Teoria da Comunicação III - Unidade 6 (Discurso, poder e o sujeito)

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Resumo: Nesta aula o foco está na construção sócio-histórica e cultural do discurso e como ele prod...
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o Olá bem-vindos a aula da unidade 6 discurso poder sujeito é essa hora a gente vai abordar alguns assuntos da questão na página e das páginas 76 e 111 Ok do livro do Sol cultura representação meu nome é Gabriela Eu Sou psicóloga doutoranda no programa eicos UFRJ também O que que a gente vai abordar Hoje a gente vai ver os seguintes tópicos a construção eu vou compartilhar aqui com vocês a e ela Oi gente vai ver então a construção sócio-histórica e cultural de discurso ok o discurso EA produção de conhecimento objetos e sujeitos conhecimento poderia
a verdade a construção da Verdade o corpo como objeto da microfísica do poder e o sujeito da em na representação certo bom começando os estudos rolo então a está preocupado entender né em compreender a representação dentro de um sistema ligado às práticas sociais as questões de poder A cidade fica sociais e as dinâmicas do Poder a gente tem que entender questão social cultural e historicamente construídas que que isso quer dizer né que elas sofrem mudança são as coisas estão em constante transformação né a gente ele vai abordar ou a questão do discurso e não mais
é um discurso né ele não vai mais entender a comunicação como indo do ponto a para o ponto b né a gente entende agora o discurso dentro de um sentido maior de rede né e e ele tá preocupado com sentidos desses discursos e como é que as nossas práticas tem sempre um aspecto discursivo e eu não vou passar. Por ponto do texto porque enfim eu tô partindo do pressuposto que todo mundo né já leu o teste já tem a vida texto e mas assim algumas passagens acho que a gente deve ponto a certo então uma
coisa importante que fica bastante Evidente Pão Nova essa costura né quando a gente fala que o discurso constrói o assunto que quer dizer isso que a produção discursiva ela vai definir e produzir objetos do conhecimento né ela vai reger também a nossa maneira de falar sobre determinado assunto ela vai reger como algumas ideias são colocados em prática né e e como vai regular as nossas condutas sociais que isso vai ficar mais claro quando a gente for os carros os exemplos anos assim como ela vai reagir determinadas formas de falar o determinado tema ela também vai
por outro lado Excluir limitar restringir alguns outros tempo né porque porque tem a ver com o poder certo com a maneira que a gente que a nossa sociedade a nossa Cultura vai construir na qual a perspectiva que a gente vai dar para alguns assuntos e daí a gente vai tem uma formação de uma prática discursiva focou dizer então que nada terminou sentido fora do discurso né é bastante forte mas fica claro esse essa essa afirmação dele quando a gente vai passando pelo texto né Isso vai ficando mais claro uma das coisas que a gente vê
né que pode ilustrar e isso quem é eu vou deixar maior aqui para vocês é essa bola por exemplo ou essa bola nós não tenho sentido fixo nelas mesmo então elas existem no vácuo né então se você nunca viu uma bola dessa dificilmente você vai pensar que é uma bola para prática de yoga por exemplo né ou para fazer determinados exercícios se você não quer entrar em contato com futebol americano na hora que fosse olhar isso aqui nem a Redondo Provavelmente você nem vai entender né você não vai compartilhar do sentido de ser uma bola
de futebol americano certo então os sentidos eles precisam ser culturalmente compartilhar tá bom deixa eu voltar aqui a gente vai vir então que a gente tem na formação discursiva ela vai acontecer sempre de maneira que ela vai mudando porque a nossa sociedade vai mudando de acordo com a história né de acordo com as forças todas é que operam aí na nossa sociedade tão esse momento histórico dará lugar a outra época histórica que vai regular novas formas e práticas sociais é isso e a gente pode pensar o exemplo que eu trouxe para cá para gente complementar
o que vou cortar trazendo em relação a essa prática médica por exemplo na área da saúde né é área da saúde a gente como é o conceito de saúde Ele sempre foi assim né ou a gente foi mudando o conceito de Saúde ao longo do tempo a gente vai entender que saúde doenças e doença em muitos povos que você for pegar historicamente eram tratados pelo Xamã né que era uma pessoa que então conhecer as rezas os símbolos rituais para trabalhar com os poderes da natureza dos Espíritos para restabelecer uma saúde física e mental dos membros
do seu próprio povo e a gente vai vendo e a para o chá mas com a saúde não era simplesmente a ausência de doença né desentendiam como estado de maior harmonia que tinha conexão com a própria natureza né e com o mundo espiritual então assim é a ver com a visão de mundo deles com a natureza que o cercava e com o mundo espiritual então a ideia era que você resgatar se essa harmonia né com o auxílio dos saberes que eles tinham na Grécia antiga por exemplo muitos problemas de saúde né especificamente a loucura por
exemplo eram interpretados como que é como responsabilidade e vontade dos deuses gregos né então eu não tava como depois foi é conectado quando a gente vê que a igreja católica é faz uma algo parecido né Na Idade Média associando a vontade de Deus na época dos gregos não era associada à ideia de castigou culpa desse sujeito tá e simplesmente a vontade dos Deuses né mais tarde na Idade Média Como eu disse isso vai ter haver um um castigo né Divino não tem por algo que Teoricamente você não deveria ter feito ou pensado Hipócrates que é
reconhecido como o pai da Medicina ele vai especialmente ele né ele vai dissociar Essa é a doença dessa vontade dos Deuses e vai começar a entender como entendê-la como desequilíbrio orgânico certo é O desequilíbrio orgânico que era entendido aí com um sistema de humores do sujeito eo ambiente externo Então esse sistema de humores e o ambiente externo que estavam desequilibradas daí como passar do tempo a gente vai vendo então que é a gente pode dar um pulo aí né e e para Idade Média então que teve esse retorno do misticismo as doenças é passa a
ser entendida como obra do demônio ou com aqueles que compactua vão de alguma maneira com é o demônio né que vocês poderes do diabo Ok como os acusados de bruxaria certo e daí a gente vai vendo que não não é só uma questão de concepção como vocês viram no texto de cocô a gente ficou do ou rosa falando de ficou né é isso produz um direcionamento inclusive e no corpo do sujeito no corpo individual né Isso vai fazer com que as pessoas é tenham de terminado o tratamento né ó podem na Se cuidem ou não
de determinada maneira né Elas vão ser encarada pelos outros é de maneiras diferentes porque se aquela sociedade entende que é um castigo Divino e eu fico doente então eu posso entender aí que os meus vizinhos todos vão tá me olhando e falando um fez alguma coisa errada né é bruxaria está praticando bruxaria ou Deus tá vendo Deus tá chegou a gente ainda tem resquícios de vocês forem pensar né como alguns algumas compreensões relacionadas quando a doença está relacionada a comportamentos sexuais que não são dentro do padrão de uso de lei por exemplo é um teste
sobre representação social colocar essa questão da gente né de quando a AIDS surgiu é então quem era portador de HIV como é que era como é que se olhava para esse sujeito né então você tinham duas vertentes a gente não vai entrar nisso agora a gente pode até retomar Isso numa outra aula mas a uma representação sobre isso né sobre esse sujeito e isso afeta diretamente o corpo dele não é algo simplesmente a alma concepção aí Social quem quando a gente vê um movimento né de aos poucos o tendo então Os Monarcas é na Inglaterra
e na França eles vão serão considerados representantes divinos e eles vão bom então se por exemplo o toque deles vai ser a um algo que abençoa né a gente tem um choque grande quando a gente recebe aqui os portugueses recebe quando a gente enfrenta os portugueses chegando ao Brasil né é se tinha na época nos primeiros três séculos após a chegada portuguesa aqui no Brasil a gente vai ter práticas populares em saúde tá que misturavam elementos da cultura Negra e indígena e Cristã tá e eram executadas por de senderos e curandeiros isso vai sofrer uma
grande modificação né assim muda completamente a gente pode ser quando a família real se instala aqui no Brasil a partir de 1808 porque da estrutura ensino médio E aí né que a instituição aí que ficou fala ok então a gente vai ter abertura de escola de Medicina na Bahia e no Rio de Janeiro e as práticas populares eram elas pernas de mania porque elas vão competir com saber médico e esse saber médico ele é um conhecimento como a gente está entendendo aí no texto que é ele é atrelado ao poder né e eu discurso que
se produz a partir daí e a representação se tem a partir daí é que as práticas populares não são boas elas são charlatanismo bom e o que é bom o que vai é o Saber médico então mesmo quando a gente a gente vê que isso permanece até hoje né a principalmente então relacionado a gente vê principalmente relacionado às práticas populares que foram se perdendo ou são vistas como não importantes no cenário de promoção de saúde né mas a gente vai vendo também que as outras profissões da área de saúde né fisioterapia psicologia é por exemplo
se o psicólogo um fisioterapeuta dizer alguma coisa e o médico diz outra é como sempre vale o Saber médico né do médico até nisso a gente vê essa Impacto então isso vai né então desde de silêncio aí de 1808 aqui que a cor e eles a gente vai tendo o Saber Popular sendo totalmente é relegado a segundo plano Ok a a nossa ideia de nossa ideia de saúde ela vai sendo modificada também de acordo com o conhecimento né que a que a gente vai tendo a respeito do corpo né se no momento na Idade Média
por exemplo o corpo era sagrado não se podia não se podia abrir o corpo né de alguém que morreu porque seria uma heresia então com o iluminismo e isso vai ser modificados né você quer a possibilidade de fato de descobrir como é que o corpo humano funciona sim então isso tudo a vida a influência por isso aqui é o conhecimento é é constantes menos modificado Assim como as relações de poder né e o disco OK agora vamos vamos voltar um pouquinho aqui deixa compartilhar minha tela de novo com vocês então saúde é um conselho que
a gente vai inclusive quando já sabem quando eu já tá bem científicamente embasar quando a gente já tá com esse olhar da ciência para a saúde a gente vai perceber que há uma há um caminho que se traz aqui que se faz aí né que primeiro a a a gente tem uma ideia né de completo né de estado de estado de completo bem-estar físico mental e social né ao invés de dispensarem ausência de doença enfermidade quem é e aos poucos a gente vai tendo um processo de pensar promoção de saúde certo e promoção de saúde
significa perceber né que a gente então e a gente não tá pensando aí né somente em eliminar a doença né mas a gente está pensando no desenvolvimento do ser humano de maneira integral a gente vai pensar no direito humano fundamental de ter saúde é como a saúde como um bem público né como pré-requisito para o desenvolvimento sócio-econômico tá Então esse foi um caminho por exemplo que a gente pode pensar bem assim termos de linha do tempo em relação à saúde o Wii eu falar em promoção de saúde né em prevenção né de doença mas falar
em promoção de saúde Eu também modifico a maneira de olhar para ação do outro né então o outro passa a ser importante na equação o conhecimento médico ele não é o único tá a eu né sujeito que sua que o sujeito dessa promoção saúde eu também tenho o meu papel dentro dessa equação eu preciso promover o meu alto cuidado né então saber me prevenir e evitar a situação que coloque minha saúde em risco presta atenção a minha alimentação higiene pensar na vida longo prazo né Pensador o ciclo de vida todo então não é só uma
coisa que o médico resolve ah ah e não é uma coisa que só é a minha prática é não é a minha prática Popular resolva né é um pouco uma tentativa de deslocar né este saber médico né esse discurso que só um médico tenho o som médico entendidos do assunto e deslocar essa discussão tá para que a gente consiga enxergar a participação do próprio sujeito Ok então esse é um pouquinho assim tentando fazer se paralelo aí com a até o que eles colocam né que rola coloca no texto como algo importante ficou traz as ideias
né de doença mental e a gente vai ver isso em vários exemplos né ah é uma mulher Ester é o novo é isso tudo tem é feito na vida prática das pessoas né esses discursos não são simplesmente maneiras da gente a a discutir a mudou né a prática discursiva nisso não tem né a formação de possível outra isso não tem não tem nenhuma importância na nossa vida isso de fato tem a ver com a maneira da gente tratar algumas questões e algumas pessoas isso acaba é eu tenho né em última instância a ver com o
efeito que se tem no corpo né as pessoas então assim eu trampo quem é considerado louco ou eu entendo que ele a parte da sociedade né e eu não devo afastá-lo dos demais isso vai ter a ver com Manicômio não Manicômio né com socialização são medidas que impactam nessa são olhares que Impacto nas políticas públicas gente quem daí a facul tava mais interessado não nas continuidade né gente voltar um pouco protesto mais nas futuras Então acho que é acho que abre os as futuras as descontinuidades radicais entre uma formação de possível outra para ele era
mais importante dizer mais né em relação à ao que ele queria saber é o que que tava com e naquele momento deixa por aqui de grande para vocês verem melhor é só segunda Ah é Então ele vai falar do aparato institucional e das tecnologias nessa relação de conhecimento poder e cor por dentro dos aparatos institucionais a gente pode pensar que um outro exemplo bom né É como e de aparato institucional a escola né porque em algum momento se produziu a ideia de escola tal como a gente entende hoje que regula corpos particulares e a escola
faz uma regulação dessa conduta social na prática não é É então esse outro exemplo que eu queria trazer para vocês da da questão da escola né a gente pode pensar que no século 18 com o Iluminismo tiveram grandes transformações na na Europa a partir de atingir a educação diretamente então a burguesia a burguesia se requer ser ocorre o policial a máquina a vapor nas fábricas marca o início dessa revolução industrial né explodirão revoluções burguesas iniciaram-se os movimentos de emancipação com os Estados Unidos EA partir da Revolução Francesa de 1789 a escola se torna Universal e
gratuita e isso vai ter um impacto muito grande na maneira né de pensar escola se pensar em escola e se pensar a criança e o desenvolvimento da criança Ok porque quando a gente pensa em conceitos né como o texto coloca então a criança não foi sempre o mesmo conselho como a gente tem agora né Isso dá a entender que a criança tem o direito a brincar que brincar parte dos envolvimentos saudável por aí que ela aprende isso é algo muito recente por exemplo Então a partir da Revolução Francesa e com essa o sendo considerada algo
né Universal e gratuito você vai ter uma ideal de que as massas trabalhadoras tenham acesso às escola né e não mais só os filhos da população e salada é o ideal de uma educação para todos que vai ter um impacto inclusive em como ensinar Ok e daí a gente vai ter diferenças na Europa né É e o controle Então dessa implicação passa cedo de poder público e eu preciso escolar mim escolarizar para alfabetizar Ok como é que eu vou fazer isso de uma maneira rápida e barata né e eficaz então Alemanha priorizado as escolas primárias
EA formação do professor na Holanda foi lançado uma técnica a técnica do padre diz que coloca o professor como vocês podem reparar né o professor é o centro do saber que passa o saber para os alunos né porque os alunos que recebem de maneira passiva ok e a Inglaterra desencadeou a primeira querela pedagógica a gente pode dizer que ficou conhecido no final das contas com o método Lancaster Bel porque os dois insistiam que tinham descoberto método né que era o ensino com monitores então assim as crianças mais adiantadas no processo e elas tinham a tarefa
de ensinar os companheiros o que faz muito sentido se você pensar em algumas das teorias de aprendizagem que a gente enfim é que a gente tem aí construtivista por exemplo se você for pensar em viajei igual a que isso faz sentido tá é colocar dessa maneira né com com esse auxílio E essa era está já que eles usavam para educar a massa popular em Então aí tem nisso a Fabi e como escolarização e o objetivo era afabetização uniforme padronizada para que todo mundo né aprender da mesma maneira como é que eu então entendo aqui e
a própria arquitetura da escola né vai por exemplo em algum momento vai entender que eu preciso separar os grupos de criança por classe né vocês percebam que tudo vai ter a ver com uma certa prática discursiva né inclusive arquitetura né então um professor dirige e a classe toda responde né obedece é com a caneta e o papel passa-se algo importante né o quadro de giz faça seus utilizado antes do emprego da caneta do Papel Mas enfim Isso vai ser aos poucos vai sendo substituído pela caneta e papel e a gente vai entender aí que alfabetação
passa ser compreendida como algo que deve ser feito o coletivo e simultaneamente tá isso é muito diferente do que acontecer antes que a elite recebia né o seus próprios professores em casa para ensinar os seus filhos Ok então é isso é um exemplo que eu acho que é interessante para a gente pensar aí nisso aqui a ro coloca né como a regulação né que ele traz as ideia de cocô de regulação dos corpos né regulação da conduta social e na prática e os corpos particular Então as crianças né precisa obedecer o professor A criança precisa
passa horas sentada ela tem um Recreio muito pequeno a gente pode pensar que até hoje a uma visão bastante tradicional de como deve ser feito o ensino E isso tem a ver com a nossa compreensão né é o nosso discurso né pensando no discurso aí da maneira mais Ampla né é a nossa verdade né em relação a como deve ser feito Então essa é a verdade ok a a educação precisa ser feita dessa maneira é isso é e deixa eu colocar mais aqui para vocês então essa formação de cursiva vai sustentar essa regime da Verdade
e a gente tem que lembrar sempre para o conhecimento é uma forma de poder mas desde ligado ao poder vai se fazer verdadeiro e assumir essa autoridade da verdade então os casos que a gente tá conversando aqui né mas a gente como eu disse no início o poder ele não vai assim como o discurso ele não vai ser numa única direção normalmente a gente pensa poder de baixo para cima né Assim como discurso ele vai circular tá então o poder aqui para ficou vai ser compreendido como algo organizado em rede e ele vai permear e
isso acho que é uma das coisas mais importantes para a gente entender o texto Ele vai permear todos os níveis de existência então ele vai estar na família na sexualidade nas esferas públicas da política da economia das leis tudo isso Esse é o que a gente chama então que for que eu chama de microfísica do poder que é um movimento capilar né o fato de ele ele tá nos níveis mais baixos mas isso não quer dizer que ele apenas ele vai refletir o reproduzir no nível do indivíduo do corpo dos comportamentos a lei geral o
governo tá ele fala dessa abordagem né da microfísica do Poder porque é um Hi enraíza mento né nas formas de comportamento nos corpos nas relações locais de poder Tá então não é só uma Projeção de um poder central até porque ele não coloca nunca uma centralidade nesse poder a é sempre relacional bom então eu principal objeto da microfísica do poder é o corpo a o corpo vai ser então produzido dentro do discurso e de acordo com as diferentes formações discursivas né o corpo é visto então como é a maior a gente tem que entender aqui
a gente se comporta a gente é percebe o corpo né se enraíza mento aí do Poder quem é o curso jeito então pra focou ele e não é ele que produz o conhecimento né o conhecimento é produzido por quem pelo discurso Ok não precisa de um sujeito né para não sujeito no sentido de um rei de uma classe dominante da burguesia para o poder/conhecimento operar tá o sujeito ele vai ser produzido no discurso porque não existe nada fora do tipo né O que quer dizer que nós estada fora do discurso porque é no discurso que
as coisas têm sentido tá é isso é uma estores estores Isso é uma historicização radical do sujeito Ok então a gente vai entender que as regras das Convenções as disposições de poder e conhecimento elas vão tá e ali submetendo o sujeito né o sujeito não é produzido pelo discurso em dois sentidos a diferentes então o próprio discurso de produzir esses sujeitos pensando que as figuras algumas figuras personificam essas formas particulares de conhecimento que eu escuto vai produzir a como vocês viram a questão não é aquele cita do criminoso individualizado o homossexual a a moça recatada
né são figuras específicas para regime de discursos e períodos históricos determinados eles estão em constante mutação né o sujeito também produz o discurso perdão também produz um lugar para o sujeito né então o leitor ou espectador ele vai estar sujeito a um disco né o significado entendimento específicos que vai fazer sentido Então vão pensar na pintura que ele dá de exemplo né do Velázquez las meninas então o espectador é pintado na posição à frente da pintura né É você pensar a imagem como discurso ele vai nos colocar em um determinado lugar certo então o esforço
vai construir uma posição do sujeito Ok é e daí A parte disso vai fazer sentido e produzir efeito Então acho que a gente pode pensar e aí Resumindo né concluindo a a gente pensa que eu vou compartilhar minha sala de novo com vocês aqui e lembrando gente que a vocês podem é participar deve ir podem né participar do nosso encontro ao vivo né 51 E fazer perguntas né daquilo que ficou mais confuso tá então encontro não é obrigatório mas é bastante interessante que todo mundo participe que a gente vai pensar aí deixa eu chegar lá
no na conclusão então a conclusão a gente vai ter aí os sentidos e significados produzidos pelas pessoas na sociedade dentro diferentes culturas certo isso vai tá em constante mudança então sentidos e significados eles estão sempre eles têm que ser sempre compartilhados socialmente né e isso é a sociedade a cultura e o período histórico está mudando obviamente os sentidos e significados também vou mudar e representações dependem da cultura da sociedade do período histórico né do qual você né no qual você está inserido a gente tem que pensar que há um relativismo cultural né as diferentes culturas
produziram diferentes representações né e diferente discursos em conselhos então ao relativismo cultural aí que a gera uma necessidade de tradução se você sai de uma cultura para outra e como é que a gente faz essa tradução né Lembrando que representação envolve entre a ligação entre três diferentes ordens de coisas Muitas coisas eventos experiências o mundo conceitual os conceitos mentais que a gente fabricar Eric na cabeça os signos arranjados nas linguagens né que correspondem por esse conceito os comunicam e daí o código estão os códigos que permitem fazer essa ligação né e a tradução entre os
diferentes sistemas os códigos operam como Convenções sociais eles não são leis fixas tá e a produção de sentido vai depender dessa prática da interpretação né usada por nós quando usamos o código eu vou codificar e vou colocar as coisas nele e a pessoa do outro lado da interpretar o decodificar o sentido então pensando nesse movimento aí entre né quando você vai de uma cultura para outra como é que a gente faz já que o sentido São é socialmente culturalmente compartilhados como a gente falou no início aqui do encontro a Espero que tenha ficado claro né
que os exemplos que eu trouxe tenham conversado com os exemplos do texto quem então Ah é né era mais útil trazer um pouco algo novo do que repetir o que está no texto e e fiquem por favor a vontade para enviar para o e-mail para o nosso e-mail as dúvidas né se vocês quiserem se aprofundar em algum assunto Tá bom então tá fica bem tchau até mais E aí
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