olá essa aula será um momento já adiantado dos estudos de fenomenologia daremos especial atenção aos temas da corporeidade e das suas implicações à subjetividade o intuito desta aula é analisar a relação entre o corpo ea constituição do eu para avançar nos estudos sobre corporeidade subjetividade primeiro vamos reforçar alguns aspectos do pensamento fenomenológico que permitem esse percurso de uma filosofia do corpo a partir de edmundo russio a fenomenologia assumir o conceito de mundo da vida lá dentro é importante lembrar que muito da vida é um conceito utilizado para nos referirmos ao mundo construído pelas relações de
conhecimento é do modo como nos relacionamos com os renome - que decorre o mundo da vida a partir de rhayner o mundo da vida tem um alcance no ser aí no mundo modo de referir se à nossa existência humana observe que estamos num contexto tecnológico que não é aquele do naturalismo ponto positivo smo portanto a compreensão aqui construída não é determinada pela objetividade de fatos escuros ao contrário admite se a impossibilidade de acessar tal objetividade daí a ênfase em construir uma compreensão de mundo que permita conhecer algo de modo seguro a partir daquilo que se
manifesta os fenômenos o pensamento filosófico de russell e rhayner permite avançar para vários aspectos inclusive construindo conhecimento significativos nas ciências humanas e sociais discípulos de seus autores também desenvolveram reflexões bastante originais sobre a nossa existência corpórea no mundo conseguiremos aqui estudando a partir de dois fenômenos novos do século 20 herdeiros de erros e me de rhayner estudaremos alguns aspectos sobre corporeidade e subjetividade são eles vou recebê-lo porque e emanuel irmãs número apontei nasceu em 1908 na frança e viveu até 1961 ginásio nasceu em 1906 na lituânia e depois naturalizou se francês onde viveu até sua
morte em 1995 ambos os autores fazem parte da escola francesa de fenomenologia nas obras de ambos os filósofos ganhe importância às suas abordagens sobre o sujeito a partir da corporeidade mas afinal porque há algo de especial a se destacarem autores que relacionam corporeidade e subjetividade acontece que grande parte da tradição ocidental tratou o corpo como algo secundário em relação à alma ou a consciência ora o corpo é tratado como sendo inferior se comparado ao imortal e hora o corpo ganha relevância apenas pela sua fisiologia e sem que se concebeu conjuntamente com a dimensão sic k
existência um ano na modernidade quando é criado o conceito de sujeito e entende se que o que determina a nossa humanidade é aquilo que nos faz sermos racionais a nossa consciência a subjetividade assim determinada pela consciência trata o corpo apenas como subordinado a razão é por causa dessa história de esquecimento do corpo que ganha importância o trabalho fenomenológico de mount e levianas sobre a corporalidade começaremos um estudo sobre corporeidade subjetividade como morrissey mesmo ponto de um filósofo um público em 1945 a sua obra mais importante fenomenologia percepcionam fenomenologia da person trata se de um longo
e denso tratado filosófico que discorre sobre a subjetividade corpore neste livro o autor afastar-se das concepções que vem separadamente o ser humano como duas partes a materialidade o corpo ea imaterialidade hora referida como aula ora como consciência para melhor ponte só se pode conceber o ser humano com existência total o autor também afasta se de concepções que tratem o corpo como objeto ou máquina isso implica inclusive o seu afastamento do modelo mecanicista na fisiologia moderna que trata o corpo como conjunto de órgãos e funções escreve o filósofo eu não estou diante do meu corpo estou
em meu corpo ou antes só o meu corpo para afastar se do modelo corpore positivista da fisiologia nela onde recorre a uma ideia estética sobre o ser humano escreve ele nosso corpo é comparável à obra de arte para afastar-se da filosofia da consciência de carne e outros autores da modernidade mesmo com de vínculo a existência humana ao mundo da vida e as significações aí construídas escreve o filósofo nosso corpo não é objeto para um eu penso ele é um conjunto de significa sanções devidas que caminha para seu equilíbrio em seu percurso filosófico mesmo ponte constrói
uma nova ideia de subjetividade não mais um sujeito fundado na consciência nós um sujeito em que a consciência já é corpórea trata-se de sujeito constituído no mundo da vida e não como ideia pré concebida por isso para o autor o corpo extreme a existência total aí assim nem de subjetividade sustentada nas relações significa sanções vividas como existência total física e psíquica chama-se sujeito corpóreo esta é uma nova ideia de subjetividade diferente naquela desenvolvida durante a modernidade agora passaremos as contribuições de emmanuel lévinas ao tema da subjetividade tendo também uma concepção de corpo e sensibilidade muito
expressivo e assinassem um fenômeno novo que se propõe a tarefa de descrever a humanidade do homem e ao fazê-lo e inaugura uma nova teoria da subjetividade e combina do que chamamos de ética da alteridade do percurso argumentativo do autor está marcada uma filosofia da sensibilidade que remete às dimensões corpóreas como constituintes do euro esse percurso está presente em suas duas principais obras totalité n de 1961 e outro banco é ter o outro lado inglês antes de 1974 em português essas obras estão publicadas sobre os títulos totalidade infinito e de outro modo que serão mais além
na essência para além de nós não somos naturalmente humanos temos sim os determinismos biológicos da espécie um ano e toda a nossa carga ideológica faz parte dos sons mas o que nos faz humanos depende do que fizermos para além disso para o autor a nossa condição de humanos começa a tomar forma de moda elemental na relação do homem com as coisas do mundo estamos falando portanto de um homem de carne e sangue de um homem encarnado que está em relação com o mundo e não mais de uma consciência que se destaca na natureza a constituição
da subjetividade leve mas diferentemente das teorias modernas sobre o sujeito começa num corpo afetado em sua relação com o mundo e por isso a sensibilidade ganha especial atenção por valorizar a manifestação dos fenômenos cartórios é que o autor dá especial atenção para a sensibilidade observemos como leve nasa acentua a dimensão corpórea do sujeito para escrever a nossa constituição humana segundo o autor o nosso primeiro movimento de demarcação do próprio erro passa pela relação de posse com as coisas do mundo sentimos fome e tomamos posse de alimentos sentindo sede e tomamos poça de água sentimos necessidade
de proteção e estabelecemos posse sobre a morada em que habitamos dessa relação de posse das coisas do mundo segue se uma relação de prazer e gozo alimentar-se além de satisfazer uma necessidade produz o prazer da sociedade do mesmo modo sentir calor e buscar uma brisa produz prazer pela sensação de frescor inscreve nas sobre o gozo que se tem a usufruir as coisas do mundo gozar sem utilidade em pura perda gratuitamente sem referir a qualquer coisa em pintura dispensa isso mano o prazer portanto segundo o filósofo é condição para amanhã para uma vida humana feliz o
prazer também predispõe parar sensibilidade leve nada entende por sensibilidade uma disposição e abertura exterioridade a sensibilidade começa no gosto da vida feliz mas estende-se para busca de algo maior que trazer o prazer esgota-se na sua sociedade mas a sensibilidade volta se ao que ultrapassa a sociedade e assim chega-se ao outro com exterior idade que não se pode possuir todo esse percurso feito por levi nas desde a posse das coisas do mundo até a sensibilidade assento uma idéia corpórea de sujeito para levy nasce assim como paralelo à ponte o sujeito é de carne e sangue mas
será original e ginásio o modo como ele apresentará a constituição do sujeito como chegada a sua descoberta ética retomemos portanto a idéia de sensibilidade a sensibilidade é que expressa a abertura exterioridade que inclui o prazer mas não se limita a ele para além do prazer a sensibilidade volta se ao que não pode ser possuído escreve a nós tendo reconhecido suas necessidades como necessidades materiais isto é como capaz de satisfazer se o erro pode voltar-se para aquilo que não lhe falta ou seja o rio agora volta-se a exterior idade ao outro assim a sensibilidade é que
possibilita ao eu perceber o outro o outro não é coisa no mundo e não pode ser possuído o outro é total exterioridade ele se mostra como um outro e é a sensibilidade que faz possível perceber o outro como inteiramente outro inacessível à posse e para o leve nas é um outro que me possibilita reconhecer-me plenamente como eu como sujeito portanto para o filósofo é na presença do outro que toda a minha corporeidade agora afetar em sua sensibilidade chega a constituição da subjetividade e essa sensibilidade capaz de perceber o outro com exterior idade inacessível a posse
inaugura o quê nas trata como sujeito ótima agora retornemos os dois autores desta aula mesmo ponte helena mas como o primeiro tratando sobre o sujeito corpore com o segundo tratamos sobre o sujeito ético para ambos os autores a subjetividade nasce e se desenvolve ligado a aspectos da corporeidade vamos os autores quando trata do conceito de sujeito não separam o ser humano entre uma dimensão material e outra e material para eles aquilo que somos como humanos têm relação direta com uma existência inteira do ser humano as contribuições de bloqueio que se acentua no modo de conceber
nossa existência integral no mundo e como nos constituir um sujeito em relação com o mundo e com os outros as contribuições de emanuel levy na se acentuando uma concepção de sujeito que se desenvolve numa existência sensível no mundo e que alcança dimensão ética pelo acolhimento ao outro nessa aula tivemos uma breve introdução alguns aspectos do pensamento fenomenológico de maio a ponte e levianas não será preciso apresentar muitos argumentos para se dizer que a contribuição de cada um desses filósofos é bem maior do que as idéias que foram expostas portanto conforme seu foco de estudos valer
a pena dedicado leituras atenção os especializados que permitam conhecer os desdobramentos das ricas obras filosóficas de ambos os autores neste momento a ênfase está em acentuar as contribuições que permitem pensarmos a nossa condição humana como existência integral agradeço a atenção nesta aula e desejo boa sequência de estudos