O Eterno Menino: Por Que Muitos Homens Nunca Se Tornam Adultos?(Carl Jung)

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A Odisseia Interior
O que acontece com o homem que se recusa a crescer? Neste mergulho profundo na psicologia de Carl Ju...
Video Transcript:
[Música] O que acontece com o homem que se recusa a crescer? Há corpos que envelhecem, mas almas que jamais amadurecem. Homens que atravessam décadas sem nunca ter deixado as costas da mãe, sem jamais enfrentarem o frio do mundo por conta própria.
Homens que, mesmo com rugas no rosto e cabelos brancos, ainda tremem diante da vida como meninos perdidos em uma floresta escura. Jung, ao observar os muitos vultos que cruzavam o limiar de seu consultório, percebeu um padrão inquietante. Eram homens partidos, não por feridas visíveis, mas por um vazio silencioso, uma ausência de centro.
Algo neles havia sido interrompido, algo não havia nascido. A esse fenômeno, Jung e sua discípula Marie Luise von France deram o nome de Puera Eternos, o eterno menino, a alma que resiste ao amadurecimento, aquele que vive preso no mundo das possibilidades, mas que jamais mergulha no mundo das realizações, que sonha com céus infinitos, mas se apavora diante do primeiro passo fora da zona de conforto. O puer é encantador, idealista, criativo, é movido por visões grandiosas, por projetos brilhantes, mas raramente os conclui.
Ele é também errante, inconstante, sedento por prazer e profundamente alérgico ao compromisso. Sua alma foge do cotidiano, das rotinas, das raízes. Ele teme tornar-se comum, teme a repetição, teme o peso da responsabilidade que molda e estrutura a existência real.
vive num eterno ensaio geral da vida, ensaiando palavras que nunca serão ditas, passos que nunca serão dados, destinos que jamais se cumprirão. A vida para ele é sempre um amanhã, nunca um agora. E essa recusa em atravessar o limiar da maturidade, o condena a um tipo peculiar de prisão, a caverna de sua própria mente.
Ele é livre para sonhar, mas escravo da própria fuga. E até que decida enfrentar a noite escura da alma, continuará vagando entre sombras, temendo a luz que revela e transforma. Na mitologia romana, esse termo era usado para descrever uma divindade infantil que jamais cresce.
Jung, seu mentor, apropriou-se do conceito para descrever indivíduos que, como Peter Pan, recusam-se ou não conseguem crescer. Von France via o puer a Eternos, como aquele que permanece preso à psicologia adolescente, impulsivo, idealista, avesso a limites, apegado à fantasia e profundamente dependente da figura materna. Segundo ela, esse fenômeno não era isolado.
Seria, com o tempo, um dos maiores problemas psicológicos da era moderna. E ela estava certa. Hoje, muitos jovens, especialmente no Ocidente, enfrentam crises acadêmicas, financeiras, espirituais, relacionais.
Permanecem na casa dos pais até os 30 anos, evitando a responsabilidade e preferindo os refúgios confortáveis dos mundos digitais. Vivem como andarilhos existenciais, anestesiados por estímulos efêmeros, sem um norte claro, sem um chamado profundo. A alma assim afunda-se num torpor silencioso.
Para Van Frans, esse padrão revela mais do que uma fase. Trata-se de uma neurose moderna, uma falha no processo de amadurecimento psíquico, a recusa em atravessar os estágios da vida e assumir o fardo, e também a dignidade da individuação. Mas como esse padrão se formou?
Parte da resposta está no que ela e Jung chamaram de complexo materno. Ao longo da história evolutiva, o papel da mãe foi nutrir, proteger, embalar. Esse vínculo profundo cria na criança uma impressão emocional intensa, um centro energético que, se não for transcendida, continuará dominando sua psiquê.
A criança, então, não vive. Ela busca ser eternamente acolhida. James Holis, psicoterapeuta junguiano, afirmou que essa energia emocional é internalizada como um conjunto de forças autônomas, operando fora do controle consciente do ego.
Assim, o indivíduo permanece internamente ligado a uma figura simbólica que promete conforto, mas que também impede o voo. O pai ou o arquétipo paterno deveria então ser aquele que separa, que rompe esse cordão invisível e empurra o filho para o mundo. Em sociedades ancestrais, essa função era cumprida por rituais iniciáticos conduzidos por homens mais velhos.
Ritos de passagem que marcavam a morte simbólica da infância e o renascimento na vida adulta. Os antigos sabiam: crescer é morrer um pouco, é deixar para trás a pele da infância. Por isso levavam o menino à floresta, a caverna, a noite escura da alma.
Ali ele enfrentava seus medos, suas limitações e encontrava um novo nome, um novo rosto. Mircea Elíade, em ritos e símbolos de iniciação, descreve com precisão esse momento. O rito não era apenas uma cerimônia, era um renascimento da alma, um corte com o passado, um chamado para assumir o destino.
E talvez seja exatamente isso que está faltando ao homem moderno. Uma travessia simbólica, um momento real de ruptura e renascimento. Não apenas crescer no corpo, mas nascer finalmente como espírito.
No meio da noite, os pais culturais da tribo, anciãos mascarados como deuses, bestas ou demônios, invadiam a cabana em silêncio. Arrancavam o menino de sua cama enquanto ele ainda dormia. Era um sequestro simbólico, uma ruptura violenta com o paraíso da infância.
O ventre da casa, o colo da mãe, o calor da infância eram deixados para trás. Na maioria das vezes, aquele era o último olhar trocado com a mãe por semanas ou até meses. Levado para a caverna, para o coração da mata ou para as entranhas do deserto, o menino era envolvido pela escuridão ritual.
Ali ele não apenas era desafiado, era enterrado simbolicamente. Morria como criança para renascer como homem. Essa etapa representava mais que uma tradição.
Era a morte arquetípica da inocência, da fantasia, da irresponsabilidade. Era o fim do menino que esperava ser salvo e o nascimento do homem que deveria aprender a salvar a si mesmo. Após essa travessia sombria, havia um ritual de renascimento.
O jovem era acolhido pelos anciãos que passavam a instruí-lo na sabedoria da tribo. ensinamentos sobre a natureza, os perigos da selva, a arte da sobrevivência, os mitos dos deuses e os códigos da vida adulta. Era uma educação da alma, não feita em salas de aula, mas esculpida no suor, no medo, no silêncio e na dor.
Em seguida, era lançado novamente à natureza sozinho, sem proteção. A floresta, o deserto, o topo da montanha, todos eram espelhos do caos e da vastidão que ele precisaria enfrentar dentro de si. Se sobrevivesse, se suportasse o frio da noite e o calor do próprio desespero, era finalmente acolhido de volta à comunidade, não mais como um menino, mas como um homem.
A partir desse momento, algo mudava de forma irreversível. A dependência infantil, a busca por proteção, o apego à figura materna, tudo isso deixava de ser aceitável. Ele agora tinha um novo nome, um novo lugar, uma nova função.
Havia sido iniciado, tinha cruzado o limiar, tinha morrido para o antigo eu. Por mais duros e até brutais que fossem, esses ritos guardavam uma sabedoria profunda. Eles compreendiam que separar-se da mãe é uma provação simbólica, não natural, mas absolutamente necessária.
O crescimento sempre foi um luto, uma dor sem sangue, mas com cortes profundos. Crescer é, em essência deixar morrer uma parte de si. Hoje esses ritos desapareceram.
O menino permanece na casa. A floresta é substituída por telas. O deserto se transforma em um fed infinito e os meninos crescem sem saber quem são, sem passar pelo fogo que transforma.
Tornam-se adultos apenas no corpo, não na alma. Aência do pai simbólico, aquele que separa, que guia, que confronta, que ergue a espada da consciência para cortar o cordão invisível, gera uma geração suspensa. Homens que oscilam entre o desejo de liberdade e o medo do esforço, entre o impulso criativo e a paralisia da dúvida, entre o chamado da vida e o conforto da fuga.
No mundo moderno, o puera eternos encontra muitos espelhos. Ele vê a si mesmo refletido nas telas, nos jogos, nos vídeos curtos, nos filtros e nas simulações. O algoritmo sabe como alimentá-lo, sabe exatamente o que dizer para que ele não precise levantar da cama.
Cada notificação é um doce sussurro, dizendo: "Fique aqui, você ainda não está pronto". Assim, o puer torna-se um narciso digital. Fascinado por sua imagem idealizada, mergulha num lago virtual de prazeres imediatos.
Perde-se em mundos paralelos, enquanto a realidade concreta, com suas exigências e mistérios, vai se tornando insuportável. Mas cada prazer sem propósito é um veneno doce. Embriaga a alma, cria um falso alívio, uma falsa sensação de presença.
Aos poucos, o espírito adormece, a vontade enfraquece e a vida, que deveria ser uma jornada heróica de individuação, torna-se um eterno retorno ao mesmo ponto. O quarto escuro, a tela acesa, o coração vazio. Sem rito, sem corte, sem travessia, o homem não nasce.
E talvez por isso tantos caminhem pelo mundo como sombras de si mesmos, esperando inconscientemente que alguém os arranque no meio da noite e os leve, enfim, à floresta. Mas o problema é que, como mostram diversos estudos, muitos pais hoje estão fisicamente ou emocionalmente ausentes. Alguns partem, outros permanecem, mas como espectros, calados, distantes, incapazes de transmitir firmeza, presença e direção.
Um levantamento citado por James Hols no livro Encontrando sentido na segunda metade da vida revela que apenas 17% dos homens americanos relataram ter tido um relacionamento positivo com seus pais durante a juventude. O número fala por si. Temos uma geração de órfã simbólicos, homens que não foram iniciados por outros homens.
Filhos que não viram o pai lutar com seus próprios demônios e, por isso, jamais aprenderam a lutar com seus. Quando o pai está ausente, o impacto não recai apenas sobre o filho. A mãe também é atingida.
Sem o apoio emocional do parceiro, muitas mulheres tentam compensar o vazio que se abre. Algumas assumem involuntariamente uma postura autoritária. Outras mergulham numa ligação simbiótica com o filho, transformando-o inconscientemente em substituto emocional do homem ausente.
Essa dinâmica, mesmo quando nascida do amor, pode se transformar em prisão. Jung chamou esse padrão de a mãe devoradora, uma figura materna que sufoca, que protege em excesso, que impede o corte necessário para o nascimento da individualidade. O filho torna-se uma extensão do desejo materno e não um ser separado.
Ele não vive por si, vive para não decepcionar. E assim cria-se uma conspiração inconsciente entre mãe e filho. Ambos, como escreveu Jung, ajudam um ao outro a trair a vida.
O filho permanece infantil, frágil, protegido e a mãe mantém o controle sob o disfarce do cuidado. É um laço que aprisiona sob o nome do afeto. O jovem que cresce nesse ambiente, sem ter enfrentado o mundo por conta própria, sem ter sentido o gosto amargo da responsabilidade ou cometido seus próprios erros, torna-se um adulto incompleto, um homem quebrado, incapaz de suportar os sofrimentos inevitáveis da existência.
Ele não sabe cair porque nunca aprendeu a levantar. O desejo natural de individuação, de se tornar quem se é, é substituído por um anseio regressivo de proteção e prazer. Ele não quer viver, quer ser vivido, não deseja construir um caminho, mas permanecer no colo de alguma promessa que o mantenha seguro, ileso, dor.
E quando não é mais possível depender da mãe literal, ele busca uma substituta simbólica. Pode ser uma parceira afetiva, a qual poder de sua autoestima. Pode ser um vício em álcool, drogas, pornografia, redes sociais.
Pode ser uma ideologia, um mestre espiritual, uma autoridade carismática, qualquer coisa que o isente do peso de ser quem é. Jung chamou isso de espírito de regressão, uma força inconsciente que nos puxa para trás, para longe da individuação, da autonomia, da vida adulta. Uma energia que nos mantém prisioneiros de fantasias antigas, onde não há riscos, não há perdas, não há morte simbólica.
Ono menino torna-se assim escravo daquilo que o impede de crescer. Vive sem rumo, anestesiado, repetindo padrões que sabotam qualquer tentativa de transcendência. Trabalha, consome, busca prazer, mas no fundo, bem no fundo, algo chama.
Na caverna de cristal da alma, onde dorme sua consciência, uma voz ressoa, uma presença se manifesta. É o self, a imagem total de quem ele poderia ser, aquilo que ele ainda não é, mas que sempre o esperou. E o chamado não é gentil.
Ele não vem com promessas, nem com recompensas. Vem como crise, como fracasso, como perda. Vem como a angústia que lateja no meio da madrugada.
Como o vazio que nenhuma distração consegue preencher, como a sensação incômoda de estar traindo a própria vida. "Você nasceu para mais do que isso", diz a sombra com os olhos fixos. E esse sussurro pode ser ignorado por um tempo, mas ele retorna, sempre retorna.
Em cada relacionamento que desmorona, em cada carreira que parece sem sentido, em cada domingo silencioso em que o mundo parece vazio, o chamado volta, a sombra sabe. Ela guarda aquilo que você foi recusando ao longo da vida, sua força, sua coragem, sua verdade. E ela virá até que você se levante, porque no fim todo homem precisa morrer uma vez para finalmente nascer inteiro.
Mas como romper esse ciclo? Como sair da prisão invisível, onde o eterno menino adormece e despertar para a vida adulta, não apenas como um fardo, mas como um chamado? Deixar de ser um puera eternos é possível, mas exige coragem.
Exige atravessar a floresta que evitamos, encarar os espelhos que evitamos e, acima de tudo, assumir o risco de crescer. Aqui estão três passos fundamentais para iniciar essa travessia. Um, autoconsciência e aceitação.
Observe-se com olhos de verdade, como quem contempla o espelho da alma, sem filtros, sem máscaras. Pergunte-se com honestidade: você foge do compromisso? Troca responsabilidade por prazer imediato?
Se esconde em distrações, reage com raiva a qualquer tentativa de estrutura ou disciplina? Reconheça esses padrões, não como sentença, mas como ponto de partida. Nomear a sombra é o primeiro passo para sair dela.
Toda mudança profunda começa quando a verdade deixa de ser evitada. Dois, assuma a responsabilidade. Abandone o tribunal interior, onde o passado é eternamente julgado.
Culpar a mãe, o pai, a sociedade, os traumas. Tudo isso pode ser compreensível, mas também pode ser uma prisão sutil. A maturidade começa no instante em que você diz: "Sim, tudo isso aconteceu".
E ainda assim sou eu quem deve decidir o que fazer agora. O peso da escolha pode ser assustador, mas é também libertador. A responsabilidade não é uma algema, é uma chave.
Ela te devolve a autoria da sua vida. Três, crie um propósito e desenvolva habilidades. Propósito é direção, é bússola.
É o chamado que te puxa para fora da caverna. Mas não basta desejar. É preciso construir, aprender, desenvolver habilidades concretas.
Aprenda a usar a palavra como espada, o silêncio como escudo e as mãos como ponte entre o sonho e a realidade. O mundo não precisa de perfeição, precisa de presença, de homens inteiros que escolheram ser quem são e pagar o preço dessa escolha. Esse é o caminho da individuação, o caminho de quem decidiu viver com profundidade.
Torne-se quem você é. Saia da caverna, atravesse a noite escura da alma, mergulhe desconhecido. Só então a verdadeira jornada começa.
Crescer é tornar-se dono de si mesmo. Significa abrir mão do controle, significa errar, perder, recomeçar. E também significa construir algo que só você pode construir.
Significa abrir um espaço no mundo com o seu nome, um espaço que antes não existia. O herói não é aquele que vence todos os dragões, é aquele que decide enfrentá-los, mesmo sabendo que pode cair. É aquele que escolhe a realidade mesmo quando ela é dura, porque compreende que ali há verdade e onde há a verdade, a vida.
Afinal, o homem não pode descobrir novos oceanos, a menos que tenha a coragem de perder de vista a costa. E talvez hoje, aqui e agora, seja o momento de soltar as amarras e deixar o velho porto para trás.
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