eu sou tão apaixonada por isso que Olha que sorte a minha amores Aqui vai um resumão da história da arte brasileira que é para você pegar gosto e se aprofundar nos temas que mais te animarem e eu caprichei demais vamos lá a arte paraa histórica brasileira começa com pinturas e gravuras rupestres que estão espalhadas por todo o país com até 12.000 anos as pinturas apresentam formas variadas com grafismos mais abstratos e geométricos e figuras que lembram humanos animais e plantas em cenas cotidianas de rituais caças e batalhas os pigmentos e as técnicas utilizadas para criar
as pinturas variam assim como o significado dos desenhos o maior número de sítios arqueológicos com registros rupestres No Brasil se encontram na região Nordeste na Amazônia no serrado goiânio e na bacia do Alto do São Francisco em Minas Gerais ainda nas sociedades pré-históricas objetos que tinham uma finalidade prática tipo armazenar água grãos servir como urnas funerárias ou cerimoniais eram criados com refinamento estético complexidade das formas e das Decorações como é o caso da cerâmica tapajônica e da cerâmica Marajoara com sua riqueza de formas e motivos decorativos artefatos encontrados em Sambaquis por toda a costa do
país tem formatos diversos inclusive de animais e as pinturas corporais e adornos que os indígenas desde os mais antigos tempos criam e utilizam são tão ricos e variados quanto o número de Nações Indígenas que habitavam e ainda habitam esse território bom meados de 1500 o Brasil é colonizado por Portugal e aí são dois caminhos que a gente vai seguir nessa história da arte o primeiro é a arquitetura religiosa que leva a gente pro Barroco Brasileiro alejadinho lá em meados de 1790 e o segundo caminho são as primeiras imagens do Brasil criadas por artistas Viajantes europeus
e que nos levam à fundação da academia Imperial de Belas Artes em 1826 no Rio de Janeiro vou começar pela arquitetura religiosa Colonial os Jesuítas que desembarcaram em Salvador em 1549 desenvolveram eram projetos arquitetônicos inspirados no maneirismo português que tem uma maior simplicidade nas formas e volumes retangulares os Beneditinos instalados no Brasil a partir de 1581 construíram uma série de Mosteiros que existem até hoje parte preservados parte modificados já os franciscanos constroem seus Conventos como o convento de São Francisco de Salvador que é uma joia do Barroco que é grandioso então a decoração interna é
completamente abundante além dos painéis em azulejo pintados no claustro que são uma Beleza o rococó que tem uma leveza nas formas suavidade das cores aparece um período posterior por exemplo nas Torres circulares de igrejas em Minas Gerais e na decoração interna nas pinturas dos tetos o que acontece com essa arquitetura religiosa é que eles importam estilos em voga na Europa que são o maneirismo o barroco e o rococó e como essas construções demoravam muitos anos para ficarem prontas os projetos eram alterados E com o tempo os estilos iam se misturando então tem muita igreja que
é maneirista por fora Barroca por dentro e com o detalhe em rococó Além disso tem toda a especificidade do Brasil com os materiais disponíveis por exemplo o ouro em abundância em Minas Gerais e a mão de obra local que foi se desenvolvendo com os entalhadores e pintores a gente chama esse momento bem específico de Barroco Brasileiro Nesse contexto nós temos Antônio Francisco Lisboa também conhecido como alejadinho que nascido em Ouro Preto em 1738 cria obras primas do Barroco Brasileiro entre elas a fachada e a decoração interna da igreja de São Francisco de Ouro Preto os
12 profetas do Santuário do Bom Jesus de Matozinhos e o grupo de 64 esculturas que compõem as cenas da Paixão de Cristo mestre Ataí contemporâneo e parceiro de trabalho de alejadinho realizou muitas pinturas entre elas o teto da igreja de São Francisco de Ouro Preto temos também mestre Valentim nascido em Minas mas que no Rio de Janeiro participou da construção do passeio público e de uma série de chafarizes José Joaquim da Rocha que pintou o teto da igreja da Conceição da Praia em Salvador João de Deus sepúlveda Pernambucano que pintou na Igreja de São Pedro
do dos clérigos de Recife Inácio Ferreira Pinto entalhador do Rio de Janeiro que trabalha na capela mor do Mosteiro de São Bento do rio bom E aqui eu já cheguei em meados de 1800 mas eu vou voltar lá para 1630 para percorrer o segundo caminho dessa nossa história da arte que é quando os primeiros artistas Viajantes europeus chegam em terras brasileiras nos dois primeiros séculos da colonização praticamente não existem imagens do Brasil Portugal tava guardando essa riqueza em segredo enquanto eles iam se instalando e mapeando os contornos do território daí em meados de 1630 O
Conde Maurício de nassal vem para o Brasil com uma comitiva nesse período os holandeses tomam Recife e Olinda dos portugueses para comandar o comércio do açúcar e nessa comitiva vem France post e Albert eckhout France post faz muitos desenhos gravuras e cerca de 18 pinturas que caracterizam o momento inaugural da representação das paisagens Americanas ele fica no Brasil entre 1637 1644 Mas mesmo quando ele volta pra Europa ele continua pintando faunas e floras exóticas edificações em ruínas personagens negros caminhando ou dançando ele constrói uma paisagem de fantasia inspirado nas suas memórias e funda na imaginação
europeia uma imagem do Brasil Albert eckhout por sua vez ficaria encarregado de documentar aspectos da história natural como espécies botânicas zoologia e também etnografia que é o estudo do povo e ele cria essa série famosa que retrata tipos brasileiros entre eles negros e indígenas com toda uma intenção narrativa nas vestimentas entas e utensílios que era para estabelecer as hierarquias sociais desse Brasil holandês um pouquinho paraa frente em meados do século XVII os portugueses começam a produzir imagens das colônias portuguesas no mundo com a função de ilustrar a ocupação desses territórios e o controle dos recursos
acontece que a Academia de Belas Artes de Lisboa só foi fundada em 1836 então o ensino de desenho acontecia nas academias militares a partir de manuais de desenhos então o desenho pros portugueses tinham bem essa cara instrumental daí em 1808 a família real portuguesa se transfere pro Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte e uma vez que eles estão aqui eles abrem os portos para que as nações estrangeiras amigas venham conhecer o Brasil depois de 300 anos dos portos fechados e uma série de missões diplomáticas científicas Comerciantes turistas vem e entre eles artistas na missão austríaca de
piix marchos em 1817 por exemplo vem Thomas Ender pintor aquarelista que produz uns 600 desenhos no Rio de Janeiro e São Paulo na missão do barão langsdorf vem rugendas que registrou paisagens fauna Flora Cenas Urbanas e personagens locais do Rio de Janeiro Minas Gerais provavelmente Bahia e Pernambuco quando volta à Europa rugendas publica o livro viagem pitoresca através do Brasil que é um grande sucesso e é o mais famoso das Missões do século XIX apesar da representação europeizada das pessoas negras escravizadas e dos indígenas ele inclusive volta ao Brasil em 1846 e pinta retratos pra
família imperial participa em exposições e tal mas tardiamente em 1856 vem o italiano joseppe Leone rini que é o primeiro a registrar a região amazônica com observação em loco mas a missão mais importante é a missão francesa lá de 1816 que vem ao Brasil com o intuito de organizar uma Academia de Belas Artes com o aval do Dom João VI na Missão Vem Jean Batista debr nicolá antan Tonet e arquitetos como granjão de montigne debr dá aulas particulares cria decorações para festividades da monarquia pinta a chegada da Imperatriz Leopoldina a aclamação de Dom João VI
e a coroação de Dom Pedro I que foram reproduzidos em gravura e divulgados na Europa entre 1826 e 31 é professor de pintura histórica na academia Imperial e em 1831 volta pra Europa e publica viagem pitoresca e histórica ao Brasil com imagens sobre o cotidiano da sociedade no contexto da escravidão e da corte do Rio além de uma tentativa de representar os hábitos dos povos indígenas já nicolá antonet pintou diversas telas do Rio de Janeiro a partir da sua casa na Tijuca mas o plano da Academia de Belas Artes não deu certo Dom João VI
voltou para Portugal nicolá que era mais velho voltou para Paris deixando aqui seus filhos entre eles Félix Emil toné que por sua vez pinta um Panorama de 360 do Rio de Janeiro que é exposto na Europa no período do império a essa altura já passamos de 1822 que é a independência do Brasil A Arte precisa agora registrar e valorizar o império de Dom Pedro I e Dom Pedro II finalmente em 1826 é fundada a Academia Imperial de Belas Artes eu vou falar um pouquinho desse período e do que aconteceu na academia o primeiro diretor da
academia é o português Henrique José da Silva os franceses obviamente não ficaram nada felizes em 1829 acontece a primeira exposição na Academia de Belas Artes que é importante para começar a formar público crítica colecionadores né desenvolver aí a arte no Brasil quando Henrique José da Silva morre quem assume a diretoria é o Félix emilton né que traz pra academia aulas de anatomia desenho Vivo e implementa um sistema de Exposições ele fica ali de diretor 17 anos a partir de 1845 o prêmio de viagem à Europa possibilitava que os alunos estudassem em Roma quando Félix sai
quem assume a diretoria é o brasileiro Manuel de Araújo Porto Alegre que tinha sido aluno do debr inclusive é dele o texto inaugural da história da arte brasileira intitulado o estado das Belas Artes no Brasil e publicado em 1834 na França na Academia de Belas Artes ele dá uma mexida na Instituição trazendo aulas de música história da arte e ofícios que tem a ver aí com uma ideia de progresso técnico e econômico que tava também na cabeça do Dom Pedro I que com com a maioridade lá 1840 é coroado e Imperador e que para fortalecer
o seu império com o sentimento Nacional conta com a publicidade da Academia de Belas Artes e as pinturas históricas em 1852 Vittor Meirelles então estudante da academia vence o prêmio de viagem e vai pra Europa lá ele pinta a primeira missa do Brasil que foi exposta e elogiada no salão de Paris é homenageada por Dom Pedro II outro nome importante na pintura histórica brasileira é Pedro Américo que pinta independência ou morte em 1887 e que em 1893 pinta Tiradentes que é uma iconografia republicana Tiradentes ali Como Jesus Cristo mas eu já vou chegar na República
porque da Academia de Belas Artes Eu também gostaria de destacar Agostinho da Mota que integrou uma das primeiras gerações de artistas formados pela academia Imperial de Belas Artes e é considerado um dos primeiros pintores brasileiros do século XIX de naturezas mortas Estevão Silva pintor negro de destaque formado pela academia Imperial de Belas Artes também um dos maiores expoentes na arte brasileira com suas naturezas mortas Estevão Silva testou diante de Dom Pedro I durante a exposição Geral de Belas Artes lá em 1879 porque ele não aceitava receber a medalha de prata sendo que ele sabia que
merecia o prêmio principal como punição ele tem os seus estudos suspensos por um ano José Ferraz de Almeida Júnior Pintor do interior paulista que introduz uma temática regionalista a pintura acadêmica em um momento em que o estado de São Paulo por conta do café tá se tornando motor da economia do país então tem uma burguesia de fazendeiros nascendo Aurélio Figueiredo Rodolfo Amoedo e Belmiro de Almeida que que faziam o estilo artista Dandy intelectuais urbanos que faziam de sua arte um estilo de vida Artur Timóteo da Costa que inicia seus estudos na Casa da Moeda e
depois vai pra escola nacional de Belas Artes onde em 1907 recebe o prêmio de viagem à Europa a bigail de Andrade Que expõe é premiada na exposição Geral de Belas Artes no ano de 1884 nessa época a academia ainda não aceitava mulheres como alunas um pouco mais tarde lá em 1952 Georgina de albuquer que é a primeira mulher a ocupar a diretoria da instituição ela tinha revolucionado a pintura histórica em 1922 quando retrata uma mulher Maria Leopoldina participando como protagonista da Independência do Brasil em uma cena que acontece em um gabinete e não em um
campo de guerra heróico masculino mas a pintura acadêmica tá em crise os artistas queriam poder pintar mais próximos da realidade A essa altura a fotografia já se desenvolveu a pintura ao ar livre é uma realidade os impressionistas em Paris tinham feito a sua primeira exposição lá em 1874 em 1888 Gonzaga Duke Estrada pública a arte brasileira pintura e escultura que é um primeiro balanço do desenvolvimento artístico nacional e ele questiona a arte acadêmica como única arte brasileira em 1889 com a proclamação da república surgem expectativas de uma renovação cultural a juventude se volta contra o
conservadorismo da academia e vai em direção a uma arte que atenda as necessidades dessa modernidade que se desenvolve principalmente nas cidades Eliseu visconte pinta o triunfo das Artes das ciências e do Progresso em 1905 no pano de boca do recém-construído Teatro Municipal do Rio de Janeiro ele ressoa as conquistas formais pós-impressionistas e novas propostas da arte no vô e É nesse contexto que chegamos ao modernismo brasileiro no modernismo os artistas assimilam práticas europeias como cubismo expressionismo e tal mas trazendo o contexto cultural brasileiro paraa produção artística temos alguns eventos importantes pro modernismo primeiro em 1917
Anita Malfatti que acabou de voltar da Alemanha e dos Estados Unidos expõe as suas pinturas que recebem uma dura crítica de Monteiro Lobato e os artistas que concordam com Anita malf começam a formar ali um grupinho para defender essa nova maneira de arte e em 1922 a Semana de Arte Moderna que ocupa o Teatro Municipal de São Paulo com uma série de atividades é tida por Muitos historiadores como um verdadeiro divisor de águas na história da arte brasileira além da semana o modernismo também tem a publicação da revista claxon e manifestos como o pau brasil
de Oswald de Andrade se o Rio de Janeiro foi o principal centro da arte até então por conta da academia São Paulo agora com a ascensão econômica da exportação do café começa a afirmar o seu protagonismo o grupo dos cinco que incluí Mário de Andrade osvald de Andrade Menote del pique a Tarcila do Amaral e Anita malfa tem um destaque nesse primeiro momento do modernismo brasileiro mas outros expoentes da arte desse período incluem Vittor brecher de Cavalcante Cândido Portinari Vicente do Rego Monteiro Lazar Segal Osvaldo goedde Alfredo Volp Flávio de Carvalho Burle Marx Cícero Dias
Maria Martins na arquitetura Lúcio Costa e Oscar Nemer alcançam um reconhecimento nacional e internacional com a construção de Brasília iniciada em 1956 e eu já cheguei aqui na década de 50 porque isso é um resumão mas nesse meio do caminho no contexto político nós passamos por crise de 29 Revolução de 30 revolução de 32 Era Vargas o nazismo na Europa a Segunda Guerra Mundial e tudo isso deixa marcas na produção artística brasileira e Modernismo é o nome que a gente dá pra produção artística realizada nesse período e que junta muita coisa diferente realizada entre 1910
e final da década de 40 no final da década de 40 tem uma questão fundamental que transforma a cena de arte do Brasil que é a abertura de galerias e museus Porque sem Exposições não tem como as novas tendências circularem e nem formar público pra arte em 1947 é fundado o Masp em 48 o m de São Paulo e em 1949 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1951 inaugura a primeira Bienal de São Paulo trazendo obr de arte do mundo todo e ampliando os horizontes da arte brasileira com AB benal artistas
e público podem entrar em contato com o que de mais novo estava sendo produzido no mundo na crítica de arte Mário Pedrosa se destaca enaltecendo a importância da liberdade e da experimentação na arte o trabalho Deise da Silveira com o atelierê de pintura no Engenho de Dentro traz todo uma discussão sobre a relação entre arte e loucura e é nesse contexto que as linguagens construtivas se proliferam inspirados pelo construtivismo russo o suprematismo de malevich o neoplasticismo de Mondrian e Max Bill que vem com a comitiva Suíça para Bienal de São Paulo o concretismo valoriza a
forma a linha a cor o plano eles querem se libertar da figuração e da ideia de que a Arte precisa imitar a natureza em São Paulo o grupo ruptura tem Valdemar Cordeiro Geraldo de Barros luí saciloto entre outros criando a partir de Pesquisas geométricas racionalistas seguindo regras bem definidas e aproximando arte indust ainda em São Paulo a poesia concreta é representada por Décio Pignatari Augusto e Aroldo de Campos com a publicação da revista no gandr e no Rio de Janeiro o grupo frente que tem uma visão mais subjetiva da linguagem concreta contra a exacerbação racionalista
fundam o movimento neoconcreto com o Manifesto publicado em 1959 entre os artistas que assinam esse Manifesto estão Ferreira Gula Milcar de Castro Fran weisman lja Clark e Il ja pap posteriormente iica se junta ao grupo mas depois da terceira exposição de arte neoconcreta em 1961 o grupo se dispersa e cada artista Segue uma pesquisa separada lija clar que yio ITC Tem reconhecimento internacional com as suas experimentações lija clarque com suas proposições que envolvem o público como os bichos e os objetos relacionais i o siica com seus penetráveis bolides Parangolé inclusive o penetrável Tropicalia é o
que dá nome ao movimento tropicalismo em 1964 golpe militar censura e exílio para muitos Artistas em 1965 a nova figuração é influenciada pela pop arte dos Estados Unidos o novo Realismo francês e abandonam a abstração em favor da figuração pela necessidade de estabelecer uma relação Direta com a realidade do país exercendo uma crítica social e política as práticas do grupo são muito diversas a unidade acontece não na forma mas na preocupação social em 1968 AB Dias Nascimento que em 1944 cria o Teatro Experimental do Negro pinta suas primeiras telas e exilado no nos Estados Unidos
expõe na galeria de arte do harlen também em 1968 Maria Auxiliadora se junta ao grupo de Solano Trindade em Embu das Artes em 1969 Lina bobard organiza a exposição mão do povo brasileiro com cerca de 1000 objetos superando as distinções entre arte artefato e artesanato e valorizando uma produção frequentemente marginalizada pelo museu e pela história da arte em 1970 o movimento armorial fundado por Ariano Suassuna é influenciado por elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro como a literatura de cordel com as gravuras e pinturas de Gilvan samico a cerâmica e figurinos de Francisco brenan as
esculturas e pinturas de Miguel dos Santos as gravuras tapeçarias e cerâmicas de Zélia Suassuna as gravuras e poesias de jot Borges também em 1970 cildo Meirelles circula mensagens em garrafas de coca-cola e cédulas de dinheiro em 1975 Frederico de Moraes lança o livro artes plásticas a crise da hora atual apontando um esgotamento das vanguardas no contexto castrador da censura em 1976 Ruben Valentin em seu Manifesto ainda que tardio escreve intuindo o meu caminho entre o popular e o erudito a fonte o refinamento passei a ver nos instrumentos simbólicos nas ferramentas do Candomblé nos abbs nos
P orô nos zés um tipo de fala uma poética visual brasileira capaz de configurar e sintetizar adequadamente todo o núcleo de meu interesse como artista o que eu queri continuo querendo é estabelecer um design que chamo riscadora brasileira uma estrutura cultura apta a revelar nossa realidade em 1982 Arthur Bispo do Rosário expõe pela primeira vez no m Rio seus 15 estandartes bordados ao longo de 7 anos em uma cela da colônia Juliano Moreira com as linhas azuis que desfiava do uniforme dos internos desde 1964 ele trabalhava em sua missão de representar todas as coisas existentes
da Terra para a apresentação no dia do juízo final em 1984 acontece a exposição como vai você geração 80 na escola visual do Parque laje que reflete os caminhos da pintura de uma geração focada no presente que descre da a política e do Futuro participam da exposição artistas como leonilson Beatriz milhazes L da Catunda em 1994 Rosana Paulino cria a sua parede da memória na qual fotografias de sua família são impressas em almofadinhas de algodão semelhantes a patuás em 2018 em a geometria brasileira a artista mistura formas geométricas com elementos da flora e da fauna
brasileira e pessoas que habitam o país e questiona a tendência concreta na arte brasileira adotar as correntes da artísticas europeias como referência inclusive subjulgar na prática em 2013 jaider esbel organiza o primeiro encontro de todos os povos e assume um papel Central no movimento da consolidação da arte indígena contemporânea no contexto brasileiro esbel se identificava como Neto de Macunaíma e defende a reapropriação da figura pelos indígenas considerando que na Cultura Ki makunaima é um dos Filhos do Sol responsável pela criação mítica de todas as plantas comestíveis existentes na mata portanto muito diferente do Herói sem
nenhum caráter de Mário de Andrade e assim a história da arte revisa a história da arte porque é assim a maneira como a gente olha pra história se transforma novos personagens surgem novos pensamentos também eu sou tão apaixonada por isso que Olha que sorte a minha Ufa que esse resumão é resumido Mas tem bastante coisa né bom agora é com você sintam aí qual desses momentos mais te animaram e vai atrás pesquisa mais a fundo tem vídeo aqui nesse canal sobre Acho que tudo que eu falei e é isso seguimos beijo até já