Minicurso "A economia libidinal do fascismo" - Parte 1

bom pessoal boa tarde então a gente dá início a um mini curso de economia e pediram do fascismo com o piso do professor de mensah fatos da única em são paulo eu admiro os personagens apresentações a eu queria só dá a antes passava apesar dos avisos muito rápido está a o primeiro é que na semana que vem a gente está organizando mais um minicurso a cujo título é canalhice feminismo com a professora lecce silveira da universidade federal de lavras então vai acontecer a na quarta quinta e sexta da semana que vem então de 28 a

30 também no período da tarde e espero até amanhã conseguir confirmar a vocês local o local direitinho tá então a quem tiver interesse depois de receber as informações do minicurso da apple deixar o e mail aqui na na lista de presença aqui e depois encaminha para vocês a a o convite às informações sobre as detalhadas ao segundo aviso diz respeito a essa lista de presença quem quiser certificado a lembrar de de assinar então mais coisas pra que a gente possa depois confeccionar ao certificado na mão para não demorar mais é eu passo imediatamente a palavra

abusou de mim agradeço imensamente a a presença de qualidade dele ok então ele somente eu queria agradecer o departamento de filosofia pela organização do minicurso a presença de todos vocês aqui e na verdade nem pedir desculpas porque houve um erro no curso né e observa de uma definição de vocês na verdade porque esse escopo do curso foi pensado para um curso de uma semana eu acho que numa dessas deve ter perdido si mesmo é porque eu ando eu cheguei nesse grau de degradação psicológica de imaginar que conseguia falar de da escola de frankfurt bataille 12

guarda rim duas aulas não não sei peço desculpas para aqueles que acreditaram que eu tinha chegado nesse ponto é na verdade um eu o curso de duas aulas poderia ser montado de duas formas então eu achei que você fosse mais interessante vamos decidir juntos agora é para saber qual convencia a tônica ou ou de fato a gente usa duas horas para discutir escola de franco a gente usa as duas aulas para falar sobre batalha depois do de guatá e porque tem uma relação profunda entre os dois pelo menos a leitura que eu faço é o

que vocês preferem então a vamos então fazer um sistema arcaico de votação não é quem prefere frente por favor leiam ante a mão 123 com assim 6 7 8 9 10 11 12 13 17 19 21 23 24 25 26 27 28 29 30 quem prefere batalha dura batalhe acho que é mais é bem eu peço desculpas por colocar vocês nesse tipo de situação não há mais de fato eu eu eu cheguei a passar mas aqui é que quando eu vi depois o cartaz do festival de um problema então a gente a gente foca o

eixo o problema é que eles estão aqui por causa da escola de frankfurt a gente vai encontrar uma forma de de se aproximar de uma maneira ou de outra mas então a gente faz um curso em cima de batalha do dr antes de começar a a discussão eu queria simplesmente partir de um ponto ou um ponto geral o que é o que significa falar então economia libidinal do fascismo aí porque de fato a relevância de uma abordagem dessa natureza e porque uma regra uma abordagem dessa natureza qual o sentido antes de mais nada gostaria de

assistir em um aspecto que é seria possível descrever o fascismo como um fato histórico e de uma certa maneira organizar todo o nosso debate o partido das condições de emergência desse fato histórico se situa num certo contexto uma certa localização nato normalmente vinculado ao horizonte europeu nos anos 30 pessoas na frança na alemanha e na itália atua com as consequências todos nós conhecemos muito bem só que eu gostaria de insistir em uma análise do fascismo que que trata o fascismo como fenômeno estrutural o que significa então o fenômeno estrutural é um fenômeno estrutural as nossas

democracias liberais significa que ele tem ele tem condições de rever gência e essas condições de emergência é claro elas nunca são exatamente as mesmas e nem a com sua configuração é exatamente a mesma mas isso é trivial absorção do trivial nenhum fenômeno histórico nenhum tipo de organização sócio política é retorna da mesma maneira entre república romana pública francesa por ofender ativa do brasil há diferenças brutais né ligadas ao contexto da implementação estrutura no entanto nós continuamos em falar de república porque é porque deve haver um conjunto de traços definidores de uma certa maneira constitui em

um campo comum no interior de todas todas essas emergências digitais fenômenos eu diria isso vale também o fascismo é claro que nós nunca mais veremos uma recrudescência do fascismo tal como aconteceu nos anos 30 com todas as com todas as caracterizações mas nós vamos ver disse sim né a tendências fascistas que emergem dentro de contextos que vão ter a sua singularidade e faz parte da reflexão ser capaz de identificar essas emergências e descrever tais contextos e mais volto a insistir eu diria a uma questão interessante aqui a questão interessante é porque de onde vem toda

essa dificuldade em assumir uma leitura estrutural do fascismo porque todo esse desespero em de uma certa maneira falar não este fenômeno está absolutamente distante do nosso horizonte está vinculado a um certo horizonte nos anos 30 o que nós vemos aqui é onu atualmente são outras coisas muito distintas alguns utilizam o termo populismo não é pra falar então dos populismos tanto de esquerda quanto de direita certo outros vão insistir na nas dinâmicas autoritárias como degradação dos princípios da democracia liberal e coisas dessa natureza então a pra mim é uma questão interessante é como um início de

debate é de onde vem de fato essa resistência é claro um dos elementos fundamentais certo é que na verdade não existiria em dois o primeiro deles é admitir que no interior das nossas democracias liberais pulsão tendências autoritárias que elas podem emergir ou seja elas podem tomar hegemonia das nossas formas de vida ou seja a democracia liberal ela não é capaz de eliminar do horizonte da vida social tendências autoritárias fundamentais porque entre outras razões porque os modos hegemônicos de socialização e de individuação que são próprias as nossas formas de vida preservam traços autoritários decisivo e esse

é por isso por que eu fiz hoje a de sugerido inicialmente um curso que abrange essa dupla polaridade de um lado o pensamento francês e outro pensamento alemão que todos os dois foram sensíveis a esta questão os dois foram sensíveis à qual questão a questão de que facismo não é simplesmente um regime de governo fascismo é uma forma de vida fácil no sbt uma estrutura de governo não é ligado a um princípio totalitário fascismo é também um modo de ordenamento da personalidade do desejo da linguagem e esse é um dado absolutamente central dentro dessa discussão

porque isso poderia caso nós aceitemos esse princípio poderia explicar algo da resiliência do fascismo mesmo diante de outras realidades sócio históricas nato porque ele é um elemento interno e não é não é um risco externo as nossas democracias liberais e não uma degradação externa elementos arcaicos que de uma certa maneira ressurgem interior da nossa nossos processos de modernização não ele é um elemento interno ao funcionamento normal das nossas democracias liberais muito nesse aspecto percebam por exemplo dois casos distintos antes nos anos 30 antes dos autores estudar alguém como raio xe falava das psicologia do fascismo

insistir no fascismo como um traço de caráter uma estrutura de cada uma estrutura caracterizou loja uma estrutura cara que teria lógica fascista vinte anos depois depois da segunda guerra ano.no contra esta sociedade norte americanas a alguém como theodor adorno junto com o grupo que o grupo de psicólogos sociais de barkley né vão desenvolver 11 uma pesquisa que não pesquisa intitulada a personalidade autoritária que consiste em não dizer ah ah ah uma estrutura autoritária da personalidade seja ao autor o autoritarismo é não é só o modo de governo é uma estrutura da personalidade como a soltura

da peça personalidade então ela ela de uma certa forma mesmo em um horizonte que a princípio não seria totalitária autoritário ela se perpetua não se percebem é esse é o que parece o primeiro elemento central para nós entendemos do que nós estamos de fato falando porque alguém poderia vir a falar mal mas veja é fascismo significa coletivismo fazendo significa poder central só passe fácil em onde não há as estruturas então de um governo de gestão não há fascismo eu insistiria então em outro aspecto que é desde os anos 30 desde os anos 30 vai sair

quase cem anos desde os anos 30 concorrentes importantes do pensamento crítico insistem o fenômeno é de outra natureza não foi um ano de massa de outra natureza ou seja pra nós entendermos o que significa o fascismo nos vamos entender como se constitui esta personalidade como se constitui essa estrutura psicológica e mais o que obriga então nós falarmos vencer um fascismo disso de estrutura a sócio política você tem o fascismo que se expressa então nas relações sociais nas relações intersubjetivas nas relações assim e é claro um segmento do outro um de uma certa maneira constitui a

base do outro então dito isso eu insistiria no seguinte aspecto existe uma tradição que é o que a gente vai então trabalhar agora que vai tentar explicar o de uma certa maneira a psicologia do fascismo ato é um termo que aparece nos anos 30 a partir de dois autores que não tem relações entre si mas no entanto eles fazem mais ou menos e fazem textos muitos médicos mais ou menos a mesma época começo dos anos 30 na tuck no canto e um lado jorge battaglia e outro é o iha acho que é interessante é nesses

tipos de trabalho nesses tipos de abordagem é entender alguns elementos centrais o primeiro deles é o seguinte sendo o fascismo uma forma de vida ele atua em três eixos fundamentais de toda forma de vida que o trabalho desejo e linguagem a um regime fascista do desejo ao regime fascista da linguagem ea horizonte fascista das relações econômicas e aí vem uma questão importante é que eles vão tentar em explicitar qual é seu regime fascista do desejo o que significa e por que qual a importância de fazer uma abordagem desta natureza e mais uma vez aí você

como vocês vão perceber trata se é de um tipo de abordagem que vai ter como um dos seus eixos centrais a teoria da psicologia das massas fraude todos eles de uma certa maneira partem da teoria da psicologia das massas franjas da pessoa seja das massas fraude ana não as massas freudianos né isso a gente não conseguiu fazer a gente não vai conseguir uma hora ou outra mas aí tão antes de entrar nessa altura eu queria só fala fazer duas ou três considerações sobre por que essa psicologia das massas ganha uma importância tão decisiva no interior

desses estudos porque vejo se vocês fizerem uma espécie de regra são vocês a gente vai perceber como esse tópico psicologia das massas ele nasce no final do século 19 an a e particularmente através de autores como os taleban bomb altar da cirgl certo os autores que vão tentar analisar o advento da sociedade das massas como uma regressão como a regressão fundamental as massas como a figura privilegiada da regressão social ou seja porque através do advento das massas você tem um princípio incontrolado no interior do campo político nato eo príncipe controlado que ele é antes de

mais nada uma espécie de revide e sensível de elementos arcaicos é como se você tivesse uma espécie de ou de sujeito arcaico kiske aparece no interior do comportamento das massas então daí essa questão clássica porque que pessoas aparentemente esclarecidas que comportam individualmente de forma esclarecida se comportaria de maneira regressiva quando faz parte das matas de uma massa não é possível falar dessa natureza então aí vem toda a turma da regressão social é como se esses fenômenos fossem fenômenos que induzissem processo de regressão regressão significa o que se verifica o tipo de estruturação do julgamento que

é baseado em similitude analogia seja baseado no império das imagens que não é baseado na capacidade então de uma espécide de estabelecimento racional na procura do melhor argumento é que eu seja a potencialidade comunicacional deus e da vida ela entre em colapso até agora o que é interessante é claro a gente pode perguntar quais são os fenômenos históricos com os quais essas pessoas são de fato lhe dando o que elas têm realmente em vista é óbvio não à toa que a frança vai ser um dos eixos centrais da construção do dez dessas primeiras teorias da

psicologia das massas belo horizonte que elas têm em vista é a revolução revolução francesa são soluções 23 48 e principalmente a comuna de paris quando não é à toa que exatamente nos a partir dos anos setenta do século 19 tanto que os principais trabalhos de psicologia sob pressão das massas aparecem na verdade eles tentam elaborar uma teoria do advento das massas revolucionárias como uma regressão social no qual o princípio de autoridade é quebrado todo o qual nem no qual você não tem nenhum tipo de normatividade que seja aceita com as pessoas com a sociedade são

jogados em um horizonte de anomia e por aí vai o que é interessante então nós nós levamos em conta quando nós passamos ao freud é que como quase tudo no interior da psicanálise freudiana perto os elementos da história da teoria social são invertidos radicalmente invertidos frade haja um pouco como marx agiu quando foi constituída a idéia de fetichismo da mercadoria vocês nunca talvez já tenham percebido a ironia marquinhos do marx ao falar que o processo de determinação do valor na sociedade desencantado do capitalismo é fetichista fetichismo tinha sido um conceito criado ato no horizonte das

teorias do progresso do século 18 para dar conta das sociedades que de uma certa maneira eram sociedades arcaicas em relação à nossa racionalidade porque o primeiro livro sobre fetiches quem cria o termo fetichismo é um companhia de ruth 256 enciclopedistas franceses chardy bosquê vai escrever um texto dos deuses retido culto dos deuses filhos a ninguém a usar culto fetichista ato na áfrica subsaariana e no egito antigo ou seja vocês percebem você tem dois horizontes horizonte geográfico horizonte histórico não são horizontes de rossi como se o processo de racionalização social ele ao mesmo tempo histórico então

ele sai de um certo horizonte e vai entrando em desenvolvimento então se fala então como se você tivesse um progresso um processo de maturação mas ele também é geográfico a razão moderna tem limites geográficos ela vai até até aqui né ou seja ela vai até a tão certo o certo horizonte normalmente por acaso por uma questão muito muito singular muito contingente não me ajudar o continente europeu então aí vem um lado interessante porque é fetiche só pra presente entender todas as figuras da regressão social o que é o fetiche dentro desse horizonte né vocês sabem

é o termo termo fetiche é um termo que foi a grande contribuição do português a história do pensamento é um termo português que vem de feitiço e vende factícios ao mesmo tempo seja aquele que é portador de magia e aquilo que é fabricado e é um pouco como o procurou navegadores portugueses descreviam os cultos neto das tribos subsariana dizendo bem é na verdade o que você tem você tem o primeiro há uma uma incapacidade de representação não é porque você tem uma imaginar ização do sentido forte do termo então por exemplo você tem um atributo

que tem um com o rabo do leão como fetiche por que é que a qualidade força ela se encarna uma espécie de uma relação metonímica uma estrutura mecânica josé ela se encarna no interior de uma parte então aí é uma questão porque ela se em casa porque não há nenhuma idéia de representação que falta o conceito faltou horizonte do conceito que é compreendido como representação nesse caso então veja que interessante esses elementos eles vão entrar para com a substituição do que é o pensamento das o que é o pensamento das massas é característica estrutural do

pensamento das massas porque é claro as massas elas entram como uma das figuras da regressão social vai ter quatro grandes figuras vai ter a criança o selvagem você vai ter a o odor doente mental e você vai ter as massas porque o doente mental porque no século 19 a concepção de doença mental era baseada no medo de degenerescência a estrutura geral doença né não pensa no crepe da demência precoce ou qualquer caracterização fundamental a doença mental é uma regra você anda para trás no processo de desenvolvimento então todas essas figuras são figuras da regressão em

lebon por exemplo faz uma maneira muito explícita quando ele quando fala por exemplo ao al daura seguinte mãe natureza e fala até tem isso aqui para mim porque há a passagem realmente bastante significativa onde ele vai explicar afinal de contas quais são as relações entre as massas e um processo de regressão social da zona se encontra aqui rapidamente i [Música] os raciocínios inferiores das massas sul lebon falando são como os raciocínios elevados baseados em associações mas as idéias associadas pelas massas têm entre elas apenas ligações aparente de semelhança de sucessão elas se encadeiam a maneira

das idéias de um esquimó selvagem é que sabendo por experiência que o gelo corpo transparente se dissolve na boca conclui que o vidro corpo igualmente transparente deve dissolver na boca também ou do selvagem que acredita adquirir a bravura de um inimigo corajoso ao comer o seu coração ou do operário que explorado pelo patrão conclui que todos os patrões são exploradores eles vêem que a colocação ela ela diz a que veio na z o que é um sindicalista é uma espécie de esquimó que bota vidro na boca tendo achando que há gelo ou seja tv eu

tenho a experiência local generaliza de uma maneira completamente de vida acho que a última coisa que uma classe dos patrões que exploram coisas dessa natureza não se percebe muito bem qual é a função desse jogo de de articulação entre entre figuras da regressão social o que faz o fred ele inverte como ele faz em vários momentos dos seus textos eulógio ele inverte de uma maneira tal que aparentemente passa desapercebido mas depois as consequências são muito evidentes porque o eixo central deste tipo de raciocínio é uma distinção entre a regressão das massas de estruturação dos grupos

são psicologia das massas de um lado de outro tem uma pessoa dos grupos de você tem as massas desorganizadas que pensam por associação de idéias que fazem relações imaginárias tanto que são movidas por paixões que são completamente bipolares entre a mania de pressão tanto que a penske fazem grandes mas depois elas ela se retraem completamente já tem uns e percebe que é um princípio doente do corpo tchau a massa é um princípio de do hamas ihab de doença do corpo social eu tenho isso e por outro lado tem os grupos organizados e normalmente esses dois

grupos organizados fundamentos não tem eles têm são dois fundamentos são três o estado as forças armadas ea igreja que faz o fred pode vai começa a falar sobre a psicologia das massas é só falar dizendo não de fato é bom levantou lebon trotter mark dowd outros outros outros psicólogos sociais né levantaram questões importantes sobre o advento das massas então onde é que nós encontramos normalmente se comportando de massa na igreja e no exército só é só esse elemento muda completamente a estrutura que o que ele está fazendo por isso que eu fiz associação com martins

está dizendo lá onde nós acreditávamos que estávamos diante de uma regressão nós estamos diante do funcionamento normal das nossas sociedades mas todos o termo fetiches no entanto dizer algo dessa natureza lá onde nós acreditávamos em nós estávamos diante de uma regressão da vida social ou está fora da nossa racionalidade imanente da nossa vida social na verdade estamos a falar de algo que é absorvente interno a nós ao nosso princípio da racionalidade o arcaísmo nos é constitutivo um arcaísmo ele é um princípio normal de funcionamento da nossa própria racionalidade e é isso mais ou menos o

que o fed está a dizer esses princípios de regressão do fã eles estão absolutamente internalizados no funcionamento normal das nossas instituições regressivos são as nossas instituições a começar pela igreja pelo exército é óbvio como a igreja a igreja o exército fornece está falando de um cidadão do império austro-húngaro perto a a a igreja ainda não há dados nacionais seus 28 anos acabou mas a princípio é alguém que se se formou no império austro-húngaro então alguém que de última instância sabe que estado é uma associação entre a igreja eo exército já o afundamento do estado certo

é a relação entre igreja 03 forças armadas então quero fazer esta crítica sedã é fazer uma crítica entre outras coisas a ideia dos do estado moderno também não mas é ele é um princípio de regressão isso ou seja a constituição do sujeito como cidadãos do estado como membros como membros da comunidade religiosa como como como como como membros das forças como como setor das forças armadas perto essa constituição é essa constituição ela exige processo de socialização individuação que são que são profundamente regressivos que produzem uma série de demandas certo super egóicos em relação à autoridade

que depois vão explodir em comportamentos regressivos de massa esse é o eixo central do argumento e esses argumentos disse josé ele tem força explosiva no interior do pensamento crítico do século 20 ele é um dado fundamental que vai ser recuperado em vários momentos recuperado explicitamente pelos frankfurtianos o adorno tem um texto a gente traduzir os textos num de nós estamos num livro de quatro ensaios psicossocial psicanálise então um texto sobre a psicologia das massas do floyd e as estruturas da propaganda fascista de reler completamente a psicologia das massas falando e isso que foi escrito em

1921 era o prenúncio da constituição dada a ascensão do fascismo o líder que o fla descreveu o líder fascista por excelência se você tem estão explicitamente nesse caso como você tem nesta tradição na tradição do raio x mostra ambição passa por button e que vai dar-nos guatarri por mais que você tenha relações muito muito muito tensas a desvantagem ea psicanálise por uma série de razões o ato é importante também compreender como o ex cores onde é constituído a partir de uma organização de problemas que é eminentemente psicanalítica - se as respostas não vão sair desse

horizonte então esse é o primeiro ponto central para pra abordar essa economia regional do fascismo nós vamos compreender como ela à sua maneira ela é dependente de uma inversão da psicologia tradicional das massas que como vocês perceberam era era eminentemente uma espécie de setor conservador da psicologia social é o que é um setor que procurava de uma certa maneira compreender o advento das revoluções como a figura da regressão social por excelência a figura por excelência da quebra da quebra da possibilidade meses de funcionamento normal da vida social então o com toda essa e aí vem

todo são 11 parentes aí vem toda uma discussão muito interessante e acho que ela tem uma qualidade para nós que é o que significa que já no século 19 isso era muito utilizado o que significa a mobilização de categorias psicológicas para dar conta de fenômenos políticos porque é óbvio que dentro desse processo a mobilização de categorias psicológicas que visava entre outras coisas fazer com que esses fenômenos fossem vistos como patologias sociais já como degradações do corpo social um pouco como as doenças do corpo social como cor social se adoece de uma certa forma levando a

sério sabe dessa metáfora do corpo social então você vai ter um uso de categorias psicológicas médicas e clínicas em larga medida pra dar pra caracterizar certos processos imanentes a a atual configuração do social como te graduações patológicas nesse caso é esse é um caso muito espírito e aí vem uma discussão dentro você permitir um pequeno parêntesis porque acho que isso explícita também de um lado o porquê de uma economia libidinal no momento como o nosso percebo que coisa interessante em 2015 quando a grécia ela estava discutindo com seus credores a irracionalidade das exigências econômicas ao

qual as quais o povo grego havia sido submetido não houve uma famosa reunião entre os negociadores gregos e os representantes na chamada troika né o banco bancos o banco central europeu fundo monetário internacional quando o pé to que foi uma reunião absolutamente é violenta no qual antão presidente do fundo monetário internacional saiu da reunião dizendo o seguinte a reunião está suspensa nós vamos voltar quando o país se houver adultos na sala e no dia seguinte a vice presidente da comunidade européia da época viviane reding ser humano né ela dá uma entrevista falando aos gregos e

se comportam como crianças mal educadas [Música] talvez as pessoas não tenham percebido estranhamento de maio fé é havia alguma coisa bastante singular que era exatamente essa caracterização de um debate que aparentemente era um debate econômico tanto a partir de categorias psicológicas e morais já estava sentado falando com crianças né o comportamento infantil em incapacidade de maturação de mata e imaturos em como não acabasse de maturidade se superar e mais do que isso claro não tem maturidade que elas não sabem a importância do que significa uma política de austeridade talvez não sei vocês já perceberam com

estranhos nunca existe uma teoria econômica da austeridade porque a austeridade numa categoria econômica austeridade a categoria moral agora alguém poder como todos vocês sabem que é como se costuma dizer bois não aparecem nas árvores né alguém tem que colocar um bom em cima do marido para que ele esteja em cima de uma árvore alguém poderia suplantar o que essas categorias psicológicas morais estão fazendo dentro do discurso econômico como elas chegaram até aqui e qual a sua função como assim onde você espera então uma espécie tão análise sobre embates econômicos você encontra imediatamente um princípio de

desqualificação que é que se serve em larga medida fruto de um horizonte psicológico moral e sentido forte do tempo eu diria isso tem raízes mas tem raízes muito antigas né então uma delas está vendo agora seja é o num momento que você espera uma análise política de processos de sublevação o que você tem uma descrição psicológica do que seria uma degradação do tecido social as causas da degradação do corpo social aí vem uma questão interessante você vai colocar a questão mas então isso não não eliminaria de uma vez por todas toda tentativa de utilizar categorias

clínicas psicológicas no interior da análise de fenômenos sociais topo está falando sobre economia libidinal do fascismo em que se enfrentavam do francês como um traço de personalidade com um traço caracterizou o lógico qual é a função parece uma contradição aqui aí vem uma 11 um elemento que eu que eu gostaria de de insistir com vocês e dizer é claro que aí vem o acho que o elemento interessante dentro da da inversão fundac hoje poderia chamar de inversão freudiano que faz o que pode mas no ano seguinte fala esses processos não são de graduações não se

trata de uma degradação o funcionamento normal do indivíduo moderno é regressivo seja não é não é que você tem uma figura normativa e os seus desvios o desvio é o comportamento normal do indivíduo moderno seja e se desvia autoritário é o comportamento normal do indivíduo moderno ou seja então nós não estamos falando de um tipo de teoria no qual veja nós temos a sociedade dos indivíduos são os indivíduos que têm a sua capacidade então de autonomia que atua na sua capacidade de então dele diz de livre arbítrio certo e nós temos afinal essas estruturas que

aparecem quando a sociedade dos indivíduos entre em colapso quando a estrutura da família entre em colapso porque há como núcleo fundamental de individualização certo com estrutura da autoridade tricolor quando a crise entre colapso aparece por acaso quando a crise emerge aparece afinal de contas aqui nós podemos falar das agressões sociais não é essa teoria freudiana em hipótese alguma a telco é porque tudo se passa como se ele dissesse não mas vejo você vai ter comportamentos fascistas a conseqüência é um pouco essa você tem composições faz isso em famílias muito bem estruturadas em cena em realidades

econômicas estáveis isso não a relação não é essa relação é outro então dito isso eu acho que nós podemos a entrar de uma maneira um pouco mais organizada dentro das discussões sobre batalha gostaria de saber se até aqui alguém tem alguma questão assim portugal fácil ele é um lugar fácil colocação no geral terminar sua gestão dói não faz isso na verdade ae impossível não é e vai contra as democracias liberais principalmente na alemanha ae ae as condições do fim da guerra posso revelar é esse então isso me permite talvez precisar um ponto que talvez não

tenha ficado claro não estou dizendo que o fascismo democracia liberal o som som processos similares usando a facisa uma tendência imanente à democracia ou seja a regressão das democracias liberais ela é imanente ao seu funcionamento normal o agente de trânsito sttrans e liberais não tem força para eliminar o fascismo por que de uma certa maneira elas preservam elementos que vão ser decisivos nas emergências do fascismo querendo ano em hipótese alguma estaria fazendo se levantou bem esse é o silvio se ficou essa impressão é importante não esclareceu em portugal estaria fazendo essa afirmação leviana de que

são dois fenómenos idênticos eu queria dizer é só o faz isso não é um fenômeno exterior ele é uma contradição federais o fascismo é sua e à sua espera uma das suas expressões só vou dar só um exemplo talvez pra agradar mais mais clareza pressupõe pessoal um ponto importante dois exemplos o primeiro quando falei do freud a idéia do fred é mais ou menos o seguinte o indivíduo moderno e sustenta a democracia liberal ele tem fragilidades tais que permitiu que esses indivíduos estejam a todo momento à mercê da identificação com um processo autoritário ser agressivos

ou seja o indivíduo ele não é exatamente uma espécie de garantia contra derivas autoritárias ele na sua contradição imanente tem tendências autoritárias profundas que podem açudes uma forma ou de outra ator se consolidará através de um comportamento social vinculado ao fascismo mas alguém tem alguma questão a dtm cro fone aqui só se a relação do fascismo não é com a crise ou alguma volta qual seria a relação nós poderíamos dizer na verdade que o funcionamento normal das nossas sociedades é baseado na ideia de crise só que são a crise de várias formas poderia dizer muito

claramente por exemplo sei lá desde teórico do capitalismo como chupeta não vai resistir bem à crise manente ao funcionamento normal do capitalismo o capitalismo conseguem certas situações operar por crises e faz as crises de instituições criativas vão tentando o tópico clássico né mas um elemento interessante e insiste olha as crises elas são elas são elementos normais o processo então seus fundamentos normais o processo do capitalismo então veja você insistir no sentido de olhar a crise produz necessariamente um tipo de regressão o tipo de superação é algo assim a a ser repensado a certas circunstâncias crises

pode podem produzir podem que condições crises produzem regressões se percebe já e que tipo de crise só quando quis e eu quando falar e só não somente para assistir essa idéia de que não quando você tem uma crise então você tem 111 uma regressão imanente então você vai ter que admitir regressão ela em última instância ela está presente a todo momento na nossa vida social ela desapareceu como risco aa e c nos apareceu como risco então a esperança mas porque neste momento você tem aí você tem explicações estruturais com pensões contingentes né aí é que

algumas explicações que podem passar por uma reflexão digamos palco a gente está querendo desenvolver sem outras explicações históricas an por que aí vem uma questão interessante isso poderia dizer por exemplo a todo fascismo uma resposta é uma resposta a um tipo de sublevação não tem uma sociedade e sublevação que parece uma certa direção fascismo é quase como uma uma como dizia o marcos é uma organização terrorista das contradições humanas do capitalismo você tem você tem dentro desse processo uma espécie de contra revolução então o tom seja você tem uma sociedade que entrem desde a intensificação

generalizado nem poderia dizer assim é entrar num processo do qual não se identifica mais com as instâncias da autoridade resistência do poder mas por uma série de questões e que a gente pode descrever a partir de cada caso mas a sociedade quando elas entram nesse processo elas elas elas têm uma duplicidade de opções né elas podem ir para um lado podem parar para o outro elas estão em processo de sublevação elas podem é esse processo pode ter uma contra resposta fascista então daí toda toda uma discussão um elemento que parece absurdo central dentro das discussões

sobre o fascismo que é fascismo é uma forma de revolução então há uma dinâmica de evolução e manente ao fascismo né e todos aqueles que de uma certa maneira se identificam com esse processo se vivem no interior de uma revolução se vêm operando uma ruptura real vem constituindo um processo de ruptura é porque a sociedade como no nos seus extratos hegemônicos entrou em ruptura por uma série de razões ela não se vê mais não compreende mais que os processos de produção material da vida tais como tem sido até agora eles têm condição de perpetuar então

dentro dos processos e tem já têm formas de ruptura uma dessas formas de tortura o fascismo então o que você percebe a a ala ele ele especifica um tipo muito específico de um tipo específico de crise não é uma crise de dente uma é uma crise de identificação uma crise identificação social então o processo quais as identificações sociais elas não conseguem mais consolidar a decisão elas não conseguem mais organizar do que a adesão não faz uma resposta isso onde ela onde você vai você vai você vai retomar esse processo em um outro nível e com

e através de outro de outro de outras estruturas e absorvendo o discurso ruptura isso é batalha e procura de espírito explicitasse o processo de uma maneira muito muito organizado afi porque eu pensei em trazê lo aqui [Música] olá professor boa tarde é eu queria perguntar se a presença essa presença tanto fantasmagórico do fascismo ela tem como característica uma linguagem auto-referencial que produza sentido sobre si mesma portanto tem que ter algum existe algum discurso constantemente fascista na sociedade que faça alusão ao próprio fascismo acho que eu entendo a questão acho que tem dois níveis do problema

desde o primeiro até que até que ponto quer dizer um fã alma a uma assunção do fascismo por si mesmo agente poeta seria justificável escrever faz como fascismo fenômenos que não se autonomeou como faces é seu entender um pouco a questão é uma questão importante eu diria a vejam de fato se nós limitássemos fascismo a todos aqueles que se compreendem como fascistas se eles vão falar não eu sou um fascista z eu acho que isso seria seria problemático para a análise da análise do fenômeno porque é claro a gente está falando em um momento histórico

o outro é um momento histórico no qual existem 40 e 50 anos 50 60 70 e 60 anos né certo de experiência social do fascismo como o limite intransponível da vida social como aquilo como aquilo que foi se consolidando como a figura mesmo do que é intransponível na vida social então é claro que é muito isso é muito diferente do próximo modelo de adesão que eu faço não conseguiu nos anos 30 nos anos 20 quando essa experiência sua histórica não ressoava agora isto não significa em hipótese alguma que o eixo de comportamentos modos de julgamento

estruturas de crença santos é certo que foi constitutivo da adesão ao fascismo não esteja em operação então quando se fala do fascismo em uma descrição estrutural visa-se exatamente isto dizer olha pra nós o que é importante agora não é uma sociologia dos grupos que se autodenominam fascistas ou não existe porque isso seria absolutamente residual claro que você tem você você tem como o da mesma maneira como você tem pessoal que vai lá no vale do amanhecer quer dizer seja não que seja a mesma coisa mas é um governo completamente residual no interior da vida e

da vida social eu tô há agora a outra coisa você diz que falar estes estes comportamentos e sistemas de crença esses processos de julgamento essas ações sociais ela se perpetuaram sobre outro nome sob outra forma de outra maneira mas elas estão elas estão no nosso horizonte e elas são só de sorte em certas circunstâncias esse horizonte pode inclusive se constituir como um eixo de uma opção de governo opção clara de governo que que não vai se colocar é muito dificilmente nós vamos ver algum governo daqui pra frente que se coloque sob a égide nós somos

um nós somos um governo fascista a tudo o que não significa que nós não tem corramos o risco de tê lo e com o com várias outras carteiras o que é só apresentar um quando se fala em outras características vejam um exemplo só para vocês terem uma visão mais clara do que eu estou tentando descrever vamos pegar carlos schmidt jurista nazista alemão ea todos os jogos assim é é a prova cabal da escola de franco falava olha não existe ideologia nazista tudo aquilo é uma melhoria do pacote ilha é não há nenhum elaboração teórica e

ideológica consistente pois isso não é completamente verdade é um exemplo disso é uma elaboração e extremamente consistente bastante explícita do que significa o estado nazista daí porque ele deve existir segundo conjunto então por exemplo a gente vai poder analisar alguns aspectos não que é uma maneira de sempre de recuperar uma certa tradição da filosofia política moderna que tem seus um dos seus eixos fundamentais no hobbs o que não significa que o rock seja na teoria o nazismo longe disso mas a alma a alma a uma maneira de recuperar uma série de elementos vinculados à a

estrutura da soberania como hobby se imagina é certo dentro de um de uma teoria do estado nazista ã o sport faz isso e e o que é mais dramática que faz isso de maneira impressionante mente bem feito então um batom um dos elementos interessantes dentro do que o do que o código defendido falava mas mesmo assim voltar pra um discurso que foi proferido 932 pessoas pra uma espécie de fiesp e da alemanha né diz mas no seguinte veja a a democracia da república de weimar ela era na verdade um estado total e esse é o

seu problema porque era um estado total porque você você tinha uma sociedade dividida em uma mídia de interesses os mais múltiplos possíveis e só que esses líderes estavam sempre em conflito sempre em conflito de interesses indicato 13 industriais interesse daquele grupo contra os interesses de dos comerciantes e o que o que o estado tinha que fazer ele era chamado para fazer a mediação de todos os conflitos da vida social em todos os conflitos e inter vinha criando uma espécie de emulação permanente da sociedade o estado e se ele não consegue transcender o domínio dos conflitos

sociais porque ele se transforma na simples amor formulação dos conflitos da sociedade ele a regulação da própria sociedade mas ele se transforma num estado total ele está por todos os lados isso é chique falando república de weimar fala e o que nós precisamos agora nós não precisamos contra esse estado total não faz sentido um estado mínimo porque primeiro que ele nunca existiu não resistirá à espera de um outro estado total mas que está no total é esse é um estado que permita que a liberdade se realize qual liberdade a liberdade de iniciativa de empreendimento porque

é sempre bom lembrar isso de fala do coletivismo nazista eu queria que vocês lembrarem de uma uma só empresa que teria sido estatizado pelo nazismo uma só nenhuma ao contrário toda a estrutura de capital privado do da economia alemã não só se preservou como era um dos eixos fundamentais do estado nazista a indústria ambiente monopolista alemã sabe que ela se alimentou profundamente dentro dos processos da guerra estava lá presente como elemento fundamental do estado nazista então o que diz o gaúcho emitiu dia seguinte para esse tipo de experiência de de liberdade que ela possa funcionar

é necessário estado total só que está no total de outra natureza não está no total que a todo momento faça a mediação dos conflitos sociais mas o estado total que despolitiza se radicalmente a sociedade preservando a livre iniciativa porque é essa intervenção do estado dentro da democracia rebelde vai me impede essa iniciativa de se desdobrar enquanto elemento fundamental da experiência econômica né então é necessário então um estado que intervenha despolitizando a sociedade e aí ele vai usar toda sua violência toda sua força para impedir que todos os setores da vida social que colocam em questão

essa noção de liberdade como iniciativa tanto atuou liberdade como até porque são um setor da sociedade vão perguntar iniciativa pra quem na verdade e que tipo de iniciativa é essa de que tipo de empreendedorismo é esse e todos esses que vão colocar em questão eles são objetos da violência do estado está ele está diante da sociedade que tenta despolitiza la ao máximo e ao disponibilizar o máximo ele libera a atividade econômica das do seu sistema de pressões sociais isso ao time tite falando não é por outra razão que alguém como frederick hayek é um dos

pais no liberalismo via isso e de uma certa forma dizia é mais ou menos isso mesmo tanto que o rec é entre outras coisas um defensor da idéia da ditadura provisória esse sujeito que os resolveram falar que afinal de contas era um libertário defender as liberdades individuais ele defendia da democracia limitada ea ditadura provisória uma ditadura provisória sempre que só para fins de transparência sempre bom lembrar por exemplo pega em uma entrevista do rec 1981 que é dada em um singelo país do caso chile lan e uma condição bastante singular 1981 é quando o chile

estava no auge da ditadura militar no chile então o que diz o rec nesse momento porque afinal de contas ele está lá porque num sabe o chile foi um laboratório do neoliberalismo na constituição das políticas neoliberais que teve na verdade dois laboratórios mundiais um era o eixo anglo saxão não é que era então estados unidos inglaterra estados unidos da tijuca inglaterra rega dos estados unidos reino da terra touch neto e o que seria o eixo democrático e já tinha um eixo autoritário não era chile 2 lugar 2 que assim dois horizonte onde estavam sendo aplicadas

as mesmas políticas econômicas então o que diz o rec quando está no chile para de pra falar pra defender a política econômica chilena certo que alguns aqui em nosso país vêem como um modelo a ser aplicado entre nós diz o seguinte eu diria que enquanto instituição de longo termo sou totalmente contra a ditadura mas uma ditadura pode ser um sistema necessário durante um período de transição às vezes é necessário que um país tenha durante certo tempo uma forma de poder ditatorial como vocês sabem é possível para um ditador governar de maneira liberal e é possível

que uma democracia governe como a falta total de liberdade pessoalmente eu prefiro um ditador liberal a um governo democrático sem liberalismo isso se o hayek defendo defensou maior das liberdades individuais falou no chile de pinochet em 1981 vocês podem imaginar o que os chilenos entenderam com esse recado agora existia isso tem um horizonte a idéia da ditadura ou sugerir que vocês leram um texto do estilo country scotty a ditadura a idéia da ditadura como elemento transitório não é é uma ideia que o schmidt trás do uso da ditadura no na em na grécia em roma

já seu momento você tem crise não é tão o poder todo vai para a mão de um ditador que tem um tempo mas mais ou menos a determinado onde tentam poder concentrado ele pode quebrar todos os interesses da sociedade a gente pode ele pode no caso do rec que você faça ele pode ele pode preparar a sociedade para liberdade então uma personalizada preparar a sociedade para liberdade o que é claro que pode mas você pode se perguntar que tipo de verdade é essa aqui nasce depois nasce necessário depois de uma ditadura e é mais uma

vez volta a assistir a um nicho nesse debate esse eixo nos leva diretamente ao conceito analista do estado total que diga se de passagem o estado nazista era uma ditadura limitada também é a mesma coisa uma estatura transitória tanto que por exemplo tanto que eles não fizeram uma outra constituição e vá à constituição está a sede na régua a exposição de maio ele vai em cinco dias a martin 48 eu acho que isso que que determinava as situações de estado de exceção então permite a suspensão perto das garantias constitucionais devido a unção a uma uma

situação de excepcionalidade uma situação de emergência e eles governaram com sob estado de emergência a alemanha por 12 anos então foi uma emergência que durou 12 anos mas vejam do ponto de vista jurídico como o estado funcionou até o último instante a construção de vai continuar vá em vigor ela continua a oposição democracia o estado vai continuar em vigor que aqui não há ditadura transitórias ela simplesmente dizer o que aconteceu nós comunistas botaram fogo no #festrio eram a confusão certo país tem por ora ele precisa botar ordem de novo vamos fazer a intervenção militar cirúrgica

não a gente faz intervenção militar cirúrgica da bota ordem de novo mais uma vez no lugar e aí continua todo mundo né andando mesmo jeito só que é claro a intervenção às vezes ela dura 12 anos moradora há 20 anos ela não passa certo então o que acontece no interior desse processo o qual o que legislar nesse caso é a idéia da ditadura transitório se perceba uma ideia que que ela ela paira entre nós ela vir entre nós é você começou a abordagens e começou a aparece colocando o adorno e o livro a personalidade autoritária

é o eu entendo essa obra numa forma que o aluno ele vai traçar uma série de características dessa personalidade e mas eu não consigo ainda não conseguir na verdade perceber o que leva é essa personalidade nessa obra ou seja quais são os elementos ele fala de frustrações crônicas ele fala de limites mas o que levaria determinadas personalidades a se dirigirem para uma lógica fascista ou autoritária propriamente dito e o que não leva pessoas que estão submetidas à mesma situação a ter um tipo de personalidade dessa característica se desculpa mas é só em outra questão que

eu acho que é dar uma certa um certo desânimo é que o adorno ele fala que uma vez constituída essa personalidade ela precisa ser contida e aí num momento em que o estado não é mais capaz de fazer essa contenção ou não faz mais sentido no caso por exemplo preceitos democráticos como a gente pensar né não numa lógica maniqueísta que então uma vez fascista nunca mais recuperado é mais ou menos uma peça da minha questão então é só questão de ação importante para uma tensão também foi levantada a aaa contra o grupo de baile dizer

mais ou menos o seguinte bem nós estamos aqui uma caracterização casamento estruturada do que significa a personalidade autoritária os seus vários sistemas de avaliação tanto de um dos elementos importantes do sistema de avaliação era ela a idéia de das questões dos questionários indiretos que se trata de um pé para a expressa a tendências inconscientes eles levam você a fazer associações ea partir dessas associações então é como se você utilizar se a idéia de vários estratos da personalidade então todos os elementos estão lá mais não há uma descrição normativa do que seria uma personalidade não autoritária

zé então aí vem o que viria um pouco é inclusive esse tipo de questão que é oq se o que faz a distinção entre os dois qual é o horizonte de fato de de de experiências que concretamente produzir cenas de ação de quantas experiências de frustração na a experiência de resignação e sons são elementos absolutamente triviais no interior da vida social porque que alguns têm um tipo de reação e outros não né essa é uma questão que o que isso não responde não tenho uma resposta dos e não coloca essa talvez porque aí você tem

uma série de leituras possíveis ah eu teria uma tela é uma dentre elas porque eu acho que não na verdade o que eles estão percebendo algo ainda mais complicado é que o conceito de personalidade autoritário eu dei no seu fundo o com o conceito psicológico de personalidade ele é indissociável de um look autoritário então esses elementos que vão sendo vão sendo expostos pela personalidade autoritária e são elementos estão presentes em toda a estrutura da personalidade alguns deles são algum em alguns casos eles são submetidos a recalque bem é bem sucedidos e outros eles são eles

aparecem como horizonte motivação para a ação e aí vem essa é uma leitura possível mas não existiria basicamente e um em um aspecto acho que o problema que isso vai em direção à dialética do esclarecimento nós já temos conhecimento no capítulo 6 num a dor e horror kaymer desenvolve uma teoria do fascismo com uma parte como uma patologia social uma patologia social de cunho paranóico e aí vem a questão como eles entendem o que eles entendem por paranóia claro que o conselho de paranóia que eles usam é um conceito analítico de paranóia é o conceito

freudiano de paranóia de um conceito fazendo para nós ele tem alguns elementos interessantes no seu primeiro deles é pra paraná em que sentido no sentido o que com o que configura então caso a aaa para aa enquanto categoria você tem uma estrutura de delírios ligados o vídeo de perseguição de grandeza do mania que são que estão muito presentes detentores luta paranóia uma preservação das funções psicológicas e não quer é diferentemente saiu de quadra com esquizofrenia onde você imediatamente tem uma de uma uma desagregação da linguagem uma uma reestruturação a da estrutura da motricidade travessa catatônico

de duas coisas dessa natureza em casa para nós você tem uma preservação relativa através de uma modificação na estrutura do julgamento e da percepção talvez os delírios e alucinações são na e essa estrutura é projetiva já tem uma lógica projetiva onde os conflitos internos são projetados para fora no sentido de que eles vão ganhando a forma da vida social e essa estrutura projetiva ela tem um elemento decisivo ela não pode ser retificada pela experiência e aí vem um dado interessante porque é como se eles falassem a uma estrutura projetiva do conhecimento em geral só que

essa estrutura produtiva do conhecimento ela está submetido a um processo de reflexão duplicada porque é isso que significa que ela reflete mas ela também ela também ela ela absorve a resistência dessa projeção e então a se retificar esse elemento retificador é o elemento que define em última instância a normalidade da percepção e da francana por excelência a idéia é querendo fred ou seja aaa aaa como eu sei a diferença do processo percepção delírio falam mas não com no os primeiros processos perceptivos são indissociáveis do delírio porque você por exemplo a criança tem primeiras experiências de

satisfação essas primeiras experiências satisfação deixam traços milésimos esses traços médicos quando eles são quando as costas a necessidade de volta os traços minério são atualizados isso significa entre outras coisas seu projeto tasso milésimos do mundo só que aí vem uma idéia importante do fred existe uma coisa que é uma prova de realidade nova realidade significa o quê criança rapidamente vai percebendo que a simples projeção dos nossos médicos não produz satisfação insatisfação desejado então que ela tem ela tem um acesso directo ao mundo não ela tem uma visão descritiva do estado de coisas não ela tem

um princípio de fracasso ela tem um elemento que o elemento de fracasso da estrutura projetiva então pelo fracasso ela vai procurando reordenar as suas acções tendo em vista a possibilidade de uma satisfação efetiva então é um dado muito interessante nos casos do frágil porque o fred fala em realidade rifa ou seja uma prova de realidade não é um princípio de realidade então não é uma descrição do estado de coisa é 11 uma espécie de de definição negativa do réu eu tenho uma experiência negativa do real ela permite uma reorientação da percepção e mesmo que seja

não nesse mercado nós peculiaridade então não é um jogo espetacular onde eu vou paulatinamente polindo como se as minhas apresentações fossem eu fosse um espelho do mundo né eu vou paulatinamente polindo esse espelho a partir da experiência não é exatamente isso que o fred disso ele fala na verdade você vai criando processos através dos quais a satisfação é alcançada mesmo que eu não saiba exatamente o que o mundo é em si essa ideia é absorvida pelo adorno notável mas isso é o comportamento normal ou seja o comportamento normal tem uma característica fundamental ele é falível

ele é a ele e ele é falível ele internaliza sua falibilidade vão dizer desde ramo letra a determinação é um traço de humanidade a incerteza é um traço de humanidade e o que acontece na paranóia não a retificação possível alguma alguma ou seja aaa a projeção por mais que ela não se adéqua a aoa a satisfação almejada como não há função da prova de realidade da prova de realidade então ela continua continua por isso que eles falam por exemplo veja dentro desse horizonte onde voltando pro fácil falar mas é imaginar naquele horizonte que era possível

ver alguma certa de uma certa maneira certo retificar comportamento através do diálogo chega para o sujeito fala mas veja bem olha só santa vendo né isso isso isso não tá vendo o que aconteceu aqui aqui e ali tudo que ele falou uma coisa no momento depois falou outro do outro lado às vezes fala desde os anos 50 vocês podem tendo façam isso em casa faço em casa e depois venha pra cá é de um resultado porém o resultado não dar certo em última instância que não se trata de uma questão de de ausência de esclarecimento

com o piloto rafael insiste é tão ao o fato da retificação da experiência desaparece a certeza ela funciona uma forma para nós como certeza delirante e essa certeza determinante é alimentada por uma experiência de semi formação e aí é só mais um elemento que o que é ser informação nesse contexto sem formação não significa que o sujeito ele não tem acesso à integralidade do saber e ver como se o acesso à integralidade enciclopédico do saber pudesse garantir uma certa orientação adequada do julgamento e da percepção que o sem informação que eu adoro descreve na verdade

a incapacidade de saber operar com a fragilidade do saber não saber que não que que ele não se retificar porque ele não é falível e ao menos nisso ou menos nisso né o adorno mais anti positivista de todos os filósofos da sua época tem alguma coisa em relação com positivismo lógico do peru que a idéia poderia ana do familismo como elemento fundamental do conhecimento é uma proposição adolescentes é falível você não tem como mostrar que ela pode pela pode falhar não tem como ela está bem o poder não têm experiência possível porque não tem justificação

possível essa ideia é uma ideia próxima do que o dono tenha em mente quando ele vai falar sobre essa estrutura agora se percebe aí a gente vem pra tua questão porque senão a retificação da experiência é o que se faz como se age dentro eu diria a algumas questões absolutamente decisivas aqui né ea primeira delas é bem dentro desse horizonte a questão fundamental é o que o qual é a estrutura que sustenta esse sistema de crenças com a qual a função de sistema de crenças contra o quê e sistema de crenças é a defesa que

tipo de afeto ele mobiliza se percebe é aí nós entramos em um tipo de elaboração que é muito típica das intervenções psicanalíticas intervenções psicanalíticas nunca são feitas a partir do exemplo do de do analista funcionando como os representantes da prova de realidade mas é um exemplo quando isso acontece isso quando acontece não é necessário dar errado né por exemplo tem um caso clássico do rs crise a respeito um caso que eu sempre achei interessante perceber um professor universitário que tinha um compulsão de plágio e ele tinha compulsão de plástico ele libya radicalmente na sua produção

fala não consigo produzir nada porque afinal de contas tudo que eu produzi um plágio aí um dia ele ele chega absolutamente excitado a e arruinado angustiado dentro há na seção de análises com um terço na mão não está vendo aqui ó eu sabia olha aqui de onde o passageiro nem lembrava mais né ele mostra um texto que faz o analista chris ele faz o papel do representante da prova de realidade ele vir e falar não traz o seu texto aqui ele vai traçar o seu texto ele liberou os dois textos falam nesses dois textos eles

não são mesmo não tem plágio aqui deu certo não deu nem que acontece o que o que faz o paciente ele sai da análise a primeira coisa que ele faz ele é aí no restaurante vietnamita comer cérebro fresco quero um famoso action em alta seja é ele ele age aquilo que está tentando falar não consegue ou seja como se estivesse falando mas a questão fundamental que eu tenho uma espécie de repulsão moral que me faz viver numa numa num espaço entremeio né entre eu e outro onde a distinção é impossível então então aí vem uma

você precisa saber é claro é essa intervenção de condicionalismo não produz nada a intervenção do país não produz nada porque não isso não é um modelo de intervenção não se muda a intervenção seria bem a aam assim a exposição expressão dos de contra o que esse sistema é a defesa já quais são as resistências que ele queria mobiliza as quais são os afectos que mobiliza e como e como e como desconstituídos é outra aí que é um outro processo completamente diferente quem mas alguém tem alguma questão wally tá um grande meio das duas semanas atrás

e viu o terceiro importante na revista época porque se fosse um pouquinho esse texto prevê então estava tentando se inscrever exatamente isso que o seu é entre outras coisas como a paranóia vai aparecer dentro de si de baixo como um modelo fundamental de compreensão e assim do que seria economia edinaldo o fascismo isso era um pouco aí uma das ideias que tinha que fazer com vocês né você falava essa economia regional do interior da escola de franco é compreendida mobilizando uma categoria clínica essa categoria clínica ela tem uma função central e aí vem um outro

elemento importante que também queria trazer ela é o dono do carro utiliza paraná como categoria porque no caso frei de ano a paranóia descreve ao mesmo tempo uma categoria clínica e o processo de formação do euro pode ter uma idéia que mas no dia seguinte ele diz a diferença entre normal e patológico é a diferença de por exemplo um cristal e um cristal quebrado eu tenho que estar na mão o jogo que estava no chão cristal vai se quebrar ele mas ele se quebra não de forma arbitrária ele se quebra respeitando os sulcos que existiam

já no cristal mas eram invisíveis eu não tinha acesso a eles eu só tenho acesso a eles quando se quebra aí eu vejo no entanto o suco passava por aqui passaram por aqui essa relação é normal eo patológico o patológico cristal quebrado que mostra como o normal é estruturado então é a partir do patológico que o fred desenvolve uma teoria do normal e não o inverso então a parte no caso por exemplo da paranóia é a partir da paranóia que o frade desenvolve a sua teoria de constituição do eu que ele vai dizer mais ou

menos o seguinte veja o que é para nós é a mostra nas suas estruturas de delírio de alucinação mostra então todo esse processo através do qual o por exemplo o perseguidor é alguém que o que dentro de um delírio de perseguição alguém que na verdade é um elemento profundo objeto profundo de identificação seja por que por que demorava paraná demonstra muito claramente como eu é constituído através dessas identificações que são organizadas sob a forma de introjeção ações e projeções são seja que o euro não é uma instância unitária ele não é uma unidade sintética o

eu na verdade é uma estância heteróclita constituída de um processo o último decapitações e identificar toras só que é claro que eu não explicita isso isso não fica claro isso fica claro nos delírios paranóicos onde vem aquele contra a qual no delírio para nós aquele que me persegue é aquele que dilma com qual eu tenho um certo uma certa afinidade o tema certo tempo eu tenho algum tipo de processo identificatório certo ou seja que as relações de amor e ódio estão a todo momento sendo interver tidas desse processo aí vem uma 11 elementos importantes percebe

ao utilizar isso que o dono do carro estão dizendo o fascismo explicita tendências imanentes a formação do e moderno com toda sua estrutura de perseguição toda a sua dinâmica de fronteira toda sua dinâmica de limite toda a sua dinâmica de expulsão a todos os domínios de intervenção do anterior ou a expulsão ela é a expressão terroristas assim de conflitos imanentes a formação do moderno e aí a gente entra num eixo importante porque eu havia dito a vocês uma coisa vocês pensaram fascismo como um elemento exterior a nossas formas de vida outra coisa a ser pensada

como elemento imanente as nossas formas de vida como se ele explicitasse processos imanentes conflituais interior da nossa forma de vida eu sugiro o seguinte vamos então fazer um pequeno intervalo a eu entro pra falar sobre a batalha