Documentário Projeto AJA - Alfabetização de Jovens e Adultos

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GAIA Social
Video Transcript:
e a somos seres inacabados e isso traz para a gente a ideia de que a gente nunca tá pronto e que a gente sempre tem que aprender e eu acho que é essa é a ideia que todos nós enquanto pessoas enquanto sujeitos sociais eu acho que isso a gente tem que levar com a gente de aprender sempre e o projeto de alfabetização de jovens e adultos desenvolvido aqui em umburanas ele traz o contexto do aluno para dentro da sala de aula então a partir né desse pressuposto muitas coisas vieram à tona né muitas muitos conhecimentos
e muito saberes então a partir disso a gente pensou que a sala seria até muito pequena perto de tantas coisas que precisariam ser ditas e que precisariam ser registradas toda vez que eu viajava pela estrada de ouro fino de longe eu avistava a figura de um menino recorri abre a porteira depois vinha me pedindo ó que um berrante seu moço que é pra eu ficar ouvindo quando a boia da passava que a poeira e abaixando que eu jogava uma moeda ele só ia pulando obrigado o piadeiro que deus vá lhe acompanhando por esse sertão afora
meu berrante ia tocando olha a história desse da barriga dele é assim que a barriga dele é nasceu com barrigão assim aí as mulher quando encostava de junto dela sair é grávida engravidado podem encostar junto dela que engravida é porque ele morava um velho chamava lima essa família aqui da barriguda dos lima foi gerado de uma família só o que não é primo e é cunhado é tudo é uma família sou essa comida daqui é o seguinte chama barriguda da brasília por que a pessoa que morou aqui que descobri esse lugar chamava chamava brasília ela
veio um do lugar o vicente da beira do rio e chegou aqui nesse lugar aqui e adaptou aí procurar encontrou um senhor o ariano aí se casou e aí ficou barriguda da brasília por isso que aqui chama-se barriguda brasília é por isso que é onde eu tô morando em um lugar chamado mundo novo e o povo lá muita mais de sobra nessa região e ele comprava muita mais de sobra naquele tempo era encosta de burro carregava oi e aí gostar do povo cortar muito do povo né trazer remédio ele consultava a gente e por isso
ele é tanto amigo do povo dessas barrigas aqui e aqui uma batendo o nome barriga do doutor povoado aqui chamando angical por quê porque tinha muita gente né é uma árvore a gente dá até uma madeira de um jeito para fazer as casas acorda vai querer o café e o raiando e a polícia já está à espera colocar uma bomba de água em um tanque com bem aqui dessa comunidade aqui aí para todos pegar naquele tanque se a família fosse cinco pessoas na casa duas latas de água se fosse duas pessoas sozinha dentro de casa
era uma lata de água para cozinhar e beber tomar banho zero teve pessoas de usar a água da louça tá a caixinha no corpo que não era bom era um tipo a faxina né eu mesmo usei pegar um litro de água colocar numa bacia e pega um pano molhar o pano e passar nos braços passava no rosto nos braços e nos pés para poder dormir porque ele não tinha água trabalho correto de ar quando ela quatro horas da tarde ia para o valdo livro da isso não tá tipo de gestão de mais ou menos 18
km daqui para lá aí chegar lá vou que anda à noite na hora que ela guarda ali tava na fila gente animal vaso tudo regindo dentro de ser falei arrastando para o tonho a noite todinha o dia rapaz com ele vira para fila para encher encher 10 carol de lá atender a nossa carregado não vamos a senhora não tem nadinha para gente comer disse tem o meu filho eu tenho aqui um cuscuz com leite de cabra de porque a gente está com fome e ficou me nesse instante né e botou na mesa nós comemos custos
gostoso ligado os filhos bem ligado né ela desenvolve cuscuz é esse vai sendo mas ela disse que vocês comeram que meu filho não sei se vocês comendo não colocou na isso aí é muito minar eu comi foi eu quero ver né mesmo com na mata e ela disse nós não mata ninguém é eu lavei 9 água a gente plantar vamos fazer um pedacinho de mandioca é e você sabe como é que faz fica em inglês por meus pais aí tudo ela ia com o ralo é lá para fazer aí mexer a farinha vou fazer o
beijo era dessa maneira que a gente vive aqui ó e aí [Música] a planta mandioca a primeira a gente agora a terra pela terra pega a maniva corta historinha assim mas mesmo assim aí caracol bota dentro a interna ela nascendo com um ano e já já tá pronto já para o consumo aí você vai arranca ficasse um carro tratou aí perto da casa para casa de farinha as mulheres vão rápido um rapaz e depois passa na bola para tirar a tapioca e depois bota lá na pressa torna tirar da peça bota o serrador serra de
novo a massa e depois penera ela né aí vai pro forno aí bota acendo o fogo botafogo de povo de baixo no forno aí vai tá lavando o rosto até ela dá o ponto secar aí é o consumo a diferença cá e botar na pia entender aí [Música] ó e as famílias trabalho o sisal de segunda a sexta para ganhar o dinheiro de fazer a feira no domingo comprar alimentação é uns cortar pai a outros carrega outras reservas resida em outro estende a fibra e no domingo coloca nos carros procurando vendo lá nos depósitos para
poder receber o dinheiro e sobreviver é uma planta que o pessoal sobrevive dela quando não tem a chuva para criar nas roças sobre rios do sisal trabalhei muito tempo já se vê até motor meu medo já vou de motor aqui nesse prata campo aqui ó é aquele escuro e aí tempo discurso e a gente ficou se não estrada aqui é mas era carreiro tocava no outro e não via não via e aí ficou tudo claro de por fora acostumando e o povo não quer ficar mais no escuro olha a gente quase não chega aqui mas
chegou nessa época era no candeeiro as pessoas não tinha escola não tinha nada era estudava no candeeiro nuff foco por chamava no pipoca que é aquela luz pasmado era nessa época entendeu ela é desse jeito não tinha outra solução porque a energia elétrica é e viver seu né quando eu comprei a parabólica ea televisão a cores aí ontem atrair o pessoal assistindo a comunidade se empolgou toda uma pessoa que a televisão nossa aí a caça era assim ó de gente porque não era todo mundo que tinha condições de comprar uma né nós dei uns 10
cartas de mamona na televisão e aí é uma festa né é e aí o sertão nordestino do estado da bahia vive uma nova era com a chegada do projeto haja haja um projeto de alfabetização de jovens e adultos com um grupo dedicado esse projeto vem mudando a vida de pessoas que jamais sonhou um dia pegar um livro e ler o meu pai que há dez filhos não tinha que pagar esporte esses 10kg a sofrimento cuidado vivendo da roça e o mesmo foi de uns e meu pai não colocou eu na escola fora porque ele não
podia para formar um filho aqui tinha colocar em juazeiro na bahia ou jacobina ou cento certo todo mundo ficou empolgado né vamos trabalhar e vamos para escola estudar viemos para que botar a mão na sobra né e resolvemos o problema para dar os estudar a vontade era muito e até hoje estamos aqui só tem uma né tinha 14 anos já começa a fazer o nome dela também e ela mora em umburana mas achei aqui tô na roça né tem a casa aí ela já pega meus até ficar meta leite nessa lei não olhar né falei
pega o lápis começa a ter escrever o nome dela e fica muito feliz é uma escola muito boa que na eu mesmo o tempo que eu sou nascido e criado eu nunca vi uma escola é tão boa que nem é é com muita alegria digo com satisfação graças alfabetização que chegou no nosso sertão já sabemos até pegar o busão todo dia tem aula para nós estudar aqui no angical no nosso lugar ganhei um óculos de grau para mim a melhorar hoje já sei ler e escrever contar e e a gente passou né por uma seleção
e dentro dessas relação a gente teve uma atividade que era para desenvolver com dois níveis né segundo a emília ferreira aí a gente vê essas atividades foi tudo né analisando o nível de cada um e aí a gente levou para a sala de aula nessa perspectiva né porque lá a gente tem uma sala heterogênea para que a gente possa avaliar cada um na melhor forma de aprendizado quando o aluno né está sem frequentar a escola três dias consecutivos aí nós vamos na casa fazer a visita saber o porquê porque que não foi esse tá doente
o que é que tá acontecendo aí a gente vai chega lá eles relatam é o que tá acontecendo alguns nesse nosso caso a maioria quando acontece isso é porque está doente mas graças a deus ultimamente e só menos ou se eu venho o mais minha filha com a lâmpada até eu chegar aqui no prédio para voltar para casa de novo com a dança e graças a deus eu nunca endureço de vir para escola e adota colega e os outros colegas que ninguém nunca fez mureta nós nós tem que continuar vindo para escola lá não pode
desistir dessa escola não eles não tiveram oportunidade né de aprende a lei lá atrás né tempo atrás e hoje eles estão lá porque eles têm um foco então eu trabalho com atividades que tragam com que eles façam mesmo prazer eles interagem bem então isso aí é muito gratificante né a pessoa não conhecer nenhum para as letras seu próprio nome e a partir de agora já está assinando seu próprio nome se vê um documento já não vai ser mais como antes na escuro porque se a pessoa não sabe ler isso vai dificultar aí hoje graças a
deus eles estão bem desenvolvidos nem é o método que a gente usa para alfabetizar é muito bom a escola onde tudo fica no meu povoado é no angical é um lugarzinho animado estudar é ah pois aqui na escola estou estou a desenvolver moramos em um lugar sofrido qual a população humilde e carente trabalhando de salvação para não faltar nada para nossa gente aqui na escola só tenho agradecer os projetos que tem vindo para não melhor aprender e a prova é bem animado chega dando risada e ela veio de umburana de cima para dar aula aqui
nos grupo a gente fica assim muito alegre e tá nesse projeto maravilhoso porque muitas pessoas não sabia nem fazer conta demais nem conta de mim e nem multiplicar e para honra e a glória de deus né gente já sabe e é muito bom para gente toalha é muito importante na nossa vida é a alimentação muito boa dá para fazer merenda para todo mundo me lancha à vontade quando esse projeto chegou aqui as crianças e os adolescentes queriam participar também nós demos um jeito de incluir os ele não sabia acessar a internet hoje graças a deus
por isso tem internet em todas as comunidades tente é estou acessando tô vendo tudo isso é muito importante para eles entendeu a gente ensinar informática e se não conversaria com a realidade dele então todos os aprendizados que eles tiveram ao longo da fabricação e eles aprenderam a escrever as suas histórias poemas e contos enfim tudo que eles registraram no papel aprendendo a escrever estamos registrando digitando né eles aprenderam já digitar o preço das histórias deles nos meios digitais a gente tá falando em século 21 então é é uma questão de cidadania da voz as suas
histórias são histórias lindas são contos lindos são textos maravilhosos muitos poemas eles têm uma cultura muito rica a minha vida é assim não é amo a minha vida é uma luz apaga não acende o padre se é de jesus que morreu consigo ficar viu feminino acordada eu não ajo mas fica comunidade do projeto ela se envolve bastante tá em relação à questão dos eventos todos os alunos eles participam ele eles buscam essa integração dentro do grupo de cada uma das turmas fazendo com que eles consigam desenvolver o melhor possível relação ao potencial de cada uma
das apresentações que eles apresentam e eles buscam é trazer e pelo que é de melhor para eles a cultura local de cada um deles é a minha mãe ia na areia rodrigues lídia amar eu conheci uma letra conhecia e depois dessas escolas agora e aí eu já faço o meu nome tranquilo já sei dizer as letras já conheço os nomes graças a deus para mim tá bom demais que não acabasse tô tão cedo para mim era melhor ainda né e eu responderei o trovão eu peguei minha inchada e foi para roça ou tá feijão eu
melhorei minha inchada e foi para roça lá dar beijão
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