PRETUGUÊS: a africanização da língua portuguesa brasileira | O Enigma da Energia Escura

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Canal GNT
No episódio dessa semana, vamos aprofundar no conceito de “pretuguês”, que foi introduzido pela filó...
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e É engraçado como eles gozam a gente quando a gente diz que é Flamengo chama a gente de ignorante dizendo que a gente fala errado e de repente ignora que a presença desse R no lugar do L nada mais é do que a marca linguística de um idioma africano do qual o l e não existe Afinal quem é ignorante ao mesmo tempo achei o maior barato da fala dita brasileira que quantos erres dos infinitivos verbais que condensa ao você em ser o está pintar e por aí a fora não sabiam que estão falando Preto mês
Preto gays no pensamento da lélia Gonzalez é a africanização da língua portuguesa brasileira a gente pensa sobre tudo aqui a partir do Brasil na presença dessas línguas africanas da notadamente a presença de línguas bantu primeiro referência abanto é referir-se a um tronco linguístico e reúne cerca de 600 línguas no continente africano e daí me pus a pensar naquela história que contou pra gente e a casa grande colocava diferentes etnias e escravizado numa mesma Senzala para abrir a comunicação entre os negros evitando assim as fugas mano as pessoas negras escravizadas não só resistiam fugindo lutando como
também deixaram sua resistência na fala no jeito de agir na forma de viver de todo esse país chamado Brasil que nem fragmentado essas línguas é a prova daquele africano que veio aqui que deu contribuição pessoa aperta o falarem em preto gays e especialmente escrever em pretuguês seria uma forma de mostrar também aquilo que foi ocultado aquilo que ficou submerso e também contrastar com a língua oficial dominante o colonizadora mostrando que existe também um sal a ser legitimado a [Música] e em 2015 eu tive a oportunidade de ir para a África pela primeira vez Cabo Verde
Angola e Madagascar cheguei por Cabo Verde eu fiquei fascinado com o idioma que me trazia tantas palavras semelhantes às que eu conhecia já nas primeiras conversas eu tava entendendo quase tudo trocando uma ideia eu fui descobrir que o é uma língua de conta uma forma de comunicação que surge quando pessoas de origens variadas precisam se comunicar tá no meio daquilo me fez pensar na nossa própria língua aliás esse neologismo cunhado por lélia Gonzalez tem uma força tamanha que foi nessa mesma viagem do outro lado do Atlântico em Angola que ouvi esse termo pela primeira vez
pretuguês e e tiração é uma meditação de, no peito gays a gente depois de arrancar o banco e transformar em cliores a variação verbal da Cultura Marginal não é direto e a lety da sua conjugação corre nós é ocorre velha tinha preocupação de fazer com que o conhecimento que se produzia nas universidades e nos movimentos sociais comunicar-se com o povo leve a tratava dos problemas sociais que atingem as mulheres negras sempre com uma linguagem popular e direta é a E aí embaixo Por isso é que eu tô aqui por isso é que eu fiquei do
lado de cá cara como assim há tantos anos atrás essa mulher já falava isso tudo que não está quebrando a cabeça para tentar descobrir hoje foi como se tivesse lendo uma coisa que eu penso porque eu nunca tinha tido acesso aos textos dela antes que a parada é muito muito didática tá ligado a uma linguagem rebuscada que ninguém vai conseguir entender mais não entendo o meu irmão entendi meu parceiro que fez Mackenzie entende teria qualquer um entende discurso da negra uma professora Universitária mas ela entendia que a produção acadêmica não poderia ficar só e exclusivamente
dentro dos muros é o Universitário se ela queria dialogar com a sociedade modo geral integrar de um outro jeito não sentido que o saber das do Social das camadas populares as camadas negras indígenas são Igualmente relevantes para a construção de um pensamento complexo eu prefiro dizer que em São pessoas que moldaram esse falar pensar em escrever lá que é atravessado pela colonialidade o Sem dúvida mas não só eu Maria eulária evoluir canela e agora levou luz da porta Paralela Ah pois se você queria ela e ela não corre perigo pois é moda nova agora agora
Vejam só pegar mulher na Feira Livre e hoje eu mando a nova agora agora Vejam Só e pegar mulher na feira livre subissem junto ela que ela tava esse jogos assim essas coisas mais gostosas que ela canta as coisas de mim Clementina de Jesus nossa querida rainha quelé inclusive esse próprio rainha quelé já é um neologismo do nome dela que ao meu ver tá tentando solucionar o encontro consonantal inexistente em alguma dessas línguas africanas que vieram a força que para o Brasil Clementina nasceu em 1901 uma ela era neta de pessoas escravizadas aprender os cânticos
com a mãe que por sua vez aprendeu com os que vieram antes dela Olha oralidade aí que ele é foi vista como elo perdido entre a cultura brasileira moderna EA África mãe uma prova inquestionável da magnitude de uma das matrizes que nos orienta até hoje é
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