UMA JOVEM EMPREGADA DOMÉSTICA DESARMOU SEU RÍGIDO CORAÇÃO - HISTÓRIA DE AMOR COMPLETO

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Histórias de Amor Verdadeiro
Vicente Montenegro, um general endurecido pela perda e isolado em sua mansão de memórias sombrias, v...
Video Transcript:
Vicente Montenegro estava parado diante da janela de seu escritório o sol poente banhando sua figura robusta com tons Dourados vestia uniforme de general com uma precisão Impecável a jaqueta azul escura adornada com medalhas reluzentes e ombreiras douradas destacava a linha poderosa de seus ombros largos o tecido rígido do uniforme parecia refletir a rigidez de sua postura enquanto a barra da calça ajustada descia perfeitamente até as botas polidas ele era o retrato de um homem que carregava o peso de sua posição e de suas escolhas seus olhos cinzentos frios como o aço fixavam se no horizonte
não havia suavidade naquele olhar apenas histórias que ele nunca compartilhava batalhas travadas no campo e em seu íntimo cicatrizes invisíveis cortavam mais fundo do que qualquer ferimento físico marcando espaço deixado por perdas que ele nunca admitira por completo Vicente estava em um ano de afastamento militar um pedido que ele não fez mas que lhe foi imposto após anos de serviço incansável a justificativa oficial fora sobrecarga exaustão mas Vicente sabia que era mais do que isso durante décadas ele havia servido ao exército com uma lealdade inabalável liderando missões que salvaram vidas mas que custaram pedaços de
sua alma o título de general vinha com responsabilidades esmagadoras decisões que alteravam vidas que exigiam sacrifícios que ele nunca podia evitar a cada medalha presa ao peito ele sentia o peso de pessoas que não pôde salvar de ordens que precisou cumprir mesmo sabendo das consequências agora afastado temporariamente Deveria encontrar descanso mas como descansar quando as memórias continuavam marchando dentro de sua cabeça como soldados de um batalhão fantasma Além do Peso do uniforme e das responsabilidades havia Isadora a lembrança da esposa pairava sobre ele como uma sombra constante ela fora o único sopro de suavidade em
sua vida árida a única pessoa que o via além do título e das medalhas o acidente que a levou foi uma crueldade que ele nunca superou não estava ao lado dela quando deveria perdido em uma missão que julgara mais importante agora a mansão Montenegro com seus hectares de terras impecáveis e Vinhedos bem cuidados parecia uma extensão de sua dor o luxo que o cercava era frio uma lembrança de tudo que conquistara Mas também de tudo que perderá quando caminhava pelos corredores da mansão seus passos ecoavam como lembretes de sua autoridade os funcionários desviavam o olhar
temendo brilho gelado de seus olhos ele apreciava isso era mais fácil manter distância mais fácil não se conectar para Vicente a conexão humana era uma fraqueza que ele não podia mais se dar ao Luxo de ter mas à noite quando o silêncio preenchia a mansão o peso da Solidão se infiltrava ele se sentava em sua poltrona de couro no escritório fore ainda no lugar como se fosse uma armadura que ele não queria tirar as memórias de Isadora surgiam inevitavelmente seu perfume floral o som da risada que ele mal conseguia lembrar agora Vicente apertava os punhos
contra os braços da poltrona tentando sufocar o tormento que o silêncio trazia ele sabia que precisava lidar com o passado mas não sabia como tudo que podia fazer era continuar a Construir aquela Muralha emocional ao seu redor cada vez mais alta para evitar que qualquer agilidade escapasse no outro extremo da cidade Clara Alves ajeitava os cachos Rebeldes em um coque apertado enquanto se olhava no espelho pequeno e rachado de seu quarto seus olhos castanhos grandes e expressivos refletiam cansaço e determinação em igual medida ela tinha acabado de conseguir um emprego na mansão Montenegro um feito
que muitos em sua vizinhança julgavam impossível seu quarto era simples com paredes descascadas e móveis improvisados na cama ao lado a respiração rítmica de sua mãe doente era um lembrete constante do motivo de sua luta diária Clara cresceu em meio a limitações nunc deixou que ISS definisse seu espírito embora sua vida esse sido marcada por dificuldades ela mantinha um brilho especial uma esperança quase teimosa em dias melhores ainda assim Clara carregava feridas que não eram visíveis havia um tempo em que ela acreditava no amor isso fora antes de seu relaciono com homem que a quebrar
de for que ela ainda não entendia completamente o abuso a ensinar a desconfiar de homens com poder a construir muralhas em volta do coração agora mesmo quando sorria havia uma cautela silenciosa em seus gestos como se ela estivesse sempre preparada para o pior enquanto arrumava sua bolsa para o novo trabalho Clara respirou fundo tentando abafar o nervosismo vai dar certo vai dar certo murmurou para si mesma como uma prece ela sabia que a mansão mon negro era um mundo a parte muito distante da realidade que ela conhecia mas esperava que aquele fosse o início de
algo novo uma chance para mudar o destino dela e de sua mãe Dois Mundos completamente diferentes ligados por um fio invisível que ainda não existia Vicente o homem que possuía tudo mas não tinha nada que realmente importasse Clara a jovem que mal tinha o suficiente para sobreviver mas cuja resiliência brilhava como uma luz no escuro ambos carregavam seus traumas suas cicatrizes ele com sua arrogância e dureza escondia um coração que já fora capaz de amar profundamente ela com sua humildade e cautela trazia uma força interna que não podia ser quebrada enquanto Vicente se refugiava em
sua solidão Dourada Clara entrava naquele universo com uma mistura de medo e determinação mal sabiam eles que suas jornadas tão Opostas estavam prestes a se cruzar e que dessa colisão nasceriam sentimentos que mudar suas vidas para sempre a mansão Montenegro erguia-se imponente no topo de uma Colina um monumento de riqueza e isolamento suas janelas altas refletiam o céu nublado e o vento que soprava pelos Vinhedos trazia um silêncio quase opressor ao atravessar os portões de ferro forjado Clara sentiu um frio subir pela espinha não era apenas o clima era o peso de estar em um
lugar que parecia observar e julgar logo na entrada a escadaria de mármore o lustre de cristal e os detalhes Dourados não encantaram Clara em vez disso pareciam intimidá-la como se gritassem que ela não pertencia à aquele mundo a governanta que caminhava sua frente era uma figura igualmente imponente com passos firmes e controlados que ecoavam pelos corredores silenciosos na ala de serviço o ambiente era completamente diferente as paredes eram simples funcionais e o ar parecia mais abafado como se fosse feito para economizar qualquer de luxo a governanta Dona Beatriz Parou em frente a uma sala Estreita
com uma mesa simples no centro e uma luminária que jogava luz branca e dura no ambiente vamos começar por aqui disse Dona Beatriz virando-se para Clara sua postura era Impecável as mãos Unidas à frente a expressão impassível mas seus olhos cinzas brilhavam com algo mais profundo talvez julgamento Talvez um resquício de humanidade que Ela raramente permitia transparecer Clara cenou em silêncio as mãos segurando o pano de limpeza enquanto Beatriz continuava há algumas coisas que você precisa entender sobre este lugar e sobre o general Beatriz endireitou os ombros como se fosse dar uma aula o General
Vicente Montenegro não é Um Homem Comum ele é rigoroso exigente peculiar ele perdeu a esposa há anos desde então a mansão mudou ficou mais silenciosa mais vazia clar eru os olhos curiosa mas hesitante em interromper Beatriz percebeu e continuou o tom de sua voz ganhando um traço de nostalgia sombria quando Dona Isadora estava viva havia música nos corredores risadas no Jardim agora o Senor Montenegro vive apenas para o trabalho e suas regras ele exige perfeição de todos nós porque exige isso de si mesmo Ouvi uma pausa Clara tentou imaginar como seria viver tão isolado e
frio como homem que Beatriz descrevia mas as palavras não prepararam seu coração para o impacto de conhecê-lo Beatriz inclinou-se levemente fixando os olhos nos de Clara você terá Pouco contato com ele e isso é melhor para você ele não tem paciência para erros ou distrações mas se algum dia precisar lidar diretamente com General lembre-se seja breve seja clara e Nunca tente agradá-lo Isso não funciona Clara sentiu um nó no estômago as palavras da governanta pintavam O Retrato de Um Homem distante e impossível de agradar mas algo na maneira como ela falava sugeria também respeito TZ
até compaixão alguma dúvida perguntou Beatriz voltando sua postura rígida Clara Balançou a cabeça não senhora vou fazer o meu melhor Beatriz a olhou por um momento medindo a eso que S menina qu altura seguia Dona Beatriz pelos corredores apertados da ala de serviço sentia o peso das palavras da governanta cada passo parecia ecoar o aviso não rre ao passar por uma janela que dava para o Jardim Clara notou quão perfeito tudo parecia Cada flor cada grama tudo no lugar certo no entanto a beleza era quase sufocante como se fosse um reflexo da rigidez do próprio
dono da mansão Clara não sabia exatamente o que esperar do General Montenegro mas a descrição da nanta fazia sua imaginação pintar um homem austero inalcançável talvez até Cruel uma parte dela estava apavorada outra curiosa Afinal Que tipo de homem construía um império e uma reputação tão temida mas era sombrado pelo silêncio de sua própria casa o relógio na cozinha marcava 88:15 Clara apertou o pano de prato entre as mãos o nervosismo corroendo a a governanta havia dado instruções Claras limpar a biblioteca pessoal do General Montenegro e não tocar em absolutamente nada que não fosse estritamente
necessário ele não gosta de interrupções trabalha a maior parte da manhã ali entre faça o que precisa e saia sem incomodá-lo instruir a mulher mais cedo enquanto subia à escada de mármore Clara sentia o coração acelerar havia algo no ar daquela mansão que a fazia sempre parecer menor mais frágil assim que alcançou o corredor tomou um último fôlego e empurrou a porta da biblioteca com cuidado tentando não fazer barulho a sala era imensa com paredes cobertas por prateleiras de madeira escura cheias de livros organizados com precisão militar uma enorme janela deixava a luz do sol
entrar iluminando o ambiente de forma Quase dramática no centro uma mesa robusta com papéis e um laptop estava rodeada de uma atmosfera que parecia exigir silêncio e respeito e lá estava ele Vicente Montenegro estava sentado à mesa debruçado sobre um documento a mão segurando um par de óculos de leitura enquanto esfregava têmpora a luz do sol iluminava seu perfil destacando a linha firme do maxilar e o contorno Severo de suas feições ele parecia absorvido em seu trabalho mas ao ouvir o Son da porta ergueu os olhos Clara congelou os olhos cinzentos de Vicente encontraram os
de clara e por um breve momento o mundo dela parou havia algo nele uma intensidade que atingiu como um raio a maneira como ele a olhou parecia desarmadora como se a visse e ao mesmo tempo não quisesse ver o coração dela disparou ela tentou evitar seu olhar mas parecia impossível ele era muito imponente muito presente os ombros largos a postura rígida o magnetismo silencioso que fazia tudo ao redor parecer insignificante Clara sentiu as palmas das mãos suarem você deve ser a nova ajudante Vicente disse a voz grave quebrando silêncio ele apoiou-se levemente na mesa avaliando
a de cima a baixo como quem examina algo para garantir sua eficácia sim senhor respondeu Clara a vóz soando mais baixa do que pretendia ela tentou se recompor segurando o balde e o pano com mais firmeza Vicente inclinou a cabeça ligeiramente como se analisasse algo além do que ela dizia havia algo naquela jovem mulher talvez o modo como seus olhos grandes e cast carregava uma mistura de medo e determinação ele não sabia por mas sentiu uma pontada de curiosidade por um segundo ele se viu notando Contorno suave do rosto dela a forma delicada de suas
mãos era algo que não experimentava muito tempo aquele choque Inicial quase involuntário de atração mas Vicente não era um homem que se permitia fraquezas endireitou-se na cadeira os olhos voltando a uma frieza controlada lmp rapidamente tenho trabalho a fazer clara sentiu rapidamente mas sua mente ainda estava presa na maneira como ele a olhara por um momento breve mas intenso sentia-se confusa quase irritada consigo mesma por estar tão nervosa respira Clara ele é só um homem murmurou em pensamento mas seu coração insistia em contradizê-lo Vicente Voltou ao documento à sua frente mas sua mente já não
estava tão focada ele sentiu uma inquietação emcomum uma distração que não podia se dar ao Luxo de ter Clara ela era diferente havia algo nela que ele não conseguia definir algo que o atraía e ao mesmo tempo o fazia querer manter distância controle-se pensou Vicente Montenegro não era um homem que cedia impulsos muito menos quando o assunto era o coração enquanto Clara se movia silenciosamente pela sala limpando cada canto com cuidado exagerado Vicente a observava de relan sem querer admitir que estava ciente de cada movimento dela quando ela finalmente terminou parou na porta Com licença
senhor já terminei Vicente ergueu os olhos uma última vez sua expressão impassível muito bem disse a voz neutra Clara saiu rapidamente sentindo o peso do Olhar dele em suas costas quando alcançou o corredor respirou fundo tentando acalmar o coração disparado dentro da biblioteca Vicente recostou-se na cadeira e esfregou o queixo a expressão séria Isso vai ser um problema murmurou para si mesmo o som do vaso se estilhaçando ecoou pelos corredores como uma explosão Clara ficou paralisada os cacos espalhados pelo chão de mármore cintilante refletindo a luz dourada que entrava pelas janelas Seu Coração batia tão
rápido que ela podia senti-lo na garganta não pode ser real sussurrou para si mesma os olhos arregalados era seu primeiro dia e ela já tinha feito algo que provavelmente custaria meses de salário Clara se abaixou instintivamente tentando recolher os pedaços mas o eco de Passos firmes a interrompeu cada passo parecia mais próximo como um tambor anunciando inevitável quando ela ergueu os olhos viu Vicente Montenegro Vicente surgiu no final do Corredor sua figura envolta em uma aura de autoridade quase esmagadora vestia uma camisa social branca com as mangas do dobradas até os cotovelos revelando antebraços fortes
e calças perfeitamente ajustadas que realçavam sua postura Impecável seu rosto era uma máscara de rigidez os traços angulosos destacados pela luz mas foram os olhos que mais atingiram cinzentos frios como uma manhã de inverno ele parou diante dela os braços cruzados e olhou para o Vaso Quebrado no chão antes de fixar o olhar nela Clara sentiu como se ele pudesse enxergar cada segredo que t tentava esconder você sabe quanto isso custou sua voz era grave baixa mas carregava uma intensidade que a fez engolir em seco Clara tentou responder mas sua voz vacilou eu foi um
acidente Senhor eu acidente Vicente cortou um tom de incredulidade em sua voz ele deu um passo à frente fazendo com que Clara instintivamente recuasse nesta casa acidentes não são tolerados se não pode fazer o básico então talvez este trabalho não seja para você as palavras dele foram como um golpe Clara sentiu o rosto arder tanto de vergonha quanto de indignação mas por mais que quisesse desaparecer naquele momento algo dentro dela se recusava a ceder ela endireitou os ombros mesmo com as mãos trêmulas eu vou pagar pelo vaso senhor disse ela com uma firmeza surpreendente até
para si mesma sua voz ainda era suave mas carregava um tom de dignidade que parecia desafiá-lo mesmo que de maneira discreta Vicente ergueu uma sobrancelha surpreso ele estava acostumado a empregados que se encolhiam diante dele mas aquela jovem embora claramente apavorada tinha uma força Inesperada ele segurou o olhar dela por mais tempo do que pretendia e algo desconcertou era Sutil mas havia algo nos olhos castanhos de Clara uma mistura de medo determinação e uma espécie de luz que ele não via muito tempo ela era jovem claramente fora de seu elemento mas não era frágil havia
algo ali algo que o fez sentir um breve calor no peito quase como um sopro em Brasas apagadas Vicente afastou o pensamento imediatamente ele não podia não queria deixar que uma simples empregada quebrasse a muralha que passará anos construindo ao redor de si seus olhos endureceram novamente e ele deu um passo atrás não cometa outro erro disse ele a voz gelada ou será o último quando ele se virou para sair Clara mal conseguia respirar o ar parecia denso e suas mãos ainda tremiam enquanto ela tentava continuar limpando os cacos mas sua mente estava presa naquele
encontro havia algo nele que era quase hipnótico o magnetismo de um homem acostumado a acadar a ser obedecido sua postura os olhos penetrantes até mesmo a maneira como falava tudo nele exalava uma mistura de poder e perigo mas o que mais a perturbava era o breve instante em que viu algo por trás daquela fachada dura uma dor oculta talvez que fazia Eco a dela mesma Clara sacudiu a cabeça tentando afastar os pensamentos ele era seu chefe um homem poderoso e inalcançável e ainda assim ela não podia negar o que sentiu naquele momento um medo frio
e inexplicável e uma estranha atração Vicente caminhou pelo corredor de volta biblioteca mas sua mente não estava no trabalho ele estava furioso consigo mesmo por que hesitou porque perdeu um segundo a mais olhando para ela é só uma empregada murmurou mas sabia que não era tão simples havia algo naquela jovem mulher que mexeu com ele de um jeito que não acontecia há anos sua força sua vulnerabilidade ele viu nela um reflexo do que tentava evitar em si mesmo Vicente fechou os olhos por um momento tentando pulsar o pensamento não havia espaço para distrações não havia
espaço para fraquezas Mas mesmo Enquanto voltava ao trabalho a imagem de Clara os olhos castanhos a postura firme apesar do Medo permaneceu em sua mente como uma chama que se recusava a pagar Vicente Montenegro raramente caminhava pelo jardim da mansão mas naquela tarde precisou de uma pausa das planilhas intermináveis e das decisões que pesavam sobre ele enquanto descia os degraus de pedra que levavam a área Mais afastada do terreno ouviu uma risada uma risada leve despretenciosa que cortou o silêncio com uma vibração tão viva que o fez parar ele seguiu o som curioso escondido pela
sombra de um Carvalho observou de longe a cena que se desenrolava Clara sentada ao lado de Beatriz gesticulava animadamente enquanto contava alguma história a governanta sempre tão rígida e séria ria com discrição mas seus olhos brilhavam de verdadeiro diver ento Clara parecia diferente ali ao ar livre o cabelo preso e um coque solto deixava escapar alguns cachos que dançavam com a brisa e havia um brilho caloroso em seus olhos castanhos Vicente se pegou fixando o sorriso dela não eram um sorriso contido ou educado era Genuíno como se o mundo naquele momento não estivesse cheio de
regras ou julgamentos ele franziu a testa desconcertado por se sentir tão interessado interessado não era apenas curiosidade ela era jovem uma nova peça na engrenagem daquela casa nada mais e no entanto a cena ficou gravada em sua mente na manhã seguinte Clara foi designada para limpar a biblioteca novamente desta vez certificou-se de entrar quando sabia que Vicente não estaria lá queria evitar qualquer interação com ele seu olhar a intimidava e sua voz sempre carregada de autoridade fazia seu estômago virar mas o destino Parecia ter outros planos enquanto organizava uma pilha de livro sobre a mesa
ouviu a porta se abrir o som de Passos firmes ecoou pela sala e ela congelou Vicente estava ali eu achava que esse trabalho já tinha sido feito ele disse sua voz grave e controlada Clara virou-se devagar segurando um livro contra o peito como se fosse um escudo eu fui instruída a Verificar novamente senhor não não queria deixar nada fora do lugar ele caminhou até a mesa parando a poucos Passos dela Clara sentiu o ar ao seu redor ficar mais denso Vicente Montenegro tinha uma presença que parecia ocupar Todo o espaço interessante ele murmurou pegando um
dos livros que ela havia acabado de arrumar Você parece ser cuidadosa mas já demonstrou que erros acontecem facilmente não é Clara piscou sentindo calor Subir pelo rosto ele estava testando-a e ela sabia disso sentiu uma mistura de vergonha e irritação mas respirou fundo antes de responder todos cometemos erros Senhor o que importa é como aprendemos com eles Vicente ergueu a sobrancelhas surpreso pela resposta Clara parecia uma jovem frágil mas sua voz carregava uma convicção que ele não esperava ele decidiu pressionar é mesmo E você acha que aprender é suficiente em um lugar como este Erros
podem custar muito caro Tanto para você quanto para os outros não é tão simples assim Clara apertou o livro em suas mãos mas Manteve a postura viver com dignidade não é sobre nunca errar mas sobre continuar tentando mesmo quando tudo parece estar contra você Vicente ficou em silêncio por um momento as palavras dela ressoaram nele de uma maneira que não queria admitir Fazia anos que ele não ouvia alguém falar de dignidade com tanta sinceridade algo naquela jovem o fazia lembrar de uma versão de si mesmo que ele há muito havia enterrado antes das perdas antes
da Amargura interessante ele disse finalmente colocando o livro de volta na mesa sua voz ainda era firme mas havia um tom mais suave espero que sua teoria esteja correta senhorita por aqui você terá muitas chances de testá-la Clara sentiu um nó na garganta não sabia se ele estava sendo gentil ou apenas cínico mas algo em seu olhar aquele mesmo olhar que assustava parecia conter uma sombra de vulnerabilidade quando ele saiu da sala Clara percebeu que estava tremendo levemente mas junto com o nervosismo havia algo mais uma Faísca de curiosidade quem era realmente Vicente Montenegro Vicente
por sua vez Voltou ao seu escritório o olhar dela ainda preso em sua mente ele estava acostumado pessoas que o temiam que se curvavam Sem questionar mas Clara era diferente ela era um contraste intrigante entre fragilidade e força e ele não sabia se isso irritava ou atraía ainda mais a tempestade rugia lá fora como um animal selvagem o vento ivando pelos corredores da mansão Monte Negro Clara estava sozinha na cozinha quando as luzes piscaram e de repente tudo mergulhou na escuridão o silêncio pesado do Blackout foi quebrado a apenas pelo som rítmico da chuva martelando
as janelas Ótimo murmurou ela passando as mãos pelo avental o ar parecia mais frio e a Escuridão tornava o ambiente ainda mais intimidador com passos hesitantes Clara seguiu na direção do Corredor tentando encontrar um ponto seguro onde pudesse esperar no entanto ao virar uma esquina deparou-se com uma luz fraca emanando de uma porta aberta a sala de estar um lampejo da lareira acesa iluminava a figura de de Vicente Montenegro que estava sentado em uma poltrona de couro ele segurava um copo de Whisky na mão e olhava para o fogo como se estivesse perdido em outro
tempo Entre Ele disse sem sequer virar o rosto sua voz soou firme mas menos fria do que de costume Clara hesitou estar sozinha com o general Não Era exatamente confortável mas a tempestade lá fora não parecia disposta a ceder tão cedo com o coração batendo mais rápido do que gostaria de admitir ela entrou na sala fechando a porta atrás de si o ambiente era colhedor de uma maneira Inesperada As Chamas da lareira lançavam sombras dançantes pelas paredes de madeira e o estofado da poltrona parecia desgastado pelo uso algo mais humano do que o resto da
mansão Vicente apontou para o sofá próximo sente-se não há por que ficar vagando no escuro Clara obedeceu sentando-se na beirada do sofá o corpo tenso sentia o calor da lareira mas também o peso da presença dele Vicente a observava agora o copo apoiado no braço da poltrona os olhos cinzentos ainda intensos mas com um brilho diferente mais suave talvez até melancólico parece assustada comentou ele o Tom menos acusador do que ela esperava Clara tentou sorrir mas foi mais um reflexo nervoso não é a tempestade que me assusta senhor só o desconhecido Vicente ergueu uma sobrancelha
o desconhecido ele repetiu as palavras como se ponder asse sobre elas antes de soltar um suspiro pesado entendo isso mais do que você imagina o silêncio se Estendeu entre eles preenchido apenas pelo estalar das chamas Clara sentiu que havia algo inicente naquela noite uma vulnerabilidade escondida atrás de sua postura rígida finalmente ele quebrou o silêncio eu não costumava ficar sozinho nesta casa não era tão vazia a voz dele estava mais baixa agora como se as palavras tivessem um peso próprio Clara levantou os olhos para ele sentindo uma mistura de surpresa e curiosidade ele parecia tão
diferente de seu habitual controle impenetrável minha esposa Isadora continuou ele olhando para o fogo ela transformava Este Lugar cada canto tinha vida música risos ele pausou a mandíbula se contraindo mas tudo mudou em uma noite um acidente estúpido que eu nem estava aqui para evitar Clara sentiu o coração apertar era como se por um instante ele tivesse abaixado todas as defesas deixando que ela visse o homem por trás da máscara e agora Vicente inclinou-se para a frente apoiando os cotovelos nos joelhos agora tudo que resta são essas paredes vazias e o som do meu próprio
silêncio Clara respirou fundo tentando encontrar as palavras certas a sinceridade dele a desarmava e ela sentia que devia algo em troca eu sei como é perder algo que parecia ser tudo disse ela finalmente a voz hesitante mas firme Vicente a olhou surpreso pela confissão não foi a mesma coisa Claro mas o homem com quem eu estive antes de vir para cá ele não me tirou a vida mas tirou algo de mim minha confiança minha liberdade é um tipo diferente de vazio mas dói do mesmo jeito a sala ficou em silêncio novamente Vicente olhava para ela
como se tentasse decifrar cada palavra cada expressão havia uma sinceridade tão crua e Clara que ele não conseguia ignorar e como você Continua ele perguntou a voz baixa Clara sorriu um sorriso pequeno e triste você simplesmente continua um passo de cada vez mesmo quando tudo parece escuro por um longo momento mento eles ficaram em silêncio apenas se encarando o barulho da Tempestade lá fora parecia distante e tudo que Clara podia ouvir era a própria respiração e o som suave do whisky no copo dele os olhos de Vicente estavam fixos nos dela como se ele estivesse
vendo algo que não via há anos Clara sentiu um calor Subir pelo rosto e sua respiração ficou irregular ela notou que suas mãos estavam suadas e discretamente as esfregou contra o tecido do vestido Vicente por sua vez sentiu algo estranho no peito um calor desconfortável que ele não conseguia ignorar ele viu a forma como Clara segurava as mãos no colo como sua respiração era ligeiramente mais rápida ela estava nervosa mas não quebrada havia algo nela que era incrivelmente vivo os olhares se encontraram novamente mais intensos desta vez o tempo pareceu parar havia perguntas não ditas
sentimentos não expressados Mas nenhum deles ousou quebrar o momento finalmente Vicente desviou o olhar colocando o copo de lado e levantando-se a tempestade deve acabar em breve disse ele a voz de volta ao Tom controlado mas quando Ele olhou para Clara uma última vez algo em seu olhar havia mudado algo que ele não sabia nomear Clara levantou-se também tentando não tropeçar em seus próprios pés obrigada senhor disse ela com aceno quase tímido quando ela saiu da sala Vicente ficou parado por um momento olhando para a lareira algo havia mudado dentro dele algo que ele não
podia ignorar e Clara enquanto caminhava de volta ao corredor escuro levou a mão ao peito tentando acalmar o coração que ainda batia descompassado ela sabia que de alguma forma eles haviam cruzado uma linha invisível naquela noite e isso assustava tanto quanto a intrigava Clara estava na cozinha finalizando a organização dos utensílios quando sentiu a presença inconfundível de Beatriz a governanta sempre tão ereta e com as mãos cruzadas diante do corpo parecia carregar o peso da mansão nos ombros e fazia questão de lembrá-la disso menina começou Beatriz a voz controlada mas cortante como lâmina Clara levantou
os olhos interrompendo o trabalho e se preparou para o que vinha a seguir eu estive observando você tem se esforçado mas vou lhe dar um conselho que espero que leve a sério Clara as mãos no avental e assentiu tentando esconder o nervosismo Beatriz avançou um passo os olhos cinzas fixos nela saiba o seu lugar esta casa tem regras e o general Montenegro ele não é alguém com quem se Deva brincar e mais importante a memória da senora Isadora é algo que nunca deve ser desrespeitado acha que estou sendo dura Clara sentiu o peso das palavras
como um tapa invisível eu não faria nada para desrespeitar ninguém senhora Beatriz estou aqui apenas para trabalhar Beatriz inclinou a cabeça ligeiramente como se tentasse decifrar Clara Espero que sim porque esta casa já viu gente tentar mais do que deveria e isso nunca acaba bem as palavras da governanta ficaram pairando no ar e Clara sentiu a tensão em cada fibra de seu corpo ela sabia que Beatriz a estava avisando mas também sabia que era mais do que isso era um lembrete de que para governanta Clara nunca seria digna de estar naquele lugar Vicente observava o
jardim da mansão pela janela do escritório do lado de fora o sol tocava as folhas com brilho Dourado mas ele sentia apenas uma sombra constante dentro de si desde aquela noite na sala de estar sua mente estava em tumulto ele passava os dedos pela borda de um copo vazio tentando organizar os pensamentos sentia-se ridículo um homem como ele afetado por alguém como Clara jovem resiliente acima de tudo diferente mas cada vez que fechava os olhos era o rosto dela que surgia não apenas os olhos castanhos cheios de vida mas também as palavras que ela havia
dito naquela noite sobre continuar a pesar da dor sobre o vazio que ambos conheciam tão bem e era isso que o incomodava como ele podia sequer pensar em alguém novamente depois de tudo que havia acontecido depois de tudo que ele perdeu a a memória de Isadora era como uma sombra que sempre o acompanhava um lembrete constante de que amar novamente era uma traição um risco que ele não podia correr Vicente fechou os punhos como se isso pudesse conter o turbilhão isso tem que parar murmurou para si mesmo mas no fundo sabia que não era tão
simples Naquela tarde enquanto Clara terminava de limpar o salão principal o som de Risadas ecoou pelo corredor ela parou com o pano de limpeza na mão e viu Beatriz acompanhando uma mulher elegantemente vestida a mulher era alta com cabelos loiros perfeitamente arrumados e um sorriso confiante que parecia natural em alguém acostumado a ser o centro das atenções seu vestido azul celeste destacava sua postura Impecável e o perfume que exalava era doce e sofisticado preenchendo o ar ao redor Vicente chamou ela com familiaridade entrando no salão Clara sentiu um frio no estômago era a primeira vez
que eu vi alguém se dirigir ao General Com tamanha intimidade Vicente apareceu em poucos segundos o rosto iluminado por um sorriso raro que Clara nunca tinha visto Camila disse ele estendendo as mãos para a mulher quanto tempo Clara continuou em silêncio afastando-se para o canto enquanto tentava fingir que não estava ouvindo Mas cada palavra cada risada entre Vicente e Camila parecia ecoar mais alto do que deveria Camila tocou o braço de Vicente levemente e ele não se afastou eles começaram a conversar sobre velhos tempos sobre jantares em família e Viagens ao exterior para Clara parecia
que Vicente havia se transformado em outra pessoa mais leve mais humano Clara sentiu uma onda de insegurança que não conseguiu conter Era ridículo por que ela deveria se importar Vicente era seu chefe um homem poderoso que nunca olharia para ela de verdade e agora vendo com alguém como Camila essa verdade parecia mais clara do que nunca ela apertou o pano de limpeza nas mãos tentando ignorar o Nó na Garganta tudo que Beatriz dissera fazia ainda mais sentido agora Clara Nunca faria parte daquele mundo e talvez fosse melhor que Vicente sequer notasse sua presença enquanto conversava
com Camila Vicente percebeu Clara ao fundo ela estava parcialmente escondida atrás de uma coluna mas ele notou sua expressão algo entre tristeza e resignação isso o descon mesmo Enquanto ria de algo que Camila dizia sua atenção estava dividida porque a presença de Clara o afetava tanto ela não era como Camila sofisticada e perfeitamente inserida em seu mundo mas Era exatamente essa diferença que parecia atrair Vicente como uma brisa fresca que ele não sabia se queria ou podia aceitar quando Camila saiu horas depois Vicente encontrou-se pensando novamente em Clara ele sabia que precisava manter distância mas
estava começando a perceber que era ela quem invadia seu pensamento mesmo quando ele mais resistia o salão principal da mansão Montenegro estava repleto de vida candelabros brilhavam no teto lançando reflexos Dourados nos lustres de cristal convidados em trages impecáveis circulavam com taças de champanhe em mãos as vozes em um burburinho que ecoava pelas paredes de mármore Clara estava nos Bastidores ajustando discretamente a arrumação das bandejas e supervisionando os demais funcion era a primeira vez que participava de um evento tão grandioso e o ambiente parecia pulsar com uma energia que a deixava beira da exaustão e
Fascinação enquanto ajustava uma pilha de pratos ouviu uma voz autoritária mas abafada Chamando por ela quando se virou deparou-se com Vicente parado no meio do salão ele estava vestido impecavelmente o terno preto realçando ainda mais sua presença intimidadora o nó de sua gravata era perfeito mas era o olhar que a fez hesitar firme mas com uma intensidade que parecia penetrar sua alma Clara ele chamou novamente desta vez mais baixo mas ainda com autoridade ela largou os pratos e caminhou até ele o coração disparando com uma mistura de ansiedade e algo que não queria admitir sim
senhor disse tentando manter a voz firme preciso falar com você venha comigo Vicente não esperou por uma resposta ele a conduziu por um corredor lateral Longe dos Olhos curiosos dos convidados Clara sentia a presença dele próxima demais enquanto seguia o calor de seu corpo emanando mesmo sem tocá-la as luzes do Corredor eram mais suaves e o som da festa parecia distante agora senhor está Tudo bem fiz algo errado ela perguntou a voz levemente trêmula Vicente parou de repente e Clara Quase esbarrou nele ele se virou para ela o rosto sério mas os olhos carregados de
que ela não conseguia decifrar Não não é isso ele disse mas parecia incerto ele passou uma mão pelos cabelos um gesto raro de desconforto antes de continuar eu só não queria que você estivesse tão exposta lá dentro exposta Clara franziu o senho confusa os olhares os comentários você não percebe mas as pessoas notam você ouve um momento de silêncio As palavras dele ataram no ar pesadas mas ao mesmo tempo cheias de algo que a fez sentir um arrepio que não tinha nada a ver com frio Eu não entendo murmurou Clara mas sua voz era quase
um sussurro ela queria entender mas temia o que isso significaria Vicente deu um passo em sua direção e Clara instintivamente recuou mas havia uma parede atrás dela e o espaço entre eles diminuiu ele parecia tão grande tão próximo que Clara podia sentir o cheiro amadeirado de seu seu perfume misturado ao leve toque de Whisky que provavelmente Tomara mais cedo eu me preocupo com você ele admitiu a voz baixa mas carregada de intensidade E não sei porquê antes que Clara pudesse responder um movimento desajeitado fez com que sua mão roçasse a dele foi um toque breve
acidental mas suficiente para que ambos parassem como se tivessem sido atingidos por uma corrente elétrica Clara sentiu o calor Subir pelo braço até o rosto e sua respiração ficou mais curta ela tentou se afastar mas seus pés pareciam presos ao chão Vicente também não se moveu seus olhos fixos nos dela como se o mundo ao redor Tivesse deixado de existir eu não sei o que dizer disse ela finalmente a voz falhando Vicente deu um passo atrás rompendo o momento mas sua expressão mostrava que ele também estava desconcertado você não precisa dizer nada sua voz estava
mais fria agora mas Clara percebeu que era uma defesa algo que ele fazia para proteger a si mesmo eles ficaram em silêncio por alguns segundos mas o som distante da festa os trouxe de volta Vicente respirou fundo recuperando a compostura volte ao trabalho Clara disse ele mas sua voz era mais suave do que antes e cuidado Clara sentiu sentindo que suas pernas mal sustentavam seu peso ela passou por ele rapidamente mas ao olhar para trás percebeu que Vicente ainda estava parado no MMO mesmo lugar os olhos fixos em um ponto no chão perdido em pensamentos
Clara Voltou ao salão Mas a música e as conversas agora pareciam abafadas distantes sua mente estava cheia do toque das palavras e do Olhar de Vicente ela sabia que não deveria sentir nada por ele era perigoso impossível e no entanto seu coração parecia não se importar Vicente por sua vez permaneceu no corredor por mais alguns minutos ele passou a mão pelo rosto frustrado consigo mesmo sentia-se dividido lutando contra algo que não queria admitir que pela primeir vez em anos algém havia ultrapassado as barreiras que ele jurara nunca mais deixar cair a noite na mansão Monte
neeg estava incomumente silenciosa o cé escuro escondendo qualquer sinal de estelas o soprava forte pelos corredores carregando um ar deens Clara estava na cozinha guardando os utens após um longo dia quando ouviu passos apressados e o som de uma voz aflita chamando ajuda por favor ela correu para o corredor e encontrou um dos jardineiros ofegante com o rosto pálido o senr Rodrigues Ele caiu está muito mal não consegui levantá-lo sem pensar Claro seguiu até o galpão onde o jardineiro mais velho Rodrigues estava caído no chão gemendo de dor ele segurava o peito o rosto vermelho
e coberto de suor ele precisa de um médico Clara exclamou ajoelhando-se ao lado do homem o coração disparado Clara a voz firme e grave de Vicente ecoou na entrada ele estava de uniforme como sempre e ao vê-lo Clara sentiu uma mistura de alívio e nervosismo Vicente deu um passo à frente avaliando a cena rapidamente ele está tendo um ataque cardíaco disse Vicente a voz fria e resoluta precisamos levá-lo ao hospital agora Vicente assumiu o controle da situação com a eficiência de um líder Nato Clara Pegue uma toalha molhada e coloque na testa dele jardineiro traga
o carro para a entrada agora Clara Correu para seguir as instruções mas sua mente estava um caos enquanto molhava a toalha suas mãos tremiam quando voltou Vicente já estava ao lado de Rodrigues tentando mantê-lo consciente fique comigo Rodriguez dizia ele sua voz carregada de urgência e autoridade você já passou por muita coisa não vai me deixar agora Clara viu pela primeira vez o lado humano do General se sobrepor a máscara fria ele segurava a mão do funcionário com firmeza seus olhos cinzentos revelando preocupação genuína eles conseguiram colocar Rodrigues no banco de trás do carro Vicente
tomou o volante e Clara se sentou ao lado do Jardineiro segurando sua mão e murmurando palavras tranquilizadoras enquanto Vicente dirigia com pressa pela estrada escura horas depois Rodrigues foi estabilizado no hospital e o médico informou que o resgate rápido havia salvado sua vida Vicente e Clara aguardavam no corredor vazio o silêncio entre eles pesado como chumbo Vicente estava sentado o cotovelo apoiado no joelho a cabeça baixa era uma visão incomum o homem que sempre parecia indestrutível agora estava vulnerável atenção marcando cada linha de seu rosto Clara sentou-se ao lado dele hesitante ele vai ficar bem
disse ela suavemente tentando aliviar o peso no ar Vicente ergueu os olhos para ela e Clara sentiu um nó no estômago havia algo naqueles olhos cinzentos um turbilhão de emoções que ele parecia lutar para conter Não é só isso Clara ele disse finalmente a voz rouca eu quase perdi mais alguém e percebi no meio de tudo isso que não posso continuar Ass sim Clara ficou em silêncio seu coração disparado enquanto Vicente desviava o olhar as palavras saindo hesitantes passei anos construindo essas muralhas ao meu redor Fechando todas as portas para evitar sentir perder de novo
mas com você ele parou os olhos voltando para ela você me faz querer Abrir essas portas e isso me assusta mais do que qualquer coisa que já enfrentei Clara sentiu as lágrimas encherem seus olhos Nunca havia imaginado que alguém como Vicente Montenegro tão forte e inalcançável pudesse se abrir assim eu também tenho medo disse ela a voz trêmula passei minha vida inteira desconfiando das pessoas aprendi da pior forma que confiar em alguém pode destruir você mas com você ela fez uma pausa tentando recuperar a voz com você é diferente é assustador mas ao mesmo tempo
eu que posso confiar as lágrimas escorreram pelo rosto dela e Vicente hesitante ergueu a mão ele quase tocou o rosto de Clara mas parou fechando os olhos como se lutasse contra si mesmo Clara a voz dele saiu como um sussurro carregada de emoção eu estou aqui respondeu ela a voz baixa mas firme eles ficaram ali tão próximos que podiam ouvir a respiração um do outro as mãos de Clara tremiam no colo e Vicente com suspiro pesado finalmente permitiu que sua mão tocasse a dela o gesto foi leve mas carregado de significado um pedido silencioso de
aceitação e um convite para algo mais profundo nenhum beijo foi trocado nenhuma palavra adicional foi dita mas naquele momento sob as luzes frias do hospital e o peso de tudo que haviam passado algo mudou entre eles quando Vicente retirou a mão Ele olhou para Clara com uma intensidade que ela nunca esqueceria enquanto ele se levantava pronto para levar os dois de volta mansão ela percebeu que pela primeira vez em muito tempo não estava mais fugindo Vicente estava parado em frente ao espelho de seu quarto ajustando a gravata preta sobre o terno cinza escuro a jaqueta
era de um corte clássico realçando sua postura imponente enquanto o tecido macio parecia moldado ao seu corpo ele passou a mão pelos cabelos agora cuidadosamente penteados e respirou fundo não era um homem acostumado a vulnerabilidades Mas aquela noite carregava Uma expectativa que ele não podia ignorar é só um jantar murmurou para si mesmo tentando conter o nervosismo que não sentia há anos Mas ele sabia que era muito mais do que isso quando Vicente Parou em frente à casa modesta onde Clara morava ele saiu do carro com a mesma elegância militar que o acompanhava em qualquer
ambiente o motor ainda ronrona suavemente e a luz fraca do poste iluminava os detalhes simples do lugar ele deu um passo adiante observando a fachada com respeito o contraste entre o mundo dele e o dela era nítido mas Vicente não se importava quando Clara apareceu na porta ele parou de respirar por um instante o vestido azul que ele havia escolhido Parecia ter sido feito para ela o tecido fluía como água sobre seu corpo caindo de forma delicada com uma simplicidade que destacava sua beleza natural o coque baixo deixava seu rosto em evidência e algumas mechas
soltas adicionavam um toque de suavidade Boa noite Clara disse Vicente aproximando-se sua voz estava baixa quase rouca Boa noite senhor respondeu Clara Nervosa mas com leve sorriso Vicente ele corrigiu os olhos fixos nos dela por favor Clara sentiu corando Boa noite Vicente ele estendeu a mão e quando ela aceitou sentiu a suavidade dos dedos dela contra os seus você está deslumbrante disse ele com uma sinceridade que fez Clara desviar o olhar Obrigada O vestido é lindo mas eu não sei se combina comigo Vicente segurou sua mão por mais tempo do que o necessário fazendo a
encará-lo novamente combina perfeitamente você é linda Clara ela sentiu calor Subir pelo rosto e apenas murmurou um tímido Obrigada enquanto ele a conduzia até o carro o restaurante era elegante mas discreto luzes suaves criavam um ambiente íntimo e o som distante de um piano preenchia o espaço sem ser invasivo Vicente puxou a cadeira para Clara o gesto fazendo com que ela se sentisse ao mesmo tempo especial e desconfortável está tudo bem ele perguntou ao sentar-se em frente a ela é só Clara hesitou olhando ao redor nunca estive em um lugar assim antes não sei se
pertenço aqui Vicente inclinou ligeiramente os olhos fixos nos dela o lugar não importa Clara o que importa é que você está aqui comigo Clara sentiu a sinceridade na voz dele e por um instante esqueceu o ambiente ao redor Vicente Montenegro o homem que sempre parecia distante e inalcançável estava ali olhando para ela como se nada mais existisse conforme o jantar progredia a conversa fluiu com uma naturalidade que surpreendeu ambos Vicente contou sobre sua infância histórias de quando corria pelos Campos antes de o exército moldar sua vida em ferro Clara falou de sua mãe das Noites
em que lutaram juntas para pagar o aluguel e de como sonhava em um dia poder dar algo melhor para ela você tem uma força que me impressiona Clara disse Vicente em um momento inclinando-se para a frente eu só fiz o que precisava ser feito respondeu ela com um sorriso humilde não é mais do que isso ele tocou levemente a mão dela sobre a mesa fazendo a tremer Você tem algo algo que falta muitas pessoas um coração que continua batendo mesmo quando o mundo parece querer esmagá-lo Clara o encarou os olhos brilhando com lágrimas não derramadas
não é fácil mas acho que todo mundo merece uma chance mesmo quando parece que não há mais nada Vicente apertou sua mão de leve os dedos firmes mas gentis Você está certa eu acho que M estou começando a acreditar nisso também no carro o silêncio entre eles não era desconfortável mas carregado Clara olhava pela janela sentindo o coração acelerado estava acostumada a manter as pessoas afastadas mas Vicente parecia romper todas as suas Barreiras com uma facilidade assustadora quando chegaram à casa ele desceu novamente para abrir a porta para ela Clara saiu devagar o vestido azul
movendo-se suavemente com o vento ela na frente de sua casa sentindo que algo precisava ser dito mas sem saber como começar Obrigada Vicente disse ela finalmente por tudo pelo vestido pelo jantar por me tratar como como se eu fosse alguém que importa Vicente deu um passo mais perto ficando perigosamente próximo Clara ele disse a voz quase um susurro você importa mais do que imagina mais do que eu mesmo imaginava os olhos dela encontraram os dele e naquele momento o mundo ao redor pareceu desaparecer a respiração de ambos era pesada cada um lutando para entender o
que sentia ele levantou a mão como se fosse tocar o rosto dela mas hesitou deixando-a cair eu Vicente começou mas parou dando um passo para trás Boa noite Clara Clara apenas assentiu observando enquanto ele se afastava quando ele entrou no carro e desapareceu pela estrada ela levou a mão ao peito sentindo o coração bater descontrolado dentro do carro Vicente apertou o volante com força o olhar fixo na estrada ele sabia mais do que nunca que estava apaixonado por Clara e pela primeira vez estava disposto a enfrentar qualquer coisa para estar com ela a casa de
Clara estava em silêncio mas sua mente era uma tempestade a cada vez que fechava os olhos a imagem de Vicente voltava o toque de sua mão a profundidade em seus olhos quando ele disse que ela importava sua respiração era irregular e suas mãos continuavam geladas mesmo Enquanto apertava o travesseiro contra o peito isso é loucura murmurou para si mesma virando-se mais uma vez na cama mas por mais que tentasse o rosto de Vicente permanecia lá em sua mente na mansão Montenegro Vicente também encarava o teto de seu quarto o sono se recusando a vir ele
estava acostumado à noite sem descanso mas nunca por de algo tão desconcertante quanto Clara seus pensamentos eram uma confusão de Emoções o desejo de protegê-la a culpa por seus sentimentos e acima de tudo a certeza de que ela havia se tornado indispensável eu a amo pensou ele o peso da confissão afundando em seu peito pela primeira vez Vicente Montenegro sabia exatamente o que queria e que faria qualquer coisa para conquistá-la na manhã seguinte Vicente Desceu as escadas da mansão e ao virar o corredor que levava sala de estar ouviu o Tom cortante da voz de
Beatriz está indo longe demais menina não sei o que ele vê em você mas isso não vai acabar bem não deveria nem estar aqui Clara estava de pé segurando uma bandeja com as mãos trêmulas a cabeça baixa enquanto ouvia as palavras da governanta eu só quero fazer meu trabalho começou Clara mas Beatriz a interrompeu Não se engane achando que isso é sobre trabalho é evidente o que está acontecendo e se você tiver um pouco de bom senso sairá antes que alguém se machuque chega a voz de Vicente soou como um trovão fazendo as mulheres se
virarem ele estava parado à porta os olhos cinzentos faiscando com intensidade General eu só Beatriz tentou comear mas Vicente levantou a mão interrompendo não não Vou permitir que você a trate dessiné Clara lado eu a AM Clara sentiu o chão desaparecer sob seus pés As palavras dele eram impossíveis mas ao mesmo tempo inegáveis ela olhou para ele a bandeja quase escorregando de suas mãos Vicente começou ela mas ele a interrompeu eu amo você Clara e estou cansado de esconder isso Ele olhou para Beatriz a voz Firme Se Isso incomoda você ou qualquer outra pessoa nesta
casa que fique claro ela é mulher que eu escolhi Beatriz ficou em silêncio visivelmente desconcertada e Vicente virou-se novamente para Clara Eu Não Vou permitir que ninguém a faça sentir que você não pertence a este lugar no dia seguinte Clara foi chamada mansão mais cedo do que o habitual quando chegou a governanta agora com uma expressão neutra a conduziu para o Jardim dos Fundos ao virar a esquina Clara parou o fôlego preso no peito o Jardim estava transformado flores de todas as cores cobriam os caminhos e Arcos decorados com fitas brancas e rosas criavam um
cenário de conto de fadas no centro um violinista tocava uma melodia suave que parecia dançar com o vento e ali de pé sob o maior dos Arcos estava Vicente ele estava Impecável em um terno preto com um toque clássico a camisa branca e a gravata de seda destacava um bronzeado de sua pele e o cabelo levemente penteado para trás dava ele uma par ao mesmo tempo elegante e poderosa quando Clara o viu sentiu o coração disparar ele era imponente quase real mas os olhos que a encaravam estavam cheios de calor e vulnerabilidade Clara disse Vicente
aproximando-se dela sua voz era firme mas suas mãos tremiam levemente Enquanto ele segurava dela Vicente O que é tudo isso perguntou Clara a voz quase inaudível ele sorriu um sorriso raro e Genuíno tudo Isso é para você para nós Vicente se ajoelhou Os olhos nunca deixando-os dela Clara levou as mãos à boca tentando conter as lágrimas que já escorriam por seu rosto você trouxe vida de volta à minha casa ao meu mundo e ao meu coração eu não sou um homem perfeito mas com você quero ser alguém melhor Clara Alves Você aceita ser minha esposa
ela mal conseguia falar mas finalmente conseguiu sussurrar sim eu aceito Vicente se levantou as mãos ainda segurando as dela e por um momento ficaram apenas se olhando a música ao fundo parecia desaparecer deixando apenas o som de suas respirações ofegantes finalmente Vicente inclinou-se hesitante e Clara fechou os olhos o coração batendo tão rápido que ela achou que poderia desmaiar quando os lábios dele tocaram os dela foi como se o mundo inteiro parasse o beijo era suave mas carregado de emoção anos de dor culpa e desejo desmoronando em um único momento as mãos dele seguraram seu
rosto com delicadeza enquanto Clara se segurava em seus ombros sentindo que pela primeira vez estava exatamente onde deveria estar quando se separaram ambos estavam ofegantes os olhos brilhando com lágrimas e felicidade eu te amo disse Vicente com a voz embargada e eu amo você respondeu Clara sorrindo naquele momento sob o céu azul e cercados por flores o futuro parecia mais brilhante do que jamais haviam imaginado sob o céu estrelado Vicente segurava mão de Clara enquanto ambos caminhavam pelo jardim agora deserto a música havia cessado e o silêncio era preenchido apenas pelo som suave de seus
passos sobre a grama tem certeza de que está pronta para isso Vicente perguntou a voz baixa mas cheia de emoção Clara parou puxando levemente a mão dele para que ele também parasse seus olhos castanhos brilhavam com determinação eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida Vicente Mas você está pronto para o que vem com isso Vicente sorriu um sorriso raro mas verdadeiro Eu esperei a vida inteira para encontrar você Clara qualquer coisa que venha a seguir enfrentaremos juntos ao longe as luzes da mansão brilhavam como um farol e o vento trouxe consigo um
ar de promessa de que aquele era o início de algo muito maior eles caminharam lado a lado rumo ao desconhecido mas com a certeza de que juntos poderiam enfrentar qualquer tempestade e assim o general e a jovem que o desafiou iniciavam um novo capítulo sem saber que o destino ainda guardava muitas surpresas para eles deixe nos comentários se você gostou dessa história e se inscreva para mais histórias de amor verdade
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