[Música] [Música] Oi pessoal meu nome é Mirela Carl Está no Ar mais um alpod podcast mais atípico deste Brasil minha gente Uma salva de palmas muito bem estamos muito animados nessa edição de São Paulo que tá sendo patrocinada pela Clínica Singular da Gisele Albuquerque é psicopedagoga em São José do Rio Preto uma grande amiga minha e que tá auxiliando né nessa edição de vir para cá para conseguir falar com mais profissionais mais pessoas que vivenciam o autismo de formas distintas realidades distintas né o intuito do canal é trazer informação gratuita e de qualidade pro máximo
de famílias possível né então inclusive se você não estiver inscrito já se inscreve no canal já deixa o seu joinha me dá essa moral sabe gente vale a pena eu juro quanto mais vocês participarem mais YouTube vai entender a relevância e entregar para mais e mais famílias eu me lembro muito eu há 5 anos e tanto atrás ali atrás do computador digitando autismo no Google né então para que essas famílias hoje de alguma forma consigam nos enar tá então é muito obrigada para toda a equipe da Clínica Singular que tá possibilitando isso aqui então solta
o videozinho deles aí Olá meu nome é gisel Albuquerque sou ce da Clínica Singular gisel Albuquerque há mais de 10 anos atuando na área da saúde e da educação a Clínica Singular é a realização de um sonho que surgiu há 5 anos Sonho este de fazer a diferença na vida do outro em Nossa Clínica contamos com equipe formada especializada e supervisionada por mim nossos atendimentos vão de 1 a 17 anos atuamos na área da avaliação e intervenção precoce avaliação e intervenção dificuldades transtornos do neurodesenvolvimento de aprendizagem alfabetização Clínica psicopedagogia aba neuropsicopedagogia análise do comportamento aplicada
contamos com o espaço externo para desenvolver habilidades psicomotoras e o espaço Kids onde os pequenos podem aguardar brincando aqui em Nossa Clínica nós temos como missão transformar de que vale passar por essa vida sem fazer a diferença na vida do outro e é isso pessoal então agora né eu falo assim até o Parece até que o pix da minha conta aumentou sabe que eu tô me sentindo muito importante quem é da área vai saber por dessa importância aliás as amigas né Tava tudo assim você conseguiu gravar com ela você vai conseguir falar com ela né
e ela é sim uma referência pra gente primeiro como mãe eu falo que eu nessa minha caminhada né sou advogada de Formação sou terapeuta certificada mais só para ajudar o meu filho porque era o que precisava e mãe mas é onde eu me reconheço mais nesse papel de mãe sabe então para mim é muito natural me conectar com outras mães e buscar outras mães e ela foi uma dessas assim lá atrás quando eu não tinha ninguém ainda e dei esse Google eu cheguei nela e foi muito importante eu sei que ela tá aqui do lado
ela escuta isso o tempo inteiro mas eu acho que ela precisa mesmo saber essa gratidão é muito verdadeira então recebam com muito carinho Andreia Werner Uma salva de palma senora minha convidada aí depois a gente começa o podcast chorando com a cara borrada e já estraga todo podcast Mas é isso gente Olá gente um prazer estar com vocês aqui queria agradecer o convite e é muito bom tá com você você tá fazendo um trabalho muito muito bacana de verdade você começou e cresceu muito rápido porque o trabalho que você vem fazendo tá muito bom mesmo
Obrigada Andreia é um esforço muito grande para fazer né e é mais por acreditar mesmo que essa mudança assim que eu quero tanto pro Artur só vai acontecer no coletivo é o que te motivou também né a gente tá aqui num domingo gravando você tá deixando telta deixando o marido deixando seus afazeres e depois você ainda escolheu né um papel uma luta ainda mais ativa Nisso porque não faz sentido a gente conseguir só pros nossos não é assim que funciona né então foi o jeito que eu achei de democratizar um pouquinho o acesso que eu
tinha né de e nesse caminho o acesso que eu tinha não foi nem diretamente para atendimento do meu filho não depois do programa consegui conhecer profissionais eu sei que às vezes aquela família não vai conseguir a consulta com aquele médico mas ela pode ouvir o que ele tem a dizer uma aula de esclarecimento e isso vai nortear para onde ela estiver aquele atendimento que ela vai buscar para ela consiga saber Será que meu filho tá fazendo aba de verdade e meu filho esse tratamento tá legal né e para que a gente possa se nortear porque
eu me senti muito perdida lá atrás eu imagino você né é quando o té foi diagnosticado gente parece que foi outra vida foi 2010 né e de fato naquela época se você se você digitasse autismo no Google não vinha nada naquela época a única coisa que eu achei foi um grupo do yahu groups pessoas muito xovens nem saberão o que é isso sabe era um grupo que era aspergir @ah grupos.com e eu sabia que assim naquela época A nomenclatura era outra e o médico falou que talvez o t fosse um tsy que era uma nomenclatura
que tava naquela naquela época Mas eu sabia que o té não era Asperger mas eu falei bom mas tá tudo ali né vou entrar aí porque alguma coisa deve me agregar e pelo menos serviu para eu conhecer outros pais e outras mães porque era a única coisa que tinha até por isso depois que eu parei de trabalhar eu comecei o lagarta né em Janeiro de 2012 e comecei a falar sobre isso mas eu não tinha noção de como que ia crescer tão rápido e cresceu rápido Justamente por isso porque não tinha Man nada então quando
as mães chegavam e digitava autismo aí começava a aparecer o lagarta E é isso que você falou de passar informação para as outras pessoas foi exatamente o que aconteceu comigo porque as mães entravam em contato num desespero tão grande de falta de informação que eu falava assim Bom eu tenho acesso a um médico que é bom eu tô tendo acesso a terapeutas e que na época eram consideradas muito boas então eu vou passar o que eu estou aprendendo eu vou passando para essas mães então eu comecei a gravar vídeo aí eu fiz as redes sociais
que estavam muito incipientes naquela época né O Facebook tava começando naquela época fiz a página fiz tudo e aí tudo que eu ia aprendendo com os médicos e com as terapeutas eu ia tentando passar para as mães que me seguiam e foi assim que começou o lagarta nessa esperança de ajudar quem não tinha acesso eh a informação justamente porque eu percebi que tinha um monte de gente perdida que não tinha não tinha menor informação não tinha noção de onde tinha vindo aquilo de O que fazer para ajudar o filho não conseguia pagar um terapeuta particular
não tinha plano de saúde que é a realidade da maioria da população inclusive né então uma situação muito precária é e e por isso que eu assim sempre fico muito grata a todas as mães que gentilmente abriram sua intimidade se expuseram porque diminuiu a minha solidão ainda que assim a distância física né porque foi onde eu eu fui buscando E olha que assim eu estou falando de um lugar de muito privilégio eu tenho uma família super unida estruturada Eu tenho grandes amigos né Eh eu tenho estabilidade financeira eu tinha antes do autismo depois desestabilizou mas
tudo bem mas assim eu não represento quase que ninguém e ainda assim foi muito difícil para mim porque eu precisava encontrar outras pessoas que que pudessem entender o que eu tava dizendo o tamanho da minha angústia o tamanho da minha urgência que não era frescura que eu não tava louca né então eu não queria nem falar com médico e terapeuta eu queria outras mães e os vídeos que você gravou eu assisti vários deles minha mãe também assistia porque assim a mãe passava pra avó né a gente de novo a família todo mundo super integrado Sabe
tem vídeos seus que me marcaram muito eu lembro do vídeo você falando do luto e um vídeo até do segundo luto quanto a questão de verbal ou não e de expectativas isso foi tão importante para mim tão importante então obrigada por todo o trabalho que você tem feito aí ao longo de todo esse tempo ai Mirela você sabe que que quando a gente se expõe a gente escuta muita coisa né você se expor é você dar sua cara para bater então eu falo que pouca gente sabe o que apanhar nesse mundo do autismo igual eu
nesses últimos 10 anos sabe eu escutei que eu expunha meu filho eu escutei que eu estava usando a causa para me promover eu escutei coisas horríveis mas assim só eu sei ao longo desses 10 anos as mensagens que eu recebia no meu inbox eh teve vezes de eu passar o meu telefone pessoal paraa Mães em pleno domingo na hora do almoço porque tinha mães falando que com pensamento ideações Suicidas em pleno domingo e aí meu marido até falava Deia vem almoçar eu falava como que eu vou abandonar essa mãe sabe eu não tenho como então
quantas vezes eu passei meu telefone pessoal eh foram muitos anos em que eu fiz esse trabalho pessoal mesmo de vem cá eu às vezes eu não sabia muito o que falar mas falava vem aqui e eu entendo eu te acolho é assim é difícil mesmo e às vezes era tudo que a pessoa precisava porque muitas vezes a família não acolhe a pessoa a família fala que aquela mãe tá passando muita a mão na cabeça do filho que na verdade o filho é mimado aquilo ali não é autismo ele tá assim porque ele é filho único
porque a mãe passa a mão na cabeça porque a mãe dá tudo na na mão dele então às vezes as mães estão querendo só um acolhimento mesmo então foram mais 10 anos fazendo isso eu sempre falo assim que eh não é que se eu cheguei onde eu cheguei nesses 10 anos foi porque foi muito trabalho e trabalho assim chorando junto com muita gente Eu me envolvi nas histórias pessoais de muitas pessoas nesse tempo num nível assim de eu nunca esqueço essa história e eu já falei isso várias vezes um dia eu tava no Twitter e
eu recebi uma mensagem de uma mãe que tinha recebido o diagnóstico da filha de 2 anos e estava falando de se jogar do prédio com a filha porque não tinha eh não ganhava pouco o suficiente para poder ganhar um auxílio do governo mas também não tinha dinheiro para pagar as terapias da filha e eu saí num desespero porque eu não sou psicóloga eu não sou o cvv eu não sei o que falar para uma pessoa numa hora dessas então eu perguntei onde ela morava ela falou belfa roxo eu fui pro meu Instagram na hora coloquei
uma caixinha lá falei alguém mora em belfa roxo conhece uma psicóloga e para alguém me indicar uma psicóloga que pudesse entrar em contato com essa mãe porque esse era o nível de desespero né E isso era minha vida diária tanto que quando eu comecei o gabinete e eu coloquei uma equipe para começar a cuidar dos meus inbox porque isso continua continua continua a pessoa que pegou o meu inbox logo no primeiro mês Teve crises de choro crises de choro e falou que ia ter que começar a fazer terapia eu falei imagina isso aí é a
minha vida há mais de 10 anos há mais de 10 anos além do que pra gente é muito viceral porque não é uma história ali do vizinho é uma história que você entende que você viv isso na tua casa D na gente então é é tudo muito interligado né assim é é muito Custoso mesmo em todos os sentidos vivenciar isso né sim é aquela coisa de quando a mãe fala eu recebi o diagnóstico e tá doendo e eu eu lembro qu como foi quando eu recebi o diagnóstico e como eu tava perdida e como eu
naquela época não tinha a menor noção de porque eu t hoje em dia eu tenho Total noção de por né Inclusive eu só isso também mas naquela época eu era completamente perdida Então você consegue eh entender porque que a pessoa tá se sentindo assim de uma forma muito fácil né e eu também sou muita exceção em tudo né Então as mães falavam comigo ai meu cas ento acabou o meu marido foi embora ele falou que ele não sabe li dar e tudo e eu meu marido sempre foi super companheiro Inclusive a relação dele com hotel
é maravilhosa eu tenho até ciúme às vezes sabe são muito grudados então eu sempre fui muita exceção em tudo também mas isso não me impediu de acolher as pessoas eh mesmo eu sendo exceção e inclusive me ajudou a entender a dificuldade né Porque para mim era muito difícil mesmo com o marido Presente mesmo com o marido companheiro mesmo com uma estrutura que me permitia às vezes ter uma uma rede de apoio eu tive várias crises de choro eu tive meus momentos depressivos eu tive isso tudo e aí isso eu pensava Nossa imagina a pessoa que
não tem nada disso sim que é a maioria da população que é a maioria da população é isso mesmo ainda pensando aqui do que você tava dizendo né de de de de enxergar depois várias realidades né porque você de novo então tá eu tenho o privilégio que eu ainda tenho a minha família aqui comigo né meu marido tá aqui do meu lado saúde um plano de saúde e mesmo assim muito muito muito difícil então eu vejo assim eh por exemplo até de questões financeiras eu brinco que assim que aquele que é rico aí tem o
diagnóstico ele fica classe média o classe média fica pobre O pobre eu não sei entendeu não sei para onde vai mais porque é muito caro eu ali assim no nosso grupo de mães todas do meu grupo a gente tem convênio mas Mas a gente não tem cobertura de tudo não e os convênios estão apertando cada vez mais né nossa sim eu que brigo com eles tem dois anos já mesmo fora da política sei que não é fácil ele não viu e aí aqueles preços exorbitantes de convênio tem mães e que e da nossa turma ali
assim pagam dois porque aí um consegue a cobertura de uma coisa o outro de outra que ainda somando fica menos caro do que arcar com aquilo eles estão cercando para não aceitar autista mais eles estão dando jeitinho apesar de ser contra a legislação a gente tem umas denúncias aí então assim tem tem várias coisas acontecendo porque eles não não estão Aim de atender né então eu quando a gente teve diagnóstico eh eu não consegui cobertura do convênio porque eu sequer conseguia a laudo eu conseguia a laudo assim com o Cid é autista ponto Cid tal
fim nem discriminando o que o porqu então pedindo terapia né porque eles sempre pedem ah quantas horas que precisa alguma coisa isso tem sido muito recente para nós lá tipo eu quando eu comecei de 5 anos atrás eram os gatos pingados que tinham laudos desse jeito geralmente porque era autismo com outras comorbidades casos mais sérios que endossavam e aquela família conseguia então eu os médicos o que eles me falavam de boca eles não escreviam e aí assim que nem o o meu o o meu dinheiro é finito eu tinha x quantia eu fui parando de
trabalhar para conseguir fazer as estimulações do Arthur meu marido tentando trabalhar três vezes mais para ver se a conta fechava né E reajustando todas as contas readequando o o o o estilo de vida padrão de vida né conta que não acaba mais e tal e aí eu desencanei de médico na época lá porque era tudo muito caro ou então para eu investir num médico que era longe para eu ir como até então Artur não tomava medicamento falei não farei sem médicos Obrigado o dinheiro que eu tenho então eu vou pagar isso aí eu tento estudar
para cobrir aquilo Sabe sim e eu na época eu não eu não consegui cobertura de nada pro Arthur Ainda assim eu fiquei mais quase um ano na fila de espera da fono porque como eu disse em Rio Preto três fonos especialistas qual população do Rio Preto tem mais de 500.000 habitantes gente isso é bizarro Isso é bizarro então assim como pode aí pra integração sensorial que tinha uma profissional ali na na na cidade não tô nem dizendo que não tem mais mas profissional de qualidade e que eu conheço o trabalho eu fiquei 1 ano e
meio na fila um ano e meio então você acha que a nossa realidade ali de famílias é de poder ficar esperando não aí sabe o que a gente fazia comprava curso em grupo de mãe se a gente dividia a senha tipo ah eu não quero certificado porque eu não vou trabalhar com isso E aí a gente foi se se alimentando assim as mães foi a minha salvação sim sabe eh e a gente começou a montar grupinhos de estimulação de socialização sabe foi a gente ali então ai você consegui uma coisinha melhor nisso depois a outra
não tá muito boa mas desse jeito dando né quando a gente fica falando de tratamento ideal eu acho importante a gente entender o que é o ideal o que a ciência preconiza entender o que é Ciência o que não é pseudociência né E aí falar às vezes aquilo parece realmente o evest fala gente eu não consigo aquilo tudo bem dentro do que você pode a gente precisa ter essas informações para direcionar porque eu também fui direcionando eh em pseudociências né Então onde você po ser Ach todo mundo no desespero cai em algum momento numa né
Eu até eu Teve uma época que eu eu comecei a desconfiar já que o té tinha alergia Levei ele num médico que tava muito famoso com o negócio da alergia alimentar porque eu falei bom se ele entende de alergia alimentar se o té tiver ele vai saber né levei o t lá na época eu tava morando fora do Brasil e a gente veio no Brasil nessa época e aí na hora que eu pisei no no lá dentro da sala dele ele falou assim é eu acho que dá para curar ele aí eu já olhei pra
cara do meu marido Nossa e assim meu marido já entendeu jamais Voltaremos neste médico dá para curar ele né enfim eu poderia ter botado meu pezinho na pseudociência mas não aí também não né Aí já é demais eu era inteligente naquela época já assim para entender que não Não rolava esse negócio de curar autismo não ia dar então não nunca mais voltamos naquele indivíduo e eu entendi que não valeu apena a minha pequena incursão na pseudociência ali sabe e foi isso a pequena incursão que a pequena incursão ah eu fiz algumas nada de assim grandes
prejuízos mas fiz isso de dieta do autismo né ai seu filho tá inflamado Então não vai falar por causa disso tira né caseína glúten lactose essas coisas que é a base da alimentação do meu filho não é nem porque eu quero queridos eu não acho que é maravilhoso Meu filho se alimentar só de gluten and lactose mas é o que temos dentro da nossa seletividade alimentar e o fato é que o Artur desenvolveu toda a linguagem todo cognitivo tudo que ele desenvolveu fo na base do glúten da lactose Então também não estou prescrevendo isso que
eu tô dizendo é que não tem receitas mágicas de Tire isso que vai falar ve el tinha desenvolver porque se tem estudos que mostram que não faz diferença e muito antes pelo contrário ajuda a piorar a seletividade alimentar se para ele de fato fez diferença às vezes é porque ele tinha alergia né porque tem crianças que são alérgicas né Tem exato porque tem crianças tem indivíduos que são alérgicos mas não é pro atis alguma sensibilidade é porque é a criança né ou crianç se aquele indivíduo tem alguma questão tem uma alergia tem questão intestinal Óbvio
isso aí você não é pro autista você vai cuidar para todos né mas não como te oferecer como uma saída para o autismo Então é isso que vai fazer falar Cada um quer vender o seu peixe também né Tem muita gente que ganha muito dinheiro com essas pseudociências a gente eu acho o que eu sempre ri muito dessa turma da pseudociência é que eles sempre falam da Big Pharma a grande Indústria Farmacêutica malvadona que ganha milhões e eu olho alguns desses médicos e assim não tão pobres Não amor não e assim cobram caro a consulta
vem gente do exterior se consultar com eles eh isso quando não indicam farmácia de manipulação é deles ou é de parente deles ou eles são sócios coisa que nem poderia então assim até a farmácia de homeopatia ganha dinheiro indústria de suplementos nos Estados Unidos é uma indústria Milionária ar Tom terapia é Milionária aquela doterra que veio pro Brasil ganha muito dinheiro estão abrindo até fábrica não existe gente a gente tá no capitalismo G ganha dinheiro não é só a grande Indústria Farmacêutica todo mundo tá ganhando seu dinheiro com o seu mercado aí seja ele a
medicina integrativa seja a medicina tradicional tá todo mundo fazendo ess pé de meia aí exato e e é o discurso É exatamente esse mesmo né Não porque é natural é porque não querem que você saiba que tal coisa é muito fácil barato que querem ganhar dinheiro em cima de você mas não é se fosse assim a Indústria Farmacêutica já estava engarrafando e vendendo porque eles são os mais espertos nisso aí né ual aquela época do do MMS lá do alvejante eles falava Exatamente isso ai porque a Indústria Farmacêutica não quer que as pessoas descubram que
tem um negócio que é uma cura barata para todas as coisas meu amor se a Indústria Farmacêutica descobrisse isso já tava engarrafando e vendendo oi né presta atenção exato já tinha feito teste clínico e já tava vendendo ISO aí engarrafado eles iam ser os primeiros aqui tudo que a gente discute não tem nada que é simplista né que você faz isso mas isso fim se fosse né mas não S tudo situações muito complexas então todas essas promessas muito assim faz isso que Acontece aquilo já é um já é um Aler tenha vermelho né que não
não não tem né não é por aí não E fora que assim tem uma coisa muito comum a todas essas pseudociências que é que a gente fala que é um red Flag que é uma bandeira vermelha que é assim é uma coisa que é boa para um milhão de coisas de IAS e origens completamente diferentes então é o negócio que cura o câncer o autismo o HIV a malária quer dizer cura um negócio que vem de um protozoário cura um negócio que vem de um vírus cura um negócio que é a multiplicação desenfreada das células
tumorais cura um negócio que é desde a formação do sistema nervoso da pessoa eh um negócio só faz isso tudo isso é primeiro sinal vermelho de pseudociência que você vê sabe então até para quem tá ouvindo a gente fiquem alertas para qualquer coisa que vocês estiverem vendo aí inclusive vale para terapias também tá isso ex não só para produtos engarrafados mas para terapias que fala que serve para tudo tudo tudo se beneficia desta coisa maravilhosa terapêutica engarrafada ou não isso aí você já fica esperto É verdade o teu tá com que idade 15 15 um
moço tiramos o bigode dele hoje srio uma coisa ass a cada duas semanas estamos tendo que fazer essas incursões bigod assim cresce muito rápido o rapaz tem muito bigode gente André que idade que ele tinha quando você teve diagnóstico dele quase dois quase dois faltava acho que dois um mês para ele fazer dois anos e o seu diagnóstico 47 E5 foi em junho desse ano eu comecei o processo em Janeiro foi quando eu procurei uma psicóloga que eu já conhecia eh do Instagram que eu já acompanhava trabalho dela que tem uma clínica focada em diagnóstico
de adultos então é uma pessoa que porque eu já acompanhava o trabalho e eu sabia pessoas que ela tinha diagnosticado Eu sabia que o trabalho era sério né então eu procurei Ela e foi um trabalho que demorou aí uns seis meses né entrevistaram porque eu queria também eu sou uma pessoa pública Eu sabia que ia ter gente question sem né Sempre tem aquele povo né que vai ficar ai comprou o diagnóstico ai agora todo mundo é autista Ah está se aproveitando sempre tem esse povo enfim aí eu falei ó eu quero uma coisa profunda bem
feita que não deixo ponta solta então entrevistou os meus pais foi até engraçado porque eu falei assim olha os meus pais eles não receberam bem nem o diagnóstico de TDH porque é Outra Geração né para eles falar ó seu filho tem sua filha tem TDH é a mesma coisa que falar assim você fez uma filha com defeito é veio um defeito de fábrica né então eles meu pai tá com 82 anos né ele não vai mudar virar anticapacitista com 82 anos não existe então eu falei com ela assim não fala com eles que é investigação
de autismo fala que é altas habilidades superdotação porque aí eles vão ficar que também era mas né porque aí eles vão ficar Oh minha filha super inteligente e tal e aí eles vão ficar mais à vontade para falar as coisas entendeu Aí ela falou às vezes nem precisa falar nada mas que não era mentira ela também estava investigando altas habilidades super dotação mas aí entrevistou meus pais entrevistou eh uma amiga entrevistou o meu marido mais de uma vez teve várias conversas com ele inclusive fez algum algumas escalas diagnósticas que eu preenchi uma amiga preencheu e
meu marido preencheu para comparar como é que era a percepção dele com a dela e com a minha sabe o que foi muito interessante inclusive e foi muito eh revelador o processo e e o que eu acho mais interessante é assim tem muita gente que fala para mim Principalmente mulher que a gente sabe que as mulheres disfarçam sintomas Principalmente quando a mulher tem altas habilidades desde muito cedo percebe que é diferente e aí começa a copiar As Coleguinhas no jeito de falar no jeito de vestir no jeito de se comportar para tentar ir disfarçando né
e teve algumas revelações assim que meus pais fizeram de coisas assim que eu não sabia e que eu li no relatório como por exemplo que eu quando eu era isso eu já sabia que minha mãe já tinha me contado que eu com do anos eu subia em cima de tudo de tudo minha mãe disse que eu parecia um macaquinho assim eu pendurava em tudo e depois ficava pedindo socorro lá de cima ficava Duda eu mãe Duda eu porque com dois anos eu já falava tudo também disse que eu comecei a falar muito rápido e já
fazia associações entre as coisas assim muito rápido eu fugia pro mar desde muito cedo quer dizer o que já mostra uma falta de noção de perigo tem até uma mensagem da minha tia pra minha mãe muito engraçada quando eu fui Eleita deputada assim quem diria que aquela menininha que fugia pro mar iria tão longe tem até essas noções de família assim de que eu era a menina que fugia pro mar sabe uhum e minha mãe e meu pai falaram que eu era uma menina que gostava muito de andar descalça o que enfim é o meu
filho né escrito gostava muito de brincar com a argila e era ficcionada pela mesma bota coisas assim e o meu pai contou que eu eu copiava muito a minha irmã a pessoa que eu escolhi para copiar principalmente na pré-adolescência Porque na minha cabeça ela era super bem sucedida socialmente e ela morre de rir quando eu falo isso porque ela tem lá várias questões também dela é a minha irmã mais velha e meu pai contou no relatório que tem uma época que eu esperava a minha irmã se vestir para eu me vestir depois dela era esse
o nível e eu mesma contei que Teve uma época que o meu pé passou dela porque os nossos corpos são muito diferentes a luz sempre foi muito magrinha magrinha Magrinha Eu sempre tive mais corpo tudo então em uma determinada época ela ficou com o pé 36 dela e o meu pé virou 37 e aquilo foi um sofrimento mental terrível para mim porque o pé ideal era o pé da minha irmã que era o pé 36 eu fiquei uns dois anos calçando Sapato Apertado eu falava que o meu pé era 36,5 e eu comprava Sapato Apertado
porque eu não queria assumir que o meu pé tinha ficado maior que o pé dela então era esse o nível eu tentava imitar o timbre de voz dela porque eu sempre fui a menina que levava cotovel porque eu falava muito alto eu tenho dificuldade de modular o tom de voz eh eu falo cois coisas fora de hora coisas inconvenientes é isso né ria muito alto meu pai falava ri baixo menina ri alto é vulgar Enfim gente Minas Gerais né E aí eu tentava falar baixinho igual a minha irmã e enfim falhei miseravelmente não dava certo
né Por causa dessa coisa de tentar imitar alguém que você acha que é bem sucedida socialmente mas isso essa coisa do mascaramento e de você tentar copiar uma pessoa gera um sofrimento uma angústia porque vai aumentando a a sua baixa autoestima porque você percebe que você é ruim é você tá falhando miseravelmente todos os dias né porque é uma meta irreal que você tá col consegue copiar como o que você é é ruim porque você falha as pessoas percebem que você tá falhando e as pessoas percebem que o que você é não é bacana né
porque eu não era lá bem-sucedida socialmente eh Então foi uma fase muito difícil a minha adolescência né mas acabou de novo a gente tava falando TDH ant da gente começar aqui a gente tava falando que TDH começa a conversar vai abrindo na gavetinha foi bem isso que eu ia falar é mulheres autistas elas às vezes vão no médico atrás do diagnóstico e escutam do médico assim eu escuto isso de muitas mulheres você não pode ser autista que você fala e você se comunica muito bem e eu imagino eu indo num médico que não tem muita
experiência falando exatamente a mesma coisa para mim pô eu sou jornalista eu tenho vídeos gravados né aquela coisa toda e a a a a psicóloga que fez a minha avaliação falou o seu maior déficit é comunicação social ó né Então olha isso por quê Porque Comunicação Social é uma coisa muito mais complexa do que parece muito muito além de você vir gravar um vídeo de você apresentar é a rela são as relações que você compõe né sim é saber colocar o assunto certo no lugar certo é saber se o assunto está agradando a plateia é
saber adequar a sua expressão facial à situação e inclusive fo foi uma observação que ela fez no meu relatório que a minha expressão facial não acompanha o assunto e eu já recebi muito feedback no trabalho foi coisa que me prejudicou no trabalho a vida inteira isso de as pessoas falam que eu sou mal humorada e que eu fico emburrada e eu falo gente eu não sou isso sim eu sou não é que eu sou emburrada é que quando eu estou desregulada às vezes meu rosto derrete até minha boca chega a ficar caída nos cantos quando
acaba o mesk chega final da tarde eu tô muito desregulada E aí as pessoas que olham acham que eu sou mal humorada que eu sou arrogante que eu sou qualquer coisa e isso também é questão de comunicação social você não conseguir você tá com expressão feliz quando você devia est com expressão triste você tá com expressão triste quando você devia est com expressão feliz isso tudo é comunicação social não entender direito se a pessoa tá falando ironia ou não confiar demais no que o outro tá falando isso tudo é déficit ação social Então ela ia
falando ia me caindo a ficha caindo a ficha e é é um processo muito sofrido é não é você vai revisitando a sua adolescência e tudo que você passou e todas as exclusões e as violências que você passou por confiar demais nas pessoas por não perceber a maldade dos outros eu não sei ler as pessoas direito eu não sei às vezes eu falo pra minha equipe lá que trabalha comigo na na Assembleia eu falo que que vocês acharam de fulano que veio no gabinete porque eu não eu não consigo ler direito são pouquíssimas pessoas que
eu falo assim Fulano me deu uma impressão ruim alguma coisa assim porque eu não consigo ler as pessoas direito eu não consigo e isso me prejudica Isso me deixa vulnerável é vulnerável né nove em cada 10 meninas autistas passam por algum tipo de violência sexual foi uma pesquisa no Reino Unido agora isso não é à toa né então quando alguém fala ai por que o diagnóstico quase 50 anos de idade Poxa gente sempre é tempo nem que seja para você entender a sua vida você curar tudo aquilo que você passou sabe você entender que não
é porque você era burra ou porque você era disfuncional ou porque você não é porque você tem um cérebro diferente que te dificultava entender algumas situações sociais e isso te deixou mais vulnerável a muitas violências sim né não é muito importante pro autoconhecimento e para as vezes a gente reconhecer que precisa de algumas ajudas de repente buscar essas ajudas né Eh eu tô super emocionada com ela aqui hoje gente eu falo assim porque não dá tempo de chorar tá entendendo não dá tempo é muita coisa para fazer né lá em casa ti eu não tenho
ajuda doméstica sou eu que cuido do artour eu que sou a t dele eu fico com ele sozinha e tipo não dá tempo não tá na agenda sabe quando que eu consigo ficar reflexiva nas gravações que aí aí eu tô aqui então assim eu de novo isso de ficar revisitando coisas né então a hora que a gente traz assuntos e aí você vai vendo Então isso de questionar do porquê do diagnóstico ai uma hora dessa é uma hora dessa e Ainda bem né porque muda muitas coisas então a gente teve diagnóstico de autismo do meu
marido também eh recentemente né o meu diagnóstico TDH também é recente e e e é tão interessante até disso do TDH porque eu fui estudar muito por conta do meu filho e eu não me reconhecia nisso por quê eu achava assim né TDH é um déficit de atenção eu não acho que eu não tenho atenção eu tenho atenção demais me sinto parabólica tipo assim então mas eu tinha aquele conhecimento Raso tipo déficit de atenção ah hiperatividade eu não acho que que eu tenho essa hiperatividade porque eu pensava mais só na física ol mexer na mão
aqui o tempo e eu até a física eu tenho também mas é mais até mental mas assim eu não conseguia fazer essa leitura pessoal então eu estudei tanto e para mim foi chocante depois fora que mulheres manifestam diferente também algumas coisas né então e aí para mim foi chocante é chocante que tenha sido chocante porque não tem como eu ser mais TDH mas por conta de revisitar tudo isso nesses processos diagnósticos né então a sensação de incompetência e responsabilidade eu tive a vida inteira porque eu sempre entreguei menos eu sempre faço confusões né Eu sou
estabanada empurra até a última hora aquilo que precisa fazer estudava de véspera na prova aquela coisa toda então assim por que todo mundo faz porque você não faz todo mundo consegue porque você não consegue aí assim até para lidar com isso Eu sempre tive de válvula de escape o humor eu faço graça Então o meu social me ajuda muito que eu disfarço também bastante isso faço piada e baixei também o nível de de expectativas pessoal então até assim na escola eh eu sempre fui muito boa aluna no sentido assim eu semti facilidade Mas comecei ser
um desastre porque eu esquecia prova esquecia trabalho não entregava as coisas Sabe eu vi um meme na internet esses dias que você vai com certeza lembrar disso era um cara falando assim nossa a prova estava muito difícil né falando pro o outro aí o outro fala assim É principalmente a parte de trás da folha aí o outro faz uma cara assim a parte de trás não cheguei nem nisso isso é a vida da pessoa com TDH tirar metade da nota na prova porque esqueceu de virar a folha e ver se tinha alguma coisa na folha
de trás né Eu vi esse meme e fiquei com eu fiquei a própria chorrindo sabe assim é chorrindo é isso bem isso é rindo de nervoso mesmo né então não eu a sensação que eu tenho da minha fase escolar eu fiz prova surpresa a vida inteira sem ser surpresa era só para mim no caso mas eu nunca lembrava que tinha eu só chegava lá na hora e tinha então como eu era muito ruim nisso assim como que eu vou ficar exigindo que eu tire 10 mesmo que eu pudesse então eu comecei me cont tipo assim
ah é o que eu tempo a entregar e comecei fazer muita graça disso sempre achar menos e aquela sensação de ter dado sor fui dando sortes né não que eu sou competente dei sorte então dei sorte passar no vestibular vestibulares de de faculdade pública síndrome da impostora isso total né Eu sei como é né aí eu dei sorte tudo eu acho que eu dei sorte né E porque essa sensação e E conforme a vida adulta vem os desastres são maiores porque assim vocês crescer uma provinha aumenta a demanda aumenta o prejuízo também né Exatamente isso
o tamanho do do buraco que você vai criando então aí veio a maternidade atípica e eu que fiquei por ter que estruturar a rotina de estimulação do Arthur e eu consegui muito eu tenho um orgulho de mim disso porque eu nunca consegui fazer nada tipo de cabar rabo mas nisso eu consegui mas para isso eu esvaziei todo o meu restante eu virei sim um desastre virou um hiperfoco isso aí você esqueceu o resto né todo o restante né então e é muito difícil né Então eu que advogava eu era a última a chegar no trabalho
eu era a primeira a sair eu era que faltava mais eu era que tinha um almoço mais longo eu era que não produzia e a hora que eu tava lá eu também não consegui otimizar não sei não via tipo assim essa liberdade de trabalho não eu não funciono com com liberdade e coisas mais estruturadas né Assim como fala controles externos me ajuda a funcionar melhor porque eu sou desregulada eu me perco né nessas coisas todas sim e Enfim então depois quando veio o diagnóstico e aí fazendo e toda avaliação também fazendo testagem e tal é
muito tipo assim porque a gente vai vai carregando essas frustrações essas dores né esses sentimentos e eu vejo meu marido também passando agora por esse processo do diagnóstico né Eh ele não queria fazer né ah que que vai mudar isso aí né e só que desde quando nós casamos Desde quando a gente namorava né o Artur o Roberto autista óbvio sempre foi autista gente nasceu autista o diagnóstico veio agora mas sempre foi mas foi piorando as questões comportamentais Por quê a demanda da vida adulta então é muito a pressa a panela de pressão então assim
ah você é solteiro não agora você tá casado agora então você é pai então agora você é pai atípico agora tua esposa parou trabalhar e só você que tem que prover tipo não Ladeira abaixo aquela beleza enquanto o meu filho que teve diagnóstico cedo eu consegui fazer as intervenções e porque ele não tinha comorbidades importantes que dificultassem o desenvolvimento biológico dele né Eh meu filho tá de 10 a zer no meu marido hoje em dia em habilidades de tudo quanto é coisa social né de de traquejos até de entendimento repertório de tudo né e e
o meu marido foi tendo uma piora então também no começo assim que a gente começou foi teve o diagnóstico do Artur a gente já sabia que o Roberto também era autista mas ficou ali né meio que de lado só que eu também fui percebendo essa piora dele então fui falando Você precisa de ajuda né Nós estamos precisando de ajuda mas homem tem muita dificuldade né em geral de perceber de aceitar que precisa de ajuda porque a nossa cultura é muito machista né Eu vi uma um um vídeo outro dia no Instagram de uma mulher falando
que acho que 70% de quem procura psicólogo é mulher que os homens geralmente vão para álcool coisas assim e aí as mulheres têm que ficar procurando psicólogo para lidar com homens que não faem terapia e é difícil mesmo porque a nossa cultura machista ela favorece esse tipo de coisa é né mas eh é muito Óbvio quando você tem o que mais tem acontecido é isso quando vem um diagnóstico de autismo num filho ou o pai ou a mãe ou os dois acabam descobrindo porque é muito genético mesmo né e eu tava até conversando com com
o tom da minha equipe antes da gente entrar aqui essa questão de que eh no dsm mesmo fala né do autismo que é os sintomas eles estão presentes desde a primeira infância ou ficam mais evidentes quando eh a demanda externa fica maior do que a capacidade adaptativa da pessoa que foi muito meu caso né que na infância tinha coisas ali mas que ninguém fecharia um diagnóstico mas foi chegando na pré-adolescência adolescência a coisa descambou totalmente né e eu também tinha essa síndrome da da impostora tremenda Até porque eu perdi aava série pensa eu tenho diagnóstico
de altas habilidades super dotação e eu repeti a oitava série aí quando eu me formei em jornalismo lá em Minas e eu não sabia bem o que que eu ia fazer profissionalmente aí um dia achei um jornal largado no chão falando de ah aberta as inscrições para o train de uma super multinacional aí bem conhecida aí eu falei ah não tô fazendo nada mesmo vamos me inscrever mas assim nunca passou pela mas nunca passou pela minha cabeça que eu ia passar mas nunca E aí cada fase que eu ia fazendo de dinâmica de grupo só
eu passava do grupo inteiro que só eu aí eu f juro por Deus você falou D desse negócio Ah foi sorte eu ficava assim gente eu enganei todo mundo Olha nossa que que será que eu falei assim nossa vamos descobrir Em algum momento vamos descobrir que eu enganei todo mundo uma coisa horrorosa que eu tô fazendo estou enganando as pessoas aí tem teve a última fase aqui em São Paulo eu tive que vir para cá pagar passagem fiquei o dia inteiro fazendo dinâmica aqui foi exaustivo voltei para casa aos PR não vou passar chorando aquela
coisa no dia seguinte me ligaram que eu tinha passado foi assim tinha acho que 20.000 inscritos do Brasil inteiro e passaram 33 pessoas e eu passei nesse negócio e eu sempre tive na minha cabeça que eu eu era um erro eu enganei as pessoas eu não se enganaram comig E aí quando começou a dar problema relacionados a autismo e TDH de empurrar com a barriga as coisas que são mais difíceis de não conseguir fazer aquele social que é super necessário dentro das grandes corporações eu lembro do meu chefe chegar e falar assim comigo Andreia você
não pode almoçar só com quem você gosta amor você precisa almoçar com pessoas que são importantes entendeu e eu tinha essa dificuldade eu achava que todo mundo era meu melhor amigo eu contava minha vida pessoal para todo mundo isso passa em maturidade aí junta uma coisa com a outra uma enfim Fui demitida com do anos e meio do processo de treini ouvindo do RH que Possivelmente eu era um erro de seleção aquilo endossou o que eu tinha na minha cabeça eu não acredito endossou que eu tinha na minha cabeça e aí logo que eu saí
dali eu fui para fazer uma seleção em outra empresa também grande e nessa seleção tinha um teste de QI desses oficiais eu fui numa empresa lá no centro de São Paulo fiquei umas 4 horas fazendo esse teste de QI e de novo eu assim ai nossa vai dar uma coisa horrorosa aqui mas enfim OK aí no dia que foram idade devolutiva do teste QI a mulher tava com um olho desse tamanho e falou assim o seu qio deu 135 é tipo um qio super alto assim que acima de sei lá 137 já falam que é
gên uma coisa assim ela falou aí eu de novo eu olhei pra cara dela e eu falei assim nossa eu enganei todo mundo eu chutei muito bem esta prova e eu julguei essa informação na lixeira totalmente na lixeira de tão baixa já que era a Minha autoestima trabalhei em outras empresas tive os mesmos problemas num nível que ouvir a a expressão avaliação de performance Até hoje me dá taquicardia eu tenho acho que estess pós-traumático desse negócio de avaliação de performance porque vinha coisa na minha avaliação às vezes eu tinha entregue tudo que precisava entregar de
fazer mesmo mas aí vim assim as pessoas dizem que você é séria demais as pessoas dizem que a sua expressão facial espanta as pessoas vinha coisa assim na minha avaliação aí fui demitida de Novo Aconteceu outra vez outra vez e aí eu fui Ficando com trauma desse negócio aí quando veio agora o meu diagnóstico e veio o diagnóstico de altas habilidades superdotação aí é que eu falei gente aquele teste que ir lá atrás que eu joguei na lixeira porque quando eu fui demitida e humilhada saindo Daquele programa de treino e ouvindo que provavelmente era um
erro de seleção aquilo validou a minha baixa autoestima que eu tinha eu Tô chocada até agora de terem falado isso para você tipo assim sim enfim tem muita gente daquela época que me segue enfim acontece eh as voltas que o mundo dá aí você entende por que é importante porque foi tão importante esse diagnóstico porque parece que eu fechei um ciclo assim sabe é é quase como se eu devesse isso para aquela menina que saiu tão humilhada daquela empresa eu devo isso para aquela menina que saiu lá de Belo Horizonte onte largou a família largou
os pais veio morar sozinho em São Paulo para sair de uma empresa depois de passar num processo desse ouvindo que era um erro de seleção sabe não eu não sou um erro de seleção a empresa que fez um recrutamento falando que queria diversidade na verdade não estava pronta pra diversidade essa que era verdade prta para enxergar teu valor inclusive né te te te reduzir como um erro Eu Tô chocada que uma pessoa é porque isso não entra na minha cabeça para mim não tem hipótese alguma que uma fala dessa se justifique É um isso arrasa
a vida de alguém isso pode arrasar a vida empurrar assim pro precipício bom Como diria minha amiga Adriana Dias falecida infelizmente no início do ano uma das pessoas mais inteligentes com quem eu já convivi na vida Infelizmente quem domina o mundo são os narcisistas não são as pessoas de bom coração e os narcisistas eles manipulam as pessoas eles não têm bom coração então é isso e na as grandes corporações tá cheio né é são os que mais sobem nos grandes cargos então assim Tem certas coisas que de fato não me espantam mais é isso hoje
em dia eu já tô menos espantada com certas coisas assim quando eu topo com e no mundo político menos ainda né É isso que eu ia falar menos ainda eu lembro da Adriana toda hora quando ela falou essa coisa do narcisismo comigo porque eh tem algumas pessoas em cargos políticos e em cargos de grandes corporações que você vê claramente ali os traços Entendeu Nossa e você assim parece que né olha em tese suas dificuldades e você ao longo da sua vida você foi sempre buscando e peitando cada uma dessas né é eu acho engraçado isso
tem muita gente que me fala isso e eu ficava assim não a minha irmã mesmo e fala a minha irmã me deu um um bracelete assim que eu devia ter vindo com ele hoje inclusive escrito assim coragem ela me deu na pandemia e ela sempre me falou que eu sou muito corajosa e eu sempre fugi de elogio do outros sabe justamente porque eu tinha uma atima tão horos Quem tem é ruim a gente ftel sou nunca soube aceitar elogio mas mas sim eu acho que eu sou corajosa sabe eu acho que eu sou corajosa eu
saí de Belo Horizonte vim morar aqui sozinha meu irmão morou aqui um tempo comigo porque ele tinha passado em out treini mas logo não gostou de São Paulo foi embora eh continuei aqui eu constituí família aqui eu morei 3 anos no exterior eu eu já encarei muita coisa que gente encara a campanha política Nossa não eu não não faço ideia é assim é uma máquina de moeg gente sabe E principalmente quando você não é mulher de político filho de político e quando você não tem um padrinho político quando você não é Milionária então assim eu
eu não tinha nada dessas coisas que me favorecessem para que eu tivesse a vida facilitada para tentar o que eu tentei mas mesmo assim eu botei a cara sabe eh eu tercido Eleita foi realmente uma exceção de uma exceção de fato e olha que eu não sou uma mulher preta periférica né enfim poderia ter sido muito mais difícil ainda mas foi extremamente difícil porque a política ela é dominada sempre pelos mesmos grupos é uma coisa que passa de pai para filho ou de pai para esposa ou de e tem quem apadrinha pessoas ou pessoas que
T muito dinheiro porque óbvio que dinheiro faz diferença óbvio que faz difer né pra campanha política então assim eu ter conseguido fazer quase 90.000 votos nessa última eleição mostra como que eh primeiro teve um trabalho consistente nesses últimos 10 anos segundo como que as mães principalmente Que Confiam em mim trabalharam por isso e eu tenho uma gratidão meu Deus do céu gente eu tenho uma gratidão toda vez ontem mesmo eu fui numa escola lá na na zona leste lá em São Miguel e chegou a mãe e falou fiz muita campanha por você fiz minha família
inteira votar em você distribuir o santinho e aquela coisa toda e eu fico tão assim porque eh Isso demonstra uma confiança tão grande e essa pessoa não ganhou um centavo para fazer isso sabe até porque a gente não tinha centavos para ficar distribuindo assim a gente não tinha tanto dinheiro assim então eu fico muito grata e eu vejo como que a nossa causa consegue mobilizar e eu espero que consiga mobilizar mais porque a gente precisa eleger mais pessoas a gente precisa agora tá vindo a eleição Municipal e eu fico sempre pensando será que na sua
cidade você que tá me ouvindo aí não tem aquela mãe que quando chega lá na prefeitura o prefeito eu sempre dou esse exemplo aquela mãe que quando chega na prefeitura o prefeito feito esconde morde medo dela tá chata que briga é que falam que ela é barraqueira mas que ela consegue mobilizar as pessoas fazer Será que essa mãe não toparia porque olha tem cidade do interior 400 votos el um vereador né pra gente começar a botar essas pessoas na política porque a política não é um fim mas ela é um meio de mudar as coisas
e passou da hora da gente ficar pedindo favor a gente tem que começar a botar pessoas nas câmaras municipais e ano que vem tá aí essa oportunidade né todo esse esse trajeto que você foi percorrendo e e esses resultados positivos que foram acontecendo inclusive na sua eleição foi validando assim essa tua eh a questão da autoestima e afastando esses adjetivos que te deram anteriormente você você já consegue se Enxergar com com um olhar mais Gentil vou falar para você que eu tenho um super sangue de barata que quando eu leio xingamento na internet que eu
não não fico sabe Mas isso não é esperado você espera isso de você não é que assim o que eu tô tentando fazer e que a minha equipe já tem falado isso comigo há muito tempo é não olhar sabe não olhar comentário uma pessoa que me deu esse essa dica porque se tem uma pessoa que sabe o que é ser xingada na internet é ela é a táa tamaral que é do meu partido ela falou eu não olho o comentário eu não olho inbox não olhe pensa em quem apoia o seu trabalho pensa que o
número das pessoas que apoiam o seu trabalho é infinitamente maior do que qualquer pessoa que vem falar groselia para você e é isso eu tento sempre focar nisso sabe porque às vezes tem algum grupo pequeno pouca pouquíssimas pessoas mesmo mas que que são barulhentas e a gente se confunde com isso a gente olha esse pequeno e a gente acha que isso é o todo e não é acha que isso reflete o mundo todo mundo tá achando a mesma coisa mas não é e não é a gente tem que botar o pé no chão e falar
opa não pera aí 90.000 votos quando eu vou nos lugares as pessoas vê me abraçar as pessoas são gratas as pessoas gostam não é ISO isso aí é uma pessoa e são duas pessoas duas Não é isso não reflete o todo isso não é a realidade do sabe tentar eh isso chama catastrofização né as psicólogas falam que a gente tem TDH e que é autista tem tendência a fazer isso que a gente aumenta muitas coisas que tudo vira uma coisa terrível é isso então a gente tem que checar os fatos quando a gente começa a
catastrofizar as coisas o que a gente tem que fazer é checar os fatos né Então tá mas tem pera é desse tamanho mesmo uma pessoa falando mal de mim no sei lá no Twitter no Instagram quantos seguidores essa pessoa tem é isso eu vou perder o sono por causa disso perto de quantas pessoas que me apoiam quantas pessoas que é sério então é isso que a gente tem que fazer sabe quando a gente começa a ter esse tipo de pensamento é checar os fatos sim então eu tento sempre me lembrar disso e na medida do
possível eu tô delegando as minhas redes eh paraa minha equipe para que que eu não tenha contato com esse tipo de coisa mesmo perfeito a gente tem que criar mecanismos para se se proteger né porque não dá para esperar que você leia um monte de coisa desse tipo de ataque que isso não te doa eu não sei se alguém chega nesse ponto as pessoas não t noção as pessoas não TM coração eu li coisas horrorosas essa semana de uma colega minha que teve o irmão assassinado no Rio de Janeiro né sim eu ACOM ass Bomfim
eu fui colega dela de partido e eu li umas coisas na internet que eu fiquei Torcendo para ela não ler pra mãe dela não ler porque assim eu fiquei pensando como a pessoa teve coragem de pegar um celular entrar ali sabe mas as pessoas têm coragem tem as pessoas não TM vergonha sabe então é a gente que tem que evitar infelizmente é a gente que tem que evitar entrar e ler isso de da das redes né e meu perfil é pequeno e eu não não consigo ficar respondendo primeiro porque não dá eu não não tenho
auxílio para nada inclusive pra vida do meu filho sei exatamente como é eu fui 10 anos nessa atada aí E também porque me consome muito eh eu não consigo me desligar desses casos e aí chega num ponto e aí assim então eu tô ali vendo uma mãe com um problema muito sério e eu tenho que sentar com meu filho para fazer a alimentação dele ele tem seletividade alimentar e eu tenho que uhu associações positivas e uma coisa legal e não dá eu não consigo eu não consigo Então eu come sei também a ir me distanciando
limite porque eu não consigo Então eu penso assim bom então tal tema eu vou ver se eu consigo gravar um vídeo e abordar o máximo possível para tentar atingir mais pessoas mas eu não vou mais falar com cada um no individual porque aquilo me destroça e as pessoas não TM noção as pessoas criam uma imagem sua pelo que você posta no Instagram tá então você vai Isso vai acontecer se não aconte acontecer em algum momento alguém vai falar assim com você no seu inbox eh eu te mandei mensagem você não respondeu Ah sim eu achava
que você se preocupava com as pessoas Então assim isso aconteceu comigo ao longo do de 10 anos eu não sei dizer quantas vezes aconteceu mensagens Horrorosas você não liga PR as pessoas porque eu te mandei mensagem anteontem e você não respondeu aí eu tinha que responder assim gente tem eu não tenho secretária eu não tenho ninguém que me ajuda com os meus inbox eu tô aqui levando meu filho para cima e para baixo eu sou mãe eu é que dele eu então assim eu não tenho quem faça isso para mim mas as pessoas cobram a
gente muitas vezes como se a gente fosse uma prestadora de serviço você vai ver isso como se estivesse te pagando um boleto todo mês aí você tem que lembrar assim oi o que eu estou fazendo aqui é voluntário Ninguém está me pagando para fazer isso e eu tenho um filho autista que demanda muito de mim como mãe porque eu lembro té com 6 anos cara hoje em dia quando as pessoas falam Nossa como ele é tranquilo Olha que lindo ele quietinho no restaurante porque meu filho não fica quieto eu falar é ele tá com 15
anos Amor você acha que ele com cinco seis era assim você não tem noção o que que era com 5 anos o caos que eu andava com aquele cinto assim o conector C deviam aa falar assim coleira pro seu filho ouvi outras coisas quando a gente foi morar no exterior era isso que a gente se mandava só de transporte público e eu com medo dele se jogar na frente de um trem se jogar na frente de um ônibus então Eu só andava com aquilo assim porque ele era um fujão ele entrava na frente de tudo
então quem vê ele hoje Não imagina você não sabe quando eu caminhei né Eu sempre sinto essa música porque é isso iso é É isso mesmo então eu até na nas redes mesmo eu falo gente eu não não não vou ficar respondendo Não vou não vou mesmo eh de novo tô tentando até onde eu consigo adoraria ser Madame porém não sou né Mira é isso Exato eu queria estar num spa entendeu só curtindo ai porque você tem que fazer isso você tem que falar daquilo você tem que fazer tal denúcia F tenho nada eu tenho
o que eu quiser e aí vai ter dia que eu tô super Poliana vou falar coisas legais e positivas porque eu também preciso aí tem dia que eu tô para baixo e aí é isso né do tipo tem dia que você tá PR baixo como é que você vai consolar a outra se você mesma não está em boas condições para consolar a si mesma exato assim eu não tenho hoje eu não tenho nada de bom para contribuir então eu vou me calar porque se eu falar todas as coisas est passando na minha cabeça não vai
acrescentar para ninguém tudo bem É só um dia que tá parecendo noite amanhã começa de novo e assim vai né Mais ou menos assim é isso e Andreia Nossa e a gente florou um monte de coisa e nem chegou no tema fal mal TDH a gente sabia que isso ia acontecer eu avisei desde o princípio e tá tudo bem tá tudo bem porque até quando a gente pensa no que falar é tanta coisa né ainda mais Andreia que tem uma bagagem imensa e de vivência assuntos não faltam E aí a gente tava chegou na questão
da importância de um at em sala de aula é mesmo necessário Por que que a gente pede ou briga ou luta por este direito né e e aqui em São Paulo estamos vivendo essa dificuldade de proibição explícita né de de não pode entrada do at né bom eu sou a favor da criança ter o acompanhamento que tá previsto em lei que na lei berenis spiana fala que o aluno autista em caso de necessidade tem direito ao acompanhamento ao acompanhante especializado O problema é que esse acompanhante especializado está muito aberto na lei né O que que
é este acompanhante especializado aí o que acontece é que muitas crianças acabam a própria família pagando esse acompanhante terapêutico ou conseguem eliminar contra o plano de saúde e aí o plano de saúde acaba tendo que pagar esse acompanhante terapeutico para acompanhar essa criança na escola mas eu acho que quando a gente fala de acompanhante terapêutico tem muita desinformação acontecendo em torno do acompanhante terapêutico o que que é o acompanhante terapêutico é uma figura que veio lá da época da lei antimanicomial da desinstitucionalização Então quando for tirar as pessoas lá de Barbacena falou nossa a gente
não pode tirar as pessoas aqui e jogar na sociedade e falar vai viver né não é assim você tem que botar alguém para ser um mediador da relação dessas pessoas eh com a sociedade para ajudá-las porque elas não sabem nem se comunicar direito elas ficaram institucionalizadas muito tempo então para ser uma pessoa que é a mediadora dessa relação para que essa pessoa consiga de né voltar a viver em sociedade Esse foi o início do at na lbi tem previsão de at sim tem lá o acompanhante pessoal da pessoa com deficiência tem um artigo da lbi
que isso pode ser interpretado como um acompanhante terapêutico e esse papel desse acompanhante terapêutico tem sido eh essencial quando a gente percebe que um autista é uma criança que tem uma deficiência do cérebro social que é ele tem dificuldade de interação Ele tem dificuldade de comunicação ele pode ter crises por causa do sensorial dele por Demanda por um monte de coisa e esse acompanhante terapêutico ele vai ajudar essa criança com essas questões dela vai ajudar ele a interagir com o coleguinha vai ajudar ele a se comunicar melhor vai ajudar ele a não entrar em crise
ou a sair de uma crise então eu vejo o acompanhante terapêutico Não só eu mas vários advogados e advogadas como a acessibilidade é uma ferramenta de acessibilidade da mesma forma que uma criança com paralisia cerebral Às vezes precisa de uma rampa ou de um elevador ou de um equipamento de tecnologia assistiva para Que ela possa se comunicar muitas vezes eh a acessibilidade para uma criança autista vai ser uma pessoa que vai ajudar ela para que ela não entre em crise ou para que ela saia da crise né Eh tem muita desinformação fal Ah o até
aba não necessariamente né Agora se ele tiver uma formação básica em análise do comportamento eu acho interessante mas vamos lá análise do comportamento moderna naturalística aquela coisa que não tem nada a ver com querer normatizar o comportamento da criança moldar transformar amar elho numa criança neurotípica não nada disso é simplesmente porque um analista do comportamento vai olhar aquela criança tá começando a ficar nervosa dentro da sala ele vai olhar e falar opa opa opa o que que aconteceu aqui tá quente tá dando a hora dele comer o que que será que está acontecendo que está
modificando o comportamento dele ele mordeu o coleguinha opa opa opa ele mordeu Por quê ele teve excesso de demanda e ele reagiu essa forma comportamento é comunicação ele mordeu porque eh o coleguinha incomodou ele ele mordeu porque ele tava só tentando interagir com o coleguinha aí a gente vai tentar simplesmente mostrar para ele uma forma mais bacana de interagir com o coleguinha Então é isso que faz um analista do comportamento ele vai an analisar o comportament analisa o comportamento e ajuda em alguns casos por exemplo ele mordeu o coleguinha a dar um jeito mais bacana
dele poder interagir com o coleguinha vamos comunicar Aqui tem uma prancha de comunicação alternativa então isso simplesmente ajuda a integrar o aluno dentro da sala então tem gente falando que o at segreto ou que o acompanhante especializado que não necessariamente é o at né o acompanhante especializado individual do aluno autista segrega não gente ele ajuda aquele aluno a interagir ele ajuda aquele aluno a se comunicar então ele ajuda na integração daquele Aluno da Classe né pelo menos esse é o papel que deve ter e não necessariamente definitivo pode dar um momento que aquele aluno não
precisa mais ou que deixa ele dentro da sala um tempo sozinho né Se for e ficando mais autônomo na medida que o tempo for passando pode ir tirando aquele profal agora o que a minha crítica maior com relação à prefeitura de São Paulo e outras que estão proibindo a entrada dos ats é porque se virasse e falasse assim olha o at não entra Tá mas tome aqui um acompanante disponibilizando isso um um auxiliar de sala Ok tá a gente poderia até discutir a formação dessa pessoa mas mas deu alguém mas não eles só falaram assim
olha o at não entra aí a mãe fala assim mas o meu filho ele é não oralizado Ele usa fralda ele bate a cabeça na parede ai mãe se você quiser você pode vir aqui ficar com ele aí a mãe fala assim mas eu não posso porque eu trabalho ai mãe Poxa então assim na cidade de São Paulo a gente tem centenas de crianças se não milhares que não pisaram na escola ainda esse ano porque a escola tirou o único recurso de acessibilidade que essas crianças tinham e não deu nada no lugar ai mas isso
é classista porque não é todo mundo que pode pagar o at ou que enfim que não tem o plano de saúde está previsto na lbi e existe jurisprudência de gente que conseguiu ater pelo SUS ó a dica existe jurisprudência de quem conseguiu ater pelo SUS demonstrando a necessidade sim então existe essa possibilidade Então eu acho que ao invés da gente querer nivelar por baixo falar Ah Só se poucos t a gente vai tirar de quem tem vai não a gente deveria pensar como que a gente pode fazer com que isso seja para todo mundo para
que todos os alunos possam ter essa ferramenta de acessibilidade humana né para que possam ficar mais mais confortáveis dentro da sala ai mas o que deixa o aluno mais confortável é a gente remover as barreiras modificar o ambiente concordo só que tem aluno que vai desregular às vezes ó se ele vamos lá Se ele dormiu mal se o pai dele brigou com a mãe dele na noite anterior porque a gente sabe que isso acontece muito né gente aí ele chega na aula já levemente desregulado o coleguinha dele do lado está apontando o lápis o barulho
do coleguinha dele apontando o lápis pode desencadear uma crise então tem coisas que não adianta você pode modificar o ambiente o tanto que for CONSEG controlar todas consegue controlar todas as variáveis é isso e é para isso que serve esta pessoa que consegue analisar esse contexto e consegue identificar o que que gerou aquela crise e consegue ajudar esse aluno a sair dessa crise para que não Gere essa esse estranhamento entre os colegas para que ninguém fique com medo do colega que morde ou do colega que chora ou qualquer coisa dessas para que ele consiga se
comunicar de uma forma mais saudável com os colegas para que ele fique de fato integrado então eu não consigo entender essa essa resistência essa objeção até com essa argumentação de que ah é saúde gente tem criança que precisa de balão de oxigênio para est dentro da sala de aula tem criança que precisa de aquela da da insulina que fica aquele alarme Zinho a escola não virou clínica porque tem uma criança com balão de oxigênio lá dentro tem criança que tem gastrostomia que faz alimentação por aquela sonda ou por uma seringa a escola virou Clínica por
causa disso não se a gente quer que as crianças estejam na escola regular a gente tem que dar formas para que elas Fiquem lá ela precisa disso vamos dar isso ela precisa quanto mais regrinha a gente coloca isso não pode isso não pode isso não pode mas a gente faz a mãe virar e falar assim Opa eu acho que talvez na escola especializada meu filho vai ser mais bem atendido uhum né Sim a gente tá empurrando essas crianças pra escola especializada o eu isso de do at né e dessa necessidade eu acho que na verdade
os discursos que usam e números para justificar são muito muito muito rasos mesmo eles se bastam por si só porque não tem você começa a aprofundar não se sustenta não há conhecimento sobre o que é um autista grau dois ou três na escola não se sustenta né Então aí muitas vezes eu vejo assim mães falando Ah mas eu não meu filho não tem que ficar apanhando de nenhuma criança autista Claro que não ninguém tá falando isso que é porque autista você tem que aceitar seu filho ser mordido ou apanhar mais um motivo para ter alguém
de ano porque vai auxiliar ela vai ter e assim meios de mediar essa existência essa tem pessoas falando que um um auxiliar pro professor basta não vamos colocar um professor auxiliar um professor Extra gente vão pra escola pública Vão visitar as escolas públicas tem sala com quatro autistas e 35 alunos e aí você vai botar uma professora auxiliar vocês acham que isso vai resolver a gente precisa entender e eu eu vejo capacitismo até nisso para parce que tem uma dificuldade de entender que tem pessoas que de fato vão precisar de um acompanhamento mais próximo porque
elas têm mais mais dificuldades porque elas têm questões sensoriais e tá tudo bem isso é diversidade humana isso é aquela existência parece que não querem assumir que tem gente que tem mais dificuldade por causa do sensorial ou isso isso e que por isso precisaria dessa ferramenta para mim isso é capacitismo não bota um auxiliar com a professora que resolveu Qual a dificuldade da gente entender que tem pessoas que precisam de um acompanhamento mais próximo que tem que ser individualizado por que que a Gente Tá negando isso isso fica parecendo desculpa para quem não quer gastar
desculpa para negar direitos porque eu tenho ouvido de mães que tem denunciado no gabinete que Ouviram isso até da Defensoria não acompanhante especializado é exclusão adaptação de material é exclusão adaptação de currículo é exclusão gente onde nós vamos parar aí a mãe pega vê o filho largado no fundo da sala porque não tem uma adaptação de material não tem uma adaptação de currículo não tem um acompanhante especializado fala vou colocar ele na especializada aí falam Olha tá excluindo o próprio filho que horror quer dizer a mãe nunca tá certa gente resumo da história é esse
a mãe nunca está se ela escolhe o at ela tá encostando o filho ela está Ela é capacitista E aí se ela bota na especializada ela está excluindo o filho a mãe nunca está certa não não já começou perdendo já n essa batalha ISO primeiro que eu acho bizarra essa divisão do que é médico e do que é Educacional Porque para mim se a gente tá pensando num Desenvolvimento Infantil Como que você separa uma coisa da outra Ninguém deixa autismo na porta da escola para entrar cara é um cérebro é a saúde como que se
separa Eu entendo você dividir o que é pedagógico né E então tá este acompanhamento assim adaptações pedagógicas em si são deverão ser feitas pelo professor né principalmente o professor Regente e tal e o professor de Educação Especial da sala de aee adapto material aquela coisa isso isso isso isso é uma parte pedagógica mas assim a vida escolar não dá eu acho bizarro isso Ah não isso então é do médico o comportamento da Criança é o qu onde que encaixa nisso né todas as questões comportamentais exato E aí de novo Desenvolvimento Infantil ele é o quê
ele é médico ou ele é só escolar ele é não sei como que essa criança não tá conseguindo aprender ali a questão é ela é pedagógica ou ela é o de onde vem essa questão fora essa questão de ai terapia na escola acho que a visão que alumas pessoas TM é de que vai sentar o at lá com a criança e vai fazer tentativa discreta entendeu vai ficar não é isso é isso que a gente tá falando é ele mordeu o colega por que ele mordeu o colega teve alguma coisa que disparou isso o que
que eu posso fazer para que ele Não morda o colega Vamos tentar um comportamento mais funcional alguma coisa é isso não é sentar e ficar fazendo aponta aqui não é isso enfim eu eu vejo muita gente falando que claramente não tem noção do que é um autista de alto grau de suporte dentro da sala de aula claramente não se tem noção do que é um autista de alto grau de suporte dentro da sala de aula até porque eles não estão lá né tá porque vai chegando uma certa idade o que que essas mães fazem tiram
da escola é irreal não tem noção porque não tá láo eu olha eu tenho parece que não querem que nossos filhos estejam na escola mesmo é a sensação que eu tenho às vezes sabe mesmo não quer eu tava conversando com uma mãe Eh eu fiz uma edição especial em Brasília e Andreia eu tentei tanto falar com alguém alguém de lá eu mandei 800 e-mails falei com 800 assessores e telefonemas tal não consegui que ninguém viesse conversar né de todas as esferas possíveis E aí eu eh eu consegui conversar com ele é supervisor de um centro
e de Educação Especial que tem lá no distrito federal eu eu fiquei maravilhada tal e ele me ele foi lá conversamos né foi foi um bate-papo muito bacana e naquele dia algumas mães foram lá onde tava sendo a gravação para me visitar porque eram pessoas que seguiam Altis spod e tal uma mãe em questão ela falou Mirela Eu tenho dois filhos autistas duas meninas né uma de 11 anos que é nível três suporte e eu tenho uma de quatro eh que é um suporte menor né nível dois suporte que seja e ela falou assim eu
tirei minha filha de 11 anos da escola aí ela falou assim tava uma tortura Ninguém queria ela ela tava sofrendo eu não sabia mais o que fazer e ela ela não era de de Brasília ela era de uma cidade próxima E aí ela aí eu ainda falei assim para ela e não te denunciaram sei lá no conselho tutelar ela falou imagina eles estão fingindo que não estão vendo porque não querem ela lá se denunciar vai que eu devolvo né do tipo assim e aí não deixa quieto fazendo Vista grossa tal né então eu e assim
o que eu vivencio ali também em Rio Preto estou dando exemplos da do meu cotidiano né são mães que a criança vai chegando no 10 11 anos 12 anos criança vai crescendo vai encorpando e aí esses comportamentos disruptivos é mais difícil de você segurar ninguém quer tipo assim é expulsa de uma escola expulsa de outra expulsa de outra expulsa de outra né não tem um espaço quado para colocar em Rio Preto tem a pai mas eh não tem aai escola sim e E essas mães que eu tô falando até desses casos que eu tô citando
elas nem laudo T ão lá no SUS já passaram 800 vezes fica 1000 anos na fila e não dão um laudo adequado com solicitação então não tem nem encaminhamento para pai né que E aí sabe o que aconteceu essas mães tiveram que parar de trabalhar porque vai deixar o quê com a vizinha Óbvio que não vai ficar com aquela criança da história sobra PR mãe exato então assim as pessoas não sabem mesmo que é um nível TR suporte na escola Porque conforme essas crian acho que a a vida útil escolar dessas crianças deve ser o
quê 10 anos no máximo tô dizendo não tô falando que é para todos né mas eu tô dizendo que a grande maioria eu vejo isso ali o tempo inteiro sim né E aí até sobre isso não quero entrar em polêmica se não for a gente corta mas isso de Educação de de escola especial eu sou muito a favor assim também como uma complementação sabe porque eu vejo ali como não tem um centro um espaço ali em Rio Preto e na minha região para acolher aquelas crianças estão as mães com essas crianças em casa no cenário
atual em que a gente tem crianças e adolescentes que foram e adolescentes que foram excluídos completamente que nunca tiveram uma inclusão que nunca tiveram uma terapia Às vezes a escola especializada é a única rede de apoio que essas pess pessoas TM a gente tem que lembrar que a gente tá no Brasil isso e outra coisa então assim tem gente que não tem uma terapia isso é e assim eu até quando eu falo assim que o escola especial eu não tô dizendo depósito não é o Manicômio não é aquilo ali que eu tô dizendo tô dizendo
uma escola especial mesmo com cinco alunos três alunos em sala de aula eh com pessoas que são capacitadas Eu nunca achei que isso fosse ser possível só que aí quando eu conheci esse espaço lá de de do Distrito Federal ali de Brasília Esse supervisor o que ele o o o espaço que ele trabalha é de 15 anos pra frente que é justamente essa faixa de idade que não teve nada não e assim só tem isso para eles lá aqui também tem aqui em São Paulo tem aquelas especializadas conveniadas que que é só geralmente são autistas
grau três de suporte que não não tem a menor condição de estar numa escola estadual até porque tem uns com 30 anos de idade ISO não tem centro dia quer dizer o estado não tem para onde mandar não tá dando nada equivalente Então você vai tirar a escola especializada deles não faz o menor sentido isso não faz o menor sentido assim na hora já me veio na cabeça tantas famílias que eu conheço ali de Rio Preto que isso ia ser uma bênção um espaço em que pudesse tá ali e não tô dizendo espaço de depósito
então muitas vezes eu vejo assim muitos discursos mas sempre tudo muito Raso sabe é porque as pessoas não sabem eh não sabem ou não querem pensar no agora fica se discutindo muito o futuro O tópico por exemplo eu tenho ouvido muito nessa discussão do at ai mas a gente tem que lutar pelo acompanhante que tá previsto em lei concordo mas isso não é de um dia para outro exato você judicializa talvez daqui a 2 anos dois anos você vai conseguir e outra coisa enquanto você não consegue isso você não pode tirar o único recurso que
a pessoa tem perfeito que serve para especializada também talvez se um dia a gente investir na inclusão direitinho do jeito que tem que ser Talvez um dia no futuro a gente não precise isso a gente só vai saber isso se a gente investir direitinho e lá no futuro enquanto isso tem um monte de gente desamparada aí que precisa exato né então assim a gente tem problemas imediatos para resolver é isso que eu fico assim cara as pessoas não entendem isso não é possível porque assim Ah mas isso é paliativo isso é Tá mas então você
pega aquela mãe que o filho tá com fome vou dar um fazer um exemplo E aí você diz olha não tá tendo uma luta por causa disso que eu não é um só direito seu é desse desse Tá mas o filho tá com fome hoje Se eu disser para ela que ó Talvez daqui uns 5 anos melhor sacanagem tipo então eu é é não quer dizer que a gente não tem que a gente tem que abandonar essa luta pelo ideal a gente tá aqui nós estamos aqui nesse domingo por causa disis a mesmo tempo né
inclusive você lutar por um futuro ideal e você lutar para resolver os problemas imediatos que tem agatos tipo olha nesse cenário agora o que que dá para ser feito para já e a gente vai ajustando é assim a vida de todo mundo não é só na questão da deficiência não é só questão do AC acompanhante a gente se tornou assim mestre na arte de improvisar não é mesmo porque tudo que eu tô vivendo eu não planejei nada eu comecei a analisar Assim hoje o que que dá para eu fazer hoje E aí é isso E
aí a gente vai pensando em como melhorar mas esses discursinho tipo assim ai Mas isso não é o correto isso para mim é preguiça Eu adoraria que todo mundo pudesse passar um dia no atendimento do meu gabinete atend dando as mães que chegam lá com as denúncias ia desarmar todo mundo porque você bota muito o pé no chão sabe quando você fica um dia ouvindo sem pessoas falarem do problema real que está acontecendo do filho que tá fora da escola desde o início do ano aí tá o tal vez dê um pouquinho de perspectiva porque
a sensação que eu tenho é que a ideologia é muito mais forte do que a vontade de ajudar assim ah o at tem que ficar fora da escola nem que a criança fique também no processo é isso tipo assim não mas a escola é para todos é a mesma sala para todos todos são iguais T de sacanagem né mas não é olha acessibilidade para um surdo sinalizante não é igual para um surdo oralizado um precisa de de Interprete de libras outro precisa de legenda para um cego é diferente do que para um autista grau um
autista grau um é diferente para um dois para um três quer dizer existe diversidade dentro da deficiência e as pessoas querem dar uma solução única paraa acessibilidade ai um um ajudante só um ave que vai levar Só para no banheiro e para para auxiliar a comer vai resolver todas as questões dos autistas grau três na escola não vai não vai as pessoas são diferentes as pessoas são plurais e o autismo ainda está pouco compreendido no ambiente escol ainda é uma coisa muito nova autista principalmente grau três dentro da escola regular ainda tá as pessoas pessoas
estão tentando entender o que que faz ali então não adianta você vir com um troço padronizado pasteurizado e botar e falar pá isso aqui sabe a gente tem que ter vários tipos de soluções exato para ir adequando porque de novo qual é o nosso objetivo principal acho que a gente tá perdendo de vista o nosso objetivo principal nosso objetivo principal é que as crianças todas vamos dizer assim de princípio estejam dentro da escola regular então o que que a gente tem que fazer dá o que cada uma precisa para estar dentro da escola regular deixo
que não prejudica o coleguinha aquela obviamente né Eh mas deveria ser isso né e não ficar com Ah mas isso aqui não pode ah isso aqui não pode isso aqui não pode porque de novo fazendo isso a gente tá empurrando essas crianças paraa escola especializada e segregando mais ainda porque as famílias típicas que ainda acham que não tem nada com isso eh também vão vão criando aquele ranço aquele ah lá tá vendo mas ap gente porque porque o autista fica desregulado e o comportamento é comunicação e às vezes isso vai acontecer então assim eh o
ambiente escolar mais saudável com cada um recebendo o suporte de acordo com o que ele precisa é melhor para todo mundo para todo mundo para todo mundo exato mas é de novo acho que é uma você buscar uma solução simples porque não assim para problemas complexos não existe a gente vai ficar dando muito Ponta de Faca né muit pon de faca o Artur e ele até hoje ele não tinha precisado de de um at com ele na sala a auxiliar de sala da escola como é uma escola particular no caso dele tem muita gente que
tem eh histórias melhores em escola pública não é do que particular e essa o caso do então é por isso que eu apontei para você porque eu sei que ali teve né assim suas experiências muito positivas recentes do que você tá vivendo já já bateu muito a cabeça e em caminhos errados né e eu eu tenho uma história feliz com a escola desde o começo é quando Arthur entrou na escola ele não era autista não era autista não tinha laudo não era autista então depois já estava lá dentro né do tipo Brincadeiras à parte Mas
a partir do diagnóstico dele eu tive abertura de de diálogo de conversa e de ter essa troca né então a auxiliar de sala como era uma sala pequenininha e orientando com a professora foi sendo suficiente a partir do ano que vem a gente já entendeu que talvez não seja mais E então e e olha que o Artur vem evoluindo muito por isso que não tem uma receita de bolo sim então assim Ah aquele que precisou pode deixar e aquele que não precisou de repente pode precisar o Arthur desenvolveu a linguagem ele tem a fala é
complexa né se comunica tal mas ele tem questões de rigidez e questão TDH vai iniciar alfabetização e a gente entende que vai precisar de um apoio ali para ele também não sei por quanto tempo Então essas receitinhas de bolo né do tipo é assim ou é assado gente isso não Abarca quase ninguém né não Abarca quase ninguém de novo você tem que pensar o quê no objetivo que possa estar ali o que que é preciso para ele estar ali né E essa esse discurso né assim da inclusão Total essa ideologia da inclusão total de que
todos são iguais a escola é para todos se eu diferenciar aí que eu vou excluir e pode até parecer bonitinho assim de cara quando você escuta não não é bonito Olha que bonito só não se sustenta segundos é capacitista é Além disso verdade nem bonito é você tá ocultando a a diferença das pessoas é isso como se então certo fosse todos serem iguais né é olha aí eu ainda achando assim olha realmente é um discurso Olha que legal todo mundo é igual de novo partindo disso mas é porque é confortável para todo mundo este raciocínio
mas não é adaptar até pra prefeitura que vai contratar esse tipo de formação continuada mundo para todo mundo para nós também como mães para nós enquanto a pessoa que precisa do suporte gente é não é assim é necessidade e isso valid da nossa existência e faz com que a gente não se sinta esse erro né que deu falha o erro de avaliação né o erro e então esse discurso ele é muito muito muito Raso as adaptações são são obviamente necessárias é de acordo com o quê u a necessidade da pessoa simples assim o que que
ela precisa como André disse se ter paralisia cerebral uma coisa autista 1 2 3 é outra não dá pra gente colocar ISO dentro da mesma panela exatamente tem que bater nessa tecla e você tá nessa luta né Opa e é incansável não incansável Eu não sou mas aí a gente para respira né brinca com os cachorros aquela coisa recarrega recarrega e volta e volta Andreia muito obrigada por ter vindo aqui inclusive pessoal André ficou 40 minutos me esperando por qu por falta de organização planejamento meu que não falei o apartamento que estávamos aqui em gravação
que eu tô aqui gravando eu não não mexo no meu celular qualquer outra pessoa teria ido embora com certeza ninguém ia ficarra pessoa sem educação ia fazer isso gente não Andreia você não tem ide eu tô suando aqui gente não reparem eu sou col lorenta e sou de blaz estamos assim um sol aqui batendo nas costas gente fingindo conforto não mas ó eu digo assim que nem eu eu eu não tenho pessoas importantes por trás de mim eu não a partir do programa eu fui conhecendo e também não é a minha turma não é a
minha galera eu tô tentando né E você não tem noção o tanto de não que eu tomo e o tanto de trismo e e o tanto de de pessoas que que tipo menosprezam diminuem não tem noção porque às vezes esperam tipo assim não sei se acha que vai vir aqui vai ser a Globo ou vai ser um sistema sei lá tô num todo um aparato que eu tenho Staff uma equipe não tem ideia assim do que que do que é o Projeto né então isso de você ter ficado aqui esperando todo esse tempo muito obrigada
de verdade de novo é o comprometimento com a causa é com a causa Imagina é compromisso assumido e enfim foi um prazer conversar com você passou super rápido Espero que as pessoas gostem também devo ter falado um monte de abobrinha também gente é coisa do TDH você vai falando com certeza não obrigada viu imagina Obrigada pessoal fiquem ligadinhos mamães amigas de Rio Preto ela veio olha que maravilha entendeu tá aqui napod vocês fiquem ligadinhos pros pros Episódios um beijo tchau [Música] [Música] [Música] tchau [Música] k