CICLO CARDÍACO [Cardio 02]

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Manual de Fisiologia Humana
● CURSO: Como interpretar o Eletrocardiograma https://www.manualdefisiologia.com/curso-eletrocardiog...
Video Transcript:
Olá pessoal tudo bem com vocês sejam bem-vindos a mais um vídeo aqui no canal manual de fisiologia humana e o tema da aula de hoje é ciclo cardíaco nós vamos falar sobre a sístole e a diástole sobre as bulhas cardíacas O que significa aquele tum tum tum tum que o coração faz vamos falar também sobre o comportamento da pressão e volume dentro dos átrios e ventrículos durante o ciclo cardíaco e para fechar vamos falar sobre os conceitos de pré-carga e pós-carga Ou seja a aula de hoje tá muito legal lembrando se você ainda não se
inscreveu no canal se inscreve deixa o seu like aqui para fortalecer busca lá um café se arruma aí na cadeira e solta a vinheta [Música] o ciclo cardíaco é composto por uma sístole e uma diástole Lembrando que assisto ele é o período de contração do coração e a diástole é o período de relaxamento do coração esse ciclo começa no nódulo atrial ou nódulo sinusal que está localizado na parede interna do átrio direito esse modo sinoatrial gera o impulso elétrico que passa pelo feixe átrio ventricular chega até os ventrículos despolarizo ventrículo e gera contração Então os
átrios eles se contrai um pouquinho antes do que os ventrículos e funcionam como que os pesquisadores chamam de bomba de escova ou seja os átrios empurram o restinho de sangue para dentro dos ventrículos e uma pessoa ela possui aproximadamente 72 ciclos cardíacos dentro de um minuto ou seja ela possui 72 por minuto aqui nessa figura podemos observar os eventos que ocorrem dentro de um ciclo cardíaco aqui em cima temos as curvas de pressão na aorta de pressão no átrio e de pressão no ventrículo aqui em azul temos representado o volume ventricular em Amarelo o comportamento
do eletrocardiograma e aqui por último temos representado o fonocardiograma se nós pegarmos um indivíduo com uma frequência cardíaca de 72 batimentos por minuto e elevarmos essa frequência cardíaca nós podemos concluir que o tempo de cada ciclo cardíaco vai ter que diminuir pois nós precisamos de mais ciclos cardíacos dentro desse minuto e o tempo destinado assisto ele ia de ácido ele também muda quando nós estamos em repouso com a frequência cardíaca mais baixa o tempo da diástole ocupa mais ou menos 60 de todo o ciclo cardíaco quando a gente faz algum exercício e a frequência cardíaca
aumenta que ela pode chegar até mais ou menos 200 batimentos por minuto o tempo reservado para diástole cai para 35% E lembrando que a durante a diástole que as coronárias irrigam o coração então se uma pessoa já tem algum problema nas coronárias e eleva demais a frequência cardíaca ela vai diminuir muito o tempo que as coronárias irrigam o coração e isso pode levar alguma isquemia cardíaca voltando para essa figura então aqui na linha amarela nós temos representado o eletrocardiograma o eletrocardiograma apresenta para a gente então as ondas P que rs e t que serão melhor
discutidas em vídeos posteriores Mas hoje nós já faremos uma introdução do que cada onda dessa significa a onda p a despolarização e contração dos átrios o complexo qrs reflete a despolarização e contração dos ventrículos e a onda T representa a repolarização dos ventrículos Ou seja quando as suas fibras começam a relaxar o sangue que chega pela veia cava superior e inferior ele flui diretamente para o ventrículo direito 80% do sangue que chega vai direto para o ventrículo quando o ventrículo já está cheio o átrio se contrai e empurra então mais 20% de sangue para dentro
do ventrículo por isso que o átrio é chamado de bomba de escova o Primer Pump porque ele Empurra mais um pouquinho de sangue para dentro do ventrículo e apenas a título de curiosidade se uma pessoa normal perder a função dos átrios quando ela tiver em repouso ela não apresenta sinal nenhum de insuficiência cardíaca porque esses 80 de sangue que chegam direto no ventrículo são suficientes para suprir a demanda metabólica do corpo mas se ela for realizar algum exercício Aí Sim esses 20% que vem do átrio vão fazer diferença e essa pessoa vai apresentar sinais de
insuficiência cardíaca então agora nós vamos ver a curva de pressão atrial aqui nesse período a nós temos o período de sístole atrial e vemos então aqui ó na linha pontilhada que é um leve aumento na pressão atrial em geral a pressão arterial direita aumenta por 4 a 6 mm de mercúrio durante a contração atrial e a pressão atrial esquerda sobe por 7 ou 8 mm de mercúrio logo depois aqui da onda a nós temos então a onda C que ocorre quando os ventrículos começam a se contrair essa onda é provocada em parte pelo ligeiro fluxo
de sangue para os átrios no início da contração ventricular mas principalmente pelo abaulamento para trás das valvas atrioventriculares em direção aos átrios em virtude da pressão que aumenta dentro dos ventrículos e aqui ao final da sístole nós temos a onda ver que ocorre perto do final da contração ventricular ela resulta do lento fluxo de sangue das veias para os átrios enquanto as válvulas atrioventriculares estão fechadas durante a contração dos ventrículos nós já vimos o funcionamento dos átrios e agora nós vamos ver o funcionamento dos ventrículos como bomba durante a sístole ventricular em que o sangue
tá saindo de dentro do coração as valvas átrioventriculares estão fechadas e os átrios estão recebendo sangue Ou seja a pressão dentro do átrio está aumentando ao final da sístole quando os ventrículos começa relaxar a pressão dentro do ventrículo cai muito como a pressão dentro do átrio tá maior as valvas atrioventriculares se abrem e ocorre então um enchimento rápido do ventrículo podemos ver então que durante a sístole o volume ventricular está diminuindo pois o sangue está saindo de dentro do ventrículo aqui nesse momento as válvulas atrioventriculares se abrem e ocorre no primeiro momento um enchimento mais
rápido do ventrículo pois o sangue está saindo do átrio e vindo para o ventrículo e depois continua aumentando porém numa velocidade mais baixa até que ocorra novamente assista o livro ventricular e o volume de dentro do ventrículo diminui novamente aqui então em vermelho nós temos a curva de pressão ventricular aqui no primeiro momento nós temos um período de contração ISO volumétrica durante esse período os ventrículos estão se contraindo mas ainda não ocorre o seu esvaziamento significa que a tensão aumenta no músculo cardíaco mas ocorre pouco ou nenhum encurtamento das fibras musculares Então essa pressão aumenta
até o momento da abertura da válvula óptica e até o pico onde ocorre a injeção quando o volume sanguíneo já saiu a pressão no ventrículo volta a cair aqui temos a diástole como o Primeiro Momento de relaxamento ISO volumétrico e então abertura da válvula atrioventricular que vai iniciar um novo ciclo cardíaco durante a diástole o coração está relaxado e recebendo sangue então no momento final da diástole é quando o coração apresenta o seu maior volume que é de aproximadamente 120 ml que é chamado de volume e diastólico final ou seja é o volume de sangue
que tem dentro do coração no final da diástole ocorre Então assistale e o coração ejeta para fora 70 ml de sangue Ou seja ainda fica dentro do coração 50 ml que é chamado de volumes histórico final ou seja é o volume de sangue que permanece dentro do coração no final da sístole se a gente for fazer uma relação tinha 120 ml de sangue e saiu 70 ou seja saiu 60% do sangue que tinha dentro do coração e isso é chamado de fração de injeção uma pessoa normal apresenta uma fração de injeção de 60%, quando uma
pessoa apresenta insuficiência cardíaca ela pode ter uma fração de ejeção de até 40%, ou seja o sangue que entra no coração não é bombeado efetivamente por algum problema o coração não tem força suficiente para ejetar o sangue e suprir a demanda metabólica do corpo aqui nessa figura nós temos um exemplo das valvas cardíacas que evitam o refluxo de sangue durante a sístole na parte superior nós temos a valvar a ótica e a válvula pulmonar a válvula pulmonar separa o ventrículo direito da artéria pulmonar e a válvula aórtica separa o ventrículo esquerdo da artéria aorta embaixo
nós temos as válvulas tricúspide e mitral a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito e a válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo aqui nessa figura nós vemos existem músculos papilares ligados aos folhetos das valvas atrioventriculares pelas cordas tendineas os músculos papilares contraem-se ao mesmo tempo que as paredes dos ventrículos mas ao contrário do que seria esperado não ajudam as válvulas a se fechar em vez disso eles puxam as extremidades das válvulas em direção aos ventrículos para evitar que as valvas sejam muito abauladas para trás em direção aos átrios durante a
contração ventricular se uma corda tendinha Se romper ou um dos músculos papilares ficar paralisado a valva se abaula muito para trás durante a sístole às vezes tanto que permite grave e refluxo resultando em insuficiência cardíaca grave ou até mesmo letal embaixo nós temos o exemplo da valva aórtica que funciona de modo diferente das valvas atrioventriculares primeiro as altas pressões nas artérias ao final da sístole fazem com que as valvas sejam impelidas de modo repentino de volta à posição fechada de modo muito diferente do fechamento mais suave das valvas átrio ventriculares segundo por terem aberturas menores
a velocidade de injeção do sangue através das válvulas aórtica e pulmonar é muito maior que pelas valvas é atrioventriculares Além disso por causa da abertura e do fluxo rápido as extremidades das válvulas semilionárias estão sujeitas abrasões mecânicas muito maiores dos que as valvas átrioventriculares e finalmente as valvas atrioventriculares são contidas pela corda tendinha o que não ocorre com a semi lunares é claro a partir da anatomia das novas a ótica e pulmonar que elas devem ser constituídas por ter sido fibroso especialmente forte mas ainda assim muito flexível para suportar o estresse físico adicional nós vamos
falar agora da pressão que a artéria aorta sofre durante o ciclo cardíaco se a gente for pensado durante a sístole uma grande quantidade de sangue é enviada para horta e a parede da horta ela distende ela distende e ela sofre uma pressão de aproximadamente 120 MM de mercúrio então durante a diástole essa parede ela vai voltando ao normal e mesmo ainda no final da diástole ela ainda está sofrendo uma pressão de 80 MM de mercúrio ou seja ela teve uma pressão maior durante a sístole de 120 MM de mercúrio e uma pressão menor durante a
diástole de 80 MM de mercúrio e se você já pegou o espírito da coisa você percebeu que nós temos uma pressão mais alta é uma pressão mais baixa que foi de 120 por 80 ou a famosa 12 por 8 que as pessoas falam por aí elas estão abreviando o 120 por 80 aqui nessa figura nós temos o fonocardiograma onde nós podemos observar os sons cardíacos quando a linha fica assim mais riscadinha é porque nós temos um barulho aqui no começo da sístole e no final da sístole se a gente observar o primeiro som ele é
um pouquinho mais comprido e o segundo ele é um pouco mais seco aqui o primeiro som ocorre no fechamento da válvula átrio ventricular e o segundo som ocorre no fechamento da válvula a arte quando os ventrículos se contraem ouve-se o primeiro som causado pelo fechamento das novas atrioventriculares o timbre da vibração é baixo e com duração relativamente longa e é chamado de primeiros som cardíaco ou primeira bolha quando as valvas aórticas e pulmonares se fecham ao final da sístole ouve-se um rápido estalido por ela se fecharem rapidamente e os tecidos circundantes vibrarem por curto período
esse então o segundo som cardíaco ou segundo a bolha Então se o primeiro som cardíaco é um pouco mais longo e o segundo são cardíaco é um pouco mais seco nós entendemos aqui os sons cardíacos O primeiro é mais longo que é o Tom e o segundo o primeiro e o segundo é outro ou seja tum tum tum tum tum peço perdão aqui pelos efeitos sonoros Mas eu acredito que deu para entender agora para terminar o vídeo nós vamos para os conceitos de pré-carga e pós-carga a pré-carga nada mais é do que o grau de
distensão do ventrículo ao final da diástole Ou seja aquele volume que está dentro do ventrículo e vai ser rejeitado para fora e após carga é a pressão encontrada na artéria aorta que pode refletir a resistência da circulação se você gostou do vídeo de hoje e ainda não é inscrito no canal se inscreve que a gente já tem vários vídeos dá uma olhadinha lá deixa o seu like para ajudar a gente a continuar gravando vídeo para vocês se esse vídeo Foi útil manda para mais alguém que pode ajudar alguma outra pessoa e eu te vejo no
próximo vídeo até mais
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