a questão da literatura de autoria feminina ela é principalmente considerada quando a autora percebe em faz questão é consciente da sua perspectiva da sua experiência de vida eu sou ponto de vista então é isso que conceição entre outras bem como outras faz ela analisa ela conta ela reflete sobre a vida a partir de sua experiência de mulher enquanto mulher não basta teve a autoria não basta a autoria não basta ter personagens femininas é preciso que tenha também embutido nisso a questão da perspectiva do olhar e da experiência de mundo enquanto mulher no caso da literatura
negra um conjunto de forma a justificar logo após o fim da idade média se alongando ao longo dos séculos 16 17 18 19 todas elas têm como objetivo falando em rápidas palavras reduzir um africano em especial negro há uma condição de enfrentar a humanidade ou seja um ser humano mas não tão humano quanto os brancos porque porque seria um ser humano dominado pelos seus instintos algo meio selvagem o region no início do século 19 school ea áfrica da do espírito humano ou seja da civilização é uma forma indireta de justificar o tráfico justificar a escravidão
como um elemento fundamental naquele processo de colonização ao longo dos séculos todos da colonização e ao longo de boa parte do século 19 prevaleceu essa imagem animalesca do mesmo inclusive da mulher negra também inclusive da literatura brasileira dessa mulher negra que é uma espécie de um animal exótico ela é aquela mulher noturna ela jamais uma mulher está com ela entre quatro paredes uma coisa desse tipo uma sexualidade também ocorrido durante séculos de escravidão negra ela é o fenômeno começa nos primeiros anos da década de 1920 nos estados unidos curioso porque é o primeiro movimento literário
internacional que surge do lado de cá do atlântico na europa os movimentos em que a gente as américas importavam o romantismo realismo enfim portanto entorno e de estados unidos e antigas em torno de 17 1918 e 1920 em 23 do famoso poema de lentidão rio tipo meu povo a humanidade do povo negro black beauty muito antes dos anos 60 a meta dos direitos civis nos estados unidos e em seguida já nos anos 30 esse movimento recorde na europa na frança com o negritude francesa e depois ele já chega ao brasil nos anos 40 com o
teatro experimental do negro abdias nascimento então e sendo que vai então há um projeto há um projeto de uma literatura que não é só brasileira além de brasileira é afro brasileira ela está empenhada num projecto de dignificação do negro um projeto de quebrar com essa com essa narrativa em de interiorização do negro que a histórica que sempre existiu ao longo de mais de 300 anos em todo o ocidente então embaixo tem subjacente a todo esse trabalho da conceição tem esse projeto é um projeto de identificação com validade do negro e de exaltação dessa humanidade ao
contrário de toda uma animalização que predominava em épocas anteriores ela faz questão ela não esconde isso ela faz questão de dizer do quanto ela traz consigo traz no seu trabalho quanto ela coloca em seu trabalho às questões do da memória da memória ancestral que ela carrega nem eu penso que é por aí sabe quando ela a usa a expressão que ela criou tão bem que ela chama de escrever vivência é escrever vivência ele condensa perfeitamente esse projeto esse projeto literário de fazer que não é só dela eu penso que está na base mesmo dessa literatura
afro-brasileira o conceito de previdência é ela é a autora desse conceito em português mas na verdade ela para um conceito que traduz todo o projeto da literatura mesmo lado em que o rio lá do site lá ela consegue encontrar um termo os poetas inglesa francesa e outros conseguirão cunha isso em seus idiomas de origem mas a vivência ela sempre existiu uma discussão inventou criou a previdência não ela criou o termo ela criou o conceito que traduz uma prática anterior a ela uma prática de quase 100 anos está em formato literário aquilo que vocês estão passando
isto é é aquela que produz linguagem poética linguagem reflexão sobre a linguagem a linguagem ea linguagem ela chega nesse ponto uma consciência muito grande uma responsabilidade em nome do que é escrevendo o que é bom isso no papel