RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - AULA 2 (Spin Eco, TR, TE e ponderações) *revisado*

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Expert Radiologia
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Video Transcript:
Olá pessoal bem-vindos ao exper radiologia vamos dar continuidade à nossa série de aulas de ressonância magnética Essa é a segunda aula então se você não assistiu a primeira aula de introdução à ressonância magnética eu peço para você retornar lá no canal tem uma playlist e assista a primeira aula porque vai ser muito importante você ter assistido para compreender essa segunda aula certo então sem mais delongas vamos começar a aula Lembra que eu falei que foi mandado um pulso de rádiofrequência e os spins ou os prótons do hidrogênio que estavam no plano longitudinal inclinaram e foram
pro plano transversal não é isso esse pulso é um pulso de 90º note só que a inclinação da do do exemplo que eu utilizei foi exatamente a inclinação de 90º Então esse é um pulso de 90º também chamado de pulso de excitação lembra também que o que eu falei que apenas esse pulso não seria o suficiente paraa produção da imagem Exatamente isso não é o suficiente por isso a gente vai dar outro pulso só Relembrando um pouco que quando a gente manda o pulso de 90º esses spins do hidrogênio desse inclino vão pro plano transversal
quando eu desligo o pulso de radiofrequência esses spins começam a retornar para o plano longitudinal isso é chamado de defasagem Então logo após vamos enviar um curso de 180 que é chamado de um pulso de refazem e esse pulso vai fazer com que os spins consigam em determinado momento entrar em fase por um breve momento e daí emitir um Eco e aqui tá a imagem como Vocês conseguem observar demonstrando exatamente uma sequência que a gente a gente chama de Spin Eco que é exatamente mandar um pulso de 90º aguardar começar a defasagem a gente manda
um pulso de 180 esse pulso de 180 vai fazer com que haja novamente ali eles os spins entrem em fase novamente por um pequeno momento e isso vai gerar um Eco e Exatamente esse Eco que a gente vai captar e transformá-lo em imagem e logo após a gente vai ter outro curso de 90º e esperar repetir o mesmo processo nessa sequência spinco bem spinco é uma sequência que todo técnico tecnólogo em radiologia que se interessa eh na produção de imagem por ressonância magnética deve ter uma uma base deve ter um conhecimento por isso que o
foco desse curso é explicar Exatamente Essa sequênci pin Eco existem outras sequências como Gradiente eco Fest pineco E aí a a variedade é muito grande quando vocês estiverem caso você esteja estagiando caso você já trabalhe eh em algum setor e esteja ali dando uma passadinha lá na ressonância vocês podem notar que dependendo da sequência o barulho lá dentro é diferente então isso se dá exatamente por essa diversidade de pulso certo essas sequências de pulsos diferentes então retornando a esse conceito outra coisa que a gente deve lembrar em relação a essa sequência de pulso chamada espine
Eco é que ela vai ter dois tempos que são super importantes pra produção da imagem pro contraste da imagem que é exatamente o TR que é o tempo de repetição Ou seja é o intervalo dado em segundos entre o primeiro curso de 90º e o segundo curso de de 90º e assim sucessivamente quando ele for repetindo a sequência então é o intervalo entre os dois pulsos de 90º é dado em milissegundos e temos o tempo de eco que é o intervalo entre o pulso de 90º e o eco que será emitido após o pso de
180 como Vocês conseguem visualizar aqui no exemplo demonstrado um ponto também super importante paraa compreensão dessas aulas e com compreensão do contraste da imagem é a gente lembrar das magnetiza em relação ao plano ao qual os spins se encontram então se ele tá no plano transversal a gente vai ter um magnetização no seu Realce máximo no plano transversal que é o XY Agora se ele tiver no plano longitudinal sees estiverem precionando no plano longitudinal a gente vai ter uma magnetização máxima no plano longitudinal certo então daí a a gente vai falar agora sobre eh dois
componentes que são importantes a gente saber em relação a a perda de magnetização ou ganho de magnetização que a gente vai chamar de declínio ou recuperação a gente precisa compreender a gordura e a água o declínio e a recuperação da gordura e da água e primeiro a gente vai mostrar aqui essa recuperação o que seria recuperação nó você mandou um pulso de 90º esse spins eles saíram do Leixo longitudinal e foram pro eixo transversal quando eles tiverem quando você desligar o pulso de radiofrequência eles vão começar a retornar para o eixo longitudinal ou seja eles
começam a recuperar a sua magnetização longitudinal note só na imagem que tem ali escrito aí plano longitudinal e quando eu estou retornando eu chamo de recuperação longitudinal Ou seja eu tô saindo do eixo transversal e recuperando a magnetização longitudinal então o tempo de recuperação significa que quando os spins estão no plano transversal e a gente desliga o pulso de radiofrequência eles vão começar a retornar para a magnetização longitudinal e nesse momento a gente vai ter aqui a gordura e a água e tem esse gráfico aqui mostrando que a água ela tem um tempo de recuperação
mais lento enquanto a gordura ela tem um tempo de recuperação mais rápido então a gordura ela vai a os os espins que estão ali na gordura eles vão voltar ou ganhar recuperar a sua magnetização magnetização longitudinal mais rápido do que a água a água ela vai demorar um pouquinho mais mais para poder ir ganhando a sua recuperação longitudinal isso significa na imagem que a gordura por ter uma recuperação longitudinal mais rápida ela vai ter maior sinal ou seja vai ter hipersinal e a água por demorar mais tempo para recuperar a sua magnetização longitudinal ela vai
ter hipossinal ou seja a gordura vai aparecer Clara e a água vai aparecer escura na imagem porque estamos falando aqui de uma recuperação longitudinal e quando a gente fala de recuperação longitudinal estamos falando do tempo T1 lembra que o tempo T1 é quando se os spins recuperam 63% da sua magnetização longitudinal Então se a gente tá falando de recuperação longitudinal estamos falando tempo T1 então no T1 a gordura que tem um tempo de recuperação mais rápido ela volta mais rápido pro eixo longitudinal ela vai ter um hiper sinal Porque ela chegou primeiro já a água
que tem um tempo de recuperação para o Leixo longitudinal ela vai ser escura no T1 e quando a gente fala em relação ao plano transversal note se eu tô aqui eu tô falando da recuperação longitudinal recuperação do vetor longitudinal Então tô falando de T1 agora a gente vai falar de T2 a gente vai falar da perda da magnetização transversal porque note só eu mandei um pulso certo os os spins estavam ali pressando no eixo longitudinal mandei um pulso eles começam a abrir e começam a pronar no eixo transversal certo então no momento em que eu
tiro o pulso de radiofrequência eu começo a perder a magnetização transversal Então eu tenho um declínio da magnetização transversal e esse declínio é mostrado aqui e nesse declínio também a gordura ela vai perder mais magnetização transversal mais rápido do que a água perde então quando a gente fala de magnetização transversal estamos se referindo ao tempo T2 lembra o tempo T2 é quando a gente tem o declínio Ou seja a perda da magnetização transversal em 37% então nessa configuração que a gente falou a gordura ela perde mais rápido a magnetização transversal ou seja ela tende a
voltar mais rápido se ela perde mais rápido a magnetização ela vai ter ter pouco sinal quando for captada como a água ela demora um pouco mais para perder a magnetização transversal ela vai ter um hip sinal e como isso se dá na imagem a gente vai observar aqui como Vocês conseguem observar nessa imagem Esse é um plano coronal o corte coronal e a gente tem uma ponderação T2 então na ponderação T2 sempre Observe o licor Então olhe pro licor ali e note só que ali é onde a gente tem os ventrículos laterais a gente tem
o licor brilhando porque lembre a água ou o licor ele perde a sua magnetização longitudinal mais devagar se ele perde mais devagar quando eu captar imagem quando eu captar o sinal eu vou ter ainda muita magnetização transversal dos prótons de hidrogênio compostos na água logo ele vai ter hiper sinal e vai aparecer branco na imagem já a gordura ela perde o seu sinal mais rápido então ela vai ter uma imagem com menos Realce e note que eu falei que pela explicação parece que a gordura ela vai aparecer escura na imagem Mas não é isso que
acontece no T2 a gordura ela não parece totalmente escura ela apece com um tom mais claro mas não tão claro quando como Lico por isso que quando você for olhar a imagem T1 e T2 e compará-las observe sempre o licor dependendo da estrutura ali a região onde você sabe que tem licor que tem água e compare no T2 ele vai aparecer Branco brilhante e no T1 ela vai aparecer com IP sinal ou seja vai aparecer escuro certo existem imagens que podem até confundir vocês mas a princípio eu quero que vocês compreendam apenas a diferença entre
T1 e T2 certo é outra coisa que a gente deve levar em consideração quando a gente for olhar a imagem T1 e T2 você vai olhar na sua tela quando aparecer a imagem vai aparecer ali o valor de TR e o valor de te esse valor de tempo de repetição e o valor de tempo de eco que é dado em segundos em milissegundos eles vão interferir eles vão ter um grande Impacto de como a imagem vai se apresentar então se eu quero ter uma imagem ponderada em T1 ou seja com contraste que se espera em
T1 eu vou ter que ter um te curto e um te curto ou seja eu vou ter que ter valores de TR em torno de 250 a 700 MS e um te os valores entre 10 a 25 msos quando passa desses valores tanto do TR como te a gente vai ter um TR e um te longo e o ideal para termos uma ponderação T1 é ter um TR curto e um te curto Lembrando que o TR principalmente o TR ele tem um impacto direto na ponderação T1 no contraste T1 então se eu aumento demais o
tempo de repetição eu posso estar perdendo essa ponderação em T1 já com relação a ponderação em T2 se no T1 eu preciso ter um TR curto e um te curto no T2 eu tenho que ter o contrário no T2 eu tenho que ter um t R longo e um te longo também certo e aí eu vou conseguir produzir um imagem em T2 e os valores estão aqui embaixo como Vocês conseguem observar então sempre lembre disso Desse de como um está relacionado ao outro como é a estrutura a qual os prótons do hidrogênio estão ali alocados
isso vai interferir em como a imagem vai se apresentar no contraste da imagem então a além de conhecer a física da ressonância você também tem que conhecer de anatomia e saber qual é a composição de cada estrutura que está ali e por ela se apresenta com aquela coloração então se eu tenho uma estrutura que tem bastante lío se eu tô em T1 ela tem que apresentar-se com hipossinal agora se eu tô no T2 essa estrutura que tem bastante líquido ela tem que se apresentar com hipersinal ou seja tem que se apresentar Clara na imagem então
Espero que tenham gostado dessa aula e na próxima aula a gente vai continuar falando um pouquinho mais sobre ressonância então se você gostou eu peço que vocês deixem seu comentário compartilha esse vídeo curtam e se inscrevam no canal isso ajuda muito a gente continuar produzindo conteúdos como esses então agradeço por tudo e até a próxima aula
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