e eu vou substituir a aquele powerpoint na realidade para essa versão mais moderna do preze e que a gente tava utilizando eu acho que fica de menor visualização é até porque comparativamente o prezi é mais bonitinho de que o powerpoint bom vamos lá café o gado nos s joão o joão paulo tá aí mas eu ganhei essa xícara do joão paulo da cíntia e foram meus orientando sair né muitíssimo obrigado por essa xícara nerd que o colecione com muito gosto e tomando senhores na etapa anterior nós conversávamos acerca da figura da interpretação conversacional e da
interpretação city agora a gente tem que trabalhar o que era essa mais que a figura da interpretação artística trazida por do outro esta interpretação ela marca uma profunda relação com a teoria hermenêutica gadameriana uma vez de próprio gado no verdade método ele vai fazer o uso da figura da arte é o da interpretação das obras de arte e como figura paradigmática para explicar a sua teoria da interpretação eu dou aqui exatamente vai seguir a mesma linha ele vai lá trazer para a arte a discussão acerca do direito e o pai uma mensagem aqui do bruno
e eu acho que eu não entendi não e não tudo bem tudo bem boa sorte aí bruno com a conexão infelizmente eu te entendo né ontem eu havia ficado de fazer uma live com amigo professor da universidade federal de alagoas e maceió ficou num verdadeiro blackout e nós tivemos prejuízo por conta da conexão é faz parte aí infelizmente faz parte e às vezes a gente tenha um pouquinho com a má qualidade da internet é mas retomando vamos voltar para aquele a culpa eu acho que eu não entendi a mensagem ao final e as camadas e
você tá falando as camadas de interpretação frederico eu não entendi desculpa e frederico eu acho que eu não entendi a sua observação aqui assim tá as camadas da teoria tá você tá falando da crítica do positivismo da apresentação de uma teoria da interpretação logo depois da apresentação da crítica ao princípio da igualdade a ideia de crítica de dignidade da pessoa humana e logo depois a crítica que vai ser feita a a ideia da unidade de valor né seria basicamente essas as críticas que ele vai fazer e o fases do pensamento acho que é que tá
todo mundo vendo ao lado da então aqui seria mais ou menos o norte que a gente tá fazendo daqui a pouco nós vamos fazer essa viagem nos vamos entrar só aqui de trás para frente nós vamos trabalhar com a crítica da unidade vamos trabalhar com a ideia de dignidade para depois a gente poder trabalhar com a ideia do positivismo jurídico e etc é tão bom na do ok então ele vai trabalhar agora tal como gado né a ideia da interpretação artística como nosso ponto de partida e aqui é interessante porque a interpretação artística exatamente não
quer dizer que haja uma liberdade das conectat a uma leitura muito muito equivocada no senso comum de que a interpretação das artes e oi desculpa a alguém tá fazendo uma intervenção faz só um microfone mesmo é bom a dou aqui ele vai resgatar a ideia do gado de que a representação artística ela não pode ser marcada por uma ideia de uma interpretação livre no sentido de que é impossível dizer o certo errado não mesmo na interpretação artística desligado até do working nós vamos poder avaliar um livro uma obra como bem ou mal interpretado as proposições
não deixam de ser certas ou erradas de acordo com essa perspectiva teórica porque de novo volta dizer seu parto do pressuposto de que o direito à mesmo e usando da interpretação artística com do que depois chamará de interpretação construtiva a prescindir da possibilidade de crítica para cíntia existência de ciência ou seja nosso trabalho seja no mestrado ou seja no doutorado como qualquer pesquisador do universo jurídico se dilui é uma questão de opinião e por isso mesmo assim já ver certo e o errado no fruto da interpretação agora como é que você vai funcionar né como
é que você vai funcionar porque acredito que possa se passar com muito de vocês o que se passa digamos comigo para diversas vezes você vai comentar uma questão artística né cê sai de um cinema o sai de uma peça de teatro a e vai conversar com alguém acerca disso e diz olha eu pensei bem interpretei assim assim assado e outra pessoa se limita a virar e diz assim é ah mas essa sua opinião é como se fosse exatamente o mecanismo que pudesse cortar o debate e não é isso a por isso quando a gente fala
sobre a interpretação mística a gente tem que pensar um pouquinho sobre como nós interpretamos na verdade e aí ao ponto eu quero pegar um filme de stanley kubrick laranja mecânica como referência o como hipótese paradigmática para a gente entender o que que vem a ser a interpretação artística propriamente de não sei se todos vocês já assistiram esse filme né mas esse é um da talvez daqueles 1001 filmes que a gente deve ver antes de morrer o dado o caráter né e as funções aí a prata construção cinematográfica e o câmera que faz com esse filme
é algo simplesmente genial mais bom e vamos imaginar né aqui algum de vocês não tenha assistido a obra laranja mecânica por exemplo é por exemplo uma parte dela se alguém aqui já assistiu eu pediria que não desce spoiler nos demais vem enquanto a gente vai desenvolver aqui a nossa a nossa discussão seu pato desse filme e aí do contrário gadamer vai dizer para nós né e do ok endossa esse raciocínio nós somos seres de pré-conceitos no sentido de uma pré-compreensão no sentido de um sentido prévio que antecede o conselho de uma forma muito simples né
nós temos que fazer uso dos nossos preconceitos para poder realizar tudo aquilo que nós vamos transformar em conceitos através da atividade mental e e ninguém é uma tábua rasa ninguém é um quadro em branco em que esses preconceitos não existo nem então por exemplo e vocês olham para a capa deste dvd do filme laranja mecânica e talvez alguns nunca tenho assistido esse filme bom fazer algumas interpretações vão arriscar alguns palpites acerca do filme exatamente a partir da primeira imagem por isso mesmo gata minha vai dizer nós somos seres de preconceito sem o sentido de o
conto da palavra né nós somos seres de pré-compreensão e aliás nós só chegamos ao conceito porque nós vamos ser capazes ou não de revisar esses preconceitos ao longo da etapa interpretativo ah e por isso mesmo né quando nós vamos lidar com a cena desse filme a capa de um livro a um processo interpretativo seja se eu mostro para vocês a capa desse livro do outro vocês iniciam um processo sobre o que é que esse livro fala não é pelo simples fato dela ter os elementos gráficos que ela tem não a bandeira dos estados unidos um
vidro trincado já lemos levanta em vocês uma série de hipóteses e uma série de perguntas acerca do processo interpretativo que será desenvolvido nas secções por isso mesmo aquela frase de que a gente não deve julgar um livro pela capa é uma frase burra do senso comum nós julgamos um livro pela capa assim nós julgamos pessoas pela aparência assim nós jogamos um dvd pela sua capa e por aí vai né nós escolhemos nós vamos assistir ou não um filme do netflix de acordo com aquilo que a é graficamente para nós uma pequena sinopse uma informação sobre
quem são os atores ou diretor o ano do filme tudo isso faz parte de um processo que nós vamos denominar de processo pré interpretat work vai denominar de processo pra interpretativo fique ligado né denomina de preconceito então bom vocês olharam para esta imagem e fizeram interpretações isso é natural e ser humano qual é o ponto é e aí o ponto a gata me e do ok vai concordar com isso entendi que algum a teoria moral de trás da teoria da interpretação ou seja nós somos moralmente obrigados a interpretar algo da melhor forma possível de interpretação
é isso é uma obrigação está sendo entregue para nós nós temos o erro moral de interpretar da melhor forma possível a questão é o que é a melhor forma possível porque a definição no que diz respeito por exemplo direito da busca pela resposta correta perpassa a busca pela melhor interpretação então o desafio é o desafio de identificar o que seja o melhor mas o melhor ele está dentro de um horizonte que é estabelecido pela própria obra exatamente portanto a grande norte que vai acabar com a subjetividade da interpretação seja ela qual for jurídica artística ou
qualquer coisa do gênero é a ideia de melhor interpretação nós devemos ser movidos a interpretar algo a sua melhor expressão gadameriano volta a interpretar a melhor luz implica também em não exagerar na e se realizar aquilo que por exemplo professor italiano umberto eco chamava de super interpretação ou seja quando você realiza projeções para o trapaça os limites semânticos hermenêuticos da obra toda obra é infinita toda obra é construída a partir de um determinado horizonte e ele não tem essa obra não tem como ultrapassar o seu horizonte assim como nós não temos como ultrapassar os horizontes
que compõem o nosso quadro de preconceito e o resultado se vocês pegam para assistir a laranja mecânica o processo interpretativo de vocês começou no início quando vocês olharam para capa do dvd logo depois vocês vão parar para fazer perguntas como do tipo que hora é essa ele é um filme ele é uma escultura esse é um jogo de carta que é isso não é bom então isso é um filme hora e aí vocês começam a levantar a chamadas hipóteses estética é bom ele é um filme de ação né bom ele é um filme violento mas
eu posso classificá-lo no paradigma nas categorias de filme de ação bom ele é um filme que tem nudez e cenas de sexo mas eu posso classificá-lo como um filme erótico irmão ele é um filme que tem uma discussão política subjacente tá mas então eu posso classificá-lo como um filme de drama percebam esses elementos classificatórios que fazem parte da etapa pré interpretativa nos auxiliam a buscar a melhor leitura da obra porque a melhor leitura porque se eu quero né classificar o laranja mecânica como filme erótico pelo simples fato dele ter algumas cenas de nudez eu estarei
classificando ele com um péssimo filme erótico porque todo aquilo que um paradigma de filme erótico fase levanta como e para a gente não será cumprido ele é um péssimo pornô ou seja os atores não são nem tão bonitos assim para estarem pelado se exibir a não mas então eu vou classificá-lo como um filme de ação tudo bem mas será que realmente ele seria um bom filme de ação porque ele atende aos padrões de um filme de ação e disse vocês classificar em um filme de ação velozes e furiosos é sei lá o missão impossível ou
qualquer coisa do gênero puxar a conclusão que são filme já são ruim né tipo velocipastor ou qualquer coisa do gênero ou seja ele não filme ridículo para um filme de ação e por outro lado tem que pensar o seguinte bom então pode ser que ele seja um dama pode ser que ele levante discussões políticas e por isso exatamente ele ganha uma relação com filme de drama ou seja essas categorias que fazem parte não agora de um preconceito individual mas um preconceito social socialmente compartilhado comporão o conceito de paradigma para fins interpretativo então o meio da
adesão a um determinado paradigma regras regulamentos e padrões de comportamento serão esperados geraram a expectativa de e aí eu consigo dizer olha realmente laranja mecânica não era nenhum filme erótico nenhum filme de ação mais que grama que me apresentaram nesse filme e aí você consegue perceber e classificar né como isso vai se desenvolver você pode parar para pensar que na realidade é apenas um bom e como lá sei lá velozes e furiosos ou sei lá a noiva do chucky não seja ele é uma obra de entretenimento eu quero simplesmente assistir me divertir não mas espera
aí não cara quer me provocar é como caso do poço novamente da netflix ele quer me fazer provocar um sentimento ele quer geral mal-estar interno ele quer me provocar uma crítica política ou uma crítica social e aí eu vou ver visitando os preconceitos e read quando esses preconceito é diversas vezes isso passa pela gente a gente vai assistir um filme novamente a gente pega um livro de literatura para ler um de nós estamos esperando uma coisa e de repente o livro começa a nos entregar uma coisa diferente pode ser que essa surpresa já era uma
espécie de ruptura no é tudo tão grande que eu não consiga chegar ao fim da obra isso quebra a filhinha de largada do meu processo interpretativo e aí eu digo não não chega eu não dou conta de ler esse livro porque ele é muito ruim por causa disso por causa disso por causa disso mas percebo eu estou dando razões para o meu processo interpretativo eu estou pegando as minhas os meus elementos para interpretativo e eu sou capaz agora de convencer ou não alguma pessoa a partir do mundo das minhas razões ou seja se eu estou
usando razões é porque eu pressupõe que aquilo que eu falo é verídico e correto e isso é algo extremamente interessante ainda que pode ser que os meus preconceitos ou as minhas etapas os elementos para interpretativos posso estar absolutamente equivocado net minha irmã me deu de presente por exemplo da situação real atacar não vejo esse vídeo um livro de natal mas putz o único tão ruim ou seja ele ele se presta a fazer uma história policial mais uma história policial absolutamente sacal é clichê exatamente por mim valeu achou o livro e no maravilhoso com final espetacular
e eu não consegui terminar de ler e de repente de uma conversa com ela ela falou aí e aí que que você achou do final e eu parei rolei o seguinte aí eu vou chutar o final por ter um final na conversa com ela quando tinha um saco de terminar o meu livro e ela virou para mim falou pois é que tá o massa não é eu falei casseta eu nem um livro eu já estava deduzindo a no final não é quer dizer que coisa inútil seria eu ter perdido tempo para chegar exatamente nesse final
hora quer dizer volta dizer renato espero que você não assista esse filme esse esse vídeo meu mas tudo bem ah é o livro é legal mesmo é bom mor legal é mentira não é comigo a porcaria ou seja tá infelizmente ele não me gerou aqui nenhuma perspectiva de que pudesse me prender houve uma quebra da philia não houve uma quebra da philia eu não consegui estabelecer um vínculo com a obra porque a obra para mim parecia assim aquele grande que mexer na então problema às vezes a obra é só um grande curtir as vezes a
obra é isso e por exemplo eu achei muito engraçado e o tava conversando com o meu sogro uma vez a seca sobre exatamente cinema né e aí ele virou e falou assim ah eu não gosto de assistir os filmes do 007 né porque é mentira e essa graça do filme ou seja a graça do filme é que vender a mentira e exatamente eu te vender a mentira você suspende o seu preconceito de capilar medir e um determinado momento você começa até torcer pelo dia dos mortos você começa a achar que aqui não faz sentido o
que aquilo dentro daquela narrativa possa fazer sentido significa que você foi a barra a barra jeito papel você foi levado pela obra a obra de conquistou mesmo que às vezes você passa resistência tem um filme chamado mundo the end do digere e foge daquele padrão de comédia dele tradicional pastelão que o filme começa com uma advertência no primeiro minuto do filme onde o dia em que a riven caracterizado como personagem principal e vira para nós e diz o seguinte este é o pior filme que vocês verão me sinto uma merda se eu fosse vocês aí
inclusive não assistiria esse filme até o final porque você primeiro muito ruim e qual é o ponto né aí algumas pessoas tu tá assistindo um filme e dizem mas o filme é ruim para o outro o ator te avisou que o filme é ruim só que qual é o desafio dele consegui ser tão ruim mas tão ruim a ponto de ser o pior filme que você já viu na sua vida a beleza do filme exatamente de provocar essa sensação de que você termina dizendo cara o diretor conseguiu ele fez o pior filme que eu já
vi na minha vida né isso é interessante quer dizer ele levantou uma hipótese estética às avessas ou seja ele tá indo contra tudo que é o clichê de que se espera de um determinado tipo de filme para provar para você que ele consegue fazer o pior filme e que o conceito de pior filme pode ser um conceito compartilhado ou seja ele te seduz pela monstruosidade do filme pelo pelo realmente você termina falando poxa são duas é de horror não no sentido né do terror mas da marca construção a erros gigantes intencionais como ver um microfone
a aparecendo na tela alguma coisa do gênero não seja o diretor foi desleixado de propósito né e isso é legal ou seja isso começa a chamar atenção e você começa a curtir o filme então ruim então filme então o que quando ó quem tá dizendo toda vez que a gente se tem uma experiência estética seja pelo livro um filme uma música a gente vai formular essa hipótese técnica não quer dizer que nós vamos permanecer com a hipótese estética mas nós vamos vamos lá nós vamos nos perguntar se por exemplo esse livro do outro é uma
ficção ou é um livro técnico se esse livro de filosofia ou de direito se esse livro se passa numa discussão que a atual já ultrapassada que o autor está certo ou tá errado errar e estão sendo dados e razões estão sendo dados o tempo inteiro para você sustentar isso você consegue conversar com outra pessoa seja eu consigo virar para alguém aqui da sala e falar olha joão paulo esse livro ele é muito bom por causa disso decide se decide sua joão paulo eu acho que o autor está errado por conta disso decidi disso ainda que
haja para de climaticamente uma relação vamos colocar aqui tiwari no tempo acerca da leitura com a qual eu vou ter com o livro né ah e isso decorre desse elemento para interpretativo né e que não segunda e que de certa maneira não cedo então do ó quem vai dizer esses parâmetros de avaliação quase em parte da interpretação que nós vamos construir e esses parâmetros interpretação eles vão definir para nós como então melhor interpretar em uma determinada obra ou seja como fazer com essas interpretações atinjam mais sucesso dentro de um determinado paradigma hora a partir disso
eu busco então convencer não o autor mas o conjunto de leitores que compartilha comigo acerca desta interpretação né isso é algo extremamente interessante deixa eu fechar esse e se preze para por exemplo eu colocar um videozinho a curto só para ilustrar que eu tô falando e eu eu sou apaixonado o shakespeare e por isso mesmo eu eu coleciono versões e montagens do filme ramos né essa daqui é uma montagem feita no chover a data do laura solier e em 1948 tá em 1948 lojas olivier que foi considerado para a época um dos principais diretores atores
especializados na representação das peças de espiar nos traz para nós aqui uma pequena montagem daquilo que representa o famoso né solilóquio de hammer-on lá o ferro não ser exatamente a o texto é o mesmo o textão mesmo mas eles se passa a partir de um cenário de na cabeça e na construção do laurence olivier melhor esplicaria peça rama a gente tem que entender que ele tá fazendo isso na década a volta aí né 1948 como eu disse e que há uma tendência muito e ao responder uma pergunta que a peça nos coloca acerca desse ramo
leite seria louco ou não né índia certa maneira lojas olivier vai interpretar ramos como personagem depressivo tomado pela loucura e que em razão dessa loucura comete todo um conjunto de planos de vingança e etc contra seu tiro sua mãe e na realidade toda a corte do reino né aqui na imagem ao lado o olive é retrata hammer como esse depressivo e se suicida ou coisas do gênero se nós por outro lado se trabalhássemos um outro a diretor e também especialista em hamlet e aí realmente não perdão e sheik mas principalmente em hamlet que é o
próximo vídeo vídeo do canal braga a também inglês a reproduzir indo a mesma cena de hamlet vocês verão como essa cena é diferente a partir dos elementos pré interpretativo sem quanto filme preto e branco do lojas oliviel ramo está no penhasco na dúvida se ele começa ou não comete suicídio por que ele foi tomado por um fato depressivo e pela loucura e o brian é extremamente inteligente quando ele coloca agora o hamlet de frente de um espelho mas ao mesmo tempo um espelho está sendo supostamente visto pelo seu tio e pelo seu capacho para que
ele se finja de louco né e aí o branco não responde a pergunta ano até louco de uma forma absolutamente diferente de olivier da década de 1940 né aqui o hamlet do tênis braga na salvigano e ele é de 96 ele já trabalha aqui uma construção totalmente diferente a gente já pode ver que o gamer dizendo as mesmas palavras o tentando manter o mesmo ritmo de ações representa por todo o contexto que o circunda um texto totalmente diferente é esse ramo é que tá aqui ele é um ramo leite muito mais inteligente e não ramo
leite articulista e não ramo leite vingativo e não louco em busca de vingança ou seja ele é tudo menos louco né ele é genial na tentativa de se demonstrar louco e por isso mesmo comportamento são diferentes a a cena bem que ele vai ali retirar o punhal daqui a pouco é uma cena totalmente diferente dando lojas oliver vídeo a pouco mostrado mostra lori zumbi é pegando o punhal e trazendo para si com ameaça de se matar o hamlet vingativo o hamerti inteligente do kenny braga entulho punhal não só para sua própria imagem mas sabendo que
o tio se encontra por detrás daquele espelho fica aquilo é uma armadilha do palácio e que exatamente ele tá mandando uma mensagem para o tio propriamente dito isso é um negócio interessante a forma o tom de voz são elementos pré interpretativo e gadamer dworkin e vão dizer fazem parte do nosso processo de compreensão acerca da obra a e do nosso desafio é do nosso desafio de compreender então a obra a partir das suas dimensões e nos seus limites por isso mesmo eu não posso assistir harry potter e esperar encontrar em harry potter uma espécie de
aula de magia né não vai ser aprendendo ali meia dúzia de espectro patrono uma coisa do gênero eu o que aprender a fazer mágica olha ele é um filme infantil ele é um filme blockbuster em um filme de diversão e ele se limita a isso e nada mais do que isso né esse é o seu é o seu horizonte esse é o seu limite e você já chegamos nisso indagando acerca da hipótese estética é tão dentro desse universo digamos assim e a gente precisa entender como é que funciona essa história do giro linguístico a tem
aqui um negócio muito legal que eu acho e gosto sempre de chamar atenção quando a gente fala sobre preconceito e essa carta redigida por marco polo navegador italiano porém a serviço da coroa da espanha descrevendo aqui as experiências dele nas viagens ao paraíso né então o marco polo tá basicamente né dizendo para coroa espanhola para a rainha isabel de espanha e deus não apenas entende que a coroa espanhola é o reino dele na que ainda ajudou não apenas a grandeza de espanha mas protegeu os seus navios a fragata de marco polo ao longo da busca
pelo caminho para cílios oi ju que eles chegassem segurança no lugar que marco polo vai dizer mais do que as índias eles estavam errados deus foi tão misericordioso que permitiu a ele marco polo chegar ao éden chegaram paraíso e por que que eu marco polo tá concluindo isso porque ele diz eu cheguei no lugar onde a questão a técnica é muito mais quente do que a experiência espanhola a em razão disso tudo eu tenho uma abundância de água e sugere uma modificação na flora e sugere uma modificação na fauna ou seja as flores do paraíso
de marco polo são muito mais bonitas do que as flores espanholas as frutas são muito mais suculentas são muito mais coloridas são muito mais cheirosas né pensa em por exemplo que é um abacaxi tropical ao lado de um pêssego de uma maçã e mais ele vai dizer os animais são diferentes é a prova cabal é que ao chegar ao éden ele disse ele encontrou unicórnio ele encontrou um unicórnio esse unicórnio está extinto do éden é porque o unicórnio só existe desculpa unicórnio está escrito da europa época unicórnio só existe no web então se ele está
vendo unicórnio significa que então exista o éden ele está lá mas aí ele vai escrever vai falar que ele é um bicho menor que o elefante não é com pelos como de um búfalo e as patas de um elefante e que tem então grande chifre negro na metade da sua cabeça e aí muita gente vai dizer que gente mas disse que ela tá maluco como assim ele tá vendo unicórnio mas ele continua descrição a partir dos seus preconceitos ele tem a cabeça a cabeça de um javali né sempre inclinada em direção ao solo etc etc
etc só que a questão seguinte né e aí ele disse é diferente dos unicórnios que eram lindos e graciosos eu tenho aqui uma besta feia desagradável pedida digamos assim né sobre o título de unicórnio é óbvio que ele tá falando do rinoceronte mas por um sujeito que nunca viu um rinoceronte na vida as categorias pata chifre pelo quadrúpede fazem todo o sentido para montar a imagem através de uma etapa pé interpretativa dentro da mente de marco polo e ele deduzir que ele está vendo um unicórnio ao invés de um rinoceronte né então isso é interessante
a e aí vem uma brincadeira né que tanto gado mesmo com tudo o que vamos fazer se eu perguntasse para vocês o que que era isso é muito podem me responder que é um tabuleiro de xadrez no tabuleiro de damas ou até uma bandeira quadriculada automobilística mas a pergunta é o que faz disso um tabuleiro de dama e xadrez uma bandeira quadriculada não é um material aqui df mas o uso aquele filho né então a são as peças que me definiram e não tabuleiro se são jogo de xadrez ou se são jogo de damas e
mais as peças tem uma forma padrão ou na peça da torre do cavalo do bispo do rei da rainha do peão mas eu posso mudar a forma né eu posso trabalhar com uma versão 3d ou eu posso trabalhar como a versão nerd star wars né como esse a meu tabuleiro em que os storm trooper se transformam aqui em peões e eu tenho toda a construção a representativa a partir das peças né só que o que faço na realidade e eu pe um cavalo não é a sua forma de cavalo mas como ele se movimenta dentro
do jogo de xadrez a mesma coisa uma torre horas eu parar de movimentar em l essa peça e passar a movimentar lá na diagonal essa peça dentro do jogo de xadrez deixa de ser um cavalo e se transforma num bispo por exemplo então não é a a substância digamos assim mas o uso dessas coisas o uso dos meus preconceitos e definiram o sentido da nossa pensei que te ver me deu tica digamos assim eu tenho sujeito eu tenho um objeto né e eu tenho o círculo hermenêutico obrigada minha vai nos dizer e esse círculo hermenêutico
ele exatamente marcado por um conjunto de camadas como momento histórico em que eu estou a linguagem que eu faço uso as minhas estruturas esse o pensamento mais uma maneira muito curiosa do mesmo jeito que eu sujeito observante estou dentro de um horizonte histórico e por isso a metáfora do horizonte é muito interessante porque se eu chegar à beira-mar eu só consigo ver na linha do horizonte no limite ou seja eu não consigo ir além dessa linha do horizonte né ainda que eu saiba que tem alguma coisa lá mas eu tenho uma capacidade de limitar a
minha visão de limitar a minha comissão e a mesma coisa acontece com a obra então quando eu digo que o assassinato no espresso oriente de agatha christ não pode ser lido como tratado de criminologia o mais curioso arroz seja genial é porque exatamente eu vou estar fazendo uma interpretação e umberto eco chama de hiperinterpretação eu tô explorando os horizontes da obra e eu preciso saber qual é o horizonte da obra é muito importante para o nosso processo interpretativo é exatamente essa observação acerca da teoria luhmanniana tá corretíssimo né se o direito não cumprir a sua
função de direito ele vira economia de virar moral deverá religião e aí ele deixa de ser direito único problema é que esse sistema vai deixar de existir e um preço a sociedade vai pagar por conta disso tudo bem então a partir de gado mas eu posso dizer nós somos seres presos ao horizonte e a obra também é presa ao horizonte entretanto há uma capacidade de fusão de horizontes no momento em que eu o intérprete e não a obra a obra é um ser inanimado gente a obra não está viva e por isso a obra não
tem reação então sou eu que tenho que caminhar daqui para o horizonte da obra emergindo no horizonte da obra e esse é um elemento extremamente importante do processo interpretativo ou seja quando eu sou capaz de o meu horizonte através desse mergulho no horizonte da obra é que eu tenho condições de compreender a obra em sua magnitude em sua amplitude e aí eu tenho condições de rever todos aqueles elementos da etapa pré interpretativa ao longo da minha etapa interpretativa né e colocar novamente e suspenso isso o interessante é que gata né e do walking vão dizer
para nós que esse processo interpretativo ele é um processo eternamente circular mas não círculo vicioso o individo e sai do seu ponto e vai para obra e volta ele volta outro indivíduo e esse indivíduo lê a obra com outros olhos a partir de uma segunda leitura de uma terceira leitura a aqui eu preciso entender que ninguém ninguém pode ter a mesma experiência artístico hermenêutica é acerca da mesma obra se eu assisti duas vezes o filme hamlet do laurence olivier na segunda vez eu vou estar vendo um outro filme porque eu vou estar fazendo novas hipóteses
eu vou estar fazendo novas perguntas para obra e a obra vai estar me dando novas respostas quando vocês assistir um filme pela primeira vez vocês vão se preocupar com determinadas coisas vocês vão se preocupar muito mais com enredo e entender o filme se você tá assistem a segunda vez você já começa um olhar as questões de expressão facial dos atores você já começa a olhar o figurino fotografia a e outros universos se vocês assista uma terceira vez você já começa a observar a erros e roteiro erros de filmagem erros de continuidade e por aí vai
e não é porque porque nós estamos viajando numa nova experiência é então a experiência é diferente né joão que chegou depois aqui sua bela caneca sendo usada na minha coleção de canecas muitíssimo obrigado mais uma vez meu irmão tá bom então diante dessa situação né nós intérpretes é temos que ter a capacidade de fazer esse deslocamento entre o nosso horizonte e o horizonte da obra então se eu estou interpretando o código comercial do início do século 19 o código comercial brasileiro eu tenho que ir até lá e não é um código e vai vir até
mim então eu tenho que me deslocar e eu preciso de uma pré-disposição para que esse ato de deslocamento temporal e de horizonte possa acontecer e ainda corre o fenômeno interessantíssimo né decorre o fenômeno interessantíssimo porque é eu posso descobrir e daqui a interpretação correta paradigmática e essa interpretação ela vai ser feita deixa eu voltar aqui a partir de um curso de interpretações nos quais os seus intérpretes lendo a realidade da obra um milhão consenso e paradigmas acerca disso então isso é muito interessante quando quando nós somos capazes de através de uma solução consensual se levantarmos
aqui uma uma discussão e permita chegar em um acordo acerca depois de assistir a filmagem dolores o review depois assisti a filmagem no kennedy braga e lermos o texto original the hunger se ele é ou não suicídio não é isso não é uma questão subjetiva isso é uma questão do que para a peça raniele ser melhor ou pior lida é então se eu reduzo rama é um papel de um menino mimado abobado a medroso e suicida é o impresso um personagem se eu sou capaz de entender que esse personagem com o papel de um sujeito
que é que talvez não sujeitos mais inteligentes em toda a tetralogia cheques pre ana e fique na realidade ele faz uma peça dentro de uma peça ele ensina um papel ao mesmo tempo o modelo encenado por um ator a gente consegue ver que essa obra se torna melhor né mas de novo melhor depende da hipótese estética e o nosso paradigma vai nos estabelecer a e aí ocorre um fenômeno que se o autor estivesse vivo ele poderia às vezes concordar com a nossa interpretação assim como formas concordou com a interpretação do carro rainer acerca da tentativa
de filmagem da obra né isso é interessante e o autor e só o intérprete da própria obra ou seja a partir do momento que eu pego livro meu escrevo esse livro é do mundo é esse linda do mundo e não é mais meu exatamente quando eu era mais novo né eu lembro uma vez que eu tava no supermercado com o irmão do meu pai meu tim e meu tio tem um filho tem uns quatro cinco anos mais novo que eu e que quando beber não beber muito bonito aquele bebê johnson digamos assim né os olhos
azuis lindo um cabelo loiro cacheado maravilhoso ah e não dado momento a gente tava no supermercado né e uma senhora a senhora pede da digamos assim né eu tava cuidando desse meu primo urrando o carrinho com ele no carrinho e de repente essa senhora ver ele falou assim nossa que bebê bonito de quem ele é e alguém que não é meu tio porque eu nunca vi na vida ouvindo a fala da senhora interpelou a senhora disse o seguinte esse menino é do mundo as meninas do mundo ou seja esse menino não é a obra do
seu pai ele não é a continuidade do seu pai e lhe pertence ao mundo com uma obra pertence ao mundo a obra não é minha nem um texto é meu nenhum texto é do dumont e voltando a drummond exatamente depois dele tá quase perdendo a paciência com o gato com com repórter da rede cultura acerca da verdade do poema né do meu pergunta para ele não é qual é a hipótese estética e tal e das possíveis teorias acerca sobre o meu poema que você acha que faz o meu poema ser mais bonito ele vai ser
mais bonito se ele for um poema do filho para mãe ele vai ser mais bonito se ele for um poema sobre o primeiro amor ele vai ser mais bonito se ele for um poema acerca de um casal que se casa e consagra esse amor esta é a pergunta da hipóteses ética que deve ser feito mas o repórter instituto faca do do bom quando movida para ele diz o seguinte né esse poema eu fiz no dia quando eu tava sentado na minha escrivaninha olhando para rua numa noite de chuva não tinha uma gatinha velha que eu
adotei uma gata de rua mesmo que morava comigo ela já tava velha ela já tava doente de repente ela encostou no meu pé deu seu último suspiro morreu eu fiquei tão tocado com a perda da gatinha que eu fiz um poema por conta desse sentimento de ausência dela antes e pegar o corpo que levar para qualquer lugar ele dá um destino não sentei e escrevi esse poema eu falei agora você pode interpretá-lo como poema do filho para mãe do primeiro amor do amor do homem para esposa ou poema gata velha morta que com certeza se
esse poema se transforma no poema da gata velha morta essa vai ser a pior interpretação que você pode fazer com meu poema hora você matou toda a beleza do meu poema né e é isso ponto que drummond está dizendo não me interessa o que eu me interessa o que que a arte provocou me interessa qual são os sentimentos do poema te provoca e aí a sua hipótese estética vai funcionar e é claro a uma etapa após interpretativa como drummond está chamando atenção sem querer na realidade e é o consenso a partir dessa fusão de horizontes
ou aquilo que gadamer chama de efeito daí o que vai formar uma tradição de interpretação é um paradigma no sentido por exemplo jurídico como tirar o ok quando eu estabeleço essa tradição eu tenho um consenso acerca dos argumentos que fazem com que a obra seja melhor ou pior lida a seca dos argumentos que me permitem afirmar ou negar algo percebo que aqui a obra de arte então ela não é subjetiva ela é inter objetiva ela não é o objetivo ela intersubjetiva é uma construção entre diversos sujeitos analisando as obras ainda tem alguns com distanciamento temporal
e financiamento físico que permitem que hipótese sejam levantadas e essas hipóteses buscando sempre ler a obra sua melhor luz é que me fornecer a condições de compreensão desta interpretação artística que do ó quem está fazendo referência tá ligado meu também está endossando né e aí a gente chega no ponto né eu deixei aqui eu vou deixar o link né despedida que depois vocês assistirem que exatamente é uma discussão nesse sentido né isso é um momento pedaço do show a da banda por g na realidade oi e o vocalista e um dos principais letristas da banda
pode veda tá contando para o público uma história acerca da música alive o aluno primeiro álbum da banda e aí ele disse sua maneira extremamente interessante né que ele quando compôs a música ele tinha uma interpretação da música e ele entendia que essa música contava uma história tem uma história amaldiçoada tem uma história de tristeza exatamente e que ao longo dos anos quando ele ia tocando a música nos shows e observando a reação da plateia ele foi percebendo que o sentido da música foi alterado de que às vezes a lamentação que era fruto da interpretação
dele e que supostamente estaria na história original foi modificada ou seja enquanto ele gritava como se fosse uma maldição que ele está vivo é que o refrão é no seu a live e começou a perceber que os intérpretes da música entoavam refrão como uma ode à alegria dizendo não eu estou vivo você já ainda que um monte de desgraça aconteceu eu estou vivo né e é esse ponto ou seja fez com que a suposta maldição da música do projeto deixasse de ser uma música triste para ser uma música de energia ele vai dizer e ele
disse é essa eu a leitura muito mais bonita da minha música eu muito mais legal perceber que a minha música como ver o pessoas e dá uma carga de energia para ela seguir ele apesar dos problemas do que a pessoa tá namorando e sendo mas eu tô vivo eu continuo vivo desgraça eu não queria estar vivo quer dizer ele disse a leitura é muito mais positiva quando eu a leio como essa essa música de energia para as pessoas uma mensagem positiva o óleo vez de uma mensagem negativa suicida depressiva ou alguma coisa do gênero né
então ele disse a ao final do vídeo e o público oi cadê tu e aí ele vai falar aqui ó que o público mudou o público mudou sentido vocês o público quebrou a maldição então por mais espantado que ele estivesse vendo essas reações a as interpretações positivas eram muito mais incríveis e por isso mesmo a plateia mudou sentido da palavra original do texto né e isso é legal ou seja o refrão vir uma celebração e não a lamúria e aí ele disse não na parte final aqui o público quebra maldição e qual é o ponto
garden tá dizendo para nós o autor é capaz de compreender que o intérprete pode ler a sua obra melhor ele mesmo né não há o monopólio interpretativo e não não ah pelo amor de deus uma mutação constitucional não existe a teoria da mutação constitucional tá a teoria da mutação condicional é uma aberração ela foi usada de maneira perversa com o uso político de inaplicabilidade de direitos fundamentais ah tá então não pelo amor de deus né vamos deixar a a teoria da mutação condicional de lado porque isso é uma excrescência né uma versão resumida dessa minha
fala tá aqui um texto que eu escrevi pelo conjur e a versão mais longa da minha fala tá aqui na minha tese de doutorado a minha tese de doutorado é sobre a negação da teoria da mutação funcional né eu vou sustentar que ela não existe ela não existe e é também o trabalho de dissertação do joão paulo que tá aqui no grupo e que deveria ser lido por vocês também acerca disso vem atualizando a disfunção da minha tese tá então atenção para isso não a teoria da mutação não existe não há uma teoria da mutação
a ruim para aquecimento da força normativa da constituição a respeito por parte dos tribunais principalmente pelo supremo tribunal federal e pela palhaçada que tu ministro luís roberto barroso faz com a constituição onde ele literalmente sempre tem em cima do texto normativo a não é dado ao poder judiciário se transformar em poder constituinte ponto né e aí a versão explicativa com mais detalhes tá aí é sim daniel é errado buscar a vontade do legislador não é nem errado é uma estupidez humana aquele que ainda acha que é possível buscar a vontade do legislador como não é
possível buscar a vontade do drummond nem a vontade do sheik nem a coitada da vontade da de veda quando ele compôs a música live né estão em são atestado de burrice buscar a interpretação do do legislador do do do autor ou qualquer coisa do gênero né e como é também aqui a defesa da mutação funcional né essa história de que fatos mudam normas não é bem assim né e o grande problema é ok patos podem da norma mas novas o mudadas a partir de um processo de um processo porque o processo que garante o caráter
democrático da transformação é o processo que impede a hiper interpretação coma por queira que eu vá o federal o senhor estou voltando tive um pequeno problema aqui de conexão caí mas não bate a cabeça e também fui falar mal do barroso sabotaram minha conexão de internet né isso acontece o professor oi posso te fazer uma pergunta agora ou só final à vontade deixa eu ver se eu tô tô entendendo o raciocínio pelo que se percebe igual torre algo entregar sua obra ele dá uma certa liberdade de interpretação para ficar observador é certa mas não é
liberdade aí vem o gado né você tem obrigação moral de ler a obra do melhor modo que você puder ler eu já disse não isso não tá dentro de uma liberdade interpretativa minha não isso não está dentro não coral não é liberdade ninguém é livre na moral você deve seguir a norma moral é um dever não tem que se assume como intérprete e não uma opção é porque quando você traz isso para aplicação das leis me parece um caminho pouco contrário mas você não tivesse é eu usei a palavra liberdade usar de novo que seria
essa é a minha realmente a minha dúvida é como se você não tivesse essa mesma liberdade de interpretação eu não tenho como juízo e liberdade para decidir e não existe o livre convencimento motivado numa democracia por exemplo eu acho que eu ainda não entendi essa parte da quando você de que forma você pode interpretar essa obra se não existe liberdade na sua interpretação entendeu uma obra liberdade você tem que interpretar a obra buscando a interpretá-la de maneira certa e como é que você busca interpretá-la de maneira certa desenvolvendo as hipóteses técnicas corretas é o grande
ponto é que as hipóteses estéticas muitas vezes ela já foram contornáveis o o definíveis aqui no quadro não sei se o quadro fechou para vocês deixa eu ver se eu abri ele de novo o sexo e esse quadro é o elemento talvez mais importante para entender toda essa relação ou seja né se aqui ó tem um sujeito que interpreta e do lado contrário tem a obra que é produto de interpretação eu lembro capazes de capaz de desenvolver hipóteses técnicas corretas observando os limites e contornos que esta interpretação me dá ou seja eu não posso estourar
o horizonte da obra como aí pela interpretação e por outro lado eu posso checar se a minha interpretação ela é correta ou errada se ela é capaz de gerar consenso um exemplo se você interpreta um determinado dispositivo normativo uma súmula um presidente ou um poema do drummond você pode virar para mim dizer o seguinte pedró eu tava lendo esse poema e eu entendi isso isso você concorda comigo e eu vou dizer não eu acho que você interpretou errado por isso por isso por isso por isso por isso se eu posso afirmar que eu não concordo
eu só posso informar eu só posso afirmar porque eu posso suportar razões contra aquelas que você está me dando oi e aí mesmo o fato de termos ações em algum momento nós vamos ter que chegar na conclusão ou você não tem razões para contrapor o meu argumento e se você não tem razões eu estou certo ou vice-versa é óbvio que o que pressupõe o diálogo ou para usar a expressão habermasiana o discurso é que numa situação sem coerções igora a coleção do melhor argumento ou seja se você não tem condições isso plantar discussão então você
tem que se render ainda que momentaneamente porque você não tem condições de superá-los vou dar um exemplo certa vez eu não sou a pessoa muito querida na sala dos professores da puc minas mas eu tava lá sentado normalmente com um livro alguma coisa ou patinando no telefone celular para fingir demência e não ouvir o que os meus coleguinhas muitas vezes estão diz i i nessa situação chegou uma professora de direito empresarial e ela me fez uma pergunta ela por lá então estudioso de processo e tal e eu tenho uma dúvida eu sou professora de empresarial
e eu tenho uma dúvida com relação a uma determinada questão a relativa à ação monitória em face de cheque prescrito por isso por isso por isso por isso por isso e aí eu percebi que o cpc tem um dispositivo que determina é isso mas eu percebi também ela disse que existem duas correntes sobre então como interpretar o artigo do código de processo civil eu percebi que os direitos que os professores de direito empresarial dizem que o artigo está afirmando isso mas que os professores de processo civil dizem que na realidade ele não está afirmando isso
mas está afirmando aquilo bom passar a função né e aí ela vira para mim digitar eu queria te ouvir não é você é uma pessoa com a certa notoriedade você participou de discussões acerca do código como você interpreta esse dispositivo não é qual das correntes você se filia e aí eu virei para ela e diz o seguinte professora eu sigo a corrente correta oi oi oi para você não mas pera aí eu te disse tem duas correntes eu falei exatamente uma corrente correta a outra corrente errada eu sigo a corrente correta e ela ficou me
olhando com a cara pasmada do tipo assim porras e petulante né eu falei com ela eu falei você concorda comigo que se a gente definir que os argumentos de uma determinada corrente também que vocados e eu vou te dar as razões pelas quais esta tese errada por isso por isso por isso e se você se filia essa tese mas sabendo que essa tese não se sustenta as críticas que a outra adversário aline põe ela está errada e por que alguém vai sustentar o errado do ponto de vista científico sabendo que isso é errado como é
que eu continuo repetindo errado e ela continua com aquela cara perplexa parece cada vez mais ela abre a boca eu achei que ela fosse até começar baba aí ela vira para mim para visitar mas então qual das duas e acerta eu falei a corrente processual a corrente dos processualistas por quê porque os professores de direito empresarial estão errando aqui aqui aqui nessa discussão não é isso porque isso é um outro instituto isso é assim você assado não sei o quê não sei o quê por isso a corrente empresário a lista ela tá errada aqui aqui
aqui eu falei você consegue compreender o meu erro ela disse não perfeitamente pedro eu concordo isso aqui realmente tá estranho na corrente dos empresariales eu falei então por que você continua defendendo é mas eu sou professora de direito empresarial eu falei mas isso não time de futebol eu sou pessoa de processo eu visto a camisa do processo e aí a gente vai jogar um fla-flu não ora se a ciência e se eu tenho condições a partir da teoria do processo apontar erros na interpretação feita pelo direito empresarial então eu tô reto ou você vai ter
que virar para mim dizer o seguinte não eu vou refutar as suas críticas desse desse modo mas até o momento que você não tem o argumento para fazer essa reputação este argumento é o argumento vencedor então ele é o correto agora como é que eu descubro então a minha interpretação é correta ou errada e ela deixa de ser subjetiva eu ponho ela pro eu ponho ela cheque ou seja a sua interpretação sobre uma lei deixa de ser só sua e livremente sua quando você coloca ela no debate público científico quando você atrás para sala de
aula quando você atrás por uma palestra quando você escreve um artigo sustentando essa interpretação e eventualmente outras posições vão te confrontar dizer não não é isso que as de duas uma ou você tem que baixar a cabeça e se render para que outra pessoa realmente esteja correta e você não ou então você está caindo numa tautologia você está violando uma norma moral de interpretação e o direito precisa dessa norma moral gadami e do ok vou dizer eu não posso a interpretação medíocre oh dó quem tem uma fala no justiça de toga se acham interessante com
relação discricionariedade relação livre convencimento não dou a quem dirige o seguinte é impossível aceitar e o magistrado ele possa ter sobre os próprios de uma metáfora de balança são boa razão para aprender alguém quando para soltar e resolvi tomar uma decisão qualquer aqui atravessa sei lá do lançar de uma moeda com cara ou coroa e isso é absurdo isso aí racional do ponto de vista de uma sociedade democrática não quisesse o juiz condena alguém ele o condena porque essa interpretação correta e não porque ele tem dúvida porque não rápido então ele tem que combinar porque
esta é a resposta correta ou ele vai absorver porque essa é a resposta correta mas não é resposta dele porque é isso tem que ser submetido os argumentos para condenar ou absolver são argumentos que ele pode submeter um debate público e aí ele pode ser refutado da mesma forma que ele pode refutar nesse sentido que pode começar como uma mera como uma mera liberdade deixa de ser liberdade quando o seu horizonte interpretativa e agora conectado com os outros horizontes interpretativos dos outros internos acerca daquela conclusão acerca daquela preposição e é aí que a discricionariedade acaba
e aí que a gente vai entender que o juiz não está autorizado a dar sentença ou interpretar da forma como ele quiser como se ele tivesse simplesmente escolhendo de qual banana ele leva da feira para casa porque também nenhum de nós escolhe qualquer banana você não pega de olhos fechados uma fruta no sacolão na quitanda na feira você vai pegar menor fruta você quer pegar a maçã mais bonita você não vai pegar amassam correr o risco de pegar a maçã podre por engano você pode até pegar por engano mas é isso é errado e agora
o que é melhor banana depende você vai fazer torta você vai fazer doce de compota você vai comer a banana na forma de uma banana split o que quer dizer aí eu preciso entender qual é o horizonte para banana né tem horizonte tem uma função isso é definido linguística historicamente e aí mais uma vez a discussão da melhor banana não é uma questão subjetiva uma discussão intersubjetivo porque alguém pode virar para você diz assim gente não não esta não é a melhor banana e você vai fazer doce não pega caturra pega sei lá a banana
prata e por aí vai né então a possibilidade de aporte de razões e isso cancela a liberdade porque realmente só uma pessoa muito burra ela sabendo que está errado ela continua afirmando afirmando-se como correta ela já foi negada pelo próprio paradigma fica aparecendo terraplanista gente é isso cria motivo de chacota científica eu costumo brincar que o jusnaturalismo eo terra planeta do direito oi e aí a coisa fica muito perigosa o efeito será que eu fui claro oi gente g1 o professor posso só para dar uma pergunta complementando o que a carla perguntou e toda explicação
entendeu é como é que é possível enxergar isso numa visão macro mas eu fico pensando assim naquela visão micro ali de um processo específico numa causa em que em que a visão tá ali como é que eu vou dizer ilimitada vamos dizer o juiz pode mandar o advogado doutor advogado do réu então a gente vai pode a gente tem que admitir que vai vão acontecer em situações em que a resposta correta não vai ser aplicada por causa dessa limitação na discussão eu não diria que é uma limitação da discussão é o diria que é um
défice de compreensão desses sujeitos processuais sobre o que significa primeiro princípio do contraditório o botijão eles não sabem processo e desliga o seja esse juiz não está comprometido em produzir uma sentença legítima e observando o princípio do contraditório e que consequência referencial do princípio democrático então que eu tenho ali eu posso de juiz da e se ele não está buscando a sentença correta e ele se limita seja por n razões a não mais ser o melhor que ele pode fazer esse cara é um medíocre não gosta do medíocre e ele não deveria estar ocupando a
função que ele está assim como a mesma coisa nossa advogado né se nós não somos capazes de levantar as melhores razões e para gerar a busca do convencimento do magistrado a favor do nosso cliente nós estamos aceitando um trabalho medio e aí nós estamos violando uma norma moral interpretativa sem falar tem um dever ético pelo estatuto da oab outra até mesmo a pelo estatuto da magistratura bom então eles estão fazendo sim o papel errado eles estão deixando de cumprir uma função que eles deveriam cumprir isso acontece é óbvio que acontece é óbvio que acontece a
deixa eu explicar explicitar aliás um negócio muito importante né o doc não está dizendo juízes busto a resposta correta ele não é luma ele não está fazendo uma teoria descritiva ele está fazendo uma teoria prescritiva a realidade ele está dizendo que é porque nós deixamos de usar a interpretação artística é que nós devemos recuperar e começar a usar ele tá dizendo que a prática jurídica ela vai ser melhor a partir do momento que nós começamos a usar a hipótese artística e só usarmos a hipótese artística que eu vou buscar a resposta correta agora tem gente
que não vai usar tem mas essas pessoas estão cometendo inclusive infrações a norma jurídica oi tá tudo ok está propondo é reconstruir o direito é começar uma nova teoria de fundo do direito e isso é muito importante que vocês entendam isso né eu tive um colega da puc do ppgd que virou e falou uma mesma pataquada ai não não é isso que eu tenho que tá falando não tem tribunal nenhum que faz não não tem o app porque deu maneira muito interessante a belas link juiz que já foi no tribunal condicionar o alemão do mundo
a sensação de rir publicou um artigo numa mesa-redonda com o working lá na alemanha dizendo o seguinte professor eu passei a seguir você e eu percebi que as minhas decisões melhoraram e eu percebi uma diminuição de recorribilidade das minhas decisões a partir do momento que eu comecei a usar sua teoria é da mesma forma há juízes da corte de nova york fizeram um experimento empírico eu acho que esse texto tá na bibliografia complementar no google drive testando a teoria do do ok na prática no judiciário né dentro das comarcas deles e eles o que tiveram
resultados fantásticos em diminuição de recorribilidade demissão de processo e de duração do processo inclusive e aí eu problema eu preciso ter vontade eu preciso ter vontade política eu preciso mudar minha postura para que consequentemente esteja aberta é o problema da filha da mirian novamente eu preciso dessa filia para me estabelecer essa teoria eu preciso ser convencido de que ela é melhor mas eu preciso entrar no debate para me permitir ser convencido porque senão acontece uma situação muito engraçada quando ele estava no como aluno né do doutorado na ufmg numa disciplina de filosofia do direito à
de uma forma muito irônica na minha professora de filosofia do direito vizinha de testar dor e curiosamente era juiz mas isso é muito como juiz não gostam do e aí ela dizer não eu não gosto de salto eu não gosto dessa história não gosto de ser um tutor então e o aluno puxa-saco dela pediu para a é um capítulo dedo o que que não tava na bibliografia da disciplina mas esse menino era tão puxa-saco dela que ela deixou ele fazer isso e aí quando o menino começou a fazer apresentação ele falou olha eu estou fazendo
uma apresentação a partir desse texto do outro mas eu usei também um outro texto de suporte de um comentador tá e aí esse comentador ele se chama flávio pedron ele é nosso aluno aqui nosso colega e eu olhando para ele pensando assim filho da eu vou te matar para dar aula acabar eu vou te jogar do 20º andar do prédio para quê que cê tá me expondo infeliz porque eu tava lá quietinho pode caseado de calango na parede pedindo pelo amor de deus para eu não precisar me manifestar para além das manifestações dos seminários que
eu havia participado exatamente porque eu sei qual é a posição dessa professora né ele começou a apresentar ela começou a metralhar ele e ele não sabia responder até porém experiência e conhecimento em ok e aí ele disse que tinha realmente eu não sei te responder mas a gente podia chamar o pedrão para o pedro explicar para gente e olha olhou falou assim ué você pode explicar eu falei posso você pode rebater todas as críticas que eu estou fazendo eu falei pó mas aí professor eu vou te pedir uma coisa 30 minutos eu preciso explicar a
teoria em 30 minutos e aí depois eu respondo crítica crítica que a senhora fez mas eu eu pediria que a senhora não me interrompe-se durante os 30 minutos eu peguei o pincel foi para o quatro comecei explicar à medida que ela é ouvindo que ela não queria ouvir ela me interrompe eu só fazer assim professora nós combinamos 30 minutos meu tempo dela acabou deixa eu fechar o raciocínio da teoria e aí a senhora pode me perguntar eu vou te responder eu interrompi ela três vezes tentando me perguntar e fala não o tempo é meu foi
combinado assim e aí depois do mesmo jeito que ela vinha como uma metralhadora me trazendo das críticas eu ia refutando e demonstrando que o raciocínio dela tá errado essa mulher ficou tão curta então vermelha que ainda uma hora antes do fim da aula dando quando eu tava refutando a terceira ou quarta questionamento que ela fez ela se levanta da cadeira dá um tapa na mesa e diz o seguinte olha eu vou falar agora uma coisa muito séria eu nunca aliás é um pouco e eu não gosto desse autor mesmo sem nunca ter lido eu nunca
falei essa autora e a aula acabou e tá boa para ir embora e eu olhei pra aquele trem falei assim ó eu comi pão tome pau acho que agora o coleguinha conseguiu realmente me fudeu também paulo agora porque você vai ficar com ódio de mim não mas eu demonstrei essa por isso só que aí chegou no problema ela não conseguia aceitar ela não consegue conseguir aceitar que não tinha bagagem de leitura e ela sumiu em público dizer olha eu nunca li mas eu não gosto quer dizer o atitude absolutamente infantil aparece lá o menino vir
a lhe dizendo assim aí eu não gosto de comer isso aqui mãe mas quando você provou moleque não deu para ver não mas eu já não gosto olha não a philia aí não tem jeito da comunicação funciona depois ela viu que ela fez um papelão que ela foi autoritária me pediu desculpa etc né mas ela cortou o canal de comunicação ela não tentou fazer a fusão de horizonte ela não tentou aceitar que ela podia ser questionada né é óbvio que esse debate ele tem que pressupor a possibilidade o questionário ser questionado a possibilidade de influência
e na linguagem processual contraditório esse nome vamos lembrar aqui contraditório não é mais e pelo menos desde 1978 quando ela e fato salário pública ou em instituições de direito processuale lá em roma a que o contraditório deixou de ser aquela bobagem de paridade de armas ou a outra bobagem dizer encontrar descer como se ele fosse apenas um aspecto formal o contraditório e o resto do mundo inteiro menos do brasil né que ainda continua repetindo ai dizer encontrar dizer é paridade de armas não a merda gente coloca não contraditório é direito de influência e você só
pode influenciar se deixar influenciar isso é verdadeiro contraditório não regime democrático na e aí nós estaremos assumindo necessariamente ausência de democracia e aí muito importante que esse claro eu tive uma situação de embargos de declaração uma juíza da vara da faz e estadual aqui de belo horizonte onde eu enche tanto o saco dela nos é desse já já ela sumiu ela perguntou exatamente dizendo para ela olha e silencia ao mundo são porque o que você está vendo não está nos autos a senhora alegou que ocorre tal coisa mas não indicou documentos onde essas coisas aconteçam
se a senhora pegar os documentos x y e z isso não está presente então a onde vem isso nem ela produz uma decisão linda e maravilhosa 220 para lugar nenhum eu tirei da minha cabeça realmente pôs o papel prende lindo maravilhoso recorrida a decisão e café decisão me dá ela assumiu chave aqui um preconceito e que ela não está disposta a saída etapa pra interpretativa por uma etapa interpretativo e submeter a interpretação dela é um conjunto de intérpretes onde ela pode escrever ou não rever a interpretação se chama autoritarismo isso é mais até do que
a cabeça dura esse autoritarismo e aí é o problema nós não podemos deixar que pessoas autoritárias um pronto papéis onde elas não devem cumprir pelo menos não em uma democracia e aí a função nós exatamente levá-los a esse constrangimento de ter uma lógica como diria mais uma vez meu amigo lenio streck essa função e eu que do ok fazia muito bem né se vocês tiverem oportunidade de assistir vídeos tem vários vídeos e palestras no youtube mas os mais legais são as sustentações orais e o do homem fazia na suprema corte norte-americana que era muito engraçado
ele subiu na tribuna é como se fosse participar do stand up comedy na tá usando mesmo constrangimento na suprema corte e não sabia como reagir a acerta esqueceu disso sabia traçar para cima dela e isso é a ideia deve você tem que gerar esse movimento de cutucar o outro isso é fundamental para a teoria do outros é fundamental ok e com certeza o método top com a bosta porque a tópica se baseia não e razões atópica é incapaz de se basear no pensamento racional argumentativo ela se fazia em centros comuns vocês me desculpe mas eu
olhei o que tem uma dúvida que prestou um desserviço ao direito de maneira absurda e abriu as portas para o realismo ah sim com certeza o objetivo principal aqui a gente tem decisões melhores aliás tem as decisões fundamentadas como diz o 489 né o grande problema é que o judiciário e de certa maneira nossa cultura processo autoritária ainda acha que fundamentar e motivar são a mesma coisa eu acho que essa observação ela é importante né motivar na teoria da argumentação jurídica significa informar razões subjetivas para algo quando eu digo que nesse momento eu estou com
sede eu tenho café na caneca bonitinha que o joão paulo me deu eu tenho aqui nesse nessa garrafinha água mas eu tenho à minha disposição na geladeira por exemplo né ao fim da aula uma cerveja gelada uma coca-cola ou eventualmente a possibilidade de fazer uma limonada suíça a cada um de nós do ponto de vista subjetivo consegue motivar a sua ação buscando sanar a sua sede de alguma fórmula e no ponto de vista subjetivo não adianta né ninguém vai me dizer que o suco a limonada suíça vai matar minha sede hoje né no só que
tá fazendo aqui em belo horizonte mais do que a cerveja gelada que eu possa tomando daqui a pouco ninguém vai me convencer ninguém vai o que nós estamos trabalhando sobre o plano de vista do aspecto subjetivo agora quando eu motivo uma ação eu dou razões buscando com sentimento racional dos meus interlocutores então a razão não é minha razão é nossa e é um nossa paradigmaticamente construído então preciso trazer um argumento que para o paradigma ele seja considerado o verdadeiro ou dá para usar a expressão do do work melhor na e por isso que a constituição
lá nesses o nono do 93 e o 489 do código de processo civil de 2015 não falem motivar para fundamentar é muito mais oneroso é muito mais pesado quatro de fundamentação a trabalho tá trabalho fundamental motivar é muito simples né como seguir aquela propaganda escrota da schin porque sim eu acho que era da esquina da itaipava agora tá na dúvida me dizia assim ah porque sim não é não é isso eu tenho que ter razões porque o plano da motivação me afeta então se eu vou ficar com sede ou não tomando café água ou água
de bateria isso é problema meu agora quando eu decido algo na perspectiva institucional estou impactando a vida de outras pessoas então a um dever moral de fundamentação que precisa ser sei e eu preciso trazê-los como coparticipantes dessa discussão se não eu não estou agindo democraticamente e mais uma vez eu não tenho opção de não agir democraticamente e não o paradigma quem define os parâmetros interpreta interpretativos frederico paradigma de uma maneira muito curiosa o paradigma ele não é humano no sentido de que ele é construído pelo produto de todas essas interpretações a não é um sábio
não é o tolo mas exatamente aquilo que fica como óbvio no nosso pano de fundo é extremamente importante que vocês entendam o conceito de paradigma e que paradigma não é modelo para delinear um plano de fundo e compõem o nosso universo o nosso horizonte no sentido da da miriam e que deles extraímos as informações que fazem com que as coisas passam sentido exatamente então é muito mais uma construção paradigmática do que uma construção de discurso de autoridade ou seja é a capacidade de um consenso entrar para esse é porque nem mesmo o notável dos notáveis
tem a capacidade de fazer essa contraposição discurso de uma interpretação artística e não pode ser então discurso de autoridade o de uma interpretação construtiva como se refere dor quem é o direito não pode ser um discurso de autoridade não é porque o supremo tribunal federal decidiu dessa forma esse fogo supremo supremo tiver fazendo cagada a função nossa exatamente essa crítica né é apontar essa por isso no discurso trazido pelo tribunal então isso é muito importante né é muito importante essa consciência de que a capacidade de buscar o consenso não é feito inclusive em razão do
autor do hello do juiz ou seja esses parâmetros interpretativos e que são estabelecidos pela todas pela sociedade como um todo mas eles não são senso comum porque o senso comum e refletido o senso comum é a maioria de tiana é burra a própria excelência porque ela não decide a partir de parâmetros mentais racionais ela decide por impulso ela decide por aparência ela decide pelo pelo elemento tópico exatamente então isso realmente é complicado quem frederico bom e avancemos é o do ok então ele vai fazer uma proposta é uma proposta muito muito digamos assim audaciosa ele
quer fazer uma interpretação não aqui mediana e conjunto na sua teoria macro as teorias da interpretação principalmente a interpretação construtiva artística ética moral político e direito e aí colocar ética moral política e direito dentro de um mesmo sistema integrado é porque na realidade aqui o que o outro está tentando nos apresentar é a perspectiva de que algo não pode ser ao mesmo tempo jurídico e imoral o a moral exatamente eu preciso de todo o sistema da sociedade colocada dessa forma no que diz respeito às normas de conduta do ser humano e por isso e aqui
a ética moral a política o direito ele não tá falando da ciência e não tá falando dos demais precisa ser conjugado no único sistema dotado dessa coerência a ética não pode me afirmar uma coisa que a moral me negue senão perdemos centro de referência para ação e de uma forma muito interessante ele tá procurando um discurso diferente do discurso mariano que ele chama de discurso não arquimediano porque né a arquimedes grego se torna famoso ao descobrir as leis físicas do impulso da necessidade e etc exatamente porque aqui mede queria ganhar uma competição é um determinado
nobre pede e os sábios adivinhem quanto de ouro e prata utilizado para cunhar uma determinada coroa e aí a ideia de arquimedes é ótimo então vamos pensar como é que a gente vai fazer isso e aí até diz a lenda que tomando banho ele elabora as ideias de densidade puxo e etc ele tem uma ideia né sai correndo pelado pelas ruas ele eureka eureka eureka mas o que que ele quer fazer ele quer pegar a coroa e julgar dentro de uma bacia de água dentro de uma banheira já oi e aí ele vai ser capaz
de pela densidade da coroa medir quanto de ouro e prata utilizar mas qual é o problema porque está dizendo que o arco e mediunismo é uma característica típica do positivismo jurídico que busca separa direito moral ética etc sem olhar pelo todo sem olhar pelo todo e exatamente por isso tal qual arquimedes não consegue perceber que às vezes se eu tirar o ouro da prata e eu destruo a coroa de quem tá realidade a beleza da coroa é a miscelânea é a mistura digamos assim então dó quem está fazendo uma teoria michelin nica mas ele não
está dizendo que ética se mistura com moral e direito se mistura com política só presta bastante atenção nessa advertência é a teoria que não é uma teoria pura é uma teoria que é multidisciplinar mas que vai tratar o direito como direito ea política como política moral como moral ea ética como é que fica né isso vai ser mantido na teoria dele e para isso a gente precisa ressemantizar o que que é ética e moral que é política aqui que direito e etc o seu agir dessa forma eu respeito a ideia de unidade dos valores tira
o fim a unidade das normas do ok usa uma expressão que não pode ser confundida com a expressão utilizada por roberto alex aqui valor valor para ele é o princípio né é uma unidade de princípios ele vai colocar né esse objetivo da teoria dele é perceber que os princípios que a gente fosse ser humano são na realidade as válvulas de acoplamento estrutural entre direito ética moral e política e ser bom aquele tá dizendo que os princípios são inclusive mais do que direitos fundamentais eles têm uma função pragmática desse processo de tradução e aí e isso
é algo extremamente interessante e simultaneamente complexo ao longo dessa construção mas volto a dizer é preservar emos cada um desses quatro elementos componentes da vida social mas aí eu tenho que entender o que que estão cada um bom então ele precisa né volta é uma teoria da interpretação para interpretar as proposições éticas morais e políticas e jurídicas bom então o objetivo da teoria dele é traçar uma compreensão de que esses valores esses princípios devem ser compreendido de modo coerente sem conflito e aí olha o gado tirando a melhor interpretação desses princípios então quando eu vou
produzir uma hipótese interpretativa sobre o princípio da igualdade ele tá dizendo eu tenho que fazer um esforço para torna a minha interpretação sobre o princípio da igualdade a melhor interpretação possível sobre o princípio da igualdade se eu estou decidindo um caso que versa sobre reintegração de posse eu tenho que usar o melhor esforço para dar a melhor solução para aquele caso exatamente e de certa maneira ele fala em melhor o solução correta o ah e não em justiça da decisão por exemplo é porque ele quer evitar em qualquer tipo de perspectiva subjetiva aqui ou alguma
coisa do gênero em pó de posse disso a gente precisa entender o que que ele tá chamando de teoria ética oi e aí o que que tá chamando de ética né ética diz respeito à que cada um de nós tem o dever de fazer para tornar as nossas vidas a mais valiosa a melhor possível a partir do que nós mesmos queremos para nós e não me certo modo ética tá ligado a uma proposta de felicidade essa é a ética tá dizendo como que nós seremos mais felizes se mais engajados em um conjunto de normas e
me permitam alcançar essa felicidade agora qual é o problema nós vivemos em uma sociedade pluralista que para mim e produz felicidade não significa que produz a felicidade para cada um de vocês é isso tem que ficar muito claro ou seja a partir do momento em que eu ensino em um conjunto de normas éticas como por exemplo né eu quero ser tenista então eu estou me dispondo a ser o melhor tenista que eu posso ser eu tenho um conjunto de normas que eu preciso seguir para ser um bom tênis eu tenho que cuidar da alimentação então
eu tenho que reduzir o consumo de bebida alcoólica eu tenho que ter um ritmo de treino eu tenho que ter então uma série de renúncias e são normas para que eu seja um bom tênis e e são ótimos eu não quero sobre isso é eu quero ser um bom a professor de direito então eu tenho um conjunto de normas éticas que vão me fazer ser um bom professor de direito eu escolhi esse projeto ele não me foi imposto por ninguém e o mais importante ninguém tem autoridade para questionar o projeto ético do outro isso é
muito importante né aqui o dawkins bossa a sua feição liberal a minha vida é problema única e exclusivamente meu a minha vida problema mil a minha vida não é problema de vocês então acerca das escolhas éticas que eu vou fazer necessariamente podem ser bons para mim mas não para vocês e vocês não podem olhar para mim com a cara de pobres coitados dizendo assim não é que bosta que que ele tá fazendo é escolha e aqui há uma importância de que a gente vai ver dentro desse mecanismo de busca pela felicidade a teoria moral ela
não pode aceitar que necessariamente haja paternalismo então o dor quem vai dizer o seguinte a teoria moral ela se preocupa em definir um conjunto de normas sobre como devemos tratar de maneira igualmente valiosa igualmente respeitosa o outro usou não eu porque os outros são diferentes de mim e por isso que eu preciso dar moral para poder conjugar as minhas opções de felicidade com ação com a forma com a inter-relação eu vou estabelecer com o e aí do ok então diz o seguinte como a moral fazer isso pela via da dignidade humano ou seja indo ok
a dignidade humana não é jurídica a dignidade humana é uma teoria moral me explica melhor a rega as regras morais sendo aplicado ele retira toda a normatividade jurídica da dignidade humana ele diz não não existe idade humana no direito mas a constituição de 88 gente o texto legislativo pode errar o autor pode mudar de opinião vamos colocar assim né o nós leitores podemos ler de maneira diferente e perceber um erro de roteiro tentando consertar então qual é o resultado ele disse o que é a dignidade humana e ela é subdividida em duas primeiro tratar os
outros com igual respeito e consideração que significa que eu só posso a olha isso que eu devo atribuir aos outros o mesmo catálogo de liberdades o mesmo catálogo de liberdade subjetivo o ou seja para que o alcance a minha felicidade eu entendo que eu sou livre para fazer determinadas coisas eu tenho que atribuir a mesma liberdade para esse conjunto de berço eu não posso então diz respeitar a liberdade das pessoas e que muitas vezes essas liberdades estão ligadas a definição de vida boa no campo da teoria ética sim isso a faz feliz e por mim
me parece uma coisa absurda para mim todas para mim não é da minha conta né isso é muito importante ou seja eu tenho que preço porque ele tem essa possibilidade e quando ele terá as mesmas liberdades que eu quando ninguém está violando a liberdade do ah e por isso é fundamental não exemplo eu quero ser um tenista então de novo eu estou aceitando o conjunto de regras éticas para que eu seja tenista eu estou restringindo a liberdade de outras pessoas a princípio não então ótimo eu posso sentir isso mas eu não posso ter como passar
tempo o projeto de felicidade subir no muro e da praticar tiro ao alvo e velhinhas na praça da cidade né aí eu não estou levando o outro ou seja a velinha ou igual respeito e consideração e também parte 2 também parte 2 né eu tenho que atribuir um direito independente eticamente a vida dos outros ou seja o estado nem a comunidade devem ser paternalista ninguém pode virar para mim dizer claro não nascer tenista você é uma bosta com tenista vou fazer outra coisa porque você não vai conseguir o seu projeto felicidade que só programa mil
se eu vou me frustrar ou não estão problema meu exclusivamente meu é isso é um elemento extremamente importante não é possível aqui a realizar essa essa intervenção ética salvador a redentora por havia do direito pela via do estado ou por qualquer via né exemplo lá na inglaterra tem uma marca de cigarro ah e eu não sei se ela ainda existe eu era muito legal e aí e ela se chamava um defe o pé essa aqui eu vou colocar o link aqui e no chat eu e ela só era vendida em máquinas automáticas de uma forma
de um caixão peso preto para caveira lá na cruz e era um cigarro e tinha muito mais nicotina muito mais alcatrão muito mais não sei o quê e inclusive havia um anúncio na caixinha do cigarro 200 seguinte e cigarro pode matar e cigarro vai te matar você quer morrer fumar esse da e aí o ponto hora eu fui informado que eu fui informado eu fui cientificado ele não tá mentindo não é um anúncio do ministério da saúde é um anúncio da própria companhia do cigarro seguinte eu mato mesmo eu tenho mais alcatrão eu tenho mais
rotina é o caso câncer de pulmão mesmo né e você tá ciente você tá ciente o que eu tô te contando agora questão seguinte eu compro e cigarro e eu estou ciente eu estou assumindo as consequências e esse pode ser o meu problema a minha promessa de vida ética me matar por exemplo não é um problema do estado não é um problema do estado essa situação é então sempre estão escolhendo mal ou bem isso é problema meu a a netflix tem uma carreira né e paga para quem quiser passar o dia inteiro assistindo os programas
dela e dando estrelinhas e classificações para os filmes e séries e ela paga por isso aí você vai dizer o seguinte olha mas coitado do fulano ele está trabalhando para netflix fazendo essas classificações ele tá feliz então é isso que ele quer fazer a não mas isso é eticamente indigno ele deveria ter uma profissão pô essa é a profissão dele classificador de estrelas o programa na netflix com problema ah ah mas ele fica o dia inteiro tomando cerveja e comendo batata chips ainda aí que que você tem com isso o ou seja esse é o
problema de vida ética dele nós não estamos aqui para salvar ninguém que não quero é ser salvo se faz parte do meu projeto é que eu tenho que aceitar eu tenho que aceitar é isso é é extremamente interessante a gente for pensar na o quê que eu dou a quem tá colocando então a gente pega e aí eu acho curiosíssimo é o caso de alguns civilistas adoram encher a boca para falar do arremesso de anão não acredito que todo mundo já ouviu falar dessa história do bar da frança que num determinado momento da noite a
ti uma competição de quem era a arremessava usar nuvenzinhas mais longos e aí veio ministério público francês poder com bar poder com a vida dos anões e dizer não não vamos fechar vamos fechar porque arremessará não é indigno é isso viola a dignidade dos anões e os próprios anões porém juízo pedir não deixa porque se o nosso trabalho olá pessoal nosso trabalho ou seja chuva fechar eu tô desempregado eu tô sem dinheiro e que é mais indigno então né e o ministério público fez o que ele enfiou um padrão ético desrespeitando a segunda cláusula de
dignidade humana do aqui mesmo e aí o diacho do civilista vem bate palma e fala olha lutamos pela dignidade dos anões não se foderam coitado não se foderam esses anões fome responsabilidade desse ministério público exatamente a não ter consciência do que aquilo que pode ser bom para ele não é bom para os anões e vice-versa então a primeira coisa que a gente tem que levar é que a gente nunca vai construir uma base democrática por uma teoria do direito ou da moral da política o da ética se a gente não levar em conta o pluralismo
de modos de vida o pluralismo de projeto de felicidade então a dignidade humana no sentido durkheimiano nos ordena não devemos atribuir os mesmos direitos aos cidadãos e aqui tem uma coisa muito interessa é prestado é mais um então a teoria do ok ana ela não aceita a ideia de supremacia do interesse público ela não aceita não há o público como superior ao indivíduo porque o público não existe é uma criação de ficção jurídica aquilo que eu tenho é cada um de nós a partir de um consenso de uma normatividade uniforme e aí é muito interessante
norma moral tal qual no sentido kantismo no sentido house ano realmente posso colocar aqui a falando que o márcio tá lembrando né ela depende da sentimento racional de todos para que ela seja uma norma moral ela não é causar mística ela não é para ao para abrir ou senão ela não é mal a elétrico que aconteça atualizável a ética ea ética do dente o advogado ea ética de quem quer torcer para o flamengo ou qualquer coisa do gênero e esta ai agora moral não há moral não é consequência ali e a linha única forma da
gente agir de maneira não consequência a lista de judô ó que é seguindo a dignidade humana nesses dois lados então eu não posso produzir decisões morais percebo ele ainda não falou de decisão jurídica nem políticos eu não posso produzir decisões morais legítimas sem observar a cláusula da dignidade humana oi e aí ele acrescenta mais e o que é política então é a percepção de que a gente inscrições públicas devem respeitar a dignidade humana e isso é ser democrático no sentido durkheimiano democracy work e não é a regra da maioria é porque se a decisão é
uma decisão moral necessariamente era uma decisão que tem que no debate político encontrará sentimento racional e aí dentro desse contexto a dignidade humana elton eu não posso tomar uma decisão política que viole a dignidade uma se eu tomar essa decisão política antidemocrática se ela é anti democrática ela ilegítima se ela em legítima no sentido beberiano ela é irracional isso aí aceitava seja nós não podemos aceitar e racionalidade do estado o mais que a gente tem a naturalizado da teoria do direito administrativo a ideia de mérito administrativo como discricionariedade do órgão tá dizendo não não eu
posso avaliar decisões políticas institucionais como certas e erradas como anti-democráticas se elas violam dignidade uma e isso é muito importante oi e aí a gente chega no direito olá aqui é o direito no fim das contas então o direito é a melhor interpretação das nossas práticas políticas que justifiquem limitem o poder com esse tipo de sala bom então para dworkin o direito é força institucionalizada mas é uma força e só pode ser utilizada se ela for democrática oi e aí consequentemente para que ela seja democrática ela tem que respeitar a dignidade humana que é moral
mas para que ela seja moral ela tem que respeitar o pluralismo ético da sociedade então através dessa construção que vem da ética para moral da moral para política da política do direito o do homem constrói a ideia de uma teoria da interpretação que tem que ser uniforme em cada uma dessas quatro esferas exatamente mas sem que direito deixe de ser direito moral deixa de ser moral etc de 70 é percebam que é uma radicalidade no pensamento durkheimiano nesse é a uma radicalidade ah e por isso tudo o que ele vai dizer as teorias tradicionais acerca
do direito não cumpriram com isso não observar a tese da unidade do valor e é por isso que ele vai criticar o convencionalismo como nacionalismo ele vai denominar na realidade um nome mais amplo para todas as categorias de positivismo jurídico e aí ele vai dizer pé de maneira um tanto quanto caricata até grosseira né e é o positivismo jurídico é uma teoria do direito que compreende o direito é um fato social ou seja ele é um objeto ele não é um conceito interpretativo e mais e compreende que o direito é um sistema fechado de regras
só regras exatamente não há uma dimensão principiológica ou a dimensão das diretrizes políticas direito é a lei e qual é o problema é um interlocutor walking this não tem como ter regra para tudo então o direito é formado por um tecido esse alargado alargado ele vai mostrar espaços de porosidade ele terá uma textura uma tessitura aberto né esse tecido tem espaços em branco então ele tem anemia e se ele tem a lu minhas como é que a gente soluciona o problema da anomia uma vez que as instituições principalmente o judiciário não pode deixar de decidir
acerca dos conflitos quantos questionar idade judicial a fé ea educação na verdade ela vai ganhar n contorno até mesmo que essa variedade máxima no sentido da moldura de interpretações possíveis que o que é o senhor vai desenvolver bom e isso dias então do work não é democrático juízo pode decidir quando ele quer e não a partir da interpretação correta ao problema do positivismo jurídico não pode visitar ele não é democrático então ele tem que ser abandonado mas qual é o problema a outra solução o pragmatismo outros a gente quiser o realismo jurídico e pressupõe que
a finalidade do direito é buscar o bem-estar do maior grupo possível de uma maioria tá mais uma maioria e do resto o resto que se né o resto que se é mais ou menos lá o discurso do novo né ministro da saúde quer dizer algo dentre um novo eo velho deixa ele morrer passar o velho na hora ele não está atribuindo direitos iguais ele não está atribuindo dignidade humana ele não está observando uma regra moral logo ele está tomando uma decisão política antidemocrática é isso é muito sério isso é muito importante de tudo o que
vai dizer admitir que possa haver uma teoria do direito que entenda que o juiz esse bigoduda aqui é o oliver wendell holmes presidente da surpresa presidente né hoje eu da obra presidente da suprema corte dos estados unidos lá o século 19 e início do século caminhão do século 20 a nós vamos ter aqui a ideia de como se diz ninguém definir como juiz julga porque os juízes jogo do jeito que ele quiser e ele como membro da suprema corte ele tem direito de errar por último é basicamente seria essa a tese do né juízes não
estão submetidos ao direito eles são eles criam o direito e eles aplicam diego tô aqui no ponto de vista tanto do organi ano como no mariano estão problema e o problema é grave o que se eles criam direito e aí teoria do pragmatismo liberam judiciário para total discricionariedade quer dizer se o positivismo admitia que são na verdade apenas em caso de lacunas o realismo jurídico admite que a discricionariedade ela é ampla e irrestrita ea todo momento as decisões judiciais são discricionários então eu não tenho direito então não tem regra então eu só tenho algo como
se direito fosse único direito que eu tenho parafraseando o leviatã de hobbes não é o direito à vida o direito a uma decisão judicial e aí essa decisão pode decidir qualquer coisa e o do ó quem disse isso não tem sentido atribuir a discricionariedade a uma decisão judicial não tem sentido atribuir uma liberdade decisória não tem sentido não tem sentido eu vou explicar né eu não vou conseguir terminar o que eu queria falar de do outro e hoje vou precisar de um pedaço da aula do próximo encontro a mais tudo aqui tá querendo aqui para
fechar é usar uma metáfora que ele denomina da metáfora do tenente e essa metáfora tatty no capítulo quarto do levando os direitos a sério né e o doc em dias então seguinte imagina que algum de vocês é um oficial e não oficial de patente militar de internet bom e vocês foram escalados para realizar uma missão o bom é uma missão de resgate uma vez que companheiros nossos foram pegos pelo exército inimigo e a gente vai tentar resgatar os convidados mas isso comando vocês vão na missão vocês bom pessoal então se a missão formar o sucedida
o pescoço de vocês que tá encher efeito então resultado né e aí para essa missão o oficial acima de vocês viridis vocês poderão ser acompanhados quatro oficiais bom então você tem aí a possibilidade de selecionar os quatro melhores oficiais para te acompanhar nessa missão a pergunta que doa quem faz é esta ordem ela é discricionária ou seja o tenente ele pode selecionar os quatro oficiais que ele quiser exemplo ele vai levar o menino e descasca a banana na cozinha batata na cozinha como diz a música lá do hebert vianna ele vai levar o menino que
esfrega com a sua própria escova de dente o o assoalho do do banheiro coletivo do quartel não ele vai levar os melhores para aquela missão mas qual é o problema não existe um ranking objetivo que me defina quem é melhor ou pior é o que há é a possibilidade da gente elencar qualidades individuais em cada um desses oficiais mas qual é o problema para que você precisa de um piloto de helicóptero sua missão não tem helicóptero olha fulana é o melhor o piloto de helicóptero ótimo mas a missão não vai ser de helicóptero você não
vai entrar no quartel inimigo de helicóptero então você não precisa do piloto de rally colin percebeu onde eu quero chegar tudo ok não tá dizendo é que quem vai definir para nós o conceito de melhor ou pior é o caso de novo a pergunta da pergunta do frederico a uma hora e meia atrás né não há 30 minutos atrás quem define os parâmetros o caso a obra a obra o caso que precisa ser interpretado que precisa ser solucionado é a partir de uma percepção acerca do caso que eu tenho é que eu consigo solucionar identificar
quem são os quatro melhores se eu preciso de um técnico de explosivos eu preciso de um sniper só que conta o problema e você pode dizer ah eu tenho quatro nomes ok e aí você vai virar para oficial de patente borda que assume dizer selecionei os patos e ele vai virar para vocês e o seguinte mas porquê que você tá pegando o fulano você tem razões você não vai dizer simplesmente porque meu amigo eu podia pegar então fiz um sorteio e selecionei quatro aleatoriamente só isso é burrice se você vai para missão a missão se
não for bem sucedida você morre eu não ri se você selecionar qualquer e nesse emprego com você então a um compromisso que que você vai buscar solucionar os melhores recursos que você tem sua disposição mas qual é o problema cada missão é uma missão cada caso é um caso cada processo é um processo ea elementos individualizadores que fazem com que então esses soldados e no nosso caso são as normas sejam melhores ou não selecionadas para o meu caso tu tens tudo aquilo tá chamando de interpretação é isso que ele vai usar para combater a discricionariedade
no sentido quer do pragmatismo quer do convencionalismo então ele tá dizendo não esse tenente não tem discricionariedade ele tem uma obrigação moral de selecionar os quatro melhores e ele entende outra missão que vai com ele mas se confrontado ele tem que dar razões porque ele selecionou esses quatro previsão aí ela deixa de ser substi e ela deixa de ser subjetivo né e não são os notáveis da torre de marfim ou senso comum mas eu caso e a problematicidade que o caso pode me representar a partir de uma discussão em contraditório e me permite definir é
o certo e o errado na busca de uma interpretação sobre o direito sobre as artes sobre a ética sobre moral sobre a política e etc qual é o problema novamente nós não estamos em uma teoria descritivo e nós não fazemos isso mas nós podemos fazer isso e a partir do momento em que a gente se assume como responsável por fazer isso nós mudamos a nossa prática social e aí a gente pode tornar o direito à ética moral e a política melhores do que elas são ilhas são de ver nosso é só um dever como academia
e não se contentar com a mediocridade é então esse é o primeiro grande desafio tudo ótimo tá laçando né olha tannus laçando e nos prendendo nós temos que agir contra a mediocridade nós temos que agir de maneira correta não opção na opção aplicação de responsabilidade e aí esses capacidade de dar e receber razões para sustentar uma interpretação intersubjetivo aí o livre convencimento acaba aí a discricionariedade e aí o ativismo acaba o positivismo jurídico acaba e tudo isso acaba é óbvio que doa quem vai sofisticar ainda mais a leitura dele quando ele traz aqui esses elementos
normativos e são princípios e as diretrizes políticas ao lado das férias né então aumentar para maior de complexidade que a gente ainda precisa conversar para depois a gente lidar com as metáforas tudo quem vai trabalhar o juiz hércules e é super dimensionado por nós brasileiros né ele nem é tão importante na teoria do do outro tudo ok se preocupa tanto com hércules como alguns autores brasileiros se preocupam mas o mais importante é o romance em cadeia ea comunidade de princípio é essas duas metáforas são duas metáforas muito sérias e muito importante e aí a gente
vai conversar sobre isso não encontro o seguinte e vai ter efeito no passado dúvida ali pelos cotovelos hoje perdão oi oi gente que praga eu fui falar que hoje estava um dia lindo e maravilhoso enquanto a tô dando aula tá caindo a tempestade aqui atrás cansei tá bom então essa é a primeira parte né que eu poderia chamar de durkheim para criança aí depois a gente vai evoluir e vamos discutir ainda espero que vocês tenham gostado né dessa apresentação espero que vocês tenham gostado e eu continuo conversando um pouquinho mais sobre o que há no
nosso próximo ah pois é praga de barros fazer o quê hoje é as vozes da roupas à venda aqui eu costumo dizer que quem tá ouvindo vozes das ruas possivelmente já tem um sinal de esquizofrenia e essas coisas de vozes na cabeça denuncia esquizofrenia muito perigoso