Coagulação sanguínea e hemostasia - Fisiologia Humana

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Fisiologia Humana
A coagulação do sangue faz parte da homeostasia e em processo que envolve diversas moléculas e célul...
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e para que o sangue exerce a sua função é fundamental que diversos mecanismos mantém o sangue no sistema vascular a um controle muito fino desse processo mediado por uma série de moléculas que atuam em reações em Cascata vamos entender estes processos Neste vídeo do fisiologia humana II [Música] E aí moça fazia é o processo de prevenção e parada de sangramentos sendo Portanto o oposto de hemorragia no sangue a uma série de moléculas mediadoras que tanto promovem a coagulação os pró-coagulantes como aqueles que inibem os anticoagulantes se a coagulação irá ocorrer ou não dependerá do predomínio
das moléculas na corrente sanguínea predomina mais anticoagulante e por isso não ocorre coagulação mas no caso de uma lesão vascular irá predominar as pró-coagulantes levando a coagulação quando um vaso é lesado ocorre uma série de eventos para que a homeostasia seja mantida esses mecanismos são constrição vascular formação de tampão lactário formação de coágulos sanguíneos eventualmente crescimento de tecido fibroso no coágulo o que permite o fechamento e da lesão vamos avaliar mais profundamente cada um destes mecanismos assim que um vaso é lesado a própria lesão na parede vascular um dos a contração da musculatura Lisa do
vaso reduzindo assim o fluxo sanguíneo local essa contração depende essencialmente de três fatores principais espasmo me o gênio local substâncias locais liberadas por plaquetas e pelo tecido traumatizado e reflexos nervosos os reflexos nervosos são gerados tanto de pelos estímulos Dolorosos quanto por estímulos sensoriais gerados no local da lesão quanto menor o vaso mais importante será o papel das plaquetas na vasoconstrição o espasmo vascular também é proporcional ao tamanho da lesão podendo permanecer até mesmo por horas enquanto ocorre a formação dos tampões plaquetários e coagulação dos são pequenas rupturas sanguíneas ocorre em várias vezes todos os
dias e estas pequenas lesões são reparados através de tampões plaquetários para entendermos como esses tampões funcionam vamos primeiro entender as plaquetas as plaquetas são células anucleadas cuja concentração normal varia entre 150 e 300 mil por microlitro e possui uma meia-vida no sangue de 8 a 12 dias as plaquetas são removidas da circulação em sua maior parte por macrófagos no braço apesar de serem ano criadas as plaquetas possuem diversas estruturas que desempenham um papel importante entre estas estruturas estão proteínas contráteis como actina miosina e trombostenina retículo endoplasmático e complexo de golgi que apesar de bastante reduzidos
produzem enzimas e armazenam muito cá a mitocôndria o que permite as plaquetas produzirem ATP e sistemas enzimáticos de capazes de produzir diversas moléculas como prostaglandinas a proteína conhecida como fator estabilizador de fibrina muito importante na coagulação e fator de crescimento que estimula o crescimento do endotélio musculatura Lisa e fibroblasto os dois vasos lesados assim que as plaquetas entram em contato com a área vascular lesada principalmente com o colágeno elas rapidamente alteram sua morfologia ela e se dilatam emitem pseudópodos e suas proteínas contráteis promovem contração O que leva à liberação de diversas substâncias ativas esses fatores
apresentam característica adesiva Rego dão no colágeno e na proteína de Von willebrand a proteína de Von willebrand é produzida no endotélio vascular nos megacariócitos que são as células o som das plaquetas durante a hematopoiese e o tecido conjuntivo subendotelial a proteína de vão ver Bang fica circulante no plasma esse Adega é substâncias ativas liberadas pelas plaquetas e é muito importante para o processo de adesão plaquetária as plaquetas liberam ADP e tromboxano a2 irão ativar as plaquetas vizinhas a superfície a diariamente desta as plaquetas recém ativadas as fazem aderir nas plaquetas Originalmente ativadas desta forma um
número cada vez maior de plaquetas são ativadas esse adeguinha lesão vascular formando uma estrutura conhecida como tampão plaquetário o tampão plaquetário fica solto mas para pequenos danos vasculares uma punção tá com uma coleta de sangue por exemplo ele geralmente é suficiente para parar o sangramento geralmente somente o tampão plaquetário não será assim e para conter um sangramento e ocorrerá o processo de coagulação na coagulação ocorre a formação de filamentos de fibrina que se prendem firmemente as plaquetas formando um tampão mais compacto o coágulo caso o trauma não seja muito extenso o coágulo começa a se
formar dentro de 1 a 2 minutos em lesões mais sérias entre 15 a 20 segundos o processo de coagulação é iniciada a partir de moléculas ativadores na parede do vaso lesado por plaquetas e proteínas plasmáticas diversos fatores de coagulação irão atuar para a formação do coágulo como mostrado nesta tabela a cascata de coagulação como deveremos é complexa e envolve diversos desses fatores que podem ser ativados ou não a depender do tipo de lesão memorizar cada um desses fatores e o seu papel não é uma tarefa fácil mas caso você só queira em e o conceito
geral isso não é necessário entre três e seis minutos após a lesão vascular abertura do vaso é ocluída pelo coágulo 20 minutos a uma hora após o estabelecimento do coágulo este começa a se retrair forçando ainda mais o fechamento do vaso depois que o código Lucy forma duas coisas podem ocorrer pode ser invadido por fibroblastos que ham formaram no tecido conjuntivo por todo o coágulo ou ele pode ser dissolver o mais usual é que ele seja invadido por fibroblastos processo que se inicia algumas horas após a sua formação esta migração de fibroblastos para dentro do
coágulo é promovida pelo fator de crescimento liberado pelas plaquetas a invasão dos fibroblastos e perdura até que o coágulo seja reorganizado totalmente em tecido fibroso o que pode levar de uma a duas semanas para ocorrer vemos que o coágulo conta a fibrina e a sua formação é Central no processo de coagulação vamos ver as etapas que levam à formação da fibrina na coagulação em resposta a lesão do vaso ou alguma outra desordem ocorre uma série de reações envolvendo diversos fatores de coagulação levando à formação de um complexo de substâncias ativas chamada de ativador da pró-trombina
o ativador da pró-trombina catalisa a conversão de pró-trombina em trombina e a trombina converte o fibrinogênio em fibrina formando um emaranhado de plaquetas células sanguíneas e plasma para formar o coágulo vamos ver esse processo com pouco mais de detalhe esse esquema ilustra melhor todo o processo o ativador da pró-trombina quando em presença de cálcio suficiente converte a pró-trombina em trombina até combina é uma enzima que quebra o fibrinogênio a fibrina que automaticamente Você pode me Elisa com outras moléculas de fibrina no início da polimerização a ligação entre as moléculas de fibrina São fracas e o
coágulo mais facilmente rompido mas nos segundos seguintes as ligações cruzadas entre as moléculas de fibrina começam a ser estabelecer formando um retículo mais firme isso é possível em decorrência de uma substância chamada de fator estabilizador de fibrina que está presente em baixas concentrações no plasma e que também é liberado pelas plaquetas presentes no coágulo esse fator estabilizador Esse é ativado pela trombina geralmente o fator limitador da coagulação é a formação do ativador da pró-trombina as plaquetas são importantes na conversão da pró-trombina em trombina já que boa parte da trombina se fixa nos receptores de pró-trombina
10 e desligadas ao tecido lesado a conversão da pró-trombina em trombina se dá em decorrência da instabilidade da pró-trombina essa instabilidade favorece a formação da trombina a partir da pró-trombina a planta combina é continuamente formado no fígado sendo também continuamente utilizada para conter Os Pequenos sangramentos que ocorrem diariamente se o filme do parar de produzi-la em um dia a concentração plasmática de pró-trombina caem nível que impede a coagulação normal do sangue a vitamina K é requerida para a ativação da trombina e também na formação de alguns outros fatores de coagulação dessa forma a carência de
vitamina k e a presença de doença hepática pode levar à queda nos níveis de pró-trombina elevando o risco de sangramentos outra proteína hepática envolvida na coagulação é o fibrinogênio a qual um exemplo elevado peso molecular o elevado peso molecular impede que o fibrinogênio passe da circulação para o líquido intersticial e desta forma o líquido intersticial não coagula como sangue em condições patológicas onde a permeabilidade vascular está aumentada o fibrinogênio pode passar para o líquido intersticial e causar a sua coagulação problemas hepáticos também pode levar a problemas na produção do fibrinogênio causando disfunções na coagulação alguns
minutos após a formação do coágulo este começa a se retrair eles pediam o grande volume de líquido chamado de soro a contração do coágulo Depende o mundo das plaquetas por isso eu respondo minha quantidade de proteínas contráteis mencionadas Além disso continuam secretando um fator estabilizador de fibrina fortalecendo esta rede a contração do coágulo a acelerada pela trombina e pelo cálcio liberado das plaquetas o processo de coagulação pode ser disparado pela lesão vascular como vimos mas também por trauma no sangue e por contato do sangue com colágeno e outros elementos teciduais por fora do vaso sanguíneo
cada um destes casos leva à formação do ativador da pró-trombina que leva as etapas subsequentes da coagulação considera-se que o ativador da pró-trombina seja formado por duas vias que interagem entre si a via extrínseca que começa por trauma na parede vascular e tecidos adjacentes e pela Via intrínseca que começa pelo sangue em ambas as vias diversos fatores de coagulação tem papel fundamental esses fatores de coagulação são enzimas proteolíticas inativas que quando convertidas em suas formas ativas dão início à cascata de coagulação e na Via extrínseca lesão na parede vascular ou lesão tecidual que leva o
contato com sangue leva a seguinte cascata de reações o tecido traumatizado e libera uma série de fato me chamado fator tecidual ou tromboplastina tecidual este fator é composto por fosfolipídeos de membrana do tecido associada a um complexo lipoproteico que atua como enzima proteolítica o complexo lipoproteico do fator tecidual se combina com o fator fértil da coagulação e Em presença de íons cálcio a tua enzimaticamente sobre o fator 10 para formar o fator 10 ativado o fator 10 ativado se combina com um fósforo lhe pedisse teciduais e outras foi lipídios liberadas pelas plaquetas e também um
fator 5 para formar o ativador da pró-trombina a pró-trombina Em presença de cálcio se dividiram a trombina seguindo e de coagulação Como já explicado o fator 10 ativado é o que de fato de a clivar a porta combina em trombina porém o fator 5 acelera em muito essa atividade de protease esse fator 5 é ativado pela atividade proteolítica da trombina gerando assim um feedback positivo quanto mais trombina gerada mais fator 5 é ativado pela trombina e como ela acelerar atividade do fator 10 ativado mais trombina é gerada assim quanto mais tô combina é gerada mais
trombina será rapidamente e produzida a via extrínseca começa com um trauma no próprio sangue ou na parede vascular que leva a exposição do Sangue ao colágeno o trauma leva a ativação do fator 12 EA liberação de fosfolipídios pelas plaquetas o fator 12 ao entrar em contato com colágeno assume nova conformação molecular e passa a se chamar de fator 12 ativado ou de colágenos esportes também induzem a o que tá na área afetada e as plaquetas passa o liberar moléculas entre elas uma lipoproteína chamada de fator plaquetário 3 o fator 12 ativado a tua enzimaticamente sobre
o fatura 11 ativando duas outras moléculas são essenciais nesta reação o cininogenio de Alto peso molecular EA pré cale Karina que acelera a reação o fatura 11 ativado irá ativar o fator 9 o fator 10 e ativados nesta etapa por várias outras moléculas em conjunto fator 9 fator 8 ativado fosfolipídios plaquetários e com fator três vezes plaquetas o fator 8 é de importância Clínica fundamental Pois é ele que está ausente na hemofilia clássica sendo por isso chamado de fator anti-hemofílico Esta etapa na Via intrínseca é a mesma etapa final da Via extrínseca ou fator 10
ativado se combina com o fator 5 e o cetas ou com forte o lipídios teciduais para formar o complexo ativador da pró-trombina o fato que é importante ressaltar é que o cálcio é fundamental no processo de coagulação exceto pelas duas primeiras etapas da Via intrínseca desta forma sem cálcio a coagulação não ocorre por nenhuma dessas vias também é importante é ressaltar que as vias não são Leite prudentes e de fato o após a lesão de um vaso sanguíneo mas ocorrem simultaneamente neste caso o fator tecidual e vai disparar a via extrínseca enquanto o fator 12
e a exposição do colágeno as plaquetas irão ativar a via intrínseca as duas vias diferem na velocidade que ocorrem sendo aí 30 muito mais rápida com a coagulação pode não ocorrer em 15 segundos a coagulação é via intrínseca leva de 1 a 6 minutos para ocorrer a coagulação é muito importante para a a sangramentos mas tão importante como ativá-la é evitá-la quando não é necessária os fatores que impedem a coagulação são a uniformidade dentro dos vasos fornecida pelo endotélio o glicocálice do endotélio que repele plaquetas e fatores de coagulação EA proteína ligada na superfície das
células endoteliais chamada de trombomodulina que liga a trombina excelente fica o processo de coagulação e o complexo trombomodulina trombina ativa a proteína citoplasmática que atua como anticoagulante ao inativar os fatores 5 e 8 desta forma a integridade do endotélio é fundamental na prevenção de coagulação desnecessária além desse fator preventivo do endotélio a molécula cuja função é atuar contra coagulação ou seja anticoagulantes os principais atuam removendo trombina do sangue e os mais potentes são as a fibrina e ao fogo globulina também conhecido como antitrombina 3 ou qual fator antitrombina heparina enquanto o coágulo está se formando
cerca de noventa porcento da trombina fica dissolvido na rede de fibrina impedindo assim a disseminação da coagulação ela tem uma menina que não é de sua vida pelas fibras de fibrina você combina rapidamente com a antitrombina 3 que bloqueia a atividade da trombina sobre o fibrinogênio a heparina é outro anticoagulante potente mas sua concentração no sangue baixa esses efeitos são significativos e somente em algumas condições fisiológicas aí paga não polissacarídeo com forte carga negativa e sozinha Tem atividade anticoagulante desprezível mas eu combinasse com a antitrombina 3 aumenta a capacidade desta remover trombina do sangue em
até mil vezes e além de remover é trombina ou complexo a natureza é página remove diversos fatores de coagulação do sangue como fator doze dez e nove aí paguei não é produzida por mais tosse do espere capillary em tecido de todo o corpo Especialmente nos pulmões e fígado como o fluxo sanguíneo mais denso nos capilares a presença de basófilos produzindo e pague na nessas regiões tem papel importante de impedir a formação de coágulos a heparina também é muito utilizada na prática clínica em pacientes com risco aumentado de eventos tromboembólicos outro anticoagulante é o plasminogênio também
chamado de pro fibrinólise na e é uma proteína plasmática quando ativado se a conversa entre as minas ou fibrinólise na atrás mina quebra as fibras de fibrina o fator 5 ou fator 8 A pró-trombina e o fator 12 assim que o coágulo é formado muito fibrinogênio fica preso dentro dele a causa Elise até ser ativado ativação ocorre pois o endotélio e os tecidos lesados libera após alguns dias o ativador do plasminogênio tecidual convertendo plasminogênio em sua forma ativa a página Quintão removerá o coágulo Obrigado por assistir o vídeo e até a próxima
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