Colega, você acha que a inteligência artificial é uma ameaça pro seu consultório? Muito cuidado, porque na verdade a ameaça pode ser não ficar atento às lições que ele já vem ensinando hoje para nós médicos dentro da realidade da saúde no Brasil. E eu posso te garantir que a maior parte dos médicos não está prestando atenção nessas coisas.
E eu quero compartilhar com você hoje seis lições que eu já aprendi e que eu acho que você também precisa aprender para se manter atualizado ou atualizada com a inteligência artificial na medicina. A primeira lição, embora óbvia, eh, já bati aqui várias vezes, mas é bom repetir, é que o paciente ele não paga pelo diagnóstico, ele paga pelo cuidado, pela atenção. Então, quando você pensa na IA, hoje ela tem uma precisão, uma curácia muito alta, principalmente radiologia, dermatologia, isso já é uma realidade.
Porém, quando o paciente vai em você, ele não tá buscando só o diagnóstico, ele não quer só a receita, ele quer um plano de cuidado, um plano de acompanhamento. A gente tá muito acostumado a um modelo que a gente chama de fe, né? Que na verdade as pessoas pagam e tem a consulta, paga e tem a consulta, mas nem sempre esse modelo leva o paciente até o sucesso.
De certa forma, se você fori ineficiente no cuidado desse paciente e fazer ele demorar mais para ter sucesso, você ganha mais, o que é contraditório com o que a gente quer fazer como médico. Então se vê já alguns modelos de planos de acompanhamento, né, os protocolos que ficaram famosos recentemente. Eu até fiz um vídeo sobre isso, você quiser ver aqui depois.
Porém, entender que quando você constrói um plano de cuidado para esse paciente é muito mais eficiente e é para isso que o paciente vai pagar. O modelo Fe for service, ele foi imposto pelas operadoras de saúde e ele vem morrendo aos poucos porque a gente percebeu que não funciona. Se o paciente complica, você ganha mais.
Isso não faz o menor sentido porque não gera mais valor pro usuário, não gera mais valor pro plano e nem pro hospital. Então a gente precisa observar que o médico que apenas dá diagnóstico, ele tá fadado aí desaparecendo ao longo do tempo. E aí eu trago pra segunda lição, que é que o médico precisará deixar de ser técnico.
Afinal de contas, a parte técnica, ela vai ser muito bem feita pela IA para ser um gestor de cuidado. Então nós precisaremos fazer as perguntas certas, fazer o cuidado correto para esse paciente, entender o que é que ele precisa para ele chegar a ter esse sucesso, desenhando junto com a IIAI, utilizando as ferramentas de inteligência artificial durante esse processo. Então o paciente vem porque ele quer perder peso.
Você faz um diagnóstico, faz exame laboratorial, você entende se existe alguma patologia que impede ele nessa perda de peso, você cria um plano de acompanhamento que vai envolver você mesmo, vai envolver o nutricionista, vai envolver o educador físico, vai envolver um fisioterapeuta, vai envolver um contato pro WhatsApp pré-determinado para que esse paciente ele não quebre a dieta, que ele não deixe de ir na academia, não somente ele ir no profissional, mas o acompanhamento pós ir no profissional, como é que vai funcionar esse contato contínuo com o paciente para que ele tenha uma aderência terapêutica correta? Então pensar nisso vai ser a grande função do médico ao longo dos próximos anos, porque o diagnóstico ele vai est acessível. Você tá atendendo aqui o paciente, muitos prontuários hoje já tem essa funcionalidade, ele tá escutando o paciente, o paciente dá uma série de queixas, ele já dá um pré-diagnóstico.
Então você estar atualizado junto com os artigos mais modernos, todo mundo estará, porque a IA vai estar escutando também e já vai estar sugerindo isso dentro dos protocolos mais atuais. Então você gravar as coisas deixará de ser um diferencial. passará a ser um diferencial você ter essa construção correta de cuidado e conseguir pegar o seu paciente e levar até o sucesso terapêutico que ele busca.
Então, a dica prática para isso é que você comece a implementar algumas soluções de prontuário que tem inteligência artificial dentro do seu negócio e você comece a pensar e desenhar para o seu paciente quais são esses planos, quais são as principais patologias que você atende, o que que esse paciente precisa para ter sucesso, quais são os profissionais que ele precisaria, quais são os pontos de contato que ele precisaria para que você comece a desenhar já essa formulação terapêutica de uma forma mais adequada. É melhor pro seu paciente porque ele vai chegar ao sucesso que ele almeja. É melhor para você porque você tem um paciente que consegue o que ele busca e é melhor também pro sistema de saúde que é menos sobrecarregados com mais retornos que muitas vezes não resolvem nada.
Se você ainda não me conhece, meu nome é Perodório, eu sou médico e cfundador da B2 Média, minha missão aqui é garantir que você consiga entender e utilizar essas tecnologias da melhor forma, utilizando na sua prática, atendendo bem os seus pacientes e tendo tempo para você e pra sua família. E aí a terceira ideia, né, a terceira lição é que a IA ela vai ser um motor de busca pela eficiência. A gente vai deixar de ter ineficiências no sistema de saúde, que todos nós sabemos que são muitas para sermos mais eficientes, sejam consultas mais curtas, porque você vai estar olhando pro seu paciente, escutando o seu paciente.
Ve você tá aqui digitando, né, fazendo as suas marcações, tá pedindo exame, tudo isso vai ser feito de uma forma automatizada. Então, poupa o seu tempo de atendimento ao mesmo tempo que você consegue entregar um colidado superior para esse paciente que tá chegando ali. Além disso, os fluxos dentro da clínica vão estar otimizados.
O paciente vai ser lembrado de retornar na data certa. você vai saber quantos pacientes que deveriam retornar esse mês não retornaram para que você retome esse tratamento. Você vai ter dentro da parte administrativa da clínica a questão de faturamento, de glosas com plano de saúde, tudo isso de uma forma automatizada.
Então esse sistema com menos perdas ele é bom para todo mundo, porque o usuário ele vai ter que pagar menos. Afinal de contas, não se desperdiça tanto o recurso, seja de tempo, seja de dinheiro propriamente dito. Então, essa inteligência artificial, ela não vai servir apenas como uma diagnosticadora, uma auxiliadora no diagnóstico, mas sim como a auxiliadora da administração do seu próprio negócio, seja na parte financeira, na parte contábil, seja na parte de recursos, de insumos.
Então você pode utilizá-la também dentro desses outros setores para que você consiga ter uma margem maior dentro do seu serviço, dentro do seu negócio. Para isso, já existem ERPs, né, que são sistemas de controle financeiro, que já tem uma IA embutida. são muito bons, alguns gratuitos que você consegue utilizar e acoplar dentro do seu negócio para que você já comece a observar essa eficiência também, além daquelas que eu já falei.
A quarta lição, e essa bem importante é que a automatização não desumaniza. A preocupação da maior parte dos médicos é que a IA vai chegar, vai fazer um atendimento do WhatsApp e aí o paciente vai perceber que é uma máquina. Eu vou dizer para vocês que eu tô testando isso já há alguns meses, já existem dezenas de clientes meus que foram implementados uma de atendimento no WhatsApp.
Se você também tiver interesse nela, eu vou deixar aqui uma barra de QRcode. Você pode falar com a minha equipe e buscar um pouco mais sobre Atena, que é nossa IA de atendimento dentro do WhatsApp. E vou te dizer que existem mais pacientes que agradecem o atendimento do que pacientes que percebem que é uma inteligência artificial.
Porque hoje a gente já consegue desenhar uma comunicação que simula uma empatia. Ela é sintética, claro, ela não vai ser humana, porém ela não tem as ineficiências humanas. Às vezes a secretária tá num dia ruim, às vezes ela tá muito atolado de trabalho, às vezes ela esquece de responder, às vezes o paciente manda uma mensagem 10 horas da noite porque ela precisa muito de atendimento naquele momento e é uma sexta-feira à noite, então só segunda de manhã que ela vai ser respondida.
E com a inteligência artificial você consegue ter uma proximidade maior do seu paciente. E você pode configurar, por exemplo, se for um paciente grave, ele ligar para você dentro desse contexto. Ela interpreta a conversa e liga para você ou dispara uma mensagem para você.
Olha, doutor, doutora, o paciente tal do número tal precisa um atendimento, ele me queixou. Isso é imperativo que você entre em contato dentro dos próximos 5, 10 minutos para poder falar com esse paciente. Isso seria impossível sem a tecnologia.
E isso consegue facilitar o tempo diagnóstico, muitas vezes até diminuir a tua sobrecarga no final de semana, ficar recebendo lá dezenas e centenas de mensagens de WhatsApp, não conseguir olhar todas e nem conseguir descansar, que também é merecido. Convenhamos. E aí a gente puxa para uma outra coisa.
Se você tem um alto volume hoje na tua clínica, eu te convido a fazer esse teste que a secretária que faz o atendimento para para reparar nas respostas dela. Com certeza elas são robotizadas, porque ela tem lá os scripts padrões, ela copia e cola, copia e cola, copia e cola. Como é em alto volume, ela não interpreta cada contexto.
Às vezes ela cola errado, fala de uma patologia errada e aí ela não tem esse problema porque ela funciona e consegue atender 100 pessoas ao mesmo tempo, enquanto a secretária só consegue atender uma. Então, às vezes, a gente tem aquela barreira de achar que a inteligência artificial ela pode atrapalhar, mas ela acaba ajudando. Eu te faço o convite novamente para que você conheça as soluções hoje disponíveis, em especial Atenda, que é uma solução desenvolvida conosco, ou mesmo a solução da FTS, que é outra empresa do nosso grupo, que faz esse atendimento de uma forma bem humanizada.
É importante que você conheça o que já está disponível antes de você refutar a tecnologia, que não é aquele chatbot, clique um, clique dois, aquilo ali tá desatualizado, né? Passar uma mensagem por fax, não existe mais. Agora nós temos ferramentas que conseguem entregar muito provavelmente melhor do que você espera o atendimento dentro das plataformas de contato.
Não se esqueça, se você tá gostando desse vídeo, de dar o like aqui também e se inscrever no nosso canal para que a gente continue fazendo mais vídeos sobre esse informativos e que traz essas novas tecnologias para que você se prepare pro futuro. A quinta lição, já entrando num outro tema espinhoso, talvez que a maior parte dos colegas não se atenta, que é LGPT, a Lei Geral de Proteção de Dados. E esses dados eles deixam de ser apenas uma responsabilidade para ser também um ativo.
Muitas vezes você tem que ter uma preocupação dentro do seu negócio de quem tá tendo acesso aos dados, em que nível de acessos eles estão se tendo, onde é que eles são armazenados, se eles precisam ser armazenados, se outras pessoas fora da instituição têm contato com os dados dos seus pacientes. E às vezes você junta estudo de dado, tem lá tudo, seus prontuários, tudo que você atende, mas você não sabe qual é a principal patologia que chega no seu consultório. Você não sabe se são mais mulheres, se são homens, qual a idade, de onde é que eles vêm?
Tem um bairro específico que eles vêm, eles têm um padrão de consumo, eles ligam de manhã, ligam de tarde, ligam de noite ou mesmo eles preferem o contato por telefone? O que é que você tá fazendo com os dados dos 3, 4, 5, 10. 000 1000 pacientes que você já atendeu ao longo dessa carreira para que você consiga depois, quando você quiser rodar o marketing, se quiser, atingir especificamente aquele paciente que é o paciente que tá dentro do teu perfil ideal, aquele paciente que você consegue trazer um sucesso terapêutico mais adequado, que você tem um contato e um relacionamento melhor.
Você precisa ter essa responsabilidade de armazenar, porém também utilizar esses dados que você armazena a favor do seu negócio, para que você consiga encontrar as pessoas que você de fato consegue ajudar e ajudá-las. E aí volta a nossa responsabilidade como médico. Tudo que a gente vem conversando aqui ao longo desse vídeo é diminuir a tua sobrecarca de tarefas operacionais que não geram valor pro paciente, fazer com que você se concentre mais nele, que você tenha mais tempo para atendê-lo e que você consiga atingir melhor esse seu paciente, porque agora você sabe quem ele é ou quem ela é.
Então, até aqui a IA ela só vem ajudando, claro, aqueles colegas que não se atentarem ou que tem um serviço que não é bem executado, que apenas chegam lá, dão diagnóstico, nem olha pro paciente direito, esses sim vão sofrer muito. Mas quem se preocupar em oferecer uma boa experiência pro seu paciente, até aqui tá protegido. E aí a sexta lição é que isso aqui é bem importante também, é que a ética e a anda de mãos dadas.
É que nem um cachorro, o cachorro lembra aquela impressão que você tem, poxa, parece tanto com dono. É a mesma coisa. A forma como você configura a IA, como você pergunta para ela, como você faz a gestão de dados dentro dela, reflete muito quem a construiu.
Então, a gente precisa ter uma engenharia de inteligência artificial de uma forma correta para que esses dados desses pacientes e as condutas com esses pacientes sejam condutas éticas, que nós entremos em contato com o paciente no melhor momento, com o melhor script, com a melhor mensagem, para que ele se sinta acolhido e não ele sinta que você tá tentando fazer com que ele retorne no seu negócio ou que ele compre um novo produto. Tudo isso precisa ser muito bem desenhado e muito bem feito para que você consiga ter o desfecho que você deseja, que vai ser o cuidado aos seus pacientes. E aí a gente vai ter a IA como um catalisador de novos modelos de negócio.
Antigamente no seu consultório era basicamente como eu te disse, o FIE for service. A pessoa vem, você atende, faz um exame, às vezes tem um fisioterapeuta, um colega ali que atende junto com você, você aluga uma sala, tem uma sala de vacinas e a vai entrar como um modelo de novos negócios. Você pode, por exemplo, ter um modelo de telemonitoramento dos seus pacientes, por exemplo, diabéticos.
Então eles fazem a medida da glicemia, isso vai pro seu sistema. Às vezes você tem uma central de vistoria, um paciente que mora sozinho, que tá fazendo a hipoglicemia, por exemplo, às vezes ele não tem ninguém próximo. E aí você consegue criar um sistema de uma vez que a glicemia cai abaixo de um valor X, você tem um alarme ou você aciona alguém dentro do prédio ou você aciona mesmo serviço de segurança.
Tudo isso não existe ainda, mas pode ser feito através da inteligência artificial com interpretação de dados. Um paciente que tem uma pressão um pouco mais alta, que ele tem uma queda de pressão muito repentina ou que tem um pico pressórico muito alto, isso vai pro prontuário, mas também pode tomar alguma decisão ou alguma ação a partir disso. Então é importante que você comece a pensar também outras formas que antes eram impossíveis para uma questão tecnológica, mas que agora você pode agregar dentro do seu cuidado ao paciente para conseguir fazer com que ele tenha um resultado melhor com aquele plano que você tá propondo.
Então, o futuro do consultório médico, ele não tá fadado a ser tomado pela inteligência artificial, mas ele ser moldado pelas mãos de bons médicos, boas médicas junto com a tecnologia, através de uma boa configuração e também o que você faz com esses dados. E se você quer ser um médico preparado para esse futuro, não se esqueça de se inscrever aqui no nosso canal, dar um like, de compartilhar com um colega que você acha que talvez precise ouvir alguma das coisas que eu falei ou que tá um pouco temeroso e acha que a simplesmente vai dominar sem ter uma base teórica para isso. Na minha opinião pessoal, acho que a IA vai ser uma inovação muito boa pro mundo.
Talvez a gente ache que ela fará mais do que ela fará de fato ou que as pessoas se sentirão confortáveis com que ela faça. E esse medo ele precisa ser trocado, né? Ele precisa ser combatido com conhecimento.
Então, se você acredita que tem algum colega que pode se beneficiar de um conteúdo como esse, não se esqueça de compartilhar o nosso canal e nos seguir nas mídias sociais. Um grande abraço e até a próxima.