O pensamento de Neusa Santos Souza - 1: o negro em ascensão social

5.3k views3774 WordsCopy TextShare
canal da imanência - marcio costa
Nessa série de vídeos apresentamos o livro da psicanalista Neusa Santos Souza, "Tornar-se negro: as ...
Video Transcript:
E aí [Música] E aí E aí bom então hoje a gente vai discutir o texto da Neusa Santos Souza tornar-se negro as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social Então hoje como é Nossa última aula né E como um texto também que o fruto de uma pesquisa de campo da neilza que traz muitas entrevistas é um desse livro né da Neuza são suas eu queria trabalhar esse texto né porque ele trata de um assunto que psicanálise frequentemente o assunto negligenciado EA questão do racismo então a psicanálise é esqueceu né recalcou Essa dimensão racial
do laço social como seu laço social tivesse inúmeras dimensões mas EA dimensão do racismo é uma dimensão que foi esquecida né e esquecimento para nós irmos canalize tem nome se chama recalque Então significa que as carnes ao longo dessas décadas tem recalcado é a dimensão racial e do racismo sistêmico estrutural na nossa sociedade O que é no mínimo O que é no mínimo curioso né O que que a psicanálise tem esquecido a de nosso racismo que é muito estranho né porque as canales tem sempre que né o caminho da psicanálise é um caminho de superar
a repressão social desejantes para digitar o carro significante de recalcar desejos e a curioso né Que esse desejo de morte que é o racismo mas também esse desejo de vida que afirmaram para o corpo que afirmar a própria singularidade a própria diferença e vem todas as questões que envolvem raça faz realização racismo é uma dimensão texto recalcada da psicanálise e que ainda mais curioso da psicanálise psicanálise tem a esquecido recalcado essa dimensão a se algum racismo é que Freud era judeu ou não um dos canais nasce a partir de um autor judeu e é uma
raça específica né que sempre sofreu preconceitos e racismo no povo europeu Então se os judeus Originalmente semitas né negros a gente pode dizer assim meu judeus Originalmente eles são povos semitas são negros acho que depois né da destruição do Templo de Jerusalém no no início do primeiro século eles n ligam pra Europa e se miscigenaram com os europeus Store mão fenotipicamente brancos no entanto judeus sempre foram considerados na Europa uma raça a parte e sempre sofreram por isso inclusive na Segunda Guerra Mundial a coragem perdeu Três Irmãos no campo de concentração quase que Freud foi
morto nos campos de concentração nazistas eu curioso né te buscar na LIS tem esquecido recalcado a dimensão racial não tenha discutido suficientemente isso então trazer aqui o texto a Neuza discutir essa questão aqui no final na nossa disciplina de sujeito inconsciente cultura me parece uma é fundamental pois não deixar escapar esse esse essa essa problemática super importante para a psicanálise de sempre quer buscar análise nasce do povo Judeu nascido judeu mas também porque o laço social no ocidente o ocidente é atravessada pela questão racial é atravessada pela racionalização e para o racismo Ah pois escute
isso numa semana que quer pensar é uma inconsciente enquanto laço social é inescapável é e eu escolhi né dentro de alguns textos não muitos né infelizmente poucos artigos ou livros que eu falei para vocês né que discutam é análise racismo escolhi esse que é da Neusa Santos Souza não tornar-se negro as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social Então veja ela fala aí um sub de tomar uma dificuldade uma vicissitude né A identidade do negro brasileiro É mas não só as vicissitudes né da identidade abstrata do negro brasileiro é do negro brasileiro em
ascensão social e daí a gente já deu uma pista para entender o que ela quer dizer quando o negro não está em ascensão social quando ele está no seu lugar Digamos que natural que é o lugar da subalternidade bom aí o negro não tem nenhum problema na sua identidade ou tem a não ser que ele não aceite a sua identidade e subalterno de alguém que herdeiro da racionalização da escravização Tem que acertar apenas o trabalho de servidor dos brancos hoje trabalhador braçal eu sei onde é que o brasileiro busca ascender socialmente aí que o problema
começa E aí que o racismo se torna mais o bico é mais disseminado mas esse dioso e Mais Cruel também e eu título do livro tornar-se membro nenhum seja que é bastante ambíguo né porque pode implica por outro Ladro por um lado o tornar-se negro no sentido da sociedade como é que a própria sociedade Olá social produz o negro EA Negra Então como é que se torna negro dentro da nossa sociedade brasileira e ao contexto do livro da Neuza mas também o esforço clínico e político de autotransformação temporada da psicanálise né de estética desse como
é possível que o negro EA Negra possam tornar-se porque o reflexivo aí é fundamental eu não tornaram tornar-se como é que nós negros e negras podemos nos tornar negros dentro dessa sociedade e não pensa ambiguidade aqui e eu Oi e aí bom quem é Neusa Santos Souza né Neusa Santos Souza é uma médica e psiquiatra baiano uma mulher negra re tinta e o novo destino da Bahia que se vai para o Rio de Janeiro para fazer mestrado fazer residência fazer mestrado inclusive ela faz uma coisa que era muito rara na época né resolvi fazer mestrado
antes de fazer a residência e atriz não se vemos esforço dela né como ela até descreve no livro que é muito comum das pessoas negras e ascensão social em alguns poucos tive sempre ir além do que a média né então na medida em que os negros sofrem tanta opressão social eles são tão subalternizados que o negro em ascensão social ele tem que ser que dar mais né Fazer mais esforço do que a médio para poder alcançar lugares para outra seriam para outras pessoas brancas né serão mais fáceis é bem mais fácil ela faz mestrado em
Psiquiatria e esse livro é o fruto da sua dissertação de Mestrado eu disse que a trigo O que foi orientada por um trabalho orientado pelo Gregório baremblitt que se escreve o pote fácil do Lírio e o Gregório baremblitt é um psiquiatra médico argentino e psicanalista Trabalhista de orientação lacaniana que foi um dos primeiros autores do Brasil a trazer o pensamento de deleuze e guatarri e a esquizoanálise para o Brasil então ele também médico psiquiatra de orientação lacaniana argentino de esquerda que fugiu da ditadura Argentina daqui de 70 em radica no Rio de Janeiro e traz
também para o Brasil o próximo a diferença igual tá indo pra gente já vê né pelas referências da Neuza é muito do que esse livro traz você seja essa articulação Clínica e política essa articulação digamos bem esquizoanalitica mesmo né de trazer é um diálogo da questão Clínica psicanalítica ou uma questão da história da política e do laço social é esse livro foi publicado em abril de 1983 e acabou de completar 38 anos é o único já tem quase 40 anos aonde foi bastante conhecida da militância negra no Brasil então a militância negra no Brasil conhece
bastante esse livro porém o livro que ainda é bastante desconhecido da comunidade psicanalítica secundário psicanalítica desconhece muito esse livro bom e como esse livro e esse livro pouco que ele foi conhecido discutido comentado na cidade psicanalítica brasileiro Esse livro foi tido como um livro ruim então Esse livro foi um livro desqualificado dentro da comunidade psicanalítica brasileiro e foi um livro esquecido né Eu por exemplo toda a minha graduação e pós-graduação nunca tinha visto falar desse livro ele me né Eu acho que nos últimos anos não é mais recentemente é que esse livro tem sido recuperado
na psicologia para pensar dimensão da Clínica e na psicanálise Oi Dona Neusa se tornou psicanalista né então veio inicialmente da psiquiatria tomou os camarins viram uma psicanalista de orientação lacaniana escreveu outros dois livros sobre Psicose irão especialista no Rio de Janeiro em psicose quem é e e e oi e ela assim se dedicou então a Psicose desde qual a clínica psicanalítica né isso e deixou um pouco de lado essas questões da discussão racial que não é porque ela escreveu esse livro Essa dissertação de Mestrado ela era muito envolvida com os movimentos negros com a militância
depois que ela publica o livro e possivelmente pela dificuldade pela dificuldade da aceitação do livro dela na conversas canalitico ela então se dedica a discutir questões fora da do racismo vai discutir psicose e até alguns conhecidos alguns colegas meus que analistas Vale do Rio de Janeiro que comentam que esse livro ele foi muito criticado na comunidade psicanalítica do Rio de Janeiro né é disseram que esse livro estava errado que a Neuza discutir o conceito de ideal de eu e ela apresenta no livro que é um conceito de ideal dia o equivocado o que segundo a
Neuza no livro dela ela apresenta que o ideal do eu' nas nossa sociedade Mundial meu branco que produz uma sofrimento dos negros que os negros nunca se adequarem esse ideal do eu' branco com a escala listas tradicionais né criticaram Neuza e dizendo olha mas os brancos também tem esse mesmo problema que o ideal do eu' ninguém consegue encarnar o ideal dia é um ideal inalcançável Então todo mundo está na falta de liquidez ideal logo Neuza o seu problema estava colocado é um falso problema eu tô com Nescau a gente escolhe ficou muito trabalho da Nilza
E aí a impressão que dá é que a própria meus Esqueceu o livro dela ela meio que internalizou essas críticas e aceitou essa descodificação dessa comunidade psicanalítica branca é uma prova disso dessas histórias que eu já escutei de colegas é que vocês podem procurar no YouTube na internet a última entrevista que a Neuza deu que foi para o programa espelho do Lázaro Ramos procura depois digite o nome dela no YouTube Neusa Santos Souza e vocês vão ver uma entrevista que ela deu para o programa espelho da TV Brasil para o ator Lázaro Ramos e nesta
entrevista a Neuza Lázaro Ramos questiona Neuza assim dizendo o que que ela pensa sobre a questão do racismo no Brasil né E sobre o sofrimento das pessoas negras e aí a Neuza faz uma crítica do livro dela e uma crítica dura o livro dela e até estranho se a gente vê o vídeo fazendo essa coisa estranha porque Neusa tá fazendo essa crítica tão dura ao lembro dela ela diz assim entrevista e quando ela escreveu esse livro é ela tava pensando aí no racismo de uma perspectiva ainda muito psicossocial muito sociológica mas ela não é Ciências
Sociais então o mais fato tem ocorrido entrevistas de pessoas né com o método ainda aumento do sociológico e logo ela pensa em uma identidade geral e vale para todos do negro e da negra brasileiro e que ela vai ter momento essa entrevista de 2008 os entrevista foi há [Música] 25 anos depois da publicação do livro dela não 25 anos depois a Neuza faz essa crítica o livro dela mas assim ah mas hoje em dia eu não eu não penso assim hoje em dia eu penso que a gente só pode pensar o racismo de maneira individual
é uma cada um que venceu o racismo de um jeito e ela disse que essa expectativa da Clínica psicanalítica ele tem que ver um cada um lida com a raça de maneira singular e a gente só pode Tratar deste maneira singular e não de maneira geral quando tratei no livro agora fazer uma crítica dura o livro dela como se o livro dela não fosse pertinente para buscar na lista Então veja a impressão que dá aquela internalize as críticas feitas pelos outros né aí o Lázaro Ramos pergunta se mas você não acha que é e o
racismo tem que ser tratado nessa nessa dimensão e sociológica geral né ela falou assim é verdade né amiga tância trouxe muitos avanços para os negros e negras do Brasil no mundo é mais cada um tem que ser a ver com o seu racismo o sofrimento daqueles racismo singularmente na clínica e é muito engraçado né sim graças a Deus assim modo de dizer né porque é curioso né porque chama atenção nisso nessa como é que ela faz uma crítica tão dura para o trabalho dela fazer quando entrevista exibida eles fazem uma homenagem a Neuza porque foi
a última entrevista que ela deu logo depois ela morreu né ela desapareceu na como dizem os franceses né díspares né a pessoa morreu desapareceu é e a Neuza né Ela morreu de maneira muito trágica né ela ela tirou a própria vida e ela morava em Laranjeiras com um bairro da zona sul carioca bairro rico né a zona sul carioca um bairro rico predominantemente Branco quase toda mulher branco na zona sul carioca e ela era uma mulher negra que tinha atendido socialmente então objeto que trabalho dela que esse livro fala um pouco dela teve bastante dela
é uma negra que subiu somente médica psiquiatra psicanalista de classe médio e não casou não teve filhos né enfim mas isso não é uma questão porque muita gente não casa não tem filho né acho que talvez aponte um pouco para essa dimensão da Solidão da mulher negra como a gente tem discutido ultimamente e também da dificuldade né das dificuldades do negro brasileiro em ascensão social e ela tira a própria vida pula do prédio né e tira Dá cabo da sua própria vida é Nós não sabemos sobre a mente né foi o motivo que levou a
Neuza tirar a própria vida pelos 60 anos de idade seja logo depois dessa entrevista quando o seu livro completará 25 o que tinha sido publicado ela nunca publicou uma segunda edição desse livro Só por me cobre uma vez e se ela tinha críticas ainda porque ela não publicou uma segunda edição revista E ampliada por que que ela não modificou algumas coisas de publicou Então veja tudo da entender de cá internalizou se a crítica da comunidade psicanalítica branco e essa vontade dos brancos e fazer com que os negros desapareço essa vontade de fazer com que os
negros sumo essa pulsão de morte social que se dirige aos corpos negros e que os negros acabam internalizando essa agressividade esse desejo de morte e acabam sucumbindo de diversas maneiras possíveis não apenas que o suicídio ou a mostrar um pouco trágica mas o mais importante é que a comunidade Negra os militantes e também buscar listas quem pensa psicologia Clínica tem retomada esse trabalho da Neuza porque nesse trabalho aquelas torna vivo nem se torna cada vez mais vivem cada vez mais lembradas o seu com problema do livro da Neusa e o problema é a violência constante
contínua e Cruel contra o negro é esse o livro parte desse problema da violência do racismo da violência racial no Brasil a violência constante continue Cruel lembra até a pulsão não é um conceito de pulsão né uma força constante Pois é mais a função também pode ser de morte né pode ser um trabalho esforço constante de fazer desaparecer certos corpos certa subjetividade certas identidade um problema que o livro trata essa violência constante e contínua e Cruel contra o negro e esse e essa violência aparece de duas formas O primeiro é na dificuldade de encarnar o
ideal do Rio Branco então a repórteres aquela parte do livro é de que na sociedade fundada sobre o ideal do eu' é o conceito de canalitico mas mundial de um dia muito específico que é um ideal de o branco bom então essa violência se institui aí simbolicamente e maneira simbólico Imaginário na gramática social a dificuldade do negro de encarnar o ideal do Rio Branco EA consequência disso é a recusa do corpo negro Olá seja porque o próprio a social fundado nesse de algo Eu Branco nega o corpo negro Neves qualifica invisibiliza mata assassino esse corpo
negro seja no sentido que os próprios negros e negras na medida que eles vivem em uma sociedade cujo ideal do eu' é branco próprios negros negras internalizam esse ideal repressivo e mesmo assassino mortífero e usam seus próprios corpos Então os negros vive numa constante atenção de viver de acordo com o ideal branco e de recusar o seu próprio corpo negro bom então Essa violência que o livro trabalho e é dessa violência e para falar dessa violência a Neuza Então usa no método sociológico pela entrevista é uma dezena de pessoas homens e mulheres que são negros
e negras brasileiros em ascensão social oi e daí ela já tomou uma série de tópicos uma série G dramas específicos que se repetem nas entrevistas e que todos apontam para esse ideal do eu' branco e dessa recusa do sujeito negro particularmente da recusa dos corpos negros é mas é uma recusa do próprio sujeito que o sujeito ele é corporal O livro da Neusa Santos Souza é prefaciado pelo Jurandir Freire Costa Jurandir Freire Costa tratamentos que atrás brasileiro psicanalista e o Jurandir Freire Costa não deve ser tenta lançar um livro muito famoso nessa escola do buraco
na internet vale muito a pena ler esse livro é um Clássico da e é da das esqueci no Brasil se chama história da psiquiatria no Brasil a e nesse livro né então o livro do Jurandir Freire Costa história da psiquiatria no Brasil subtítulo em corte ideológico falas também sobre as teorias eugênicas no Brasil né psiquiatria brasileiro o que influenciou muito a psiquiatria brasileira foi a liga Brasileira de higiene mental e pregava isso na madeira arqueada as raças e que buscava inclusive diagnosticar as formas de loucura a partir da racionalização e os negros eram mais promissor
loucura aos transtornos mentais do que os brancos e por aí vai Então veja né é a psiquiatria a medicina ciência pelo justificar e sente precisar a opressão social política e econômica é contra os negros e ao mesmo tempo né gerando o mercado né Que mercado é esse o mercado da loucura que loucura também sempre foi mercado para os desfiados né os hospícios sempre foi uma forma de ganhar pão de especiarias e até hoje tá aqui em São Luís por exemplo tem o psiquiatra bastante famoso e Vivi dá uma cura ganhar muito dinheiro como cura e
quando você vai nos hospícios que ainda existem em Jacobina Rodrigues né que é público infelizmente ou nos hospitais privados aqui que existe nos pés psiquiátricos privados ou nos antigos manicômios que né Forum felizmente a maior parte deles no Brasil foram fechados a gente vê que a população que sempre ficou presa décadas sempre foi violentada dentro dos fios população dentro e a população negra ela é vítima de várias formas de violência então violência científica violência psicológica a violência psiquiátrica é violência policial e violência do Estado bom então a população negra com o fim da escravidão a
sua a sua o seu lugar de objeto do outro não não não mudou o melhor só mudou de forma então o outro o grande outro social seja na época da escravidão seja depois que o fim da escravidão continua objetificando né continuamente os corpos negros e ele dá um forma que os negros e negras não são vistos como sujeitos Ou pelo menos não estão sujeitos quantos brancos é então mas aí a gente vê então né que essa violência você já tem um objeto estão os corpos negros que são subalternizados isolados Discriminados silenciadas invisibilizados violentados Mas ele
tem uma origem da onde vem essa violência racial e é necessário então que a gente veja que esse grande outro ele tem cor ele tem raça o que a racialização é uma coisa dos brancos então é que tá o efeito reverso do racismo que muitos grupos militantes mas também intelectuais tem tem chamado atenção para isso esse é a origem da atualização e do racismo vem dos brancos e se os brancos dizem que os negros são uma raça se eles inventaram conceito de raça então obviamente os brancos também são uma raça eu imagens uma raça que
inventou e que pratica essa violência racial E no entanto os brancos não reconhece que essa violência a parte dele aí vem o recalcamento então eles desconhecem é ignoram esquece que essa violência vem historicamente deles e que passa por eles nessa coisa que o Marco falava nem um grande outro tem lugar a pessoa que ocupa esse lugar e no jogo no tabuleiro social se os negros são objetivadas se eles são formados os objetos e objetos da violência do outro então Sujeito da violência que exerce essa violência É nesse lugar do grande outro são os brancos Mas
ele já Falcão eles dizem que essa violência não tem dente bom e mas essa violência espero também que tem uma origem né Tem um monte de na Europa bom então tem uma tem uma origem colonial eu quero saber onde está na sexta tem uma origem na forma o homem como diria deleuze e guattari in Então veja a humanidade tem cara a humanidade Frozen tem couro conceito de humanidade ainda tem cara ainda tem cor é branco é homem do ponto de todo gênero ele é branco da política racial ele é heterossexual do ponto de vista da
orientação sexual criassis do ponto de vista né do do gênero ele é homem branco trabalhador heterossexual moradores de grandes cidades e se o padrão do que se chama humano ou de uma unidade o que beleza hein falando para você a forma homem Esse é um metro padrão do qual se mede a humanidade essa forma europeia homem branco cinza é transexual morador de grande cidade e é e logo tudo aquilo que se afasta desse modelo é memorizado dá esse conceito de endereço conta rede maioria e minoria é um homem branco ele é a maioria mesmo que
quantitativamente ele seja menor do que os negros os asiáticos os indígenas que as mulheres e por aí vai lá então o maioria não é uma questão quantitativa maioria é uma questão qualitativa é o mesmo que os negros sejam maioria pois no Brasil os negros são maioria qualitativamente eles são tidos como um inferiores então maioria e minoria do ponto de vista qualitativo e não quantitativos E aí E aí [Música] E aí
Related Videos
Entrevista de Neusa Santos Souza ao Programa Espelho
24:44
Entrevista de Neusa Santos Souza ao Progra...
William Penna
42,360 views
Racismo e ressentimento dos brancos pobres | Silvio Almeida
6:58
Racismo e ressentimento dos brancos pobres...
TV Boitempo
400,066 views
Entre a Terra e o Céu  - CAP 5 - Valiosos Apontamentos
1:35:25
Entre a Terra e o Céu - CAP 5 - Valiosos ...
AME Sergipe
65 views
#98 - Cida Bento e o Pacto da Branquitude | PRETOTECA
32:40
#98 - Cida Bento e o Pacto da Branquitude ...
Rádio BandNews FM
11,857 views
Nietzsche e a análise da culpa moral
1:28:26
Nietzsche e a análise da culpa moral
canal da imanência - marcio costa
3,399 views
É muito difícil falar de questões raciais sem citar Fanon
24:22
É muito difícil falar de questões raciais ...
Casa do Saber
20,348 views
Freud   Conferências Introdutórias à Psicanálise 1917   Aula 9   Neurose e Regressão
2:42:02
Freud Conferências Introdutórias à Psica...
Formação Freudiana
42 views
Ninguém Se Importa, Foque na Sua Vida | Napoleon Hill
18:41
Ninguém Se Importa, Foque na Sua Vida | Na...
Código do Sucesso
67 views
Qual é a importância do choro? | Christian Dunker | Falando nIsso 221
12:09
Qual é a importância do choro? | Christian...
Christian Dunker
60,239 views
Best of lofi hip hop 2021 ✨ [beats to relax/study to]
6:10:58
Best of lofi hip hop 2021 ✨ [beats to rela...
Lofi Girl
43,852,451 views
Território e ancestralidade - símbolos das periferias de São Paulo | Rafa Black
20:12
Território e ancestralidade - símbolos das...
musa arte
12,184 views
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE RACISMO - AULA COM SILVIO ALMEIDA!
49:04
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE RACISM...
Gabriela Prioli
413,859 views
HISTÓRIA REAL DESTA AVÓ 👵EU PERDI MINHA INFÂNCIA.....
1:06:12
HISTÓRIA REAL DESTA AVÓ 👵EU PERDI MINHA I...
Confissões dos Avós
455 views
Foucault e a ética do cuidado de si
1:21:44
Foucault e a ética do cuidado de si
canal da imanência - marcio costa
3,349 views
CULTNE - Lélia Gonzalez - Pt 1
10:16
CULTNE - Lélia Gonzalez - Pt 1
Cultne
62,046 views
Lázaro Ramos recebe Kabengele Munanga e Bukassa Kabengele | Espelho
24:32
Lázaro Ramos recebe Kabengele Munanga e Bu...
Canal Brasil
41,042 views
Classical Music for Brain Power - Mozart
2:23:55
Classical Music for Brain Power - Mozart
HALIDONMUSIC
53,201,539 views
[UBUTV] Frantz Fanon e a dialética da violência, com Renato Noguera
8:57
[UBUTV] Frantz Fanon e a dialética da viol...
Ubu Editora
20,610 views
Espinosa e a ética como ciência da ação
1:29:10
Espinosa e a ética como ciência da ação
canal da imanência - marcio costa
8,339 views
Prince Harry's Interview With the BBC. Is He REALLY in Danger?
44:16
Prince Harry's Interview With the BBC. Is ...
Scott Rouse
5,731 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com