Você já parou para pensar que nem todo jogo que fracassa nas vendas é um jogo ruim? Muitos títulos excelentes são ignorados no lançamento, seja por marketing falho, saturação de mercado ou simplesmente azar. Hoje vamos explorar 15 jogos que, apesar de terem flopado inicialmente, são verdadeiras obras primas que merecem ser redescobertas. Se você gostar do vídeo, não se esqueça de deixar o like, se inscrever aqui no canal e é isso aí, vamos embora. Vamos começar falando de Speck Ops the Line. Esse jogo foi lançado em 2012 e sejamos bem honestos, ele não foi exatamente um sucesso
trondoso de venda. Muitos o viram como mais um jogo de tiro em terceira pessoa genérico, em meio a tantos outros no mercado. Mas a verdade é que Speck Ops the line é muito mais do que ele aparenta ser e merece ser redescoberto ou descoberto pela primeira vez por quem deixou o passar. Uma das razões pela qual ele não decolou inicialmente pode ter sido justamente a saturação do gênero. Estávamos em uma época em que jogos de tiro militares eram extremamente populares e talvez Speck Ops tenha sido ofuscado por nomes maiores. Além disso, a própria campanha de
marketing do jogo pode ter contribuído para essa percepção equivocada, vendendo-o como algo que não era um jogo de ação desenfriada e heróica. Mas é aí que entra a grande sacada. Specks, the line subverte as expectativas do gênero. Ele não te coloca no papel de um herói de guerra invencível. Pelo contrário, ele te joga em uma espiral descendente de horror e questionamento moral. A história se passa em uma Dubai devastada por tempestades e areias cataclísmicas. Você assume o papel do capitão Martin Walker, liderando o esquadrão Delta Force em uma missão de reconhecimento que começa como uma
simples busca por sobreviventes, se transforma em um pesadelo psicológico. E aqui está o ponto crucial de Speck Ops the Line. Esse jogo não glorifica a guerra, ele retrata de forma crua, brutal e perturbadora. As suas escolhas como jogador têm consequências reais e devastadoras. Você será confrontado com decisões difíceis, onde não existe certo ou errado, apenas diferentes tons de cinzas. E essas decisões vão te assombrar. A jogabilidade, embora sólida, não é o foco principal. Sim, você terá tiroteios intensos e usará táticas militares, mas o verdadeiro cerne do jogo está na narrativa e na forma como ela
te afeta emocionalmente. Areia, por exemplo, é um elemento dinâmico que pode ser usado tanto ao seu favor quanto contra você em combates e na exploração. Conforme você avança na história, a sanidade de Walker começa a se deteriorar. O jogo utiliza recursos visuais e narrativos para te colocar na pele dele, fazendo você se questionar o que é real e o que é alucinação. É uma experiência desconfortável, mas proposital. E o final? Bem, os finais, sim, há múltiplos finais, são um soco no estômago. Eles te forçam a encarar as consequências de seus atos e a refletir sobre
a natureza da violência, do comando e do próprio conceito de herói. Speck opsine é um jogo que te faz pensar. Ele te desafia a questionar a moralidade da guerra, a desumanização do inimigo e o impacto psicológico do combate. Não é um jogo divertido no sentido tradicional da palavra, mas uma experiência poderosa e inesquecível. Ele é frequentemente comparado com obras como Apocalipse Sinal e Corações das Trevas. E essa comparação é justa. Speck Ops the line é uma crítica contundente à romantização da guerra e um lembrete sombrio dos horrores que ela causa. A ambientação também é muito
importante. Por se passar em Dubai, o jogo traz uma temática muito incomum paisagens desérticas quentes e destruídas. Então, se você tá procurando um jogo de tiro que vai além do Atire primeiro e pergunte depois, se você busca uma história que te faça refletir e te deixe desconfortável, Speck Ops the line é um jogo que você precisa experimentar. Titan Fall 2 é um daqueles jogos clássicos de subestimado injustiçado. Lançado em 2016, ele tinha tudo para ser um sucesso estrondoso, mas por uma série de fatores acabou não recebendo o reconhecimento que merecia. E isso é uma pena,
porque Titan Fall 2, sem exagero, é um dos melhores jogos de tiro em primeira pessoa já feitos. O primeiro problema foi o timing. Titan Fall 2 lançou em um período absurdamente competitivo, expremido entre dois gigantes, Battlefield 1 e Call of Duty Infinity Warfare. Isso significou que apesar de ser um excelente jogo, ele acabou sendo ofuscado pela concorrência e muitos jogadores nem sequer deram uma chance para ele. Mas o que faz Titan Fall 2 ser tão especial? Bem, para começar, ele pega tudo que funcionou do primeiro Titan Fall, que já era ótimo, e eleva um nível
completamente novo. A movimentação é um grande destaque. O jogo te dá liberdade incrível, com parkour, corrida em paredes, pulos duplos e uso de um gancho que te permite alcançar lugares altos e se locomover de forma rápida e fluida. É uma sensação indescritível e pouquíssimos jogos conseguem replicar essa fluidez. Então, temos os titã. Essas máquinas de guerras gigantes são o coração de Titan Fall. Você pode chamá-los pro campo de batalha e pilotá-los. transformando completamente a dinâmica do combate. Cada titã tem suas próprias habilidades e armas, oferecendo uma variedade enorme de estilos de jogo. A sensação de
poder ao controlar um titã é fantástico e as batalhas entre eles são épicas. A campanha single player é outro ponto alto. Diferente do primeiro Titan Fall, que não tinha uma campanha tradicional, Titanfall 2 oferece uma história surpreendentemente emocionante e bem escrita. Você joga como Jack Cooper, um fuzileiro que acaba se tornando piloto de um titã Vanguard. A relação entre o Cooper e seu titã é o coração da campanha e é desenvolvida de uma forma brilhante, com momentos genuinamente tocantes e até engraçados. A campanha também é incrivelmente variada, com fases que misturam tiroteios intensos, exploração, plataformas
e até elementos de quebra-cabeça. Cada fase introduz novas mecânicas e desafios, mantendo o jogo sempre fresco e interessante. E há momentos verdadeiramente memoráveis que ficam gravados na memória. O multiplayer é igualmente fantástico, os modos de jogo são variados e divertidos e a combinação de movimentação ágil dos pilotos e o poder de fogo dos titãs cria uma experiência única e viciante. A progressão é recompensadora e sempre há algo novo para você desbloquear. Mas voltando ao ponto inicial, porque Tentão Fall 2 não foi o sucesso que ele merecia. Além do lançamento desastroso, a, que é publisher do
jogo, não fez um trabalho muito bom para promovê-lo. Muitos jogadores nem sequer sabiam da existência desse jogo ou confundiu com o primeiro Titan Fall. É uma injustiça, porque Titan Fall 2 é brilhante. Como já citei, ele tem uma campanha single player excelente, um multiplayer viciante e uma jogabilidade que é simplesmente impecável. É um daqueles jogos que você pensa: "Por isso não é mais popular?" Se você é fã de jogos de tiro em primeira pessoa e ainda não jogou Titan Fall 2, você está perdendo uma das melhores experiências do gênero. MadMax é outro título que, apesar
de ter um nome de peso em um universo incrivelmente rico, acabou não atingindo seu potencial comercial e ficou esquecido num deserto pós-apocalíptico dos games. Mas assim como o próprio Max, esse jogo é um sobrevivente e merece muito mais reconhecimento do que ele recebeu. Quando foi anunciado, as expectativas eram altas. Afinal, estamos falando de MadMax, uma franquia icônica do cinema, conhecida por sua ação frenética, veículos tunados e o mundo desolado e brutal. O jogo prometia entregar tudo isso e, em grande parte ele cumpriu. Então, por que não foi um sucesso estrondoso? Uma das razões pode ter
sido a saturação do gênero de mundo aberto. Naquela época estávamos inundados de jogos de mundo aberto e muitos deles seguiam uma fórmula bastante previsível. MadMax, apesar de ter seus méritos, acabou sendo visto por alguns como mais do mesmo. Outro fator pode ter sido a própria natureza do jogo. Ele é brutal e implacável e às vezes um tanto repetitivo. A progressão é baseada em conquistar territórios, destruir comboios inimigos, coletar sucata e aprimorar seu carro. Para alguns jogadores, essa estrutura pode ter se tornado cansativa com o tempo, mas MadMax tem qualidades que o tornam único e memorável.
A primeira delas é a atmosfera. O jogo captura perfeitamente a essência dos filmes. O mundo é desolado e perigoso, cheio de personagens bizarros e violentos. A sensação de estar sozinho e um deserto implacável é constante e a trilha sonora contribui para criar um clima de tensão e melancolia. O combate veicular é, sem dúvidas, o ponto alto do jogo. Pilotar o Magnum Opos, o carro de Max, e enfrentar outros veículos em alta velocidade é uma experiência visceral e emocionante. Você pode usar arpões para arrancar peças dos carros inimigos, lançar chamas, usar espingardas e até mesmo lutar
corpo a corpo enquanto os veículos estão em movimento. É caótico, divertido e extremamente satisfatório. A personalização do Magnum Opus também é um destaque. Você pode equipá-lo com uma variedade enorme de armas, armaduras, melhorias de motor e outros acessórios. Transformar seu carro em uma máquina de guerra personalizada é a parte essencial da experiência. E ver o resultado dos seus esforços em combate é gratificante. O combate corpo a corpo, embora não seja tão refinado quanto o combate veicular, também tem seus momentos. Ele é brutal e visceral. O Max usando uma variedade de golpes e finalizações violentas. Não
é um sistema de combate muito complexo, mas se encaixa bem a atmosfera do jogo. A história, embora não seja o foco principal, é competente e serve como pano de fundo para ação. Nex é um personagem icônico e o jogo consegue capturar sua essência. Um homem atormentado pelo passado em busca de vingança e de um lugar para chamar de lar. Entãox é um jogo perfeito? Não, ele tem seus problemas, como a repetitividade mencionada anteriormente e alguns bugs ocasionais, mas no geral é um jogo muito melhor do que sua recepção inicial sugere. Se você é fã dos
filmes ou apenas procura um jogo de mundo aberto com uma atmosfera única, combate veiculares e uma sensação de brutalidade e desolosação, MadMax é o jogo que você precisa experimentar. Pray de 2017 é um jogo que, infelizmente, sofreu de um problema de identidade e acabou sendo tremendamente subestimado. É um daqueles casos em que o nome causou mais confusão do que ajudou e muita gente deixou passar um jogo absolutamente fantástico. O problema começa com o nome. Muitos fãs de Prey original de 2006 ficaram decepcionados a descobrir que o jogo de 2017 não era uma sequência, nem um
remake, nem nada parecido. Era uma reimaginação completa com uma história, ambientação e jogabilidades totalmente diferentes. Isso gerou uma reação negativa por parte da comunidade que esperava algo que o jogo nunca pretendeu ser. Mas deixando de lado a questão do nome, Prade 2017 é uma obra prima do gênero immersive scin. Se você não tá familiarizado com o termo, immersive sim se refere a jogos que te dão uma liberdade incrível para interagir com o mundo e resolver problemas de diversas maneiras. Pense em jogos como System Shock, Deus e Dishoner, por isso encaixa perfeitamente nessa categoria. O jogo
se passa em uma estação espacial gigantesca e luxuosa que foi invadida por uma espécie alienígena hostil chamada Typhon. Você assume o papel de Morgan eu, que pode ser homem ou mulher dependendo da sua escolha. E você precisa descobrir o que aconteceu na estação, desvendar os mistérios por trás dos experimentos que estavam sendo realizados ali e, claro, sobreviver. A ambientação é um dos pontos fortes do jogo. A estação espacial Thalos 1 é um lugar incrivelmente detalhado e interconectado com uma arquitetura clássica que contrasta com uma tecnologia futurista. A estação é cheia de segredos, áreas escondidas e
histórias para descobrir. Explorar cada canto da Talos Zoom é uma experiência recompensadora e a sensação de estar em um lugar real e vivo é constante. A jogabilidade é onde Pray brilha. Você tem uma liberdade enorme para abordar cada situação. Pode usar armas tradicionais, como pistolas e escopetas, mas também pode usar poderes alienígenas chamados neuromods, que dão habilidades especiais, como telecinese, telepatia e a capacidade de se transformar em objetos. Sim, você pode até se transformar em uma xícara de café. Os typon são inimigos formidáveis e variados. Os mimics, em particular, são memoráveis. Eles podem se disfarçar
em objetos comuns, o que cria uma tensão constante, pois você nunca sabe se aquele objeto inofensivo ao seu lado é realmente inofensivo ou um alienígena pronto para te matar. Mas o mais interessante é que você pode escolher usar os poderes dos typon ou não. Se você usar muitos neuromods, a estação espacial vai te ver cada vez mais como uma ameaça e as defesas de Talos um vão se voltar contra você. É uma escolha que tem consequências reais na jogabilidade na história. A história do jogo é complexa, cheia de revira-voltas. Ela aborda temas como identidade, memória,
humanidade e o que significa ser um humano. As suas escolhas ao longo do jogo afetam o final e há múltiplos finais possíveis dependendo das suas ações. Então, por que não foi um sucesso maior? Além da confusão com o nome, o jogo pode ter sido considerado complexo demais para alguns jogadores. Ele não te dá tudo de bandeja. Você precisa explorar, experimentar, ler os documentos, ouvir as gravações e juntar as peças do quebra-cabeça por conta própria. Isso pode ser intimidante para alguns, mas é extremamente recompensador para aqueles que se dedica. Pre 2017 é um jogo inteligente, desafiador,
atmosférico e profundamente imersivo. Se você gosta de jogos que te tratam como um adulto, que te desafiam a pensar e a explorar e que te oferece uma experiência única e memorável, Pray é um jogo que você precisa jogar. Homefront the Revolution, lançado em 2016, é um daqueles títulos que prometia muito, mas acabou tropeçando em seus próprios pés, infelizmente. E, infelizmente, não alcançou o sucesso que deveria ter tido. Mas mesmo com seus problemas, ele tem seus méritos e merece ser analisado com mais atenção. A premissa de Home Front the Revolution era no mínimo intrigante, uma realidade
alternativa onde a Coreia do Norte, unificada e tecnologicamente avançada invadiu e ocupou os Estados Unidos. Você assume o papel de um membro da resistência, lutando para libertar a Philadia do controle opressor do exército popular da Coreia. Num papel, a ideia era ótima. Um jogo de tiro em primeira pessoa, em mundo aberto, com foco na guerrilha urbana e na luta contra o inimigo tecnologicamente superior. O problema foi a execução. O desenvolvimento do jogo foi conturbado. A Crytech e UK, o estúdio original enfrentou dificuldades financeiras e acabou sendo fechada. O projeto foi então passado para Dan Booster
Studios, que teve que correr para terminar o jogo. Isso resultou em um lançamento problemático, com muitos bugs, problemas de desempenho e uma inteligência artificial questionável. A recepção inicial foi compreensivelmente negativa. Muitos jogadores e críticos apontaram os problemas técnicos como fatores que prejudicavam seriamente a experiência. E em um mercado competitivo, um lançamento desastroso pode ser fatal para um jogo. Mas, e aqui está o ponto mais importante, Home Front do Revolution tinha potencial. A ambientação, por exemplo, era um dos pontos fortes. A Filadélphia ocupada era um cenário interessante e bem construído, com áreas distintas, desde zonas residenciais
devastadas até distritos comerciais controlados pelo exército. A atmosfera de opressão e resistência era palpável. A jogabilidade, quando funcionava bem também tinha seus momentos. O foco na guerrilha urbana era um diferencial interessante. Você não era um super soldado invencível, mas sim um membro da resistência, lutando com recursos limitados e usando táticas de guerrilha para superar o inimigo. Você podia modificar suas armas em tempo real, adaptando-as para diferentes situações, usar dispositivos improvisados, como coquitais molotov e bombas caseiras, e explorar o ambiente para encontrar rotas alternativas e emboscar seu inimigo. O jogo também tinha um sistema de corações
e mentes, onde você precisava conquistar o apoio da população para resistência. Isso era feito através de ações como sabotar instalações do exército ou ajudar civis a liberar áreas da cidade. Era uma ideia interessante que adicionava uma camada extra de profundidade à jogabilidade. A história, embora não fosse brilhante, era competente e servia como um pano de fundo para ação. Havia momentos de tensão e drama e alguns personagens memoráveis. Então o que deu errado? Além dos problemas técnicos já mencionados, Hom Front the Revolution pode ter sofrido de excesso de ambição. Ele tentou ser muitas coisas ao mesmo
tempo. Um jogo de tiro em primeira pessoa, um jogo de mundo aberto, um jogo de guerrilha, um jogo com elementos de RPG e um jogo com uma narrativa complexa. E talvez não tenha conseguido ser excelente em nenhuma dessas áreas. Após o lançamento, a Dame Booster Studios lançou vários pets e atualizações que corrigiam muitos problemas técnicos e melhoravam a experiência em geral. Mas, infelizmente, o estrago já estava feito. Muitos jogadores já haviam abandonado o jogo e a reputação negativa persistiu. Home Front the Revolution é um jogo imperfeito, ele tem seus problemas, mas se você conseguir superar
os problemas técnicos que foram em grande parte corrigidos e se você gosta de jogos de tiro em primeira pessoa com uma ambientação interessante e o foco em guerrilhas urbanas, ele pode te oferecer uma experiência surpreendentemente gratificante. Quantum Break foi um projeto ambicioso da Remedy Entertainment, lançado em 2016. Esse é um daqueles jogos que tentou algo diferente, misturando videogame com série de TV. E embora a ideia fosse inovadora, a execução acabou dividindo opiniões e impedindo que o jogo alcançasse todo o seu potencial. Mas como sempre há mais nessa história do que se aparente. Quantum Break foi
promovido como uma experiência única que combinaria a jogabilidade de um jogo de tiro em terceira pessoa com uma narrativa interativa apresentada em episódios de uma série live action. As suas escolhas no jogo influenciariam os eventos da série e vice-versa. Era uma proposta usada e a Remid conhecida por jogos como Max Pain e Alan Wake o pedigri para entregar algo especial. O problema é que na prática a mistura de jogo e série de TV não funcionou tão bem quanto o esperava. Muitos jogadores sentiam que os episódios de série interrompi o fluxo de jogabilidade e que a
história, embora interessante, não era tão envolvente quanto ela poderia ser. Além disso, a qualidade da produção da série, embora não fosse ruim, não estava no mesmo nível das melhores dramas televisivos da época. Mas e isso é importante, quanto um break tinha seus pontos fortes. A jogabilidade, por exemplo, era um dos seus maiores atrativos. O jogo te dava o poder de manipular o tempo, permitindo que você congelasse inimigos, criasse escudos temporais, desviasse balas e realizasse ataques rápidos e devastadores. O combate era dinâmico, estiloso e muito divertido. A ambientação também era bem construída. O jogo se passava
em um mundo onde o tempo estava sendo fragmentado e isso se refletia nos cenários que apresentavam distorções temporais, objetos congelados no ar e outros efeitos visuais impressionantes. A história, embora não fosse perfeita, tinha seus momentos interessantes e explorava temas como viagem no tempo, paradoxos e o destino. Os personagens, tanto no jogo quanto na série, eram bem interpretados por um elenco talentoso que incluiam nomes de peso da indústria. Então, por que Quantum Break não foi um sucesso maior? Além da divisão de opiniões sobre a mistura de jogo com série, o jogo pode ter sofrido por ser
um exclusivo de Xbox One e Windows 10 na Apple, o que limitou seu alcance. Além disso, a campanha era relativamente curta e o multiplayer, que era uma parte importante dos jogos anteriores da Remid, estava ausente. Quantum Break é o jogo que divide opiniões. Alguns consideram uma experiência inovadora e subestimada, enquanto outros vêm como um experimento que não dê muito certo. A verdade, como sempre está em algum lugar no meio. Se você é fã de jogos de tiro com uma jogabilidade criativa e uma história que tenta algo diferente, quanto break pode valer a pena para você?
Rore é um daqueles jogos que tinha um conceito promissor e um pedigre interessante, mas que acabou tropeçando em vários problemas e não alcançou o sucesso que muitos esperavam. No entanto, como em outros casos, há mais em Record do que a recepção inicialmente sugere. Cor foi apresentado como um jogo de ação e aventura com elementos de plataforma e RPG ambientado em um planeta desértico chamado Far Eden. Você joga como Joe Edens, uma das últimas humanas que acorde de um sono criogênico para descobrir que a terraformação do planeta falhou e que a maioria dos robôs chamado Corbots
se tornou hostil. Acompanhada de seus próprios corbotes leais, Jul precisa descobrir o que aconteceu e encontrar uma maneira de salvar a humanidade. A premissa era interessante e o design dos corbots era um dos destaques. Cada corbot tinha sua própria personalidade, habilidades e formas de ajudar J em combate e na exploração. Mac, o corbote canino, podia farejar itens escondidos. Set. O corbote aranha podia escalar paredes. O Ducan, o corbote gorila, podia esmagar obstáculos e assim por diante. A ideia de trocar entre os corbotes e usar as habilidades para resolver os quebra-cabeças e superar os desafios era
promissor. O combate também tinha os seus momentos. Você podia usar o rifle de energia de Ju para atacar os inimigos e os corbots podiam ser usados para realizar ataques especiais. O jogo tinha um sistema de extração de núcleos, onde você podia arrancar os núcleos dos robôs inimigos para enfraquecê-los ou destruí-los instantaneamente. Era uma mecânica interessante que adicionava um elemento de estratégia ao combate. A exploração também era algo importante no jogo. Fareden era um mundo vasto e desolado, com áreas distintas, desde dunas de areia até cavernas subterrâneas e instalações tecnológicas abandonadas. O jogo incentivava a exploração
com itens escondidos, colecionáveis e desafios opcionais. Então o que deu errado? Bem, Recor sofreu com vários problemas, tanto técnicos quanto de design. O jogo foi lançado com muitos bugs, problemas de desempenho e tempo de carregamento excessivamente longo. Isso prejudicou seriamente a experiência e muitos jogadores e críticos apontaram esses problemas como fatores que tornavam o jogo frustrante. Além disso, o design do jogo tinha suas falhas. A progressão era muitas vezes artificialmente limitada, exigindo que você coletasse um certo número de prismatices para avançar na sua história. Isso levava um grinding excessivo, onde você precisava revisitar áreas já
exploradas para encontrar os núcleos que faltavam. A história, embora tivesse potencial, não era tão envolvente quanto podia ser. Os personagens, com exceção de Ju e seus corbots, eram pouco desenvolvidos e o enredo muitas vezes se perdia em clichês e revira-voltas previsíveis. Após o lançamento, a Armature Studios e a Concept lançaram uma atualização significativa chamada Definitive Edition, que corrigiu muitos problemas técnicos, adicionou novos conteúdos e melhorou a experiência no geral. Mas como em outros casos, o estrago já havia feito. Muitos jogadores já haviam abandonado o jogo e a reputação negativa persistiu. Record é um jogo com
um potencial desperdiçado. Ele tinha boas ideias, um conceito muito interessante e um design de personagens cativante. Mas os problemas técnicos do design falho e a história pouco inspirada impediram que ele alcançasse todo o seu potencial. No entanto, se você conseguir superar alguns problemas, especialmente com a Definitive Edition, que já corrigiu muitos deles, e se você gostar de um jogo de ação e aventura com elementos de plataforma RPG, Recor pode oferecer uma experiência muito divertida. Day Gone é um jogo de ação e sobrevivência pós-apocalíptica em um mundo aberto lançado em 2019. Esse é outro exemplo de
título que, apesar de ter seus méritos, enfrentou uma recepção mista e não decolou como esperado. Mas como em outros casos, Desgon tem mais oferecer do que a primeira impressão sugere. Desgone coloca você no papel de Dicon St. John, o motoqueiro ex-militar tentando sobreviver em um mundo pós-apocalíptico devastado por uma pandemia que transformou a maioria da população em freakers, o nome dado a zumbis no jogo. Dico está em busca de sua esposa Sarah, que ele acredita estar vivo e precisa lidar com ameaças tanto dos firkers quanto de outros sobreviventes hostis. A premissa não era exatamente original.
Jogos de zumbis em mundo aberto já eram um subgênero bastante saturado na época. Mas Desgone tinha alguns elementos que diferenciavam. O primeiro era o foco na motocicleta de Dickon. A moto não era apenas um meio de transporte, mas sim uma extensão do personagem. Você precisava cuidar dela, abastecê-la, consertá-la e aprimorá-la. A sensação de liberdade ao pilotar a moto pelas estradas do Oregon era um dos pontos fortes do jogo. O segundo diferencial era as hordas de Freakers. Diferente de outros jogos de zumbis, onde os inimigos geralmente aparecem em pequenos grupos, desde Gonny apresentava ordas gigantescas com
centenas ou até milhares de freakers. Enfrentar uma ordem era uma experiência intensa e aterrorizante, exigindo planejamento, estratégia e uso inteligente do ambiente. O mundo aberto de Desgone também era um destaque. O Oregon pós-apocalíptico era vasto, variado e bonito, com florestas densas, montanhas nevadas e cidades abandonadas. A exploração era incentivada com recursos, itens colecionáveis e eventos aleatórios para descobrir. O combate era brutal e visceral. Você podia usar uma variedade de armas de fogo, armas brancas e explosivos para enfrentar os freakers e os outros inimigos humanos. O jogo também tinha um sistema de furtividade, permitindo que você
se esgueirasse pelos inimigos e realizasse ataques silenciosos. A história, embora tivesse seus momentos clichê, era competente e explorava temas como perda, esperança, amizade e a luta pela sobrevivência e o mundo em colapso. Dicon era um personagem complexo e interessante. A sua jornada era pontuada por momentos de drama, ação e tensão. Então, por que Desgone não foi um sucesso estrondoso? Bem, ele enfrentou alguns problemas no lançamento. O jogo tinha bugs, problemas de desempenho e quedas de firmate, o que prejudicou a experiência de alguns jogadores. Além disso, a estrutura do jogo foi criticada por ser um tanto
repetitiva. As missões muitas vezes envolviam ir de um ponto A para um ponto B, matar alguns inimigos, coletar algum item e voltar. Isso combinado ao tamanho do mapa e a quantidade de atividades secundárias podiam levar uma sensação de griding e cansaço. A inteligência artificial dos inimigos também não era das melhores, o que tornava o combate às vezes previsível e pouco desafiador. Apesar desses problemas, DG tinha seus fãs e a Sony Band Studios, a desenvolvedor do jogo, lançou vários pets de atualização para corrigir os bugs e melhorar a experiência geral. Desgone é um jogo que divide
opiniões. Alguns consideram um jogo subestimado, com uma história emocionante e um mundo aberto interessante e uma jogabilidade divertida. Outros o vem como um jogo medíocre, com problemas técnicos e uma estrutura repetitiva. Desgone absolutamente não é um jogo perfeito, mas tem muitos méritos. Se você gosta de jogos de zumbi, de mundo aberto, com foco na sobrevivência, na exploração e no combate, e se você consegue superar alguns desses problemas que já foram corrigidos, ele pode oferecer uma experiência gratificante para você. Shenmui 3 é um caso muito particular, lançado em 2019. Ele é a continuação da saga lendária
que começou no Dreamcast em 199921. Shenmui 1 e 2 foram jogos revolucionários para a época, com nível de detalhe, interatividade e imersão que poucos jogos conseguiam alcançar. Mas Shimui 3 chegou quase duas décadas depois e sua recepção foi complexa. Para entender a situação de Shimui 3 é preciso entender o contexto. Os dois primeiros jogos eram extremamente caros para produzir e apesar de serem aclamados pela crítica que terem uma base de fãs leal, não foram sucessos comerciais estrondosos. A Sega, publisher original do jogo, acabou abandonando a franquia, deixando os fãs órfã de uma conclusão para a
história de Rio Hazuki em busca de vingança pela morte de seu pai. Por anos, os fãs clamaram por uma continuação. Então, em 2015, o Impossível aconteceu. O criador da série anunciou uma campanha no Kickstarter para financiar Shemui 3. A campanha foi um sucesso estrondoso, arrancando milhões de dólares e quebrando recordes. A expectativa era altíssima. Mas quando Shui 3 finalmente foi lançado, a reação foi mista. Muitos fãs ficaram felizes por finalmente poder continuar a história de Rio, mas muitos ficaram decepcionados. O problema é que XMui 3 era em muitos aspectos um jogo preso no tempo. Ele
mantinha muitas das mecânicas e características dos jogos originais, o que para alguns era um ponto positivo, mas para outros era um sinal de que o jogo já não havia evoluído suficiente. A jogabilidade era lenta e metódica, com foco na exploração, na interação com NPCs, em minigames e em combates que utilizavam o sistema de luta inspirado em Virtual Fighter. O ritmo era deliberadamente lento, o que contrastava com a maioria dos jogos modernos, que são muito rápidos e cheios de ação. A história, embora continuasse a saga de Rio, avançava em ritmo lento, com muitos momentos dedicados a
tarefas mundanas, como coletar ervas, coletar lenha, pescar e treinar artes marciais. Para alguns, essa imersão no dia a dia de Rio era parte do charme de Shenmui, mas para outros era tedioso e frustrante. Os gráficos, embora fossem uma melhoria em relação aos jogos originais, não estavam no mesmo nível dos jogos triple da Apple. Os modelos eram um tanto rígidos e as animações às vezes eram desajeitadas. Então, Shemui 3 foi um fracasso? Não necessariamente. Ele teve seus problemas e certamente não agradou todos, mas ele tinha seus méritos. Para fãs de longa data, ele ofereceu a chance
de finalmente reencontrar Rio e continuar sua jornada. O jogo mantinha a atmosfera e o charme dos jogos originais, com foco na cultura chinesa, nas artes marciais e na busca por vingança. A jogabilidade, embora lenta, era recompensadora para aqueles que se dedicavam a ela. Explorar as vilas e cidades, interagir com NPCs, aprender novas técnicas de luta e desbravar os mistérios da história era uma experiência única. Os minigames como pesca, o corte de lenha, os jogos de azar e as máquinas de brinquedo eram uma distração divertida que adicionava uma variedade a jogabilidade. Shenmiu 3 definitivamente não é
um jogo para todos. Ele é um jogo de nicho feito para os fãs da série e para aqueles que apreciam jogos mais lentos, contemplativos e focados na imersão. Se você é um fã de longa data de Shenui e esperou quase duas décadas para continuação, Shenui 3 pode ser uma experiência emocionante e gratificante, apesar de suas falhas. Mas se você é novo na série ou se você prefere jogos modernos e mais rápidos, é provável que você fique um pouco decepcionado. Gost Recon Breakpo lançado em 2019 é um daqueles jogos que tinha um nome de peso, a
franquia Gosh Reconicon. Uma premissa interessante, sobrevivência e combate tático em um ambiente hostil, mas que infelizmente se perdeu em meio a decisões de designs questionáveis e um lançamento problemático. Break point era para ser a sequência de Ghost Recon Wildlands, um jogo de mundo aberto que, apesar de ter seus problemas, foi relativamente bem recebido. A ideia era levar a fórmula de Wildlands para um novo nível, com um foco maior na sobrevivência, no combate tático e na história. Você joga como Nômade, um ghost membro de uma unidade de forças de elite especiais dos Estados Unidos, que é
enviado pra Aurora para investigar uma série de incidentes misteriosos. A ilha, que era o lar de uma empresa de tecnologia chamada Skell Technology, foi tomada por um grupo de ex-ghosts renegados chamados Wolves, liderados por Cole. Walker. A premissa era promissora, um jogo de tiro tático em mundo aberto, com elementos de sobrevivência, onde você precisa enfrentar um inimigo tecnologicamente superior e lutar para sobreviver em um ambiente hostil. Mas na prática, Breakpo tropeçou em vários problemas. O primeiro deles foi a monetização agressiva. O jogo foi lançado com uma quantidade excessiva de microstransações que permitiu que você comprasse
armas, equipamentos, veículos e outros itens com dinheiro real. Isso gerou uma reação negativa da comunidade que acusou a Ubisoft de transformar o jogo em um pay to win. Além disso, o jogo tinha muitos bugs, problemas de desempenho e uma inteligência artificial questionável. Os inimigos muitas vezes se comportavam de forma errática e o sistema de furtividade era inconsistente. A estrutura do jogo também foi criticada. O mundo aberto de Aurora era vasto, mas muitas vezes parecia vazio e sem vida. As missões eram repetitivas e a história, embora tivesse um potencial muito grande, não era tão envolvente quanto
poderia ser. O jogo também tentou incorporar elementos de RPG com níveis de equipamento e classes de personagens, mas esses elementos não se encaixavam bem na fórmula de Ghost Recon e muitos jogadores sentiam que eles diluíam a experiência tática. A reação inicial da comunidade da crítica foi em grande parte negativa. Muitos consideraram Break Point um passo atrás em relação ao Wildlands e o jogo foi completamente criticado por seus problemas técnicos, sua monetização agressiva e seu design questionável. A Ubisoft, percebendo o erro, lançou uma série de atualizações e pets para corrigir os problemas e melhorar a experiência.
Eles removeram algumas das microtransações mais controversas, adicionaram novos conteúdos, melhoraram a IA e tentaram atender aos pedidos da comunidade. Eles até lançaram um modo de jogo chamado Immersive Mode, que removia os níveis de equipamento e os outros elementos de RPG, tornando uma experiência mais parecida com os clássicos de Ghost R. Essas mudanças ajudaram muito a melhorar a percepção do jogo, mas o estrago inicial já havia sido feito. Muitos jogadores já haviam abandonado o jogo e a reputação negativa persistiu. Ghost Recon Breakpo é um jogo que serve como um exemplo de como o lançamento problemático e
decisões de design questionáveis podem prejudicar um jogo. Mesmo que ele tenha potencial. Ele tinha uma premissa interessante, um mundo aberto vasto e um combate tático que poderia ter sido divertido. Mas os problemas técnicos, a monetização agressiva e a estrutura repetitiva impediam que ele alcançasse seu potencial. No entanto, se você conseguir superar os problemas que em sua grande parte já foram corrigidos e se você gosta de jogos de tiro táticos e um mundo aberto intrigante com elementos de sobrevivência, Break Point oferece uma experiência razoável, especialmente com o Immersive Mode. Immortals Phoenix Rying, lançado em 2020, também
um jogo da Ubisoft, inicialmente conhecido como Gods and Monsters, acabou sendo uma surpresa agradável, mas por alguma razão não alcançou o status de Hit que muitos acreditavam que ele merecia. Esse é um jogo de ação e aventura em mundo aberto, fortemente inspirado na mitologia grega. Você joga como Pênix, um guerreiro ou uma guerreira, a escolha de gênero é sua, que naufraga e uma ilha misteriosa e precisa salvar os deuses gregos que foram aprisionados por tifão, um titã poderoso. A premissa era simples, mas eficaz. Um jogo colorido, divertido e cheio de humor, que combinava exploração, combate,
quebra-cabeça e uma história baseada na rica mitologia grega. E na maior parte Immortals Phoenix Rising entregou o que ele prometeu. O mundo aberto da Ilha Dourada era vasto, variado e bonito, com áreas distintas inspiradas em diferentes deuses gregos. A exploração era incentivada com muitos segredos, desafios e colecionáveis para você descobrir. O combate era dinâmico e divertido, com Phoenix usando uma variedade de armas, habilidades divinas e o combos para enfrentar seus inimigos mitológicos, como ciclopes, minotauros e arpias. Os quebra-cabeças eram um dos destaques do jogo. Havia uma grande variedade de quebra-cabeças, desde desafios de física até
enigmas lógicos. E muitos deles exigiam que você usasse suas habilidades de Phoenix de forma criativa. A história, embora não fosse particularmente profunda, era leve, divertida e cheia de humor. A narração foi feita por Zeus e Prometeu. Trocavam piadas e comentários sarcásticos sobre os eventos do jogo, o que adicionava um toque de comédia à aventura. Então, por que Immortal Phoenix Rise não se tornou um sucesso maior? Uma das razões pode ter sido a comparação inevitável com The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Muitos críticos e jogadores apontaram as semelhanças entre os dois jogos, desde a
exploração do mundo aberto até o estilo visual e alguns elementos de jogabilidade. Embora Immortal Phoenix Ry tivesse sua própria identidade e seus próprios méritos, a sombra de Breath of the Wild era grande e muitos consideraram uma cópia ou um clone do jogo da Nintendo. Outro fator pode ter sido time. O jogo foi lançado em um período relativamente movimentado, com outros grandes títulos competidos pela atenção dos jogadores. Além disso, o nome original Gods and Monsters era talvez mais memorável e chamativo do que Immortal Phoenix Rising. A mudança de nome pode ter confundido alguns jogadores e prejudicado
o marketing do jogo. Apesar desses fatores, Immortals Phoenix Rising foi em geral bem recebido pela crítica e pelos jogadores. Ele tem uma base de fãs leal e muitos consideram um jogo subestimado e divertido. Se você gosta de jogos de ação e aventura de mundo aberto, com um toque de humor, exploração, combate e quebra-cabeças, Immortal Phoenix Rising é um jogo que vale a pena você experimentar. Sleeping Dogs foi um jogo de ação e mundo aberto que foi lançado originalmente em 2012. Esse é um daqueles casos em que um jogo quase foi cancelado, mas acabou ressurgindo das
cinzas e se tornando um clássico cult, embora, infelizmente, nunca tenha alcançado o sucesso comercial massivo que ele merecia. Slipping Dogs tem uma história de desenvolvimento conturbada. Originalmente ele era um projeto chamado True Crime Hong Kong, mas em 2011 Activision cancelou o jogo alegando que ele não era bom o suficiente e que não seria lucrativo. Felizmente a Square Enix viu o potencial no projeto e comprou os direitos do jogo, mas não da marca True Crime. Eles renomearam o jogo para Sleeping Dogs e deram ao United Front Games, o estúdio desenvolvedor, mais tempo e recursos para finalizarem
o projeto. O resultado foi fantástico. Slipping Dogs é um jogo de ação e mundo aberto que te coloca no papel de Way Shen, um policial disfarçado que se infiltra na tríade, a máfia chinesa de Hong Kong. A história é inspirada em filmes clássicos de ação e policiais de Hong Kong, como Infernal Affaires e A Better Tomorrow. O jogo captura perfeitamente a atmosfera de Hong Kong, com ruas movimentadas, seus mercados noturnos, seus becos escuros e arranhaacéus imponentes. A cidade é vibrante, cheia de detalhe e cheia de vida. A jogabilidade é uma mistura de combate corpo a
corpo, tiroteios, perseguições de carro e exploração. O combate corpo a corpo é um dos destaques desse jogo, com o sistema inspirado em artes marciais que permite que você realize uma variedade de golpes, combos e finalizações brutais. Os tiroteios também são bem feitos, com sistema de cobertura e a possibilidade de usar o bullet time para realizar disparos precisos. As perseguições de carros são emocionantes. Com você pilotando uma variedade de veículos, desde carros esportivos até motocicletas e barcos. A exploração é incentivada com muitos colecionáveis para você encontrar, missões secundárias para completar e atividades para você participar, como
corridas ilegais, karaquê e luta de galo. A história é um dos pontos fortes do jogo. O Ain é um personagem complexo e conflituoso, dividido entre a lealdade à polícia e sua crescente ligação com a trilha. A trama é cheia de reviravoltas, traições e momentos dramáticos. Então, por que Sliping Dogs não foi um sucesso maior? Uma das razões pode ter sido a comparação inevitável com GTA. Muitos críticos e jogadores viram Slip Dogs como um clone de GTA, o que de certa forma é injusto, pois o jogo tem sua própria identidade e seus próprios méritos. Outro fator
pode ter sido o fato de que o jogo quase foi cancelado. Isso pode ter gerado uma certa desconfiança em relação à qualidade do projeto. Apesar disso, o Slipping Dogs foi muito bem recebido pela crítica e pelos jogadores e se tornou um clássico cult. Ele tem uma base de fãs leal que aprecia a história envolvente, sua jogabilidade divertida e sua ambientação autêntica e seu personagem principal carismático. Em 2014, foi lançada uma versão remasterizada do jogo chamada Sleeping Dogs Definitive Edition, que melhorou os gráficos, adicionou novos conteúdos e corrigiu alguns problemas. Se você gosta de um jogo
de ação de mundo aberto com uma história envolvente, um combate corpo a corpo intenso, perseguições de carros emocionantes e uma ambientação autêntica, Sleeping Dogs é um jogo que você precisa jogar. Remember Me foi um jogo de ação e aventura lançado em 2013. Esse é um daqueles títulos que tinha um conceito incrivelmente original e um mundo fascinante, mas que por muitas razões acabou não atingindo todo o potencial e se tornou um jogo cut, lembrado por suas ideias, mas não por sua execução. Remember Me se passa em um futuro distópico, onde a tecnologia permite que as memórias
sejam digitalizadas, compradas, vendidas e até mesmo alteradas. Você joga como Neilin, uma Eorist, uma espécie de hacker de memórias que teve suas próprias memórias apagadas e precisa lutar para recuperá-las e derrubar a corporação Memorise, responsável por essa tecnologia. A premissa era fantástica. Um jogo que explorava temas como identidade, memória, vigilância e controle social em um cenário cyberpunk vibrante e cheio de estilo. O conceito de remixi de memórias onde você podia entrar na mente de outras pessoas e alterar suas lembranças para mudar seu comportamento era particularmente interessante. E em alguns aspectos, Remember Me acertou em cheio.
A ambientação era um dos seus pontos fortes. Neo Paris era uma cidade linda e detalhada, com a mistura de arquitetura clássica e tecnologia futurista. O design virtual era impressionante, com cores vibrantes, hologramas e uma atmosfera cyberpunk que lembrava filmes como Blade Runner e O Quinto Elemento. A história, embora tivesse momentos clichê, era intrigante e explorava temas complexos. Lilin era uma personagem carismática e interessante e sua jornada para recuperar suas memórias e descobrir a verdade por trás da Memoriz era envolvente. O remix de memórias era uma mecânica de jogo única e criativa. Você podia entrar na
mente dos outros personagens e alterar detalhes das suas lembranças, como posições de objetos. a fala de pessoas e até mesmo o resultado de eventos. Essas alterações tinham consequências na história e no comportamento dos personagens. Então, por que o Remember Me não foi um sucesso maior? Bem, ele tinha alguns problemas que o impediam de alcançar todo o seu potencial. O combate, por exemplo, era um tanto repetitivo e limitado. Você tinha um sistema de combos personalizáveis chamado Pressent, mas na prática muitos jogadores acabavam usando os mesmos combos repetidamente. A exploração também era limitada, né? país era uma
cidade linda, mas o jogo era bastante linear, com poucas oportunidades de explorar livremente o ambiente. A inteligência artificial dos inimigos também não era das melhores, o que tornava o combate às vezes pouco desafiador. Apesar desses problemas, Remember Me foi no geral bem recebido pela crítica e pelos jogadores e se tornou um jogo cult, apreciado por sua originalidade, sua ambientação e sua história. Se você gosta de um jogo com uma história envolvente, um cenário cyberpunk fascinante e uma mecânica de jogo única, Remember Me é um jogo que vale a pena você experimentar. Slaved Odyssey to the
West foi um jogo de ação e aventura lançado em 2010. Esse é outro daqueles títulos que, apesar de ter um pedigri de peso, com grandes nomes da indústria participando da atuação e dos roteiros, uma história interessante e uma jogabilidade sólida acabou não alcançando o sucesso comercial que merecia. Mas como em outros casos, Slavid tem muito mais a oferecer do que a primeira impressão sugera. O jogo é vagamente baseado no clássico romance chinês Jornada para o oeste, mas ambientado em um futuro pós-apocalíptico, onde a humanidade foi quase extinta e a natureza tomou conta das cidades. Você
joga como Monkey, um homem forte e ágil que é forçado a trabalhar em conjunto com Tre, uma jovem tecnicamente habilidosa, para sobreviver e encontrar um lugar seguro. A promessa era interessante, um jogo de ação e aventura com elementos de plataforma e quebra-cabeças, onde você precisa cooperar com um outro personagem para superar os desafios. A relação entre Monkey e Trip coração do jogo e a dinâmica entre eles era bem desenvolvida com momentos de tensão, humor e até mesmo emoção. Ambientação era um dos destaques desse jogo. O mundo pós-apocalíptico de Inaved era colorido e vibrante, com cidades
em ruínas tomadas pela vegetação, robôs enferrujados e paisagens deslumbrantes. Era um cenário que contrastava com a maioria dos jogos pós-apocalípticos, que geralmente são mais sombrios e desolados. A jogabilidade era uma mistura de combate corpo a corpo, plataforma e quebra-cabeças. Mankey era o personagem principal. responsável pela ação, enquanto Trip era a personagem de suporte que ajudava a resolver quebra-cabeças e a hackear sistemas eletrônicos. O combate era divertido e visceral, com Monkey usando sua força e agilidade para enfrentar os robôs inimigos. Ele podia usar um bastão para realizar combos e ataques especiais e também podia usar uma
espécie de escudo de energia para se proteger. A plataforma era bem feita com mank podendo escalar paredes, saltando entre plataformas e se balançando entre pós. Os quebra-cabeças eram variados e muitas vezes exigiam que você usasse as habilidades de Monkey e Trip em conjunto. A história era envolvente, explorava temas como liberdade, escravidão, tecnologia e a relação entre o homem e a natureza. O final era particularmente memorável e deixava uma mensagem poderosa. Mas então por Inaved não foi um sucesso maior? Uma das razões pode ter sido a concorrência. O jogo foi lançado em um período em que
outros grandes títulos estavam disputando a atenção dos jogadores. Outro fator pode ter sido o fato de que o jogo era relativamente curto, com uma campanha que durava cerca de 10 a 12 horas. Apesar desses fatores, Slavid foi, em geral bem-sucedido pela crítica e pelos jogadores e se tornou um clássico cult apreciado por sua história, por seus personagens, sua ambientação e sua jogabilidade. Se você gosta de jogos de ação com histórias envolventes, personagens carismáticos e um ambiente pós-apocalíptico único e uma jogabilidade que combina combate, plataforma e quebra-cabeças, Slaved Odyssey to the West é um jogo que
você precisa experimentar. Rage 2 lançado em 2019 é um jogo que foi colaboração entre ID Software, os mestres do tiro em primeira pessoa de Doom e Quake e Avalanche Studios, conhecida por Just Cous e Mad Max. No papel era uma combinação perfeita, ação fenética da ID com expertise em mundo aberto da Avalanche, mas na prática as coisas foram um pouco mais complicadas. Rage 2 é a sequência do original Rage de 2011, um jogo que, apesar de ter seus fãs, não foi exatamente um sucesso estrondoso. A sequência prometia corrigir os problemas do primeiro jogo e entregar
uma experiência mais completa e divertida. Você joga como Walker, que pode ser homem ou mulher, o último ranger de Vinel, o mundo devastado por um asteroide. Sua missão é lutar contra a autoridade, uma organização tirânica que quer dominar o que restou da humanidade e contra bandos de mutantes e outros sobreviventes hostis. A premissa era simples e o foco estava na ação e na diversão. Rage 2 não se leva muito a sério e isso é parte do seu charme. O mundo aberto era vasto, colorido e cheio de coisas para se fazer como destruir comboios inimigos, limpar
esconderijos de bandidos, participar de corridas e encontrar arcas que conham novas armas e habilidades. O combate era o ponto alto do jogo. A ID Software é mestre em criar jogos de tiroteios satisfatórios. E o Rage 2 não decepciona nesse aspecto. Você tinha um arsenal variado de armas, cada uma com seus próprios modos de tiro alternativos e upgrades. Você também tinha habilidades especiais chamadas nanotrites, que te davam poderes como super força, telecinese e a capacidade de criar um vórtice gravitacional. A combinação de armas, habilidades e movimentação ágil com dashes e pulos duplos tornava o combate extremamente
divertido e caótico. Você podia usar um ambiente a seu favor, arremessando inimigos contra paredes, explodindo barris e criando armadilhas. Então por que Rage 2 não foi um sucesso maior? Bem, ele tinha alguns problemas que o impediam de alcançar todo o seu potencial. A história, por exemplo, era fraca e genérica. Os personagens eram pouco desenvolvidos e o enredo era previsível e sem graça. O jogo não se esforçava muito para te dar motivo para se importar com o que estava acontecendo. O mundo aberto, embora vasto e bonito, era muitas vezes vazio e repetitivo. As atividades secundárias eram
divertidas no começo, mas logo se tornavam cansativas. A inteligência artificial dos inimigos também não era das melhores, o que tornava o combate às vezes fácil demais. Além disso, o jogo teve alguns problemas técnicos do lançamento, como bugs e quedas de firme. Apesar desses problemas, Rage 2 tinha seus fãs e muitos consideravam um jogo divertido e descompromissado. Ele não era o jogo perfeito, mas tinha momentos brilhantes, especialmente no combate. Se você gosta de jogos de tiro em primeira pessoa com ação frenética, mundo aberto vasto e o humor meio bobo, Rage 2 pode ser uma boa pedida
para você. [Música] Bom pessoal, então é isso. Muito obrigado por terem assistido o vídeo até aqui. Esses foram os 15 jogos que eu separei para vocês. Se vocês gostaram desse estilo de vídeo um pouco mais longo, deixem um like aí, se inscrevam no canal. Eu quero mudar um pouco mais meu conteúdo para esse estilo um pouco mais trabalhado, com mais edição, com mais conteúdo para vocês. Eu espero que vocês gostem, beleza? Então, muito obrigado por ter assistido o vídeo até aqui. Se vocês assistiram, comentem embaixo que você assistiu até o final para eu saber. Se
você gostou do vídeo, deixa o like. Se não gostou, deixa o like também. Eu não quero dislike. É isso aí. Até mais. เฮ