qual o papel de nossas interações na construção da realidade social de que forma o mundo social se constrói e atua sobre nós enquanto pertencem a um determinado a corda determinada sociedade isso pode ser mais claro hoje se a gente recorrer às idéias de da própria antropologia interpretativa que vai falar da construção social simbólica da nossa realidade a partir da cultura mas isso não era tão claro era visto de uma outra forma lá para meados dos anos 60 quando predominavam análises mais estruturalistas que afirmavam por um lado que nós humanos nós sujeitos sociais temos pouco a
liberdade de ação no que diz respeito à mudança social isso de um lado e por outro começam a surgir também análises mais parsons que vão aprender o ar havia um sistema social que acabava determinando e considerando é a questão de sistema com uma coisa muito mais presa e dando pouca liberdade de ação as questões mais individuais e culturais a concessão de tudo o que existe em termos de significados símbolos formas de ág ou seja tudo que abarca a nossa cultura todos os fenômenos sociais eles são vistos a partir de uma determinada perspectiva teórica enquanto construções
e aqui eu me refiro a berger e no clã que vão justamente esse contraponto a essa idéia de sistema social de parsons que vão se contrapor uma análise mais a estrutura lista e vão pensar a construção do mundo social como uma via de mão dupla entre indivíduos e sociedade na verdade seria uma tripla né indivíduos processos e sociedade e aí que a gente percebe como hoje as nossas interpretações a respeito do mundo social enquanto construção são mais fortes devido à emergência também dessas abordagens que davam um tom não tão determinista as atividades humanas porque por
um determinado momento de acordo com o paradigma funcionalista estruturalista de parsons além das próprias narrativas do marxismo tudo bistrôs é tudo era meio que é considerado como um reflexo né de cima para baixo ea realidade da vida cotidiana na verdade vou dizer bar de lucro e que deve ser vista como um uma construção que parte também do mundo intersubjetivo construído num cotidiano da vida das pessoas através de sistemas de comunicação de linguagem de interação que vão usar sim símbolos comuns a todos e que esses são os símbolos transmitem significados valores ou seja eles vão da
importância pra interação ou seja é até o começo da idéia do internacionalismo simbólico a importância da linguagem da comunicação como meios de produção da realidade social então pra berga por exemplo homem ea sociedade ou seja a humanidade a sociedade eles são produtos um do outro e tem uma relação muito dialética que implica nessa construção do mundo nesse sentido eles vão o barulho do lucro eles vão ali está uma série de processos pelos quais passa essa construção social então haveria um processo de interiorização que é um processo da relação nossa né enquanto indivíduos com o mundo
à nossa vida acaba produzindo a sociedade forma como a gente se relaciona pela linguagem pelas interações que a gente tem a ver com o processo de objetivação ou seja quando a realidade social ela se torna muito particular e tudo que a gente produziu passa a ser concebido como real porque por determinados momentos quando está no início de terminados os processos ainda não têm essa legitimação de realidade é mais a partir de que essas práticas são constantemente repetidas produzidas na sociedade e geram significados a partir daí esse produto vai ser concebido enquanto real por exemplo a
práticas de pode ser a prática mais comum de você usar uma determinada gíria de de usar um determinado termo e isso e se espalhando pela sociedade ou práticas mesmo formas de interação por exemplo no início quando o celular surgiu as pessoas não sabiam e até hoje acho que ainda não sabem se está se construindo a lidar com os outros que estão à frente delas e lidar com a terra mesmo tempo então como você vai construir a idéia de relação de interação com o outro na frente dela face a face e interação com aquele que está
no telefone geralmente as pessoas pedem licença para sair dessa interação face a face para atender uma outra internação mas isso ainda está sendo construído elaborado até isso ser percebido como uma realidade cada vez mais essa realidade do celular é percebida como uma outra realidade e que é um dado considerado o terceiro processo seria um processo muito interessante que não há a sociologia não tinha falado antes não tinha se baseado nessa questão para pensar a sociedade que a idéia de interiorização que tem a ver com a nossa consciência individual a forma como nós não se reapropriar
mos lidamos com essa realidade externa e trabalhamos ela internamente e devolvemos para o mundo a partir daí então a gente pode falar como as estruturas do mundo social as estruturas mais digamos assim objetivas elas também são elaboradas a partir das nossas estruturas subjetivos então é uma relação genética entre a nossa mente a nossa cognição ea estrutura social além disso a gente pode falar um hábito alização hábito alização seria a forma como eu falei de repetidas internações até que elas sejam aceitas ea idéia de institucionalização que é um processo muito maior que vem que tem como
vice implantar uma convenção uma norma na sociedade aí a gente poderia dizer mas as leis são implantadas beleza as leis são implantados mas nem sempre elas pegam porquê porque é necessário um processo maior de institucionalização né quando esses hábitos quando o que é proposto é considerado normal no sentido de aceito e é considerada uma realidade ea partir daí essa norma imposta ela pode se espraia se considerava legítimo o que esse tipo de análise então uns permite pensar hoje em dia quando a gente já entendeu que a realidade social é uma construção que por meio da
nossa actividade humana que de interação e os fenômenos sociais o que é interessante perceber é que esse autor esses autores na verdade é pega de lucro não só o mergulho eles incorporam diferentes teorias da sociologia para construir um uma nova visão das coisas por exemplo eles pegam de 2 km a idéia de que esse fenômeno social não é é uma realidade externa objetiva não é uma mera soma de indivíduos que vai com com o fenômeno social é uma coisa diferente disso existe uma dinâmica eles pegam do vebber a idéia de ação social que tem papel
na moldagem da nossa vida com cotidiana e na formação por exemplo de uma visão específica do mundo eles pegam de marx a idéia de dinamismo da sociedade porque eles vão considerar o papel da história então esses processos são entre interno externo objetivo e isso objetivo eles estão o tempo todo mudando de acordo com o tempo então tem uma dinâmica nesse processo e além disso eles pedem coisas de um raio de outros autores que têm a ver com o início do estudo a fenomenologia e um estudo do internacionalismo simbólico com isso a gente percebe cada vez
mais a gente considerar a importância dos símbolos porque a partir dos símbolos além de expressão de uma situação eles também acabam legitimando então aí entra a questão do poder aí entra a questão da ordem de que os símbolos culturais o símbolo sociais eles atuam como forma de legitimar os nossos papéis sociais num cotidiano e eles permitem muitas vezes que processos separados processos institucionais separados eles possam ser unificados e berger utiliza muito essa teoria para discutir a religião e é importante a gente pensar então a religião como um sociólogo consideraria religião uma falácia uma crença em
algo inexistente não berger vai falar do ponto de vista social a religião independentemente de discutir se a realidade do conteúdo dela é uma crença a religião em si é real a religião é um processo social é uma construção social e uma construção social é real porque porque ela afeta toda a construção do sentido no mundo as pessoas que têm uma religião elas vão enxergar o mundo determinada forma é isso impacta na vida social esse impacto não só na vida dessas pessoas e do grupo religioso das quadras do qual elas fazem parte mas esse impacto num
conjunto da sociedade como um todo então esse é o primeiro elemento da abertura dispensar fenômenos sociais como a religião o segundo é a gente pensar a questão do da ação individual do livre arbítrio das pessoas a questão da agência humana como eu falei ele se inspirou também vibra e pegam a importância dessa nesse conceito de ação e e vão afirmar que sim haveria chance da gente a modificar a realidade a partir das nossas ações no entanto é não é apenas a a vontade do indivíduo diferente no cotidiano que vai resolver né e isso depende de
um amor de travar uma outra modificação total na sociedade isso depende de uma integração recíproca dialética entre os indivíduos entre si e entre os indivíduos e essas estruturas objetivas digamos assim então o processo de mudança social não depende apenas de uma ação individual e aí ele retorna é com a importância da gente considerar a a sociedade em si como um sistema então embora ele se contrapõe a parsons quando a gente pensa na mudança social mudança social ela não é feita individualmente é importante a gente pensar sempre nessa questão de uma relação dialética e conjunta entre
esses fenômenos né o que passa na questão da subjetividade humana o que passa nas relações sociais construídas cotidianamente e o que passa no conjunto jardim símbolos mais estabelecidos na nossa cultura dos nossos fenômenos sociais