Milícias: poder paralelo no Brasil | Bruno Paes Manso e Leandro Karnal

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Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
Jornalista e cientista político do Núcleo de Estudos da Violência/USP, Bruno Paes Manso acompanhou d...
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o Olá a todas EA todos sejam muito bem-vindas bem-vindos ao nosso canal prazer carnal cheio de novidades toda semana que os nossos cronistas E aqui as quintas uma entrevista sempre importante para debater um tema do momento nós temos o privilégio de receber o Bruno para irmã que a jornalista bem informada a economia das organizações do Estado de São Paulo a veja Folha de São Paulo ganhou o importante prêmio Vladimir resorts e mestre e doutor em Ciência Política e pesquisador do importante Núcleo de Estudos da violência da USP o Bruno foi convidado Não só pela grande
informação dele mas por esse livro extraordinário que eu tive o privilégio terminar a semana passada é aquele livro que você adora ter lido e odeia ter tido acesso essas informações os me deixa preocupado desistiram das suas E aí é sobre isso que nós hoje precisamos Palácio de violência urbana milícias política brasileira então não se esqueça por favor se inscreva no canal aciona e o Sininho para você ser lembrados os nossos vídeos e eu peço o Nelson garrone sempre muito ficaste Hot a nossa filha por favor não é o prazer carne Óbvio na fossa vinheta seu
cabelo tava mais curto né veja o meu não tava pensando nisso viu queria parei de no no barbeiro preservamos assim a saúde muito obrigado ter aceitado né uma honra receber Alguém escreveu um livro tão importante você já fez várias reportagens notáveis mas esse livro eu acho que ele tem um sentido muito importante Neste ano em particular nesse momento da política brasileira eu vou começar a lhe dizendo uma sensação subjetiva Inicial que me assustou muito além de todos os carros da excelente narrativa da sua pesquisa alguma coisa que mexeu comigo bandidos nós temos ao longo da
história É sim mas quero parecer desde a primeira conversa que você teve com o lobo personagem que você entrevista no começo e nós estamos agora lidando com bandidos que odeiam o crime esta o mal pior Talvez seja pior categoria de criminoso é aquele que se acha agindo ao lado do cidadão de bem Ou seja aquele que vai matar para melhorar a sociedade isso esse incômodo que ficou era o seu objetivo de mostrar uma nova categoria de desvio da Lei e da ética através de um discurso do bem e de uma sociedade de boa É sim
carnaval é um prazer estar aqui com você e para mim era o privilégio a Nilde ter você como leitor eu sou seu lei pela tantos anos também e muito feliz quando eu vi sua postagem de brando aqui em casa e eu agradeço aí o retorno minhas palavras elogiosas é sim na verdade eu não diria novo mas eu acho que esse é o ponto principal nos pontos principais do discussão do livro e das pesquisas que eu vim fazendo algum tempo é uma das coisas que sempre me provocou e e sempre me causou o incômodo e levantou
perguntas ao longo nas minhas pesquisas e agora durante a eleição de 2018 foi foi mais intenso e mais significativo é porque aqui no Brasil ao longo da história mas principalmente 2018 as mesmas pessoas que ficavam tão indignados com a corrupção elas voltavam em alguém que ao longo da história fazer uma espécie de apologia à violência Então porque ao mesmo tempo e alguns outros tipos de crime causam tanta indignação O homicídio EA violência muitas vezes a Cristo uma certa tá com descendência Então essa sempre foi uma pergunta que me incomodou porque me perseguiu ao longo da
história porque a gente vê isso inclusive na época dos Justiceiros dos esquadrões da morte dos grupos de extermínio um jardim um lenço yarapé aplaudida muitas vezes e ao passar por roubo era o ladrão o traficante era um visto como os grandes inimigos a serem combatidos e tem uma questão que me parece importante pelo menos essa foi uma das uma das um dos caminhos que eu percorri para tentar responder sobre isso é que o homicídio é visto como uma solução e não como um problema muitas vezes o homicídio é visto pelas autoridades como uma forma de
estabelecer o órgão ou uma forma de resgatar a ordem e para as pessoas no cotidiano a previsibilidade a capacidade de planejar a ordem é muito importante no cotidiano das pessoas ao passo que o ovo a droga a esses outros tipos de crime ou vistos como sintoma da desordem então é muitas vezes abominados e tem enquanto a violência é de alguma forma aceita e engolida por que representa autoridade e Ordem então isso não deixa de assustador na bom e uma falta a gente tomaria Filosofia de axiologia de equilíbrio de valores quando você quando o episódio ocorrido
diante daquele daquela unidade de vendia lanches e as custam por causa do troco porque o suco Gostava tanto e os rapazes órgão moeda E aí vá atrás deles e matam por causa de uma discussão de Tropa não humilharem Trabalhador você mata o veja entre o ressentimento a humilhação essa fossa milícia seria a voz desse grande ressentimento social dessa dor social entre a ausência do Estado o crescimento do Crime Organizado a ideia de abandono que eu não sou ninguém então eu vou destruir minha própria ordem como aqui São Paulo e por exemplo que ser dominou as
prisões depois do Carandiru segundo os livros do trás e impôs Ordem esses em Pouso ordem e São Paulo nas prisões aquele que o estado não conseguia fazer as Melissa a expressão dessa dor social de ausência de sábado e crescimento do crime eu acho que sim eu acho que a gente tá pensar sobre violência no Brasil a gente tem que pensar sobre poder e sobre a fragilidade nas nossas instituições ao longo da história e como a violência de alguma forma acabou sendo aceita e acabou sendo tolerada como uma forma de estabelecer autoridade né a gente vê
isso não só no nível público na esfera pública como também dentro de casa a gente no caso o próprio Presidente quando falava esse um filho dele fosse dele encher de porrada permitirá homem como se a violência fizesse as pessoas obedecerem ou fosse transformadora como se a autoridade fosse resgatada pelos da violência tanto do pai dentro de casa como na rua em ambientes vulneráveis onde a lei precisa ser imposta Então essa é uma pergunta do livro porque as pessoas obedecem e muita gente acredita que é pela violência EA a discussão que fica como é é uma
autoridade legítima e seja obedecido Ah não porque ela ameaça matar o bater mas por que ela seja vista como uma representante da coletividade dos interesses coletivos e seja obedecido por ser vista comecei facilitador da vida o representar os interesses coletivos nesse desafio que a gente vive nos dias na democracia hoje é a pergunta que você faz os passionais na como instituir uma autoridade a peça transparente democrática respeitadora de princípios como o artigo 5º da nossa Constituição mas é evidente eu não sei se no início você seguir outro rumo que a violência constituem uma autoridade comer
um campo de concentração nenhum judeu fazia Moção de protesto em Auschwitz não Escrever um documento reclamação contra uma ação criminosa das autoridades alemãs mas como lembra grande A violência é poderosa apenas a não constrói nada de duradouro ou de permanente então de fato eu consigo obediência com violência eu não consigo nem democracia nem respeito nem Estado então acho que aí vem uma outra questão pior ainda na não é apenas o estado ausente o crescimento do Crime Organizado mas é também uma falência da própria crença em estado de direito eu acho que isso que eu tenho
sentido de muitas formas no Brasil que mais me preocupa e eu acho que sim é interessante todas essas questões que você também colocou porque a violência ela serve para subjulgar né para dominar é diferente de você exercer uma liderança no estado democrático no estado de direito né você não está em guerra contra ninguém Ocupa um grupo específico né então a violência tem esse papel importante numa guerra num período Extremo e excepcional no estado democrático numa democracia o estado exerce o monopólio legítimo da força mais para garantir o contrato coletivo que representa o interesse da maioria
né E essa ideia abstrata do contato do contrato coletivo e dos direitos e do estado de direito e dos direitos individuais parece que se enfraqueceu nos últimos anos né como se o discurso da guerra e o discurso da violência Você é a única forma de você construir uma autoridade que fosse vista como capaz de estabelecer alguma ordem Ah sim legal então eu trabalho muito também para sua história no livre EA narrativa vai da república das milícias chama um pouco se porque eu trabalho muito com essa ideia do caso da nova república né como esses 33
anos de Nova República Em algum momento ela passa a ser desacreditado as pessoas passam uma perder aquela política passa uma vez acreditar no político Quando você diz acredita no político você chama a polícia você chama violência você tentar resgatar apertar acerta na p*** pela polícia e pela violência e eu tenho a sensação que você já ouviu essa crítica que eu muito a especialmente com um pouco de fora da Universidade que a seguinte a você disse é absolutamente usual essa violência em clima de guerra e não invento de um estado democrático na o estado não está
em guerra com o cidadão mas que seria uma abstração de intelectuais que vão lá pegar sobre as origens da violência e focou e análise da microfísica do Poder enquanto que nas ruas a população por exemplo aqui especificamente do Rio de Janeiro ela sente uma guerra paciente correndo ela sente um estado de guerra civil no qual ela é a vítima Então nesse caso prevalece uma espécie de direito obese ano lá aí o homem é o lobo do homem e o aceito uma violência esteja do meu lado para vencer como Oi em qualquer outro momento da história
para vencer uma outra violência deve ter ouvido essa Cruz eu escutei bastante em análises minha sobre violência sim sem dúvida e Lobo inclusive um dos motivos da apelido é Robiano mesmo mas você se tendo hobby é um dos inspiradores apesar de ter partido da entrevista dele tem eu achei interessante que ele falou sobre isso mas eu achei que casavam muito para se der Rubiana de Selva né para estado mas eu concordo Claro concordo com você a gente que trabalha lá no médico por exemplo né que tá com 30 anos e a gente Imaginava isso certo
Adorno Paulo Sérgio Pinheiro as pessoas nós ficar jeito de fundaram né quando fundaram no começo da nova república imaginava que a democracia EA democracia Se permitir que houvesse uma discussão mais a mais atual e mais apropriada sobre direitos humanos e sobre estado de direito e sobre democracia e nunca Três anos depois a gente vê Justamente esse a funcionar elegeu uma pessoa que ao longo da sua carreira foi um apologista da violência para militar Então por que que a gente chegou até aqui porque a gente não conseguiu explicar para as pessoas que o estado de direito
EA democracia que a lei é importante não é uma questão interessante eu acho que agora com as redes sociais né com esse com essa conversa é porque social a emoção EA raiva e vingar-se das falas e motivos né ficaram muito mais presentes não é se você direcionar alguns bodes expiatórios EA gente tem uma luta desigual tentando falar não olha veja bem você tem que pensar na democracia coisas muito abstratas EA raiva é muito completa né o óleo é muito peço os sentimentos todos os sentimentos são muito concretos né então fica quase igual essa disputa retórica
a Ina Você tocou Bruna essa questão do Estado democrático de direito e tivemos e lei em eleições regulares temos habeas corpus temos liberdade de imprensa e segundo jornal O Globo 7 investigados e condenado por integrar organizações criminosas conseguiram se eleger e 12 conseguiram vagas de suplente no estado do Rio de Janeiro é você não é um golpe de estado não é não estão tomando a força o poder a Bastilha não está caindo Porque o povo está endurecido estão elegendo gente próximo então é mais preocupante quer dizer seria o apoio democrático e das urnas as formas
de violência e legais Claro sem dúvida Leandro é quando a gente fala do bolsonaro e conta a respeito da história pregressa saber ele dos 27 anos e desse trabalho todo que ele fez no Congresso ele sempre se tem uma qualidade do bolsonaro pensei que foi muito transparente e falou que ele pensar o seguinte falava coisas seus próprios militares e onde ficavam constrangidos em dizer assim dentro tortura e assassinatos essas coisas todas para mim isso é não é tão importante como fato de 60 milhões de pessoas terem votado nele terem sido reduzidas pela engolido esse tipo
de discurso para mim essa é uma grande questão é o livro né porque que em algum momento ele que tinha poucos votos mas sempre tantos mil de algumas pessoas para Deputado Federal que região ele aquela segura meio folclórica meio uma cabra que defende assassinatos enfim sempre tem um grupinho que vai energia isso historicamente também nos diversos pagamentos a gente vê sempre um fora da curva lá que nesse discurso meio homicídio da meio o lojista da violência mas o que que aconteceu em 2018 aqui 60 milhões de pessoas votassem nele né então eu acho que essa
grande questão independente da trajetória da figura dele teria que ter sido cassado antes ele aqui tecido um toque de cor em algum momento sim não tá mas porque 2018 ele gira esse representante de alguma coisa que a gente ainda tem que entender o que que é né Oi e eu vi uma pesquisa de outubro 2020 da Federal Fluminense que fala que 57 por cento do território da cidade do Rio de Janeiro está em áreas controladas por milícias esse estado otimista pessimista ou Realista e E aí foi o Neve Os inclusive participou deste estudo junto com
a Universidade Federal Fluminense junto com fogo cruzado uma série de o pistanews uma série de instituições do Rio a gente junto com o disque-denúncia a gente pegou esses dados a partir de uma série de denúncias são feliz ao longo do ano no disque-denúncia Então a partir dessas denúncias e a gente consegue georreferenciar os lugares onde cada facção tem uma ascendência é é uma é um primeiro uma primeira informação eu acho que a gente precisa de alguma forma refinar esses dados mas é uma fotografia talvez a mais fiel que tenha sido publicado até agora e a
mais de cinquenta por cento do território dominado pelas milícias na outros vinte anos por cento dominados por tiranos ou grupos armados ligados à venda de droga ou seja o que mostra alguma coisa que no Livro eu chego a mencionar né que muitas pessoas me diziam lá no Rio pesquisadores e pessoas que transitam nessa cena é uma espécie de Game of Thrones gigante né são várias comunidades fortemente Armadas com grupos se ladeando entre si com três grandes bandeiras que juntam as comunidades em torno de militares Comando Vermelho terceiro comando puro mas a república Tá bastante né
você não tem uma lei geral não sabe dizer quase uma fase pré-moderna né nesse nessa fase medir o quase que a gente viu na série eles usam como metáfora para falar sobre a cidade do Rio né e você tinha feito na pesquisa anterior sobre a ascensão do PCC você fez no seu texto um reflexo do Crime Organizado clássico esse clipe aí agora passou para as milícias como as milícias não estão presentes no Brasil inteiro e nós estamos falando para o Brasil inteiro você tem como definir com clareza Aquele que nos acompanha aqui no prazer carnal
O que é uma milícia o que distingue uma milícia e outro tipo de crime que Você pesquisou antes a Melissa tô Rio de Janeiro tá muito ligado à história do crime no Rio de Janeiro e a história do Rio do crime no Rio de Janeiro principalmente a partir dos anos 70 e 80 vezes é muito ligado à venda de drogas a partir do momento que o Cartel de cali e o Cartel de Medellín passaram a vender drogas para fora da cocaína virou uma commodity importante nesse mercado ilegal é isso Começou a Gerar muito dinheiro né
e no Rio de Janeiro com a formação da falange vermelha que viria a ser o comando vermelho o território é muito importante para venda Varejista desse esse produto Então a compra de armas de domínio do território para venda desse produto foi muito importante a Melissa surge no contexto de conflitos que as facções porque aí perdi o comando vermelho e surgiram facções rivais como o amigos dos amigos o terceiro comando e passaram a disputar território causando um Pânico generalizado na população do Rio e traumatizada com esses conflitos existiam a Melissa é surge como um novo uma
nova autoridade se vendendo como alguém queria levar a ordem dos territórios ameaçados por esses grupos e elas também passam a dominar territórios e passam a fazer parte desse tabuleiro georreferenciado aí que eu tava citando disputando o território que esses grupos só que em vez de vender drogas eles cobram e conseguem receita com outros tipos de atividades criminosas como venda de de terrenos em áreas proibidas e protegidas ambientalmente venda de imóveis irregulares cobrança cobrança de taxas de segurança moradores a comércios venda de gás venda de internet venda de gato net revenda de cigarro pirata E com
o tempo passa um também a vender drogas não é organizado venda de drogas e aí Ou seja é também faz parte do domínio territorial para conseguir receita é a partir do clima nos outros estados do Brasil é você tem diferentes contextos no Pará as ministras estão se fortalecendo ligadas a própria história do crime do Pará mas também vinculadas roubo de carros a tráfico de drogas uma outra série de crimes não tão territorial como no rio no Mato Grosso do Sul mais ligado a disputa de terras e o que a gente detecta aqui o aumento da
violência policial muitas vezes é o sintoma do fortalecimento desses grupos paramilitares porque a cá e para matar permite a esses grupos depois ganharem dinheiro com essa válvulas da sociedade dá para eles matarem então uma coisa que exige a gente prestar muita atenção porque quando a polícia começa a marcar mais é um sintoma de que pode estar havendo algum tipo de organização criminosa para ganhar dinheiro com essa violência também então esses três anos de recursos faz que a gente presta atenção do resto do Brasil a violência macaco morto também ela pode ser vendida e você pode
vender a proteção contra ela é muito curioso eu estudo muito a história de fazer especialmente à Independência e lá quem ajudou ao terminar Inglaterra o homem minuto aquele homem que tinha arma em casa não fazendeiro tá tão Urbano e ele com essa arma fazia parte do exército Continental e por isso quando se faz a segunda emenda à Constituição de 77 declara que a segurança do Estado Depende de uma milícia bem regulamentada e com o direito livro de portar arma o século 18 na Americanas interpretar o direito do cidadão de portar a arma era uma defesa
contra o Estadual contra violência de estrangeiros como os ingleses os indígenas na é possível fazer essa relação de discurso e de um me armo não que eu seja Violento mas por que estão me atacando E aí e é eu acho super interessante essa esse paralelo né esse termo usado aqui no Brasil que Melissa tinha essa conectar essa conotação positiva como um grupo que se protegia do estado do totalitarismo não só milícia como a própria imprensa né os pais fundadores chegavam a dizer que preferem uma sociedade sem estado do que uma sociedade sem imprensa eles tinham
muito medo do papel que o estado podia exercer como tirania né nesse caso é são grupos que na verdade se sentem incomodadas com a Constituição de 88 no caso do bolsonaro Ele sempre foi muito 1 uma pessoa que junto com outros militares da linha-dura que vinha se formando ao longo dos anos 80 um parceiro discursos contrários aos direitos conquistados a partir da Constituição de 88 o próprio direito a questão dos Direitos Humanos ele falava que é uma forma de proteger por um dinheiro e tudo mais e a partir do disso e a partir da de
um discurso Os Comunistas esquerdista e vai dialogar com a direita americana vai ter lugar com Olavo de Carvalho vai te alugar com Carlos brilhante ustra que no livro A Verdade sufocada diz que o grande problema da ditadura militar foi decidido o poder dos guerrilheiros que agora estavam comandando o Brasil né esse discurso anti-sistema e anti estado acaba sendo uma espécie de representante biológico dessa coisa meio quase anárquica e revolucionária antes sistema mas pelo meio da violência em defesa de cidadãos de bem né então é interessante como as coisas vão se invertendo né como como alguém
e que na verdade seria o representante da tradição como ele se diz tem artifícios revolucionários e violentos para imposto à vontade ter uma vontade de retrógrada e Décadas atrás né as coisas são tão complicadas mas a tá com ciúmes por ando assim no tempo isso é difícil é você explicar entendeu tradicional mente descrita de forma crítica e o defeito da esquerda e realizar o futuro efeito da direita e realizar o passar direita o passado e tem ele ficou maravilhoso quando a gente for ele estava em 72 a gente lá pelas ruas contribuindo morango e cantando
hinos patrióticos nunca teve um A sal e assim por diante mas o que me interessa especificamente já que você também tem uma boa formação economia é a Melissa como negócio uma ele se aparece um negócio muito sofisticado muito avançar Lá é muito curioso aqui no Brasil a única instituição que leva a palavra organizado é o crime né instituição a gente chama de organizado quando eu estava na última e dizia aqui no Brasil tinha três coisas organizadas Igreja Católica exército e o Partido Comunista agora aparece aqui nós temos o nós temos um outra um quarto elemento
é que os outros continuam organizados que são as medidas é um grande negócio Esse é um negócio muito mais seguro e mais Próspero que o tráfico de drogas por exemplo Porque como me disse um traficante que eu entrevistei nesse livro O varejo da droga ele é muito gostoso porque você precisa pagar pagar propina para policial você precisa comprar mas você precisa comprar munição você precisa entrar em conflitos quase cotidianos com a polícia e com grupos rivais e no final das contas é muito pouco dinheiro que sobra acidente algum traficante é preso o que sai do
printy somente ficar milionário é diferente do traficante no atacado que a gente vê Jardim das Fronteiras por causa das milícias não o fato de você não tem esses cursos de compra de mercadorias e da polícia ser um ator que joga a favor de você e você não precisa pagar propina para os policiais eles não vão fazer operações cotidianas como fazem nos morros essa receita fica praticamente livre para que você Invista em seus próprios negócios Lago dinheiro então uma coisa que me impressionou muito é muita atenção para isso foi a minha visita Rio das Pedras né
eu imaginava uma comunidade eu não sabia muito bem o que esperar e era uma espécie de 25 de Março no meio da comunidade não é uma intensidade uma quantidade de gente na rua comércio de todo tipo desde Sushi ao hambúrguer artesanal rabo de galo galinha ensopada pines loja para tradicional loja de roupa jovem o o açaí eu fui comer um açaí tinha um açaí de um real do tamanho de um copinho de brigadeiro e vou sair de um litro 10 lares 7 tamanhos das aí uma diversidade comercial absurda na e me chamou então atenção essa
o dinheiro lavado nesses lugares a rindo o rei vestimenta na Copa economia local é interessante essa dinâmica um amigo meu me disse olha Rio das Pedras o lugar onde você vai comprar o parafuso às três da manhã pô tá único lugar que vai ter lugar aberto para você comprar bom então é um outro lado assim desse dinheiro ilegal como é que ele é investido na economia e como a que erra exercida pela polícia atrapalha essa economia muitas vezes né E nesse caso as milícias apesar de não serem unificados Com um único comando elas entram em
atrito como tem no caso prático drogas que bater estão muito fortes entre os grupos as milícias mesma utilizadas em diversas regiões elas convivem com certa Harmonia eu acho que elas convivem melhor até porque ela surgiram e se fortalecer uma fase pós conflitos e auto destruição do tráfico né o próprio PCC também em São Paulo a partir dos anos 2000 nesse perceberam que o os conflitos geravam auto-destruição em prejuízo Então essa reflexão nesse profissionalismo no crime já vem a partir dos anos 2000 se fortalecendo e a menina é surgir nesse momento também junto com uma bandeira
de o estado é que acaba facilitando o diálogo mas existem conflitos existem disputas locais territoriais muito mais localizadas e também tem uma uma certa tradição porque a presença do bicho é muito forte né nesse nesse nesse meio nesse nesse grupo que também historicamente já tinha aprendido que dividir de organizar o crime é a melhor forma de ganhar dinheiro então existem vocês localizados existem uma série de disputa mais nada comparado com os conflitos de comando vermelho terceiro comando e haverá que existiam nos anos 90 você que pesquisou entrevistou analisou dar os peso uma um livro-reportagem tão
bom você ver não é o seu objetivo Mas você vê como cidadão pesquisador você vê alguma possibilidade solução ou nós temos que piorar muito para ter uma reação como aconteceu no México e o Crime Organizado controle a criança inteiramente Como já aconteceu nos Estados Unidos contra Pony no meio-oeste aconteceu em vários momentos da história que o crime dominou completamente o sistema você vê alguma solução para esse problema dos benefícios Olha Amanda eu acho que a gente está no fundo do poço eu acho que já Talvez esse livro até o Mario Sergio conti ele escreveu na
folha que é o livro mais candidato o livro mais triste do ano né porque é muito difícil tudo isso que a gente vê acontecendo nas instituições do Rio É eu acho que esse livro não que eu tenho essa pretensão mas tem esse papel meio de Catarse de você escrever esse fundo do poço de uma forma mais objetiva não para gerar imobilismo mas talvez quem sabe né Já liguei ação porque eu acho que o primeiro passo depende de você assumir a gravidade do problema não dá para fingir que a coisa tranquila ou que a coisa não
é a frase como é né porque senão a gente vai empurrando com a barriga até uma nova crise aconteceria necessidade de reformas Profundas Então acho que esse papel do jornalismo da pesquisa das ciências humanas é muito ligado eu menciono isso a ao terapeuta né quando a gente vai fazer análise a gente tem que olhar para dentro ver os nossos amigos as nossas crises as nossas Sombras o nosso sofrimento e uma lugar verdadeiro para gente conseguir racionalizar a respeito disso e amadurecer A partir dessa racionalização e dança ao pesquisa que a gente faz para gente mesmo
eu acho que o jornalismo livre a ciências humanas ter não que eu tenha conseguido mas a pretensão era essa esse olhar para dentro esse olhar para os nossos filhos para as nossas réguas para as nossas sombras para partir daí tentar amadurecer de uma forma mais racional né de uma forma mais tranquila a sua um do buraco né então eu eu assim eu acho que sem esperança o ginásio eu acho que só nos resta a esperança não é o treino a dica não chega a última esperança e exaltação a esperança que esperamos estabelece uma Utopia possível
e a Utopia deste A palavra foi criado por Thomas more serve como instrumento de transformação do réu fazer o crítico congresso que eu tenho na cabeça em congresso top 81 senadores comprometidos com a sociedade brasileira lutando mais de 500 deputados cortando privilégio de diminuir o peso por exemplo a o dia das coisas para que o Brasil possa crescer bem essa Utopia é fundamental para corrigir numa qualquer coisa mas a violência é nacional felicidade os notáveis pela violência Fortaleza Recife a Vitória e Vila Velha eu tenho esses Altos de violência aqui em São Paulo nós temos
índices Altos de violência a pergunta que eu faço especi é porque o rio fazer porque a segunda maior cidade do país é esse Capital do império e da República porque o rio em particular as Melissas surgiram lá você diz ou porque eu fui escrever sobre o Rio não não a tudo mas isso que inclusive porque essa violência toda vez mais Espetacular Porque apesar de violência é nacional e alguns índices de assassinatos por 100 mil habitantes São mais graves em outras capitais que não ouviu eu não sei se o rio tem mais cobertura fica sempre aquela
comparação que eu ri uma vez e um tem uma vez uma palestra tem mais jornalistas em Jerusalém do que em todo o continente Africano então ele traduzem é de que a violência lá é maior do que em conflitos como o Sudão do Sul e os lugares de conflitos então porque o rio é porque a empresa essa dá muita importância Will porque o rio é uma vitrine do Brasil porque o Rio um pouquinho o panorama de tudo que nós somos Neste País especificamente Porque que o Rio tem estes E esses E porque a milícia eu não
sei se a milícias estão organizados o quanto em outros estados Mas por que o Rio de Janeiro e eu acho que você deu algumas respostas que eu concordo assim a imprensa Rede Globo fica no Rio né o rio é uma síntese da Alma brasileira na história do Rio O que representa para o Brasil todos os significado político e simbólico e cultural do Rio de Janeiro é muito presente pela nossa história né é e além de tudo tem toda a história e o fato de tecido a capital brasileira e de ter mudado a partir dos anos
60 né e ter tido uma dificuldade em institucional de lidar com a nova realidade e um novo cenário político processo de urbanização muito intensa com o morro sendo ocupados por comunidades pessoas vindas da zona rural e ao mesmo tempo uma classe média urbana já historicamente tradicional mente urbana com muito medo daquelas pessoas que chegavam então Começam a surgir os grupos de espinho e ao mesmo tempo é os esquadrões da Morte também acontece em São Paulo mas por outro lado além o jogo do bicho em uma história muito grande no Rio e uma ligação da contravenção
com a polícia também muito Story anay de antiga te permite essa proximidade também essa Malandragem da polícia ao mesmo tempo e o jogo do bicho além disso a contravenção ele faz parte da cultura do rio na financeira nas escolas de samba durante muito tempo foi tolerado Mas é interessante eu lembro que quando os patronos do bicho começa a envelhecer e morrer os filhos deles começam a travar mas é muito Sangrenta pelos esporos dos pais e essa disputa que acontece nos últimos dez quinze anos ela vai levar uma organização muito violento do crime os escritórios do
crime aí entra o capitão Adriano Magalhães da Nóbrega e tu Ronnie Lessa e por uma série de Assassinatos onde as polícias eram pagas para não investigar os homicídios Você tem uma cena nova que surge na cena o recente do rio e vai gerar inclusive o assassinato a pele e todas essas funções que a gente vê nos últimos anos então é interessante que as autoridades Em algum momento elas achavam em um controlar o Clínica essa malandragem das autoridades ajudavam a controlar o creme só que conforme um mudando os governos dos governadores vão sendo preso uma série
de problemas o crime passa a controlar as autoridades as autoridades passam a ficar na mão do tênis é um pouco o drama que a gente vive hoje né a coisa se inverteu e saiu do controle né mas está muito ligado à história do Rio é uma cidade apaixonante né a gente como Paulista é eu vou voltei de lá muito impressionado com a cidade e apesar de todos os problemas é de uma vitalidade e uma originalidade uma cidade apaixonante a todos nós talvez por isso na nós amamos e uma referência Nacional uma referência em cultura é
uma referência e beleza natural acho que cidades mais bonitas do mundo tanto que é pior crítica que eu já ouvi de um carioca quando estávamos no Pão de Açúcar foi olhar para aquela paisagem que lugar lindo para conferir uma cidade um dia foi a pior é que nós amamos do Rio como eu me sinto bem eu sou gaúcho e estrangeiro em todas as cidades do sudeste + certificado + 30 anos em São Paulo e admirando muito e o pensando inclusive no rio como laboratório Nacional a medida em que o que ocorre no Rio às vezes
é um pouco prenúncio do que tudo que pode ocorrer a pode ocorrer no Brasil em relação à violência mas o que mais me preocupa é exatamente a violência tô um instrumento do bem aquela estão a gente que horas coisas que a humanidade experimentou A inquisição cujo lema era misericórdia e justiça o nazismo os A ideia era fazer uma Pátria segura e Próspera para os arianos a violência em nome do bem ela é a mais difícil ser erradicada porque a violência pela violência sem embasamento de aspiração toque sociedade melhor ela é mais crua mais direta e
mais fácil de zoar agora violência que disfarça Bactéria como anti corpo do próprio corpo ela é muito difícil é muito complicada porque ela passa banalizar o mal tentando usar um pouco lá na área então ela passa banalizar o mal e a gente passa a conviver cadáveres o violência balas perdidas escolas fechadas e acha isso faço quartos o que não fugiu do seu dalismo um sistema extremamente pro criador de grupos que trabalhavam a Terra no apogeu do feudalismo não há praticamente revoltas as revoltas ocorrem no declínio como se a população do século décimo excesso é uma
cor os novos são os vagabundo agressivos mar sem eles é pior são as revoltas que são do século 14 quase todos já que ri batalha elas são revoltas quando o sistema já não está mais funcionando então dá a sensação quase que algumas comunidades cariocas e Fluminenses descessem horrível mas sem eles é pior Ele ainda mais Leandro Você não acha que isso pode tá ligado de alguma forma uma questão de reclínio de alguma fase que a gente tá vivendo no mundo a mudança dos trabalhos do tipo de trabalho a mudança cultural a pós-modernidade e faz com
que muitas pessoas homens principalmente a gente vê essas lideranças masculinas é que perderam seu papel inclusive que tinha umas anos 50 40 é né hoje o papel fundamental da mulher na sociedade né É se sentindo deslocado sem falando gente a gente quer voltar para o passado passado era muito melhor então são liderança autoritárias masculinas né muito parecidas vivendo me parece nesse momento de transição nesse interregno também né de alguma modalidade que tá surgindo daí a gente tá muita dificuldade de lidar e sofrido mesmo né E aí você surge com essas soluções meio escalafobéticas nervoso e
falou o dicionário da nossa entrevista em terrestres eu olho para a década de 1930 século passado como o momento que os brasileiros especialmente a inteligente brasileiro estava pensando que era o Brasil é o caso de casa-grande Senzala o Freire é o caso em Raízes do Brasil de Sérgio Buarque na década de 40 surgem obras do Caio Prado Júnior pensando a esquerda e se meus pais na década de 50 Raimundo favor os donos do poder na década de 60 cepalino gente que pensava para Alto desenvolvimento e a experiência que eu vivi já como professor reconstituir de
87 a constituição promulgada em outubro de 88 era tudo que é ruim pertence ao autoritarismo tudo que é bom vem de um novo pacto social esse pacto vai garantir amplo direito em médicos trabalhistas a racismo como crime inafiançável e imprescritível garantia e para os quilombolas e essa constituição cheia de ansiedade isotópicas e cidadania ela foi gerenciada por pessoas da velha ordem de Sarney diante não foi gerenciada por um tópicos na pessoas da Vila é hora então durante mais de 30 anos a população experimentou uma constituição profundamente democrática com coisas extraordinariamente cidadã mas na prática sentia
o crime a falta de emprego e o colapso do sonho de ascensão social que marcou o século 21 então como eu vejo a nossa década de 2020 sem projeto nacional e a violência prática Voltamos ao tema hobbesiano quer dizer eu não como diz Maquiavel nascido horror Se as pessoas fossem boas mas o teu tio é bom que as pessoas não são boas muito eu lido é cabelo do Poder Está sempre ocupada e se eu não ocupar ela vai ser ocupada então que eu sinto hoje intuitivamente especialista isso Século 21 e muito menos em sociedade brasileira
é a solução do cada um por si cada um resolve o problema no seu feudo sem discussão teórica sem coisas abstratas com Direitos Humanos sociedade livre sociedade aberta na porque não me interessa o habeas corpus interessa conseguir sobreviver habeas corpus difícil e no estrangeiro então aí a sociedade e não Abstrai mais e não tem projeto Nacional pela resultado ter projeto Nacional camisola precisa o impacto político que nesse momento não está ocorrendo porque os livros por muitos não todos não falam de pacto político mas continuam excluindo na lógica nós contra os outros excluindo cidadania para quem
pensa diferente cidadania não ao projeto Nacional teve um discurso político de integração de cultura nacional e assim por diante mesmo gente autoritária Como Getúlio Vargas tiveram passando extremamente autoritário e repressor torturador Getúlio Vargas um projeto Nacional na Isso parece o também existiu com Juscelino também existe o que está dura era um projeto voltado a um modelo de nação e que excluíam os modelos de nação mas parecia verão sistema eu não gosto mais afinação oscilando para lá e para cá e para o bem é repetido pior das ditaduras passadas militar injetor sem conseguir o melhor da
Constituição de 88 e aí eu defesa do Estado democrático de direito é não jornalistas professores escritor não é da massa da base nós não é não é disso eu não sei é meio pessimista para encaminhar para conclusão mas não tem que ter alguma coisa com Anitta no final para subir o ano mas o seu livro é eu concordo ele é necessário e ele é triste como é que triste com que a análise bem feita do monstro que nós temos que encarar nesse espelho eu não olhar para medusa diretamente o seu livro mostra aquilo que petrifica
na cores não é não é um livro que nos deixe felizes apenas conscientes e críticos na os eu falei bastante mais você é uma intervenção achou não vai achou ótimo a conversa para mim essa troca é fundamental e para então para falar alguma coisa talvez um pouco mais positiva é mas ao mesmo tempo que a gente tá nessa busca né parece a gente parece tá meio perdido né sem essa referência do passado parece que o modelo passado esgotou e a gente não sabe para onde ir pro Futuro mais surgem após as interessantes né esses tempos
enfim eu tava lendo o livro do Ailton krenak você vê o liderança indígena lá falando coisas sobre a terra e sobre o papel da do o outro é o homem se vê como centro do universo e a gente deveria se olhar olhar o planeta como sentido inverso a terra natureza e prendo uma voz muito forte e a gente prestando atenção no que me fala coisa que parecia algo de primitivo a gente fala gente eles falaram isso desde sempre e agora tá fazendo tanto sentido né são são coisas que hoje passam a fazer parte da nossa
análise da nossa e como norte né Então essa busca também traz traz coisas interessantes né talvez nesses momentos muito tristes também é o momento de transformação ao momento da gente parar e para escolher o nosso caminho a retenção Nossa Camila um código entrevistei o Ailton krenak aqui no meu canal e acho maravilhoso mas você frequentar meu canal e observar o número de visualizações do vídeo o treinar e o número de visualizações de vídeos Nos quais eu falo de questões mais pessoais e menos políticas efetivas É parece a atenção de modelo e de como o mundo
tá perdido eu vou salvar mim mesmo perdido eu vou pensar em ir mesmo tem uma teoria história e os discursos de auto-ajuda florescem quando a política fracassa o peso quando você não consegue mais uma solução coletiva você se volta ainda interna que é o único mundo que você o time do controle pelo menos lá e por isso que eu acho para encerrar aqui é indispensável indispensável tomar consciência dessa questão que o Bruno realizou tão bem é indispensável ler aquilo que me incomoda porque o que me incomoda me faz crescer e obrigado a novas respostas e
obriga e pensar eu acho que por isso é obrigatório que nós tenhamos contato de Batam esse tipo de colocação sobre a ascensão das milícias que eu acho que pode ser usada a mesma propaganda que foi usada na ditadura sobre carros álcool milícias Você ainda vai ter um mesmo isolado aqui você ainda vai ter um Então é bom a gente pensar seriamente sobre isso eu agradeço muito essa entrevista Bruno achou fez um trabalho extraordinário e o serviço e a cidadania tocando no Ponto Central eu peço que as pessoas continuem muito ligado a esse tipo de debate
e se inscrevam no canal e concordando ou descordando tome consciência das coisas que estão acontecendo porque senão vamos ter com as crianças que têm do Medo impossível um monstro no armário festa com os olhos na crença de que tudo vai desaparecer não desaparece o mostrou continua e é um monstro muito específico nem violento e o Talvez hoje os maiores riscos à sociedade de um estado que se pretende fazer uma lei da Transparência e na ideia de uma democracia de direito então acho que você fez um trabalho brilhante recomendo as pessoas com quase uma missão elas
tome consciência dos riscos que nós estamos em e obrigado e para vocês que acompanhar aqui entrevista até a próxima Até a próxima oportunidade de bater mais um grande tema de relevância para todos nós não se esqueçam o Sininho da inscrição E até logo E aí o prazer Karma 1 E aí [Música] E aí E aí E aí E aí
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