a vida precisa continuar e que seja então conectado com aquilo que é realmente importante para mim entende que a pessoa ganha mais tempo em investir nos seus valores do que investir na dor né o desconforto emocional segue junto mas aquilo que me motiva é mais forte Então eu preciso continuar eu vou lidando com isso também né E com isso e com todos os outros percalços e alegrias e tudo mais que a vida proporciona e Que bom que é assim né bom então aceitação é uma estratégia muito legal durante trabalhar com esses pacientes junto
mais uma estratégia Então o que é emprestada que eu mais difundidos né para você como ela coloca aqui se desligar de pensamentos perturbadores Então quando você começa a entender que você não pode impedir os seus pensamentos automáticos de virem e consequentemente as emoções negativas se instalarem mas que você pode a partir do momento que você identifica os seus pensamentos decidir o que você vai fazer com ele né se você vai aceitá-lo como verdade imediata ou se você vai deixar com que ele simplesmente vai enfim aí as técnicas de Maio no fundo eles vão ajudar nesse
manejo dos pensamentos negativos e a gente sabe que fazendo isso as emoções a regular também tá outras técnicas Então são as ligadas ao relaxamento então relaxamento imaginação guiada ou exercícios respiratórios e esses particularmente tem muita função de regular as reações fisiológicas né então existem situações críticas de desregulação emocional onde o primeiro é necessário controlar regular essas reações fisiológicas né naqueles momentos do críticos Agudos por vezes você vai atender paciente que está numa situação é de uma notícia trágica de uma perda que acabou de acontecer recente naquele momento crítico Agudo né E aí então para intervenção
Só não vai ali naquele momento fazer reestruturação cognitiva é uma você precisa primeiro controlar e regular a tensão emocional ou a manifestação das reações fisiológicas E aí você pode usar esse o treino de relaxamento seja o respiratório sejam muscular seja aquele que engloba né os os estímulos dos cinco sentidos a distração para que o paciente con trole essas reações fisiológicas E aí consequentemente a emoção também seja regulada e os seus pensamentos e tudo mais outras estratégias de regulação emocional é se engajar em atividades tranquilizadoras aí ela falou que como exemplo caminhar na natureza tomar um
banho abraçar outra pessoa um animal de estimação ouvir música suave então é inserir um comportamento de atividade é tranquilizadora né ou que a gente chama de fazer a ação o o ou seja naquele momento que eu tô com a emoção com a emoção negativa muito aflorado muito disfuncional que vontade que eu tenho de fazer ai minha vontade de ficar deitado debaixo do cobertor Então como estratégia vou fazer uma ação oposta então eu não vou fazer aquilo que eu estou com vontade mas eu vou sair dar uma caminhada em volta da quadra né A minha vontade
é de vai quebrar a cara de um né mas eu vou fazer uma ação oposta eu vou procurar alguém que eu tenho afeto e eu vou dar um abraço eu vou manifestar afetivamente né para pode ser para outra pessoa não tem problema mas eu vou acionar né fazer uma ação oposta e acionar é outras emoções também para que aquela negativa seja regulada E aí a gente consegue fazer esse balanço aí da emoção disfuncional e o outro ponto que ajude coloca aqui para finalizar as técnicas é focar nos próprios pontos fortes e qualidades positivas e dando
o crédito a si mesmo é a gente sabe que muitos quadros os pacientes têm dificuldade de reconhecer os seus avanços os seus méritos as suas qualidades os pontos fortes então mais uma vez né dentro da proposta terapia oriental de recuperação a Judite coloca lá que desde a avaliação nós a levantar com o paciente esses pontos para que ele tem a clareza ele saiba ele se lembre e não deixe com que os pensamentos distorcidos nem as emoções de negativas disfuncionais é apaguem né a memória dele desse repertório funcional tá então desde o início do processo é
importante não só fazer o trabalho da TC clássica né da reestruturação cognitiva das emoções negativas que consideram então esses aspectos negativos e disfuncionais né como a gente sabe essa até uma crítica que muitas vezes eram feitas para TCC porque ela acabava se atendo aos aspectos disfuncionais então agora já existe uma outra compreensão sim levantamos e trabalhamos com a disfuncionalidade que existe até então no comportamento no pensamento nas emoções desse é mas também complementamos com avaliação e com a integração dos pontos fortes dos valores do paciente dos aspectos positivos funcionais das suas aspirações ou seja aquilo
que ele quer para a vida dele para ele o que ele quer ser que ele espera da vida também e a a parte comportamental então desde o início a gente associa então também estratégias que fazem com que o paciente coloca em prática aquilo é que e vejam como essas ações comportamentais contribuem não só para reestruturação cognitiva mas também para regulação emocional Porque eles estão interligados então não deixem de inserir simultaneamente com a reestruturação cognitiva com a regulação emocional atividades né a parte comportamental de intervenção do ambiente a inserindo atividades a fazer osas seja através de
exercício físico que seja através enfim de outras estratégias que acabam colocando em prática aquilo que é trabalhado na sessão de terapia certo e assim a Judite finaliza a esse capítulo sobre emoções a inclusive ela finaliza lhe indicando a o livro da Marcha Lino sobre a descrição das técnicas também de regulação emocional que ela faz dentro do contexto da DB te a gente sabe que a regulação emocional dentro de BTT é fortíssima né que ela justamente trabalha a tolerância mal-estar trabalha as técnicas e as habilidades de Maio fulmes também trabalha a regulação emocional trabalha também as
habilidades em é mais tão ela estabelece da mesma forma que nós vimos até agora ações dentro do modelo cognitivo a fim de estimular emoções mais positivas mais reguladas e a redução né atenuação das emoções negativas certo gente deixa eu ver aqui se tem alguma pergunta se tá tudo bem por aqui no chat uma noite para todos que bom que vocês aí estão gostando da aula legal mais uma vez o pessoal da mentoria a Ângela tá aí que bom Angela retornando para as nossas lives também que bom te ver a Carmen Jéssica for deles também sempre
na área Juliana também a Juliana aparece aqui aparece no Instagram né Juliana tá aí ali ei ei Ana Lucas tevane todo mundo aí sempre participa da minha mãe o vai mãe após da mãe também é tudo né ela fica com saudade dela fala que assistir minhas aulas massa hahaha Ah então tá bom gente muito obrigada por terem acompanhado mas essa aula é um tema muito legal e até eu achei interessante que vejam que a Judith ela colocou o tema das emoções bem no meio né da dos Capítulos entre a avaliação dos entre a identificação dos
Pensamentos automáticos e a avaliação dos Pensamentos automáticos então entre identificar e avaliar ela pois o capítulo das emoções ali no meio né e eu achei interessante isso porque realmente livre de trás uma lógica na construção da prática Clínica né do raciocínio Clínico assim e a gente sabe que a identificação dos Pensamentos automáticos está diretamente relacionada com a manifestação das emoções e aí então ela continua sobre Como avaliar e intervir nos pensamentos nos capítulos seguintes certo então sexta-feira que vem e continua falando então aí sobre os pensamentos e eu espero vocês lá tá bom obrigada a
gente boa noite e até o próximo