[Música] [Música] me chamo José Evaldo tenho 61 anos e moro hoje em calcaia no Estado do Ceará mas a história que peço para meu filho escrever aconteceu na época que eu trabalhei na colheita de bananas lá na serra entre Pacoti e Palmácia eu ganhei a vida por muitos anos assim e só deixei porque tive um encontro inesperado com algo que muitos pensam ser uma lenda mas eu garanto que não é há mais ou menos uns 40 anos atrás eu vivia no meio daquelas matas com meu irmão colhendo bananas nós íamos com 10 jumentos cada um
com caçuá de um lado e outro para carregar as bananas cassua é um cesto feito de cipó que usamos para transportar as coisas em animais como o lugar onde íamos Era longe e de difícil acesso nós passávamos a noite por lá em uma casinha de taipe que tinha sido construída por meu pai era bem pequena só para passar noite e no dia seguinte continuar o serviço nós também deixávamos as bananas lá para pegar depois quando ficava muito pesado para os jumentos levarem era a nossa casa de apoio no meio daquela mata fechada e se não
tivesse ela nós teremos que ir e voltar por alguns dias o que cansaria muitos animais e a nós também [Música] nós estávamos descendo para vender a carga na feira e encontrar nossa família e meu irmão já fazia planos para voltar até a mata que tínhamos acabado de sair eu mandava ele morar lá de vez e ele falava que faria isso mas teria que dar uma reformada na casa que ficávamos e encontrar uma mulher que aceitasse ficar lá com ele o que seria bastante difícil quando chegamos na feira já tínhamos umas pessoas certas para vender a
carga e muito rápido já tínhamos vendido tudo eu gostava muito de tomar um C de cana e meu irmão também era sagrado sempre que estávamos lá na feira nesse dia tinha algumas pessoas lá falando sobre uma coisa que estavam escutando passar na rua pelas madrugadas começava com um grito bem longe e ao se aproximar os gritos ficavam bem mais altos eram horríveis como se alguém estivesse a morrer e junto com os gritos passava algo correndo carregando alguma coisa eu e meu irmão não ligamos muito pois essas histórias não nos interessavam mas fos até casa de
nossos pais eu contei a ele sobre o que o povo andava falando e minha mãe fez logo sinal da cruz e me P também pois eles acit nessa dita [Música] hisa meu pai fala que nós escutar mais e fal menos pois nem tudo é Men então nos contou sobre os gritos que as pessoas estavam falando dizem que há muito tempo atrás um filho brigou com o pai e nessa briga o feriu e ele morreu com medo do que poderia acontecer ele pegou o pai e o cortou para caber em um velho saco que ele colocou
nas costas e enterrou o escondido de todos só que depois de pouco tempo ele também morreu e seu espírito foi foi amaldiçoado aagar sem descanso por aí levando os ossos de seu velho pai no saco os gritos que ASO escutam S gritos do pai sendo morto P próprio f não sei essa hisória é verdadeira e se realmente aconteceu em algum lugar mas eu prefiro acreditar e não ver do que desacreditar e um dia dar de cara com algo como is [Música] enquanto nosso pai falava meu irmão revirava os olhos achando que nosso pai estava contando
lorotas e depois de comer alguma coisa ele saiu eu acabei indo deitar e adormeci por algumas horas e só acordei com meu pai falando que meu irmão tinha pego os jumentos e voltado pra mata [Música] sozinho enquanto eu dormia meu irmão discutiu com nosso pai e falou que ficaria morando lá na casa do mato sozinho meu pai preocupado me pediu para ir ao seu encontro e tirar essa ideia de sua cabeça coisa que seria bem difícil eram 3 da tarde e ele antes de ir levou nove jumentos deixando apenas um para mim coloquei as coisas
em cima do animal e fui rápido pois logo seria noite e se eu fosse ligeiro chegaria lá no escuro Mas não tão tarde eu comecei a subir à Serra e desci do animal para irmos mais rápido Eu puxava mas não dava para ir mais rápido do que já íamos por conta do caminho ser muito ruim eram 5 da tarde e já estava bastante escuro por conta das árvores e mata fechada e eu percebi que o animal começou a querer recuar de vez em quando ele ia E parava do nada como se estivesse se assustando com
algo mais uns 20 minutos e já estava bastante escuro e foi nessa hora que o jumento começou a ficar bastante assustado e eu tentava segurá-lo puxando a corda em volta de seu pescoço mas o bicho não se acalmava foi então que puxei a corda que segurava o caçuá e deixei o jumento correr ele saiu muito rápido por dentro da Mata e eu comecei a escutar aqueles gritos horríveis vindo em minha direção eu sou voltei o caçuá no chão e me afastei Até perto de umas árvores e fiquei abaixado entre elas os gritos foram ficando cada
vez mais altos e pelo som logo estaria perto de mim eu como sempre fui baixo peguei o caçoar e coloi por cima de mim entre umas moitas e fiquei olhando pelas brechas o que seriam os gritos que eu escutava Foi então que comecei a ouvir os passos de alguém correndo e junto o barulho de algo batendo como se estivesse batendo dentro de um saco eu lembrei na hora da história que as pessoas estavam falando e estava escutando exatamente igual ao que elas contaram Aisa esta quase chegando onde eu estava e meu medo foi tão grande
que não tive coragem nem de olhar eu fechei os olhos e fiquei em silêncio e só escutei aquilo parando bem ao meu lado onde eu estava escondido eu escutava a respiração cansada buscando o ar e ouv algo caindo no chão gritando não sei por mas eu sentia um peso muito grande parcia ter algo em minhas costas muito pesado mas eu não tinha coragem de abrir os olhos a coisa que estava ao meu lado fazia um barulho como fez por várias vezes como uma pessoa muito cansada faz então o que estava ali recolheu que tinha jogado
no chão e levantou com muito esforço então suspirou uma uma vez e voltou a correr e junto dele voltaram aqueles gritos horríveis que foram ficando cada vez mais longe até sumirem eu não tinha coragem de sair de onde estava e fiquei ali embaixo do caçuá pelo resto da noite e pela manhã bem cedo o jumento voltou e eu vi que era seguro continuar quando cheguei contei a meu irmão O que tinha visto e ele logo acreditou pois eu nunca fui de brincar com essas [Música] coisas eu ainda trabalhei lá na serra por alguns anos até
me casar e ir embora meu irmão ainda mora lá na casa que pertenceu a meus pais até hoje e de vez em quando eu vou até lá vê-lo ele vive nas matas porém nunca viu nada nem parecido com o que vi e esse foi meu único encontro até hoje com o sobrenatural mas foi suficiente para que eu aprendesse que nem todo boato é falso e nem toda a história é lenda boa noite [Música] [Música] Boa noite me chamo Alisson Castro tenho 25 anos e moro em um município chamado Santa Cruz no Estado do Rio Grande
do Norte quando meu pai tinha mais ou menos minha idade foi testemunho de um dos fatos mais aterrorizantes já visto por essas bandas Então fique com a história de meu pai e o morto vivo que assombrava o sítio naquela época a rua que eu morava tinham poucas casas era a minha a de um tio e mais umas três uma dessas casas ficava em um sítio que pertencia a um senhor nojento como todo chamado seu [Música] Jacó ninguém tinha qualquer simpatia por ele nem mesmo os filhos que depois de adultos foram embora por não aguentarem os
abusos do velho a esposa dele faleceu ainda muito jovem e talvez fosse por isso que ele era tão rancoroso Mas nada se comparava ao ódio que ele sentia se visse alguém pegar alguma fruta de seu sítio era caso de morte se acontecesse pois ele cultivava muitas árvores como o pé de goiaba manga acerola o que você pensar de frutas tinha lá se ele visse alguém em seu terreno pegando mesmo que fosse uma fruta do chão ele atirava não importava quem fosse até os cachorros que passavam seu cercado ele metia Bala o velho era ruim e
não se importava com o que iriam falar [Música] dele quando ele ficou de cama por conta de uma doença nas pernas um de seus filhos veio passar uns dias com ele para tentar convencê-lo a morar com ele na capital onde ele teria um hospital e melhores cuidados mas o velho não queria largar seu terreno ele ficava gritando que o povo iria invadir e destruir tudo que ele construiu o seu filho falando que iria pagar alguém para cuidar do lugar mas nada convencia o [Música] velho até que um dia seus outros filhos chegaram e levaram seu
velho pai à força para morar com eles pois sua per só piorava e ele teria fazos exames por cont de sua frágil saúde quando os filos pam seu velho pai e colocar no carro ele gritava alto dizendo que o tereno era seu e que ningém era entrar e que mesmo depois de sua morte ele ainda seria o dono seus filhos tentavam acalmá-lo de todas as formas mas o velho continuava a gritar sem parar amaldiçoando qualquer um que se atrevesse a pegar uma fruta sequer de seu sítio e esse foi o último dia que vimos seu
Jacó com vida e meses depois de sua partida um dos filhos voltou e colocou uma placa de vende no terreno de seu pai que há poucos dias tinha falecido como eles moravam na cidade iriam vender o lugar já que nenhum iria morar [Música] lá o que seu Jacó mais temia acontecia já há alguns meses qualquer um entrava lá no terreno e pegava as frutas tranquilamente só não entrava em mas suas preciosas frutas qualquer um pegava Até que em uma noite o seu Felício que era um bêbado do lugar passou gritando P estada acordando too mund
Mori per el grit nome de toos Santos possíveis enquanto corria desesperado com medo de alguma coisa meu pai abriu a porta e já tinham algumas pessoas em suas janelas vendo o bêbado gritar e olhando pro outro lado da estrada para ver do que ele corria até que o coitado levou uma queda e caiu no chão eu corri com meu pai para ajudar e logo estava cheio de gente ao redor do bêbado Meu Pai perguntou do que ele tinha tanto medo e o pobre homem respondeu eu vi o falecido lá no sítio ele voltou para assombrar
quem entrar lá quem você viu De quem você está falando perguntava meu pai e o bêbado falava eu estava indo para casa e Parei em frente ao sítio do final Jacó Então senti um mau cheiro como se tivesse um animal morto passei o cercado para ver o que era e só ouvia a voz do finado no escuro me mandando sair quando levantei a cabeça vi aquele velho todo podre de pé vindo atrás de mim ele estava completamente podre e voltou do Inferno para ficar naquele sítio amaldiçoado a história do homem assombrou todos que estavam ali
até os que falavam que ele estava bêbado e não sabia o que dizia as pessoas deixaram de entrar no terreno mas foi só o susto passar que começou tudo [Música] novamente uma noite eu estava voltando para casa e vi alguns rapazes jogando pedras na velha casa do finado Jacó eles gritavam para ele aparecer enquanto atiravam pedras na velha porta de madeira caindo aos pedaços Eu fiquei em frente à minha casa olhando até eles irem embora e eu entrei para dormir pela manhã fui até o sítio e tinham várias crianças comendo as frutas de lá e
ninguém nem ligava pra história que o bêbado tinha contado até que eu mesmo vi o que ele tinha [Música] visto eu tinha ficado até umas horas conversando com os amigos quando resolvi voltar para casa estava passando no cercado do lado do sítio e comecei a escutar que alguém andava lá dentro pois dava para ouvir bem as pisadas nas folhas secas Eu peguei uma pedra e joguei no rumo de onde estava vindo o barulho mas quando olhei vi aqueles olhos brilhando e vindo para perto do cercado um fedor de coisa podre era tão forte que eu
quase [Música] vomitei e vi aquele velho que parecia ter voltado dos Mortos saindo no meio das Árvores todo podre com os ossos aparecendo e falando que eu ficasse longe de seu sítio eu caí para trás com o susto e saí correndo gritando por ajuda que nem o bêbado fez na noite que viu o demônio eu cheguei em casa e quase derrubo a porta pedindo para entrar e meu pai me segurava pedindo que eu me [Música] acalmasse eu gritava abraçado com meu pai dizendo que o velho tinha voltado dos mortos e o povo da rua veio
todo e ficou lá em frente a minha casa querendo saber o que eu tinha visto a história logo se espalhou e muita gente falava que era a alma do velho Jacó que não descansava enquanto tivesse apegada com o terreno as pessoas começaram a acender velas perto do anoitecer e deixar cercado colocaram cruzes e até placas de proibid da entrada ninguém depois do que vi sequer passa perto do cercado imagina entrar quando enfim o terreno foi vendido o homem que comprou fez várias casas e vendeu as árvores e a casa do velho não existem mais e
muitos nem sabem dessa história por aqui mas ela aconteceu e eu vi com meus próprios olhos Um Morto voltar para proteger o seu [Música] terreno seu Jacó tinha morrido Mas isso não impediu que ele ficasse no sítio mesmo depois de morto ele tinha tanto pegou ao lugar que sua alma nem conseguia descansar e ficou vagando como um morto vivo tentando proteger o que ele dizia ainda pertencer a ele ele tinha tanto apego ao sítio que preferiu ficar do que descansar eternamente [Música] [Música] me chamo Natanael gonzalves e sou motoboy na cidade de São Paulo Trabalho
com entregas e estou sempre de lá para cá na correria para ganhar o pão de cada dia eu sou do interior do Estado do município de Serrana mas trabalho na capital onde ganho melhor eu fico aqui de segunda a sexta e nos fins de semana vou para Serrana que é onde minha família quase toda vive meu patrão tem uma casa em Campinas no interior de São Paulo e sempre quando vou PR casa ele me pede que eu deixe algumas coisas para sua irmã que mora lá e como é caminho eu vou sem problemas na sexta-feira
por volta do meio-dia eu peguei a estrada para ir lá só que quando cheguei a irmã de meu patrão não estava e tive que esperar até perto do anoitecer pois ela estava no hospital com seu filho e Demorou bastante ela tinha vindo em casa pegar algumas roupas e já ia voltar pois seu filho tinha ficado em observação por conta de uma febre que não baixava ela tinha saído com tanta pressa que acabou esquecendo o celular em casa por isso eu ligava e ninguém atendia entreguei o pacote a ela e peguei a estrada para casa já
quase anoitecendo depois de uma meia hora Parei em um posto para abastecer e encontrei alguns amigos de onde morava eles estavam jogando conversa fora com um dos frentistas que era nosso conhecido Também relembramos nosso tempo de escola e de bola nas ruas e nisso ia f ainda mais tarde só que eu nem ligava teria de pegar uma estrada escura e deserta mas não estava nem aí nem me dava conta que poderia ser perigoso principalmente indo de moto foi quando um rapaz chegou muito suado com uma garrafa para encher de gasolina e falando com o frentista
mano quase que eu chegou aqui estávamos indo pra capital e nosso carro faltou gasolina não sei se tá vazando ou se o marcador estava com defeito nem sem como o motor não bateu vamos ver agora quando eu combustível lá se ele liga eu escutando aquilo perguntei onde tinha ficado o carro mais ou menos e o rapaz disse tá parado na estrada uns 6 Km daqui Eu e meu pai manob o carro está dentro de uns Matos na beira da estrada eu dava sinal pedindo carona nãoo diz que ess est tem assaltos e os ficam com
medo de eem roubados que a pé até encontrar esse posto aqui eu falei para o rapaz que o levaria até lá pois seria meu caminho e ele agradeceu já subindo na moto para irmos no caminho eu falei teu pai tem a coragem de ficar sozinho em uma estrada Deserta dessas mas ele falou meu pai é ex-militar e está armado e não tem casas perto onde o carro parou se alguém encostar perto ele vai saber se defender [Música] um tempo depois de longe deu para ver o carro parado na beira da estrada então falei tiro o
capacete que eu vou parar em frente ao carro para ele ver que é você vai que ele pensa que são assaltantes então parei e o rapaz desceu já sem capacete e foi andando pro carro foi quando o homem lá de dentro abriu a porta e gritou venham aqui rápido eu parei a moto ao lado da porta sem entender mas vi que ele estava com uma arma na mão e disse Senhor eu ajudei seu filho a chegar mais rápido Não quero problemas então ele falou tem alguma coisa nesse mato quando ele falou isso qualquer pessoa teria
a reação de ligar a moto e sair rápido de lá mas eu eu não eu desci da moto e entrei no carro onde eles estavam o homem estava muito nervoso olhando para a escuridão da estrada e seu filho perguntou pai o que foi que o senhor viu o senhor tá tremendo eu acabei de ver algo mas não sei explicar o que [Música] era depois que você saiu eu comecei a ver umas luzes bem pequenas vindo de longe nessa direção à medida que foi se aproximando deu para ver que eram luzes de velas e que tinham
muitas pessoas vindo a pé como em uma procissão ou enterro mas ninguém faria isso em um lugar como ess e a essa hora comecei a escutar vozes que cantava uma música fúnebre mas eu não entendia o que eles falavam então vi pessoas de cabeça baixa com velas na mão eles carregavam uma coisa que parecia um caixão que nem esses enterros de [Música] antigamente elam sentir dor pois além de uma música triste elas gemiam como se esem send tort eui imóvel Aqui Dentro Olhando a procão que passava bem ao meu lado quando a última pessoa passou
eu olhei pelo retrovisor e não havia mais ninguém não Eram poucas pessoas que estavam ali mas do nada elas tinham sumido como se nunca tivessem existido Eles colocaram a gasolina no carro e eu peguei minha moto e fui embora quando cheguei contei a minha mãe o que tinha escutado do homem na estrada e ela falou ele viu a procissão dos Mortos tem muitas pessoas que dizem já ter visto se alguém que estiver na processão te entregar uma vela não receba pois você tomará o lugar da pobre alma na procissão dizem que são espíritos que T
que vagar pagando AL uma Penitência já outros falam que é uma assombração que não pode ser vista pelos que estão vivos pois logo sua hora chegará outros contam que são pessoas que nunca foram enterradas e seus ossos se perderam até virar pó por isso não conseguem descansar e sai em procissão para que alguém os veja e rezem por ele [Música] são várias suposições mas sempre a mesma visão uma grande procissão velas e um [Música] lamento depois de escutar a história do homem na estrada e o que minha mãe me contou eu comecei a planejar muito
bem meus horários quando estava voltando para casa para não pegar mais aquela estrada à noite se eu visse que ficaria tarde para ir eu deixava para o dia seguinte só para não pegar a estrada na escuridão eu nunca fui uma pessoa de acreditar nesse tipo de coisa mas eu acredito no que meus olhos vem e aquele homem no carro viu o que disse ter visto dava para ver em seu rosto o medo que ele caso um dia Algum de vocês veja não aceitem a vela oferecida senão você tomará o lugar da pobre alma na processão
macabra boa noite