Salve, queridos! Eu sou o professor Murilo Melo de história. E trago para vocês hoje o governo de Fernando Collor de Mello.
Tá aqui a imagem de Collor presidente da República. Ele assume o mandato com um discurso, já na sua campanha, de seu caçador de marajás. De ser o homem que vai caçar pessoas corruptas, milionários, enfim.
Esse discurso populista será validado pela população brasileira. E já no início do seu governo ele vai lançar o plano Collor, em março de 1990 - mal tinha sumido - através da sua ministra Zélia Cardoso de Mello. Tá aqui a imagem dela e dele.
O quê é que ela vai fazer? Ela vai confiscar os investimentos civis da população brasileira e isso vai causar uma impopularidade gigantesca ao governo de Fernando Collor de Mello. Ele vai facilitar as importações.
O Brasil vai abrir o mercado para os produtos estrangeiros. A gente vai poder consumir, finalmente, produtos de fora. Isso vai ser muito bem visto pela população brasileira.
E ele vai iniciar um projeto de privatização das empresas para desestatizar o Estado brasileiro desde o governo de Getúlio Vargas, no qual as empresas, a grande maioria delas, uma parte significativa, eram estatais. O quê que Collor vai fazer também? Ele vai reduzir os gastos públicos.
Ele vai reduzir salários e aposentadorias. Isso vai ser impopular com uma parte da sociedade civil brasileira. Ele vai representar o início do neoliberalismo no Brasil.
Para muitos, foi algo, extremamente, positivo. Tirou o Brasil das trevas do governo do Estado gigantesco de Getúlio. Para outros, recebeu algumas críticas.
Bom, em maio de 1992, vai haver algumas denúncias do irmão dele, Pedro Collor, na revista Veja, nas páginas amarelas, no qual ele vai denunciar o esquema do seu tesoureiro, de PC Farias, no qual ele tava agindo, usando o poder público, o dinheiro público para benefício próprio. Imediatamente, a gente vai conhecer um movimento nas ruas, de jovens estudantes, que irão protestar pela saída de Collor. Será o Fora Collor.
Você vê aqui algumas imagens. E esses jovens, geralmente de classe média, que saíram às ruas serão chamados de caras pintadas. Devido à pressão popular, devido à pressão da sociedade vai se instalar um processo de impeachment para saída de Collor do poder.
E esse processo de impeachment vai ser votado. Ele vai se iniciar. E, quando ele está se concluindo, Collor prefere sair da presidência do Brasil.
O cargo ficará vago e o seu vice, que até então era Itamar Franco, político mineiro, assumirá o governo do Brasil. E, finalmente, vai conseguir uma estabilidade econômica. E assim acaba o governo de Fernando Collor de Mello.
Eu, professor Murilo Melo,fico muito agradecido com a visualização de vocês. Muito obrigado! Se inscrevam no canal.
Curtam o vídeo e até mais, gente!