Arte como identidade cultural - Esther Mahlangu #VIVIEUVI

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A artista de hoje é a sul-africana Esther Mahlangu que pertence ao povo Ndebele. O trabalho dela, al...
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e ela ama essa cultura e saber de onde você vem te ajuda a entender para onde você vai meus amores bem-vindos a mais um episódio da nossa série a ti e feminismo o que é um espaço de celebração do trabalho de mulheres artistas maravilhosas nossa artista de hoje é a sua africana a esther mahlangu que pertence ao povo ndebele e o trabalho dela além de me abraçar com as cores vibrantes também me faz pensar muito sobre a arte ea cultura e toda a força que elas têm a arte é muito importante para o povo ndebele
como identidade cultural ancestralidade a pintura tradicional mente tem essa característica simétrica de linhas retas e normalmente feitas à mão sem ajuda de réguas e as mulheres ndebele eram responsáveis por pintar os padrões coloridos nas fachadas das suas casas e foi assim que a ester também aprendeu a pintar ela tinha 10 anos de idade e observava a mãe e avó enquanto elas pintaram a casa e e eu queria pintar então ela aproveitava enquanto as duas descansavam durante o sol do meio-dia e é lá na missão pintura uma mistura de terra e esterco que elas usavam porque
não era tinta e ela mergulhava a pena de galinha nessa mistura e em frente pintar as linhas e ela conta que quando a mãe minha avó voltavam ela corria se esconder para um vinho que que ela deu um falar achando que elas não achassem externa maravilhosa pintou e ela falava um gente o que que é isso que você fez não precisa treinar muito então vai lá para o fundo da casa e pinta essa parede dos fundos que ninguém vai ver até você ficar boa o suficiente para vir aqui para frente então ela pintou pintor pintor
lavava a parede começava de novo até que a mãe e ela vou acharam que a pintura estava bonita o suficiente para ela ir para frente da casa tem o tempo passou entre as pinturas ea vida e aí quando o museu de bote chaveiro abril eles procuraram pessoas da região que pudessem pintar em instalações públicas que chamaram a ester é de duas assistentes pintou a cidade toda era 1984 ela tava trabalhando nesse projeto do museu devia ter uns 50 anos quando um grupo de franceses vem para a região procurar artistas para participar dessa exposição chamada mais
descendo a terra que aconteceria no centro pompidou em paris ele fotografaram a casa dela ela não tava deles for embora daí voltaram e perguntaram para as crianças onde está artista responsável por essas pinturas a ela tá lá no museu aí eles chegaram encontraram uma história e falar um espero a gente quer te convidar para expor em paris nós vamos construir uma réplica da sua casa no museu e a gente quer que você venha pintar e participar dessa exposição importante aí certo pega então as suas penas de galinha que provavelmente o pessoal do museu não ia
ter sobe no avião vai prepare-se e pinta a casa a partir daí ela inicia uma carreira internacional colabora com empresas como a bmw que convidou a ester para pintar um carro como o marco do fim do apartheid ela é a primeira mulher a participar desse projeto que já tinha recebido artistas como em e o david hockney frank stella e ela pinta o carro inspirado nas tradições da arte ndebele com as geometrias e as cores vibrantes até o painel do interior do carro recebe as pinturas ela colabora então companhia aérea outra marca de carro mais outra
marca de carro sapatilhas tênis uma garrafa de vodka e um vídeo dela falando sobre esses projetos e esse da vodka em específico ela diz não é sobre pintar uma garrafa é sobre uma oportunidade de fazer arte o museu de arte da virginia comissionou dois murais e a ester se diz feliz do museu aproximar duas culturas que ali naquele espaço co existem um dos murais tem formas de zig-zag que são um estilo que ela mesma desenvolveu já o outro mural tem formas antigas desenvolvidas pela mãe e avó ela tem a mão firme pinta direto na tela
sem desenhos preparatórios e segue usando a pena de galinha ela o mundo volta para casa e começam a escola porque ela quer ensinar as crianças da região a pintar para que elas também possam ensinar as próximas gerações a pintura na cultura ndebele era um trabalho da mulher quando ela casava as famílias iam olhar se ela sabia pintar a casa da ester disse que quando você acorda de manhã e você vê a casa bonita pintada alegra o seu coração e antigamente esse era um trabalho só das mulheres agora que as mulheres podem fazer o trabalho dos
homens e vice-versa mas o importante para ela é que a cultura não morra ela ama essa cultura e saber de onde você vem te ajuda a entender para onde você vai pisar de toda minha vida porque está no meu coração e no meu sangue quando o pinto fico feliz eu me esforcei para mostrar as pessoas de todo o mundo o meu trabalho e contar a elas a minha história como artista um artista no debería que contra todas as probabilidades viajou pelo mundo eu sei que muito tempo depois se for as pessoas ainda vão ver minhas
pinturas e eles se lembraram de que havia um artista chamada a esther mahlangu e ela veio da áfrica do sul a história dela me fez pensar muito sobre a ideia ocidental da arte como uma escola que você frequenta aí que te dá aval para se considerar um artista a arte faz parte da cultura dela está intrínseca a vida ela nasceu artista independente de alguém olhar para pintura que ela fez e dizer que aquilo é a arte as instituições têm um papel fundamental de mostrar as diversas relações possíveis como fazer artístico discutir o papel da arte
na sociedade afinal o que é arte ao mesmo tempo se o curador francês não tivesse ido lá ela ia continuar pintando e o coração com sangue de alegria toda vez que ela acordasse de manhã e vice a casa colorida muito lindo e eu sigo aqui com mulheres incríveis como a esther mahlangu já aproveite para deixar de monalisa e sophie calle que são os dois últimos episódios do feminismo o som da minha vida
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