o qq saúde saúde primeiro gol você está bem construindo a sua família de modas unidas esta você demonstrar que você tá na vitrine eles foram os primeiros habitantes do brasil há pouco tempo tiveram acesso a direitos básicos antigamente não existia à saúde indígena eles se tratava com remédio caseiro há de se ele usa é médio do mato a preocupação com o tema começou no século passado e só em algumas décadas o debate se ampliou a lógica da saúde indígena é diferente povos que têm suas crenças sua espiritualidade eu costumo alimentar suas crenças religiosas então a
saúde disse foi uma conquista desses povos justamente porque eles vivem em condições totalmente diferentes daquelas que nós que não somos dia vivemos nós não estamos perto do mercado nós não estamos perto da da estrutura logística tudo isso faz com que a nossa saúde tem que ter um olhar voltado para uma situações específicas não é por isso que a gente sempre acredita que temos que fazer ações de saúde diferenciada exatamente considerando todo esse aspectos culturais geográficas e organização social de cada comunidade aqui no parque indígena do xingu este ano a saúde indígena está em pauta acontece
em brasília no mês de novembro a 5ª conferência nacional de saúde indígena o tema central é o subsistema de atenção à saúde indígena e os us direito o acesso à diversidade e atenção diferenciada a importância da conferência é a gente poder discutir saúde indígena com nossos parceiros é poder discutir a saúde indígena em uma esfera de participação de usuários gestou trabalhador é pra gente poder tá realmente avaliando competências responsabilidades mas o debate já começou com etapas locais e distritais lideranças indígenas caciques gestores e profissionais de saúde votam e definem as prioridades para o setor pra
nós é assim uma realização porque os povos indígenas eles não eram ouvido antes eles apenas receber o pacote pronto e tenho que aceitar hoje não nós formamos fóruns de debate formamos reuniões vamos nas comunidades fazemos caravana seminários ea gente faz questão que seja ouvido a nossa voz o maior desafio uma contribuição das etapas distritais locais das etapas distritais e locais é exatamente conseguir conciliar essa perspectiva das demandas no território de onde a gente vive onde está inserido com as nossas questões do dia a dia onde efetivamente a vida acontece com essa perspectiva mais ampla e
global onde discussão de uma pauta nacional à saúde indígena é um tema central na luta desses povos pela conquista dos seus direitos daí a importância da conferência nacional da saúde indígena e das etapas distritais e locais são espaços onde a sociedade e principalmente os vídeos podem discutir avaliar e propor políticas públicas para o setor nós povos indígena pra gente ter a garantia de direito de acesso com a saúde indígena primeiro temos que garantir a terna sem a terra sem a moradia digna sem ter a sua roça para poder produzir e oferecer para a sua família
indígena mas não vai ter saúde então sempre as coisas estão andando juntos na etapa nacional da conferência serão quase 1.800 participantes sendo 1.352 delegados eleitos nas etapas locais e distritais eles vão debater as 1.190 propostas aprovadas nas etapas anteriores tem várias propostas é levantada pelos profissionais pela comunidade indígena que vai de encontro com a necessidade vai ser discutido a nível nacional e tem várias outras propostas que o distrito já pega pra poder fazer parte do plano de trabalho distrital pra poder tá se executar as ações são caminhos para o futuro hoje eles são cerca de
817 mil segundo o último censo mais da metade vive em aldeias são povos 305 no país que merece todos nós um maior esforço para preservá-los fazer com que eles continuem crescendo se multiplicando condições de vida adequadas transformação cultural educação realmente educação e do a língua portuguesa também na deles deslocamento idioma cultura por todas essas características o atendimento deve ser especial trazer a equipe de saúde para ações da vacina por exemplo aplicar nas comunidades netter calendário da vacina atualizada sério é ações de saúde bucal ela tem que ser preventiva curativa e educativa também à saúde indígena
começa aqui nas aldeias é onde deve acontecer o atendimento básico à atenção primária que tem o objetivo de prevenir doenças e problemas de saúde por isso as equipes multidisciplinares que envolvem enfermeiros médicos e dentistas por exemplo fazem visitas regulares para atender a essas populações e quando o médico chega os atendimentos são insere na aldeia las casas dos capô batendo na casa do guerreiro atendendo dentro a própria casa dele ou os que querem ver no posto de saúde que fica no corpo mulheres e crianças são as que mais procuram o atendimento o homem não procurou um
médico depois que o homem morre mais do que a mulher quem é o médico é mais mulheres que mais criança é criança porque quem traz é a mãe preocupada com o bem maior o nosso é parasitose as verminoses e as anemias mesmo quando não há médico a idéia é evitar a remoção o que nós temos que fazer é não tirar o índio daqui é o de procurar o máximo procurar respeitar a cultura deles a e adequar e ele na hora nós que temos a ver com o poder não é ele saber qual a nossa cultura
esse bebê tem uma reação alérgica provavelmente faz ter sido alguma coisa que estava na roupa da mãe pegou na criança ser atendido na aldeia faz a diferença mas quando o caso é mais grave os indígenas são removidos das aldeias a casa de apoio à saúde do índio a casai tem papel central nesse atendimento o profissional avalia o paciente e se for necessário encaminhado para casais que é um local de encontro nenhum local de de primeiro atendimento também que é responsável para encaminhar para a referência do sul a quem se envolva a tal ponto como essa
enfermeira que depois de anos de convivência aprendeu a falar a língua dos kayapó tive muita dificuldade de aprender porque eu me dou muito com eles eu gosto desse trabalho de tal o tempo todo então pra mim foi foi até um pouco fácil de aprender outra preocupação nas casais é com a alimentação com refeições por dia eu preparo das refeições dos indígenas kayapó é como os olhos - só porque eles não estão acostumados as meninas fazem refeição todos os dias o que sobra é eliminado nos casais também ações educativas e de prevenção primeiro a gente faz
bolinha na frente à área do boca no xingu onde as distâncias são maiores as dificuldades são outras a gente acaba de pousar aqui no pólo base do papo uru que fica aqui do lado da aldeia moygu 1 e as margens do rio xingu esse pólo base ele serve como referência primária da saúde indígena que para a região que envolve 13 aldeias é aqui que fica a equipe multidisciplinar que envolvem médico assistente de enfermagem enfermeiro odontólogo e também é que ficam os remédios que são distribuídos para as aldeias que a área de abrangência estamos aqui essa
aqui a estratégia em porta em porta lógico que a gente coloca esses pontinhos aqui identificado tem os casos de diabetes e tem na posição também rosa gestante de risco idosos ele pertence por conta das distâncias a comunicação por rádio é fundamental aqui a gente como de capturas aldeia que eu falei o reforço dos agentes indígenas de saúde nessa engrenagem faz a diferença a parte de tradução do paciente que não sabe falar português e também na orientação da prevenção das doenças na língua nas condições de trabalho nem sempre são as melhores são profissionais que dão exemplo
de dedicação é gostoso trabalhar satisfatório serviço é rentável até pois a comunidade aceita o tratamento então é interessante a somar a marca em ordem a uma rave o grande desafio nosso da saúde dinho é integrar a nossa cultura ocidental com as medicinas estas lições as placas de saúde tradicionais que eles têm com ele né de fato esse é o grande desafio as diferenças são evidentes essa é uma festa típica dos kayapó melhor é nenê sabe que o segundo ato irá capô toda a festa tem uma origem essa é para a escolha do nome de uma
criança cada nome tem um ritual uma festa que é realizada é uma tradição nossa isso é da nossa raiz não tem como fugir mei coronel pp e nem a mais para os indígenas a chegada de estruturas de saúde não influencia na cultura é e iam tudo isso é inovador mas a gente continua com a nossa cultura houve melhora na questão da assistência da qualidade da água mas a cultura a língua ea tradição ficam em primeiro lugar ea liminar ao pt um dos pontos dessa relação medicina oriental e práticas tradicionais é o uso de remédios farmacêuticos
muito erva muitos reconhecimento é medicina indígena ainda resolve esse é um grande desafio para nós ao indígena é integrar o nosso conhecimento ocidental com as práticas ver cenas tradicionais indígenas cada povo indígena têm crenças e tradições próprias essa daqui é preparação para o kuarup um ritual que acontece no alto xingu para homenagear os mortos a cultura na região é muito rica e diversificada só que no parque indígena são quatro famílias lingüísticas diferentes são cerca de 15 etnias e tudo isso deve ser levado em conta na hora de pensar o atendimento de saúde desses povos as
faltas são usadas para animar a aldeia instrumentos danças pinturas enfeites alimentação ainda outras tradições as figuras do pajé da parceira do rio de janeiro também fazem parte da saúde indígena 0 também pode ajudar bastante também tem uma doença aqui que é difícil não dá para curar a medicação do branco nem quando você pega essa é uma raiz uma erva tudo de cura eles acredito muito que as doenças que atacam que usa cometem são doenças ligadas ao espírito da importância do projeto a página pulo explica que primeiro vai fumar um cigarro sagrado para verificar o mundo
espiritual através desse ritual ela vai poder diagnosticar que tipo de espírito está afetando essa pessoa os profissionais de saúde aos poucos compreendem essa particularidade quando eles querem consultar com o pajé eu respeito ele deixe de consultar a e de ontem determinaram vai lá e consulta mas volto aqui porque a doença do banco eu vou cuidar e reconhecem sua importância aqui mesmo é saber que estamos hoje então um pajé que é muito respeitado entre eles então é um mérito dele pessoal sai de aldeia 400 km daqui e vem consultar com ele depois que conta com ele
que vai consultar com qualquer outro momento completou os indígenas fazem questão de preservar esses hábitos o ideal é o trabalho em conjunto que a gente tem que trabalhar junto com a medicina ocidental com a medicina tradicional isso é pra fortalecer ambas partes né mas isso nem sempre é tarefa fácil um dos gargalos da saúde indígena é quando é preciso sair da atenção básica para o atendimento de média e alta complexidade em hospitais o que ocorre dentro da terra indígena a atenção básica mas no momento de acessar a média e alta complexidade nós ainda temos bastante
dificuldade no nordeste a realidade é um pouco diferente somos uns pólos que muitas vezes para o estado brasileiro parece não não se concebe mais até pela questão física né mas os desafios são semelhantes a gente tem que fazer saúde pensando na medicina ocidental mas com a medicina tradicional a gente tem que respeitar os saberes ea cultura desse povo que isso passa por respeito primeiro entender que o brasil é multiétnico né primeiro entender que esses povos têm outra forma de organização e outras de outras línguas outros costumes têm o seu próprio projecto que falta de respeito
o desafio de melhorar a saúde indígena passa por investimentos no setor esse recurso que nós temos já é ideal mas a gente quer mais para que realmente a gente possa fazer um trabalho de qualidade né um dos focos desse investimento é garantir água potável nas aldeias muitas questões estão associadas à má qualidade da água dificuldade de acesso à água é a distribuição de água no distrito do xingu essa é uma das prioridades aqui funciona o sistema de abastecimento de água que atende ao pólo base do pavuru ea uma aldeia aqui da região esse sistema ajuda
a garantir água potável para quem mora por aqui e também ajuda e dá mais qualidade na hora da preparação de medicamentos como o soro por exemplo o sistema funciona à base de energia solar a água é eticamente tomado água do rio direto né quando a gente acostuma beber água do fundo o que a gente fala que a gente não pára mais de tomar é a gente que tomar água do rio não diferente já a gente conseguiu ter uma queda principalmente na questão das doenças de veiculação hídrica devido ao grande número de sistemas de abastecimento de
água que a gente implantou no último quarto na aldeia capa crédito a água é usada para beber e preparar alimentos e para os animais irá explicar aqui hoje as aldeias são mais fixas por causa da água o sistema implantado agora faz com que eles residam em um só lugar facilitou a vida dos indígenas à questão das fossas e os módulos sanitários e além disso o sistema de abastecimento de água dentro das aldeias nem área em a 1 mas nessa aldeia onde vivem cerca de 140 caiapós a outras ações em andamento uma das prioridades na área
da saúde indígena é a questão sanitária por isso o governo federal tem dado atenção especial à implantação de sistemas de abastecimento de água nas aldeias e também a construção de módulos sanitários que são banheiros como esse a gente pode observar né é que sempre nos fala das lideranças né quando a gente implementa essas obras dentro das aldeias a saúde da comunidade é melhorar bastante a qualidade de vida deles melhora bastante na aldeia as casas também na região de redenção no pará a situação era a mesma além do sistema de água os banheiros também já foram
implantados para agilizar o deslocamento dos índios das aldeias até as cidades para atendimento médico e também das equipes até as tribos foram adquiridos no distrito capô do pará novos barcos motores para embarcações além de 21 novos veículos tinha só aquela ambulância e nós pedimos 34 dia e ver aqui agora não agora tem muito carro foi muito atendimento para nós a melhoria das estruturas físicas é outra prioridade os investimentos na saúde indígena passam também pela estruturação das casas de apoio à saúde do índio aos casais aqui na cidade de ourilândia do norte no pará a casai
oferece abrigo alimentação e atendimento médico e de enfermaria aos índios é também aqui que são feitos os encaminhamentos para tratamentos mais complexos em hospitais onde a gente tem esse consultório que eu atendi a cemar até já no colégio onde ela precisa o doutor rodrigo é o médico que atende ea medicação é separado e a gente tem um local para curativo então assim pra mim pra nós e que o governo federal veio aqui construiu estruturou e nós estamos cumprindo o município conta com a parcela dele né a média complexidade complexidade a gente encaminha na casai de
redenção também houve avanços é uma casa de suporte pra justamente essa passagem o acolhimento da aldeia e aguardando a referência para o sistema de saúde não possui em pernambuco melhorar a estrutura física das unidades é uma preocupação esse posto de saúde foi construído há mais ou menos dois meses aqui na aldeia de passagem que fica no município de pesqueira em pernambuco e contou com a mão de obra dos próprios indígenas da etnia xukuru oruba o posto está terminando de ser equipado mas já está em funcionamento e conta com instrumentos básicos para atendimento e também com
equipamentos odontológicos os dois anos de cesárea a gente está investindo nessa infraestrutura para que as equipes possam desenvolver suas atividades de idealismo praticamente não tinham um atendimento direto quem não tinha uma sala no quarto não tinha nada pra atendimento direitinho e agora na hora se chega tem atendimento e quinto do total que tudo beleza por toda a necessidade do setor é preciso investimento mas as perspectivas são boas hoje saímos de 480 milhões estão chegando na casa de 1 bilhão e 32 até o final do ano o ano que vem tem uma perspectiva de ter mais
recursos ainda e tudo isso vai ser discutido durante a conferência o que a gente quer é que depois desse encontro a gente tem total é confiança de que isso vai mudar o rumo da história da saúde indígena dolo do louro