O PERU DE NATAL, DE MÁRIO DE ANDRADE (Nocautes Literários)

10.79k views3686 WordsCopy TextShare
Ler Antes de Morrer
✦ Torne-se Padrinho do Ler Antes de Morrer: https://www.padrim.com.br/lerantesdemorrer ✦ Links par...
Video Transcript:
Olá gente estamos de volta às vésperas do natal e eu espero que você passe essas festas de fim de ano ao lado das pessoas queridas dos seus familiares dos seus amigos dos seus parentes Eu espero que seja realmente uma época boa de tranquilidade e na medida do possível com poucas ansiedades porque eu sei que às vezes encontrar parentes certos tipos de parentes no fim de ano não é fácil para todo mundo hoje eu venho trazer para vocês como presente como uma verdadeira mamãe Luiza eu venho trazer para vocês um presente nesse natal mais um episódio
do quadro nocautes literários aquele quadro em que eu faço leituras integrais de textos e de contos famosos do Brasil e do mundo e também faz um comentáriozinho depois Hoje eu escolhi um conto de Mário de Andrade muita gente deixou de ler Mário de Andrade ultimamente mas eu trago aqui para vocês esse conto chamado o peru de Natal que mostra o natal e família que não é exatamente assim exemplar que não poderia estar numa propaganda de chester ou de ave natalina turbinada por hormônios durante o ano é um conto que você vai encontrar aqui nessa coletânea
vestida de Preto e Outros Contos publicada pela companhia das Letras Mas se você quiser ler o texto de graça na internet eu vou colocar o link aqui embaixo na descrição Afinal todos os textos de Mário de Andrade já estão em domínio público e a gente pode ler de graça legalmente Então vamos lá esse é o meu presente para vocês relaxe e vamos ouvir a história [Música] o peru de Natal de Mário de Andrade o nosso primeiro Natal em Família depois da morte de meu pai acontecida cinco meses antes foi de consequências decisivas para a felicidade
familiar nós sempre foram os familiarmente felizes nesse sentido muito abstrato de felicidade gente honesta sem crimes Lar sem brigas internas nem graves dificuldades econômicas mas devido principalmente a natureza cinzenta do meu pai ser desprovido de qualquer lirismo duma exemplaridade incapaz acochoado não Medíocre sempre nos faltar aquele aproveitamento da vida aquele gosto pelas felicidades materiais um vinho bom uma estação de águas aquisição de geladeira coisas assim meu pai fora de um bom errado quase dramático o puro sangue dos desmancha Prazeres morreu meu pai sentimos muito etc quando chegamos nas proximidades do Natal eu já estava que
não podia mais afastar aquela memória obstruente do morto que parecia ter sistematizado para sempre a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço em cada gesto mínimo da família uma vez que eu sugerir a minha mãe a ideia dela ir ver uma fita no cinema o que resultou foram lágrimas onde já se viu ir ao cinema de luto pesado a dor já estava sendo cultivada pelas aparências e eu que sempre gostaram apenas regularmente de meu pai mas por instinto de filho que por espontaneidade do amor me via a ponto de aborrecer o bom do morto
foi de certo Por isso que me nasceu essa sim espontaneamente a ideia de fazer uma das minhas chamadas loucuras essa flor aliás desde muito cedo a minha esplêndida contra o ambiente familiar desde cedinho desde os tempos de ginásio em que arranjava regularmente uma reprovação todos os anos desde o beijo às escondidas numa prima aos 10 anos descoberto por ti a velha uma detestável de tia e principalmente desde as lições que dei eu recebi não sei de uma criada de parentes eu consegui no reformatório do Lar e na vasta parentagem a fama conciliatória de louco é
doido coitado diziam meus pais falavam com certa tristeza com descendente o resto da parentagem buscando exemplo para os filhos e provavelmente com aquele prazer dos que se convencem de alguma superioridade não tinham doidos entre os filhos Pois foi o que me salvou essa fama fiz tudo o que a vida me apresentou e o que o meu ser exigia para se realizar com integridade e me deixaram fazer tudo porque eu era doido coitado resultou disso uma existência sem complexos de que não posso me queixar com nada era costume sempre na família a ceia de Natal sem
a relis já se imagina se tipo meu pai castanhas figos passas depois disso Missa do Galo enquanto houados de amêndoas e nozes quanto discutimos os três manos por causa do quebra-nozes enquanto ratos de castanhas e monotonias a gente se abraçava e ia para cama foi lembrado disso que Arrebentei uma das minhas loucuras bom no Natal quero comer peru ouve daqueles Espantos que ninguém não imagina logo minha tia solteirona e Santa que morava conosco advertiu que não podíamos convidar ninguém por causa do luto Mas quem falou de convidar ninguém essa mania Quando é que a gente
já comeu peru em nossa vida peru aqui em casa é prato de festa vem toda essa aparentada do diabo meu filho não fale assim pois falo pronto e descarreguei a minha gelada indiferença pela nossa parentagem infinita diz que vinda de Bandeirantes que me importa era bem um momento para desenvolver as minhas teorias de doido coitado e não perdi a ocasião me deu de supetão uma ternura imensa por mamãe e titia Minhas duas Mães três com a minha irmã as três mães que sempre me divinizaram em vida era sempre aquilo vim aniversário de alguém e só
então fazia um peru naquela casa peru era prato de festa uma imundice de parentes já preparados pela tradição invadiram a casa por causa do Peru das empadinhas e dos Doces minhas três mães três dias antes já não sabiam da vida se trabalhar trabalhar no preparo de doces e frios finíssimos e bem feitos aparentagem devorava tudo e ainda levava embrulinhos para os que não tinham pudido vir as minhas três mães mal podiam Dias altas do Peru só no enterro dos ossos no dia seguinte é que mamãe com titia Ainda provavam num saco de perna vago escuro
perdido no arroz alvo isso mesmo era mamãe que servia catava tudo para o velho para os filhos na verdade ninguém sabia de fato o que era peru em nossa casa peru resto de festa não não se convidava ninguém era um peru para nós cinco pessoas e havia de ser com duas farofas a gorda com os Miúdos e a seca Douradinha com bastante manteiga queria o papo recheado só com a farofa gorda porque havíamos de ajuntar ameixa preta nozes e um cálice de xeréns como aprender na casa da Rose muito minha companheira está claro que omitia
onde aprender a receita mas todos desconfiaram e ficaram logo naquele ar de incenso assoprado se não seria Tentação do dianho aproveitar a receita tão gostosa e cerveja bem gelada eu garantia quase gritando É certo que com os meus gostos já bastante afinados fora do Lar pensei primeiro não vinham bom completamente francês mas a ternura por mamãe venceu o doido mamãe adorava cerveja quando acabei meus projetos notei bem todos estavam felicíssimos não desejo dar nada de fazer aquela loucura em que eu estourara bem que sabiam era loucura assim mas todos se faziam imaginar que eu sozinho
é que estava desejando muito aquilo e que havia jeito fácil de empurrar em cima de mim a culpa de seus desejos enormes sorriam se entre olhando tímidos como Pombas desgarradas até que minha irmã resolveu o consentimento geral é louco mesmo comprou-se o peru Face o peru e etc e depois de uma missa do Galo bem mal rezada se deu o nosso mais maravilhoso Natal forem engraçado assim que me lembrar é de que finalmente ia fazer mamãe comer peru não fizera outra coisa aqueles dias que pensar nela sentir ternura por ela amar minha velhinha adorada e
meus manos também estavam no mesmo ritmo Violento de amor todos dominados pela felicidade nova que o peru vinha imprimindo na família de modos que ainda disfarçando as coisas Deixei muito sossegado que mamãe cortasse todo o peito do Peru o momento Aliás ela parou feito fatias um dos lados do Peru da ave não resistindo aquelas leis de Economia que sempre atiram entorpecido numa quase pobreza sem razão Não senhora corte inteiro só eu como tudo isso era mentira o amor familiar estava por tal forma incandescente em mim que até era capaz de comer pouco só para que
os outros quatro comecem demais e o diapasão de outros era o mesmo aquele peru comida sós recobrir em cada um o que a cotidianidade abafar por completo amor paixão de mãe paixão de filhos Deus me perdoe mas estou pensando em Jesus naquela casa de burgueses bem modestos estava se realizando um milagre de amor digno do natal de um Deus o peito do Peru ficou inteiramente reduzido a fatias eu que sirvo é louco mesmo pois porque havia de servir se sempre mamãe servira naquela casa entre risos os grandes pratos cheios foram passados para mim e príncipei
uma distribuição heroica enquanto mandava meu mano servir a cerveja tomei conta logo de um pedaço admirável da casca cheio de gordura e pus no prato e depois vastas fatias brancas a voz reverizada de mamãe cortou o espaço angustiado com que todos aspiravam pela sua parte do Peru se lembre dos seus manos Juca quando que ela havia de imaginar a pobre que aquele era o prato dela da mãe da minha amiga maltratada que sabia da Rose que sabia meus crimes que só eu lembrava de comunicar o que fazia sofrer o prato ficou sublime Mamãe esse é
o da senhora não não passe não foi quando ela não pode mais com tanta emoção e príncipeou chorando minha tia também logo percebendo que o novo prato Sublime seria o dela entrou no refrão das Lágrimas e minha irmã que jamais viu lágrimas sem abrir a torneirinha também se esparramou no choro então principiei dizendo muitos desaforos para não chorar também tinha 19 anos diabo de família besta que via peru e chorava coisas assim todos se esforçavam por sorrir mas agora é que a alegria se tornava impossível é que o pranto evocar por Associação a imagem indesejável
de meu pai morto meu pai com sua figura cinzenta vinha para sempre estragar nosso Natal fiquei danado bom principiou-se a comer em silêncio lutosos e o peru estava perfeito a carne Mansa de um tecido muito tênue boiava fagueira entre os sabores das farofas e do presunto de vez em quando ferida inquietada e redesejada pela intervenção mais violenta da ameixa preta e o estovo petulante dos pedacinhos de nós mas papai sentado ali gigantesco incompleto uma censura uma chaga uma incapacidade e o peru estava tão gostoso mamãe por fim sabendo que peru era manjar mesmo digno do
jesusinho nascido principiou uma luta baixa entre o peru e o Vulto de papai imaginei que gabar o peru era fortalecê-la na luta e está claro eu Tomara Decididamente o partido do Peru mas os defuntos têm meios visguentos muito hipócritas de vencer nem bem o peru que a imagem de papai cresceu vitoriosa insuportavelmente obstruidora só falta seu pai eu nem comia nem podia mais gostar daquele peru perfeito tanto que me interessava aquela luta entre os dois mortos cheguei a odiar papai e nem sei que inspiração genial de repente me tornou hipócrita e político naquele instante que
hoje me parece decisivo de nossa família tomei Aparentemente o partido de meu pai fingir triste É mesmo mas papai que queria tanto bem a gente que morreu de tanto trabalhar por nós papai lá no céu há de estar contente exitei Mas resolvi não mencionar mais o peru Contente de ver todos nós reunidos em família e todos os principiaram muito calmos falando de papai a imagem dele foi diminuindo diminuindo e virou uma estrelinha Brilhante do Céu agora todos comiam o peru com sensualidade porque papai fora é muito bom sempre se sacrificar a tanto por nós foram
um santo que vocês meu filhos nunca poderão pagar o que devem a seu pai um santo papai virar a Santo uma contemplação agradável uma inestorvável estrelinha no céu não prejudicava mais ninguém por objeto de contemplação suave o único morto Ali era o peru dominador completamente vitorioso minha mãe minha tia nós todos alagados de felicidade e escrever de felicidade gustativa Mas não era só isso não era uma felicidade maiúscula um amor de todos um esquecimento de outros parentescos de traidores do grande amor familial e foi sei que foi aquele primeiro peru comido no recesso da família
o início de um amor novo re acomodado mais completo mais rico e inventivo mais com placente e cuidadoso de si nasceu de então uma felicidade familiar para nós que não sou exclusivista alguns a terão assim tão grande porém mais intensa que a nossa me é impossível conceber mamãe comeu tanto peru que um momento imaginei aquilo podia lhe fazer mal mas logo pensei Ai que faça mesmo que ela morra pelo menos uma vez na vida como a peru de verdade a tamanha falta de egoísmo me transportaram o infinito amor Depois vieram umas uvas leves e uns
doces que lá na minha terra levam o nome de bem casados mas nem mesmo esse nome perigoso se associou a lembrança de meu pai que o peru já convertera indignidade em coisa certa em culto puro de contemplação levantamos eram quase duas horas todos alegres bambeados por duas garrafas de cerveja todos iam deitar dormir ou mexer na cama pouco importa porque é bom uma insônia feliz o diabo é que a Rose católica antes de ser Rose prometer a me esperar com uma champanhe para poder sair mentir falei que ia a uma festa de amigo beijei mamãe
e pisquei para ela modo de contar onde ia e fazê-la sofrer seu bocado as outras mulheres beijei sem piscar e agora Esse foi o peru de Natal quanto de Mário de Andrade publicado Originalmente em 1942 eu tenho alguns comentários a fazer a respeito desse conto que é um dos mais conhecidos do mar de Andrade e evidentemente que eles não são as únicas observações possíveis que a gente pode fazer sobre essa obra também não são as melhores mas são as coisas que me passaram pela cabeça em primeiro lugar me chamou atenção a maneira como o Natal
nem sempre foi celebrado no nosso país como se celebra hoje esse conto publicado nos anos 40 talvez tenha até sido escrito algum tempo antes a gente não tem como saber Há quanto tempo que o Mário de Andrade tinha essa história na cabeça ou história na gaveta pronta mas de qualquer maneira a gente pode dizer que até aqueles anos 40 o Natal não era aquela celebração de cartão postal que é hoje não é algo que podia estar numa propaganda de panetone numa propaganda de ave de Natal era uma festa pequena uma festa religiosa quando nem sempre
se trocavam presentes até pouco tempo no Brasil todo mundo que tinha religião católica é ia a Missa do Galo na noite de natal não trocava presentes deixava esse momento da troca de presentes podia ser de Janeiro Dia de Reis e não fazia aquela grande gigantesca a festa reunindo todos os parentes possíveis essa foi uma modificação da maneira como a gente celebra culturalmente Natal Muito provavelmente influenciado pelo cinema americano e pela publicidade que por vários interesses transformou o Natal na festa mais lucrativa do Comércio ao longo de todo o ano isso posto a gente tá vendo
Então Surge mais um Natal Numa família que está marcada por um luto 5 meses antes tinha morrido a figura do pai e todos estão muito abalados e a festa de Natal que já prometia ser meio triste porque ela sempre era meio triste vai sendo cada vez mais esmagada pela presença tão sufocante durante a morte quanto foi em vida que a figura desse pai a figura do pai aqui surge como esmagadora como superior e como castradora não resta dúvida que Mário de Andrade elegeu aqui nesse conto uma espécie de vilão na figura do patriarcado a figura
que coloca o pai como o grande supervisor de toda a família supervisor da ordem material e espiritual de todos os membros de uma família e Aqui nós temos um narrador de apenas 19 anos chamado Juca que se colocou dentro dessa dinâmica familiar rígida como um afrontoso como um questionador e ele tá vivendo o auge das suas Juventude a fase mais Luminosa mais livre e mais Debochada da vida ele tá em plena adolescência ele tá apaixonado por uma moça chamada Rose desde a infância ele está tentando através das suas insubordinações escapar do controle do pai e
agora os 19 anos ele completamente livre dessas amarras e ele tá decidido a convidar o restante da família a experimentar essa mesma Liberdade do qual ele sempre usufruiu sozinho com certo privilégio pelo fato de ser o filho mimado o filho homem mimado por todas as outras figuras femininas da casa aliás tirando a figura do Pai a gente não vê mais outros outros homens nessa família há uma certa referência a irmãos mas devem ser ainda muito pequenos porque o restante das outras personagens são todas as mulheres a mãe a tia e a outra irmã uma irmã
que também criou o protagonista então uma espécie de ordem feminina de mulheres amorosas e batalhadoras que sempre foi ofuscada pelo autêntico desmancha Prazeres que sempre foi aquele pai tem muito de freudiano aqui nessa discussão a você ver o filho homem assumindo partido ali das mulheres da família que todas elas inclusive as ver mães contrariamente ao seu rival masculino isso aí é psicanálise de botequim até de tão básico que é essa rivalidade masculina com a figura do próprio pai mas seja como for a grande proposta que ele faz a subversão que ele traz para aquela família
durante a ceia de natal é a de preparar um peru essa também uma diferença da forma como se comemorava o natal no passado e como se comemora hoje hoje É normal a gente preparar aves festivas no Natal mas antigamente essa ave era Festiva demais para uma celebração Religiosa e íntima como Natal ela era reservada as grandes festas O que significa que a mulherada da família Tinha que trabalhar por muitos dias porque não era só comprar o peru congelado e temperado no supermercado elas tinham que comprar o peru vivo tinha que matar o peru tinham que
despenar o peru tinham que fazer enfim tirar o sangue tirar as tripa fazer tudo com o peru preparar por dias cozinhar por horas era algo que dava muito trabalho pra mulherada da família para que todos os parentes parentes distantes parentes que a gente nunca ouviu falar viessem usufruir do peru e dos doces e do salgadinhos que elas ficaram ali dando sangue para apresentar na mesa nas festas de aniversário e elas próprias não tinham chance de sentar e comer e se deleitar o que o protagonista tá propondo essa grande celebração esse Ritual em torno da mesa
ele tá tentando mostrar para essas mulheres que tanto foram castradas ao longo da vida pela figura do pai que elas também são rainhas e têm direito a um banquete elas também podem se deliciar com farofas gordas com frutas exóticas com carnes suculentas e peles crocantes esse conto me lembrou bastante por causa desse Ritual em torno da comida extravagante uma novela de uma norueguesa chamada Karen bleaching a festa de babeth é uma realidade diferente da brasileira passa lá no extremo norte do mundo no meio da Noruega numa vila Zinha puritana protestante duas irmãs solteironas filhas de
um pastor também que cresceram no ambiente austero frio e muito puritano nunca se permitindo nenhum tipo de prazer na vida recebem em casa uma criada uma cozinheira Francesa e no dia que essa mulher francesa que veio de um país exótico emocionante quente sensual no dia que essa criada ganha na loteria ela resolve fazer em homenagem às patroas que eram suas benfeitoras um Grande Banquete em que ela serve carnes exóticas em que ela serve ensopado de tartaruga e um monte de outros pratos que são o acontecimento mais emocionante que aconteceu na vida dessas duas senhoras que
nunca puderam Celebrar esse Ritual em torno da mesa tem uns certos Paralelos aqui embora as realidades culturais sejam tanto diferentes a festa de babet e o peru de Natal São dois contos que me transmitiram mais ou menos a mesma energia ao Celebrar o sentidos e ao se permitiam prazer único na vida esses seres humanos em torno da mesa também redes descobriram afetos e se conectaram de maneira como nunca tinha acontecido antes a celebração em torno da mesa no período de natal também reacendeu o afeto da família e fez com que eles sublimassem a figura pesada
aqui no caso desse pai fez com que eles transformassem a lembrança desse homem em algo positivo e luminoso e até o próprio narrador que tem uma certa implicância com o pai até ele fingindo fazer uma grande homenagem ao pai até ele meio que se sentiu perdoando a figura castradora desse pai tudo a esse Milagre de Natal em torno da mesa em torno de uma boa refeição então eu desejo a você nesse Natal esse tipo de comunhão não importa o tamanho da sua família se você daqueles assim que faz aquela festa de Natal com todo mundo
ou se você vai ter uma mesa pequena com uma duas pessoas e mais os seus cachorros e seus gatos eu desejo a vocês esse tipo de comunhão nesse Natal esse tipo de sentimento de felicidade e esse tipo de agradecimento pelas dádivas da vida as dádivas representadas por um belo prato festivo um belo Pero de Natal ou seja lá aquilo que você gosta de comer nos momentos especiais um beijo a todos a gente se vê no próximo vídeo até mais [Música] [Música] [Música]
Related Videos
CIÚMES, DE GRACILIANO RAMOS (Nocautes Literários)
23:23
CIÚMES, DE GRACILIANO RAMOS (Nocautes Lite...
Ler Antes de Morrer
13,694 views
Mário de Andrade: vida e obra de um dos fundadores do MODERNISMO brasileiro
17:16
Mário de Andrade: vida e obra de um dos fu...
Antofágica
15,813 views
O Peru de Natal, Mário de Andrade | Resumo
9:29
O Peru de Natal, Mário de Andrade | Resumo
Gabriologia
8,031 views
🚨COMO TER UM DISCURSO MAGNÉTICO?🚨
46:14
🚨COMO TER UM DISCURSO MAGNÉTICO?🚨
Cíntia Chagas Fã-Clube
7,508 views
O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS, LIMA BARRETO - Nocautes Literários
33:00
O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS, LIMA BARRETO - ...
Ler Antes de Morrer
34,124 views
ILÍADA  / Homero #iliadaresenha #homeroresenha #poemaepico
40:54
ILÍADA / Homero #iliadaresenha #homerores...
beekause_i_read
82 views
China aperta o cerco contra as Filipinas e EUA avisam: “Protegerei o meu aliado!”
8:21
China aperta o cerco contra as Filipinas e...
Hoje no Mundo Militar
106,383 views
Pesquisas descobrem novas causas do autismo?
19:40
Pesquisas descobrem novas causas do autismo?
Luna ABA
28,884 views
Contos Novos, de Mário de Andrade: resumo, análise e dicas
14:45
Contos Novos, de Mário de Andrade: resumo,...
O Magriço Cibernético
6,939 views
VOCÊ PULA AS PARTES CHATAS DO LIVRO?!
17:25
VOCÊ PULA AS PARTES CHATAS DO LIVRO?!
Ler Antes de Morrer
19,008 views
PERU AO MOLHO DE LARANJA
25:08
PERU AO MOLHO DE LARANJA
Forno e Fogão SBT MS
402,181 views
O BRASIL DO PASSADO ERA MELHOR? (Lista de Desejos)
26:58
O BRASIL DO PASSADO ERA MELHOR? (Lista de ...
Ler Antes de Morrer
14,433 views
“O Ladrão” [Contos Novos], de Mário de Andrade: resumo, análise e dicas
15:06
“O Ladrão” [Contos Novos], de Mário de And...
O Magriço Cibernético
2,075 views
UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI NA VIDA
22:31
UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI NA VIDA
Ler Antes de Morrer
18,788 views
10 LIVROS DE MAIS SUCESSO NOS 10 ANOS DE CANAL!
23:18
10 LIVROS DE MAIS SUCESSO NOS 10 ANOS DE C...
Ler Antes de Morrer
35,721 views
Qual é a grande diferença entre Mário e Oswald de Andrade?
2:43
Qual é a grande diferença entre Mário e Os...
Rodrigo Gurgel
6,958 views
VENHA VER O PÔR-DO-SOL, LYGIA FAGUNDES TELLES (Nocautes Literários)
28:15
VENHA VER O PÔR-DO-SOL, LYGIA FAGUNDES TEL...
Ler Antes de Morrer
44,027 views
Primeiro de Maio - Mário de Andrade (celebração ou reflexão?)
14:37
Primeiro de Maio - Mário de Andrade (celeb...
Didosseia
4,008 views
O peru de Natal (conto), de Mário de Andrade. Prof. Marcelo Nunes
22:06
O peru de Natal (conto), de Mário de Andra...
[prof. marcelo nunes]
5,474 views
Ucrânia namora o desastre/Direita vence eleições na Alemanha
Ucrânia namora o desastre/Direita vence el...
ARTE DA GUERRA
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com